Você está na página 1de 19

SAÚDE SEXUAL

E
REPRODUTIVA

Imagem retirada da internet


A adolescência é considerada
um período de amadurecimento
físico, psicológico e social da
infância para a vida adulta. A
sexualidade faz parte do bem
estar e do desenvolvimento do A saúde é considerada um direito de
ser humano, estando diretamente qualquer ser humano, não se resume a uma
ligada com as transformações ausência de doença, mas sim a um
iniciadas na puberdade, com as processo que garante bem-estar físico,
emoções, intimidade, satisfação, social, psicológico em amplas condições
prazer e desejos. Falar de Saúde de qualidade de vida. Ela é importante em
Sexual e Reprodutiva ocupa o todas as fases do desenvolvimento, e por
importante papel na construção isso, é necessário o cuidado e prevenção
da igualdade de gênero, da desde jovem para que seja possível manter
autonomia e principalmente na uma vida sempre equilibrada.
formação de pessoas saudáveis,
conscientes e responsáveis. Vejamos a seguir, alguns cuidados
importantes.
Imagem retirada da internet
Imagem retirada da internet
Diante das questões envolvendo a saúde do adolescente, o
comportamento sexual, que naturalmente começa a aparecer nesse
período, vai demandar uma enorme atenção e cuidado por estar
acontecendo cada vez mais cedo do que a média apontada pelo Ministério
da Saúde (14 anos).
Apesar de cada pessoa ter seu próprio tempo para se relacionar
sexualmente, a gravidez precoce é um assunto necessário de ser discutido,
já que a mesma pode trazer consequências emocionais, sociais e
econômicas.
A gravidez indesejada na
adolescência pode trazer
muitos impactos para a vida
dos futuros pais. Lembra que

Imagem retirada da internet


falamos sobre evasão escolar?
A gravidez aumenta muito as
chances de a jovem abandonar
a escola. Além disso, a falta de
estrutura familiar atrapalha os
planos dos jovens e também
dificulta uma futura entrada no
mercado de trabalho.

Na adolescência, o (a) jovem já enfrenta inúmeras alterações físicas,


psicológicas e sociais que podem ser bem turbulentas. Se somada a
uma gravidez não planejada, a fase pode se tornar ainda mais difícil,
não acha? A gravidez precoce interrompe uma fase na vida do (a)
jovem, fazendo com que ele (a) assuma um papel de adulto antes da
hora.
Quando a gravidez ocorre
na adolescência, geralmente
os adolescentes ficam com
medo da reação de seus
pais, sendo que muitas
vezes, eles demonstram
mais entendimento e apoio
do que os jovens esperam -
até desentendimentos entre
pais-filhos podem acabar.

Imagem retirada da internet


Apesar da idade, é importante que o
adolescente reconheça a paternidade,
e esteja ao lado da mãe durante o
processo de gestação e criação da
criança. O papel dos pais dos jovens,
ou avós da criança, também é
fundamental no acompanhamento de
todo o processo, passando segurança
e dando instruções de uma etapa que

Imagem retirada da internet


já viveram.
Nós já falamos por aqui sobre o
machismo, você se lembra?

A sociedade na qual vivemos muitas

Imagem retirada da internet


vezes acaba responsabilizando apenas
a menina pela gravidez, e tira a
obrigação do menino. Isso é um erro,
pois o compromisso é dos dois.

Aquilo que falamos acima sobre a


gravidez também serve para a
paternidade precoce, ou seja, se
interrompe a fase da adolescência na
vida desse jovem, e ele acaba tendo
que assumir um papel de adulto.
Imagem retirada da internet
Imagem retirada da internet
Sendo assim, é melhor se prevenir, não é mesmo?

Nessa fase os adolescentes são mais vulneráveis as Infecções Sexualmente


Transmitidas, as ISTs. Se tratam de doenças que tem as suas características
específicas, mas que podem ser evitadas com algumas práticas bem simples. Para
se relacionar de maneira segura, existem algumas formas. (Ministério da saúde)
O uso de preservativos, também
conhecidos como camisinha, tem o
papel de proteger contra infecções e

Imagem retirada da internet


gravidez indesejada.

Você sabia que também existe


camisinha feminina?

Ela tem as mesmas funções de uma


camisinha masculina e também
protege as duas pessoas. Os
Imagem retirada da internet

preservativos são distribuídos em


qualquer serviço público como
farmácias e UBSs, e é direito do
cidadão ter acesso a preservativos,
tanto masculinos quanto femininos.
(Ministério da saúde)
Além dos preservativos, existem outros métodos para se evitar uma gravidez
indesejada, como as pílulas anticoncepcionais (que são bastante utilizadas),
além de DIU, tabelinha, adesivos com hormônios entre outros.

Imagem retirada da internet


Muitas adolescentes e mulheres utilizam esses métodos, independente de
qual sejam suas razões. Mas é importante lembrar que esses métodos ajudam
a evitar a gravidez, mas não protegem contra ISTs.
(COIMBRA, B. V.; PEDROSO, C. A. C.)
As pílulas anticoncepcionais
causam uma alteração nos
hormônios do corpo da
mulher, fazendo com que as
chances de uma gravidez
diminuam muito. Por isso é
tão utilizada, tanto entre
jovens como entre mulheres
adultas. Além disso, o
anticoncepcional traz um
controle do ciclo menstrual
para a mulher.

