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CICLO DE ESTUDOS

que escola teremos, que escola queremos no pós-pandemia

© EMEF Prof. Antônio Duarte de Almeida - 2020


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Setembro de 2020
CICLO DE ESTUDOS
que escola teremos, que escola queremos no pós-pandemia

Diretor de Escola
José dos Santos Silveira

Assistente de Direção
Alexandre Passos Bitencourt
Jussara Strege Costa

Coordenadoras Pedagógicas
Cristine de Jesus Moura
Thais Batista Siqueira

Secretária
Claudia Rocha dos Reis

Professoras e professores que participaram na construção deste


documento

Adriana Alves de Lima


Alessandra dos Santos Oliveira
Alice do Nascimento
Angela Maria de Almeida
Carlos Augusto de Oliveira Gonçalves
Claudio Viani Moro
Debora Fernanda Lopes Nascimento Menezes
Elenice Firmino Portela
Elenice Ferreira Duarte
Eliane Aparecida Gimenes Teixeira de Arruda
Elza Florêncio de Azevedo
Fabiana Nunes dos Santos Caputi
Graziela Sousa de Oliveira Lopes
Ivonete Aparecida Paulo de Souza
Jesuslene Lopes Ferreira
Juliana Carnevale Alves de Lima
Katia Oliveira Silva
Lúcia Cristina de Melo
Marcela Figueredo dos Santos
Maria da Conceição dos Santos França
Maria José Brandão
Marina Braguini Manganotte
Marisa Goi de Oliveira
Marissol Castello Branco
Neuza Evangelista Coelho
Patrícia Antunes Marcelino
Silvia Regina Schiess
Simone Aparecida Castagno
Solange Maria de Brito
Tatiana Michele dos Santos
Tatiana Silva de Jesus
Vagner Silva Maia
Valéria Raquel dos Reis
Valéria Soares Lima
Virginia Provazi Jacob Silva

Organização
Alexandre Passos Bitencourt
Cristine de Jesus Moura
José dos Santos Silveira
Jussara Strege Costa
Thaís Batista Siqueira

Edição
Alexandre Passos Bitencourt

Revisão
Alexandre Passos Bitencourt
Valéria Soares Lima

São Paulo
2020
O professor pesquisador não se vê apenas como um usuário de
conhecimento produzido por outros pesquisadores, mas se
propõe também a produzir conhecimentos sobre seus problemas
profissionais, de forma a melhorar sua prática. O que distingue
um professor pesquisador dos demais professores é seu
compromisso de refletir sobre a própria prática, buscando
reforçar e desenvolver aspectos positivos e superar as próprias
deficiências. Para isso ele se mantém aberto a novas ideias e
estratégias (BORTONI-RICARDO, 2008, p. 46).
Sumário

1 - INTRODUÇÃO .....................................................................................................................7
2 - CURRÍCULO POR PROJETOS DE TRABALHO ..................................................... 8
2.1 - Bibliografia para leitura sobre currículo por projetos ..................................... 11
3 - ALFABETIZAÇÃO .................................................................................................... 11
3.1 - Bibliografia para leitura sobre alfabetização .................................................... 12
4 – LETRAMENTOS ...................................................................................................... 12
4.1 - Bibliografia para leitura sobre letramentos ...................................................... 13
5 - MULTIMODALIDADE ............................................................................................... 13
5.1 - Bibliografia para leitura sobre multimodalidade .............................................. 14
6 - CALENDÁRIO DE ATIVIDADES ............................................................................. 15
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 15
Ciclo de Estudos

1 - INTRODUÇÃO

O Ciclo de Estudos da EMEF Prof. Antônio Duarte de Almeida 1 consiste


basicamente na criação e fortalecimento no interior da Unidade Escolar (UE) de
uma nova cultura de estudos entre os docentes, tendo em vista a qualificação do
Projeto Duarte para a promoção de ensino e aprendizagem discente, em diálogo
com as necessidades e demandas inerentes aos sujeitos do Séc. XXI.
Trataremos o conceito de formação docente aqui a partir do que se encontra
sinalizado em Nóvoa (2001), de escola como locus da formação contínua, uma
formação construída dentro da profissão:

