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Como fazer a análise simbólica dos traços específicos de desenhos da figura humana
(Texto, 23 p.)
É possível conhecer algumas características de cada PSJ pelo desenho, porque houve “escolha”
de um determinado tipo de figura humana: ao fazer o desenho, certos traços “foram acontecendo”...
Mas a realidade que aparece das seleções feitas é também cultural. Assim, é possível
surpreender regularidades (que permitem que qualquer teste projetivo seja analisado). A pesquisa
psicológica tem se debruçado sobre essas regularidades: ― “Quando aparece este tipo de traço no
desenho, há probabilidade de que esteja acontecendo (... essa ...) situação psicológica”.
Essas regularidades não são leis — são dados repetidos, que subsidiaram a atribuição de
determinadas interpretações simbólicas aos traços. Cuidado! Essas interpretações correm o risco de
se tornarem "receitas", se forem manipuladas de forma tosca ou simplória ― o que pode ocorrer, aliás,
com qualquer interpretação de sonho, ou atividade clínica, ou conversa, pois tudo envolve símbolos.
O problema da análise adequada de um teste projetivo se situa na confrontação do psicólogo
com a face dupla dos símbolos em jogo, a face cultural e a face individual. O conhecimento da
simbologia e das regularidades que têm sido observadas pela pesquisa é estudo. E a sensibilidade
necessária à compreensão de outra pessoa não é “dom natural” — é atitude, atenção, escuta, leitura
da situação, E, portanto, é uma competência que pode ser aprendida.
Na análise simbólica, sua atenção se dirige aos dados culturais e de pesquisa necessários à
compreensão da simbologia. E sua sensibilidade fica em prontidão para sentir o lado pessoal de PSJ.
Vamos pensar nas “situações de fato”? Há aspectos que são individuais no nosso corpo: uma
pessoa fez cirurgia de ouvido, outra tem orelhas grandes, outra tem orelhas de abano. Essas são as
"situações de fato". Essas são realidade para PSJ, muitas vezes independente de sua vontade. No
cotidiano de PSJ, ela faz parte. No desenho de PSJ, elas podem aparecer ou não. É claro que essas
situações, como tudo na vida, se transformam em símbolos para PSJ. Por exemplo, ao desenhar, essa
pessoa pode fazer enormes orelhas na figura. Na literatura, desenhar orelhas enormes está ligado a
uma determinada interpretação simbólica. Mas, e nas situações de fato, essa relação permanece?
É imperativo de sensibilidade compreender, no diálogo, como PSJ vive sua "situação de fato".
Pois não se quis dizer que, uma vez estabelecida a "situação de fato" que deu origem ao traço, o
símbolo se tornou assimbólico. Apenas emergiu com a face individual voltada para cima. Por exemplo,
um(a) PSJ de orelhas enormes pode ter desenhado orelhas enormes e lhe dizer: — Minhas orelhas são
grandes, por que eu desenharia orelhas pequenas? Ou você poderia escutar: — Mas eu tenho essas
orelhas de elefante! Qual a diferença simbólica perceptível na conotação? Ao longo do texto, para
lembrar você de observar situações de fato, você terá o lembrete (SF?) após o nome do traço. Não
considere as referências dadas pela literatura, e converse sobre o desenho feito.
1 Figura é termo usado para se referir à pessoa humana desenhada por PSJ.
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humana, texto 7. Inserido em 11/2014
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(Texto, 23 p.)
determinados traços que aparecem nos desenhos são interpretados de determinadas formas. Você
vai, nesta primeira etapa, registrar um grande número de símbolos para um determinado PSJ. É bom
lembrar que, em qualquer microuniverso simbólico (e o desenho é um microuniverso simbólico),
cabem símbolos diferentes e, inclusive, "contraditórios". A abordagem analítico-sintética que aqui
proponho prevê o aparecimento de partes de informação "contraditórias" para um mesmo PSJ, porque
você sabe que ninguém é unidimensional e uniforme. A pessoa pode representar a figura com
determinado traço que tem sido associado à segurança e pode também representar a figura usando
de outros traços que têm sido observados e que são ligados à vivência de insegurança.
E se completa por um trabalho sintético. Na parte sintética do trabalho de elaboração, você
vai organizar os símbolos escolhidos por PSJ, verificando seu peso relativo naquele universo simbólico
de PSJ, e a inter-relação possível dos símbolos. Por exemplo, um protocolo pode ter quatro símbolos
indicadores de insegurança, e um de segurança. Ao psicólogo caberá montar a visão de síntese sobre
as probabilidades de reação daquele sujeito em especial (4 para 1, a insegurança tem mais peso
relativo que a segurança para PSJ). Veja que isso é semelhante à organização da personalidade, em
que há tendências opostas, com as atitudes de uma pessoa decorrendo de seu peso dinâmico relativo.
Quanto à inter-relação dos símbolos, sua análise qualitativa pode até indicar segurança básica, mas
insegurança, por exemplo, quanto à comunicação.
Como este Texto faz a apresentação das interpretações simbólicas pesquisadas? A
terminologia usada nas fontes varia de acordo com a orientação teórica dos autores. Nesse caso, optei
por manter duas interpretações simbólicas semelhantes na essência, mas diferentes na linguagem,
para facilitar ao psicólogo principiante perceber certas regularidades nos conceitos mesmo (o que aqui
chamo de “semelhança na essência”).
Assim também decidi registrar várias conotações diferentes dadas à interpretação simbólica,
de acordo com o referencial dos autores. Em alguns momentos isso foi feito separadamente,
registrando-se para um determinado traço dois "símbolo de". Por exemplo, "símbolo de necessidades
orais" e "símbolo de necessidades de dependência".
Quando a semelhança de abordagem era maior, com conceitos um pouco diferentes, apenas
foram colocados os vários conceitos separados pela alternativa "ou". Ex.: no traço "PF01.01- Cabeça
somente", registrei "símbolo de censura ao próprio corpo, ou às funções corporais em geral, ou à
sexualidade em particular, ou à forma de exercer a sexualidade".
Como este Texto faz a apresentação do nexo psicológico do aparecimento dos traços-
símbolos? Como lembrei há pouco, motivos psicológicos diversos, ou características psicológicas
diferentes, ou situações psicológicas diferentes levavam PSJ a usar um determinado traço. Nesses
casos, após indicar o sentido do símbolo, coloquei as diversas situações que a pesquisa mostra que
podem acarretar seu aparecimento após a palavra "por". Exemplo: o traço gráfico "PF01.03- Cabeça
de tamanho pequeno" é símbolo de uma subvalorização do cérebro, do eu ou das instâncias de
controle ― o que PSJ expressou no desenho foi o pequeno espaço que ele reserva a tudo o que a
cabeça do ser humano representa. Isso pode ocorrer "por": sentimentos de menos-valia (o seu eu vale
menos), inadequação intelectual (o cérebro dele é menor ou menos potente), excessiva autocrítica
(ele vê seu eu como deficiente), tendências psicopáticas (o seu cérebro não controla o corpo), etc.
Leia as significações como você consulta um dicionário! Registrei as significações mais usuais
encontradas na literatura. Para alguns traços, havia duas informações. Por exemplo, o traço TE07.03 -
Modificar a posição da folha de papel antes de desenhar é registrado como “símbolo de rejeição de
sugestões e negativismo” por alguns autores e, por outros, como “símbolo de liberdade em relação a
ordens dadas”. [Os primeiros, mais “pessimistas”, mais “psicopatológicos”; os segundos, mais
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“otimistas”, mais “positivos”. ] Como, confrontando os textos básicos, não obtive um peso explícito
numa direção, optei por registrar as duas análises simbólicas. A pertinência de uma ou outra análise
simbólica costuma ficar clara, nas situações de aplicação, jogando-se com outros dados do desenho e
da observação do comportamento.
