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GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS EM INDÚSTRIA

MADEIREIRA: ESTUDO DE CASO NO INTERIOR DO ESTADO DO


PARANÁ

Rafaela Franqueto (Mestre em Engenharia Ambiental, Universidade Regional de Blumenau)


rafaela.eng@meioambiente.eng.br

Resumo: A geração de resíduos das atividades industriais, em especial as relacionadas com


madeira, são cada vez mais preocupantes dados a sua quantidade e seu potencial de
contaminação, caso sejam dispostos de maneira inadequada. Diante desse fato, a caracterização
e identificação dos resíduos, acondicionamento e destinação final, devem ser realizadas de forma
ambientalmente correta. Este trabalho teve como objetivo central realizar um pequeno inventário
da geração de resíduos no setor da indústria de madeira, apresentando as suas principais formas
de destinação final. A metodologia fundamentou-se no levantamento de informações documentais
e de campo. Os resultados demonstram que a empresa destina e gerencia de forma adequada os
resíduos gerados, apresenta resultados satisfatórios e eficazes.

Palavras-chave: gerenciamento de resíduos, meio ambiente, resíduos de madeireira, serraria,


sustentabilidade

MANAGEMENT OF WASTE PRODUCED IN THE TIMBER INDUSTRY: A


CASE STUDY IN THE INTERIOR OF THE STATE OF PARANÁ

Abstract: The generation of waste from industrial activities, especially those related to wood, are
becoming more worrying given their quantity and potential for contamination if they are
inadequately disposed of. Facing this fact, the characterization and identification of the waste,
packaging and final destination, must be carried out in an environmentally correct manner. The
main objective of this work was to carry out a small inventory of waste generation in the wood
industry sector, presenting its main forms of final disposal. The methodology was based on the

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collection of documentary and field information. The results demonstrate that the company
allocates and manages waste generated adequately, presents satisfactory and effective results.

Keywords: waste management, environment, wood waste, sawmill, sustainability

1. INTRODUÇÃO

Desde a Revolução Industrial (século XVIII) o meio ambiente vem sofrendo diversas
alterações. O crescimento desordenado e o consumo exagerado têm produzido diferentes
problemas ambientais. Dentre esses problemas, pode-se citar a produção dos resíduos (HUSE,
2007).
A indústria é responsável pela produção de grande quantidade de resíduos, por exemplo,
as que possuem sobras de carvão mineral, refugos da indústria metalúrgica, resíduo químico, gás
e fumaça lançados pelas chaminés das fábricas, dentre outras (PARO; COSTA e COELHO,
2008).
Resíduos industriais são produzidos em todas as etapas de produção: resíduos
provenientes de cinzas de combustão; resíduos de produtos fora de especificação; resíduos de
embalagens plásticas e de papel; refugos etc. Normalmente esses resíduos constituem-se de
metais; plásticos; papel; borras, dentre outros (ORTH; BALDIN e ZANOTELLI, 2014).
Segundo a Norma Regulamentadora 25 (NR 25), os resíduos industriais são aqueles
resultantes das indústrias, com características físicas, químicas ou microbiológicas não
semelhantes aos resíduos domésticos (BRASIL, 2011).
A classificação dos resíduos industriais envolve a identificação do processo que lhes deu
origem e a comparação dos constituintes do resíduo quando há impactos na saúde e no meio
ambiente. A classificação deve seguir a NBR 10.004 (ABNT, 2004) que classifica os resíduos
conforme as reações que produzem quando são dispostos.:
Independentemente do tipo de indústria madeireira, a geração de resíduos é consequência
direta do processamento primário ou secundário da madeira sólida (CERQUEIRA et al., 2012).
Processamento primário, também chamado de primeira transformação, refere-se ao desdobro da
tora, dando origem aos seguintes produtos: cavaco, madeira serrada, madeira laminada, madeira
imunizada e carvão vegetal, além de energia. Estes darão origem a outros produtos diferenciados
de acordo com o segmento industrial específico. Já o processamento secundário, consiste no
beneficiamento dos produtos oriundos da primeira transformação em produtos finais, ou
intermediários a outros processamentos (FONTES, 1994; ABRAF, 2011),

