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Aula 04

Passo Estratégico Controle Externo p/


TCE-AM (Analista - Auditoria
Governamental) - FGV

Autor:
Alexandre Violato Peyerl
Aula 04

18 de Março de 2020

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Alexandre Violato Peyerl
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Sumário

Análise Estatística ........................................................................................................................................................................... 2

O que é mais cobrado dentro do assunto? ........................................................................................................................ 2

Roteiro de revisão e pontos do assunto que merecem destaque ..................................................................................... 3

Aposta Estratégica ...................................................................................................................................................................... 11

Questões Estratégicas ................................................................................................................................................................ 11

Questionário de revisão e aperfeiçoamento....................................................................................................................... 20

Perguntas ..................................................................................................................................................................................
392512
20

Perguntas com respostas....................................................................................................................................................... 21

Lista de Questões Estratégicas ................................................................................................................................................ 22

Gabarito........................................................................................................................................................................................ 26

Referências Bibliográficas ........................................................................................................................................................ 27

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COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TCE/AM

ANÁLISE ESTATÍSTICA
Relembrando o percentual de incidência dos tópicos da disciplina:

MATÉRIA PERCENTUAL

Sistema de Controle Externo. Controle Externo no Brasil 21,74%

Tribunais de contas: funções, natureza jurídica e eficácia das decisões 10,87%

Competências Constitucionais 13,04%


Organização e jurisdição 13,04%
Fiscalização, atribuições, registro, representações e denúncias 17,39%
Julgamento, sanções, recursos, processos de contas 23,91%

O que é mais cobrado dentro do assunto?

Dentro do tema, temos a seguinte distribuição de cobrança entre os assuntos:

Tópico % de cobrança
Organização 45,45%
Ministros/Conselheiros/Auditores 27,27%
Jurisdição 18,18%
Administração/Atividade de Controle Externo 19,09%
Ministério Público de Contas 0,00%
Corregedoria 0,00%

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ROTEIRO DE REVISÃO E PONTOS DO ASSUNTO QUE


MERECEM DESTAQUE

Veremos em paralelo a Lei Orgânica e o Regimento Interno do TCE/AM. Não abordaremos todos os
tópicos, mas apenas os que acreditamos que tenham ao menos uma razoável probabilidade de serem
cobrados em sua prova. Quando realizarmos transcrições, em azul estará transcrito o texto da Lei
Orgânica (LO e em verde o texto do Regimento interno (RI).

Em aula anterior, comentamos a composição do TCU:

ESCOLHA TOTAL 9 MINISTROS


2 ministros alternadamente escolhidos dentre auditores e membros do MP,
indicados pelo TCU em lista tríplice.
Presidente (1/3)
1 ministro escolhido livremente (dentro dos requisitos)

(em ambos os casos deve haver aprovação do Senado Federal)


Congresso (2/3) 6 ministros escolhidos livremente (dentro dos requisitos)

REQUISITOS PARA SER NOMEADO MINISTRO DO TCU


+ 35 anos de idade e – 65 anos
Idoneidade moral e reputação ilibada
Notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública
Mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os
conhecimentos mencionados.

Ministros do Tribunal de Contas da União -> mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos,


vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Auditor do TCU (substituto de Ministro):

• Quando em substituição a Ministro -> mesmas garantias e impedimentos do titular


• Quando no exercício das demais atribuições da judicatura -> mesmas garantias e impedimentos
de juiz de Tribunal Regional Federal.

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No caso dos Estados e do DF, ao invés de ministros temos conselheiros, os quais são em número de 7 e
as regras são análogas às federais. Vejamos como funciona no TCE/AM:

REQUISITOS PARA SER NOMEADO CONSELHEIRO DO TCE/AM

+ 35 anos de idade e – 65 anos

Idoneidade e reputação ilibada

notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração


pública

Mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os
conhecimentos acima.

Art. 86 - Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado serão escolhidos:


I - um terço pelo Governador do Estado, com aprovação da Assembleia Legislativa, sendo dois
alternadamente dentre membros do Ministério Público junto ao Tribunal e Auditores indicados em lista
tríplice pelo Tribunal Pleno, segundo os critérios de antiguidade e merecimento;
II - dois terços pela Assembleia Legislativa.

O texto da Lei Orgânica do TCE/AM ficou um pouco confusa nessa parte, pois, como são sete
conselheiros, não é possível utilizar a mesma proporção utilizada no TCU. Mas já é pacificado no STF
que dentre os 7 Conselheiros, 3 devem ser escolhidos pelo Governador e 4 pela Assembleia Legislativa,
regra esta válida para todos os tribunais de contas estaduais.

Governador Auditor indicado em lista tríplice pelo Tribunal

Membro do MP/TCE-AM indicado em lista tríplice pelo Tribunal


(com aprovação da
Assembleia Legislativa) Livre escolha, dentro dos critérios do cargo.

Livre escolha, dentro dos critérios do cargo.

Livre escolha, dentro dos critérios do cargo.


Assembleia Legislativa
Livre escolha, dentro dos critérios do cargo.

Livre escolha, dentro dos critérios do cargo.

Deverá ser sempre mantida a composição. Um exemplo prático, vamos supor que a última vaga foi
para um Auditor, todavia, alguns meses depois ele pede exoneração. A nova vaga deverá novamente
recair sobre um Auditor.

