D. L EOPOL DI NA
I M P E R AT R I Z E
M A R I A DO BR A SIL
D. L EOPOL DI NA
I M P E R AT R I Z E
M A R I A DO BR A SIL
2ª edição
Brasília | 2018
© 2018 Edições Câmara
2017, 1ª edição.
Versão E-book.
Modo de acesso: livraria.camara.leg.br
Disponível, também, em formato impresso.
ISBN 978-85-402-0343-3
CDU 929
Sumário
Acerca da doença e morte da
imperatriz D. Leopoldina . . . . . . . . . . . . . . . 133
Doença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
Morte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
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7
APRESENTAÇÃO
Contexto Geral das Comemorações
Vinculadas ao Bicentenário da
Independência
Apresentação
8
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9
Apresentação
10
Rodrigo Maia
Presidente da Câmara dos Deputados
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11
PREFÁCIO
Prefácio
12
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13
Evandro Gussi
Coordenador da Comissão Especial Curadora
Responsável pelos festejos do bicentenário da
Independência
Prefácio
I
NASCIMENTO E
EDUCAÇÃO
17
CAPÍTULO I
Nascimento e Educação
I – Nascimento e Educação
18
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19
I – Nascimento e Educação
20
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21
I – Nascimento e Educação
22
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23
I – Nascimento e Educação
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25
I – Nascimento e Educação
26
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II
CASAMENTO E
V I A G E M PAR A O
BRASIL
29
CAPÍTULO II
Casamento e Viagem para o Brasil
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Arquivo Nacional.
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III
AT UA Ç Ã O P O L Í T I C A
D E D. L E O P O L D I N A
NA CONSTRUÇÃO
DA N A Ç Ã O
55
CAPÍTULO III
Atuação Política de D. Leopoldina
na Construção da Nação
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6 Ao chegar a Lisboa, D. João foi humilhado pelas cortes. Teve que aguardar
um dia no navio até que estas acordassem em recebê-lo em terra. Todas as
nomeações que fez durante seu aniversário, passado em alto mar, foram
desautorizadas pelos deputados. Diversos de seus servidores foram dis-
pensados sem qualquer aviso anterior e sem qualquer indenização. Muitas
das servidoras de D. Leopoldina, que haviam voltado a Portugal, tiveram
de recorrer a ela para fugirem da miséria. D. João passou a ser um virtual
prisioneiro das cortes, onde pululavam demagogos e exaltados. A irres-
ponsabilidade das cortes ameaçava arruinar tanto a administração pública
como as finanças, seja de Portugal seja do Brasil.
7 Carta de D. Leopoldina a sua irmã, Maria Luísa. (KANN; LIMA, 2006, p. 381)
8 Carta de D. Leopoldina ao marquês de Marialva. (KANN; LIMA, 2006, p. 382)
9 Carta de D. Leopoldina a sua irmã, Maria Luísa. (KANN; LIMA, 2006, p. 383)
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Thales Leite
Primeiro esboço conhecido da bandeira imperial brasileira. O modelo
da coroa é o utilizado pelo Sacro Império Romano-Germânico.
Museu de Arte do Rio /Secretaria Municipal de Cultura da cidade do Rio
de Janeiro.
Dia do Fico
Os brasileiros, até então silenciosos, começaram a temer
os rumos que as cortes tomavam e passaram a se mani-
festar dentro do Exército e na imprensa. Já D. Pedro,
todas as vezes em que se manifestava, mostrava acata-
mento às ordens das cortes e pronto a voltar a Lisboa.
A notícia da tendência de D. Pedro em acatar as
ordens caiu como uma bomba na cidade do Rio de
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As regências de D. Leopoldina
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José Rosael
Independência ou Morte, Pedro Américo (1888)
Museu Paulista/USP
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A EXPEDIÇÃO
CIENTÍFICA
AUSTRÍACA
89
CAPÍTULO IV
A Expedição Científica Austríaca
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V
DOENÇA, MORTE E
C O N S A G R A Ç Ã O PELA
P O S T E R I DAD E
103
CAPÍTULO V
Doença, Morte e Consagração pela
Posteridade
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105
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107
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Doença e morte
No dia 3 de novembro, D. Leopoldina apresentou as
primeiras febres da doença que lhe cortaria os dias de vida.
