PASSOS/MG
2019
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
PASSOS/MG
2019
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Declaro que sou autor (a) deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído,
seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas
consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados
resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste
trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais
e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou
violação aos direitos autorais.
RESUMO
Este texto visa demonstrar a importância do uso da Língua de Sinais para a comunicação do
surdo e para com o surdo, em sua tarefa de preparar subsídios para a Educação Inclusiva. A
Educação Inclusiva é uma proposta de uma educação para todos, sem qualquer tipo de
discriminação, visando o desenvolvimento integral do educando e preparando bases para a sua
formação. Esta investigação bibliográfica surgiu da seguinte problemática: pode a Língua de
Sinais promover um melhor desempenho no seu papel de auxiliar a Educação Inclusiva? De
acordo com este estudo, a Língua de Sinais, a Libras, tem esta tarefa de também auxiliar neste
processo para que se torne o mais efetivo possível e com resultados satisfatórios ao aluno, à
escola e à própria sociedade. O texto inicia com uma conceituação sobre Língua de Sinais, em
seguida enfatizará alguns aspectos da surdez e da Educação Inclusiva com vistas no
acolhimento ao surdo em todo sistema de ensino, abordando algumas de suas funções, um
breve histórico e algumas possibilidades em subsidiar a Educação Inclusiva. O texto também
faz uma alusão à Educação Inclusiva, como um caminho para a educação integradora,
humanizadora e promotora de um tipo de educação onde o surdo seja valorizado em suas
potencialidades e auxiliado em suas dificuldades.
1 INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 ALGUNS ASPECTOS DA SURDEZ
seja, o termo tem sido usado para referir ao mesmo tempo tanto aos surdos
quanto as pessoas com deficiência auditiva.
Sobretudo, a ausência de informações da sociedade sobre os
portadores de deficiência auditiva, se reflete na escassa presença sobre esse
assunto em noticiários e na pequena oferta de serviços adequados aos
portadores dessa deficiência (BRASIL, 1997; BRITTO, 2008).
O diagnóstico precoce da criança com surdez ou que apresenta
alterações de comportamento pode ajudar no desenvolvimento e facilitar o
tratamento que se fizer necessário. Em alguns casos, o diagnóstico médico
consegue identificar as causas mais prováveis da perda auditiva (BRASIL,
1994; BRITTO, 2008).
Segundo Brasil (1994, p.34) porém, se as preocupações devido às
causas de surdez persistirem, apesar do acesso as informações disponíveis e
de amplas oportunidades de discussão sobre o assunto, deve-se procurar o
sentido particular que a surdez possa ter para a família.
Sobretudo, a ocorrência de gestação ou partos com histórico
complicado, bem como a manifestação de doenças maternais no período
próximo ao nascimento da criança, podem inviabilizar a identificação da causa
da surdez (BRASIL, 1994; BRITTO, 2008).
Segundo o Instituto Nacional de Educação dos Surdos, a diminuição ou
perda da capacidade auditiva se apresenta em três tipos: a perda auditiva
condutiva é proveniente de patologias na orelha externa ou média, sendo, na
maioria das vezes, passíveis de tratamento medicamentoso ou cirúrgico.
Assim, como patologias, pode-se citar as otites, a otoesclerose, e a perfuração
timpânica (FENEIS, 2005).
A perda neurosensorial é proveniente de lesões na orelha interna ou a
nível central, sendo do tipo irreversível. Há também a perda auditiva mista,
proveniente de alterações nas orelhas externa ou média, além da orelha
interna. Como alterações, pode-se citar a otoesclerose e as otites associadas a
lesões de orelha interna (FENEIS, 2005).
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total, o sucesso delas requer um esforço claro, não somente por parte
dos professores e dos profissionais na escola, mas também por parte
dos colegas, pais famílias e voluntários. A reforma das instituições
sociais não constitui somente uma tarefa técnica, ela depende, acima
de tudo, de convicções, compromisso e disposição dos indivíduos que
compõe a sociedade (UNESCO, 1994, p. 5).
3. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS