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Autoconhecimento e

Altas habilidades neurais:


A criança superdotada desenvolve
a percepção sobre si mesma?

fácil leitura e entendimento


coletânea dedicada a
pais, professores e
alunos 

construindo novas sinapses em crianças,


jovens e adultos: o exemplo do Projeto Elevens

Fabiana Cerato
Arquiteta & Livre pensadora
Autoconhecimento e
Altas habilidades neurais:
A criança superdotada desenvolve
a percepção sobre si mesma?

fácil leitura e entendimento


coletânea dedicada a
pais, professores e
alunos 

Fabiana Cerato
Arquiteta & Livre pensadora

Harmonia Arquitetura
Foz do Iguaçu/PR
2018
COPYRIGHT

Copyright: Fabiana Cerato, 2018.


Copyright: Harmonia Arquitetura, 2018.

Revisão Conteúdo: Bianca Cerato; Fabiana Cerato.


Capa: Matheus Nogueira Cardoso; Fabiana Cerato.
Publicação: Amazon (www.amazon.com.br), formato e-book
A AUTORA

Fabiana Cerato é natural de Porto Alegre,


Rio Grande do Sul, nasceu em 1964.
É Arquiteta e Urbanista, Especialista em
Psicologia Positiva e Coaching, Docência do Ensi-
no Superior, Projeto e Construção, empresária,
escritora, livre pensadora.
Há duas décadas vem estudando,
ministrando aulas, seminários e workshops em
arquitetura saudável, habilidades cognitivas, auto-
conhecimento, autoestima, autonomia afetiva,
redução da violência familiar, gestão de vida,
relações familiares, reeducação, processos
reflexivos e qualificação do pensamento.

Estudiosa das áreas de Conviviologia,


Anticonflitologia, Intraconscienciologia, e Sereno-
logia.

Ministra cursos e palestras gratuitas em


instituições públicas e privadas.

www.harmonia.arq.br
diretoriaarquiteturaharmonia@gmail.com
LENDO ESTE E-BOOK
VOCÊ SERA CAPAZ DE:
- Compreender altas habilidades neurais e identificar
manifestações cognitivas qualificadas em crianças, jovens e
adultos.
- Entender a arquitetura cognitiva do ser humano e a
neuroplasticidade.
- Compreender a relação entre cognição, contexto
familiar e afeto.
- Analisar e identificar o perfil de crianças e jovens
cognitivamente melhor ou pior preparados, podendo assim
ajudar melhor.
- Desvendar o potencial do aprendizado humano.
- Analisar o quanto você se conhece e se percebe como
ser humano.
- Conhecer o Projeto Elevens, patrocinado pela
faculdade Uniamérica.
O conhecimento serve para
encantar as pessoas, não
para humilhá-las.
Mario Sergio Cortella
filósofo e pesquisador (1954 -)
AGRADECIMENTOS

- À coordenadora do curso de Psicologia da


Uniamérica: Professora Lissia Pinheiro.

- Às colegas de curso: Melody Wu, Amal Hijazi,


Salma Fattah, Claudia Colman, Fernanda Oli-
veira.

- À faculdade Uniamérica por coordenar e


apoiar o Projeto Elevens.
DEDICATÓRIA
- Aos professores, pelo respeito e imensa
dedicação aos seus alunos, buscando o melhor
em cada um.

- Aos profissionais da saúde, pela ajuda


incansável e infinita assistência dedicada a seus
pacientes.

- Às filhas Nicole e Bianca. Aos pais Nilo e


Sonia, aos irmãos Carlos e Marlise.

- Aos idealizadores do processo evolutivo.

- À Waldo Vieira.
SUMÁRIO

MÓDULO I: Altas habilidades neurais.

 Porque pesquisar a superdotação?


 Cognição.
 Projeto Elevens.
 Superdotação, altas habilidades cog-
nitivas.
 Dificuldades apresentadas pelos estu-
dantes superdotados.
 A biologia das emoções.
 Arquitetura neurogenética da super-
dotação.

MÓDULO II: Entrevistas.

 Entrevistas com profissionais da saúde.


 Heurística.

MÓDULO III: Autoconhecimento.

 Autoconhecimento e capacitação cog-


nitiva neural.
 Exemplificando o autoconhecimento:
exposição do temperamento da autora.
 Valores da autora.

MÓDULO IV: Verbete da Enciclopédia da


Conscienciologia.

 Verbete: Arquiteto intermissivista lúcido.

MÓDULO V: Conclusão.

 Abordagens conclusivas.

BIBLIOGRAFIA.

WEBGRAFIA.
FILMOGRAFIA.

ANEXOS:

Anexo 1: artigo sobre a arquitetura


neurogenética da superdotação.

Anexo 2: apresentação (com imagens)


sobre memória e aprendizado.

Anexo 3: apresentação (com imagens)


sobre o tálamo e o córtex.

Anexo 4: workshop em autoestima e altas


capacidades cognitivas.
A certeza do sábio reside
na vontade de saber e não
no que ele sabe
MÓDULO I

ALTAS HABILIDADES
NEURAIS
PORQUE PESQUISAR
A SUPERDOTAÇÃO?
Nasci questionando tudo, sempre fui curiosa. Meu
interesse em pesquisar altas habilidades neurais começou
quando busquei entender a maneira de pensar de indivíduos
que faziam a diferença, deixando marcas positivas na vida
dos demais.

Queria entender porque algumas pessoas fazem boas


escolhas, e outras se perdem escolhendo tristezas,
melancolias, ou mal estar.

Hoje (ano-base 2018), busco pesquisar este e os


demais temas tratando de compreender a associação
existente entre autoconhecimento e capacidades cognitivas,
tais como:

 leitura,
 reflexão,
 ponderação,
 escrita,
 arte,
 filosofia,
 ciência,
 percepção emocional.

Este livro busca conscientizar pais e professores de


alunos com altas habilidades cognitivas a fim de que possam
valorizar características intelectuais e emocionais existentes
e estimulem alunos, e os próprios filhos, a se desenvolverem
em sala de aula.

Através de pesquisas e entrevistas com profissionais


da saúde abordamos a questão central deste e-book, isto é:
como se manifesta a arquitetura da superdotação em
crianças, jovens, e adultos?

Pesquisas demonstram que a estrutura cerebral de


crianças com altas habilidades neurais e cognitivas
diferencia-se da estruturas dos demais alunos, assim como a
memória de curto prazo, a atenção, e o foco.

A coletânea de e-books: Sou arquiteto, e agora?


arquitetura, autoconhecimento, e neurociência, surgiu a
partir da intenção em unir arquitetura, autopesquisa,
neurociência, e a vontade de querer conhecer mais.
Hoje atuo como arquiteta, professora, pesquisadora,
escritora, questionadora, e livre pensadora
(www.harmonia.arq.br).

A união da Arquitetura e do Autoconhecimento


iniciou-se em 1997, a partir do contato com a Ciência
Conscienciologia, e a Neurociência veio a partir do interesse
e do estudo do curso de psicologia. Foi na faculdade
Uniamérica que tivemos a oportunidade de conhecer o
Projeto Elevens resultando em dois produtos: 1. o manual
sobre altas habilidades, 2. este e-book.

Indivíduos com Altas Habilidades cognitivas podem


contribuir para um mundo melhor, estimulando as demais
pessoas pelo próprio do exemplo.

Podemos perceber que a pessoa que adquire senso de


humanização (uma das principais características de
indivíduos portadores de altas habilidades cognitivas) tende
a se relacionar melhor com amigos, professores, clientes,
colaboradores, e funcionários.

PALAVRAS CHAVE: estrutura; altas habilidades;


reflexão; cognição; saúde.
Pessoas que não
questionam tendem a
repetir sem inovar, criar,
ou fazer de outro modo.
Mario Sergio Cortella
filósofo e pesquisador (1954 -)
COGNIÇÃO
Indivíduos capacitados cognitivamente praticam cons-
tantemente várias associações cognitivas, mentais, e
neurais, são pessoas de raciocínio rápido e de melhores
resultados.

A cognição muda a vida do ser humano, nós somos o


que pensamos ser, ou seja o que o nosso cérebro entende e
processa, ao abrirmos espaço para reflexão e para o
pensamento, nossas ações mudam, nos tornamos pessoas
melhores e mais felizes.

Durante o semestre de 2016, enquanto cursava


Psicologia, tive a oportunidade de trabalhar com um grupo
de crianças e jovens superdotados.

O grupo vem sendo mantido e patrocinado pela


faculdade Uniamérica (www.uniamerica.br) há 3 anos com o
nome de Projeto Elevens.

O Projeto Elevens (PE) é um projeto sem fins lucrativos


e gratuito.

A missão do projeto elevens é identificar, acolher,


encaminhar e reforçar estruturas cognitivas de crianças com
altas habilidades cognitivas (superdotadas) através da
educação pautada na ética e na responsabilidade social.

O público-alvo do Projeto Elevens são crianças e


jovens da rede pública de Foz do Iguaçu.

O objetivo do Projeto Elevens é favorecer a autoestima


dos estudantes superdotados e torná-los agente de
transformação social, econômica e tecnológica, reduzindo os
riscos de segregação social.

Neste e-book eu trago um pouco desta experiência


alinhada às demais pesquisas na área.
SUPERDOTAÇÃO
(ou ALTAS HABILIDADES
COGNITIVAS).

Ellen Winner, especialista na área, define a


Superdotação a partir de 5 características principais:
1. Precocidade,
2. Rápida aprendizagem,
3. Criação de meios pessoais para a resolução de
problemas,
4. Autodidatismo,
5. Vontade forte em dominar a área a de
conhecimento a que se propõe.
Sempre que falamos em Superdodação o que vem à
mente são os grandes gênios da humanidade: Albert
Einstein, William Shakespeare, Wolfgang Amadeus Mozart,
Isaac Newton, Charles Darwin, Leonardo da Vinci, Marie
Curie, Mahatma Ghandi e Pablo Picasso dentre outros.
Eles se destacaram em virtude das realizações
criativas e contribuições para a humanidade, elevando o
conhecimento humano, a tecnologia, a cultura, as ciências e
as artes a novos patamares.
Altas habilidades cognitivas, também conhecidas como
superdotação, vem sendo estudadas por psicólogos,
pedagogos, psiquiatras e médicos.
Crianças superdotadas nasceram com habilidades
acima da média na área cognitiva, intelectual, psicomotora,
apresentam notável desempenho e diferenciam-se dos
demais sendo algumas vezes chamadas de nerds ou
polivalentes.
Estas crianças possuem características peculiares, não
se assemelham com seus pares, não são homogêneas e seu
desenvolvimento pode distinguir uma das outras.
Nem sempre apresentam-se precoces em várias áreas
do conhecimento, seu nível cognitivo pode variar, são
talentosos em uma área do conhecimento, mas em outras
podem precisar de mediação e estímulo como qualquer
criança.
Abaixo detalhamos os eixos de capacitação dos alunos
superdotados.
Habilidade cognitiva geral: demonstram curiosidade,
capacidade observativa, habilidade de abstração, habilidade
questionadora.
Talento acadêmico: apresentam desempenho
elevado na escola, especialmente em testes de
conhecimento e capacidade acima da média nas tarefas
acadêmicas.
Pensamento criativo: demonstram capacidade para
desenvolver ideias originais e propõem novos padrões em
tarefas recebidas.
Liderança: destacam-se como líder social, ou
estudantil, pela elevada capacidade de coordenação de
classe, e em geral conseguem promover interação produtiva
com os demais colegas.
Artes visuais e cênicas: apresentam habilidades
superiores em pintura, escultura, desenho, filmagem, dança,
canto, teatro e instrumentos musicais.
Habilidades psicomotoras: apresentam ótimo
desenvolvimento atlético, incluindo o uso de habilidades
motoras refinadas e habilidades mecânicas.
A superdotação também pode ser identificada em uma
ou mais modalidades de inteligências estudadas pelo
pesquisador Howard Gardner (1994). Descrevemos 10
módulos de inteligência pesquisados por ele.

01. Inteligência Verbal-Linguística: uso da linguagem


para expressar e avaliar significados complexos.
02. Inteligência Lógico-matemática: capacidade para
realizar associações, operações matemáticas e ideativas.

03. Inteligência Espacial: capacidade de abstração e


pensamento tridimensional.

04. Inteligência Corporal: capacidade de


manipulação e domínio do corpo físico.

05. Inteligência Interpessoal: capacidade de


interação com as outras pessoas.

06. Inteligência Intrapessoal: capacidade de


autocompreender-se, autoperceber-se, e autopercuciência.

07. Inteligência Naturalista: capacidade de interação


com padrões da natureza.

08. Inteligência Energética: capacidade de


manipular bioenergias.

09. Inteligência Multifocal: capacidade de ler


contextos e comportamentos.

10. Inteligência Emocional: capacidade para lidar


com emoções e afeto.

O emprego dos módulos de inteligências são


conquistas pessoais e naturais na criança, no adolescente e
no jovem, as quais sendo bem estimulados, podem trazer
excelentes resultados.

A identificação do(s) módulo(s) de inteligência(s)


predominante(s) pode auxiliar o jovem a qualificar atributos
pessoais, individuais, melhorando a capacidade interativa
familiar, com os colegas e com a sociedade.
É preciso cuidar da ética
para não anestesiar a
consciência achando que
tudo é normal.
Mario Sergio Cortella
filósofo e pesquisador (1954 -)
PROJETO ELEVENS
O Projeto Elevens foi lançado ao público em 11 de
novembro de 2011. A partir de então iniciaram-se as
pesquisas de crianças superdotadas na região de Foz do
Iguaçu em conjunto ao primeiro programa de iniciação
científica.

No início de 2012 foram firmadas parcerias com a


Secretaria Municipal de Educação, que cedeu espaço nas
escolas municipais para a avaliação e seleção de crianças
com altas habilidades cognitivas, e no Polo Astronômico
Casimiro Montenegro Filho-Parque Tecnológico Itaipu, que
custeou o material para seleção e ofereceu o curso de
iniciação científica para as crianças (outubro de 2012 à abril
de 2013).

