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PRODUTO 4
RELATÓRIO DO MODELO DE GESTÃO
Versão Preliminar
Novembro / 2009
IBAM / DUMA
PLANO DIRETOR DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE MANAUS
Instituto Brasileiro de Administração Municipal
Produto 4 – Versão Preliminar
INSTITUTO BRASILEIRO DE
GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
UNIDADE DE GERENCIAMENTO DO
PROGRAMA SOCIAL E AMBIENTAL EQUIPE TÉCNICA
DOS IGARAPÉS DE MANAUS – UGPI
INTERLOCUTORES DA SEMULSP
Eisenhower Pereira Campos – Assessor
Jurídico
Túlio Caceres Kniphoff – Engenheiro
Ambiental
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 6
2. ASPECTOS LEGAIS ............................................................................................ 8
2.1. Análise da constitucionalidade da legislação estadual e municipal:
identificação de vícios e apontamento de correções............................................... 8
2.2. Proposta de modelagem de gestão dos serviços de limpeza urbana e de
manejo dos resíduos sólidos................................................................................... 10
2.3. Proposições para a prestação dos serviços de limpeza urbana e de
manejo dos resíduos sólidos domiciliares, públicos e de pequenos geradores
comerciais e da construção civil ............................................................................. 15
2.4. Proposições para a prestação do manejo de resíduos sólidos
industriais, especiais, de serviços de saúde, de transportes e de grandes
geradores comerciais e da construção civil ........................................................... 17
2.5. Proposições para absorção de organização de catadores nas atividades
de triagem de resíduos sólidos passíveis de reciclagem ...................................... 19
3. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE
RESÍDUOS SÓLIDOS ................................................................................................ 22
3.1. Proposta de taxa ou tarifa por tipo de resíduos ...................................... 22
3.2. Propostas para a implementação incentivos fiscais............................... 24
4. REVISÃO DO MODELO DE GESTÃO ............................................................... 26
5. CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS .............................................................. 28
5.1. Composição dos resíduos ........................................................................ 30
6. CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS . 32
6.1. Estrutura Administrativa ........................................................................... 32
6.2 Gestão de pessoas ..................................................................................... 33
6.3. Prestação dos serviços............................................................................. 35
6.3.1. Atualização e adequação dos serviços ..................................................... 35
6.3.2. Revisão dos contratos .............................................................................. 35
6.4. Estrutura Operacional ............................................................................... 36
6.4.1. Serviços de Limpeza Urbana .................................................................... 36
6.4.2. Varrição .................................................................................................... 37
6.4.3. Conservação da varrição .......................................................................... 38
6.4.4. Serviços complementares......................................................................... 39
6.4.5. Coleta regular ........................................................................................... 40
6.4.6. Acondicionamento e armazenamento de resíduos disponibilizados para a
coleta regular...................................................................................................... 42
6.4.7. Grandes e Pequenos geradores ............................................................... 43
6.4.8. Planos Setoriais........................................................................................ 44
6.4.9. Resíduos Diferenciados............................................................................ 44
7. TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS .................................... 48
8. SISTEMA DE INFORMAÇÕES MUNICIPAL EM RESÍDUOS SÓLIDOS............ 50
9. CAPACITAÇÃO.................................................................................................. 52
10. PLANO SOCIAL ............................................................................................. 54
ANEXO....................................................................................................................... 56
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1. INTRODUÇÃO
O presente documento corresponde ao Produto 4 – Relatório do Modelo de Gestão
(versão preliminar), referente à Etapa 2 – Proposições, do projeto de elaboração do
Plano Diretor de Resíduos de Manaus, objeto de contrato firmado entre a Unidade de
Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus – UGPI e o
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM.
Conforme indicado no Termo de Referência, o Produto 4 apresenta a factibilidade
econômica e financeira das alternativas propostas, um sistema de incentivos e/ou
multas, um marco normativo compatível com as alternativas, a estrutura institucional,
organizacional, administrativa, operativa e de capacitação e os indicadores de
monitoramento de desempenho do serviço.
