Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Índice........................................................................................................................................ 2
PARTE I – ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO ...................................................................... 10
1 – O Organismo Humano ................................................................................................... 10
1.1 – Anatomia e Fisiologia (T) ......................................................................................... 10
▪ Definir os termos de Anatomia e Fisiologia (T) e Identificar as diferentes formas como
pode ser estudada a Anatomia e a Fisiologia (T). ......................................................... 10
1.2 - Homeostase (T) ....................................................................................................... 10
▪ Definir: homeostase; variável e setpoint (T); ............................................................. 10
▪ Identificar os três componentes dos mecanismos de feedback negativo (T); ............. 10
▪ Explicar a relação dos mecanismos de feedback negativo e feedback positivo com a
homeostase (T)............................................................................................................ 11
1.3 – Terminologia e Planos do Corpo Humano (T) .......................................................... 11
▪ Definir: posição anatómica; supinação e pronação (T); .............................................. 11
▪ Explicar a importância da posição anatómica para os termos descritivos orientadores
(T); .............................................................................................................................. 11
2 – A Base Química da Vida ................................................................................................. 11
2.1 – Química Básica (T) .................................................................................................. 11
▪ Definir os termos: matéria; massa; peso; elemento e átomo (T); ............................... 11
▪ Descrever as partículas constituintes de um átomo e explicar como determinam o
número anatómico, o número de massa, os isótopos e o peso atómico (T); ................. 11
▪ Descrever as ligações iónicas, as ligações covalentes e as ligações por pontes de
hidrogénio (T);............................................................................................................. 12
▪ Distinguir entre uma molécula e um composto (T); ................................................... 12
▪ Definir solubilidade e dissociação (T); ........................................................................ 13
▪ Distinguir eletrólitos de não eletrólitos (T)................................................................. 13
2.2 – Reações Químicas e Energia (T) ............................................................................... 13
▪ Descrever e dar exemplos dos tipos de reações químicas que ocorrem no corpo (T); 13
▪ Definir: energia potencial; energia cinética; energia mecânica; energia química e
energia térmica (T); ..................................................................................................... 13
▪ Definir: energia de ativação; catalisadores e enzimas (T); .......................................... 13
▪ Descrever os fatores que afetam a velocidade de uma reação química (T)................. 14
2.3 – Química Inorgânica (T) ............................................................................................ 14
▪ Definir química inorgânica (T);................................................................................... 14
▪ Descrever as propriedades da água que a tornam importante para a vida dos
organismos (T);............................................................................................................ 14
▪ Definir: solução; suspensão e colóide (T); .................................................................. 14
▪ Definir: ácidos, bases, sais e tampões (T); .................................................................. 14
▪ Descrever a escala do pH (T); .................................................................................... 15
2.4 – Química Orgânica (T) .............................................................................................. 15
▪ Definir química orgânica (T); ..................................................................................... 15
▪ Descrever a estrutura química e as funções dos hidratos de carbono, lípidos, proteínas
e ácidos nucleicos no organismo (T); ........................................................................... 15
▪ Explicar a função do ATP no organismo (T). ............................................................... 17
3 – Estrutura e Funcionamento da Célula ............................................................................ 17
3.1 – Funções da Célula (T) .............................................................................................. 17
▪ Descrever as principais funções da célula (T). ............................................................ 17
3.2 – Membrana Plasmática (T) ....................................................................................... 17
▪ Definir os termos: intracelular; extracelular; intercelular; potencial de membrana e
glicocálice (T);.............................................................................................................. 17
▪ Identificar os lípidos predominantes na membrana plasmática (T); ........................... 17
▪ Explicar a organização dos fosfolípidos na membrana plasmática (T); ........................ 17
▪ Explicar a importância da natureza fluida da bicamada lipídica (T); ............................ 18
▪ Descrever a função do colesterol na membrana plasmática (T); ................................ 18
▪ Identificar as proteínas da membrana plasmática (T);................................................ 18
▪ Descrever as funções das proteínas da membrana plasmática (T). ............................. 18
3.3 – Movimento através da Membrana Plasmática (T) ................................................... 18
▪ Descrever as quatro formas como as moléculas e os iões se deslocam através da
membrana plasmática (T); ........................................................................................... 18
▪ Definir: soluto; solvente; gradiente de concentração; viscosidade; difusão; osmose;
pressão osmótica e filtração (T); .................................................................................. 19
▪ Descrever os fatores que afetam a velocidade da difusão através da membrana
plasmática (T); ............................................................................................................. 19
▪ Distinguir as diferentes soluções: solução isosmótica; solução hiperosmótica; solução
hiposmótica; solução isotónica; solução hipertónica e solução hipotónica (T); ............. 19
▪ Descrever as três características dos mecanismos de transporte mediado (T); .......... 19
▪ Descrever os três tipos de transporte mediado: difusão facilitada; transporte ativo e
transporte ativo secundário (T).................................................................................... 20
3.4 – Endocitose e Exocitose (T) ...................................................................................... 20
▪ Descrever os processos de endocitose e exocitose (T). .............................................. 20
3.5 – Citoplasma (T)......................................................................................................... 21
▪ Definir citoplasma (T); ............................................................................................... 21
O citoplasma é o material existente na célula entre o núcleo e a membrana plasmática.