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Garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens:

Conselheiro - > as mesmas dos desembargadores do Tribunal de Justiça.

Auditores (Conselheiro-Substituto) em substituição -> as mesmas dos conselheiros titulares.

Auditores (Conselheiro-Substituto) no exercício das demais atribuições -> as mesmas de juiz de


direito da Capital.

Garantias e prerrogativas dos Conselheiros:

• Vitaliciedade, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado
• Inamovibilidade
• Irredutibilidade de vencimentos
• Aposentadoria com proventos integrais compulsoriamente aos 70 anos de idade ou por
invalidez comprovada, e facultativa após 30 anos de serviço.
o Somente poderão se aposentar com as vantagens do cargo quando o tiverem exercido
efetivamente por mais de 5 anos.

É vedado ao Conselheiro do Tribunal de Contas:

• exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo um de magistério;


• exercer cargo técnico ou de direção de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer
natureza ou finalidade, salvo de associação de classe e sem remuneração;
• exercer comissão, remunerada ou não, inclusive em órgãos de controle da administração direta
ou indireta, ou em concessionária de serviço público;
• exercer profissão liberal, emprego particular ou o comércio, bem como participar de sociedade
comercial, exceto como acionista ou quotista sem ingerência;
• celebrar contrato com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de
economia mista, fundação, sociedade instituída e mantida pelo Poder Público ou empresa
concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer normas uniformes para
todo e qualquer contratante;
• dedicar-se à atividade político-partidária.

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Art. 89 - Não podem ocupar simultaneamente, o cargo de Conselheiro, parentes consanguíneos, ou afins,
na linha reta ou na linha colateral até o segundo grau.
Parágrafo único - A incompatibilidade resolve-se:
I - antes da posse, contra o último nomeado, ou contra o mais moço, se nomeados na mesma data;
II - depois da posse, contra o que lhe deu causa; ou
III - se a ambos imputável, contra o que tiver menos tempo de exercício no cargo de Conselheiro.

Vamos exemplificar. Primeiro caso, suponhamos que temos um tio, um sobrinho e dois cargos vagos de
Conselheiro.

Irmão A – 59 anos de idade e atende aos requisitos do cargo.

Irmão B – 42 anos de idade e atende aos requisitos do cargo.

Se o Irmão B foi nomeado no dia 15/03 e o Irmão A no dia 18/03 do mesmo ano, a vaga fica com o Irmão
B, pois ele foi nomeado antes. Se os dois foram nomeados no dia 18/03, a vaga fica com o Irmão A,
porque ele é mais velho.

Segundo exemplo. Vamos supor que dois conselheiros já empossados não tenham grau de parentesco
nenhum, mas um deles acaba se casando com a filha do outro. Neste caso, o que casou deu causa à
incompatibilidade decorrente da restrição e, portanto, contra ele será resolvida a restrição.

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Terceiro exemplo, vamos supor que tenhamos outros dois personagens:

Sr. Conselheiro, 6 anos no cargo. Sra. Conselheira, 9 anos no cargo.

Vamos supor que os dois venham a se casar. Neste caso, a regra da incompatibilidade resolve-se contra
quem tiver menos tempo de exercício no cargo de Conselheiro do TCE/AM, no caso, o Sr. Conselheiro.

Após empossado, o Conselheiro só perderá o seu cargo por:

• sentença judicial transitada em julgado;


• exoneração a pedido;
• incompatibilidade (art. 89, citado acima).

Tanto nos crimes comuns como nos de responsabilidade os conselheiros serão processados e julgados
pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Auditores

• Quantidade: 4 (eram três, mas foi criada mais uma vaga pela LC 193/2018, tome cuidado, pois o
texto do Regimento Interno ainda não foi atualizado).
• São nomeados pelo Governador do Estado, após aprovação em concurso público de provas e
títulos.
• Devem satisfazer os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro.
• Depois de empossado, só perderá o cargo por sentença judicial transitada em julgado.

Art. 93 - Os Conselheiros, em seus afastamentos legais, faltas ou impedimentos, serão substituídos pelos
Auditores, com jurisdição plena ou restrita, observada a ordem de antiguidade no cargo, ou a maior idade,
no caso de idêntica antiguidade, mediante convocação do Presidente do Tribunal, conforme escala
organizada pela Secretaria Geral.
§ 1º - O cargo de Conselheiro, no caso de vacância será exercido, até seu provimento, por Auditor, mediante
convocação do Presidente, obedecido o disposto no caput deste artigo.
§ 2º - Os Auditores serão também convocados para substituir conselheiros para efeito de quórum, sempre
que os titulares comunicarem, ao Presidente do Tribunal ou da Câmara respectiva a impossibilidade de
comparecimento à sessão.
§ 3º - Cessada a substituição, o Auditor ocupará o último lugar da escala.

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Estrutura do Tribunal

Corpo Deliberativo
Direção-Geral
Subordinados à Direção-Geral
Secretaria de Controle Externo
Secretaria-Geral
Consultoria Jurídica
Auditoria Interna
Comissões Parlamentares
Comissões de licitação e de cadastro e as comissões processantes
Corregedoria-Geral
Auditores

Tribunal Pleno
• Dirigido pelo Presidente do TCE/AM.
• Composto pelos 7 Conselheiros.
• É indispensável a presença de, no mínimo, 4 Conselheiros para o seu funcionamento.
• Suas atribuições privativas estão no artigo 11 do Regimento Interno, destacando-se:
o emitir parecer prévio sobre as contas do Governador;
o emitir parecer prévio sobre as contas dos Prefeitos Municipais.
Câmaras
• O Tribunal divide-se em duas Câmaras.
• Composição:
o 3 Conselheiros
o 1 Auditor
• O MP de Contas é representado em cada Câmara por um Procurador.
• O Presidente do TCE não participa de nenhuma das Câmaras.
• As Câmaras não podem ser presididas pelo Vice-Presidente e pelo Corregedor-Geral, salvo em
casos excepcionais.

