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NOME: PAULO WELLINGTON R.

A: 2016007201 10º A

ATIIDADE DIREITO CIVIL CONTEMPORÂNEO

BREVE RELATÓRIO EXPLICANDO DIREITO SUBJTIVO, POSITIVO, DIREITO


PÚBLICO, VIGÊNCIA.

O direito subjetivo é a situação jurídica, consagrada por uma norma, através da qual o


titular tem direito a um determinado ato face ao destinatário. Em geral, o direito subjetivo é
consagrado por uma norma de direito que conduz a uma relação trilateral entre o titular, o
destinatário e o objeto do direito.[1]
Assim, tem-se que o direito subjetivo ("direito do sujeito", lato sensu) é a vantagem
conferida ao sujeito de relação jurídica em decorrência da incidência da norma
jurídica ao fato jurídico. O dever jurídico, contraposto ao direito subjetivo, será, por
conseguinte, a desvantagem a ser suportada pelo outro sujeito afetado pela incidência da
norma no suporte fático. Logo, direito subjetiva é uma posição jurídica vantajosa assente
no direito objetivo.
Ex.: são direitos subjetivos: "a permissão de casar", "constituir família", "adotar pessoa
como filho", "ter domicílio inviolável", etc. Direito, em sentido subjetivo, quer significar o
poder de ação assegurado legalmente a toda pessoa para defesa e proteção de toda e
qualquer espécie de bens materiais ou imateriais, do qual decorre a "faculdade de exigir" a
prestação ou abstenção de atos, ou o cumprimento de obrigação , a que outrem esteja
sujeito chamam-no, por isso de "facultas agendi".

Direito positivo é o conjunto de princípios e regras que regem a vida social de


determinado povo em determinada época. ... Por definir-se em torno de um lugar e de
um tempo, é variável, por oposição ao que os jus naturalistas entendem ser
o direito natural.

O direito público se refere ao conjunto das normas jurídicas de natureza pública,


compreendendo tanto o conjunto de normas jurídicas que regulam a relação entre o
particular e o Estado, como o conjunto de normas jurídicas que regulam as atividades,
as funções e organizações de poderes do Estado e dos seus servidores.

Em termos jurídicos, vigência é o atributo da norma jurídica que, em um determinado


tempo e espaço, é destinada a produzir efeitos no mundo jurídico, de modo cogente.
Carlos Roberto GONÇALVES conclui que “A vigência, portanto, é uma qualidade
temporal da norma: o prazo com que se delimita o seu período de validade”.
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ATIVIDADE: FIM DA VIDA (PERSONALIDADE JURIDICA)

A personalidade se dá com o nascimento com vida, acompanhando o indivíduo durante toda a


sua vida. E termina com o fim da existência da pessoa natural, ou seja, com a morte
(art. 6º, CC).
Verificada a morte de uma pessoa, desaparecem, como regra, os direitos e as obrigações de
natureza personalíssima (ex.: dissolução do vínculo matrimonial, relação de parentesco, etc.).
Já os direitos não personalíssimos (em especial os de natureza patrimonial) são transmitidos
aos seus sucessores.

Num sentido genérico podemos dizer que há três espécies de morte:

1. Real;
2. Civil;
3. Presumida.
A doutrina acrescenta também a hipótese da Lei nº 9.140/95 que reconheceu como mortos,
para todos os efeitos legais (morte legal), os “desaparecidos políticos”.

1 Morte Real
A personalidade civil termina com a morte física, deixando o indivíduo de ser sujeito de
direitos e obrigações.

A morte, portanto, é o momento extintivo dos direitos da personalidade. A morte real se dá


com o óbito comprovado da pessoa natural e o critério jurídico de morte no Brasil é a morte
encefálica (Lei 9.434/97 – Lei de Transplantes).
A regra geral é que inicialmente se exige um atestado de óbito (para isso é necessário o
corpo), que irá comprovar a certeza do evento morte, devendo o mesmo ser lavrado por
profissional registrado no Conselho Regional de Medicina.

Com este documento é lavrada a certidão de óbito, por ato do oficial do registro civil de
pessoa natural, sendo esta a condição para o sepultamento. Na falta do corpo, recorre-se aos
meios indiretos de comprovação morte real (também chamada de justificação judicial de
morte real).

Isto está disciplinado no art. 88 da Lei nº 6.015/73 (Lei de Registros Publicos ): "Poderão os
juízes togados admitir justificação para o assento de óbito de pessoas desaparecidas em
naufrágios, incêndio, terremoto ou outra qualquer catástrofe, quando estiver provada a sua
presença no local do desastre e não for possível encontrar o cadáver para exame".
Se um avião explode matando todos os passageiros, há o óbito comprovado de todos;
entretanto, pode ser que não tenhamos os corpos de todos os passageiros. Mesmo assim
podemos dizer que houve a morte real, pela justificação judicial: não foram encontrados todos
os corpos, mas há certeza da morte de todos.
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2 Morte Civil
A morte civil era a perda da personalidade em vida. A pessoa estava viva, mas era tratada
como se estivesse morta. Geralmente era uma pena aplicada a pessoas condenadas
criminalmente, em situações especiais.

Atualmente, pode-se dizer ela não existe mais. No entanto, há resquícios de morte civil. Ex.:
exclusão de herança por indignidade do filho, “como se ele morto fosse” (vejam esta
expressão no art. 1.816, CC); embora viva, a pessoa é ignorada para efeitos de herança.