De acordo com as diretrizes apresentadas no Plano de Trabalho, a partir das
informações levantadas no diagnóstico e dos debates junto aos segmentos da
sociedade local, efetuados na Etapa 1, foram realizados análises e estudos para a
elaboração do Relatório do Modelo de Gestão, que vai tratar das proposições em
escala municipal, com destaque para a viabilidade e sustentabilidade econômica e
institucional dos serviços de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.
A legitimação das propostas apresentadas será alcançada por meio da realização de
uma audiência pública, em Manaus, na qual serão convidados representantes da
comunidade acadêmica, de órgãos do poder público, de organizações sociais entre
outros. A fim de apoiar o evento e dirimir as dúvidas que venham ser levantadas, toda
a equipe executora estará presente no evento, que contará também com a
participação do coordenador geral e da coordenadora de educação ambiental, além
dos especialistas.
As definições de cenários futuros e proposições, uma vez aprovadas, serão
incorporadas no PDRS-Manaus cujo horizonte de projeção é de vinte anos com
revisão a cada quatro anos, conforme estabelece a Lei 11.445/2007 (lei de
Saneamento Básico).
Importante destacar a necessidade do fortalecimento da articulação institucional para
concretização de ações que ultrapassem a competência da SEMULSP e que
apresentem implicações diretas no manejo dos resíduos sólidos.
As principais atividades realizadas neste período incluíram:
realização de reuniões técnicas com a equipe da SEMULSP em 09/09 e
18/11/2009, para validação do diagnóstico e formulação das proposições;
levantamentos quanto à viabilidade e sustentabilidade econômica a partir da
análise das estruturas financeira e administrativa, com indicações de mecanismos
de remuneração dos serviços, com o objetivo de garantir a sustentabilidade dos
serviços de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos;
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2. ASPECTOS LEGAIS
2.1. Análise da constitucionalidade da legislação estadual e municipal:
identificação de vícios e apontamento de correções
Segundo já examinado e indicado no Capítulo 2, do Produto 3, é forçoso concluir que
os artigos arrolados a seguir, positivados pela Lei Orgânica do Município de Manaus
(LOMM), ao disporem sobre matérias encartadas na competência privativa da União,
notadamente licitações e contratos administrativos, apresentam vício quanto à forma
por invadir a competência reservada desse ente político e, por conseguinte, violar o
princípio do pacto federativo. Como se não bastasse só isso, muitos desses
dispositivos também são meras produções de normas legais já editadas pela União no
exercício de sua competência reservada, razão pela qual também restam gravados de
inconstitucionalidade formal por inobservância do princípio da eficiência, vez que se
movimentou a máquina administrativa da Câmara Municipal para expedir regras legais
que não terão nenhuma repercussão no ordenamento jurídico local. Eis, os
dispositivos da LOMM gravados de inconstitucionalidade formal: parte final, do inc. I,
do art. 79; §1º e §2º do art. 181; art. 184; art. 186; arts. 187; art. 188; art. 189; I, IV e V,
do art. 307; e art. 309.
Os artigos arrolados adiante estabelecidos pela LOMM que, em regra, é instituída e
modificada com a participação quase exclusiva da Câmara Municipal, ao criarem e
estatuírem normas sobre matérias encartadas na atribuição reservada do Executivo,
apresentam vício quanto à forma por desrespeito à competência privativa do Chefe
desse Poder e, por conseguinte, inobservância do princípio da separação de Poderes.
Eis, as normas legais da LOMM que apresentam inconstitucionalidade: art. 94; art. 96;
art. 97; parágrafo único, do art. 178; art. 190, incs. I e II e seu §1º; § 1º a §3º; do art.
243; art. 221, §1º e §2º; e, §2º, do art. 298.
Segundo examinado, também, no Capítulo 2, do Produto 3, as taxas, por
determinação expressa do inc. II, do art. 145, da CRFB/88, não podem ser instituídas
para fazer frente aos serviços públicos tidos como não específicos e indivisíveis, sob
pena de apresentarem vício quanto à forma por inobservância dessa regra
constitucional. Estes serviços, portanto, devem ser custeados por recursos públicos
advindos dos cofres públicos.