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Delegações de Controle
• Funcionam junto a autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações e
fundos.
Escola de Contas Públicas
• É vinculada administrativa e financeiramente ao TCE.
• Promove a capacitação e o desenvolvimento profissional dos Membros e servidores do TCE, o
que compreende programas de formação, aperfeiçoamento e especialização.
• A Coordenação-Geral é realizada pelo Presidente anterior do TCE, para um mandato de 2 anos.

Presidente, Vice-Presidente, Corregedor-Geral, Ouvidor, Coordenador-Geral da Escola de Contas


Públicas e dos Presidentes das Câmaras

• Direção Geral -> Exercida pelo Presidente, com auxílio do Vice-Presidente e do Corregedor-
Geral.
o Eleitos entre os Conselheiros
o Prazo do mandato: 2 anos
▪ Vedada a reeleição para o período seguinte
o Somente os Conselheiros titulares podem tomar parte nas eleições, mesmo que estejam
em período de férias ou licença.
As atribuições estão previstas nos artigos 102 a 107 da Lei Orgânica e 29 a 33 do Regimento Interno. É
interessante que você realize a leitura, mas, em resumo, suas atribuições essencialmente são:
• Presidente -> direção e representação do TCE.
• Vice-Presidente -> auxiliar o Presidente no exercício das suas atribuições.
• Corregedor-Geral -> fiscalizar o cumprimento das decisões do TCE, a correição dos serviços do
Tribunal e o cumprimento dos deveres funcionais pelos servidores.
• Ouvidoria -> receber reclamações, denúncias e manter canal de comunicação com a sociedade.

Ministério Público de Contas (Ministério Público junto ao Tribunal de Contas)


• Trata-se de um Ministério Público especializado, que atua no âmbito do Tribunal de Contas.
• Não se confunde e nem faz parte da estrutura do Ministério Público comum.
• Princípios institucionais: unidade, indivisibilidade e independência funcional.
• É composto por 10 Procuradores de Contas, nomeados pelo Governador, dentre brasileiros,
Bacharéis em Direito.
• Ingresso: via concurso público de provas e títulos.
• Dirigido por um Procurador-Geral, nomeado pelo Governador do Estado.
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• Contará com o apoio administrativo e de pessoal da Secretaria Geral do Tribunal.


• A remuneração dos membros do MP junto ao TCE terá como limite máximo os valores da
remuneração dos Procuradores de Justiça do Estado.

Secretaria Geral e de Controle Externo


• Secretaria Geral -> prestação de apoio técnico e execução dos serviços administrativos do TCE.
• Secretaria de Controle Externo -> execução das atividades de Controle Externo a cargo do
Tribunal.
Obrigações do servidor que exerce funções específicas de controle externo:
• Manter independência, serenidade e imparcialidade no desempenho de suas tarefas;
• representar à chefia imediata contra os responsáveis pelos órgãos e entidades sob sua
fiscalização, em casos de falhas e/ou irregularidades;
• propor a aplicação de multa quando aplicável;
• guardar sigilo sobre dados e informações obtidos no exercício de suas funções, utilizando-os
exclusivamente para a elaboração de pareceres e relatórios.
Prerrogativas dos servidores que exercem as funções de controle externo:
• livre ingresso em órgãos e entidades sujeitos à jurisdição do TCE;
• acesso a todos os documentos e informações necessários à realização de seu trabalho;
• competência para requerer informações e documentos necessários para instrução de processos
e relatórios.

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APOSTA ESTRATÉGICA
Dentre os tópicos desta aula, acreditamos que a composição do TCE/AM e quem tem a prerrogativa de
escolher os conselheiros são o assunto que você obrigatoriamente deve saber.

Governador Auditor indicado em lista tríplice pelo Tribunal

Membro do MP/TCE-AM indicado em lista tríplice pelo Tribunal


(com aprovação da
Assembleia Legislativa) Livre escolha, dentro dos critérios do cargo.

Livre escolha, dentro dos critérios do cargo.

Livre escolha, dentro dos critérios do cargo.


Assembleia Legislativa
Livre escolha, dentro dos critérios do cargo.

Livre escolha, dentro dos critérios do cargo.

QUESTÕES ESTRATÉGICAS

Sobre a composição e a organização dos Tribunais de Contas, com ênfase no TCE/AM, apresentamos as
seguintes questões estratégicas:

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1. (FGV/2015/DPE-MT/Economista - Adaptada)
Em relação às atribuições do presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, segundo
o seu Regimento Interno, assinale a afirmativa incorreta.
a) Autorizar despesas e pagamentos.
b) Assinar os acordos de cooperação, convênios, contratos e outros ajustes com outros órgãos e
entidades.
c) Proferir voto nos casos de empate.
d) Aplicar as penalidades disciplinares previstas em lei a servidor do Tribunal.
e) Apreciar e aprovar a proposta que o Tribunal deva encaminhar ao Poder Executivo referente
ao orçamento anual.