Durante a seleção todas as escolas municipais de Foz


do Iguaçu foram visitadas e os alunos do 5º ano do Ensino
Fundamental foram autorizados pelos pais a participar do
processo seletivo (triagem).
Das 50 escolas visitadas 1.949 crianças foram
avaliadas (59%), das quais 127 apresentaram sinais
significativos de superdotação.

Neste momento 37 crianças tiveram seu diagnóstico


confirmado e foram convidadas a participar do Projeto
Elevens.

Um dos objetivos do projeto de iniciação científica em


Astronomia e Astronáutica, iniciada no Pólo Astronômico era
a participação da Olimpíada Brasileira de Astronomia e
Astronáutica.

Após 4 meses de aula, os alunos matriculados em


escolas públicas, no 6º ano de Ensino Fundamental
competiram com alunos de 6º a 9º ano de escolas públicas e
particulares, obtendo média superior às escolas particulares.

Ao todo, foram obtidas 5 medalhas, 2 de prata e 3 de


bronze. Após o término das atividades no Pólo Astronômico,
iniciou-se a parceria com a Faculdade União das Américas
(Uniamérica) e os alunos passaram a ter aulas nas salas de
aula da faculdade.
As disciplinas do Projeto Elevens, ministradas desde
2013 exemplificam propostas de fortalecimento de conteúdo
dos alunos superdotados.

Disciplinas ministradas no Projeto Elevens em 2013:

1. Engenharia, oportunidade de prosseguir o


programa de iniciação científica em Astronáutica e construir
seus primeiros modelos de foguete.

2. Ciências Biológicas, fundamentos em botânica,


coletando materiais no Parque Nacional Iguaçu.

3. Pensamento Crítico, metacognição e crítica sobre


assuntos relevantes do cotidiano.

4. Educação Financeira, matemática envolvendo


finanças pessoais, investimentos e macroeconomia.

Disciplinas ministradas no Projeto Elevens em 2014 e 2015:

1. Engenharia. a Engenharia é matéria multidisciplinar


e motivadora, a partir da construção de modelos de foguetes
os alunos tiveram a oportunidade de aprender matemática,
física e química em atividades que favoreceram seu
envolvimento.

2. Ciências Biológicas. o foco foi na Botânica e na


Preservação Ambiental, além da oportunidade de usufruir da
vasta flora de Foz do Iguaçu onde aprenderam Botânica a
partir da pesquisa realizada por eles próprios, e através da
Preservação Ambiental os alunos tiveram a oportunidade de
pensar em soluções reais aplicadas a públicos reais.

3. Pensamento Crítico. a capacidade de pensar com


discernimento à respeito das próprias capacidades e sobre o
que fazer com elas.

4. Educação Financeira. A partir da educação


financeira, os alunos aprenderam matemática e se
beneficiaram desse conteúdo de maneira prática e
duradoura.

5. Programação. A programação em computadores é


um assunto atual e adequado à cultura das gerações mais
novas, além de envolver os alunos pela atratividade do tema,
na programação de sites, programas, aplicativos, dentre
outros, o aluno tem um instrumento para dar vazão as
próprias idéias e para efetivar a transformação tecnológica e
social que buscamos estimular desde cedo.

As aulas são realizadas no período da tarde. Com o


intuito de reduzir o número de alunos em cada turma para
melhorar o proveito, são constituídas turmas de até 15
alunos.

Para que todos tenham a possibilidade de participar


em pelo menos 4 disciplinas facultativas, 2 tardes semanais
são divididas em 4 horários, cada um deles com atividades
distribuídas em todas as 5 disciplinas, simultaneamente.
Todas as atividades são gratuitas para os estudantes.

São 4 salas de aula para as aulas teóricas, um


laboratório de informática e laboratórios de química e
biologia para atividades práticas.

Às segundas e quartas-feiras serão realizadas aulas


das disciplinas facultativas e nas sextas-feiras são ofertadas
as disciplinas obrigatórias.
DIFICULDADES
ENFRENTADAS PELAS
CRIANÇAS
SUPERDOTADAS.
a criança criativa rebela-se perante
abordagens rígidas na qual ela deve
aprender e deve considerar como
verdadeiro o conteúdo recebido

Crianças com altas habilidades cognitivas são


frequentemente encaradas como ameaça pelos demais
colegas pois elas conseguem realizar tarefas com maior
eficácia e rapidez.

Esta vantagem natural pode assustar os colegas


fazendo com que eles se sintam incapazes. Os problemas
enfrentados pelos estudantes de altas habilidades cognitivas
estão relacionados às consequências das próprias ações.
Cabe ao professor-mediador dirimir tais diferenças,
incluindo e valorizando o quociente intelectual (QI) de todos
os participantes por meio de trabalhos e conteúdos
atraentes.

Para resolver a divergência cognitiva natural e


conquistar os demais colegas o aluno superdotado necessita
aprender a enfrentar a desconformidade e a lidar com as
pressões sociais, tornando-se criativo e inovador e no trato
com os companheiros de escola.

Crianças com altas habilidades cognitivas podem


manifestar questões relacionadas à inadaptação ao meio.
Exemplificamos 7 aspectos a seguir.

1. Rejeição.

2. Oposição.

3. Defesa do próprio sistema de valores.

4. Intolerância.

5. Resistência à imposição de tarefas.

6. Não aceitação das atividades de rotina.


7. Dificuldade em aceitar conteúdo mal estruturado, ou
pouco definido.

Estudantes superdotados apresentam necessidades


específicas, como qualquer outra criança que precisam
serem atendidas para aumentar as chances de
desenvolvimento saudável e feliz.

Alunos superdotados preferem trabalhar de forma


individual devido a falta de estímulo recebido em casa, e na
escola e podem apresentar:

1. Baixo rendimento escolar.

2. Decepção e frustração por não se sentirem atendidos


nem compreendidos.

3. Desinteresse nos estudos.

4. Comportamento inadequado, muitas vezes


confundido com hiperatividade, distúrbios comportamentais,
ou déficit de concentração.
O estudante com altas habilidades precisa receber
estímulo e atenção extra, não deve ficar segregado, ou ser
matriculado em colégios especiais.
A BIOLOGIA DAS
EMOÇÕES
O SISTEMA LÍMBICO E AS
ÁREAS DO CÓRTEX PRÉ-
FRONTAL

O sistema límbico é responsável pelo comportamento


emocional, e é um conjunto de reações frente a sensações,
sejam elas conscientes ou não. Estudar o sistema límbico é
estudar a Neurobiologia das Emoções.

As grandes estruturas do encéfalo estão relacionadas


com as emoções, dentre elas temos o sistema
límbico, hipotálamo e a área pré-frontal.

Dentre as principais estruturas do sistema límbico


temos:

Hipocampo: estrutura que tem como função o


armazenamento da memória (uma lesão nesta região pode
alterar a memória do indivíduo).
Tálamo: tem como função a integração do sistema
sensorial e motor, e envio dos sinais da audição, da
visão, do paladar e do tato para o córtex, assim como as
sensações de pressão, dor e temperatura.

Hipotálamo: regula funções importantíssimas dentre


elas o sono, libido, o apetite e a temperatura do corpo, e
apesar disto representa menos de 1% do tamanho total do
cérebro

Amígdala: relacionada a percepção semiconsciente,


padroniza comportamentos apropriados para cada ocasião,
está relacionada com a memória emocional que temos das
coisas, é importante para reconhecimento, formação e
manutenção das emoções envolvidas com o medo (lesão
nesta região reduz a capacidade de detecção do medo e da
emocionalidade, e leva ao estado de ansiedade, medo e
atenção aumentada.

Giro cingulado: está relacionada com o controle


visual, auditivo e as alterações das emoções, (medicamentos
que estimulem essa estrutura podem causar efeitos
alucinógenos).
Área pré frontal: esta área não faz parte do sistema
límbico porém suas conexões estão diretamente ligadas a
ele em estruturas como a amígdala e o tálamo (uma lesão
nesta região leva o paciente a apresentar redução da
concentração e a perder o senso das responsabilidades
sociais.

Os estados emocionais envolvem diversas áreas do


sistema límbico, sendo algumas estruturas ativadas e outras
inibidas simultaneamente como no caso da alegria que
provoca a ativação de regiões como gânglios basais,
estriado ventral e putâmen, já a expressão de raiva, por sua
vez, está relacionada à excitação do hipotálamo posterior
enquanto o telencéfalo media efeitos contrários a esse
comportamento.

Existem emoções primárias e secundárias, as


emoções primárias são relacionadas às necessidades
imediatas como: alimentação (fome/saciedade), obtenção de
água (sede), sexo (libido), fugir de um predador ou de outra
ameaça (medo), defender os filhotes (ira/agressão),etc.

Emoções secundárias são estados discriminativos e


complexos como ansiedade, satisfação, prazer, amor,
familiaridade e uma miríade de sentimentos mais subjetivos

O sistema límbico interliga 4 aspectos:

1. Cognição (a percepção consciente das sensações)


2. Afeto (percepção de si e dos outros)
3. Motivação (o desejo de agir)
4. Alterações somáticas e viscerais (expressão)
Descrevemos abaixo o significado das sensações do
sistema límbico:

IRA: fúria, revolta, ressentimento, raiva, exasperação,


indignação, animosidade, aborrecimento, irritabilidade,
hostilidade e no extremo, o ódio e a violência patológicos

TRISTEZA: sofrimento, mágoa, desânimo, desalento,


melancolia, autopiedade, solidão, desamparo, desespero e
quando patológico, a depressão profunda

MEDO: ansiedade, apreensão, nervosismo,


preocupação, consternação, cautela, escrúpulo, inquietação,
pavor, susto, terror e como psicopatologia, a fobia e o
pânico.

PRAZER: felicidade, alegria, alívio, contentamento,


deleite, diversão, orgulho, prazer sensual, emoção,
arrebatamento, gratificação, satisfação, bom humor, euforia,
êxtase e no extremo a mania

AMOR: aceitação, amizade, confiança, afinidade,


dedicação, adoração, paixão.

SURPRESA: choque, espanto, pasmo, maravilha

NOJO: desprezo, desdém, antipatia, aversão,


repugnância, repulsa

VERGONHA: culpa, vexame, mágoa, remorso,


humilhação, arrependimento, mortificação e constrição

O que são as emoções então? São as sensações que


experimentamos: “nós sentimos medo e por isso trememos,
a freqüência cardíaca aumenta, suamos diante de uma
serpente, etc”.
ARQUITETURA
NEUROGENÉTICA DA
SUPERDOTAÇÃO
A arquitetura neurogenetica da superdotação é a
formação da estrutura cerebral a partir da relação com o
sistema nervoso e das conexões recebidas do grupo familiar.

A arquitetura do cérebro, ou arquitetura neurogenética,


ou arquitetura da inteligencia, é construída através do
processo contínuo que começa antes do nascimento e
continua até a idade adulta.

Conexões neurais (sinapses) simples e habilidades


estruturam-se primeiro, seguidas por circuitos e habilidades
mais complexas.

Nos primeiros anos de vida da criança 700 a 1.000


novas conexões neurais se formam a cada segundo, trata-se
de um imenso bombardeio de conexões.

Após o período de proliferação rápida, entre 2 e 4 anos


de vida as conexões são reduzidas através de um processo
chamado poda sináptica, o qual irá reforçar circuitos
cerebrais mais utilizados e torná-los eficientes.

A arquitetura neurogenética do cérebro é composta de


bilhões de conexões entre neurônios individuais em
diferentes áreas do cérebro. Essas conexões permitem a
comunicação rápida entre os neurônios que se especializam
em diferentes tipos de funções cerebrais.

Os primeiros anos são, portanto, o período mais ativo


para estabelecer conexões neurais, mas novas conexões
podem se formar ao longo da vida e as conexões não
utilizadas continuaram a ser podadas.

Esse processo dinâmico nunca para, é impossível


determinar a relação entre qual porcentagem de
desenvolvimento cerebral ocorre a qual idade. As conexões
que se formam antecipadamente fornecem uma base forte
ou fraca para as conexões que se formam mais tarde.

As interações dos genes e experiência moldam o


cérebro em desenvolvimento. Embora os genes forneçam o
modelo para a formação de circuitos cerebrais, estes
circuitos são reforçados pelo uso repetido. Um ingrediente
principal neste processo de desenvolvimento é a interação
familiar entre crianças e seus pais e outros cuidadores na
família ou na comunidade.

Se ocorre a falta de cuidados responsivos, ou se as


respostas não são confiáveis na família, a arquitetura do
cérebro não se forma como esperado, o que pode levar a
disparidades na aprendizagem e no comportamento. Os
genes e experiências pessoais de cada indivíduo atuam
juntas e moldam a arquitetura neurogenética do cérebro.

Conforme mostra o gráfico, elaborado por estudantes


de Harvard, pode-se perceber que a capacidade de resposta
esta inversamente associada ao esforço que este requer.
Portanto alunos e indivíduos superdotados não fazem
esforço para manifestarem as capacidades acima da média,
eles demonstram o que são, a partir da autenticidade
genética e cerebral de cada um.
fonte: http://developingchild.harvard.edu/science/key-concepts/brain-architecture

As capacidades cognitivas, emocionais e sociais estão


entrelaçadas ao longo da vida. O cérebro é um órgão
altamente integrado e suas múltiplas funções operam em
coordenação entre si.

O bem-estar emocional e as competências sociais


fornecem a base sólida para as habilidades cognitivas
emergentes, juntos eles funcionam como tijolos e argamassa
na arquitetura do cérebro.

A saúde emocional e física, as habilidades sociais e as


capacidades cognitivo-linguísticas que surgem durante os
primeiros anos de vida são importantes para o bom
desenvolvimento escolar, profissional e social.

O estresse é uma parte significativa do


desenvolvimento pois ativa ampla gama de reações
fisiológicas e prepara o corpo para lidar com as ameaças.

No entanto, quando essas respostas permanecem


ativadas em níveis elevados por períodos significativos de
tempo, sem relações de apoio para ajudar a acalmá-los, elas
prejudicam o desenvolvimento das conexões neurais,
especialmente nas áreas do cérebro dedicadas a habilidades
de ordem superior relacionadas a aprendizagem e a
cognição.