Assim sendo, tanto a taxa de limpeza urbana prevista no art. 312, da LOMM quanto a
taxa de serviços públicos instituída pelo art. 41, da Lei municipal nº 1697/83, Código
Tributário do Município de Manaus (CTMM), que, por sua vez, abrange os serviços de
limpeza urbana, restam gravadas de inconstitucionalidade formal por desatendimento
da determinação do inc. II, do art. 145, da CRFB/88. Isso porque, esses serviços não
são específicos, nem sequer divisíveis.
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Proposição 2: Recomenda-se que o parágrafo único, do art. 302, o inc. VIII, do art.
306 e, ainda, o art. 313, da LOMM sejam revogados mediante proposta de emenda à
LOMM, a fim de assegurar à Administração Pública local o pleno desempenho da
gestão dos serviços municipais de resíduos sólidos, notadamente a busca da gestão
associada com outros entes políticos e, ainda, o desenvolvimento de programas de
coleta seletiva adequados às características da Cidade.
O Diagnóstico apresentou, ainda, que o Município conta normas legais espalhadas por
diversos diplomas legais, que, em última análise, acabam normatizando os serviços de
resíduos sólidos, mas não de uma forma orgânica e sistematizada.
Proposição 3: Opina-se, por conta disso e, ainda, do disposto no art. 11, inc. III, da
Lei nº 11.445/07, Lei de Diretrizes Nacionais de Saneamento Básico (LDNSB), que
exige a edição de marco regulatório específico sobre os serviços de resíduos sólidos
antes da realização de contratos administrativos para a sua prestação, recomendamos
que seja expedido diploma legal específico a respeito.
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Regulação
Tal qual já visto no Capítulo 2, do Produto 3, cabe à SEMLUSP, no âmbito do
ordenamento jurídico municipal (incs. I a VII, do parágrafo único e seu art. 1º, do
Decreto municipal nº 0146/09), desempenhar atividade de formulação, administração e
execução da política da gestão de resíduos sólidos, assim como a orientação,
fiscalização, implantação e execução do plano de gerenciamento de resíduos sólidos,
sem prejuízo de a coordenação, execução e controle dos serviços de limpeza urbana
e de manejo dos resíduos sólidos. Não há como negar que a SEMLUSP assume um
papel de gestor municipal dos serviços de resíduos sólidos.
Entretanto, como a LDNSB consagrou o princípio da segregação de funções dos
órgãos administrativos, segundo o qual deve existir a clara separação da função de
regular daquela de prestar, não nos parece razoável que a SEMULSP possa, ao
mesmo tempo, gerir e prestar, ainda que pela via da delegação contratual, os serviços
de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. Entretanto, independentemente
de quem seja a entidade reguladora, é indispensável que no exercício de sua função
regulatória, se paute nos seguintes princípios: (1) independência decisória, incluindo
autonomia administrativa, orçamentária e financeira; e, (2) transparência, tecnicidade,
celeridade e objetividade das decisões, a teor do art. 21, incs. I e II, da LDNSB.
Diante de todo o exposto, é certo que o papel da SEMLUSP deverá ser revisto, não
sendo necessário, porém, que venha a representar a entidade reguladora do
Município. Existem outras formas do Município concretizar a designação da sua
entidade reguladora, a fim de que esta venha a exercer a sua competência regulatória.
O primeiro caminho a ser trilhado poderá ser a criação de uma agência reguladora
municipal, que, na verdade, é uma autarquia municipal submetida ao regime de
autonomia especial; o que já foi objeto de exame no Capítulo 2, do Produto 3. A
vantagem dessa proposição é que o Município contará com uma entidade reguladora
própria no seio da sua Administração Pública indireta sob a tutela do Poder Central. A
desvantagem é que deverá fazer aporte de recursos públicos para tanto, observando,
por conseguinte, as regras e os princípios de responsabilidade fiscal, especialmente
os limites de despesa com pessoal (art. 15 c/c art. 17 e seu §1º c/c arts. 18 a 21, da
Lei Complementar nº 101/00, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF).