Naturalmente, na experiência acumulada com o desenho da figura humana ocorreram todas
essas situações mencionadas e ainda outras – o mundo é ambíguo. Mas, na experiência do psicólogo
com a PSJ que está sendo testada, somente alguma das situações, podendo inclusive ser uma nova
situação, será uma expressão da realidade daquela pessoa-sujeito em particular. Pense num dicionário.
Ele tem vários significados para um vocábulo. O rol de significados de um vocábulo é uma referência
para você descobrir o significado que se aplica ao texto que você está lendo. Aqui também a listagem
que se segue servirá como um rol de hipóteses plausíveis para a interpretação simbólica do desenho
da figura humana e para o nexo psicológico da emergência do símbolo. Você poderá levar em conta
essa listagem para raciocinar sobre aquele desenho específico, e raciocinar sobre o aparecimento
daquele traço específico. É muito importante saber que nada substitui o seu próprio raciocínio,
sempre!
Um cuidado: há indicações sobre a força das evidências. Determinadas distinções permitem
sopesar mais adequadamente a informação contida nos Quadros que se seguem. Vimos que, quando
se usa a expressão "símbolo de", está-se apresentando o significado simbólico usualmente associado
ao traço gráfico, e que usualmente indica o aspecto cultural do símbolo ― seu valor de face, na
analogia que temos usado.
Esse valor de face será mais confiável, na medida em que tiver sido mais reconhecido. Uma
significação pode ter sido encontrada por alguns autores em seu trabalho clínico com o teste, ou pode
ter sido registrada por autores de renome, ou ter sido sistematicamente pesquisada.
O valor de evidência de cada um desses registros varia, e seria o ideal que pudéssemos indicá-
lo com precisão, pois encontrar um símbolo associado a uma característica em 50 sujeitos é diferente
de encontrar um caso clínico que apresentasse essa associação. Apresento apenas uma discriminação
incipiente dessas evidências.
Quando um "símbolo de" está
apresentado em itálico, isto significa que a
Lembre-se dos 10 mandamentos:
interpretação simbólica é compartilhada por,
Esse é o momento da análise! pelo menos, três autores. O tipo normal indica
Depois você irá sopesar e sintetizar.
que a interpretação simbólica apareceu em
menos de três dos autores pesquisados. Quando
É uma situação de fato?
uma interpretação simbólica é quase sempre
Existe algo singular?
associada a determinado traço, por uma razão
Busque o símbolo! relevante, usou-se a palavra "indicador".
Pense no possível nexo psicológico! Finalmente, colocou-se entre parênteses a
Parece um dicionário: você aplica! palavra pesquisa (pq), após o registro da
Não exclua o contraditório! interpretação simbólica, quando há claras
Pense no peso das evidências! evidências de pesquisa a respeito da associação.
Raciocine, raciocine, raciocine!
É claro que uma interpretação simbólica
registrada sem o rótulo (pq) pode ter sido
derivada de pesquisas anteriores, que já
constituem simples material de informação comprovada para os autores que vêm trabalhando com o
desenho da figura humana.
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(Texto, 23 p.)
PF01.06-Cabeça enfatizada. Símbolo da importância do controle de tipo intelectual, com dificuldade de lidar com
sentimentos e afetos. //Indicador de presença de mecanismos de isolamento do afeto (distância entre amor
e agressividade, ou distância entre atitudes e afeto) ou de possível excesso de identificação projetiva.
PF01.07-Cabeça com traçado mais evidente do que o do resto do corpo. Símbolo da idealização das funções
sociais-mentais (idealização “neurótica”), em contraste com o sentimento de inferioridade ou vergonha em
relação ao resto do corpo. //Símbolo da força da sociabilidade e da fantasia, com simultânea evitação do
corpo, com conflito. //Símbolo de dificuldades sexuais e com os impulsos.
PF01.08- Cabeça com contorno reforçado. Símbolo dos limites impostos à participação social. Por: dificuldades
na relação social, inadaptação social, ou busca de refúgio no próprio modo de pensar.
PF0l.09- Cabeça menos bem desenhada que o resto do corpo. Símbolo da percepção da cabeça (mente?) como
sede do conflito ligado à livre expressão de si. //Símbolo da importância dada ao afetivo-sexual sobre o
racional.
PF01.10-Cabeça separada do corpo. Símbolo da distância entre a noção de si e aceitação dos impulsos corporais.
PF01.11 - Cabeça de forma redonda. Indicador de pouca maturidade conceptual, isto é, menor riqueza de
mediação cognitiva.
PF01.11.01- Cabeça redonda e grande. Símbolo de dificuldades no contato social, desarmonia e desadaptação.
PF01.12-Cabeça redonda e orelhas de abano. Símbolo de preocupações e da percepção da mente como
empecilho à expressão dos impulsos.
PF01.13- Cabeça com formas incomuns. Símbolo de coartação da capacidade de pensamento.
PF01.14-Cabeça com forma geométrica. Indicador de coartação da capacidade de pensamento. //Símbolo do
desejo de depositar vivências de ridículo no psicólogo (desafio). //Símbolo da vivência de impotência e
inadequação, ou de inibição egoica, ou intelectual.
PF01.15- Cabeça com parte frontal ou occipital volumosa. Símbolo da ênfase ao poder cerebral e capacidade
intelectual. //Símbolo do desejo de afirmação da inteligência.
PF01.16- Cabeça demarcada como num retrato. Símbolo do mecanismo de isolamento, ou temor à união dos
opostos dissociados e à desorganização egoica.
PF01.17- Cabeça cortada e preenchida pelo cabelo. Símbolo da maior importância dada às necessidades sensuais
que às intelectuais.
PF01.18- Cabeça cortada. Indicador de coartação mental e limitação da capacidade de simbolizar. //Símbolo da
limitação pessoal. Se com flor ou outros elementos de alegria: símbolo da tentativa de defender o objeto dos
ataques ambivalentes do ego, transformando o que foi atacado e destruído em bonito e fértil. //Símbolo de
defesas eufóricas rígidas e falhas (negação das inibições e carências reais). (Grassano, com base em M. Klein)
PF01.19- Cabeça omitida. Indicador de falha grave no contato com a realidade. // Símbolo de grave deformação
ou limitação no conceito de si mesmo.
PF01.20- Cabeça com muitos retoques. Símbolo de preocupação com as funções intelectuais, ou de controle pela
mente. Se o resultado é borrado: símbolo de recusa simultânea desse controle intelectual.
PF02.- Rosto e expressão facial. Símbolo da individualidade, que remete à troca social, comunicação,
expressividade, relações interpessoais e trato social.
PF02.00- Rosto e traços faciais: representação completa. Um dos indicadores de normalidade.
PF02.00.01- Rosto com proporção ideal. Um dos indicadores de boa adaptação social.
PF02.01- Traços faciais omitidos, com contorno do rosto presente. Símbolo de ausência de relação com o meio,
ou de fuga às respostas e estímulos exteriores. Por: cautela e hostilidade, ou imaturidade na comunicação,
ou superficialidade.
PF02.02- Traços faciais pouco claros, com contorno do rosto bem feito. (A) Símbolo do desejo de participação
social, que contrasta com falhas na expressão social. Por: timidez, ou vergonha, ou autoconsciência
exagerada, ou bloqueio, ou pouca assertividade. (B) Símbolo da coarctação da comunicação social e
importância dada a si.
PF02.03- Rosto sombreado levemente. Símbolo de inadaptação social, com dificuldade nos relacionamentos
interpessoais, ou ansiedade, ou culpa nos contatos sociais.
PF02.04- Rosto sombreado fortemente. Símbolo de estado de possível despersonalização ou dissociação.
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PF02.05- Traços faciais enfatizados. Símbolo da fantasia de parecer socialmente enérgico e dominante, em geral
como compensação da imagem real pouco agressiva e dominante, ou de inabilidade na demanda de direitos.
PF02.06- Traços faciais somente, sem contorno do rosto. Símbolo da dificuldade de colocar limites no contato
social.
PF02.07- Traços faciais indefinidos e zonas abertas no corpo. Símbolo de ansiedade referente à perda da
diferenciação em relação ao mundo externo.