“insisto na necessidade de devolver a formação de professores


aos professores, porque o reforço de processos de formação
baseadas na investigação só faz sentido se eles forem
construídos dentro da profissão. Enquanto forem apenas
injunções do exterior, serão bem pobres as mudanças que terão
lugar no interior do campo profissional docente” (NOVOA, s/d).2

Sabemos que a pandemia causada pela Covid-19 tem assolado o mundo


em 2020 e, decerto, deixará marcas profundas com inumeráveis consequências
para o campo da educação. Certamente, nós que atuamos na área da educação
vamos precisar refletir e buscar alternativas alinhadas com as demandas atuais,
no sentido de se tentar reparar o tempo o qual nossos alunos ficaram no
isolamento sem o contato com as aulas presenciais, fato que pode de certa forma
comprometer determinados aspectos de sua aprendizagem. Nesse sentido, o
Ciclo de Estudos que ora pretendemos criar tem como objetivo central buscar
possíveis respostas para as seguintes proposições: que escola teremos, que
escola queremos no pós-pandemia.
Portanto, reuniram-se em 16 de setembro de 2020 gestão, coordenação
pedagógica, docentes e funcionários da UE, através do Google Meet para
discutirem algumas possibilidades de enfrentamento aos problemas que se

1
A EMEF Prof. Antônio Duarte de Almeida possui Projeto Pedagógico Especial/ Experimental reconhecido
polo CME/Parecer 18/19. Para conhecer mais, acesse: www.revistaduarte.com.br e baixe o PPP/2020.
2
Disponível em: <www.revistaeducacion.educacion.es/re350/re350_09por.pdf>. Acesso em 23 de
setembro de 2020. 7
Ciclo de Estudos

encontram em evidência, na oportunidade elencou-se quatros áreas temáticas


(cf. Figura 1), como necessárias a serem aprofundadas no Ciclo de Estudos para
melhor compreensão, visando possíveis adequações pedagógicas para o ano
de 2021, dentro do denominado Projeto Duarte.

Figura 1: Áreas temáticas

Multiletramentos

CICLO
Currículo
por projetos de
trabalho
de Alfabetização

ESTUDOS

Multimodalidade

Na sequência, apresentamos uma breve descrição da representação das


áreas temáticas que aparecem na Figura 1, com o que se pretende explorar em
cada tema.

2 - CURRÍCULO POR PROJETOS DE TRABALHO

Numa primeira aproximação e concretização de significado amplo que


nos sugere, propomos definir o currículo como o projeto seletivo de
cultura, cultural, social, política e administrativamente condicionado,
que preenche a atividade escolar e que se torna realidade dentro das
condições da escola tal como se acha configurada (Sacristán, 2017).