Comentários

As competências do Presidente do TCE/AM estão no artigo 29 do RI. O rol é extenso, portanto, seguem
abaixo apenas os trechos do RI que correspondem às alternativas da questão:
“Art. 29. Compete ao Presidente do Tribunal:
IX - pessoalmente ou mediante delegação, movimentar os recursos orçamentários e financeiros à
disposição do Tribunal, autorizar despesas e expedir ordens de pagamento e praticar os atos de
administração patrimonial, na forma e nos limites estabelecidos em Resolução específica; Letra A
X - assinar os acordos de cooperação, convênios, contratos e outros ajustes com outros órgãos e entidades,
na forma regimental; Letra B
XVI - aplicar as penalidades disciplinares previstas em lei a servidor do Tribunal, mediante prévia
aprovação do Tribunal Pleno; Letra D
§ 1.º Ao Presidente do Tribunal, relativamente ao Tribunal Pleno, compete ainda:
III - proferir voto de desempate em processo submetido ao Tribunal Pleno, observadas as disposições dos
incisos IV e XI deste parágrafo; Letra C

A alternativa incorreta é a letra E, pois diz respeito a uma atribuição exclusiva do Tribunal Pleno.
“Art. 12. Compete ao Tribunal Pleno, no exercício de atribuições administrativas:

II - apreciar e aprovar:
b) propostas que o Tribunal deva encaminhar ao Poder Executivo, referentes aos projetos de lei relativos
ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual;”
Gabarito: E

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2. (FGV/2015/TCE-RJ/Auditor Substituto)
As atribuições e o funcionamento dos Tribunais de Contas estaduais devem guardar simetria com
o modelo previsto pela Constituição Federal para o Tribunal de Contas da União. A alternativa que
veicula corretamente a expressão dessa simetria é:
a) os Tribunais de Contas estaduais não podem ter personalidade jurídica própria;
b) os Tribunais de Contas estaduais não podem ter iniciativa legislativa nas matérias relacionadas
à sua organização e funcionamento, porque essa é privativa das Assembleias Legislativas;
c) os Tribunais de Contas estaduais podem ter competência executiva compulsória das multas por
eles aplicadas;
d) os Tribunais de Contas estaduais podem ter competência revisora recursal das decisões
denegatórias de pensão proferidas pelo órgão previdenciário estadual;
e) os Tribunais de Contas estaduais, no exercício do controle externo das contas municipais,
podem auxiliar tanto as Câmaras municipais, como a Assembleia Legislativa, conforme dispuser a
respeito a Constituição estadual.

Comentários

Vamos analisar os itens individualmente.


Letra A – Correta. Os tribunais de contas realmente não têm personalidade jurídica própria. No caso do
TCE/AM, trata-se de um órgão do Estado do Amazonas.
Letra B – Errada, pois os tribunais de contas têm iniciativa privativa para instaurar processo legislativo
que pretenda alterar sua organização e funcionamento.
Letra C – Errada, pois os tribunais de contas não podem executar diretamente os créditos decorrentes
de suas decisões, o que geralmente é atribuição do órgão jurídico do ente beneficiário dos recursos.
Letra D – Errada. Não há hipóteses em que os tribunais de contas sejam instância recursal de atos do
Poder Executivo.
Letra E – Errada, pois no controle das contas municipais, o tribunal de contas sempre auxiliará as
câmaras municipais.
Gabarito: A

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3. (FGV/2015/TCM-SP/Agente da Fiscalização - Adaptada)


Consoante dispõe o Regimento Interno do Estado do Amazonas, é da competência privativa do
Tribunal Pleno:
a) propor ao Legislativo a criação ou a extinção de cargos dos seus quadros e a fixação da
respectiva remuneração;
b) dar posse aos servidores em geral;
c) autorizar a abertura de licitações e homologá-las, proceder ao seu cancelamento ou anulação,
conforme o caso, bem como requisitar ou expedir ordens relativas às despesas, bem como
autorizar os respectivos pagamentos;
d) expedir os atos de nomeação, admissão, exoneração, dispensa e aposentadoria dos servidores,
bem como conceder pensão a seus beneficiários;
e) expedir os atos relativos às relações jurídico-funcionais dos Conselheiros, Auditores e membros
do Ministério Público.

Comentários

A única alternativa que consta como uma competência exclusiva do Tribunal Pleno é a Letra A. Todas as
demais são competências do Presidente do TCE.
Vejamos o texto do Regimento.
"Art. 12. Compete ao Tribunal Pleno, no exercício de atribuições administrativas:
VII - propor à Assembléia Legislativa a criação ou extinção de cargos de seu Quadro e do Ministério Público
e a fixação da respectiva remuneração;" (letra A)
Art. 29. Compete ao Presidente do Tribunal:
III - dar posse aos servidores em geral, na forma deste Regimento, (letra B)
V - expedir os atos de nomeação, admissão, exoneração, dispensa e aposentadoria dos servidores, bem como
conceder pensão a seus beneficiários, tudo após a aprovação do Tribunal Pleno, e outros atos de
administração de pessoal; (letra D)
IV - expedir atos relativos às relações jurídico-funcionais dos Conselheiros, Auditores e membros do
Ministério Público; (letra E)
X - assinar os acordos de cooperação, convênios, contratos e outros ajustes com outros órgãos e entidades,
na forma regimental; (letra C)
Gabarito: A