O estresse, apesar de ativar, enfraquece a arquitetura


neurogenética do cérebro, o que pode levar a problemas ao
longo da vida na aprendizagem, no comportamento, na
saúde física e mental.

É fundamental observar a maneira que os alunos se


comportam em sala de aula buscando sempre o apoio dos
pais e da escola.
Segundo o MEC, 2007, crianças com Altas Habilidades
não devem apresentar, necessariamente, todas as
características abaixo, mas muitas encontram-se presentes.

01 – Aprende fácil e rapidamente.

02 – É original, imaginativo, criativo, não convencional.

03 – Está sempre bem informado, inclusive em áreas


não comuns.

04 – Pensa de forma incomum para resolver proble-


mas.

05 – É persistente, independente, auto-direcionado.

06 – Persuasivo, é capaz de influenciar os outros.

07 – Mostra senso comum e pode não tolerar tolices.

08 – Inquisitivo e cético, está sempre curioso sobre o


como e o porquê das coisas.

09– Adapta-se com bastante rapidez a novas situações


e a novos ambientes.

10 – É esperto ao fazer coisas com materiais comuns.


11 – Tem muitas habilidades nas artes (música, dança,
desenho etc.).

12 – Entende a importância da natureza (tempo, Lua,


Sol, solo etc).

13 – Tem vocabulário excepcional, é verbalmente


fluente.

14 – Aprende facilmente novas línguas.

15 – Trabalhador independente.

16 – Tem bom julgamento, é lógico.

17 – É flexível e aberto.

18 – Versátil, tem múltiplos interesses, alguns deles


acima da idade.

19 – Demostra percepções incomuns.

20 – Demonstra alto nível de sensibilidade e empatia


com os outros.

21 – Apresenta senso de humor.

22 – Expressa ideias e reações de forma argu-


mentativa.

23 – É sensível à verdade e à honra.


Crianças superdotadas podem demonstrar
vocabulários avançados, perfeccionismo, alto senso crítico,
ser contestador, não gostam de rotina, tem grande interesse
por temas abordados por adultos, facilidade de expressão,
desafia professores e colegas, e conseguem monopolizar a
atenção.
MÓDULO II

ENTREVISTAS COM
PROFISSIONAIS DA
SAÚDE
(o direito de conhecer a si mesmo é
instransferivelmente seu)
ENTREVISTAS COM
PROFISSIONAIS DA
SAÚDE.

Foram entrevistados um médico de família e uma


psicóloga com linha de abordagem sistêmica, a entrevista
auxiliou no entendimento do desenvolvimento processo
cognitivo, e a pergunta norteadora da entrevista foi:

“Como as experiências emocionais


vivenciados pelos alunos, superdotados
ou não, afetam o próprio processo
cognitivo?”
Abaixo transcrevemos as respostas.

- RESPOSTA 1: Cinthia Alves: Psicóloga, Mestre em


Psicologia Aplicada, na área do desenvolvimento humano,
Especialização em acupuntura.

“O processo de relacionamento tanto familiar quanto da


criança com os professores e o desenvolvimento do afeto tem
relação com o processo cognitivo. No colégio em que eu
trabalho (ano base: 2016) a tarde os alunos que tem mais
reforço positivo dos professores, que recebem mais elogios,
desenvolvem mais confiança e esta confiança influencia no
processo cognitivo deles, tanto na motivação para estudar
quanto na aquisição do conhecimento, e se o aluno estuda
mais isto se torna um ciclo positivo e cada vez mais forte, em
contrapartida os alunos que não tem tanto estimulo, seja por
parte da família quanto por parte dos professores, acabam se
sentindo com baixa autoestima e desmotivados e já não vêem
tanto sentido nas tarefas do dia a dia, como por exemplo o
porque do estudo.

O processo cognitivo envolve melhorias a medida em


que a pessoa vai adquirindo maior conteúdo e através do
estudo, então a pergunta tem muita relação sim. Os
relacionamentos interpessoais influenciam no processo
cognitivo da criança e do adolescente”.

- Ricardo Zaslasvisky: Médico, Especialização em terapia


sistêmica de casal, e em Medicina de família e comunicada,
Mestrando na área Epidemiologia.

RESPOSTA 2:

“Penso que não são propriamente as experiências de


vida que exercem efeito no processo cognitivo, mas sim a
maneira como as pessoas encaram as experiências que
tiveram.

Não estou considerando aqui as experiências de


problemas de saúde graves como trauma cranioencefálico,
infecções ou tumores do sistema nervoso central que afetam
objetiva e organicamente o cérebro. Essas experiências
afetam a cognição, pois afetam o órgão principal responsável
pela construção desse processo cognitivo.

Estou considerando uma pessoa saudável do ponto de


vista de sistema nervoso central. Experiências negativas
deixam marcas de longo prazo na vida das pessoas,
exercem efeito negativo sobre a cognição, pois sempre que
a pessoa enxergar-se próxima de uma experiência
semelhante àquela a ansiedade e outros estados emocionais
tomarão conta dela de maneira a dificultar, ou impedir, a
assimilação dos fatos ao seu redor protagonizados por ela.
Isso repetir-se-á até que ela decida encarar esses medos e
superá-los.

Com a superação abrem-se novas portas


cognitivas até então fechadas, pois a pessoa passa a
conseguir transitar fisicamente e mentalmente em locais e
conteúdos até então vetados por ela mesma.

Por outro lado, experiências vividas como positivas


exercem um efeito de feedback positivo de maneira que a
capacidade cognitiva amplia-se para aquelas experiências e
na relação dessas experiências como outras de outra ordem.
Elas tem efeito nas pessoas de aumentar a vontade de
aprender, de sentir que a curiosidade não é algo perigoso,
mas sim importante para o desenvolvimento pessoal, que
erros fazem parte da vida e que podemos aprender com
eles, além de nos aproximar mais das pessoas que vivem as
mesmas coisas que nós.
Por fim, penso que o grande diferencial é o quanto uma
pessoa é ou não é "traumatizável" (ou o quanto ela
consegue se tornar) por suas experiências. Quanto menos
ela for, mais aproveitará suas experiências de vida para
crescer cognitivamente”.
HEURÍSTICA
(característica típica
do ser humano)
Heurística.

A heurística é a capacidade inventiva – típica do ser


humano. Diz respeito aos processos cognitivos empregados
em decisões, correspondem a um conjunto de heurísticas
propostas que empregam tempo, conhecimento e
computação para fazer escolhas adaptativas em ambientes
reais.
Existem três passos cognitivos fundamentais na
seleção heurística:
1. Procura. As decisões são tomadas entre
alternativas e por esse motivo há uma necessidade de
procura ativa;
2. Parar de procurar. A procura por alternativas
termina devido as capacidades limitantes da mente humana;
3. Decisão. Assim que as alternativas estiverem
encontradas, a procura é cessada.
A capacidade heurística é uma característica humana
que, pode ser descrita como a arte de descobrir e inventar
ou resolver problemas mediante a experiência (própria ou
observada), somada à criatividade e ao pensamento lateral
ou pensamento divergente.

Sob a ótica da arquitetura das palavras, e da


heurística, eis 144 expressões compostas, ações, fatos,
similitudes, significativas em si mesmo, separadas
alfabeticamente, em 16 grupos, expressando inter-relação:
 sonora,
 silábica,
 conceitual,
 formal ou
 estética,

A. Arquitetura.
001. A forma de funcionar.
002. A imagística da imagética.
003. A proposição nas propostas.
004. A ruptura da estrutura.
005. As sincronicidades sequenciais.
006. O anuário dicionário.
007. O arquiteto reto.
008. O certo do acerto.
009. O Crème de la creme.
010. O dicionário anuário.
011. O embasamento das bases.
012. O top do top 10.
013. O traçado do traço.
014. Os esquadrinhos dos quadrinhos.

B. Autoconsciência:
015. A complexidade na simplicidade.
016. A consciência da displicência.
017. A lucidez lúdica.
018. A percepção da parapercepção.
019. A ponderação na reflexão.
020. O artista intermissivista.
021. O cerne do core.
022. O cientista intermissivista.
023. O não ser do ser.
024. O self do ego.
025. O ser do ser.
026. O ser ou não ser.

C. Biografologia:
027. A razão de Platão.
028. William Wilberforce.
D. Ciência:
029. A ciência da consciência.
030. A eminência da ciência.
031. A essência da ciência.

E. Confor:
032. A essência da consciência.
033. A forma da paraforma.
034. As normas das formas.
035. Habituado e acostumado.
036. Os atos dos parafatos.
037. Os fatos dos parafatos.

F. Construções:
038. A casa do casal.
039. A cultura da escultura.
040. A mão no corrimão.
041. As construções coesas.
042. As estruturações das fundações.
043. O centro do centro.
044. O encastelamento do castelo.
045. O lar modular.
046. O mar ao mar.
047. O muro seguro.
048. O proletário proprietário.

G. Dança:
050. A arte do artista.
051. O passo no contrapasso.
052. As ações das interações.

H. Evolução:
053. A conduta adulta.
054. A ingenuidade da idade.
055. A prioridade prioritária.
056. A simplificação da complexificação.
057. A tonalização dos entretons.
058. As bordas dos bordões.
059. As linhas das entrelinhas
060. As minidências das minúscias
061. As sobras das saliências.
062. Doar a amar.
063. Falar e melhorar.
064. O amparo do amparador.
065. O aperfeiçoamento do refinamento.
066. O maximecanismo do mecanismo.
067. O megafoco do foco.
068. O plural das pluralidades.
069. O sobretom do tom.

I. Expressividade:
070. A estética da ética.
071. A força da beleza.
072. A hora H do ponto G.
073. O CPD do CDC.

J. Fruta.
074. O limão e o melão.
075. O mamão e o melão.

K. Idade.
076. A proximidade da idade.
077. O pré do pró.
078. O pró do pré.
079. O soma do holosoma.
080. O traquejo do manejo.
L. Logística:
081. A exaustividade na circularidade.
082. As facetas das faces.
083. O anúncio da renúncia.
084. O plano do ano.
085. O ano sem plano.

M. Mediação:
086. A ação da mediação.
087. A aplicabilidade das aplicações.
088. A conferência da deferência.
089. A conscin cobaia.
090. A convergência da confluência.
091. A determinação na ação.
092. A imparcialidade parcial.
093. A intransigência da exigência.
094. A irretocabilidade do irretocável.
095. A teática na solucionática.
096. A vitimização da vítima.
097. As associações das relações.
098. As relações das interações.
099. As sofisticações das sutilezas.
100. O ajustamento justo.
101. O contrato na tratativa.
102. O direito do paradireiro.
103. O entendimento do momento.
104. O fim do ad infinitum.
105. O paradever do paradireito.
106. Os métodos mediativos.

N. Política:
107. A fronteira da dianteira.
108. A ilusão da alusão.
109. As instruções das recomendações.
110. As novas novidades.
111. O curso do discurso
112. O fronte do horizonte.
113. O privado do público.
114. O rei sem lei.
115. O sofismo do moralismo.
116. O soldado desorientado.
117. O soldado orientado.

O. Receita:
118. A receita da receita.
119. A receita feita.
P. Verbetes:
120. A concentricidade da consciência.
121. A confiança na aliança.
122. A entrada da entrada.
123. A essência essencial.
124. A fórmula formal.
125. A função da erudição.
126. A hora na hora.
127. A letra à caneta.
128. A molécula-máter.
129. A perseverança da constância.
130. A saída da entrada.
131. A sutileza sutil.
132. A verbetografia verbetológica.
133. A verbetologia verbetográfica.
134. As matias da polimatia.
135. As tecas da holoteca.
136. O ciclo do holociclo.
137. O docente consciente.
138. O ene do pensene.
139. O menu cru.
140. O papel fiel.
141. O ponto de partida.
142. O registro registrado.
143. O valor do verbete.
144. O vestido vestido.
As formas, as pinturas, as expressões, as
comunicações, os recortes da realidade, a
multidimensionalidade, o conteudo de cada forma, as
conexoes, as interrrelações, tudo tem relação, se obtivermos
uma visão cosmovisiológica da realidade.
MÓDULO III

AUTOCONHECIMENTO
(o direito de conhecer a si mesmo é
instransferivelmente seu)
AUTOCONHECIMENTO
E CAPACITAÇÃO
COGNITIVA NEURAL

A pedagogia brasileira não está preparada para


identificar estudantes superdotados nas salas de aula.
A superdotação não garante autoestima elevada nem
tão pouco o êxito da criança, ou do jovem durantes as aulas,
ao contrário, indivíduos possuidores de altas habilidades
neurais ou cognitivas que se destacam dos demais - em
alguns casos - evidenciam a dificuldade alheia seja ela dos
colegas ou dos professores.
O Conselho Brasileiro para a Superdotação
(ConBraSD) reforça que existem de 2 a 3 crianças
superdotadas em cada sala de aula, reinterando a
necessidade da manutenção de estudos aprofundados nesta
temática.

Quanto mais pessoas estudarem valorizarem a


cognição, a sabedoria, e o potencial intelectual dos alunos
mais chances eles terão de amadurecimento emocional e
intelectual.

A esteticidade e a criatividade podem ajudar no


desenvolvimento do estudante superdotado cognitivamente
bem como da própria autoconfiança e autoestima.