3 Morte Presumida
Ocorre quando não se consegue provar que houve a morte real. O tema é tratado inicialmente
pelos arts. 6º e 7º, CC.
Vejamos primeiro o art. 6º, CC, que é bem mais complexo, pois exige a declaração de
ausência, que está prevista nos arts. 22 a 39, CC. Ausência é o desaparecimento de uma
pessoa do seu domicílio.
A pessoa que deixa de dar notícias de seu paradeiro por um longo período de tempo, sem
deixar um representante (procurador) para administrar seus bens (art. 22, CC). Os efeitos da
morte presumida são patrimoniais (protege-se o patrimônio do ausente) e alguns pessoais (ex.:
o estado de viuvez do cônjuge do ausente).
A ausência só pode ser reconhecida por meio de um processo judicial composto de três fases:

1. Curadoria de ausentes;
2. Sucessão provisória;
3. Sucessão definitiva.

3.1 Declaração de ausência


Ausente uma pessoa, qualquer interessado na sua sucessão (e até mesmo o Ministério Público)
poderá requerer ao Juiz a declaração de ausência e a nomeação de um curador, obedecendo a
ordem do art. 25, CC.
Trata-se da curadoria dos bens do ausente. Os bens são arrecadados e entregues ao curador
apenas para os mesmos sejam administrados (não há efeitos pessoais). Durante um ano (no
caso do ausente não deixar representante ou procurador) devem-se expedir editais convocando
o ausente para retomar a posse de seus haveres.

Com a sua volta opera-se a cessação da curatela, o mesmo ocorrendo se houver notícia de seu
óbito comprovado. No entanto, se o ausente deixou um representante para cuidar de seus
interesses, aquele prazo (de um ano) eleva se para três anos.

3.2 Sucessão Provisória


Se o ausente não comparecer no prazo (um ou três anos, dependendo da hipótese), poderá ser
requerida e aberta a sucessão provisória e o início do processo de inventário e partilha dos
bens.

No processo de ausência a sentença do Juiz é dada logo no início do processo, para que se
inicie a sucessão provisória. Mas esta sentença determinando a abertura da sucessão ainda não
produz efeitos de imediato.
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O art. 28, CC prevê uma cautela a mais. Ou seja, concede um prazo de mais 180 dias para que
o ausente reapareça e tome conhecimento da sentença que determinou a abertura da sucessão
provisória de seus bens.
Assim, a sentença somente irá produzir efeitos 180 dias após sua publicação na imprensa.
Trata-se, digamos, de uma “última chance” que se dá ao ausente. Após este prazo, a ausência
passa a ser presumida.

Nesta fase cessa a curatela dos bens do ausente. É feita a partilha dos bens deixados e agora
são os herdeiros, de forma provisória e condicional (e não mais o curador) que irão
administrar os bens, prestando caução (ou seja, dando garantias de que os bens serão
restituídos no caso do ausente aparecer).

No entanto, se estes herdeiros forem descendentes, ascendente ou cônjuge do ausente, não


necessitam prestar a caução.

Nesta fase os herdeiros ainda não têm a propriedade; exercem apenas a posse dos bens do
ausente. Apenas se antecipa a sucessão, sem delinear definitivamente o destino dos bens
desaparecido.

Por isso os sucessores ainda não podem vender os bens. Os imóveis somente podem ser
vendidos com autorização judicial. A sucessão provisória é encerrada se o ausente retornar ou
se comprovar a sua morte real.

Convém acrescentar que o descendente, o ascendente e o cônjuge (herdeiros necessários) que


forem sucessores provisórios do ausente e estiverem na posse dos bens terão direito a todos os
frutos e rendimentos desses bens.

Se seu pai retornar posteriormente, o filho não será obrigado a restituir os aluguéis que
recebeu com a casa e nem o que lucrou explorando a fazenda. Já os demais sucessores terão
direito somente à metade destes frutos ou rendimentos.

3.3 Sucessão definitiva


O art. 37, CC. Após 10 (dez) anos do trânsito em julgado da sentença de abertura da sucessão
provisória, sem que o ausente apareça, será declarada a morte presumida. Nesta ocasião
converte-se a sucessão provisória em definitiva.
Os sucessores deixam de ser provisórios, adquirindo a propriedade plena (ou o domínio) e a
disposição dos bens recebidos. Porém esta propriedade é considerada resolúvel. Isto é, se o
ausente retornar em até 10 (dez) anos seguintes à abertura da sucessão definitiva terá direito
aos bens, mas no estado em que se encontrarem.

Ou então terá direito ao preço que os herdeiros houverem recebido com sua venda. Se
regressar após esse prazo (portanto após 21 anos de processo), não terá direito a mais nada. É
interessante acrescentar que o art. 38, CC possibilita se requerer a sucessão definitiva
provando-se que o ausente conta com 80 anos de idade e que de cinco datam as últimas
notícias dele.
É nesta fase (na sucessão definitiva, ou seja, até 10 anos após o trânsito em julgado da
sentença de abertura da sucessão provisória) que também se dissolve a sociedade conjugal,
considerando-se rompido o vínculo matrimonial. É o que prevê o art. 1.571, § 1º do CC. Neste
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caso o cônjuge será considerado viúvo (torna-se irreversível a dissolução da sociedade


conjugal), podendo se casar novamente.
No entanto este cônjuge não precisa esperar tanto tempo para se casar novamente. Mesmo
antes de ser considerado viúvo ele pode ingressar com um pedido de divórcio, atualmente,
com a edição da Emenda Constitucional nº 66/2010, muito mais simples e sem necessidade de
aguardar prazos. Divorciada, a pessoa já está livre para convolar novas núpcias.

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