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Ciclo de Estudos

O Projeto Duarte tem como proposta central o trabalho pedagógico a partir


da concepção de currículo por projetos de trabalho (HERNÁNDEZ; VENTURA,
1998; HERNÁNDEZ, 1998; BITENCOURT, 2020). Nossa opção pelo conceito de
currículo por projetos de trabalho se deve, principalmente, pelo exitoso trabalho
que se iniciou em 20173, a partir de uma nova configuração do projeto
pedagógico da escola, em que se rompeu com o currículo convencional
fragmentado em disciplinas estanques e isoladas com aulas de 45 minutos.
Para o termo “projeto”, utilizamos o sentido apontado por Hernández
(1998), com a ideia de processo em construção que está em horizonte, porém,
é passível de modificações, visto que se encontra em permanente diálogo com
o contexto, as circunstâncias e os sujeitos que o constrói, tendo em vista as
possibilidades de gerar transformações, explorar outras alternativas de sentido
à aprendizagem e dialogar com outros “projetos” (HERNÁNDEZ, 1998, p. 22).
Da mesma forma que ocorre com o “de trabalho” que pode ser remetido
ao sentido da aprendizagem derivada de versões da Escola Nova e do ensino
ativo, ou seja, “a noção de ‘trabalho’ queria questionar a aprendizagem só por
descobrimento [...] a favor da ideia de aprender a conhecer, aprender a fazer,
aprender a ser e aprender a compreender com e do outro que hoje a UNESCO
assinala como finalidades da escola” (HERNÁNDEZ, 1998, p. 22).
É importante ressaltar para o fato de que o Projeto Duarte não é uma
representação genuína dos termos sinalizados anteriormente, nem tampouco de
experiências inovadoras anteriores e atuais em outros contextos educacionais,
dado que o mesmo se encontra organizado em diálogo com as necessidades
dos sujeitos que pertencem ao contexto sócio-histórico-educacional do território
em que está situado, contudo, ele dialoga e se dispõe a experienciá-los no que
há de melhor no interior de tais experiências.
O currículo, por seu turno, deve ser entendido sob o ponto de vista de um
conceito polissêmico que, como qualquer concepção, revela um ato intencional
e comprometido com o conhecimento (ALMEIDA, 2014), como elemento de
referência que serve para analisar o que realmente a escola é de fato, enquanto
instituição cultural, que de certa forma, revela conflitos entre interesses da
sociedade e seus valores no processo educativo, na medida em que se quer

3
Sobre o início do Projeto Duarte, como foi configurado, conferir PPP 2017. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/1z5YrUZtM5M89RVBJjyWAkafjRHdDN9Ak/view>. Acesso em: 23 de
setembro de 2020.
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Ciclo de Estudos

elaborar/implementar um projeto alternativo de ensino na instituição


(SACRISTÁN, 2017, p. 17). Dentro de uma perspectiva de gestão democrática
(SILVEIRA, 2016), é plural, orientador, não linear e em construção
(SME/COPED, 2017), ou seja, “currículo entendido como um campo de
conhecimentos no qual confluem decisões políticas, pesquisas, propostas dos
especialistas e realizações dos docentes” (HERNÁNDEZ; VENTURA, 1998). A
Figura 2 apresenta a organização do currículo por projetos de trabalho:

Figura 2: Estrutura do currículo por projetos de trabalho do Projeto Duarte

Nessa perspectiva, o Ciclo de Estudos, que ora se apresenta em


convergência com as concepções sinalizadas anteriormente, tem como
pressupostos teóricos a exploração e discussão dos subtemas elencados no
Quadro 1, por docentes e funcionários através de formulário disponibilizado na
reunião do dia 16 de setembro de 20, e posteriormente divulgado nas redes da
escola em que todos participam, como forma de buscar a melhoria contínua da
prática docente no contexto educacional do Projeto Duarte.

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Ciclo de Estudos

Quadro 1: Temas propostos por docentes e funcionários


PROJETOS DE TRABALHO
FORMAR REDES DE ESCUTA
EDUCAÇÃO SOCIOEMOCIONAL
PENSAR SOBRE SUSTENTABILIDADE
EDUCAÇÃO DE MIGRANTES E IMIGRANTES
TEMPOS, ESPAÇOS E INTERAÇÃO NAS ATIVIDADES
CURRÍCULO E RELAÇÕES INTERPESSOAIS
EDUCAÇÃO INTEGRAL E INCLUSIVA
USO DE NOVAS TECNOLOGIAS NOS PROJETOS
AVALIAÇÃO

2.1 - Bibliografia para leitura sobre currículo por projetos

HERNÁNDEZ, F.; VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de


trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. Tradução. Jussara Haubert
Rodrigues. 5. ed. Porto Alegre: Artimed, 1998.

ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Tradução: Ernani F da F Rosa.


Revisão técnica: Nalú Farenzena. Porto Alegre: Penso, 2014.