Outro caminho posto à disposição do Município é a realização de convênio de
cooperação com o Estado do Amazonas, vindo, por conseguinte, a designar a ARSAM
como entidade reguladora dos serviços municipais de resíduos sólidos. Para tanto, o
convênio de cooperação, que estatuirá os direitos e deveres dos convenentes,
especialmente da ARSAM e do Município no desempenho da atividade regulatória,
deverá ser ratificado pela Câmara Municipal e pela Assembléia Legislativa.
A vantagem desse cenário é que a ARSAM, além de já existir, detém autorização legal
para receber, por meio de convênio, atividades de gestão de serviços públicos de
outros entes políticos, dentre elas, a regulação (arts. 2º, §1º; e, 4º, da Lei estadual nº
2.568/99). Basta, apenas, o Município firmar o convênio de cooperação com o Estado
para tanto. A desvantagem é a possibilidade não existir um ambiente político favorável
que leve a concretização dessa forma de cooperação federativa, sem contar a
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Fiscalização
Consoante já sustentado no Capítulo 2, do Produto 3, a LDNSB tratou a fiscalização
de forma apartada da regulação, permitindo-se, inclusive, a delegação desassociada
dessas atividades no âmbito da gestão dos serviços de resíduos sólidos. Apesar disso,
à luz dos princípios da eficiência e da eficácia, recomenda-se que a regulação seja
desempenhada de forma agregada à fiscalização, possibilitando, assim, a gestão
adequada e eficiente desses serviços. Sem contar que fiscalização é inerente à
regulação, estando, assim, encartada nessa última.
Como visto no item anterior, a SEMLUSP, nos termos da legislação local, goza de
competência fiscalizatória sobre os serviços de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos. Contudo, na reunião do dia 09 de setembro do ano corrente com os
gestores municipais, restou claro que a SEMLUSP não desempenha de forma plena
sua competência fiscalizatória, necessitando da intervenção de outros órgãos e
entidades administrativos para poder realizar a fiscalização sobre os usuários,
prestadores e munícipes do setor de resíduos sólidos.
Assim sendo, propõe-se a revisão do papel da SEMULSP focada no desempenho de
sua atividade fiscalizatória plena, sem a interveniência de outras instâncias municipais.
Ou seja, a SEMULSP deverá ser dotada de competência fiscalizatória ampla para
exercer o controle sobre os contratos administrativos de prestação de serviços, os
usuários, os prestadores e os munícipes. Recomenda-se que este cenário seja
adotado até a designação efetiva da entidade reguladora, a qual também poderá gozar
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Prestação
Segundo diagnosticado no Produto 3, o Município presta a coleta/transporte de
resíduos sólidos, especialmente os domiciliares e urbanos, por meio de terceirização,
enquanto a disposição final desses resíduos é feita em aterro controlado também
mediante terceirização, registrando-se a existência de termos de compromisso
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Repita-se que se propõe que o Município não preste, de per si, a coleta/transporte de
resíduos sólidos industriais, de construção civil, de serviços de saúde e, ainda, dos
grandes geradores, mas sim que autorize empresas especializadas a fazê-lo. Por
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conta disso, é certo que o Município deixará de auferir a devida contraprestação pela
execução dessas atividades, restando ao autorizatário obtê-la. Contudo, é evidente
também, o Município eliminar o seu custo pela execução dessas atividades de manejo,
as quais passaram a ser de responsabilidade do gerador. Ou seja, deixará de auferir
os recursos correspondentes a essas atividades, mas, por outro lado, não terá mais
que despender recursos com elas.
A aplicação efetiva e a arrecadação de multas impostas aos usuários, prestadores e
munícipes pela inobservância das regras legais cabíveis reverterá, certamente, em
receita para o Município; o que só será afastado quando, à luz das regras legais, for
preferível a via da consensualidade no processo fiscalizatório em substituição à
sanção de multa, como já exposto.