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Roque e Valença (1998) reportam que a indústria de base florestal pode ser dividida, de
acordo com o produto obtido que pode ser: lenha, postes, madeira serrada, lâminas de madeira,
painéis colados, compensados, aglomerados, chapas duras de fibras, chapas de fibras de média
densidade, celulose e papel. Nesse sentido, a madeira serrada produz quantidade significativa de
resíduos em várias etapas da cadeia produtiva.
A maioria dos resíduos do processo produtivo é gerada no processamento primário. Em
geral, as perdas no desdobro e nos cortes de resserra de madeira de reflorestamento situam-se
entre 20% e 40% do volume das toras processadas (FINOTTI et al., 2006).
Diante do exposto, o presente artigo tem como objetivo principal realizar um pequeno
inventário da geração de resíduos no setor da indústria de madeira, apresentando as suas
principais formas de destinação final. O estudo é importante devido ao fato de que, na maioria das
vezes, os resíduos de madeira não são utilizados integralmente, devido aos grandes volumes
gerados, sua localização descentralizada, ou ainda às grandes distâncias dos centros
consumidores, demandando altos custos de transporte.

2. METODOLOGIA

Para alcançar o objetivo utilizou-se na pesquisa a abordagem de estudo de caso intrínseco


ou particular, que pode contribuir para a exploração de novos processos ou comportamentos.
Segundo Stake (2000), o estudo de caso intrínseco procura entender melhor um caso particular
em si, em seus aspectos próprios.
O estudo foi desenvolvido por meio de uma pesquisa de campo, uma vez que a
investigação aconteceu no local onde ocorre o fenômeno, e os dados foram obtidos por
verificação in loco. A madeireira é de pequeno porte, localizada na região Centro-Sul do Estado do
Paraná.
Para coleta das informações de campo, elaborou-se um roteiro contemplando as seguintes
informações: quantidade de madeira processada mensalmente; espécie madeireira mais usada;
aproveitamento médio; as peças são beneficiadas; tipo de resíduo gerado; destino final dos
resíduos.

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Etapas do processo industrial

A madeireira em estudo presta serviços de serraria e laminadora. Nesse sentido, foi


verificado o processo industrial, apresentado na Figura 1.

Figura 1 – Fluxograma do processo industrial da madeireira

Fonte: Autores (2018)Apenas um autor foi citado no início do trabalho.

A matéria-prima utilizada são as toras depinus, com volume de 300 m³ vindas de


reflorestamento da região (especificar qual a região).
A primeira etapa industrial é o cozimento e tem como finalidade amolecer as fibras da
madeira, tornando-as mais flexíveis, para que se possa minimizar as fendas e aumentar a sua
resistência à tração perpendicular. A qualidade da lâmina tem relação direta com o tempo e a
temperatura do cozimento. O piso onde as toras são armazenadas é de concreto, possui canos
com orifícios no qual sai o vapor vindo da caldeira. As toras são empilhadas uma sobre as outras
horizontalmente e cobertas por uma lona plástica, a qual tem a finalidade de manter a temperatura
a aproximadamente 160ºC, entre 6 a 8 horas.
Depois de cozidas, as toras entram no torno (equipamento utilizado para a obtenção das
lâminas contínuas por meio de cortes paralelos). Esta etapa caracteriza-se pelo desenrolamento
da tora, por meio do pressionamento desta contra uma faca metálica. Em seguida, as lâminas são
transportadas para a guilhotina por meio de correias, onde são cortadas em medidas específicas
para cada tipo de chapa. Neste processo também são separadas as lâminas para a produção,
onde aquelas com resíduos da casca ou quebradas servirão de combustível para o funcionamento
da caldeira. O torno faz gerar 200 m³ / dia de lâmina.
Na etapa da serraria, há o uso de duas serras: fita e circular. A serra de fita pode
apresentar as formas simples e geminadas (tandem), sofrendo modificações no processo de
condução das toras para o desdobro. A serra de fita vertical consta de uma lâmina de aço