PF02.08- Expressão facial. Símbolo da interioridade, do sentimento ou estado íntimo de quem
desenhou.
PF02.08.01- Rosto com expressão agressiva e ameaçadora. (A) Símbolo de agressividade e da tendência às
relações interpessoais dominadoras. (B) Símbolo de defesas de identificação projetiva maciça.
PF02.08.02- Rosto com expressão sedutora. Símbolo da atitude de usar as características sensuais ou sexuais
para satisfação das necessidades de poder.
PF02.08.03- Rosto com expressão de cortesia forçada. Símbolo de falta de espontaneidade, ou de defesa eufórica
compensatória. (Grassano, com base em M. Klein)
PF02.08.04- Rosto com expressão de pânico. Símbolo do temor à desorganização da personalidade.
PF02.08.05- Rosto com expressão dura. Símbolo de falta de espontaneidade, ou da incapacidade de lidar com
impulsos para comunicação e domínio sociais, que ficam então na imaginação.
PF02.08.06- Rosto com expressão vaga. Símbolo de falta de espontaneidade e do contato débil com o mundo
exterior.
PF02.08.07- Rosto com expressão passiva e receptiva. Símbolo de carência de assertividade.
PF02.08.08- Rosto fazendo careta. Símbolo de simulação e de compensação de temores.
PF02.08.09- Rosto com rugas. Símbolo da tentativa de impressionar pela profundidade, indicando desejo de se
afirmar como pessoa adulta, ou indicando maturidade e elaboração psicológica, se aliado a outros
indicadores.
PF02.08.10- Rosto com expressão ... Símbolo de característica psicológica particular de PSJ, a ser interpretada de
forma individualizada.
PF03.- Olhos e expressão do olhar. Símbolo da capacidade de ver a realidade e entrar em relação com
ela; por extensão, de controlar o ambiente. //Símbolo da intimidade de PSJ, fundamental à comunicação,
expressando o sentimento do próprio eu e, por extensão, sua vulnerabilidade. //Símbolo de meios de
atratividade sensual-sexual e adaptação social, especialmente na figura feminina, ou em desenhos feitos por
mulheres.
PF03.00-Olhos: representação de elite e modal. Um dos indicadores de normalidade.
PF03.01- Olhos enfatizados. Símbolo do predomínio do controle visual, hostilidade e desconfiança (olhar ou do
ver, como meio de autopreservação no meio ambiente). //Símbolo de preocupação com força erótica, ou
exibicionismo. Na figura feminina, se sedutores: símbolo de valorização da atratividade/ adaptação social.
PF03.02- Olhos com pupilas grandes e escuras. Símbolo do predomínio de controle visual, hostilidade e
desconfiança (olhar /ver como meio de autopreservação no meio ambiente).
PF03.03- Olhos em negrito. Símbolo de conflitos e agressividade interpessoais, ou de recusa agressiva do meio.
//Símbolo de satisfações furtivas por meio do olhar.
PF03.04- Olhos bem detalhados. Símbolo de defesas para controlar agressividade.
PF03.05-Olhos pouco detalhados. Símbolo de rejeição ao meio. //Símbolo de modo evasivo ao lidar com os
choques da realidade.
PF03.06- Olhos omitidos. Símbolo do desejo de não poder ver. Por: imaturidade afetiva, ou por egocentrismo, ou
por culpa associada ao que foi visto, ou problemas com o que viu.
PF03.07- Olho(s) vazio(s), sem os elementos centrais. Indicador de impulsividade (pesquisa). //Símbolo de
rejeição à realidade, ou percepção vaga do mundo, como massa indiferenciada, com poucos detalhes. Por:
imaturidade emocional, ou regressão psicótica, ou egocentrismo, ou hostilidade, ou inadaptação social.
PF03.08- Olhos vazios e com círculos em toda a figura. Indicador de falta de discriminação, e falha no manejo
intelectual de situações concretas. //Símbolo de dependência emocional e emoção superficial. Por: regressão
ou infantilidade.
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PF03.09- Olhos representados por um ponto. Símbolo de imaturidade afetiva regressiva. //Símbolo de campo de
visão limitado, adicionado a cautela.
PF03.10- Olhos pequenos. Símbolo de retraimento em si mesmo. //Símbolo do medo de ver.
PF03.11- Olhos formados por órbita e pupila. Símbolo de culpabilidade no olhar ou curiosidade conflituosa.
PF03.12- Olhos fechados ou cerrados, ou representados por um traço. Símbolo de concentração no próprio
interior, com introversão, absorção no eu, e tentativa de ocultar de si o mundo, ou de fugir a uma avaliação
realista da situação. //Símbolo do uso de defesas eufóricas ou de negação (Grassano, base em M. Klein).
PF03.13- Olhos e pestanas com traçado em linha reta. Símbolo de decisão, ou teimosia, ou assertividade, ou
autoritarismo.
PF03.14- Olhos com formas geométricas. Símbolo do uso de defesas de identificação projetiva indutora.
PF03.14.01- Olhos redondos. Símbolo de dependência emocional e infantilidade.
PF03.15-Olhos esbugalhados. Símbolo de incertezas, ou temores, ou confusões.
PF03.16- Olhos oblíquos para baixo. (SF?) Símbolo de humor baixo e controle frágil.
PF03.17- Olhos com cílios muito longos. (SF?) Símbolo de apelo sexual e feminilidade. //Símbolo de extroversão
social.
PF03.18-Olhos com lágrimas. Símbolo de sofrimento.
PF03.19- Olhos vesgos, para dentro ou para fora. (SF?) Símbolo de dificuldade em integrar os diferentes aspectos
da visão de si ou da realidade.
PF03.20- Expressão do olhar. Símbolo da interioridade, do sentimento ou estado íntimo de PSJ.
PF03.20.01 Olhos com expressão irônica. Símbolo de agressividade e ironia, como compensação para
retraimento ou sentimento de inferioridade.
PF03.20.02 Olhos com expressão ameaçadora. Símbolo do uso dos olhos como instrumento social agressivo. Por:
susceptibilidade à opinião social, com prudência excessiva, ou agressividade ligada à criminalidade, ou
fantasias de controle pelo olhar.
PF03.20.03 Olhos com expressão de fixidez. Símbolo do desejo de abarcar o mundo.
PF03.20.04 Olhos com expressão furtiva. Símbolo do medo com que outros reagirão à própria hostilidade contra
eles.
PF03.20.05 Olhos bem trabalhados com expressão lamuriosa. Símbolo de ambivalência. //Símbolo de
inadaptação.
PF03.20.06 Olhos com expressão satânica. Símbolo do desejo de controle. Na figura feminina feita por mulheres,
símbolo de desejo de contato sexual coexistindo com desejo de afirmação. Na figura masculina feita por
homens, símbolo de ambivalência sexual.
PF03.20.07 Olhos com expressão suspeitosa, adicionada a ênfase nas orelhas. Símbolo do temor de se
desestruturar, por excesso de ansiedade persecutória.
PF03.20.08 Olhos com expressão sedutora. Símbolo do uso dos olhos como meio de criação de vínculos.
PF03.20.09 Olhos com expressão... Símbolo de algum estado ou característica psicológica particular de PSJ.
PF04.- Nariz. Símbolo fálico e sexual. //Símbolo de agressividade, autoafirmação e confiança.
PF04.00- Nariz: representação modal. Um dos indicadores de normalidade.
PF04.01- Nariz enfatizado. Símbolo de preocupação sexual e de desejo de virilidade, em geral como compensação
por sexualidade inadequada. Por: impotência sexual ou pessoal, por velhice, ou inferioridade, ou imaturidade.
PF04.02- Nariz de tamanho muito grande. (SF?) Indicador de dificuldades sexuais. //Símbolo de masculinidade e
afirmação agressiva do papel sexual, em geral como compensação por uma sexualidade inadequada.
//Símbolo de impotência e desprezo por si.
PF04.03- Nariz volumoso. (SF?) Símbolo de masculinidade e assertividade.