Outra forma de obtenção, pelo Município, de recursos públicos para serem aplicados
nos serviços municipais de resíduos sólidos será o acesso ao Fundo Estadual da
Região Metropolitana de Manaus (FERMM) (art. 4º, da LC nº 60/08) e, ainda, ao
Fundo Estadual de Mudanças Climáticas, Conservação Ambiental e Desenvolvimento
Sustentável (art. 6º, da Lei estadual nº 3.135/07). O primeiro servirá para contribuir
com recursos técnicos e financeiros para a melhoria dos serviços públicos municipais
inseridos na RMM (art. 4º, §1º, incs. I e II, alínea “a”, da LC nº 60/08), enquanto o
segundo visa financiar projetos que resultem na estabilização da concentração de
gases de efeito estufa no setor de saneamento básico (art. 6º, inc. IV, da Lei estadual
nº 3.135/07).
Por fim, propõe-se a concessão de incentivos fiscais por meio da instituição de
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) verde e do Imposto Sobre
Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) verde, isto é, a redução da alíquota
desses impostos para os geradores que contribuam com a diminuição da geração de
resíduos sólidos, segundo critérios especificados em lei específica. Em que pese
haver renúncia de receita nos termos conceituado pelo §1º, o art. 14, da LRF, é certo
que o Município auferirá uma enorme vantagem, pois terá uma redução de despesas
com o manejo de uma quantidade menor de resíduos sólidos gerados.
Vale ressaltar que, como o ISSQN verde e o IPTU verde representam renúncia de
receita, deverão ser observadas as exigências do art. 14, caput, e, ainda, do inc. I ou
II, da LRF.
Para um aprofundamento do assunto, remetemo-nos aos aspectos financeiros
orçamentários constantes do Capítulo 3
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1
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de Direito Administrativo: Parte Introdutória, Parte Geral e
Parte Especial, 15ª ed. rev., ref. e atual. Rio de janeiro: Forense, 2009. p. 213.
2
Idem, p. 214.
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TCDRS = R. C. V. A
onde:
R = Nível de renda
C = Caracterização dos lotes e uso da área
V = Peso ou o volume médio coletado por habitante ou por domicílio
A = Fator de ajuste
onde:
Peso ou Volume = medida do total de resíduo produzido por gerador (kg ou m3);
A = índice de progressividade que varia de acordo com o volume ou peso de resíduo
gerado e implica na alteração do valor a ser cobrado em cada faixa de produção de
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Resíduos
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Possíveis
Classificação Origem Periculosidade
Classes ABNT
Resíduos originados nos domicílios
RDO ou em estabelecimentos comerciais
Resíduos cujas características se Não Perigosos II, IIA
Domiciliares assemelham aos originados nos
domicílios.
Resíduos originados pela limpeza
RPU de espaços públicos como ruas e
avenidas (inclui varrição e capina),
Resíduos Não Perigosos II, IIA, IIB
praças, praias, galerias, córregos,
Públicos igarapés terrenos, baldios, feiras
livres, animais
RSS
Conforme preconizado pela RDC
Resíduos de Não Perigosos /
ANVISA n° 306/04 e a Resolução I, II, IIA, IIB
Serviços de Perigosos
CONAMA n°358/2005.
Saúde
RSI
Resíduos Resíduos gerados no ambiente Não Perigosos /
I, II, IIA, IIB
Sólidos industrial. Perigosos
Industriais
RCS Resíduos sólidos recicláveis (papel,
Não Perigosos /
Resíduos de plástico, vidro, metal), segregados II, IIA
Perigosos
Coleta Seletiva na fonte.
RCD
Resíduos de Conforme preconizado pela
Não Perigosos IIB
Construção e Resolução CONAMA no 307/2002
Demolição
Resíduos que, em função de suas
RSE características peculiares, passam
Resíduos a merecer cuidados especiais em
Perigosos I
Sólidos seu manuseio, acondiciona-mento,
Especiais estocagem, transporte ou
disposição final.
