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CIÊNCIAS CONTÁBEIS
FORTALEZA – CE
2020
FERNANDO FERREIRA SAMPAIO
FORTALEZA – CE
2020
FERNANDO FERREIRA SAMPAIO
Conceito: _________________________
Observações: ________________________________________________________
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Assinatura do orientador
RESUMO
Um dos grandes desafios dos dias atuais é criar soluções em educação que
permitam disseminar o conhecimento em contabilidade, equacionando a grande
extensão territorial do país, o número expressivo de profissionais registrados em
todos os Estados da Federação, as diferenças nos níveis de formação e o reduzido
número de professores qualificados em relação à quantidade de cursos de
graduação em ciências contábeis ofertados pelas IES e também à demanda por
educação continuada por parte dos profissionais que já se encontram no mercado. É
a partir desse contexto que o presente trabalho busca analisar “a contribuição da
contabilidade consultiva sobre a longevidade da profissão contábil”. A metodologia a
ser utilizada é uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo e, para sua produção,
os seguintes itens serão desenvolvidos: No primeiro capítulo, será tratada a história
da contabilidade; no segundo capítulo será tratado reflexões sobre o profissional da
contabilidade e, no terceiro capítulo será analisada a contabilidade consultiva.
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................8
2. HISTÓRIA DA CONTABILIDADE................................................................................................9
2.1. A CONTABILIDADE NO BRASIL: DO DESCOBRIMENTO AO SÉCULO XIX..........10
2.2. A CONTABILIDADE NO BRASIL: SÉCULO XX..............................................................11
2.3. A CONTABILIDADE NO BRASIL: SÉCULO XXI............................................................14
3. O PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE...............................................................................16
3.1. O PROFISSIONAL CONTÁBIL E SEU CAMPO DE HABILIDADES............................18
3.2. AS HABILIDADES CONTÁBEIS SEGUNDO A NORMA IES 3.....................................19
3.2.1. Habilidade Intelectual..................................................................................................20
3.2.2. Habilidade Técnica e Funcional................................................................................20
3.2.3. Habilidade Pessoal.......................................................................................................21
3.2.4. Habilidade Interpessoal e de Comunicação...........................................................21
3.2.5. Habilidade Organizacional.........................................................................................21
3.3. FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL CONTÁBIL................................................................22
3.4. PESQUISAS CORRELATAS..............................................................................................23
4. CONTABILIDADE CONSULTIVA..............................................................................................24
4.1. CONTABILIDADE CONSULTIVA.......................................................................................24
4.2. QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL..................................................................26
4.3. DESAFIOS DA CONTABILIDADE CONSULTIVA...........................................................28
4.4. A TECNOLOGIA ALIADA A CONTABILIDADE..............................................................29
4.5. O FUTURO DA CONTABILIDADE.....................................................................................30
CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................................33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................34
1. INTRODUÇÃO
1
O termo “aula” no século XVIII se referia ao curso de ensino superior.
Após 350 anos do descobrimento, o Brasil já estava carente de um
documento legal destinado a regulamentar o nosso sistema
comercial que se apresentava em acentuado ritmo de
desenvolvimento. Essa Lei permaneceu em vigor, sem nenhuma
alteração por 90 anos, porém até hoje se faz presente como
importante acervo de pesquisas e, mesmo, em certas tomadas de
posição jurídica.
Schmidt (1996) nos conta que nos últimos anos do século XIX, a Associação
de Guarda-Livros procurava criar um curso que possibilitasse a oficialização da
profissão contábil. Dessa forma, no dia 20 de abril de 1902 foi fundada a Escola
Prática de Comércio, que seria chamada posteriormente de Escola de Comércio
Álvares Penteado2.
O reconhecimento dos diplomas concedidos pela Escola de Comércio Álvares
Penteado foi oficializado pelo Decreto Federal nº 1.339, de 9 de janeiro de 1905,
para os cursos de Guarda-Livros e Perito-contador.
2
Conde Antônio Álvares Leite Penteado foi um dos sócios fundadores da Escola de Comércio, o qual em 1905
doou uma grande área para construir o prédio que abrigaria a Escola. Diante tal gesto, em 05 de janeiro de
1907 em sessão extraordinária, o nome da escola foi mudado para Escola de Comércio “Álvares Penteado” em
homenagem ao Conde.
Nos anos seguintes um conjunto de legislações foi desenvolvido
possibilitando a organização, ampliação e consolidação da contabilidade como área
de conhecimento no Brasil.
Bacci (2002), nos mostra que o Decreto 20.158, de 30 de junho de 1931,
reorganizou o ensino da área comercial no Brasil. E determinou que todos que
concluíssem o curso superior de administração e finanças, com duração mínima de
3 anos, receberiam o diploma de bacharel; por sua vez, quem concluísse o curso
técnico de dois anos receberiam o título de Guarda-Livros e os que concluíssem o
curso técnico de três anos receberiam o título de Perito-contador.
Camargo (1991) explica que em 1945, o Decreto-lei nº. 7.988 estabeleceu o
ensino técnico como grau superior e formou o curso de ciências contábeis e
atuariais.
De acordo com Hermes (1986), com o decreto nº. 9.295 de 27 de maio de
1946, um outro marco histórico se deu na contabilidade brasileira. Esse decreto
criou o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e os Conselhos Regionais de
Contabilidade (CRCs), com a finalidade de normatizar e supervisionar a atividade
dos profissionais de contabilidade (bacharéis) e guarda-livros (técnicos).
Assim, segundo Rodrigues (1996), esse decreto proporcionou momentos e
reflexões e debates na Convenção Nacional dos Contabilistas, a qual tornou Paulo
Lyra Tavares o primeiro Presidente da CFC.
Machado (1982) ainda nos explica que o decreto de 1946 também classificou
os profissionais de nível técnico em contadores e contabilidade, e abriu o direito ao
registro nos conselhos regionais garantindo a aplicação dos direitos conquistados
por meios das legislações em vigor até então.
Mas a história não foi feita apenas de progresso e fatos positivos, ocorreram
também aspectos negativos, conforme nos conta Gomes (1978, p. 7)
Em 2007, foi sancionada a Lei nº. 11.638, que efetuou alterações nos padrões
contábeis vigentes até então. Entretanto, pela falta de um prazo de adequação à
nova realidade, as mudanças sofreram forte reação. Carvalho (2009, p. 13), por
exemplo, afirmou:
Tivemos três dias para fazer o que a Europa fez em cinco anos. A
Europa, por meio da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu,
sediados em Bruxelas, deliberou em 2000 que as cerca de sete mil
companhias abertas da União Europeia passariam a adotar as
normas internacionais IFRS a partir de 2005. A Lei nº. 11.638/07 foi
publicada em 28 de dezembro de 2007, determinando imediata
vigência a partir de exercícios sociais iniciando-se em 1 de janeiro de
2008.
3. O PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE