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Projetos Elétricos Industriais

Um projeto elétrico industrial consiste no levantamento de todas as


características que uma instalação elétrica precisará apresentar para suprir as
necessidades de uma determinada edificação. As características obtidas por
meio desse levantamento consideram informações referentes à arquitetura do
imóvel e ao tipo de atividade que será realizada no local. Assim, os projetos
elétricos para indústrias buscam oferecer instalações com capacidade para
suportar o funcionamento simultâneo de máquinas de grande porte.

Planejamento
Geralmente, os projetos elétricos seguem três passos gerais fundamentais que
dão início ao seu desenvolvimento. São eles:

1. Avaliação das necessidades do cliente, seja ele uma empresa, indústria


ou edifício residencial
2. Estudo preliminar
3. Projeto completo

Etapa 1 – Avaliação
Na avaliação das necessidades, o engenheiro responsável e o cliente
definem os pontos essenciais do projeto elétrico. É neste momento que o
cliente passa todas as informações importantes sobre as práticas de consumo
da empresa ou da indústria e as principais necessidades que precisam ser
atendidas com o projeto.

Nessa primeira fase, é feito o levantamento da quantidade e potência nominal


que serão incluídas no projeto elétrico. Como, por exemplo, tomadas, pontos
de iluminação, ar-condicionado, elevadores e outros.

É nesse primeiro momento também que são feitas as reuniões in loco, no caso
de edificações já existentes ou em construção, para que o engenheiro, junto
com o cliente, defina o tipo de iluminação, os critérios de eficiência energética,
usos da eletricidade e a forma de alimentação dos pontos de consumo.

Etapa 2 – Estudos preliminares do projeto elétrico


Já no segundo passo, é feito o estudo preliminar ou anteprojeto, que são as
elaborações das plantas iniciais do projeto. Nelas constam a localização dos
pontos de consumo de energia, das lâmpadas e das tomadas. Tudo isso deve
ser idealizado de acordo com as normas técnicas brasileiras (NBRs), criadas
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Etapa 3 – Elaboração do projeto elétrico


Por fim, na terceira etapa, a do projeto completo, seja em nível básico ou
executivo, os desenhos são mais detalhados e integram outros projetos da
obra que estão em andamento, como, por exemplo, o hidráulico. Esse
detalhamento é importante para verificar as possíveis interferências entre os
projetos.

É nessa fase também que se determinam os percursos dos eletrodutos e os


terminais de energia. Além disso, é fixada a localização dos quadros de
distribuição de luz e de força, a divisão das cargas em circuitos terminais, as
tubulações de circuitos terminais e de circuitos alimentadores e a posição das
caixas de passagem dos pavimentos, medidores e outros.

Essa terceira fase, que visa ao projeto elétrico completo, é capaz de apontar os
gastos de custo com materiais. E é nessa hora que se deve avaliar o fator
custo-benefício que precisa garantir maior eficiência para a empresa e
qualidade na instalação elétrica.

Confiabilidade

 Segurança: Com um projeto bem articulado, é possível reduzir as


chances de curtos circuitos e excessos de cargas no sistema elétrico.
 Economia: Tudo será idealizado de acordo com as necessidades do
local, evitando assim gastos desnecessários com materiais que não
serão utilizados.
 Estimativa de gastos: Seguindo a lógica da economia, com o projeto em
mãos, é feito um orçamento dos gastos com os materiais que serão
utilizados na execução do projeto elétrico. Esse ponto é importante pois
evita que esses valores pré-estabelecidos sofram grandes alterações.
 Normas vigentes: Outra vantagem de projetar uma estrutura elétrica com
uma empresa especializada e responsável é a garantia de que o projeto
elétrico seguirá todas as normas vigentes.
Recursos: humanos, financeiros, materiais

“Recursos Materiais” Recursos materiais são os diferentes tipos de objetos –


mesas, cadeiras, canetas, alimentos, etc. - que utilizamos no desempenho de
nossas atividades. Todos os materiais de projetos sociais, doados ou
comprados, devem ser vistos como um bem comum da organização e dos
beneficiários do projeto e devem ser tratados como tal. Uma boa gestão desses
recursos implica não só organizar e controlar o seu uso e abastecimento para
garantir o cumprimento das atividades previstas, mas também fornecer aos
envolvidos, sempre que solicitadas, informações claras e objetivas sobre a
situação, dada a especificidade do cenário que envolve os projetos sociais.