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4. (FGV/2014/TCE-BA/Agente Público - Adaptada)


A respeito dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, nomeados pelo
Governador do Estado, assinale a afirmativa correta.
a) Só poderão ser investidos brasileiros, maiores de quarenta e com menos de setenta anos de
idade, com mais de quinze anos de exercício de função ou atividade profissional que exija os
conhecimentos mencionados.
b) É permitido ao conselheiro exercer concomitantemente o cargo de diretor administrativo de
estabelecimento de ensino.
c) Não podem ocupar, simultaneamente, cargos de conselheiro parentes, consanguíneos ou afins,
na linha reta ou colateral até o quarto grau.
d) É permitido aos conselheiros dedicar‐se a atividade político-partidária.
e) Os conselheiros terão as mesmas prerrogativas, impedimentos, vencimentos, direitos e
vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiça.

Comentários

Letra A – Errada, pois a idade para ingresso é entre 35 e 65 anos de idade, e o tempo de exercício mínimo
nas atividades que exijam os conhecimentos mencionados é de 10 anos.
Letras B e D – Erradas, pois tratam de vedações aos conselheiros.
"Art. 88 - É vedado ao Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo um de magistério;
II - exercer cargo técnico ou de direção de sociedade civil, associação ou fundações de qualquer natureza
ou finalidade, salvo associação de classe e sem remuneração;
III - exercer comissão, remunerada ou não, inclusive em órgão de controle da administração direta ou
indireta ou em concessionária de serviço público;
IV - exercer profissão liberal, emprego particular ou o comércio, bem como, participar de sociedade
comercial, exceto como acionista ou quotista sem ingerência;
V - celebrar contrato com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista,
fundação, sociedade instituída e mantida pelo Poder Público ou empresa concessionária de serviço público,
salvo quando o contrato obedecer normas uniformes para todo e qualquer contratante;
VI - dedicar-se à atividade político-partidária."
Letra C – Errada, pois o impedimento é até o segundo grau, conforme dispõe a LO:
"Art. 89 - Não podem ocupar simultaneamente, o cargo de Conselheiro, parentes consanguíneos, ou afins,
na linha reta ou na linha colateral até o segundo grau."
Letra E – Correta, conforme dispõe o RI:
“Art. 87 - Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado terão as mesmas garantias, prerrogativas,
impedimentos, vencimentos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado e
somente poderão aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem exercido efetivamente por
mais de cinco (05) anos.”

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Gabarito: E

5. (FGV/2014/TCE-BA/Agente Público - Adaptada)


Segundo o Regimento Interno do TCE/AM, não é competência exclusiva do Tribunal Pleno
a) apreciar, por meio de parecer prévio, as contas dos Prefeitos Municipais.
b) julgar as contas anuais dos Presidentes das Câmaras Municipais e dos dirigentes dos Órgãos
das Administrações Direta e Indireta do Estado e dos Municípios amazonenses.
c) julgar a legalidade das aposentadorias, reformas e pensões.
d) apreciar e julgar as denúncias.
e) propor ao Legislativo a criação ou a extinção de cargos dos seus quadros e a fixação e alteração
da respectiva remuneração.

Comentários

Todas as alternativas trazem competências do Tribunal Pleno, com exceção da alternativa C, pois julgar
a legalidade das aposentadorias, reformas e pensões é atribuição das Câmaras. Vejamos o texto do
Regimento Interno:
Art. 11. Compete privativamente ao Tribunal Pleno, no exercício das atribuições judicantes:
II - emitir parecer prévio sobre as contas dos Prefeitos Municipais e, dentro delas, destacadamente,
sobre as dos Presidentes das respectivas Câmaras Municipais; (letra A)
III - apreciar e julgar:
a) na forma do Capítulo I do Título V deste Regimento, as prestações de contas anuais ou as tomadas
de contas anuais:
1) dos Chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário estaduais e do Ministério Público
estadual, enquanto ordenadores de despesas;
2) dos Presidentes das Câmaras Municipais; (letra B)
3) dos dirigentes dos Órgãos das Administrações Direta e Indireta do Estado e dos Municípios
amazonenses; (letra B)
4) dos administradores de Fundos especiais estaduais e municipais;
b) os conflitos de lei ou de ato normativo do Poder Público estadual e municipal com as Constituições
Federal e Estadual, em matéria de competência do Tribunal;
c) as denúncias; (letra D)
d) os processos remetidos pelas Câmaras do Tribunal, na forma regimental;
e) os conflitos de jurisdição e os suscitados sobre competência das Câmaras do Tribunal;
Art. 12. Compete ao Tribunal Pleno, no exercício de atribuições administrativas:
VII - propor à Assembléia Legislativa a criação ou extinção de cargos de seu Quadro e do Ministério
Público e a fixação da respectiva remuneração; (letra E)
Art. 15. Compete às Câmaras:

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III - julgar a legalidade das aposentadorias, reformas e pensões, suas revisões e retificações e os
procedimentos de admissão de pessoal, exceto quanto a estes últimos, no caso de cargos de confiança;
(letra C)
Gabarito: C

6. (FGV/2015/TCE-SE/Analista de TI - Adaptada)
Sobre o tema “Autonomia Financeira e Administrativa do Tribunal de Contas do Estado do
Amazonas”, é correto afirmar que é de sua competência:
a) elaborar e aprovar projetos de lei relativos à criação, transformação e extinção de seus cargos;
b) elaborar a sua proposta orçamentária na forma da Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) elaborar lista tríplice com os nomes dos candidatos à presidência da Corte de Contas e enviá-la
ao Chefe do Poder Executivo Estadual para a escolha e nomeação;
d) elaborar projeto de seu Regimento Interno, submetendo-o à Assembleia Legislativa, com
observância das normas de processo e das garantias processuais das partes;
e) elaborar requerimento ao Poder Executivo para realização de concurso de provas e títulos para
provimento dos cargos necessários aos serviços internos.