RST Resíduos originários de portos,
Resíduos de aeroportos, terminais alfandegários, Não Perigosos /
I, II, IIA, IIB
Serviços de rodoviários e ferroviários, e Perigosos
Transporte passagens de fronteira.
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Divisão 4 4 4 0 0
Gerência 7 6 6 -1 14
Setor 0 12 23 +12 52
Total 13 24 35 +11 31
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GABINETE DO EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
SECRETÁRIO ASSESSORIA
COMUNICAÇÃO
TÉCNICA JURÍDICO
SETOR DE
DEPARTAMENTO DE DEPARTAMENTO DE CEMITÉRIOS
LIMPEZA PÚBLICA CEMITÉRIOS
SETOR DE GERÊNCIA DE
INFORMATICA PATRIMÔNIO, GERENCIA DE GERÊNCIA DE
MATERIAL E COLETA & DE GERENCIA DE TECNOLOGIA
SERVIÇOS LIMPEZA URBANA FISCALIZAÇÃO
GERÊNCIA DE
FINANCEIRA
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Gestão pró-ativa
A organização precisa correr riscos, antecipando-se no atendimento às novas
demandas dos usuários, dando respostas rápidas; daí a necessidade de um foco
permanente em resultados, medidos por meio de indicadores.
Mesmo que os serviços de varrição sejam terceirizados, a PMM deverá manter uma
equipe interna de varrição permanente para atuar nas situações emergenciais.
Recomenda-se que a equipe seja composta por 10 agentes de limpeza.
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UO Oeste UO Norte
UO Leste
UO Centroeste
UO Centrosul
UO Sul
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6.4.2. Varrição
A varrição se dá, por meio de duas possibilidades: manual e mecanizada. A varrição
manual apresenta as vantagens de varrer qualquer tipo de pavimentação e, ainda,
poder trabalhar sobre os passeios; possui um baixo investimento inicial e um pequeno
custo de manutenção mecânica; e a mão-de-obra empregada não necessita de grande
qualificação. As desvantagens são quase todas de origem social. Existe um constante
encarecimento da mão-de-obra sobrecarregada pelos encargos sociais. Este serviço
apresenta uma elevada taxa de acidentes de trabalho e também um alto índice de
faltas e licenças por motivos de doenças. Ocorre uma alta rotatividade de mão-de-
obra, o que sobrecarrega o setor administrativo.
Existem ainda, problemas de ordem técnica, como por exemplo, a dificuldade para
uma remoção regular de terra, lama, areia, materiais estes que ficam aderidos às
sarjetas. Este tipo de varrição possui um custo operacional maior que o mecanizado,
já que engloba a varrição propriamente dita e os gastos com os caminhões de coleta
que recolhem o material varrido. E, caso não ocorra uma constante fiscalização, são
muitos os gastos com os instrumentos de trabalho.
A varrição mecanizada apresenta igualmente vantagens e desvantagens. Como
pontos positivos destacam-se a maior eficiência na remoção de terra, lama e areia; o
menor período de operação; a economicidade do ponto de vista de mão-de-obra,
necessitando apenas dos operadores das máquinas e dos operadores de
manutenção. Contudo, tais equipamentos só operam com real eficiência em vias de
pavimentação asfáltica ou similar, em bom estado de conservação e em ruas em nível
ou de pequeno declive. A varrição mecanizada perturba mais o tráfego que os
carrinhos-de-mão utilizados na manual e não recolhe os materiais sobre as calçadas.
Outro problema é que o setor a ser varrido deve possuir pontos para abastecimento de
água (água a ser aspergida na operação para minimização da poeira e particulados),
existindo ainda a desvantagem quanto à reposição de peças, onerosa assistência
técnica e necessidade de mão-de-obra especializada para operar o equipamento.
As varredeiras aspiradoras recolhem poeira e água (desde que este material esteja
sob o duto do aspirador) melhor que as mecânicas. Quando acompanhadas de um
mangote, tem a possibilidade de aspirar resíduos sobre o passeio e em bocas de lobo.