3 - ALFABETIZAÇÃO

Passado o período de pandemia causada pela Covid-19 que alterou a


rotina de milhares de pessoas no país, chega o momento de se reorganizar a
escola, avaliar como estamos e propor a criação de novas possibilidades no
retorno de nossas crianças e adolescentes. Durante o distanciamento social e
as aulas remotas, foi possível perceber que as crianças que ainda não se
apropriaram da leitura e da escrita foram as que menos acessaram e realizaram
as atividades propostas pelos professores, isso se deve muito por sua
dependência de leitores que possiblitassem a sua inserção na atividade
solicitada, com isso, devemos organizar um retorno planejado e pautado na
literatura sobre alfabetização que nos conduza a ações acertivas que façam
nossas crianças avançarem num aprendizado qualificado.
Entendendo que o processo de Alfabetização pelo qual todas as crianças
devam passar para atingir a sua emancipação plena através da aquisição do

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Ciclo de Estudos

sistema de escrita alfabética deva ser estudado, organizado e planejado por


todos os docentes que terão a oportunidade de realizar as devidas intervenções
para que os estudantes avancem neste processo e que isso só pode ocorrer se
o educador compreender que “à natureza complexa do processo de
alfabetização, com suas facetas psicológica, psicolinguística, sociolinguística e
linguística, é preciso acrescentar os fatores sociais, econômicos, culturais e
políticos que o condiciona” (SOARES, 2018). Portanto, nosso objetivo com o
Ciclo de Estudos é, sobretudo, aprofundar, esmiuçar e nos apropriar de todas
essas facetas da alfabetização para poder qualificar a nossa prática e assim
oferecer uma educação de qualidade a todos os estudantes.

3.1 - Bibliografia para leitura sobre alfabetização

MORAIS, A.G. de. Consciência fonológica na educação infantil e no ciclo de


alfabetização. 1 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora,2019.
MORAIS, A.G. de. Sistema de escrita alfabética. 1 ed. São Paulo: Editora
Melhoramentos, 2012.
SOARES, M. Alfabetização e letramento. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2018.

4 – MULTILETRAMENTOS

Por letramentos entendemos e consideramos o conjunto de práticas


sociais em que os modos específicos de funcionamento têm implicações para as
formas pelas quais os sujeitos envolvidos nessas práticas constroem as relações
de identidade e de poder (KLEIMAN, 1995). Ou seja, letramentos são habilidades
fundamentais na e para a vida dos sujeitos na relação com o outro e consigo. É
fundamental para a vida na sociedade atual marcada, principalmente, pelo
crescente uso de novas tecnologias digitais. No Quadro 2 são apresentadas
algumas práticas de letramento que pretendemos discutir no Ciclo de Estudos.
Segundo Rojo (2012), o conceito de multiletramentos pode ser
caracterizado a dois tipos específicos e importantes no que tange a
multiplicidade pressente na sociedade contemporânea, principalmente, urbana,
quais sejam: “a multiplicidade cultural das populações e a multiplicidade
semiótica de constituição dos textos por meio dos quais ela se informa s se
comunica” (ROJO, 2013, p. 13).

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Ciclo de Estudos

Especificamente para os estudos sobre Letramento de jovens no contexto


de vunerabilidade será realizado em parceria com o Instituto Sedes Sapientiae
representado pelas educadoras, Marlene Coelho Alexandroff, Aglael Gama
Rossi, Aline Jardim Vasconcelos, Maria do Carmo Albuquerque, através da
PORTARIA SME Nº 8.804, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2019 – PTRF FORMAÇÃO.

Quadro 2: práticas de letramento


LETRAMENTO DE JOVENS EM CONTEXTO DE VULNERABILIDADE
LETRAMENTOS DIGITAIS
LETRAMENTO LITERÁRIO

4.1 - Bibliografia para leitura sobre letramentos

DUDENEY, G.; HOCKLY, N.; PEGRUM, M. Letramentos digitais. Tradução:


Marcos Bagno. 1. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2016.

KLEIMAN, A.B. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a


prática social da escrita. (Org). Campinas, SP: Mercado de Letras, 1995.

RIBEIRO, V.M. (Org.). Letramento no Brasil: reflexões a partir do INAF 2001.


São Paulo: Global, 2003.

VAL, M. da G.C. O que é ser alfabetizado e letrado?. In: CARVALHO, M.A.F. de;
MENDONÇA, R.H (Orgs.). Práticas de leitura e escrita. Brasília: Ministério da
Educação (MEC), 2006. p. 18-23.

