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EVOLUÇÃO DOS MÉTODOS CONTRACETIVOS

Bom dia. Hoje vimos falar sobre a evolução dos métodos contracetivos ao longo dos anos
referindo também as suas principais características e desempenhos.

O início da história dos métodos contracetivos remonta ao quarto século antes de Cristo em
que Aristóteles fez a primeira menção à contraceção, ao recomendar que as mulheres
“untassem a parte do ventre em que a semente cai” com azeite de oliva, para que o colo do
útero ficasse escorregadio e dificultasse a gravidez.

A partir desta ideia começaram a surgir muitas mais como por exemplo utilizar óleo de cedro,
uma pomada de chumbo, óleos de incenso ou até mesmo posicionar a mulher de cocaras e
pressionar o abdómen para que o sémen saísse da vagina.

Todas estas ideias tinham baixo nível de eficácia, portanto nos anos 200 a 400, os romanos
começaram a colocar anéis de cobre na vagina das mulheres provocando lhes grande
desconforto e dor, sendo assim desaprovado por elas.

É então no século XIII que começaram a ser utilizadas os primeiros preservativos fabricados a
partir das vísceras dos animais, não só com o objetivo de evitar a gravidez como também
diminuir o risco de transmissão da sífilis, doença muito presente naquela época. Embora
demonstrasse já alguma eficácia continuava a ser desconfortável não só para a mulher como
também para o homem.

Em 1873, o Congresso dos Estados Unidos tornou ilegal a venda de quaisquer artigos
contracetivos. Na época, o estado de Connecticut poderia punir qualquer pessoa que utilizasse
meios naturais ou medicinais para evitar a gravidez com multas ou até mesmo prisão de
sessenta dias a até um ano.

Em 1910 foi marcado o aparecimento de esponjas que absorviam o sémen e também ocorreu
uma melhoria nos preservativos , aumentando a taxa de eficácia, mas mantendo o
desconforto. Foi então dez anos depois que começaram a surgir os DIU’s , primeiro de vidro e
depois de metal e por fim de alumínio que causavam desconforto e dor as mulheres.

Com a necessidade de encontrar algo que não provocasse dor e desconforto nos homens e nas
mulheres surgiu o preservativo atual que possui uma enorme eficácia em 1935 e a descoberta
das pílulas em 1957 que começaram a ser comercializadas apenas para prevenir gravidezes
indesejadas, mas em 1964 já eram o método contracetivo mais utilizado.

Em 1976 foi aprovada a comercialização dos DIUs, e em 1992 foi colocado no mercado o
primeiro hormônio injetável para prevenir a gravidez. Os primeiros preservativos femininos
foram colocados à venda em meados dos anos 90 na Europa, e vêm ficando cada vez mais
baratas e confortáveis, mas ainda são uma forma menos popular de método anticoncecional.

Atualmente, várias inovações estão sendo feitas na área dos contracetivos. Mulheres já podem
usar adesivos que liberam doses diárias de hormônios e anéis vaginais que seguem o mesmo
princípio. Injeções mensais de hormônio também são opções fáceis para as mulheres, assim
como DIUs que funcionam por quase cinco anos. Uma empresa farmacêutica já até criou uma
pílula anticoncecional que faz com que as mulheres só tenham quatro menstruações anuais.
Outra criação mais recente para as mulheres que evitam ter filhos são as pílulas do dia
seguinte, que devem ser tomadas até 72 horas após a relação sexual para prevenir uma
gravidez indesejada. Este método libera uma grande quantidade de hormônios de uma vez,
por isso só deve ser tomado em casos emergenciais, como quando o preservativo rebenta, por
exemplo.

Apesar de todos os métodos alternativos e cada vez mais fáceis e confortáveis, especialistas
lembram que apenas o preservativo (feminino ou masculino) impede a transmissão de
doenças sexualmente transmissíveis.

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