Comentários

Letra A – Errada, pois os tribunais de contas têm iniciativa para instaurar processo legislativo
relacionado à criação, transformação e extinção de seus cargos, todavia, a aprovação compete ao Poder
Legislativo.
Letra B – Correta, a autonomia administrativa e financeira dos tribunais de contas compreende e
elaboração da sua proposta orçamentária na forma da LDO.
Letra C – Errada, pois o Presidente da Corte é eleito pelo Tribunal Pleno.
Letra D – Errada, porque o Tribunal não depende do Poder Legislativo para aprovar o seu Regimento
Interno.
Letra E – Errada, tendo em vista que o TCE tem autonomia para realizar seus concursos públicos.
Gabarito: B

7. (FCC/2013/TCE-AM/Analista Técnico de Controle Externo)


Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas terão as mesmas garantias,
prerrogativas, impedimentos e subsídios dos
a) juízes de primeira instância.
b) membros do Conselho Nacional de Justiça.
c) Deputados Estaduais.
d) Desembargadores do Tribunal de Justiça.
e) Ministros do Tribunal de Contas da União.

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Comentários

Sem muito o que discorrer aqui. Como vimos no roteiro de revisão, os Conselheiros terão as mesmas
garantias, prerrogativas, impedimentos e subsídios dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, sendo
a alternativa D o gabarito da questão.
Gabarito: D

8. (FCC/2013/TCE-AM/Analista Técnico de Controle Externo)


Exercer a vigilância quanto à acumulação de cargos dos servidores do Tribunal de Contas do
Estado do Amazonas compete, nos termos do seu Regimento Interno, ao
a) Corregedor-Geral.
b) Tribunal Pleno.
c) Presidente.
d) Auditor.
e) Vice-Presidente.

Comentários

Observe que se trata de uma atribuição relacionada ao cumprimento das atribuições e da legalidade
pelos servidores da casa, portanto, é uma atribuição do Corregedor-Geral. Segue a transcrição de
algumas atribuições do Corregedor-Geral previstas no Regimento Interno.
Art. 33. Compete ao Corregedor-Geral:
IV – realizar correição ordinária anual nos setores previamente determinados no seu Plano Anual de
Correição, a fim de verificar a fiel execução das atividades e o cumprimento dos deveres e das obrigações
legais e regulamentares, inclusive os prazos regimentais, sem prejuízo de correição extraordinária que
situações excepcionais justifiquem, mediante prévia aprovação do Tribunal Pleno;
V – orientar os servidores do Tribunal para o fiel cumprimento dos deveres e obrigações legais e
regulamentares no exercício de suas funções;
VII - auxiliar o Presidente nas funções de fiscalização e supervisão das atividades a cargo da Secretaria de
Controle Externo do Tribunal;
XI - examinar e relatar ao Tribunal Pleno o processo sobre o desempenho dos servidores submetidos ao
estágio probatório, opinando, fundamentalmente, por sua confirmação no cargo ou exoneração;
XVIII - exercer vigilância quanto à acumulação de cargos, empregos e funções públicas dos
servidores do Tribunal;
Gabarito: A

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9. (FCC/2012/TCE-AM/Analista Técnico de Controle Externo)

Para o funcionamento do Tribunal Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas é indispensável


a presença de, no mínimo,

a) três Conselheiros.

b) quatro Conselheiros.

c) cinco Conselheiros.

d) seis Conselheiros.

e) sete Conselheiros.

Comentários

O Tribunal Pleno é composto pelos sete Conselheiros, sendo que para o seu funcionamento, é necessária
a presença de no mínimo quatro, sendo a letra B o gabarito da questão.
Gabarito: B

10. (FCC/2008/TCE-AM/Analista Técnico de Controle Externo)

De acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Contas do Amazonas, compete às Câmaras

a) aprovar, alterar, deliberar e revogar o Regimento Interno, bem como a Lei Orgânica do Tribunal.

b) solicitar ao Tribunal Pleno que ordene a realização de inspeções extraordinárias.

c) propor à Assembléia Legislativa a criação ou extinção de cargos de seu quadro e do quadro do


Ministério Público e a fixação da respectiva remuneração.

d) habilitar responsável por controle interno, e emitir declaração de idoneidade de licitante.

e) deliberar sobre matéria de ordem e de serviços do Tribunal e sobre questões administrativas em


geral, mediante proposta de qualquer Conselheiro.

Comentários

A única alternativa que traz uma competência das Câmaras é a letra B.