5 - MULTIMODALIDADE

É fundamental que o professor promova discussões sobre os textos


(sempre multimodais (KRESS e VAN LEEUWEN (1998), RIBEIRO
(2013)) que encontramos em nosso cotidiano, observando marcas
constitutivas próprias em suas configurações. Como intenções, cores,
formatos, tamanhos de fontes, imagens, sons, dentre outros (CANI,
COCARELLI, 2016).

A linguagem visual não é, apesar dos pressupostos contrários,


transparente e universalmente compreendida, ela é culturalmente específica.
Por exemplo, é possível afirmar que no processo de comunicação visual do

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Ciclo de Estudos

ocidente está convencionado que o processo da escrita acontece da esquerda


para a direita, mas isso pode variar de cultura para cultura. Há culturas em que
a escrita é diferente da ocidental, que pode ser da direita para a esquerda, de
cima para baixo ou mesmo em circular, e isso tem reflexo tanto nos valores como
nos significados (BITENCOURT, 2018).
A multimodalidade pode ser compreendida como diferentes recursos
semióticos que perpassam todas as formas de comunicação humana e, sendo
assim, podem conferir novas configurações linguísticas aos textos, tanto orais e
escritos, quanto virtuais em variadas formas de interações sociais (ARAÚJO,
2011). De acordo com Kress e van Leeuwen (2001), os textos multimodais criam
sentido em múltiplas articulações. Os recursos multimodais estão disponíveis em
todas as culturas para a criação de significados em qualquer sinalização, em
todos os níveis e de qualquer modo. Tais significados são criados,
predominantemente, por quatro estratos: discurso, design, produção e
distribuição (BITENCOURT, 2018).
O objetivo aqui é compreender o papel da multimodalidade na construção
de sentido à aprendizagem. Para isso, buscaremos embasamento teórico em
trabalhos publicados em língua portuguesa, que acreditamos serem relevantes
para nosso propósito.

5.1 - Bibliografia para leitura sobre multimodalidade

ARAÚJO, S.C.L.G. de.; GUALBERTO, C.L. Leitura na base nacional comum


curricular: qual é a base? Discussões sobre alfabetização, texto e
multimodalidade. In: GUALBERTO, C.L; PIMENTA, S.M. de O.; SANTOS, Z.B.
dos. (Orgs.). Multimodalidade e ensino: múltiplas perspectivas. São Paulo:
Pimenta Cultural, 2018, p. 39-65.

BITENCOURT, A.P.; VIAN JR., O. Multimodalidade em aberturas de capítulos


de um livro didático de Língua Portuguesa. Revista Intercâmbio, v. XL: 01-21,
2019. São Paulo: LAEL/PUCSP. ISNN 2237-759X.

CANI, J.B.; COSCARELLI, C.V. Textos multimodais como objetos de ensino:


reflexões em propostas didáticas. In: KERSCH, D.F.; COSCARELLI, C.V.; CANI,
J.B. (Orgs.). Multiletramentos e multimodalidade: ações pedagógicas aplicadas
à linguagem. Campinas, SP: Pontes Editores, 2016, p. 15-47.

OLIVEIRA, R.S. de. Multimodalidade na pedagogia dos multiletramentos: as


bases do Grupo Nova Londres. In: OLIVEIRA, R.S. de. (Org.). Multimodalidade
e tecnologias no ensino: abordagens práticas nas aulas de língua portuguesa. 1.
ed. São Paulo: Pá de Palavras, 2019, p. 07-23.

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Ciclo de Estudos

6 - CALENDÁRIO DE ATIVIDADES

O calendário a seguir apresenta, a princípio, os encontros, datas, horários


e atividades do Ciclo de Estudos para o segundo semestre de 2020. Devido ao
período de pandemia, os encontros serão realizados via Teams. O link para a
reunião será disponibilizado a todos os professores e participantes em momento
oportuno.