As ações a seguir podem ser desenvolvidas e


estimuladas em crianças e jovens

001. Abstrair.
002. Adequar.
003. Aferir.
004. Afinar.
005. Agrupar.
006. Ajustar.
007. Alinhar.
008. Aliviar.
009. Ampliar.
010. Analisar.
011. Anatomizar.
012. Antagonizar.
013. Apreender.
014. Armar.
015. Arrolar.
016. Articular.
017. Assenhorar.
018. Associar.
019. Assuntar.
020. Ativar.
021. Atravessar.
022. Autoconscientizar.
023. Avaliar.
024. Comparar.
025. Compor.
026. Compreender.
027. Conceber.
028. Concretizar.
029. Confrontar.
030. Consolidar.
031. Contextualizar.
032. Contrapor.
033. Converter.
034. Coordenar.
035. Copiar.
036. Cotejar.
037. Criar.
038. Decodificar.
039. Decompor.
040. Demarcar.
041. Desconsiderar.
042. Desenhar.
043. Desenvolver.
044. Desmanchar.
045. Desmontar.
046. Detalhar.
047. Diminuir.
048. Distanciar.
049. Elencar.
050. Embelezar.
051. Enfocar.
052. Entender.
053. Entretonalizar.
054. Esconder.
055. Espacializar.
056. Espelhar.
057. Esquadrinhar.
058. Estilizar.
059. Estudar.
060. Examinar.
061. Fixar.
062. Focar.
063. Fortalecer.
064. Geometrizar.
065. Idealizar.
066. Iluminar.
067. Imaginar.
068. Intuir.
069. Juntar.
070. Justapor.
071. Melhorar.
072. Mesclar.
073. Misturar.
074. Montar.
075. Observar.
076. Ordenar.
077. Organizar.
078. Orquestrar.
079. Padronizar.
080. Pensar.
081. Permanecer.
082. Perspectivar.
083. Pesquisar.
084. Pintar.
085. Ponderar.
086. Produzir.
087. Qualificar.
088. Readaptar.
089. Readequar.
090. Reajustar.
091. Realinhar.
092. Reaplicar.
093. Reavivar.
094. Recompor.
095. Recortar.
096. Reduzir.
097. Reelaborar.
098. Reestruturar.
099. Refazer.
100. Referenciar.
101. Refinar.
102. Refletir.
103. Reforçar.
104. Reformar.
105. Refratar.
106. Registrar.
107. Regularizar.
108. Reiniciar.
109. Reler.
110. Remontar.
111. Renovar.
112. Reobservar.
113. Reordenar.
114. Reorganizar.
115. Reperspectivar.
116. Replicar.
117. Repor.
118. Reposicionar.
119. Requalificar.
120. Restaurar.
121. Reunir.
122. Salientar.
123. Separar.
124. Significar.
125. Simbolizar.
126. Sincronizar.
127. Singularizar.
128. Sobrepairar.
129. Sofisticar.
130. Solidificar.
131. Sublinhar.
132. Tonalizar.
133. Unir.
EXEMPLIFICANDO O
AUTOCONHECIMENTO:
EXPOSIÇÃO DO TEMPERAMENTO
DA AUTORA FABIANA CERATO

Até agora analisamos ações, temperamento, e as


decisões de crianças, jovens e adultos portadores de altas
capacidades cognitivas.
Para exemplificar o autoconhecimento e a
autopesquisa mostro, listadas abaixo, caraterísticas do meu
temperamento, analisadas a partir de livro
Conscienciograma.

A medição dos resultados é feita em percentual (%) – o


resultado máximo é 100% – as características pessoais
analisadas foram 10:
- soma (relação do ser humano com o corpo),
- holochacra (capacidade de movimentação
energética),
- antiemocionalidade (antidramatização),
- racionalidade (reflexão e cognição),
- liderança,
- comunicabilidade,
- priorização (missão/objetivos de vida),
- coerência (retidão nas ações e manifestações /
solidez),
- consciencialidade (senso de humanização),
- universalidade (antidogmatismo)

(livro-base: Conscienciograma, Vieira, 1997)

SOMA:
Psicomotricidade (Neurônios e massa muscular) 52%
Escolaridade (Curriculo pessoal) 52%
Hereditariedade (Paragenética e Genética) 49%
HOLOCHACRALIDADE:
Sanidade (Homeostase da conscin) 60%
Vitalidade (Subcérebro abdominal) 59%
Aquisitividade (Auto-apego e autodesapego) 59%
ANTIEMOCIONALIDADE:
Potencialidade (Coragem da consciência) 73%
Utilidade (Conscin e tempo livre) 72%
Influenciabilidade (Conscin-satélite) 71%
Transcendentalidade (Conscin e misticismo) 71%
RACIONALIDADE:
Invulgaridade (Consciência e talentos) 78% *
Intelectualidade (Conscin e inteligências) 68%
Racionalidade (Conscin e mentalsoma) 65%
Animicidade (Conscin e animismo) 65%
Imperturbalidade (Conscin e autocontrole) 65%
LIDERANÇA:
Antidispersividade (Maturidade dos desempenhos) 74%
Repercutibilidade (Liderança multidimensional) 69%
Contemporaneidade (Conscin e época) 66%
COMUNICABILIDADE:
Esteticidade (Conscin e arte) 77%*
Maxicomunicabilidade (Conscin e linguagem) 73%
Reverificabilidade (Conscin e omniquestionamento) 68%
PRIORIZAÇÃO:
Atividade (Maturidade das tarefas) 68%
Versatilidade (Universalismo intelectual) 62%
Cientificidade (Conscin e ciência) 62%
COERÊNCIA:
Desrepressividade (Descondicionamento) 71%
Competitividade (Conscin e concorrência) 68%
Objectividade (Teoria e vivência) 63%
CONSCIENCIALIDADE:
Antimaterialidade (Conscin e materialismos) 70%
Multidimensionalidade (Vida multidimensional) 69%
Identidade (Conscins e heranças) 69%
Serialidade (Vidas sucessivas) 66%
Pacificidade (Conscin e antibelicismo) 61%
UNIVERSALIDADE:
Holossomaticidade (Conscin e instrumentos) 54%
Inseparabilidade (Conscin e interdependências) 53%
Apatricidade (Consciência e cidadania) 52%
Valores da autora:

olhe para você – leitor,


descubra quem você é,
o que você valoriza?
intenções saudáveis,
auto e heteroacolhimento,
crescimento evolutivo,
intercâmbio energossomático,
interassistência familiar,
aprendizado fraterno,
escrita, pesquisa,
valorização da essência consciencial,
bom humor, leveza,
limpeza nas manifestações,
ética (cosmoética).
O ser humano
reflete pouco

A reflexão é o pilar da saúde humana.


A reflexão é a concentração sobre as
próprias idéias, sentimentos e
representações. Refletir é aprender a
pensar por si próprio.

Diariamente reforçamos comporta-


mentos ou ações que conhecemos, e
deixamos de lado o que não é imediato ou
necessário.

Direcionamos ações para a gestão do


dia a dia atendendo necessidades vitais
ou imediatas, tais como: alimentação,
roupa, dinheiro, sexo, higiene pessoal, e
nelas nos apoiamos para sobreviver.

Porque o ser humano não exercita a


reflexão?

Será pela correria, ou excesso de


dedicação ao trabalho, por desconhe-
cimento, ou por achar que refletir não
acrescenta?

A mídia valoriza as grandes empresas


dedicando esforços no desenvolvimento
de propagandas de imóveis, carros,
aparelhos de celular, bebidas, cigarros e
itens de retorno imediato. Novas ne-
cessidades vão sendo empurradas ao ser
humano, educoradas pelo véu da
sobrevivência e da vitalidade.

Como imaginar hoje (2017) uma vida


sem whatssApp, ou sem o celular?

Ampliamos a distância entre essência,


valores, princípios morais e pessoais com
necessidades materiais. Se não
praticamos a reflexão não enxergamos
situações, contextos e pessoas, o dia a dia
torna-se ocupado pelo vazio da
superficialidade.

Tudo passa a ser mais rápido,


nervoso, ansioso, nevrálgico, importante e
imprescindível, é preciso abraçar o mundo
e todas os desejos e necessidades dos
clientes, vendedores, fornecedores,
trabalhadores, família, filhos, parceiros,
parceiras.

A grande maioria dos conflitos não


existiria se a reflexão, a ponderação e a
critica saudável fossem praticadas. Criticar
não é acusar ou maltratar, criticar é
mostrar o que pode ser melhorado,
validado, qualificado.

Porém criticar “somente em


pensamento” de nada serve – comuni-
cação sem ponderação e assertividade
não contribui, não soma esforços.

Portanto, saber refletir é também


saber se comunicar, saber criticar, saber
falar, e saber ouvir. Estes quatro verbos
complementam-se no processo reflexivo e,
sendo bem utilizados, unem forças para
que o ser humano viva mais feliz e não
delegue a terceiros as realizações e a
gestão da própria vida.
MÓDULO IV
(aplicação do autoconhecimento na arquitetura)

VERBETE
(o verbete é a entrada da
enciclopédia da conscienciologia:
www.tertuliaconscienciologia.org/)

ARQUITETO INTERMISSIVISTA
LÚCIDO
(DESASSEDIOLOLOGIA)
INTEGRAÇÃO ENTRE
AS 3 ÁREAS:

ARQUITETURA,
AUTOCONHECIMENTO,
NEUROCIÊNCIA
Definição do verbete:

O arquiteto intermissivista lúcido é


a consciência, ex-aluna de Curso
Intermissivo autoconsciente do papel
assistencial na condição de profissional de
Arquitetura e Urbanismo, responsável pelo
desassédio nas tarefas de idealização,
planejamento, construção, reforma,
renovação, restauração, reordenação e
regularização de ambientes e espaços
físicos.
Glossário do verbete:

Desassédio: o desassédio é o processo


de limpidez de raciocínio, resultante de
melhorias e mudanças (reciclagens)
pessoais, em maior ou menor grau.
Curso intermissivo: você tem a sensação de algo
importante a realizar nesta vida?

Traz consigo, desde a infância, idéias inatas


sobre o próprio destino?

Compreende, sem crenças, que somos seres


imortais e interagimos com múltiplas dimensões?

Reconhece em si mesmo capacidades


parapsíquicas (energéticas) que podem ser
desenvolvidas para ajudar os outros?

Possui senso de responsabilidade perante a


humanidade e visa amadurecer sua conduta ética?

Se você respondeu sim a algumas


perguntas, estas convicções íntimas podem ser
indícios de que você possui as características de
quem estudou, planejou e se preparou para os
desafios desta vida humana antes de nascer em
outra dimensão fazendo um Cursos Intermissivo.
MÓDULO V

ARGUMENTOS
CONCLUSIVOS
ARGUMENTOS CONCLUSIVOS

Ser um profissional consciente é o grande desafio


porque nossos alunos, professores, colegas, e clientes
possuem referencias estruturados em pensamentos viciados
e muitas vezes distorcidos, fantasiosos e superficiais.

Na lida com a criança, o jovem, o adulto, o idoso, o


aluno, o filho, o pai, o professor, ou o colega de profissão é
importante termos consciência de que podemos agir um
pouco melhor a cada dia.

Conseguimos melhorar o outro se eu começo o


processo por mim mesmo, todos somos pesquisadores, livre-
pensadores e autores da própria vida e das próprias
escolhas, portanto: melancolias, reclamações, desesperos,
desentendimentos e brigas demostram crises internas.

A questão não é o aluno, ou as demais pessoas, a


questão
- quando ocorrem as crises - é da própria pessoa ao não
saber lidar com o diferente dela.

Para tanto acreditar, estudar e estimular o potencial


cognitivo dos demais não só é motivador – mas também nos
estimula a crescer como ser humano, em essência.

Todos podemos ser excelentes profissionais e fazer


excelentes escolhas basta estar atento, refletir, estudar, e
pesquisar-se constantemente.
Nosso microuniverso é muito mais amplo que o
universo externo.

se o interior estiver em
paz, o exterior tanto faz
REFERENCIAL
BIBLIOGRÁFICO,
WEBGRÁFICO,
FILMOGRÁFICO.
BIBLIOGRAFIA.
1. Albrecht, Karl; Inteligência Social: A Nova Ciência
do Sucesso; pref. Warren Bennis; 262 p.; 11 caps.;42 refs.;
24 x 17 cm; br.; M. Books; São Paulo, SP; 2006.

2. Alencar, E. M. L. S., &Virgolim, A. M. R.


Dificuldades emocionais e sociais do superdotado. Em
E.M.L.S; Brasília, DF. 2001.

3. Bueno, Mariano; O Grande Livro da Casa


Saudável (El Gran Libro de la Casa Sana); trad. José Luiz
da Silva; 280 p.; 4 seções; 18 caps.; 37 enus.; 2 fotos; 165
ilus.; 10 tabs; 206 refs.; 23 x 17 cm; br.; Roca; São Paulo,
SP; 1995.

4. Campbell, Linda C.; Campbell, Bruce; &


Dickinson, Dee; Ensino e Aprendizagem por Meio das
Inteligências Múltiplas (Teaching and Learning through
Multiple Intelligences); revisor Magda França Lopes; trad.
Maria da Graça Gomes Paiva; 308 p.; 32 enus.; 5 notas; 23 x
16 cm; br.; 2ª Ed.; Artes Médicas Sul; Porto Alegre, RS;
2000.

5. Cerato, Fabiana; Curso Intermissivo; Curso


Extracurricular; Escola de Autopesquisa da Consciência
(EAC): Porto Alegre, RS. 2010.

6. Cerato, Fabiana; QI social; verbete; in: Vieira,


Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; disponível
em: <www.tertuliaconscienciologia.org>. 2012.
7. Cerato, Fabiana; Dispersão intelectual; verbete;
in: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia;
disponível em: <www.tertuliaconscienciologia.org>. 2013.

8. Cerato, Fabiana; Dança; verbete; in: Vieira, Waldo;


Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; disponível em:
<www.tertulia conscienciologia.org>. 2014.

9. Civita, V. Mestres da pintura: Leonardo da Vinci.


Abril Cultural: São Paulo, SP. 1977.

10. Freitas, Juarez; Sustentabilidade: Direito ao


Futuro; revisor Marcelo Belico; 346 p.; 10 caps.; 1 E-mail; 38
enus.; 1 microbiografia; 1 website; 452 refs.; 23 x 17 cm; br.;
2ª Ed.; Editora Fórum; Belo Horizonte, MG; 2012.

11. Gardner, H. Inteligências Múltiplas: A teoria na


prática Artes Médicas: Porto Alegre, RS. 1994.

12. Goleman, D.; La Práctica de La Inteligencia


Emocional; Barcelona, España. 1998.

13. Goleman, Daniel; Inteligência Emocional: A


Teoria Revolucionária que redefine o que é Ser
Inteligente (Emotional Intelligence); revisores Fátima Tereza
Jorge Fadel; Isabel Cristina Aleixo; & Domício Antônio dos
Santos; trad. Fabiano Morais; 384 p.; 5 partes; 16 caps.; 156
enus.; 1 ilus.; 411 notas; 6 apênds.; alf.; 23 x 16 cm; br.; 10ª
Ed.; Objetiva; Rio de Janeiro, RJ; 2007.