Art. 15. Compete às Câmaras:
VIII - solicitar ao Tribunal Pleno que ordene a realização de inspeções extraordinárias;
Todas as demais trazem atribuições do Tribunal Pleno.
Art. 11. Compete privativamente ao Tribunal Pleno, no exercício das atribuições judicantes:
IV - deliberar sobre:

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c) a não-habilitação de responsável, a declaração de inidoneidade de licitante e a adoção de medidas


cautelares regimentais; (letra D)
Art. 12. Compete ao Tribunal Pleno, no exercício de atribuições administrativas:
I - deliberar sobre:
a) matéria regimental ou de caráter normativo; (letra A)
b) assunto de natureza administrativa submetido pelo Presidente.
VII - propor à Assembléia Legislativa a criação ou extinção de cargos de seu Quadro e do Ministério Público
e a fixação da respectiva remuneração; (letra C)
X- deliberar sobre matéria de ordem e de serviços internos do Tribunal e sobre questões administrativas
em geral, mediante proposta do Presidente do Tribunal ou de qualquer Conselheiro; (letra E)
"Ah, fácil então, é só decorar todas as atribuições previstas no Regimento Interno que eu acerto uma
questão dessas?!" Rsrsrs, calma! Não é necessário decorar. Observe que, mesmo sem ter lido o
Regimento, era possível acertar essa questão. Perceba que as atribuições administrativas, normativas
ou de julgamentos de maior relevância competem ao Pleno. Por outro lado, na alternativa B, o próprio
enunciado falava em "solicitar ao Pleno", o que dava a entender que poderia ser uma atribuição da
Câmara.
Gabarito: B

QUESTIONÁRIO DE REVISÃO E APERFEIÇOAMENTO

Perguntas

1. O TCE-AM é composto por quantos conselheiros?

2. De quantos conselheiros é composta cada Câmara do TCE-AM?

3. Qual o período do mandato do Presidente, do Vice-Presidente e do Corregedor-Geral


do TCE-AM?

4. A eleição é feita em votação aberta ou secreta?

5. Os Conselheiros do TCE-AM terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos,


vencimentos e vantagens de quem?

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6. Conselheiro do TCE-AM pode se dedicar à atividade político-partidária?

7. Quando no exercício regular das atribuições do seu cargo, o Conselheiro-Substituto


terá as mesmas garantias e impedimentos de quem?

8. Quantos Conselheiros são escolhidos pelo Governador e quantos são de livre escolha?

9. Qual a quantidade de auditores no TCE/AM?

10. A partir de que momento o Auditor adquire vitaliciedade?

Perguntas com respostas

1. O TCE-AM é composto por quantos conselheiros?

7 (sete).

2. De quantos conselheiros é composta cada Câmara do TCE-AM?

3 (três).

3. Qual o período do mandato do Presidente, do Vice-Presidente e do Corregedor-Geral


do TCE-AM?

Dois anos, vedada a reeleição para o período subsequente.

4. A eleição é feita em votação aberta ou secreta?

Votação secreta.

5. Os Conselheiros do TCE-AM terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos,


vencimentos e vantagens de quem?

Dos desembargadores do Tribunal de Justiça.

6. Conselheiro do TCE-AM pode se dedicar à atividade político-partidária?

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Não. Isso é expressamente vedado pela lei.

7. Quando no exercício regular das atribuições do seu cargo, o Conselheiro-Substituto


terá as mesmas garantias e impedimentos de quem?

De juiz de direito da Capital.

8. Quantos Conselheiros são escolhidos pelo Governador e quantos são de livre escolha?
Três, sendo um de livre escolha e os outros dois dentre auditores e membros do Ministério Público
junto ao TCE.
9. Qual a quantidade de auditores no TCE/AM?

10. A partir de que momento o Auditor adquire vitaliciedade?


Após a posse, o Auditor só poderá perder o cargo por sentença judicial transitada em julgado.

LISTA DE QUESTÕES ESTRATÉGICAS

1. (FGV/2015/DPE-MT/Economista - Adaptada)
Em relação às atribuições do presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, segundo
o seu Regimento Interno, assinale a afirmativa incorreta.
a) Autorizar despesas e pagamentos.
b) Assinar os acordos de cooperação, convênios, contratos e outros ajustes com outros órgãos e
entidades.
c) Proferir voto nos casos de empate.
d) Aplicar as penalidades disciplinares previstas em lei a servidor do Tribunal.
e) Apreciar e aprovar a proposta que o Tribunal deva encaminhar ao Poder Executivo referente
ao orçamento anual.

2. (FGV/2015/TCE-RJ/Auditor Substituto)

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As atribuições e o funcionamento dos Tribunais de Contas estaduais devem guardar simetria com
o modelo previsto pela Constituição Federal para o Tribunal de Contas da União. A alternativa que
veicula corretamente a expressão dessa simetria é:
a) os Tribunais de Contas estaduais não podem ter personalidade jurídica própria;
b) os Tribunais de Contas estaduais não podem ter iniciativa legislativa nas matérias relacionadas
à sua organização e funcionamento, porque essa é privativa das Assembleias Legislativas;
c) os Tribunais de Contas estaduais podem ter competência executiva compulsória das multas por
eles aplicadas;
d) os Tribunais de Contas estaduais podem ter competência revisora recursal das decisões
denegatórias de pensão proferidas pelo órgão previdenciário estadual;
e) os Tribunais de Contas estaduais, no exercício do controle externo das contas municipais,
podem auxiliar tanto as Câmaras municipais, como a Assembleia Legislativa, conforme dispuser a
respeito a Constituição estadual.