PF04.04- Nariz curto e/ou pequeno. (SF?) Símbolo de infantilidade ou falta no plano sexual, ou temor à castração.
PF04.05- Nariz cortado. Símbolo de sentimento de supressão de expressões pessoais (“castração”, na
psicodinâmica). Por: dúvida sobre si mesmo, ou temor às perdas, ou por indecisão e inadequação sexual.
PF04.06- Nariz omitido. Indicador de falha no manejo intelectual de situações concretas, por deterioração e/ou
primitivismo de qualquer natureza. //Um dos indicadores de impulsividade (pesquisa). //Símbolo de conduta
impulsiva não aceita. //Símbolo de conflitos sexuais e/ou sentimento de não lhe serem permitidas realização
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(Texto, 23 p.)
PF05.13- Boca com lábios grossos e sensuais. (SF?) Símbolo de concentração erótico-sexual na boca. Por:
imaturidade, ou sensualidade. //Símbolo de agressividade oral.
PF05.14- Boca com lábios grossos na figura masculina desenhada por homens. (SF?) //Símbolo de efeminação,
afetação e narcisismo, se conjugado a outros traços.
PF05.15- Boca projetada, fazendo bico. (SF?) Símbolo de agressividade ligada às necessidades captativas e de
troca. Por: por hábito de agressão verbal, ou por desejo de autoafirmação, ou por primitivismo.
PF05.16- Boca para baixo. (SF?) Símbolo de pessimismo e mau-humor, depressão.
PF05.17- Boca com lábios finos. (SF?). Símbolo de repressão ou recalcamento na manifestação de tendências
captativas e de troca, ou de repressão ou recalcamento de necessidades sensuais.
PF05.18- Boca com lábios pintados detalhadamente na figura masculina. Símbolo de afeminação.
PF05.19- Boca com dentes à mostra. Símbolo de agressividade oral e sadismo. Por: infantilidade e dependência.
PF05.20- Boca esquemática e com ênfase nos dentes. Símbolo de forte agressividade verbal.
PF05.21- Boca com língua de fora. Símbolo de necessidades captativas e de troca intensificadas, num nível mais
primitivo. Símbolo de crítica ao convencional.
PF05.22- Boca com língua de fora na figura masculina desenhada por homens. Símbolo de dificuldades sexuais.
PF05.23- Boca com palito ou cigarro. Símbolo de acentuação de conduta erótico-oral. No caso de fumantes ou
adeptos de uso de maconha, situação de fato.
PF06.- Queixo e testa. Queixo: Símbolo de afirmação e determinação sociais, ou força e assertividade.
Testa: Símbolo de inteligência e capacidade intelectual.
PF06.00- Queixo: representação modal. Um dos indicadores de normalidade.
PF06.00.01- Queixo: representação elite. Indicador de normalidade e de capacidade de observação.
PF06.00.02- Testa representada. Um dos indicadores de normalidade.
PF06.01- Queixo grande e/ou proeminente. (SF?) Símbolo de impulsos agressivos e de autoafirmação, em geral
por compensação por fraqueza, indecisão, ou medo à responsabilidade.
PF06.02- Queixo enfatizado na figura de perfil. Símbolo de canalização da agressividade pela fantasia, com desejo
de parecer socialmente enérgico e dominante, como compensação por indecisão, fragilidade e medo da
responsabilidade.
PF06.03- Ausência de queixo. Indicador de elaboração conceptual simples. //Símbolo de tensão a respeito da
raiva.
PF06.04- Queixo quadrado. (SF?) Símbolo de teimosia, firmeza e decisão.
PF7.- Orelhas. Símbolo de trocas em que o sujeito fica em receptividade passiva, não tendo como controlar
as circunstâncias. Símbolo do lugar do sujeito na palavra do outro.
PF07.00- Orelhas: representação modal. Um dos indicadores de normalidade.
PF07.01- Orelhas omitidas. Nada a observar, por ser traço frequente.
PF07.02- Orelhas omitidas e substituídas por sombreado. Símbolo de dificuldades com a receptividade passiva
incontrolável, mas com negação dessas dificuldades.
PF07.03- Orelhas enfatizadas. Símbolo de preocupação com as situações em que se fica na posição receptivo-
passiva, sem controle. Por: desejo de aprovação social e sensibilidade à crítica e opiniões dos outros, ou por
alucinações auditivas, delírios, ideias de referência, ou por cautela e suspeitas ligadas à perturbação auditiva,
ou por resistência à autoridade, ou por orientação sexual egodistônica.
PF07.04- Orelha de asno. Símbolo de inferioridade e de autoimagem construída a partir da opinião de outros.
PF08.- Cabelo. Símbolo do que cresce e está vivo, força erótica na mulher e potência viril no homem, de onde
derivam significados ligados à vitalidade e à psicossexualidade.
PF08.00- Cabelos: representação completa. Nada a assinalar; V. se a forma simbólica de que se reveste o erotismo
vital se revela nas próximas descrições.
PF08.01-Cabelo enfatizado. Símbolo da ênfase dada à vitalidade e/ou erotismo. Por: agressividade, ou
assertividade, ou preocupações sexuais ou eróticas, ou tendência a se mostrar, ou narcisismo e necessidade
de autovalorização, ou fantasias.
PF08.02- Cabelo enfatizado pelo sombreado. Símbolo de conflito em relação à virilidade ou sexualidade,
acompanhado de ansiedade em relação às fantasias e/ou pensamentos que o acompanham. //Símbolo
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humana, texto 7. Inserido em 11/2014
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(Texto, 23 p.)
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(Texto, 23 p.)
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(Texto, 23 p.)
PF11.04- Tronco com tórax pequeno. (SF?) Símbolo de negação da afetividade, ou dos impulsos de agressividade,
ou expressão de sentimentos de inferioridade.
PF11.05- Tronco não fechado na parte inferior. Símbolo de mecanismos de identificação projetiva excessiva, com
predomínio de mecanismos evacuativos. //Símbolo de dificuldades ou temores ligados à sexualidade. Por:
conflitos, ou por ansiedade e culpa (por desejos sexuais egodistônicos).
PF11.06- Tronco sombreado ou com rasuras. Símbolo de ansiedade em relação ao desenvolvimento corporal em
si. Por: desejo de expressar vigor físico, força ou “masculinidade”.
PF11.07- Tronco com zona inferior em linhas suaves, mais tênues ou mais leves. Símbolo de tensão e dificuldades
com psicossexualidade.
PF11.08- Tronco anguloso. Símbolo de agressividade, com desejo de aparentar força. //Símbolo fálico.
PF11.09- Tronco geométrico. Indicador de primitivismo. Por: pouca cultura, ou infantilidade, ou regressão.
PF11.10- Tronco arredondado. (SF?) Símbolo de maior feminilidade, menor agressividade, maior submissão.
PF11.11- Tronco enfatizado ou destacado por músculos, ou com musculatura desenhada. Símbolo de narcisismo
pelo corpo. Símbolo de preocupação com a força física, sendo visto como compensação de sentimentos de
inferioridade ou de preocupações hipocondríacas negadas. //Símbolo de agressividade e tendência a
explosões violentas (A literatura registra “necessidade de instrumentar o aparelho motor como meio
expulsivo-expansivo de controle do objeto, com possível exacerbação dos mecanismos de ação”. (Grassano,
com base em M. Klein)).
PF11.12- Tronco com pelos. (SF?) Símbolo da necessidade de conferir aspecto masculino à figura, expressando
também sensualidade e narcisismo pelo corpo.
PF11.13- Tronco com abdome volumoso. (SF?) Em mulheres, símbolo de dificuldades ou tensões, com temor à
gravidez, e desejos por maternidade.
PF11.14- Tronco com círculos grandes na metade inferior. Indicador de falha no sentido de realidade. //Símbolo
de ideias fantasiosas a respeito dos órgãos internos.
PF11.15- Tronco malformado. Indicador de pouca noção da realidade concreta. Por: falta de capacidade de
perceber a realidade.