14. Miranda, C.; Superdotação, psicanálise e


nomeação; Juruá: São Paulo, SP. 2015.

15. Portella, Mônica; Estratégias de THS:


Treinamento em Habilidades Sociais; pref. Paula Fortuna;
& Va-nessa Karan; revisora Hebe Goldfeld; 254 p.; 6 caps.;
43 enus.; 2 gráfs.; 12 ilus.; 27 tabs.; 166 refs.; 21 x 14 cm;
br.; Centro de Psicologia Aplicada e Formação do Rio de
Janeiro (CPAF); Rio de Janeiro, RJ; 2011.

16. Idem; Teoria da Potencialização da Qualidade


de Vida: Propostas e Técnicas da Psicologia Positiva;
revisoras Ivia Machado; & Hebe Goldfeld; 302 p.; 9 caps.; 64
enus.; 75 ilus.; 55 tabs; 99 refs.; 3 anexos; 21 x 14 cm; br.;
Centro de Psicologia Aplicada e Formação do Rio de Janeiro
(CPAF); Rio de Janeiro, RJ; 2013.

17. Seligman, Martin E. P.; Felicidada Autêntica:


Usando a Nova Psicologia Positiva para Realização
Permanente (Authentic Happiness); revisores Alice Dias; &
Raquel Corrêa; trad. Neuza Capelo; 460 p.; 3 partes; 14
caps.; 51 enus.; 12 x 16 cm; br.; Ponto de Leitura; Rio de
Janeiro, RJ; 2002.

18. Idem; Florescer: Uma Nova Compreensão


sobre a Natureza da Felicidade e do Bem-estar (Flourish);
revisor Fernanda Hamann de Oliveira; trad. Cristina Paixão
Lopes; 362 p.; 10 caps.; 87 enus.; 10 gráfs.; 17 tabs.; 1 web-
site; 261 notas; 315 refs.; alf.; 23 x 16 cm; br.; Objetiva; Rio
de Janeiro, RJ; 2011.

19. Shenk, David; O Gênio em todos nós: Por que


tudo que você ouviu Falar sobre Genética, Talento e QI
está errado (The Genius in all of us: Why everything you’ve
been told about Genetics, Talent, and IQ is wrong); trad.
Fabiano Morais; 360 p.; 10 caps.; 23 ilus.; 23 x 16 cm; br.;
Zahar; Rio de Janeiro, RJ; 2011.

20. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da


Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700
caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 100 datas; 1 E-mail; 600
enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280
termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.;
Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ;
1994.

21. Vieira, Waldo; Homo sapiens pacificus;


revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 584 p.; 24
seções; 413 caps.; 403 abrevs.; 38 E-mails; 434 enus.; 484
estrangeirismos; 1 foto; 37 ilus.; 168 megapensenes
trivocabulares; 1 microbiografia; 36 tabs.; 15 websites; glos.
241 termos; 25 pinacografias; 103 musicografias; 24
discografias; Enciclopédia da Conscienciologia 11 grafias;
240 filmes; 9.625 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21,5 x 7 cm;
enc.; 3ª Ed.; Gratuita; Associação Internacional do Centro de
Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação
Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007.

22. Vieira, Waldo; Manual da Proéxis: Programação


Existencial; 2a Ed.; IIPC: Rio de Janeiro, RJ. 1998.

23. Vieira, Waldo; Manual dos Megapensenes


Trivocabulares; revisores Adriana Lopes; Antonio Pitaguari;
& Lourdes Pinheiro; 378 p.; 3 seções; 49 citações; 85
elementos linguísticos; 18 E-mails; 110 enus.; 200 fórmulas;
2 fotos; 14 ilus.; 1 microbiografia; 2 pontoações; 1 técnica;
4.672 temas; 53 variáveis; 1 verbete enciclopédico; 16 web-
sites; glos. 12.576 termos (megapensenes trivocabulares); 9
refs.; 1 anexo; 27,5 x 21 cm; enc.; Associação Internacional
Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009.

24. Wilmot, William W.; & Hocker, Joyce L.;


Interpersonal Conflict; 364 p.; 11 caps.; 85 enus.; 194 ilus.;
5 tabs.; 726 refs.; 23 x 18,5 cm; br.; 7ª Ed.; Mc Graw-Hill;
New York, NY; 2007.
WEBGRAFIA.

1. Associação brasileira de altas habilidades e


superdotação:

http://apahsd.org.br/caracteristicas-dos-alto-habilidosos;
acesso em outubro e novembro/2016.

2. Arquitetura do cérebro:

http://www.ufrgs.br/redeneurogenetica, acesso em outubro e


novembro/2016.

3. Brain architecture:

http://developingchild.harvard.edu/science/key-concepts-
/brain-architecture, acesso em outubro e novembro/2016.

4. Psychology of Arts (a união da arte e da psicologia)


– entrevista com Ellen Winner, pesquisadora da
superdotação, universidade de Boston.

https://www.youtube.com/watch?v=K4_j7DDAo-Y,

acesso jan 2018.


FILMOGRAFIA.

1. A CHEGADA: Lançamento em 2016. Filme


americano que relata a interação entre seres interplanetários
e a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma linguista
especialista no assunto. Ela é procurada por militares para
traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas representam
uma ameaça ou planeta Terra.

2. A ORIGEM DAS COISAS. Título Original: The story


of stuff. País: Estados Unidos. Data: 2011. Duração: 21 min.
Gênero: Drama. Idade (censura): Livre. Idioma: Ingles. Cor:
Colorido. Legendado: Português (em DVD). Vídeo-aula
retrata a trajetória e a origem do ciclo de produção e
consumo.

3. A VIDA DE LEONARDO DA VINCI. Lançamento


em 2012. Título Original: La Vita di Leonardo da Vinci.
Documentário italiano, considerado o mais completo filme
sobre a vida de Leonardo da Vinci, série em 5 episódios,
esta superprodução da RAI foi filmada nas locações reais
onde Leonardo viveu, segundo meticulosa pesquisa
histórica. Apresenta a história de Leonardo da Vinci desde a
infância em Florença até a dessoma na França, passando
pela longa estada em Milão. Mostra o processo de criação
das principais obras-primas do artista, a Mona Lisa e a
Última Ceia, além dos desenhos de Anatomia Humana e das
inúmeras invenções.
4. AVATAR: Lançamento em 2009. Filme americano
de ação e ficção científica. Jake Sully ficou paraplégico após
um combate na Terra. Ele é selecionado para participar do
programa Avatar, em substituição ao seu irmão gêmeo,
falecido. Jake viaja a Pandora, uma lua extraterrestre, onde
encontra diversas formas de vida. O local é o lar dos Na'Vi,
seres humanóides que, apesar de primitivos, possuem maior
capacidade física que os humanos. Os Na'Vi têm três metros
de altura, pele azulada e vivem em paz com a natureza de
Pandora. Os humanos desejam explorar a lua, de forma a
encontrar metais valiosos e são incapazes de respirar o ar
de Pandora, criando seres híbridos chamados Avatar. Eles
são controlados por seres humanos, através de tecnologia
que permite a projeção de seus pensamentos no corpo do
Avatar.

5. DIVERGENTE: Lançamento em 2014. Filme


americano de ação e ficção científica. A história se passa em
uma versão distópica da cidade de Chicago e introduz a vida
de Beatrice Prior, jovem (considerada 100% divergente) de
16 anos que ameaça destruir o sistema de facções do
conhecimento implantado na cidade por não reconhecer os
padrões estabelecidos pela mesma.

6. SHINE (BRILHANTE). Título Original: Shine. País:


Austrália. Data: 1996. Direção: Scott Hicks. Roteiro: Scott
Hicks; Jan Sardi. Gênero: Drama / Musical / Romance.
Duração: 105 minutos. Tipo: Longa-metragem Elenco:
Geoffrey Rush; Noah Taylor; Armin Mueller-Stahl; Lynn
Redgrave; John Justin; Braine Gielgud; Alex Rafalowicz;
Sonia Todd; Chris Haywood. Sinopse: Baseado na
verdadeira história de pianista australiano David Helfgott,
este filme mostra a paixão de David (Geoffrey Rush) pela
música clássica. Porém, a rejeição familiar e a pressão para
realizar concertos perfeitos o levam ao desequilíbrio mental.
O amor de uma mulher o ajuda a compartilhar o talento
musical com o resto do mundo.
ANEXOS:
ANEXO 1: artigo sobre a arquite-
tura neurogenética da superdotação.

ANEXO 2: apresentação (com

imagens) sobre memória e


aprendizado.

ANEXO 3: apresentação (com

imagens) sobre o tálamo e o córtex.

ANEXO 4: workshop em

autoestima e altas capacidades


cognitivas.
ANEXO 1:

artigo sobre a arquitetura


neurogenética da
superdotação.
FAA - FACULDADE ANGLO-AMERICANO

FABIANA MELLO CERATO

ARQUITETURA NEUROGENÉTICA DA SUPERDOTAÇÃO

FOZ DO IGUAÇU
2016

1
FABIANA MELLO CERATO

ARQUITETURA NEUROGENÉTICA DA SUPERDOTAÇÃO

Artigo apresentado como requisito obrigatório


para a matéria de metodologia científica da
Faculdade Anglo-Americano (FAA).

Orientador: Esp. Vinicius Gustavo Coelho

FOZ DO IGUAÇU
2016

2
À família, motivadores da alegria de
viver. Aos amigos, motivadores da
esperança.
Aos professores e colegas da facul-
dade, estimuladores e motivadores
constantes do aprendizado.

3
ARQUITETURA NEUROGENÉTICA DA SUPERDOTAÇÃO

Fabiana Cerato *
* arquiteta, estudante do curso de Psicologia da Faculdade Anglo-americano

RESUMO.

O presente artigo busca conscientizar pais e professores de alunos com altas


habilidades cognitivas afim de que possam estimular e valorizar o cabedal
intelectual e emocional existente qualificando o aluno em sala de aula.
Objetivou-se a coleta de dados sobre a arquitetura neurogenética da
superdotação e a pesquisa dos processos cognitivos através de entrevistas
com profissionais da área da saúde. A questão problema da pesquisa é:
Como se estrutura a arquitetura neurogenética da Superdotação? As
considerações finais demonstram que a estrutura cerebral das crianças com
altas habilidades cognitivas, detalhada na hipótese alternativa, diferenciam-se
dos demais alunos, assim como atenção, memória de curto prazo e atenção
associativa.

PALAVRAS CHAVE: estrutura; altas habilidades; reflexão; cognição; saúde.

4
ABSTRACT.

The present article seeks to gather research in Psychology, Neuroscience and


Education fields in regards to the giftedness process. The aim is to analyze
the neural architecture, genetics, family and social influences that stimulate or
hinder the process of giftedness. Bibliographical data and interviews with
Health Professionals were collected on the subject matter. Guiding the
research were 3 questions: 1. Giftedness exists or is it a myth? 2. What is the
neural, genetic and contextual substrate of giftedness? 3. What are the ideal
ways to cognitively stimulate children, adolescents, adults and seniors?

KEY WORDS: structure; gifted abilities; reflection; cognition; health.

5
ÍNDICE

RESUMO.
ABSTRACT.
INTRODUÇÃO.
Capítulo 1 – PROBLEMATIZAÇÃO. ............................................................................ 10
TEMA.
HIPÓTESES.
Hipótese nula.
Hipótese alternativa.
OBJETIVOS.
Objetivos Gerais.
Objetivos Específicos.
JUSTIFICATIVA.
METODOLOGIA.
Capítulo 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA. ............................................................... 18
Superdotação.
Dificuldades enfrentadas pelas crianças superdotadas.
Arquitetura neurogenética da superdotação.
O sistema límbico e córtex pré-frontal.
Eixos de pesquisa: memória, atenção, associação, linguagem.
Capítulo 3 – ENTREVISTA COM PROFISSIONAIS DA SAÚDE. ................................ 24
Entrevista com médico e psicólogo.
Capítulo 4 – ABORDAGENS CONCLUSIVAS. . .......................................................... 27
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO, WEBGRÁFICO, FILMOGRÁFICO. . ..................... 35

6
INTRODUÇÃO

A cognição muda a vida do ser humano, pode-se dizer que somos o


que pensamos, ou o que o nosso cérebro processa. Ao abrirmos espaço para
reflexão e para o pensamento, nossas ações mudam, nos tornamos pessoas
melhores e mais felizes.
O interesse pela superdotação iniciou quando identifiquei ter perdido
algumas possibilidades de qualificar o próprio processo cognitivo. Hoje busco
pesquisar esta temática e entendo que a associação entre estudo, leitura,
escrita, arte, filosofia, ciência, e percepção emocional ampliam e estimulam a
reflexão, a ponderação e a cognição. Indivíduos superdotados praticam tal
associação de maneira natural, sendo pessoas de raciocínio mais rápido e
melhor.
Durante o semestre passado, enquanto cursava o primeiro período de
Psicologia, tive a oportunidade de trabalhar com um grupo de crianças e
jovens superdotados. O grupo vem sendo mantido e patrocinado pela
faculdade Uniamérica há 3 anos com o nome de Projeto Elevens. O Projeto
Elevens (PE) é um projeto sem fins lucrativos e gratuito. A missão do projeto
é identificar, acolher e encaminhar e reforçar estruturas cognitivas das
crianças com altas habilidades cognitivas (superdotadas) através da
educação pautada na ética e na responsabilidade social.
O público-alvo do Projeto Elevens são crianças e jovens da rede
pública de Foz do Iguaçu. A seleção foi feita por psicólogos e testes
cognitivos. O objetivo do projeto é favorecer a autoestima do estudante
superdotado e torná-lo agente de transformação social, econômica e
tecnológica, reduzindo os riscos de segregação social.
Este artigo é resultado da experiência pregressa com o grupo
supramencionado, de coleta bibliográfica e entrevistas com profissionais da
área da saúde.
O artigo está estruturado em 4 capítulos: 1. Problematização, 2.
Fundamentação Teórica, 3. Entrevistas com profissionais da saúde. 4.
Abordagens conclusivas.