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contínua e denteada, que se apoia em duas polias denominadas volantes, sendo uma móvel e
disposta superiormente em relação ao piso da serraria, e a outra fixa e disposta inferiormente. A
força motriz é aplicada no volante inferior que é mais pesado, o qual move a lâmina de serra para
baixo, através da tora, à medida que esta é impulsionada pelo carro porta-tora contra a serra.
Produzindo assim 70 m³ de madeira serrada o restante segue para a serra circular.
O uso da serra circular, na serraria, possui duas linhas principais de produção. A primeira
linha está equipada com uma serra circular múltipla para o desdobro das toras depinus. A serra
fita circular (fita ou circular?) realiza cortes tangenciais, essas toras variam de 9 centímetros de
lado e comprimento, vindo a confeccionar o semi bloco. A serra é movida por dois motores
elétricos de 50 CV. A espessura de corte é de 4,5 milímetros. A largura útil de corte é igual a 35
centímetros, e com discos deste diâmetro, a altura máxima de corte corresponde a 15,3
centímetros. A rampa de toras é abastecida por um trator carregador, e cada tora é redirecionada
por um operário a uma mesa com roletes fixos. Cada tora é alimentada manualmente, movida por
sobre os roletes até encontrar uma corrente de alimentação automática montada sobre uma
mesa.
A etapa subsequente é a classificação das lâminas. As lâminas são classificadas em A, B
e C, onde A é a primeira linha, B segunda linha e C são aquelas com cascas de tora ou
quebradas, e são encaminhadas por meio de uma esteira rolante até o picador seguindo para o
silo de armazenamento (facilitando melhor o carregamento dos caminhões). Parte deste material
servirá como biomassa para o funcionamento da caldeira e a outra parte será comercializada com
outras empresas as quais utilizam esse tipo de biomassa para produção de energia.
Após serem classificadas, são armazenadas em local coberto onde ocorre a secagem
natural, na sombra.
Por fim, o carregamento das lâminas é realizado por meio de uma máquina empilhadeira,
de caminhões, seguindo para várias empresas consumidoras dessa matéria-prima.

3.2 Resíduos produzidos no processo

3.2.1 Cozimento de tora

Foi identificada a geração diária de aproximadamente 1500L de efluente líquido oriundo do


cozimento de tora. Esse efluente é destinado à passagem pela caixa separadora de sólidos
grosseiros, sendo posteriormente destinado a um sumidouro. O sumidouro foi dimensionado
conforme o volume de contribuição diária. Importante ressaltar que a caixa separadora é

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impermeabilizada com concreto e contém três tanques de separação; fazendo parte integrante do
exigido pelo órgão ambiental, objetivando a licença ambiental.

3.2.2 Inventário do diagnóstico dos resíduos sólidos

Os resíduos gerados na empresa são divididos em classes: aqueles de origem de higiene


pessoal e da laminadora/serraria. Os resíduos gerados pela higiene pessoal (origem de banheiro
e refeitório) são coletados pelo caminhão da cidade responsável pela coleta de lixo, sendo
destinados ao aterro sanitário. A Tabela 1 apresenta a classificação e a disposição final dos
resíduos sólidos gerados pela empresa.
Tabela 1 - Classificação de resíduos de acordo com a NBR 10004/2004 (ABNT, 2004)
Geração máxima
Resíduo Origem Classificação Destinação
(kg.dia-1)
Papel Resto de
0.5 Classe IIA Reciclagem
Papelão embalagem
Resto de
Plástico 0.2 Classe IIA Reciclagem
embalagem
Pode ser destinado a área
Cinzas Caldeira 100 Classe I agrícola (desde que seja
incinerado)
Uso dos
EPIs 0.2 Classe I Aterro industrial
funcionários
Fonte: Autores (2018)

Quanto à cinza retirada da caldeira este resíduo poderá ser destinado em lavouras
agrícolas, desde que esta área seja licenciada pelo órgão ambiental competente (Importante citar
algum trabalho científico que ateste este tipo de reaproveitamento de resíduo).
Ressalta-se que se os resíduos identificados não sejam dispostos ou destinados de
maneira adequada, acarretarão em problemas de ordem ambiental e de saúde humana.
Para os demais resíduos gerados na madeireira (especificar quais seriam) será adotado o
procedimento de acordo com a Resolução n° 275/2001 (BRASIL, 2011).
Todos os resíduos acondicionados nos tambores deverão ser destinados a uma empresa
do ramo da reciclagem. A Resolução Conama nº 275/2001 ainda apresenta que a separação deve
ser realizada em contêineres ou tambores adequados, levando sempre em consideração o volume