PF12.- Região do peito. Símbolo das relações com a imago materna, das necessidades mais globais afetivas
e de dependência. //Símbolo de tensões ligadas à diferenciação e integração psicossexuais.
PF12.00- Região do peito: representação modal. Um dos indicadores de normalidade.
PF12.01- Seios grandes, desenhados por mulheres. (SF?) Símbolo de identificação com a mãe dominante, ou de
necessidade de alimentação e de criação (matriarcal). //Símbolo de relações de dependência. //Símbolo de
constrangimento em relação ao próprio busto. //Símbolo de desejo de parecer atrativa aos homens, por
acentuação da feminilidade.
PF12.02- Seios enfatizados, desenhados por mulheres. Símbolo de uso agressivo da feminilidade. //Símbolo de
forte identificação e ligação com a imago materna, vista como forte e potente.
PF 12.03- Seios caídos. (SF?) Símbolo de agressividade invejosa quanto às relações de nutrição e generatividade.
PF12.04- Seios na figura masculina. Símbolo de ambivalência, com sentimentos de inferioridade e ansiedade a
respeito disso.
PF12.05- Variantes dos seios: bolsinhos, acentuação da musculatura. Símbolo de identificação materna ou sinal
de privação afetiva, que prolonga a dependência materna. //Símbolo de dependência e apego à imago
materna, com necessidade de contatos afetivos com figuras maternas, mas negada por PSJ. //Símbolo de
fantasias de posse do objeto de desejo.
PF13.- Cintura e umbigo.
Cintura: Símbolo da relação de controle e integração de afetividade e sexualidade (por ser linha divisória entre
a zona "superior" do pensamento, força e afeto e a zona "inferior" da sexualidade).
Umbigo: Símbolo das relações de dependência.
PF13.00- Cintura: representação modal. Um dos indicadores de normalidade.
PF13.01- Cintura muito apertada. Símbolo de um controle precário, por inibição, que pode irromper em impulsos.
PF13.02- Cintura marcada por traço sombreado, reforçado ou interrompido. Símbolo de repressão ou
recalcamento, ou preocupação com o controle de impulsos, e ansiedade em relação a essa divisão, com
provável conflito entre expressão e controle dos impulsos.
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(Texto, 23 p.)
PF13.03- Cintura com cinto ou faixa muito bem elaborado (a). Símbolo da tendência a converter a tensão em
formas estéticas e próprias de expressão. //Símbolo de isolamento e controle das áreas de conflito
psicossexual e ansiedade.
PF13.04- Cintura não representada. Símbolo de negação das exigências de controle dos impulsos.
PF13.05- Cintura com cinto fechado por botão redondo. Símbolo de necessidades de dependência negadas.
PF13.06- Indicação simples do umbigo quando a zona do umbigo está desnuda. Nada a assinalar.
PF13.07- Indicação de umbigo em figura vestida. Símbolo de preocupação excessiva com relações de
dependência.
PF13.08- Umbigo enfatizado em figura nua. Símbolo da preocupação excessiva com relações de dependência.
PF13.09- Umbigo não desenhado em figura nua. Símbolo de negação de relações conflituosas de dependência.
PF14.- Quadris e nádegas. Símbolos associados a essas zonas referem-se às identificações eróticas e
ligadas à procriação, nas mulheres e em homens; podendo haver expressão de conflitos de identificação de
gênero.
PF14.00- Quadris e nádegas: representação modal. Um dos indicadores de normalidade.
PF14.01- Quadris destacados na figura feminina, desenhados por mulheres. (SF?) Símbolo de consciência do
poder relacionado ao amplo desenvolvimento da capacidade funcional pélvica. Se há expressão sedutora e
não se trata de situação de fato, pode ser símbolo de tendência a usar o erotismo de forma agressiva.
//Símbolo de interesse pela maternidade, como capacidade funcional pélvica.
PF14.02- Quadris e/ou nádegas enfatizados na figura masculina, desenhados por homens. Se não for situação de
fato, símbolo de conflito de identificação de gênero, com ansiedade.
PF14.03- Zona dos quadris ausente. Indicador de primitivismo de qualquer natureza. //Símbolo de dificuldades
com sexualidade, que a pessoa deseja não ver e não enfrentar.
PF14.04- Indicação de cóccix saliente no perfil, feito por homens. (SF?) Símbolo de preocupações relacionadas à
própria orientação sexual.
PF14.05- Indicação de ânus em figura de costas. Símbolo de preocupações com moléstias ligadas a essa zona
(hemorroidas, fissuras, etc.) ou com relações anais.
PF15.- Área genital e genitais. Símbolos ligados à psicossexualidade.
PF15.01- Desenho de figuras desnudas ou seminuas. Símbolo de investimento narcísico no corpo, podendo haver
desejos exibicionistas e voyeurísticos. //Símbolo de recusa, individualista ou egocêntrica, dos padrões
limitativos sociais. //Expressão de talento artístico, se associado a desempenho superior.
PF15.02- Desenho de figuras nuas com chapéu. Símbolo fálico, ligado a componentes regressivos.
PF15.03- Genitais enfatizados em figuras desnudas. Símbolo de forte preocupação com a função sexual,
indicando conflito sexual, com ansiedade aguda e/ou controle pobre dos impulsos. Por: exibicionismo ou
voyeurismo, ou por preocupação com a própria identidade ou capacidade sexual, ou por dificuldades de
caráter, ou por rejeição às normas sociais.
PF15.04- Genitais enfatizados, com grandes partes corrigidas. Símbolo de ansiedade muito forte em relação à
função sexual.
PF15.05- Genitais ausentes ou com tratamento muito pobre em figuras desnudas. Em desenhos feitos por
homem, símbolo de inexperiência ou de ansiedade em relação à função sexual. (Em desenhos feitos por
mulher, pode simbolizar também medo de penetração?).
PF15.06- Área genital enfatizada em figura vestida. Símbolo de ansiedade e de preocupação psicossexual.
PF15.07- Área genital diminuída. Símbolo de dificuldades com sexualidade, que a pessoa deseja minimizar e não
enfrentar.
PF15.08- Genitais aparecendo por transparência da roupa. Símbolo de preocupação e conflito forte com
sexualidade, que chega a interferir no trato com a realidade concreta. No caso de haver lógica para a
transparência, a preocupação não chega a interferir no trato com realidade.
PF16.- Indicações anatômicas. Símbolos de preocupações em relação ao corpo.
PF16.01- Acentuação anatômica ligeira. Símbolo de leve narcisismo em relação ao corpo, e de tendência a se
mostrar.
PF16.02- Acentuação anatômica forte. Símbolo de narcisismo em relação ao corpo e de tendência a se mostrar.
PF16.03- Insinuação da presença de costelas. Símbolo do desejo de aparentar força física.
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(Texto, 23 p.)
PF16.04- Costelas desenhadas em seus detalhes anatômicos. Indicador de problemas graves no trato com
realidade. //Símbolo de sérias preocupações hipocondríacas ou agressividade. //Símbolo de preocupações
com frieza afetiva, ou tristeza, ou agressividade, ou sexualidade.
PF16.05- Marcada indicação de músculos. Símbolo de narcisismo e preocupação compensatória com força física,
com egocentrismo. //Símbolo de “força como meio expulsivo-expansivo de controle do objeto, podendo
haver tendências à atuação”. (Grassano, com base em M. Klein)
PF16.06- Indicações de órgãos internos. Indicador de falha séria no sentido de realidade. //Símbolo de algo de
que (em geral) o sujeito tem relativa consciência e que tem marcada importância para o sujeito, indicando
conflitos que interferem a ponto de prejudicar seu desempenho global. Referem-se em geral a: a)
sentimentos e paixões; b) sentimentos de inferioridade, ou de impedimento para autorrealização
(“castração”), ou de agressividade, ou sadomasoquistas; c) preocupações hipocondríacas; d) preocupações
com relações de nutrição; e) preocupações com agressividade e impulsos; f) preocupações com frieza afetiva,
ou tristeza, ou agressividade, ou sexualidade.