7
Capítulo 1 – PROBLEMATIZAÇÃO.

1.1. TEMA.
Arquitetura neurogenética da superdotação.

1.2. PROBLEMA DE PESQUISA.

A pesquisa foi desenvolvida a partir do seguinte questionamento:


“Como se estrutura a arquitetura neurogenética do ser humano
superdotado?”

1.3. HIPÓTESES.

HIPÓTESE NULA: Não existe relação entre superdotação e arquitetura


neurogenética, pessoas superdotadas possuem estrutura cerebral iguais a
dos demais.
HIPÓTESE ALTERNATIVA: A arquitetura neurogenética de indivíduos
superdotados diferencia-se dos demais.

1.4. OBJETIVOS.

Objetivo Geral.
Compreender os processos vinculados a superdotação.

Objetivos Específicos.
Entender a arquitetura neurogenética no desenvolvimento da superdotação.
Compreender a relação entre superdotação e ambiente familiar.
Analisar o perfil de crianças e jovens superdotados.
Desvendar o potencial cognitivo e associativo do aprendizado humano.

1.5. JUSTIFICATIVA.

A pedagogia brasileira não está estruturada para identificar estudantes


superdotados na sala de aula. A superdotação não garante estima elevada,
nem tão pouco o êxito, ao contrário, crianças possuidoras de altas
habilidades cognitivas ou que se destacam dos demais em alguns casos

8
evidenciam a dificuldade alheia, seja dos colegas ou dos professores e
podem vir a ser negligenciadas.
O Conselho Brasileiro para a Superdotação (ConBraSD) reforça que
existem de 2 a 3 crianças superdotadas em cada sala de aula, reinterando a
necessidade da manutenção de estudos aprofundados nesta temática.

1.6. METODOLOGIA.

A metodologia deste trabalho foi estruturada em 2 momentos. O


primeiro momento constitui-se de coleta bibliográfica, estudando memória de
curto prazo, atenção, associação, linguagem e sistema límbico; e o segundo
momento entrevistando profissionais da saúde, e estudantes superdotados.

Capítulo 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.

2.1. Superdotação.

Sempre que falamos em Superdodação o que vem à mente são os


grandes gênios da humanidade: Albert Einstein, William Shakespeare,
Wolfgang Amadeus Mozart, Isaac Newton, Charles Darwin, Leonardo da
Vinci, Marie Curie, Mahatma Ghandi e Pablo Picasso dentre outros.
Eles se destacaram em virtude das realizações criativas e
contribuições para a humanidade, elevando o conhecimento humano, a
tecnologia, a cultura, as ciências e as artes a novos patamares.
As altas habilidades cognitivas, também conhecidas como
superdotação, vem sendo estudadas por psicólogos, pedagogos, psiquiatras
e médicos.
Crianças superdotadas nasceram com habilidades acima da média na
área cognitiva, intelectual e/ou psicomotora, apresentam notável
desempenho e diferenciam-se dos demais colegas sendo algumas vezes
chamadas de nerds ou polivalentes.
Estas crianças possuem características peculiares, não se
assemelham com seus pares, não são homogêneas e seu desenvolvimento

9
pode distinguir uma das outras. Nem sempre apresentam-se precoces, seu
nível de conhecimento pode variar, são talentosos em uma área do
conhecimento, mas em outras podem precisar de mediação e estímulo como
qualquer criança.
Abaixo detalhamos os eixos de capacitação dos alunos superdotados.
Habilidade cognitiva geral: demonstram curiosidade, capacidade
observativa, habilidade de abstração, habilidade questionadora.
Talento acadêmico: apresentam desempenho elevado na escola,
especialmente em testes de conhecimento e capacidade acima da média nas
tarefas acadêmicas.
Pensamento criativo: demonstram capacidade para desenvolver
idéias originais e propõem novos padrões em tarefas recebidas.
Liderança: destacam-se como líder social, ou estudantil, pela elevada
capacidade de coordenação de classe, e em geral conseguem promover
interação produtiva com os demais colegas.
Artes visuais e cênicas: apresentam habilidades superiores em
pintura, escultura, desenho, filmagem, dança, canto, teatro e instrumentos
musicais.
Habilidades psicomotoras: apresentam ótimo desenvolvimento
atlético, incluindo o uso de habilidades motoras refinadas e habilidades
mecânicas.
A superdotação também pode ser identificada em uma ou mais
modalidades de inteligências estudadas pelo pesquisador Howard Gardner
(1994). Descrevemos 10 módulos de inteligência pesquisados por ele.
01. Inteligência Verbal-Linguística: uso da linguagem para expressar
e avaliar significados complexos.
02. Inteligência Lógico-matemática: capacidade para realizar
associações, operações matemáticas e ideativas.
03. Inteligência Espacial: capacidade de abstração e pensamento
tridimensional.
04. Inteligência Corporal: capacidade de manipulação e domínio do
corpo físico.
05. Inteligência Interpessoal: capacidade de interação com as
outras pessoas.
10
06. Inteligência Intrapessoal: capacidade de autocompreender-se,
autoperceber-se, e autopercuciência.
07. Inteligência Naturalista: capacidade de interação com padrões
da natureza.
08. Inteligência Energética: capacidade de manipular bioenergias.
09. Inteligência Multifocal: capacidade de ler contextos e
comportamentos.
10. Inteligência Emocional: capacidade para lidar com emoções e
afeto.
O emprego dos módulos de inteligências são conquistas pessoais e
naturais na criança, no adolescente e no jovem, as quais sendo bem
estimulados, podem trazer excelentes resultados.
A identificação do(s) módulo(s) de inteligência(s) predominante(s)
pode auxiliar o jovem a qualificar atributos pessoais, individuais, melhorando
a capacidade interativa familiar, com os colegas e com a sociedade.

2.2. Dificuldades enfrentadas pelas crianças superdotadas.

a criança criativa rebela-se perante


abordagens rígidas na qual ela deve
aprender e deve considerar como
verdadeiro o conteúdo recebido

Crianças com altas habilidades cognitivas são frequentemente


encaradas como ameaça pelos demais colegas pois elas conseguem realizar
tarefas com maior eficácia e rapidez.
Esta vantagem natural pode assustar os colegas fazendo com que
eles se sintam incapazes. Os problemas enfrentados pelos estudantes de
altas habilidades cognitivas estão relacionados às consequências das
próprias ações.
Cabe ao professor-mediador dirimir tais diferenças, incluindo e
valorizando o quociente intelectual (QI) de todos os participantes por meio de
trabalhos e conteúdos atraentes.
Para resolver a divergência cognitiva natural e conquistar os demais
colegas o aluno superdotado necessita aprender a enfrentar a

11
desconformidade e a lidar com as pressões sociais, tornando-se criativo e
inovador e no trato com os companheiros de escola.
Crianças com altas habilidades cognitivas podem manifestar questões
relacionadas à inadaptação ao meio. Exemplificamos 7 aspectos a seguir.
1. Rejeição.
2. Oposição.
3. Defesa do próprio sistema de valores.
4. Intolerância.
5. Resistência à imposição de tarefas.
6. Não aceitação das atividades de rotina.
7. Dificuldade em aceitar conteúdo mal estruturado, ou pouco definido.
Estudantes superdotados apresentam necessidades específicas que
precisam serem atendidas para aumentar as chances de desenvolvimento
saudável e feliz.
Alunos superdotados preferem trabalhar de forma individual devido a falta
de estímulo recebido em casa, e na escola e podem apresentar:
1- Baixo rendimento escolar,
2- Decepção e frustração por não se sentirem atendidos nem
compreendidos.
3- Desinteresse nos estudos.
4- Comportamento inadequado, muitas vezes confundido com
hiperatividade, distúrbios comportamentais, ou déficit de concentração.
O estudante com altas habilidades precisa receber estímulo e atenção
extra, não deve ficar segregado, ou ser matriculado em colégios especiais.

2.3. O sistema límbico e as áreas do córtex pré-frontal

2.4. Arquitetura neurogenética da superdotação

Para detalhar a arquitetura neurogenética da superdotação iremos, em


um primeiro momento entender a formção da estrutura cerebral. Utilizaremos
12
léxicos ao modo de sinômimo como: arquitetura do cérebro e arquitetura
inteligente.
A arquitetura do cérebro, ou arquitetura neurogenética, é construída
através do processo contínuo que começa antes do nascimento e continua
até a idade adulta. Conexões neurais (sinapses) simples e habilidades
estruturam-se primeiro, seguidas por circuitos e habilidades mais complexas.
Nos primeiros anos de vida 700 a 1.000 novas conexões neurais se
formam a cada segundo, trata-se de um imenso bombardeio de conexões.
Após o período de proliferação rápida, entre 2 e 4 anos de vida as
conexões são reduzidas através de um processo chamado poda sináptica, o
qual irá reforçar circuitos cerebrais mais utilizados e torna-los eficientes.
A arquitetura neurogenética do cérebro é composta de bilhões de
conexões entre neurônios individuais em diferentes áreas do cérebro. Essas
conexões permitem a comunicação rápida entre os neurônios que se
especializam em diferentes tipos de funções cerebrais.
Os primeiros anos são, portanto, o período mais ativo para estabelecer
conexões neurais, mas novas conexões podem se formar ao longo da vida e
as conexões não utilizadas continuaram a ser podadas.
Esse processo dinâmico nunca para, é impossível determinar a
relação entre qual porcentagem de desenvolvimento cerebral ocorre a qual
idade. As conexões que se formam antecipadamente fornecem uma base
forte ou fraca para as conexões que se formam mais tarde.
As interações dos genes e experiência moldam o cérebro em
desenvolvimento. Embora os genes forneçam o modelo para a formação de
circuitos cerebrais, estes circuitos são reforçados pelo uso repetido. Um
ingrediente principal neste processo de desenvolvimento é a interação
familiar entre crianças e seus pais e outros cuidadores na família ou na
comunidade.
Se ocorre a falta de cuidados responsivos, ou se as respostas não são
confiáveis na familia, a arquitetura do cérebro não se forma como esperado,
o que pode levar a disparidades na aprendizagem e no comportamento. Os
genes e experiências pessoais de cada indivíduo atuam juntas e moldam a
arquitetura neurogenética do cérebro.

13
Conforme mostra o gráfico, elaborado por estudantes de Harvard,
pode-se perceber que a capacidade de resposta esta inversamente
associada ao esforço que este requer.
Portanto conclui-se que alunos e indivíduos superdotados não fazem
esforço para manifestarem as capacidades acima da média, eles
demonstram o que são, a partir da autenticidade genética e cerebral de cada
um.

fonte: http://developingchild.harvard.edu/science/key-concepts/brain-architecture

As capacidades cognitivas, emocionais e sociais estão entrelaçadas


ao longo da vida. O cérebro é um órgão altamente integrado e suas múltiplas
funções operam em coordenação entre si. O bem-estar emocional e as
competências sociais fornecem a base sólida para as habilidades cognitivas
emergentes, e juntos eles funcionam como tijolos e argamassa na arquitetura
do cérebro.
A saúde emocional e física, as habilidades sociais e as capacidades
cognitivo-linguísticas que surgem durante os primeiros anos de vida são
importantes para o bom desenvolvimento escolar, profissional e social.

14
O estresse é tóxico e normalmente enfraquece a arquitetura
neurogenética do cérebro em desenvolvimento, o que pode levar a
problemas ao longo da vida na aprendizagem, no comportamento, na saúde
física e mental.
O estress é uma parte significativa do desenvolvimento pois ativa
ampla gama de reações fisiológicas e prepara o corpo para lidar com as
ameaças. No entanto, quando essas respostas permanecem ativadas em
níveis elevados por períodos significativos de tempo, sem relações de apoio
para ajudar a acalmá-los, elas prejudicam o desenvolvimento das conexões
neurais, especialmente nas áreas do cérebro dedicadas a habilidades de
ordem superior relacionadas a aprendizagem e a cognição.
É fundamental observar a maneira que os alunos se comportam em
sala de aula buscando sempre o apoio dos pais e da escola. Segundo o
MEC, 2007, crianças com Altas Habilidades não devem apresentar,
necessariamente, todas as características abaixo, mas muitas encontram-se
presentes.

01 – Aprende fácil e rapidamente.

02 – É original, imaginativo, criativo, não convencional.

03 – Está sempre bem informado, inclusive em áreas não comuns.

04 – Pensa de forma incomum para resolver problemas.

05 – É persistente, independente, auto-direcionado.


06 – Persuasivo, é capaz de influenciar os outros.

07 – Mostra senso comum e pode não tolerar tolices.

08 – Inquisitivo e cético, está sempre curioso sobre o como e o porquê


das coisas.

09– Adapta-se com bastante rapidez a novas situações e a novos


ambientes.

10 – É esperto ao fazer coisas com materiais comuns.

11 – Tem muitas habilidades nas artes (música, dança, desenho etc.).

12 – Entende a importância da natureza (tempo, Lua, Sol, solo etc).

15
13 – Tem vocabulário excepcional, é verbalmente fluente.

14 – Aprende facilmente novas línguas.

15 – Trabalhador independente.

16 – Tem bom julgamento, é lógico.

17 – É flexível e aberto.

18 – Versátil, tem múltiplos interesses, alguns deles acima da idade.

19 – Demostra percepções incomuns.

20 – Demonstra alto nível de sensibilidade e empatia com os outros.

21 – Apresenta senso de humor.

22 – Expressa ideias e reações de forma argumentativa.

23 – É sensível à verdade e à honra.

Além disto podem demonstrar vocabulário avançado, perfeccionismo, alto


senso crítico, ser contestador, não gosta de rotina, tem grande interesse por
temas abordados por adultos, facilidade de expressão, desafia professor e
colegas, conseguem monopolizar atenção,

Capítulo 3 – ENTREVISTAS COM PROFISSIONAIS DA SAÚDE.

Foram entrevistados um médico de familia e uma psicóloga sistêmica, a


entrevista auxiliou no entendimento do dia-a-dia do processo cognitivo, e a
pergunta norteadora da entrevista foi:
Segundo a experiência profissional de vocês, como as experiências de
vida dos seres humanos afetam o próprio processo cognitivo?
Abaixo transcrevemos as respostas.