“Recursos Materiais” Para facilitar o gerenciamento e o controle desses


recursos, podemos estabelecer uma diferenciação entre os tipos de materiais
que se utilizam, divididos em três grupos: - Materiais Duráveis: São móveis,
equipamentos, computadores, ferramentas cuja a reposição é eventual. -
Materiais de Consumo: São produtos como material de limpeza, lâmpadas, etc.
São aqueles de uso cotidiano que tem a necessidade de reposição constantes.
Normalmente são auxiliares as ações do projeto, não são para utilização direta
nestas ações. - Materiais didáticos-pedagógicos: São aqueles utilizados na
execução das atividades, porém necessitam de reposição constante: Folhas
Sulfite, canetas, cartolinas, etc.. Tanto os materiais de consumo, quantos os
didático-pedagógicos são consumidos diariamente e , por isso, requerem um
acompanhamento constante, capaz de indicar as necessidades imediatas de
sua reposição.

“Recursos Humanos” São considerados recursos humanos todos os


profissionais, os quais direta ou indiretamenta são necessários para
implantação do projeto. Diretamente são considerados aqueles, que executam
as ações do projeto, e são remunerados pelos “recursos financeiros” capitados
para o projeto; comumente compõem uma equipe fixa que acompanhará o
projeto do início ao fim... São também considerados recursos humanos diretos
aqueles que são remunerados pelo projeto, porém executam ações pontuais no
projeto, de modo não permanente, como oficinas pontuais, ou consultorias...
Indiretamente são os recursos humanos que tem sua remunareção mantida
através de parceria com outros serviços e ou projetos: Um educador ou
oficineiros de outra entidade ou projeto (parceiro) disponibilizado para atuar no
seu projeto.

7. “Recursos Financeiros” Chamamos de recursos financeiros o dinheiro


necessário para à concretização de um projeto. Não podemos deixar de
considerar, entretanto , que outros recursos – doações, instalações próprias,
etc. - devem ser quantificados. Isso nos possibilita calcular, com maior
fidelidade, o custo de nosso projeto. O valor captado para aplicação em um
projeto não representa, necessariamente, o seu custo. A contrapartida que a
organização oferece é também parte desse custo. A gestão dos recursos
financeiros significa, primordialmente, proceder ao acompanhamento e o
controle da utilização do dinheiro de forma garantir a execução das atividades,
o alcance das metas e a concretização dos objetivos previstos em nossos
projetos. Esse acompanhamento permite detectar possíveis necessidades de
correção de rumos, prestar contas do seu andamento, bem como obter dados
úteis para a formulação e apresentação de novas propostas orçamentárias.
Nesse sentido, uma boa gestão dos recursos financeiros consiste na
capacidade de compatibilização da execução das atividades com o dispêndio
do

Cronograma: físico, financeiro


É uma união dos dois tipos anteriores, agregando informações sobre o avanço
da obra e também o quanto foi investido até o momento. Esse tipo de
cronograma possui muitas vantagens, como:

 identificar rapidamente possíveis desvios no orçamento, permitindo uma


ação corretiva rápida;
 melhor alocação de recursos (como equipamentos, mão de obra e
materiais);
 melhora na produtividade;
 otimização do tempo do gestor durante a obra;
 melhora no monitoramento e controle da obra;
 permite que possíveis problemas sejam detectados rapidamente e
melhora a tomada de decisão do gestor.

Quais as vantagens do cronograma físico de obra e financeiro?

Organizar o caixa
Saber exatamente quanto vai custar um serviço ou material é um
diferencial que o cronograma físico financeiro tem. Com isso, o
orçamentista tem a liberdade de analisar o fluxo de caixa com mais
calma, fazer mudanças estratégicas, investimentos e evitar despesas
desnecessárias.

Organizar o tempo
Por mostrar o começo, o meio e o fim de cada etapa, é possível definir
prioridades, fazer mudanças e concentrar o foco da equipe em alguma
tarefa emergencial. O cronograma também ajuda a planejar a compra de
produtos e materiais com antecedência, o que evita que você prejudique
o prazo final do seu projeto.

Garantir financiamento
Caso o projeto dependa de empréstimo de banco, a maioria exige que o
construtor envie o cronograma físico financeiro junto com a planilha
orçamentária e o memorial descritivo da obra. São documentos que
mostram o planejamento financeiro e a garantia da devolução do
empréstimo.
Apresentação do projeto

Uma apresentação de projeto perfeita é aquela que consegue transmitir ao


público-alvo todo o potencial do trabalho desenvolvido e convencê-lo sobre sua
relevância. Nesse momento, quando o profissional tem a oportunidade de
expor os resultados de semanas ou meses de dedicação, pode ser decisivo
para o fechamento de contratos e o surgimento de novos
negócios, exigindo cuidados especiais. Por mais brilhante que seja uma
proposta, sem uma boa exposição, o plano raramente será levado adiante.
Uma boa apresentação consegue convencer a plateia a acreditar no potencial
da ideia e apontar os caminhos para levá-la adiante.

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