Acerca de sua doença, Melo Moraes escreveria:
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Luto nacional
Assim sendo, quando D. Leopoldina foi aclamada pela população como “Anjo
Titular do Império”, havia toda uma tradição cívico-religiosa, várias vezes
secular, por trás da dita aclamação. Não se tratava apenas de um belo epí-
teto, mas de uma verdadeira canonização e consagração da memória da
recente defunta soberana.
21 Conforme lembrado anteriormente nesse trabalho, há divergência acerca
da ordem dos nomes de D. Leopoldina. Para alguns a ordem de seu nome
seria “Carolina Josepha Leopoldina”. Para outros estudiosos seria “Leo-
poldina Josepha Carolina”. O fato é que, na sua terra natal, era conhecida
por “Leopoldina”. Ao migrar para o Brasil, já casada, a então “Princesa Real”
passou a se denominar “Maria Leopoldina”. A incorporação do prenome
“Maria” deu-se como homenagem à terra que a acolhia, em função da cons-
tatação de que todas as infantas de Portugal utilizavam esse prenome.
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SONETO
Lagrimas, oh Brasil, e luto, e pranto
Morreu!... Oh Morte, Morte enfurecida!...
Morreu!... Ou antes foi aos Céos subida
Quem a nós, quem ao mundo honrava tanto.
Extremo de candura, o níveo manto
Da virtude a vestio durante a vida;
Modestia, Charidade enternecida
Seu caracter formárão puro, e santo.
Carolina expirou! ... aquella Augusta! ...
Sublime dom a Mão Omnipotente,
Ao pezar foi roubada, e dôr mais justa.
Corra do pranto, solte-se a torrente:
Que este golpe tirano a Mãe nos custa,
E que Mãe!!! Sabe o Ceo: a Terra o sente.
(REZZUTTI, 2017, p. 383-384)
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DEPOIMENTOS
A C E R C A DA
DOENÇA E MORTE
DA I M P E R AT R I Z
D. L E O P O L D I N A
133
DEPOIMENTOS
Acerca da doença e morte da
imperatriz D. Leopoldina
Doença
“Durante a enfermidade da imperatriz a capital
do Rio de Janeiro esteve consternada, e todos
procuravam saber do estado da soberana, de
modo que o paço de São Cristóvão estava conti-
nuamente rodeado de povo. [...] A imperatriz era
estimada e querida por todos.” (Alexandre José
de Mello Moraes, Chronica Geral do Brasil, 1886.)
“Durante a moléstia não houve quase pessoas,
de qualquer classe da sociedade, que não fosse
uma ou mais vezes ao palácio de São Cristóvão
inscrever seu nome, saber notícias do estado da
augusta enferma, e mostrar interesse pelo seu
restabelecimento.” (J. M. Pereira da Silva, Segundo
Período do Reinado de Dom Pedro I no Brasil.)
“A consternação do povo era indescritível;
nunca [...] sentimento mais unânime foi visto.
O povo se encontrava literalmente de joelhos
implorando ao Todo-Poderoso pela conser-
vação da imperatriz. As igrejas nunca se esva-
ziaram e nas capelas domésticas todo o mundo
ficava prostrado de joelhos. Os homens for-
Morte
“Produziu consternação geral a notícia de sua
morte. Liam-se a tristeza e a mais profunda
aflição em todos os rostos, pois a bondade e
a brandura da falecida conquistaram todos os
corações. [...] Relativamente a esta princesa,
porém, o sentimento era sincero, regando o
seu esquife funéreo copiosas lágrimas de gra-
tidão a amor. As solenidades foram, na verdade,
impressionantes.” (Eduardo Theodoro Bösche,
mercenário alemão, testemunha ocular dos
acontecimentos, 1836.)
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REFERÊNCIAS
Referências
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