- Cinthia Alves: Psicóloga, Mestre em Psicologia Aplicada, na área do


desenvolvimento humano, Especialização em acupuntura.
RESPOSTA:

16
- Ricardo Zaslasvisky: Médico, Especialização em terapia sistêmica de casal, e
em Medicina de família e comunicada, Mestrando na área Epidemiologia.
RESPOSTA:

Capítulo 4 – ABORDAGENS CONCLUSIVAS.

Os resultados da pesquisa confirmam a hipótese alternativa de que a


arquitetura neurogenética de indivíduos superdotados diferencia-se dos
demais, assim como a atenção, a memória de curto prazo e a associação
ideativa. Concluímos salientando que o conceito da inteligência privilegiada
causa certo frisson social, por outro lado é a demonstração prática, viável,
irrefutável e esperançosa do potencial humano. Ao abrirmos espaço para
reflexão e para o pensamento nossas ações mudam, nos tornamos pessoas
melhores e mais felizes.
Se queremos auxiliar na formação de profissionais capacitados,
socialmente responsáveis e aptos a promoverem transformações futuras é
importante estudar aqueles que estão a nossa frente, uma vez que
aprendemos a partir de exemplos. Talento não se desperdiça, estimula-se.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO, WEBGRÁFICO, FILMOGRÁFICO.

BIBLIOGRAFIA.

01. Albrecht, Karl (2006); Inteligência Social: A Nova Ciência do


Sucesso; 262 p.; M. Books; São Paulo, SP.
02. Alencar, E. M. L. S., &Virgolim, A. M. R. (2001). Dificuldades
emocionais e sociais do superdotado. Em E.M.L.S; Brasília, DF.

17
03. Campbell, Linda C.; Campbell, Bruce; & Dickinson, Dee (2000);
Ensino e Aprendizagem por Meio das Inteligências Múltiplas (Teaching
and Learning through Multiple Intelligences); 2ª Ed.; Artes Médicas Sul; Porto
Alegre, RS.
04. Cerato, Fabiana (2010); Curso Intermissivo; Curso
Extracurricular; Escola de Autopesquisa da Consciência (EAC): Porto Alegre,
RS.
05. Cerato, Fabiana (2012); QI social; verbete; in: Vieira, Waldo; Org.;
Enciclopédia da Conscienciologia; disponível em:
<www.tertuliaconscienciologia.org>.
06. Cerato, Fabiana (2013); Dispersão intelectual; verbete; in: Vieira,
Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; disponível em:
<www.tertuliaconscienciologia.org>.
07. Cerato, Fabiana (2014); Dança; verbete; in: Vieira, Waldo; Org.;
Enciclopédia da Conscienciologia; disponível em: <www.tertulia
conscienciologia.org>.
08. Civita, V. (1977). Mestres da pintura: Leonardo da Vinci. Abril
Cultural: São Paulo, SP.
09. Gardner, H. (1994). Inteligências Múltiplas: A teoria na prática
Artes Médicas: Porto Alegre, RS.
10. Goleman, D. (1998); La Práctica de La Inteligencia Emocional;
Barcelona, España.
11. Goleman, D. (2007); Inteligência Emocional: A Teoria
Revolucionária que redefine o que é Ser Inteligente (Emotional
Intelligence); 10ª Ed.; Objetiva: Rio de Janeiro, RJ.
12. Miranda, C. (2015); Superdotação, psicanálise e nomeação;
Juruá: São Paulo, SP.
13. Vieira, Waldo (1998); Manual da Proéxis: Programação
Existencial; 2a Ed.; IIPC: Rio de Janeiro, RJ.

WEBGRAFIA.

1. Associação brasileira de altas habilidades e superdotação: http://apahsd.-


18
org.br/caracteristicas-dos-alto-habilidosos; acesso em outubro e novembro/-
2016.

2. Arquitetura do cérebro: http://www.ufrgs.br/redeneurogenetica, acesso em


outubro e novembro/2016.

3. Brain architecture: http://developingchild.harvard.edu/science/key-


concepts/brain-architecture, acesso em outubro e novembro/2016.

FILMOGRAFIA.

1. AVATAR: Lançamento em 2009. Filme americano de ação e ficção


científica. Jake Sully ficou paraplégico após um combate na Terra. Ele é
selecionado para participar do programa Avatar, em substituição ao seu irmão
gêmeo, falecido. Jake viaja a Pandora, uma lua extraterrestre, onde encontra
diversas formas de vida. O local é o lar dos Na'Vi, seres humanóides que,
apesar de primitivos, possuem maior capacidade física que os humanos. Os
Na'Vi têm três metros de altura, pele azulada e vivem em paz com a natureza
de Pandora. Os humanos desejam explorar a lua, de forma a encontrar
metais valiosos e são incapazes de respirar o ar de Pandora, criando seres
híbridos chamados Avatar. Eles são controlados por seres humanos, através
de tecnologia que permite a projeção de seus pensamentos no corpo do
Avatar.

2. A CHEGADA: Lançamento em 2016. Filme americano que relata a


interação entre seres interplanetários e a Dra. Louise Banks (Amy Adams),
uma linguista especialista no assunto. Ela é procurada por militares para
traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas representam uma ameaça
ou planeta Terra.

3. DIVERGENTE: Lançamento em 2014. Filme americano de ação e


ficção científica. A história se passa em uma versão distópica da cidade de
19
Chicago e introduz a vida de Beatrice Prior, jovem (considerada 100%
divergente) de 16 anos que ameaça destruir o sistema de facções do
conhecimento implantado na cidade por não reconhecer os padrões
estabelecidos pela mesma.

4. VIDA DE LEONARDO DA VINCI. Lançamento em 2012. Título


Original: La Vita di Leonardo da Vinci. Documentário italiano, considerado o
mais completo filme sobre a vida de Leonardo da Vinci, série em 5 episódios,
esta superprodução da RAI foi filmada nas locações reais onde Leonardo
viveu, segundo meticulosa pesquisa histórica. Apresenta a história de
Leonardo da Vinci desde a infância em Florença até a dessoma na França,
passando pela longa estada em Milão. Mostra o processo de criação das
principais obras-primas do artista, a Mona Lisa e a Última Ceia, além dos
desenhos de Anatomia Humana e das inúmeras invenções.

20
ANEXO 2:

apresentação (com ima-


gens) sobre memória e
aprendizado.
APRENDIZAGEM E MEMÓRIA
AGRADECIMENTOS:
Profa. da UDC (www.udc.edu.br) - Msc. Livia Willemann Peres
APRENDIZAGEM E MEMORIA
Divisão da memória - TEMPORAL
• Sensorial – menos de um segundo, não contêm
interpretação

• Curto prazo – Em geral dura 15 segundos


(podendo se prolongar por repetição), é
responsável pela evocação da memória de longo
prazo

• Longo prazo – semi permanente, sem limite de


capacidade, porém seletiva.
APRENDIZAGEM E MEMORIA
APRENDIZAGEM E MEMÓRIA
• Memória de procedimento – Implícita

• Memória declarativa - Explícita


MEMÓRIA IMPLÍCITA/PROCEDIMENTO
- O reconhecimento do estímulo encontrado é uma função dos
córtices sensoriais;
- A aquisição de várias pistas dos estados afetivos sentidos
envolve a amígdala
- A formação de novos hábitos motores e, talvez, hábitos
cognitivos, exige o neo-estriatum;
- A aprendizagem de ações motoras novas ou a coordenação de
novas atividades irá depender do cerebelo.
MEMÓRIA IMPLÍCITA/PROCEDIMENTO
• Memória de Procedimento: Utilizada para
armazenar e verificar informações não
verbalizadas como habilidades motoras,
sensitivas ou intelectuais
Memória Declarativa (O Processo
Mental Consciente)
• A memória declarativa tem sido também
chamada de memória consciente, semântica,
episódica, de evento, de conhecimento, de
lugares etc.
A organização da memória

MEMÓRIA DE • MEMÓRIA DE
TRABALHO/ LONGA
CURTA DURAÇÃO
DURAÇÃO
MEMÓRIA DE TRABALHO
• Usamos este sistema para lembrar as palavras
o tempo suficiente para interpretar o seu
significado durante uma conversa, para fazer
cálculos aritméticos mentais, e para lembrar,
por exemplo, onde recentemente colocamos
as chaves.
MEMÓRIA DE TRABALHO
• Pode dizer-se que nos lembramos de 7 ± 2
objetos ou assuntos armazenados na nossa
memória de trabalho; este é um dos motivos
para que a maioria dos números de telefone
não ultrapasse os 7 ou 8 dígitos (sem
indicativos).
MEMÓRIA DE TRABALHO
• A memória de trabalho está localizada
sobretudo no córtex dos lobos frontal e
parietal.
MEMORIA DE LONGA DURAÇÃO
• A memória de longa duração também está
subdividida em diferentes sistemas localizados
em redes dispersas pelo cérebro.

• Diferentes redes realizam tarefas bastante


distintas
MEMORIA DE LONGA DURAÇÃO
MEMORIA DE LONGA DURAÇÃO
• A informação entra por sistemas sensoriais e
depois é transmitida por vias
Progressivamente mais especializadas
MEMORIA DE LONGA DURAÇÃO
MEMÓRIA DE LONGA DURAÇÃO
MEMÓRIA DE LONGA DURAÇÃO
• Desempenhar tarefas x Desenvolver emoções

A aprendizagem em ambos os casos faz-se


por condicionamento
MEMORIA DE LONGA DURAÇÃO
• Gânglios da base e o cerebelo : importantes
para a aprendizagem do desempenho de
ações, e a amígdala para a aprendizagem das
emoções
O hipocampo é uma das áreas do cérebro mais importantes na formação
de memórias de longo prazo
• As falhas de memória e a localização da
memória episódica
MEMÓRIA EPISÓDICA
• Esta é usada para registar experiências
pessoais.

• São únicos, só acontecem uma vez


MEMÓRIA EPISÓDICA
• Áreas do mesencéfalo, designadas corpos
mamilares, e do tálamo parecem ser críticas
para a manutenção de uma memória normal,
tal como acontece com uma estrutura do
lobo temporal médio chamada hipocampo.
• Lesões nestas regiões afetam particularmente
a formação de memórias episódicas e
semânticas
Memória
PROCESSAMENTO MEMÓRIA / MODELO CLÁSSICO
Richard Atkinson/Richard Shiffrin /1968

MEMÓRIA MEMÓRIA
MEMÓRIA SENSORIAL CURTO PRAZO LONGO PRAZO

Impulso ARMAZENAMENTO
Sensorial Registro
Dados/ Processa-
Lembrados mento Codificação
Atenção
RETENÇÃO
MEMÓRIA

Eric Kandel e Cols. – biologia celular do armazenamento da memória em Aplysias


Prêmio Nobel de Medicina em 2000.

Glutamato
NOVA
EXPERIÊNCIA

Ca++

Terminação Sensorial Neurônio da região da


memória
MEMÓRIA

DOR OU AVERSÃO
PRAZER OU FELICIDADE

Terminação facilitadora
(serotonina)
Sistema límbico

Ca++

Terminação Sensorial Neurônio da região da


memória
MEMÓRIA

DOR OU AVERSÃO
PRAZER OU FELICIDADE

Terminação habituadora
(GABA)
Sistema límbico

Ca++

Terminação Sensorial Neurônio da região da


memória
FALHAS DA MEMÓRIA
• Amnésia é a perda de memória que pode ser
total ou parcial, constante ou episódica,
temporária ou permanente dependendo das
causas
FALHAS DA MEMÓRIA
• Amnésia anterógrada
• É a perda de memória para eventos que ocorrem
posteriormente ao acometimento da doença, ou
seja, é a deficiência em formar novas memórias,
como ocorre na doença de Alzheimer.
• Amnésia retrógrada
• Nesta outra forma de amnésia ocorre o inverso
da amnésia anterógrada, porque a pessoa
consegue se lembrar de eventos posteriores ao
trauma, mas não consegue se lembrar de eventos
anteriores a doença (trauma).
Outros sistema de memória
• Lesões em outras áreas cerebrais afetam
outros sistemas de memória.

• Condições degenerativas, tais como alguns


tipos de demência semântica (associada à
doença de Alzheimer).
NEUROPLASTICIDADE SINAPTICA
NEUROPLASTICIDADE

“REORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO QUE


NÃO SEJA PERIÓDICA E QUE TENHA DURAÇÃO
MAIOR QUE POUCOS SEGUNDOS”.
NEUROPLASTICIDADE
• ALTERAÇÕES NAS “ENTRADAS” (INPUTS) PARA
O ENCÉFALO PROVOCAM ADAPTAÇÕES NO
MESMO.

• O SNC APRESENTA CONSIDERÁVEL GRAU DE


NEUROPLASTICIDADE PARA SE ADAPTAR ÀS
MUDANÇAS NAS DEMANDAS DO AMBIENTE.
NEUROPLASTICIDADE- HABITUAÇÃO
• Charles Sherrington (Estudos em animais)

Cessava certos
REPETIÇÃO DE ESTÍMULO comportamentos
MODERADO DOLOROSO moderado doloroso
reflexos (de
retirada)
HABITUAÇÃO
• Alterações de curta duração:
quantidade liberada de neurotransmissor
Sensibilidade do receptor pós-sináptico
• Alterações de longa duração:
Número de conexões sinápticas

Aplicabilidade clínica: Defensividade táctil /


Disfunção vestibular
HABITUAÇÃO
MEMORIA A LONGO PRAZO

Síntese e
Estimulação ativação de
repetitiva novas Excitabilidade
específica proteínas

Crescimentos de
novas conexões
MEMORIA A LONGO PRAZO
LTP – Long-term potentiation (Mecanismo celular
para a formação de memória)

• Identificada no Hipocampo.Estimulação
experimental de vias aferentes p/ o Hipocampo.
• Provocou facilitação do potencial pós-sináptico
excitatório (por vários dias).
• Essa resposta sustentada originaria a memória de
estímulos repetitivos específicos.
MEMORIA A LONGO PRAZO
RECUPERAÇÃO DE LESÕES
• Lesão em axônios Pode haver regeneração

• Lesão no corpo neural Leva, invariavelmente, à


morte do neurônio

“Neurônios no sistema nervoso adulto não são


substituídos após a morte”
RECUPERAÇÃO DA LESÃO
• A recuperação da lesão ocorre através de:

1. Alterações das sinapses : Desmascaramento


de sinapses silenciosas
RECUPERAÇÃO DA LESÃO
2. Reorganização funcional : Realocação de funções
corticais
RECUPERAÇÃO DA LESÃO
3. ALTERAÇÕES DA ATIVIDADE: Mudanças na
quantidade de neurotransmissores liberados
RECUPERAÇÃO DA LESÃO
• Brotamento (sprouting): É a regeneração de
axônio lesado.