PF16.07- Indicação de saliência não explicável, em qualquer ponto da anatomia. Símbolo de preocupação com a
zona do corpo onde aparece a saliência ou com as condutas pessoais que a zona simboliza. (Ver o simbolismo
cultural da zona onde está a saliência)
PF17.- Ombros. Símbolo das relações de poder e domínio social, ou de relações de poder por força física.
PF17.00- Ombros: representação modal. Um dos indicadores de normalidade e capacidade de observação.
PF17.01- Ombros pequenos ou delgados. (SF?) Símbolo de sentimentos de inferioridade e/ou inadequação,
menos-valia ou inferioridade física.
PF17.02- Ombros pequenos desmanchados e consertados como ombros grandes. Símbolo de sentimentos de
inferioridade ocultados por fachada de capacidade e adequação.
PF17.03- Ombros grandes e largos, na figura masculina, feitos por homens. (SF?) Símbolo de desejo de provar
potência e capacidade, mostrando um ideal de força. Por: compensação de inadaptação, ou por ambivalência
sexual, ou por insegurança com respeito à masculinidade, ou por compensação de sentimento narcísico de
inferioridade.
PF17.04- Ombros grandes e largos na figura feminina, desenhados por mulher. (SF?) Símbolo de virilidade ou
símbolo compensatório da fragilidade, em geral por confusão ou ressentimento pelos papéis atribuídos aos
gêneros.
PF17.05- Ombros ausentes. Indicador de falha no manejo intelectual da realidade. Por: falta de senso do real,
pouca escolaridade, etc.
PF17.06- Ombros enfatizados. Símbolo de preocupação com o poder e perfeição física. //Símbolo de
preocupação a respeito da “masculinidade”, por tendência a estabelecer equivalência entre “masculinidade”
e desenvolvimento de força física.
PF17.07- Ombros geométricos. Símbolo de atitudes de defesa hostis. //Indicador de infantilidade no trato com a
realidade concreta (Deficiência? Pouca escolaridade?).
PF17.08- Ombros arredondados, na figura masculina, desenhados por homens. (SF?) Símbolo de dificuldades
psicossexuais, ou dificuldades com o papel assertivo atribuído culturalmente ao gênero masculino.
PF18.- Braços. Símbolo do contato com pessoas e objetos, e da possibilidade de produção e domínio do meio
(o aproximar e fazer adaptativos), e da natureza desse contato (confiante, defensivo, espontâneo, frágil, etc.)
com pessoas e objetos.
PF18.00- Braços: representação completa e modal. Um dos índices de normalidade.
PF18.01- Braços omitidos total ou parcialmente. Indicador de falha no sentido concreto da realidade e na
capacidade de adaptação. (SF?) Símbolo de retraimento, bloqueio, conflito ou incapacidade de contato social
e de contato com objetos. Por: isolamento, sentimento de abandono, ou de futilidade na luta pela vida.
//Símbolo de automutilação e de impedimento para autorrealização (“Castração”? Culpa?).
PF18.02- Braços muito pequenos e/ou finos. (SF?) Símbolo de contato débil com o ambiente, com medo. (Obs: o
símbolo braço curto tem sido associado à falta de realização por restrição social (pq); e a fragilidade associada
ao sentimento de falta de capacidade para realização dos objetivos.) Por: introversão excessiva, ou por
sentimento de inadequação do contato, ou por dependência, ou por falta de ambição e de confiança na
própria produtividade, ou por funcionalidade reduzida (por incapacidade psíquica ou circunstâncias
objetivas).
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(Texto, 23 p.)
PF18.03- Braços longos e fracos. (SF?) Símbolo de horizontes amplos, mas sem capacidade de manipulação ativa
do ambiente, pela coexistência da necessidade de ser apoiado (a). Combina ambição mais contato débil.
PF18.04- Braços em direção ao corpo. Símbolo de defesas aumentadas. //Símbolo do retraimento do contato
com o mundo exterior.
PF18.05- Braços fortes ou largos. (SF?) Fortes: Símbolo de ambição e/ou contato agressivo com o ambiente.
Largos: Símbolo de dificuldade de inter-relação, com a fantasia maior que a capacidade ou possibilidade de
realização.
PF18.06- Braços compridos. (SF?) Símbolo de ambição por aquisições ou por realizações (de tipo econômico ou
afetivo). //Símbolo de valorização do trabalho braçal.
PF18.07- Braços em negrito, ou sombreados. Símbolo de conflito ou dificuldades no contato externo. //Símbolo
de ambivalência entre retrair-se ou projetar-se, com ansiedade.
PF18.08- Braços abertos. Símbolo de urgência de participação social, ou exigência de contato com pessoas.
PF18.09- Braço mecânico, na horizontal. Indicador de simplismo e/ou regressão. //Símbolo de um contato
superficial e pouco afetivo com o meio ambiente.
PF18.10- Braços para trás. Símbolo de controle da agressividade. //Símbolo de insegurança acerca de sua
participação no ambiente, que gera condutas evasivas.
PF18.11- Um braço para cima e outro para baixo. Símbolo de fantasia, podendo ser símbolo de mistura de
ambição e inatividade, que leve a soluções fantasiosas.
PF18.12- Um braço para a frente e outro para trás. Símbolo de misto de evasão e de contato. Se (A), o contato
social é o mais fácil; se (B), o contato emocional é o mais fácil.
PF18.13- Braços para cima, rígidos. Símbolo de fantasias de ambição.
PF18.14- Braços pregados ao corpo. Símbolo de dificuldade de aproximação e relacionamento com outras
pessoas. Por: imaturidade, ou por retraimento, ou por tensão, ou por passividade pessoal, ou por defesa
passiva.
PF18.15- Braços junto ao corpo, mas em movimento. Símbolo da tentativa de vencer as dificuldades frente ao
meio.
PF18.16- Braços cruzados. Símbolo de atitude de defesa, suspeita ou hostilidade.
PF18.17- Braços voltados para a frente do corpo. Símbolo de disposição para o contato, mas com sentimento de
inferioridade, inadaptação.
PF18.18- Braços em posição de defesa pélvica. Símbolo de desajuste, ou de dificuldades com sexualidade.
PF18.19- Braços duros. Símbolo do modo pouco maleável (sem tato ou sem flexibilidade) de buscar o contato
com pessoas e/ou coisas.
PF18.20- Braços em forma de pênis, sem mãos. Símbolo de agressividade associada à repressão ou recalcamento
ou negação dos impulsos sociais e sexuais.
PF18.21- Braços que se assemelham a asas. Símbolo da necessidade imperiosa de evasão frente à realidade
externa.
PF18.22- Braços com pelos. (SF?) Símbolo da necessidade de conferir aspecto masculino à figura, ou
sensualidade.
PF18.23- Braços em ponta de lança. Símbolo de agressividade.
PF19.- Mãos. Símbolos do contato mais objetivo e fino com os objetos, com as pessoas e com o próprio corpo,
ligando-se a aspirações, produção, contato, exploração, defesa, adaptação (ação, carinho, doação, trabalho).
PF19.00- Mãos: representação completa. Um dos indicadores de normalidade.
PF19.01- Mãos omitidas. Símbolo de dano egoico (vivência de impedimento para autorrealização) e culpabilidade
por uso indevido (real ou fantasiado) das mãos (como na agressão, ou no roubo, ou na sexualidade, ou nos
desejos de automutilação, etc.) //Símbolo de ausência de confiança nos contatos sociais, na produtividade,
ou em ambos, com limitação da capacidade de dar e receber, e repressão ou recalcamento da agressividade.
PF19.02- Mãos muito grandes. (SF?) Símbolo de ambição, ou de compensação por insuficiência, ou de dificuldade
na busca ativa de seus objetivos ou manipulações. //Símbolo de agressividade e poder, com atuações,
impulsividade e inaptidão nos aspectos mais refinados das relações sociais.