As varredeiras sopradoras, “sopram” os resíduos até o ponto de recolha possibilitando
que a varrição seja efetuada no menor tempo possível.
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Os parâmetros que influem nesta atividade são vários, entre eles podemos citar: a
freqüência de serviço, o estado da pavimentação, as características da rua (comercial
ou residencial), o tráfego de veículos e pedestres, a pavimentação das ruas
transversais e o número de terrenos baldios. Em função destas variações, propõe-se:
aperfeiçoamento da roteirizarão com itinerários, horários e freqüências definidas
em função da importância de cada área na malha urbana do Município, do tipo de
ocupação/uso e grau de urbanização, considerando as UO;
revisão dos índices de produtividade na varrição, com ênfase na varrição noturna;
a implantação da varrição alternada em bairros pré-determinados;
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Propõe-se que a coleta de resíduos gerados no município seja realizada por meio da
coleta regular, coleta especial (mediante escala ou a pedido, coletando os resíduos
que não foram removidos na coleta regular) e coleta realizada pelo próprio gerador
(indústrias, atividades de engenharia, hospitais e afins, etc), conforme demonstra a
Tabela 5.
Tabela 5: Tipologia de coleta a adotar
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Forma de acondicionamento e
Resíduo Especificidade
armazenamento
Sacos plásticos e caixas coletoras
Resíduos Domiciliares
com rodas ou contêineres
Sacos plásticos e caixas coletoras
Pequeno gerador
com rodas ou contêineres
Resíduos comerciais
Containeres ou caçambas
Grande gerador
estacionárias
Restaurantes, padarias, Sacos plásticos e caixas coletoras
bares lanchonetes com rodas ou contêineres
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*Para os RSS as caixas coletoras externas utilizadas atualmente pelo município deverão
ser sumariamente eliminadas.
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Cenário 1- Utilização de aterro sanitário para a disposição final Cenário 2 – Confecção de Combustível Derivado de Resíduos
RESÍDUOS RESÍDUOS
GERADOS GERADOS
SEPARAÇÃO PRÉVIA
COLETA
DESFERRIZAÇÃO
Indústria
ATERRO
TERMOVALORIZAÇÃO ATERRAMENTO
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9. CAPACITAÇÃO
As condições operacionais e a capacitação técnica estão interligadas, Em termos
de condições operacionais, esta passa pelo nível individual e coletivo. No individual,
cada trabalhador deverá estar devidamente fardado e dispor das ferramentas e
equipamentos de proteção individual necessários para assegurar que as atividades a
ele imputadas sejam desempenhadas com segurança. Já no aspecto coletivo, a
equipe de funcionários deve possuir uma estrutura física minimamente equipada,
como vestiário, refeitório, e dispor dos equipamentos de proteção coletiva.
No que tange à capacitação técnica, merece destaque a necessidade de se
estabelecer um amplo programa envolvendo todos os segmentos do sistema de
limpeza urbana – do agente de limpeza e varredor, aos gerentes de departamentos,
chefes de setores, fiscais e pessoal administrativo.
Neste sentido, a capacitação deve estar orientada para três níveis diferenciados: nível
técnico-gerencial, nível operacional e fiscalização.
• Nível técnico gerencial: o papel do gerente, aspectos técnico-operacionais do
serviço de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, procedimentos da
fiscalização e formas de comunicação interna.
• Nível operacional: o papel do agente de limpeza na qualidade dos serviços,
segurança no trabalho, trabalho em equipe, orientações técnicas sobre as
atividades operacionais a serem executadas, uso de ferramentas adequadas para
cada atividade, regras de manutenção dos equipamentos, relacionamento
interpessoal, comunicação com a população;
• Nível fiscalização: o papel do fiscal na manutenção da limpeza, instrumentos
legais disponíveis, diferentes tipos de geradores de resíduos sólidos, os serviços
disponibilizados para o munícipe, direitos e deveres do munícipe, procedimentos
para o exercício da fiscalização em parceria com outros órgãos com atribuição
correlata.
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1. ANEXO
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ANEXO I
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DOS PLANOS SETORIAIS
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