• 2 Tipos:
• Brotamento colateral
• Brotamento regenerativo
RECUPERAÇÃO DA LESÃO
• Reinervação de alvo inadequado:

- Sincinesias: movimentos indesejados


- Confusões sensoriais
ANEXO 3:

apresentação (com ima-


gens) sobre tálamo e
córtex.
Como o cérebro funciona?
Como o cérebro funciona?
• Ações

Tronco encefálico: ações


automáticas internas

Cortéx motor primário:


• Ações
mensagens aos músculos dos
membros , tronco e cabeça
Como o cérebro funciona?
Memória

• Algumas das experiências pelas quais


passamos modificam células cerebrais de tal
forma que o padrão da atividade neural que
produziu a experiência original pode ser
produzido mais tarde.
Como o cérebro funciona?
• Linguagem

Capacidade do cérebro de
relacionar objetos e símbolos
abstratos e depois converte-los
em símbolos
Como o cérebro funciona?
• Emoções

• Sistema límbico
• Áreas de associação – LOBO FRONTAL
Como o cérebro funciona?
• Sensações Informações ambientais

Áreas sensoriais primárias

Na ausência de estímulo
externo as áreas
sensoriais ainda ficam
ativas.
SINAIS DE LESAO DOS SISTEMAS
CEREBRAIS

Profa Msc Livia Willemann Peres


Neurofisiologia
Lesao talamica
• O tálamo tem como função a motricidade
(movimento), comportamento emocional,
ativação cortical, sensibilidade.
Lesao talamica
• Eliminaçao da sensibilidade contralateral

• Propriocepçao mais afetada

• Síndrome da dor talamica – dor contralateral


Lesoes da substancia branca cortical
• Alteraçao na conduçao de mensagens pelos
tratos
1. Córtico-espinhal
2. Córtico-bulbar
3. Córtico-pontino
4. Córtico-reticular
5. Fibras tálamo-cortical
Lesoes da substancia branca cortical
• Perda do controle voluntário contralateral dos
movimentos

• Reduçao do controle automático contralateral


dos movimentos

• Perda contralateral da sensibilidade


consciente contralateral
CALOSTOMIA
Distúrbios dos ganglios da base
• Anormalidades comportamentais

• Lesao do caudato : apatia, perda da iniciativa,


do pensamento espontaneo e das respostas
emocionais
Distúrbios dos ganglios da base
• Anormalidades comportamentais

• DOC- Distúrbios obesessivo-compulsivo

ATIVIDADE EXCESSIVA NO CIRCUITO


DISTÚRBIOS DE ÁREAS ESPECÍFICAS DO
CORTEX
• Áreas sensitivas primárias

PERDA DA INFORMAÇAO
SENSORIAL DISCRIMINATIVA
DISTÚRBIOS DE ÁREAS ESPECÍFICAS DO
CORTEX

Perda de localizaçao tátil


e da propriocepçao
Alteraçao do
consciente
conhecimento
da posiçao e dos
movimentos da
cabeça

Perda da localizaçao consciente


dos sons

Hemianopsia
homonima
ÁREAS ASSOCIATIVAS SENSORIAIS -
AGNOSIA
• ASTEROGNOSIA

• AGNOSIA VISUAL

• AGNOSIA AUDITIVA
ÁREAS DE PLANEJAMENTO MOTOR

APRAXIA PRESERVAÇAO
MOTORA

AFASIA DE
BROCA
Cortex motor primário

PERDA DO FRACIONAMENTO DOS


MOVIMENTOS E DISARTRIA
Cortex associativo pré-frontal
• Apatia
• Falta de comprometimento direcionados a um
objetivo

DIFICULDADE NA ESCOLHA DE SEUS OBJETIVOS, NA


EXECUÇAO DOS PLANOS E NA MONIOTORAÇAO
DESSES PLANOS
CORTEX ASSOCIATIVO LIMBICO

ALTERAÇOES DA
PERSONALIDADE E
ALTERACOES EMOCIONAIS
ÁREAS ASSOCIATIVAS PARIETO-
TEMPORAIS

Problemas com a comunicaçao, com a


compreensao do espaço e com o direcionamento
da atençao
Distúrbios das emoçoes
• Amigdala
• Córtex órbito-frontal
• Neuroquímica
Distúrbios da memória
• AMNÉSIA – Retrógrada a mais comum

• RESSECÇAO DOS 2 HIPOCAMPOS – alteraçao


na memória anterógrada
Distúrbios da linguagem
• Alexia

• Agrafia

• Afasia (Broca e Wernick)

• Afasia de conduçao

• Afasia global
Distúrbios da comunicaçao nao -
verbal
• Lesao do córtex direito – área de Broca
INCAPACIDADE DE COMUNICAR-SE DE FORMA NAO -VERBAL

• Lesao do córtex direito – área de Wernick

INCAPACIDADE DE COMPREENDER A FORMA NAO -VERBAL


NEGLIGENCIA
• NEGLIGENCIA PESSOAL E • Negligencia pessoal
ESPACIAL
Falta unilateral de
conhecimento dos
estímulos sensoriais

Falta unilateral de cuidados


de higiene e de cuidados
com a aparencia

Falta unilateral de
movimentos dos membros
NEGLIGENCIA
• Diversos aspectos da negligencia podem
resultar de lesao nas seguintes areas
encefálicas

Lobo parietal
Formaçao reticular mesencefálica
Cortex pre-motor
Cortex pre-frontal
Doenças e distúrbios que afetam o
funcionamento cerebral

• Perda da consciencia : Hemisférios cerebrais e


tronco encefálico

• Distúrbios do déficit de atençao : Anormalidades


dos neurotransmissores, lobo frontal e núcleo
caudado

• Eplepsia :Parciais e generalizadas


Distúrbios do intelecto
• Trissomia do 21 : Peso do encéfalo e lobos
frontais diminuidos

• Fenilcetonúria : Desmielinizaçao - defeito ou


ausência da enzima fenilalanina hidroxilase

• Demencia: Atrofia do córtex cerebral, amigdala e


hipocampo
Esquizofrenia
• Anormalidades anatomicas e
neurotransmissores

Cortex pre-frontal, temporal


medial e hipocampo sao
menores nas pessoas com
esquizofrenia
COMO O BEBÊ PENSA?
ANEXO 4:

workshop em autoestima
e altas capacidades
cognitivas.
Workshop:

Anticonflitividade,
Anticonflitividade,
21 / Outubro / 2014
Relações Familiares
& Autoestima

Fabiana Cerato
Arquiteta, Empresária,
Especialista em Coaching & Psicologia Positiva.

Áreas de interesse:
• ANTICONFLITIVIDADE / VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
• AUTOESTIMA

• RELAÇÕES FAMILIARES

• ARQUITETURA DO SER HUMANO SAUDÁVEL

• COACHING DE VIDA E PROCESSOS REFLEXIVOS


Workshop de Anticonflitividade
Arq. Fabiana Cerato

Workshop:

Anticonflitividade,
Anticonflitividade,
Relações Familiares,
& Autoestima
Workshop de Anticonflitividade
Arq. Fabiana Cerato

- Definição:

- Anticonflitividade: é a ausência de
Anticonflitividade:
conflito, é a escolha por manifestações
conflito
pacíficas, harmônicas, e assertivas.

- O que é?
- pacifismo, harmonia, assertividade
Workshop de Anticonflitividade
Arq. Fabiana Cerato

- Anticonflitividade:

Amizade,
- Produzir bem-estar,
Afabilidade,
Educação e Escolhas saudáveis,
Workshop de Anticonflitividade
Arq. Fabiana Cerato

Equilíbrio / Solidariedade,
Workshop de Anticonflitividade
Arq. Fabiana Cerato

- Definição:

- Relações Familiares: São os vínculos


entre componentes do mesmo grupo
familiar.

- O estilo do vínculo familiar pode


determinar a autoestima dos
componentes familiares
Workshop de Anticonflitividade
Arq. Fabiana Cerato

- Definição:

- Autoestima: Qualidade de quem se


Autoestima:
valoriza
Workshop de Anticonflitividade
Arq. Fabiana Cerato

Essência do Ser Humano

O QUE É?
Idéias, Pensamentos, Família, Valores,
Objetivos, Relações, Superações,
Experiencias, Estudo
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

Violência Doméstica

pode matar

busque ajuda
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

enxergando o
Conflito

Violência Doméstica
compreensão e superação
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

Violência Doméstica

É a ação de empregar força física,


emocional, ou moral, contra alguém da própria
família,
(dentro de casa ou em qualquer local).
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

Entendendo a violência doméstica.

É na familia que as atrocidades ocorrem:

abusos emocionais,
maus-tratos,
abusos sexuais,
agressões físicas,
humilhações,
descasos.
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

Tipos de Violência Doméstica.


Abuso Emocional palavras, ameaças, imposições, diminuição da
autoestima.

Abuso Físico. empurrar, bater, socar, chutar, beliscar, jogar objetos,


bloquear, ou limitar a vítima fisicamente, deixando marcas, ou ferimentos.

Abuso Moral. calúnia, mentira, histórias inventadas, difamação.


Abuso Patrimonial. destruição dos bens, valores, objetos, recursos
econômicos.

Abuso Sexual. participar, presenciar, ou manter relação sexual, não


desejada, mediante ameaça, ou uso de força.

Abuso Espiritual. Ter direito a estudar, seguir determinada forma de


religião, ou comportamento é direito individual de todo o ser humano adulto, bloquear é
considerado abuso esperitual.

Negligência, ou Descaso. é a falha dos pais, ou responsáveis,


na assistência básicas do indivíduo (saúde, alimentação, educação, afeto, respeito).
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

A violência doméstica reforça a doença.


Quem vive a violência não diferencia a
saúde da doença, e tende a repetir as
atitudes recebidas.
Para superar a violência doméstica é
preciso perceber de fora da situação
- não como vítima ou algoz, mas buscando
formas de compreensão.
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

Consequências da Violência Doméstica


1) Comportamento agressivo.
2) Comportamento sexualizado.
3) Depressão.
4) Desnutrição / Diarréia / Asma.
5) Problemas de relacionamento.
6) Problemas emocionais.
7) Problemas sexuais.
8) Problemas de aprendizado.
9) Vícios, drogas, alcoolismo.
10) Promiscuidade.
11) Prostituição.
12) Dores no corpo.
13) Medo.
14) Suicídio
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

Pensamento agressivo.
O pensamento agressivo esta vinculado à:

Raiva,
Competição,
Poder,
Controle,
Expectativas Frustradas.
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

Vício em sofrimento
O vicio em sofrimento é vitimizar-se, gerar pensamento
derrotista, falar mal, queixar-se.

Autoviolência - Autodestruição
Exemplos de autoagressão: Consumo de cigarros, bebida,
roer as unhas, dramatizar, depressão, autoagressão física e
verbal. (existe mais de 500 paginas web que estimulam a
anorexia).
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

Pensamento animalizado.
Os instintos existem desde que o ser humano existe, é utilizado
como forma de defesa e manutenção da espécie – mas
agora nós pensamos.
Brutalidade
Ciumes
Raiva
Chamar a atenção
Controlar
Gritar / Lutar / Reclamar
Manipular
Matar / Atacar
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

Autoestima - Família (e amigos)


elimine a ira, elimine a raiva, elimine o controle

1. Pratique a solidariedade.
2. O afeto é doado, não é exigido.
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

Família e amigos
Quem tem mais maturidade ajuda mais

A coragem para mudar.


O pior cego é aquele que não quer ver.
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

Pensar na família é enxergar o ser humano


(enxergar é ver)
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

Coaching de Vida e Processos Reflexivos

Arquitetura do ser humano saudável

Áreas: Autogestão Profissional, Financeira,


Social, Amorosa, Espiritual, Familiar, Lazer,
Saúde, Emocional, Intelectual.

Processos Reflexivos.
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

Coaching de Vida e Processos Reflexivos

O Coaching de Vida (treinamento) é o


processo de desenvolvimento pessoal que
abrange todas as áreas da vida.

Viver em harmonia consigo e com os demais


é extrair da vida o que ela tem de melhor.
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

Coaching de Vida e Processos Reflexivos

Metodologia:
5 a 10 seções para cada área de trabalho.

diagnóstico, identificação da área de


trabalho, mapeamento da necessidade,
autoconscientização, aplicação de
metodologia, mensuração de resultados.
Violência Doméstica - compreensão e superação
Arq. Fabiana Cerato

Processos Reflexivos

- Identificação do prioritário na vida;


- Alinha valores e objetivos;
- Estado de bem-estar contínuo;
- Metas e objetivos claros;
- Superação de dificuldades
- Autoestima, e motivação;
- Aumento da satisfação com a vida;
- Eleva o autoconhecimento
- Revela talentos e capacidades;
- Equilíbrio nas áreas da vida;
- Melhor administração do tempo;
- Melhoria na qualidade de vida;
- Saúde.
Autoestima é Paz
- uma escolha pessoal

Obrigada!

Fabiana Cerato
diretoriaarquiteturaharmonia@gmail.com
1. ÁREAS DE PESQUISA
ESTE LIVRO PESQUISA:
AUTOCONHECIMENTO, PSICOLOGIA DAS ARTES,
ALTAS HABILIDADES COGNITIVAS, NEUROCIÊNCIA.

2. PRINCÍPIO DA DESCRENÇA
NÃO ACREDITE EM NADA, NEM MESMO
NAS INFORMAÇÕES EXPOSTAS NESTE
LIVRO, O INTELIGENTE É REFLETIR
E FAZER PESQUISAS.

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