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Introdução
Foi só a partir de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas, que o Brasil passou a investir no segundo
setor - ou setor industrial - e passou por profundas mudanças econômicas, políticas e sociais.
Mais tarde, durante o governo de Juscelino Kubitschek, o país viu seu ramo industrial crescer
exponencialmente, diante do slogan “50 anos em 5” do então presidente.
Antecedentes
Enquanto o Brasil teve Portugal como metrópole (1500-1808), a implantação de indústrias foi proibida na
colônia, a fim de se evitar a concorrência comercial dos produtos e, principalmente, que o país
conquistasse autonomia financeira suficiente para uma possível independência.
Por isso, durante mais de 300 anos, a produção no Brasil foi exclusivamente artesanal, salvo o caso
dos engenhos de açúcar.
Em 1808, com a chegada da família real portuguesa no Brasil, o cenário começou a mudar: a implantação
de indústrias foi permitida e a importação de matéria-prima para abastecimento das fábricas também.
Entretanto, alguns requisitos deveriam ser cumpridos, como o pagamento de taxas de importação de 15%.
As primeiras indústrias surgidas no Brasil dedicavam-se à produção de tecidos, sabão, alimentos e outros
produtos que não demandavam alto grau de tecnologia.
Apesar do surgimento dessas indústrias neste período, até os últimos anos da década de 1920 o maior
interesse e investimento econômico no país era direcionado para a ampliação e exportação do café.
A partir de 1929, o Brasil viveu uma grave crise do modelo agrário-exportador, com a intensa queda do
rendimento de lucro das plantações de café.
A Crise do Café fez com que os investimentos passassem a ser direcionados para atividades urbanas como
as indústrias e, devido à redução das importações, tornou-se necessária a produção de bens de consumo, o
que também impulsionou as indústrias.
Entre 1930 e 1955, o setor industrial recebeu muitos investimentos dos ex-cafeicultores que haviam
acumulado lucros. Com a crise do café, não investiriam mais no setor agrário.
Além disso, outros fatores foram importantes para possibilitar o crescimento da indústria no Brasil:
É importante pontuar que a maior parte das indústrias neste período encontravam-se no eixo Rio de
Janeiro-São Paulo. A concentração de infra-estrutura, mercado consumidor e mão de obra qualificada
tornaram a Região Sudeste pioneira na industrialização do país.
Entre 1930 e 1955, as indústrias produziram tanto bens de consumo duráveis - como automóveis - quanto
bens de consumo não duráveis - desde calçados e roupas até alimentos.
Industrialização no Governo JK
Algumas das características centrais das políticas para a indústria nesse período foram:
As premissas básicas das políticas industriais de JK, apesar de adaptadas, permanecem no país até hoje.
Durante a Ditadura Militar, por exemplo, foi intensificada a entrada de empresas e capital estrangeiro, o
que veio a comprometer a autonomia do crescimento econômico do país.
Além disso, a modernização econômica que deu origem ao chamado “Milagre Econômico”, entre 1968 e
1973, que aconteceu diante do aprofundamento da dívida externa.
O desgaste causado pelas políticas dos militares foi sentido na década de 1980, quando Brasil teve sua
atividade industrial reduzida e altas taxas de inflação.
Desde a década de 1990, as políticas industriais têm sido marcadas pela perspectiva neoliberal, com
privatizações de empresas estatais, flexibilização das leis trabalhistas, redução de investimentos em
âmbitos sociais etc.
a) ( ) A economia açucareira
b) ( ) A economia capitalista
c) ( ) A economia colonial
d) ( ) A economia do café
2 – A partir de que ano e sob o qual governo o Brasil começa a investir no setor industrial?
4 - Com a industrialização no Governo de Getúlio Vargas, o Brasil passa por grandes transformações sociais
e econômicas. Dentre elas podemos citar:
a) ( ) Criação da Siderúrgica Nacional – Companhia Vale do Rio Doce - Petrobrás – Leis Trabalhistas