PF19.03- Mãos em palitos. Indicador de falha no trato com a realidade concreta, com infantilidade. //Símbolo de
agressividade infantil, se houver outros símbolos associados à agressividade.
PF19.04- Mãos diminuídas. Símbolo de restrição na busca dos objetivos, por repressão ou recalcamento da
agressividade, ou sentimento de menos-valia, ou sentimento de culpa.
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(Texto, 23 p.)
PF19.05- Mãos imprecisas. Símbolo de falta de confiança nos contatos sociais ou na produtividade. Por:
culpabilidade e/ou medo da agressividade ou sexualidade, ou sentimento de menos-valia.
PF19.06- Mãos sombreadas. Símbolo de ansiedade e culpabilidade em relação às ações manuais, reais ou
fantasiadas.
PF19.07- Mãos em perfil. Indicador de inteligência e observação no trato com situações concretas.
PF19.08- Mãos para trás ou nas costas. Símbolo de evitação de contato e retraimento diante de situações mais
difíceis. Obs.: a maioria dos sujeitos justifica, dizendo que “não sabe desenhar mãos”.
PF19.09- Mãos nos bolsos. Símbolo de desejos de ocultação de suas ações ou manipulações. Por: sentimento de
culpa, ou autocrítica, ou falta de confiança e dificuldades no contato ou nas manipulações, ou por roubo, ou
por evasividade, ou por agressividade, ou por hábito egodistônico de masturbação.
PF19.10- Mãos realçando a região genital. Símbolo de dificuldades sexuais, podendo estar ligado a preocupações
com práticas autoeróticas. Quando há desvanecimento da linha, é símbolo de impulsos sexuais conflituosos,
com recalcamento da pulsão proibida.
PF19.11- Mãos que se agitam para fora. Símbolo de compulsividade nas ações.
PF19.12- Mãos fechadas. Símbolo de retenção em todos os sentidos. Por: agressividade (reprimida ou não), ou
usura, ou dificuldades nas relações sociais. Se A: Símbolo de agressividade, real ou fantasiada, reprimida e/ou
infantil. Se B: Símbolo de rebeldia interna e reprimida, que se expressa mais em sintomas que na conduta.
PF19.13- Mãos e punhos enfatizados. Símbolo de agressão contida, com tendência a explosões violentas.
PF19.14- Mãos abertas Símbolo de necessidade de afeto ou de relacionar-se.
PF19.15- Mãos zoomórficas. Símbolo de agressividade primitiva (reprimida, ou não) na forma de buscar contato.
PF19.16- Mãos em bolacha. Símbolo de problemas com a agressividade.
PF19.17- Mãos em forma de pênis. Símbolo de impulsos sexuais conflituosos.
PF19.18- Mãos envolvidas por uma linha. Símbolo de agressividade reprimida, com tendência a retirar-se dos
contatos, por medo de expressar seus impulsos agressivos.
PF20.- Dedos das mãos. Símbolo do ajustamento mais refinado e sensitivo ao ambiente, nos aspectos de
contato, especialmente os corporais; meios de defesa; e de contato inicial e de identificação pessoal.
PF20.00- Dedos: representação completa. Um dos indicadores de normalidade.
PF20.01- Dedos anormalmente compridos. (SF?) Símbolo de agressividade. //Símbolo de desadaptação social ou
ao trabalho. //Símbolo de conflitos sexuais (por deslocamento da representação das pontas).
PF20.02- Dedos grossos e curtos. Símbolo de dificuldades de inter-relação, com repressão ou recalcamento da
agressividade e cerceamento de si e visão concreta do mundo.
PF20.03- Amputação de um dedo ou mais. (SF?) Indicador de dificuldades no trato com realidade concreta. Por:
infantilidade no desenho, falta de atenção, discalculia. //Símbolo de sentimento de falta e de impedimento
para autorrealização. Por: dificuldades sexuais, ou dependência, ou impulsividade.
PF20.04- Mais de cinco dedos. Símbolo de ambição e agressividade na busca de objetivos, com conflitos, e /ou
imaturidade.
PF20.05- Dedos retocados ou apagados. Símbolo de agressividade e impulsividade reprimidas.
PF20.06- Dedos muito detalhados. Símbolo de controle obsessivo da agressividade, ou de desejo de perfeição.
PF20.07- Dedo polegar ou indicador com traçado especial. (SF?) Símbolo de sentimento de impedimento para
sua própria realização, ou preocupações e dificuldades sexuais.
PF20.08- Dedos em pétala de flor. Indicador de infantilidade no trato com realidade concreta. Símbolo de
infantilidade na forma de satisfação de necessidades.
PF20.09- Dedos deformados ou rígidos. Situação de fato (?). Símbolo de conflitos na forma de satisfazer
necessidades, ou símbolo de problemas sexuais.
PF20.10- Dedos entrelaçados. Símbolo de repressão ou recalcamento da agressividade, que é controlada
socialmente.
PF20.11- Dedos em forma de lança, garra, ou ferramenta mecânica. Símbolo de agressividade, e/ou sadismo.
PF20.12- Dedos em forma de lança, mas encerrados por linha. Símbolo de entorpecimento do contato com a
realidade e de agressividade forte, mas reprimida.
PF20.13- Dedos com unhas detalhadas. Símbolo de controle obsessivo da agressividade.
PF20.14- Dedos com unhas alongadas na figura masculina, desenhado por homens. Símbolo de ambivalência
quanto a papéis de gênero, ou confusão, ou de sentimento de menos-valia.
PF20.15- Dedos mal implantados. Símbolo da dificuldade de inter-relação social e de produtividade.
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PF24.09- Roupas com transparência localizada. Símbolo de conflito em relação à área corporal em que ocorre ou
em relação ao que a área representa (ver pela simbólica das partes da figura, ao longo deste mesmo Quadro).
PF24.10- Roupas com transparência na parte inferior. Símbolo de dificuldades ou conflitos sexuais, com conflitos
de julgamento.
PF24.11- Roupa de etiqueta. Símbolo de necessidades de poder e de reconhecimento social.
PF25.- Peças de roupa: vestidos e saias. Símbolo associado à psicossexualidade, ao papel de gênero
feminino convencional // ao questionamento dos papéis de gênero convencionais, dependendo da situação.
PF25.00- Vestido ou saias: representação completa. Um dos indicadores de normalidade. //Símbolo de
interiorização de papéis de gênero femininos convencionais. A conotação dessa interiorização, e suas
vantagens ou desvantagens para a direção de vida de PSJ (por ex., docilidade, ou desejo de maternidade, ou
passividade, ou sedução, ou “feminilidade”), são analisadas pelo tema da figura e a história construída.
PF25.00.01- Saias: representação em menos escolarizados. Um dos indicadores de normalidade, com menos
riqueza de mediação cognitiva. //Símbolo de interiorização de papéis de gênero femininos convencionais.
PF25.01- Vestido (ou saia) comprido (a) desenhado por mulher. Símbolo de identificação com imago materna.
//Símbolo de repressão ou recalcamento de tendências a se mostrar (exceto vestido de baile sedutor).
PF25.02- Vestido com coração e flores. Símbolo de defesas eufóricas e de negação de tendências agressivas ou
depressivas (Grassano, com base em M. Klein).
PF25.03- Saia curta. Símbolo de tendências a se mostrar.
PF25.04- Saia ampla geométrica. Símbolo do uso de padrões aprendidos de comportamento, de forma
convencional e automática. Por: incapacidade cognitiva, ou displicência, ou pouco esforço por atingir
desempenhos mais eficientes.
PF25.05- Saia com sombreamento. Símbolo de ansiedade e/ou preocupação psicossexual, que PSJ não reconhece
l.
PF25.06- Saia com ênfase na barra. Símbolo de interesse e preocupação infantis com a sexualidade.
PF25.07- Saias com transparência. Indicador de falha no trato com a realidade concreta. //Símbolo de
preocupação infantil com sexualidade. Por: fantasias, imaturidade psicossexual, ou tendência a se mostrar,
ou narcisismo.