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gerado e a periodicidade de coleta desses resíduos (BRASIL, 2001). Ressalta-se que se devem
evitar cores de recipientes desnecessárias, para não confundir a população.
Uma questão levantada durante a pesquisa e que foi reportada por Franqueto, Delponte e
Franqueto (2018) é que visando à otimização do processo de segregação, o fato de conter muitas
cores dificulta a segregação por parte dos consumidores que não possuem conhecimento
específico no assunto, ou que até mesmo por falta de tempo acabam por se confundir e dispor
resíduos nos coletores errados. Por isso, é comum a utilização da segregação em um número
menor de cores, como por exemplo: amarelo - Resíduos recicláveis; marrom - Resíduos
Orgânicos; cinza: Rejeitos; laranja - Resíduos Perigosos (tambor com tampa).

3.3 Emissões atmosféricas

No processo de emissão atmosférica da caldeira, antes da fumaça ser lançada há um


exaustor o qual direciona este resíduo para o lavador de gás antes de seu lançamento pela
chaminé. O lavador tem a função de retirar uma parte de partículas e de sólidos presentes na
corrente gasosa, formando assim uma espécie de lodo acinzentado, numa vazão de 1m³ /
semana. Este lodo é retirado manualmente com uma pá. O resíduos retirado é destinado em
lavouras agrícolas. É armazenado em local coberto impermeabilizado por piso e destinação final
desse resíduo deve ser para uma empresa especializada. (Este trecho ficou confuso pois os
autores citam que há reaproveitamento do lodo e depois dizem que é necessário a destinação por
empresa especializada).
Quanto às análises de CO estão dentro dos parâmetros da Resolução SEMA PR nº
16/2014 (SEMA, 2014), conforme o artigo 21, item IV, que dispõe o seguinte: à condição
referencial de oxigênio é 11 % para processos onde há contato dos gases da combustão com os
produtos processados. Sendo a potência da caldeira de 4,06 MW segundo dados de projeto
fornecido pela empresa, ficando no intervalo 2,0 a 10,0 MW. Sendo o valor de CO encontrado
para a caldeira de 2013,3 mg/Nm³. A empresa não conta com nenhum equipamento contra
emissão de CO.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nos dias atuais, a questão ambiental tem sendo impulsionada no Brasil. Nesse sentido,
órgãos ambientais estão atuantes e a legislação está ficando mais rigorosa. Essa pesquisa teve
como objetivo realizar um pequeno inventário da geração de resíduos no setor da indústria de

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madeira, apresentando as suas principais formas de destinação final e caso os resíduos sejam
mal manuseados e destinados inadequadamente isto pode acarretar em contaminações do solo,
água e ar, produzindo malefícios para o meio ambiente e para o próprio ser humano.
No que tange à cinza oriunda da caldeira, esta não possui um local licenciado para ser
feita a sua destinação, mas a empresa comprometesse a fazer um local de armazenamento até
que ocorra a disposição final. Para os demais resíduos gerados na empresa será adotado o
procedimento de acordo com a Resolução n° 275/2001, que contempla a separação seletiva dos
resíduos sólidos, sendo que os mesmos devem ser acondicionados em contêineres, protegidos
das intempéries, identificados através de cores diferentes padronizados.
Recomendam-se com intuito de minimizar esse impacto causado pelos resíduos sólidos, a
separação dos mesmos por classe; que sejam acondicionados em tambores adequados e que o
local seja impermeabilizado; destinem os óleos usados à empresas licenciadas ambientalmente;
que os efluentes líquidos da sejam direcionados até chegarem às caixas separadoras e que seja
realizada a limpeza periódica dessas caixas separadoras.
Para futuras investigações, sugere-se estudar de que forma a legislação ambiental pode
auxiliar na gestão de resíduos através dos seus mecanismos de restrição aplicados às empresas
do segmento de madeira.

REFERÊNCIAS
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