Por outro lado, também tem seu lado ruim. A pílula pode desregular os níveis
de alguns hormônios, desorganizando todo o organismo e abrindo
possibilidades de problemas de saúde. Então, quanto mais jovem for a mulher,
mais importante é que tenha um acompanhamento médico, pois os riscos são
maiores. Os problemas incluem infertilidade, cânceres e até mesmo trombose
venosa, uma doença muito grave.
Com essas informações, a
mulher deve passar antes por
profissionais da saúde,
entender qual medicamento é
o mais adequado para o seu
corpo, ter conhecimento de
como está a sua saúde e
manter a rotina de ir a
consultas e exames.
Esses fatores de prevenção e
passar por profissionais da
saúde não são apenas para as
mulheres, os homens também
precisam estar diariamente
cuidando da saúde, se
prevenir nas relações sexuais
para que não haja problemas
de saúde agora e em sua vida
adulta, e de uma gravidez
indesejada de sua parceira.
Cada um no seu tempo, e todos bem informados!
Apesar do que já falamos até aqui, não se sinta pressionado ou
pressionada a nada! Se para alguns a sexualidade aparece mais cedo,
para outras pessoas ela pode aflorar mais tarde e isso não é um
problema. O importante é respeitar o seu tempo e se sentir seguro.

Imagem retirada da internet


Quando a pessoa escolhe com quem vai ter relações sexuais e pode definir
como, em que momento e de que jeito vai acontecer, essa pessoa está
exercendo seus Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos. Mas esse
exercício de direitos também acontece quando se vai ao posto de saúde e
tem acesso a informações corretas sobre como se prevenir das Infecções

Imagem retirada da internet


Sexualmente Transmissíveis (ISTs), ou mesmo quanto tem acesso aos
métodos contraceptivos (camisinha masculina ou feminina, pílula etc.). É
importante que se exerça esses direitos e respeite o seu tempo e seu
momento.

(Taquete, Vilhena, Paula, 2004)


A maioria dos adolescentes diz que ainda é um tabu falar sobre
sexualidade em casa, e que preferem falar sobre o assunto na escola.
É uma pena que, para muitos pais, esse assunto ainda seja tratado
como tabu. De todo modo, é importante ter um adulto como
referência para conversar sobre esses assuntos, seja um professor,
médico ou alguém de sua confiança.

Se desejar ter mais


informações, mas tem
vergonha de perguntar

Imagem retirada da internet


para algum conhecido,
pode ir até uma Unidade
Básica de Saúde.

Lembre-se de que é seu


direito!
(Pinto, 2015)
Imagem retirada da internet

Ficou com dúvida?


Mande no e-mail:
programaprosad2020@gmail.com
REFERENCIAS

COIMBRA, Bruno, PEDROSO, Caroline. Anticoncepção Hormonal – Revisão Sistematizada Da Literatura. Disponível em:
<http://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/anticoncepcao_hormonal_-_revisao_sistematizada_da_literatura.pdf>. Acessado em: out.
2020.

DORETO, Daniella Tech; VIEIRA, Elisabeth Meloni. O conhecimento sobre doenças sexualmente transmissíveis entre adolescentes de baixa
renda em Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 10, p. 2511-2516, out. 2007.

GOLÇALVES, H. et al. Início da vida sexual entre adolescentes (10 a 14 anos) e comportamentos em saúde. Rev. bras. epidemiol. 18 (1) Jan-
Mar 2015. Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/rbepid/2015.v18n1/25-41/pt/#>. Acessado em: out. 2020.

GUIMARÃES, A.; VIEIRA, M.; PALMEIRA, PALMEIRA, J. Informações dos adolescentes sobre métodos anticoncepcionais. Rev. Latino-
Am. Enfermagem. vol.11 no.3. 2003. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-
11692003000300005&script=sci_arttext&tlng=pt> acessado em: out. 2020.

LEVANDOWSKI, D.C.; PICCININI, C.A. Paternidade na adolescência: aspectos teóricos e empíricas. Rev. Bras. Cresc. Desenv. Hum., São
Paulo, 14(1), 49-62, 2004 Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/jhgd/article/view/39792> Acesso em 06 de outubro de 2020

MINISTERIO DA SAUDE. Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Disponível em:
<http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/prevencao-combinada/preservativo>. Acessado em: out. 2020.

MINISTERIO DA SAUDE. Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Disponível em: <www.aids.gov.br/pt-
br/publico-geral/o-que-sao-ist >. Acessado em: out. 2020.

OLIVEIRA, Maria Waldenez, Gravidez na adolescência: Dimensões do problema. Cad. CEDES. vol. 19 n. 45, julho, 1998.
PINTO, Francieli Carabolante. Sexualidade na adolescência. Trabalho de Conclusão de Pós-Graduação. Universidade do Oeste de Santa
Catarina, Campos Novos, 2015.

TAQUETTE, Stella R.; VILHENA, Marília Mello de; PAULA, Mariana Campos de. Doenças sexualmente transmissíveis e gênero: um estudo
transversal com adolescentes no Rio de Janeiro. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 20, n. 1, p. 282-290, Fev. 2004. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2004000100046&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 13 de out. 2020.
PROGRAMA SAÚDE NA ADOLESCÊNCIA
(PROSAD)

AUTORES:
Joice Alves Ferreira Cogo
Fernanda Romano Silbermann
Pedro Kerber A. Silva
Kemily Alves de Oliveira
Mayna Delle Done Néo
Bruno Burin Silva
Profª. Dra. Elisabete Figueroa dos Santos

Você também pode gostar