PF25.08- Saias com transparência justificada. Símbolo de narcisismo, ou tendência a se mostrar, que assume
forma racionalizada ou aceita socialmente.
PF25.09- Saias com linhas mais tênues que o resto da figura. Símbolo de ansiedade em relação à feminilidade e
aos aspectos psicossexuais.
PF26.- Peças de roupa: calças. Símbolo associado à psicossexualidade e a papel de gênero ativo.
PF26.00- Calças: representação modal. Um dos indicadores de normalidade. //Símbolo de interiorização de
papéis ativos.
PF26.00.01- Calças: representação modal em menos escolarizados. Um dos indicadores de normalidade, mas
com menor riqueza de mediação cognitiva. //Símbolo de interiorização dos papéis de gênero ativos.
PF26.01-Calças com ênfase na braguilha. Símbolo de receio ou conflito em relação à sexualidade. Por:
masturbação e/ou práticas sexuais não aceitas, ou insegurança, ou tendências a se mostrar.
PF26.02- Calças sem braguilha na figura masculina desenhada por homens. Símbolo de preocupações e
dificuldades com a sexualidade.
PF26.03- Calças enfatizadas por feitio (vincos, destaque nas pregas, barra). Símbolo de preocupação e
necessidade se mostrar, ou de mostrar seu poder pessoal no ambiente. //Símbolo de interesse (dissimulado)
em relação à sexualidade.
PF26.04- Calça enfatizadas por sombreamento, ou borrões. Símbolo de ansiedade ou preocupação em relação à
autoafirmação em geral, com sentimentos de menos-valia. //Símbolo de ansiedade ou preocupação com
sexualidade.
PF26.05- Calças enfatizadas por realce ou estampado. Símbolo de ansiedade em relação à sexualidade ou à
autoafirmação em geral, com sentimentos de menos-valia, para o qual PSJ busca compensações de forma
socializada.
PF26.06- Calças com transparência. Indicador de falha no trato com a realidade concreta. //Símbolo de
dificuldades psicossexuais, ou receio da sexualidade. Por: imaturidade psicossexual, ou exibicionismo, ou
narcisismo ou por problemas de dificuldades com orientação sexual (reais ou fantasiadas).
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psicologiaclinicatextos.com.br, aba Análise Simbólica. Coletânea Análise simbólica do desenho da figura
humana, texto 7. Inserido em 11/2014
Ribeiro, Laura Cançado. Como fazer a análise simbólica dos traços específicos de desenhos da figura humana
(Texto, 23 p.)
PF26.07- Calças quadriculadas com transparência nas pernas e sombreamento nestas. Símbolo de dificuldade
sexual. Por: conflito, ou pânico, ou insegurança, ou práticas sexuais que PSJ não aceita, ou temor de violência
ou castração.
PF26.08- Calças como dois retângulos simples que se unem em cima. Símbolo do uso de padrões aprendidos de
comportamento, de forma convencional e automática. Por: incapacidade, ou despreocupação, ou desânimo
para esforço de atingir desempenhos mais eficientes.
PF26.09- Calças curtas. Símbolo de necessidades de se mostrar, ou de sedução, de forma infantil ou não. Obs.:
ver se se trata de forma mais infantil (ou não), pela maior (ou menor) aparência de "calça curta" de criança.
PF26.10- Calças que podem ser confundidas com saias. Símbolo de indiferenciação psicossexual.
PF27.- Blusas e/ou camisas. A sua simbólica, na literatura, refere-se a estar coberto(a) /exposto(a).
Bolsos das camisas: são símbolos ligados às ideias de guardar ou esconder. Pela posição no tórax, no lugar
das mamas, tornam-se símbolos de conflitos de (in)dependência.
PF27.00- Blusas e/ou camisas: representação completa. Um dos indicadores de normalidade e capacidade de
observação.
PF27.00.01- Blusas e/ou camisas: representação em menos escolarizados. Um indicador de normalidade, mas
com menor riqueza de mediação cognitiva.
PF27.01- Blusa ou camisa com decote ou colarinho que fecha o pescoço. Símbolo de repressão ou recalcamento.
//Símbolo de dificuldades com sexualidade.
PF27.02- Decote profundo ou enfatizado. Símbolo de tendências a se mostrar ou de tendências voyeurísticas.
PF27.03- Paletó ou jaqueta com gola destacada em figura desenhada por homem. Símbolo de tendências a se
mostrar ou de sentimentos de menos-valia, ou de impotência, que PSJ tenta compensar.
PF27.04- Paletó ou jaqueta comprida desenhada por homem. Símbolo de conflitos com identificações de gênero.
Podem existir receios (reais ou fantasiados) ligados à orientação sexual.
PF27.05- Bolsos enfatizados. Símbolo de conflitos quanto a guardar e/ou esconder. //Símbolo de dependência
infantil para satisfação de necessidades básicas.
PF27.06- Bolsinho com lenço enfatizado. Em mulheres, símbolo de fantasia de virilidade. Em homens, símbolos
compensatórios do receio de inadequação sexual.
PF27.07- Bolsos em lugar de seios. Símbolo de dependência e apego à imago materna, com necessidade de
contatos afetivos com figuras maternas, negada ou contrabalançada por luta pela autoafirmação. //Símbolo
de identificação materna, sinal de privação afetiva que prolonga a dependência materna.
PF27.08- Bolsos fora de lugar. Símbolo de dependência e infantilidade, com carência afetiva ou material das
bases para o ajustamento.
PF28.- Detalhes das roupas: os botões. Símbolos associados à dependência materna, e à relação de
autoridade e submissão.
PF28.00- Botões: representação adequada. Um dos indicadores de normalidade e capacidade de observação.
PF28.01- Botões enfatizados. Símbolo de dependência emocional e ligação à figura materna, com infantilidade e
inadaptação.
PF28.02- Botões numerosos. Símbolo de dependência para a satisfação de necessidades básicas. //Símbolo de
temor à destruição interna do objeto, com sentimento de vazio e carência, e uso de defesas eufóricas.
(Grassano, com base em M. Klein).
PF28.03- Botões de uniformes. Símbolo de problemas de submissão à autoridade.
PF28.04- Botões em linha média. Símbolo de imaturidade afetiva, com dependência maternal (Obs.: esse
significado me parece adequado, pela manutenção da infantilidade do desenho.) //[A literatura considera
símbolo de preocupação somática, com sensação de inferioridade corporal ou geral. Esse código se mostrou
tão frequente em nossas observações, que, no meu entender, não pode ter significado clínico. ]
PF28.05- Botões baixos na linha média. Símbolo de dependência para satisfação de necessidades básicas, que
tende a buscar solução nas relações com o/a parceiro/a sexual.
PF28.06- Botões da braguilha aparecendo. Símbolo de dependência para satisfação de necessidades básicas, que
tende a buscar solução nas relações com o/a parceiro/a sexual.
PF28.07- Botão único no lugar do umbigo. Símbolo de dependência materna.
PF28.08- Fileira de botões que não vem ao caso. Símbolo de dependência infantil e insegurança, com tentativas
inadequadas de controlar os desajustes emocionais. //Indicador de infantilismo no trato com as situações
concretas.
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psicologiaclinicatextos.com.br, aba Análise Simbólica. Coletânea Análise simbólica do desenho da figura
humana, texto 7. Inserido em 11/2014
Ribeiro, Laura Cançado. Como fazer a análise simbólica dos traços específicos de desenhos da figura humana
(Texto, 23 p.)
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psicologiaclinicatextos.com.br, aba Análise Simbólica. Coletânea Análise simbólica do desenho da figura
humana, texto 7. Inserido em 11/2014
Ribeiro, Laura Cançado. Como fazer a análise simbólica dos traços específicos de desenhos da figura humana
(Texto, 23 p.)
Bibliografia
A bibliografia utilizada se encontra no Texto 12 dessa Coletânea de Textos sobre o desenho
da pessoa humana.
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humana, texto 7. Inserido em 11/2014