3. (FGV/2015/TCM-SP/Agente da Fiscalização - Adaptada)


Consoante dispõe o Regimento Interno do Estado do Amazonas, é da competência privativa do
Tribunal Pleno:
a) propor ao Legislativo a criação ou a extinção de cargos dos seus quadros e a fixação da
respectiva remuneração;
b) dar posse aos servidores em geral;
c) autorizar a abertura de licitações e homologá-las, proceder ao seu cancelamento ou anulação,
conforme o caso, bem como requisitar ou expedir ordens relativas às despesas, bem como
autorizar os respectivos pagamentos;
d) expedir os atos de nomeação, admissão, exoneração, dispensa e aposentadoria dos servidores,
bem como conceder pensão a seus beneficiários;
e) expedir os atos relativos às relações jurídico-funcionais dos Conselheiros, Auditores e membros
do Ministério Público.

4. (FGV/2014/TCE-BA/Agente Público - Adaptada)

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A respeito dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, nomeados pelo


Governador do Estado, assinale a afirmativa correta.
a) Só poderão ser investidos brasileiros, maiores de quarenta e com menos de setenta anos de
idade, com mais de quinze anos de exercício de função ou atividade profissional que exija os
conhecimentos mencionados.
b) É permitido ao conselheiro exercer concomitantemente o cargo de diretor administrativo de
estabelecimento de ensino.
c) Não podem ocupar, simultaneamente, cargos de conselheiro parentes, consanguíneos ou afins,
na linha reta ou colateral até o quarto grau.
d) É permitido aos conselheiros dedicar‐se a atividade político-partidária.
e) Os conselheiros terão as mesmas prerrogativas, impedimentos, vencimentos, direitos e
vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiça.

5. (FGV/2014/TCE-BA/Agente Público - Adaptada)


Segundo o Regimento Interno do TCE/AM, não é competência exclusiva do Tribunal Pleno
a) apreciar, por meio de parecer prévio, as contas dos Prefeitos Municipais.
b) julgar as contas anuais dos Presidentes das Câmaras Municipais e dos dirigentes dos Órgãos
das Administrações Direta e Indireta do Estado e dos Municípios amazonenses.
c) julgar a legalidade das aposentadorias, reformas e pensões.
d) apreciar e julgar as denúncias.
e) propor ao Legislativo a criação ou a extinção de cargos dos seus quadros e a fixação e alteração
da respectiva remuneração.

6. (FGV/2015/TCE-SE/Analista de TI - Adaptada)

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Sobre o tema “Autonomia Financeira e Administrativa do Tribunal de Contas do Estado do


Amazonas”, é correto afirmar que é de sua competência:
a) elaborar e aprovar projetos de lei relativos à criação, transformação e extinção de seus cargos;
b) elaborar a sua proposta orçamentária na forma da Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) elaborar lista tríplice com os nomes dos candidatos à presidência da Corte de Contas e enviá-la
ao Chefe do Poder Executivo Estadual para a escolha e nomeação;
d) elaborar projeto de seu Regimento Interno, submetendo-o à Assembleia Legislativa, com
observância das normas de processo e das garantias processuais das partes;
e) elaborar requerimento ao Poder Executivo para realização de concurso de provas e títulos para
provimento dos cargos necessários aos serviços internos.

==5fd40==

7. (FCC/2013/TCE-AM/Analista Técnico de Controle Externo)


Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas terão as mesmas garantias,
prerrogativas, impedimentos e subsídios dos
a) juízes de primeira instância.
b) membros do Conselho Nacional de Justiça.
c) Deputados Estaduais.
d) Desembargadores do Tribunal de Justiça.
e) Ministros do Tribunal de Contas da União.

8. (FCC/2013/TCE-AM/Analista Técnico de Controle Externo)


Exercer a vigilância quanto à acumulação de cargos dos servidores do Tribunal de Contas do
Estado do Amazonas compete, nos termos do seu Regimento Interno, ao
a) Corregedor-Geral.
b) Tribunal Pleno.
c) Presidente.
d) Auditor.
e) Vice-Presidente

9. (FCC/2012/TCE-AM/Analista Técnico de Controle Externo)

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Para o funcionamento do Tribunal Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas é indispensável


a presença de, no mínimo,

a) três Conselheiros.

b) quatro Conselheiros.

c) cinco Conselheiros.

d) seis Conselheiros.

e) sete Conselheiros.

10. (FCC/2008/TCE-AM/Analista Técnico de Controle Externo)

De acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Contas do Amazonas, compete às Câmaras

a) aprovar, alterar, deliberar e revogar o Regimento Interno, bem como a Lei Orgânica do Tribunal.

b) solicitar ao Tribunal Pleno que ordene a realização de inspeções extraordinárias.

c) propor à Assembléia Legislativa a criação ou extinção de cargos de seu quadro e do quadro do


Ministério Público e a fixação da respectiva remuneração.

d) habilitar responsável por controle interno, e emitir declaração de idoneidade de licitante.

e) deliberar sobre matéria de ordem e de serviços do Tribunal e sobre questões administrativas em


geral, mediante proposta de qualquer Conselheiro.

GABARITO
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1. E
2. A
3. A
4. E
5. C
6. B
7. D
8. A
9. B
10. B

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Almeida, H. (2020). Controle Externo. Estratégia Concursos.
Lei Orgânica TCE/AM.
Regimento Interno TCE/AM.

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