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES – 2020-2


Encontros Data/horário Atividades

Gestão, coordenação pedagógica e professores


1° 09/10 Leitura e discussão do capítulo 3 do livro - A
encontro organização do currículo por projetos de trabalho:
17h às 19h o conhecimento é um caleidoscópio – Hernández e
Ventura (1998)

Letramento de jovens em contexto de vulnerabilidade


- professora Marlene Coelho Alexandroff.
23/10 Texto: o que é ser alfabetizado e letrado? De Maria
2° da Graça Costa Val – Páginas 18 a 20. In:
encontro CARVALHO, M.A.F. de; MENDONÇA, R.H. (Org.).
17h às 19h Práticas de leitura e escrita. Brasília: Ministério da
Educação (MEC), 2006. p. 18-23. Acesso ao texto:
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/grades/salto_pl
e.pdf

3° 13/11 Letramento de jovens em contexto de vulnerabilidade


encontro - professora Marlene Coelho Alexandroff.
17h às 19h Texto: A definir...

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, A.D. Gêneros multimodais: mapeando pesquisas no Brasil. In:


ARAÚJO, A.D. (Org). Linguagem em foco. Revista do programa de pós-
graduação em linguística aplicada da UECE. Volume 3, nº 5, 2011, pp. 13-23.

ALMEIDA, M.E.B de. Integração currículo e tecnologias: concepção e


possibilidades de criação de web currículo. In: ALMEIDA, M.E.B de.; ALVES,
D.R.B., OSB.; LEMOS, S.D.V. (Orgs). Web currículo: aprendizagem, pesquisa e

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Ciclo de Estudos

conhecimento com o uso de tecnologias digitais.1. ed. Rio de Janeiro: Letra


Capital, 2014, pp. 22-40. Disponível
em:<https://issuu.com/letracapital/docs/web_curr__culo>. Acesso em: 14 de abr.
de 19.

BITENCOURT, A.P. A multimodalidade na abertura de unidades e de capítulos


em um livro didático de Língua Portuguesa. Dissertação de mestrado em Letras.
Universidade Federal de São Paulo, 2018.

BITENCOURT, A.P. Autoritarismo do currículo e a reprodução do silenciamento


discursivo no contexto escolar: proposta de uma escola como locus de mudança.
In: Schütz, J.A.; MAYER, L.; AMARAL, M.A.F do. (Orgs.). Um olhar sobre a
educação contemporânea: abrindo horizontes, construindo caminhos. Cruz Alta:
Ilustração, 2020, v. 2, p. 29-41.

BORTONI-RICARDO, S.M. O professor pesquisador: introdução à pesquisa


qualitativa. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

CANI, J.B.; COSCARELLI, C.V. Textos multimodais como objetos de ensino:


reflexões em propostas didáticas. In: KERSCH, D.F.; COSCORELLI, C.V.; CANI,
J.B. (Orgs). Multiletramentos e multimodalidade: ações pedagógicas aplicadas à
linguagem. Campinas, SP: Pontes Editores, 2016, pp. 15-47.

HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de


trabalho. Tradução. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998.

HERNÁNDEZ, F.; VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de


trabalho. Tradução. Jussara Haubert Rodrigues. 5. ed. Porto Alegre: Artimed,
1998.

KLEIMAN, A.B. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a


prática social da escrita. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1995.

KRESS, G.; VAN LEEUWEN, T. Multimodal the modes and media of


contemporary communicaton discourse. London: Edward Arnald, 2001.

NOVOA, A. Professor se forma na escola. Revista Nova Escola, ano XVI, n. 14,
maio 2001.

ROJO, R.H.R. Pedagogia dos multiletramentos. In: ROJO, R.H.R; MOURA, E.


(Orgs). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012, pp. 11-
31.

SACRISTÁN, J.G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Tradução. Ernani


F. da Fonseca Rosa. 4. ed. Porto Alegre: Penso, 2017.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica.


Currículo da Cidade: ensino fundamental: língua portuguesa. São Paulo:
SME/COPED, 2017.

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Ciclo de Estudos

SILVEIRA, J.S. Gestão Democrática na Perspectiva do Diretor de Escola.


Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de São Paulo,
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 2016.

SOARES, M. Alfabetização e letramento. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2018.

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