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OSPF
Cleisson Flores, Cristiane Santos e Jean Pimmel
Maio 2019
Contents
1 Introdução 1
2 O Protocolo OSPF 2
2.1 O algoritmo SPF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.2 Formato do pacote . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
4 Simulação e Validação 7
4.1 Ping . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4.2 Trace route . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.3 Validação OSPF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.4 Wireshark . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5 Conclusão 13
6 Referências 14
1 Introdução
O objetivo do trabalho é configurar uma rede de roteadores, utilizando OSPF,
e para isso estudar este protocolo demonstrando o monitoramento de trocas
de pacotes e a comunicação fim a fim. Para realizar este tipo de simulação
iremos utilizar uma rede emulada no software GNS3. Quanto ao OSPF este é
um protocolo de roteamento feito para redes com protocolo IP, o qual iremos
aprofundar nosso conhecimento ao longo do desenvolvimento deste trabalho.
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2 O Protocolo OSPF
O OSPF foi desenvolvido pelo grupo de trabalho de IGPs (Interior Gateway
Protocol) da IETF (Internet Engineering Task Force). Este grupo de trabalho
foi criado em 1988, para projetar um IGP baseado no algoritmo Shortest Path
First (SPF, menor rota primeiro), voltado para uso na Internet. Similar ao Inte-
rior Gateway Routing Protocol (IGRP), protocolo proprietário da Cisco. OSPF
foi criado, pois, na metade dos anos 80, o Routing Information Pro-tocol (RIP)
mostrou-se cada vez menos capaz de atender redes largas e heterogêneas, este
é um protocolo de roteamento feito para redes com protocolo IP e utilizando
o protocolo de roteamento do tipo link-state, que envia avisos sobre o estado
da conexão a todos os outros roteadores em uma mesma área hierárquica. In-
formações sobre interfaces ligadas, métrica usada e outras variáveis são incluı́das
nas informações do link de conexão. Ao mesmo tempo em que o roteador OSPF
acumula informações sobre o estado do link, ele usa o algoritmo SPF para cal-
cular a menor rota para cada nó. Por ser um protocolo do tipo link-state, o
OSPF difere-se do RIP e do IGRP, que são protocolos de roteamento baseados
em vetores de distância. Os roteadores que trabalham com algoritmos de vetor
de distância, a cada atualização, enviam toda ou parte de suas tabelas de rotea-
mento para seus vizinhos.
Ao contrário do RIP, o OSPF pode operar com hierarquias. A maior entidade
dentro da hierarquia á chamado de sistema autonomo, que é uma coleção de
redes sob mesma administração e que têm um roteamento comum. OSPF é um
protocolo de roteamento que atua no interior do gateway, mas ainda sendo ca-
paz de receber e enviar rotas para outros sistemas, estes podem ser dividos em
diversas áreas, que são grupos de redes adjacentes e hosts ligados. Os roteadores
com múltiplas interfaces podem participar em múltiplas áreas, estes são chama-
dos Roteadores de Borda de área, que mantém uma base de dados em função da
geometria do sistema, separada para cada área. A base de dados é basicamente
uma forma geral de relação entre redes e roteadores. Esta base contém uma
coleção de avisos sobre o estado da conexão recebidos de todos os roteadores
de uma mesma área. Como os roteadores dentro de uma mesma área dividem
as mesmas informaçõs, eles têm bases de dados idênticas. O particionamento
de área cria dois tipos de roteamento OSPF, dependendo da origem e o destino
para ter a informação se estão na mesma área ou em áreas diferentes. Rotea-
mento intra-area é usado quando a origem e o destino estão na mesma região,
e o roteamento inter-área é usado quando estão em áreas diferentes.
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com interfaces para uma mesma rede. O roteador envia pacotes Hello para seus
vizinhos e recebe o pacote Hello destes. Além de ajudar a reconhecer os vizinhos,
o pacote Hello também permite ao roteador saber se todos os outros roteadores
ainda estão em funcionamento (keepalive).
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Figure 2: Topologia proposta
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3.2 Configuração (Scripts)
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Figure 6: Scripts de configuração.
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4 Simulação e Validação
4.1 Ping
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4.2 Trace route
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4.3 Validação OSPF
Para validar a configuração OSPF optamos por mostrar o comando ’show ip ospf
interface’ de 3 roteadores, dois que estão em três áreas (R2 e R8) e um que está
em apenas uma áreas (R6). Os demais roteadores possuem uma configuração
semelhante ao R6, pois estão contidos em apenas uma áreas.
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Figure 18: R6: show ip ospf interface
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Figure 19: R8: show ip ospf interface
4.4 Wireshark
Para ilustrarmos o funcionamento do OSPF capturamos alguns pacotes de ping
entre hosts em diferentes áreas. Nessas capturar vale ressaltar o envio do pacote
’Hello’ que estabelece e mantém a relação entre vizinhos.
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Figure 20: Wireshark: ping de host 1 para o host 5
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Figure 23: Wireshark: ping de host 3 para o host 4
5 Conclusão
No decorrer do desenvolvimento deste trabalho foi possı́vel que explorássemos
melhor os conceitos do protocolo OSPF.Assim o grupo conseguiu obter um mel-
hor embasamento do conteúdo visto nas aulas teóricas.Com este estudo também
conseguimos ver que o protocolo OSPF resolve todas as deficiências encontradas
no RIP, sem afetar a sua conectividade. O OSPF ainda possui a vantagem de
sua escalabilidade podendo ser utilizados para topologias maiores, mantendo
altos nı́veis de disponibilidade e desempenho.
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6 Referências
https://pt.wikipedia.org/wiki/Open Shortest Path First
https://en.wikipedia.org/wiki/Link-stateadvertisement
http://www.networksorcery.com/enp/protocol/ospf.html
https://www.gta.ufrj.br/grad/022/ospf/ospf.html
http://www.tcpipguide.com/free/tOSP FMessageF ormats.html
http://www.networksorcery.com/enp/protocol/ospf.html
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