.................................................................................................................................... 21
▪ Descrever as diferentes estruturas que compõem o citosol, bem como as funções de
cada estrutura (T). ....................................................................................................... 21
3.6 – Núcleo e Organelos Citoplasmáticos (T) .................................................................. 21
▪ Definir organelos (T);................................................................................................. 21
▪ Descrever a estrutura do núcleo (T);.......................................................................... 21
▪ Identificar os organelos citoplasmáticos (T) e Descrever a estrutura de cada organelo
citoplasmático, bem como a sua função (T). ................................................................ 22
3.7 – Ciclo de Vida Celular (T) .......................................................................................... 22
▪ Definir ciclo de vida celular (T);.................................................................................. 22
▪ Descrever as duas fases do ciclo de vida celular: interfase e divisão celular (T). ......... 22
4 – Histologia: O Estudo dos Tecidos ................................................................................... 23
4.1 – Tecidos e Histologia (T) ........................................................................................... 23
▪ Definir tecidos (T); ..................................................................................................... 23
▪ Enumerar os quatro principais tipos de tecidos e referir as três características usadas
para os classificar (T); .................................................................................................. 23
▪ Definir histologia e explicar a sua importância na avaliação da saúde (T). .................. 23
4.2 – Tecido Embrionário (T)............................................................................................ 23
▪ Enumerar as três camadas germinativas embrionárias (T); ........................................ 23
▪ Indicar as estruturas adultas que derivam da endoderme, da mesoderme, da
ectoderme, da neuro-ectoderme e das células da crista neural (T). ............................. 23
4.3 – Tecido Epitelial (T) .................................................................................................. 24
▪ Descrever as seis características comuns à maioria dos epitélios (T); ......................... 24
▪ Descrever as principais funções do tecido epitelial (T); .............................................. 24
▪ Classificar os epitélios de acordo com o número de camadas celulares e de acordo
com a forma das células superficiais (T); ...................................................................... 25
4.4 – Tecido Conjuntivo (T / TP) ....................................................................................... 25
▪ Identificar a principal característica estrutural que distingue o tecido conjuntivo dos
restantes tipos de tecidos (T); ...................................................................................... 25
▪ Descrever as funções do tecido conjuntivo (T); .......................................................... 25
▪ Descrever as células encontradas no tecido conjuntivo (T); ....................................... 26
▪ Descrever os três componentes principais da matriz extracelular do tecido conjuntivo
(T); .............................................................................................................................. 26
▪ Descrever os dois tipos de tecido conjuntivo embrionário (T); ................................... 28
4.5 – Tecido Muscular (T / TP) ......................................................................................... 28
▪ Identificar a principal característica do tecido muscular (T); ...................................... 28
▪ Enumerar os três tipos de tecido muscular (T); .......................................................... 28
4.6 – Tecido Nervoso (T / TP) ........................................................................................... 28
▪ Descrever a constituição do tecido nervoso (T); ........................................................ 28
PARTE II – SUPORTE E MOVIMENTO ........................................................................................ 29
1 – Sistema Tegumentar...................................................................................................... 29
▪ Descrever as principais funções do sistema tegumentar (T). ...................................... 29
2- Pele................................................................................................................................. 29
▪ Identificar as duas camadas de tecido que compõem a pele (T); ................................ 29
▪ Enumerar as cinco camadas da epiderme (T); ............................................................ 29
▪ Enumerar as duas camadas da derme (T); ................................................................. 30
2.1 – Anexos da Pele ....................................................................................................... 30
▪ Descrever os tipos de pelo (T); .................................................................................. 30
▪ Identificar as principais glândulas da pele (T); ............................................................ 30
3 - Sistema Esquelético: Ossos e Tecido Ósseo .................................................................... 31
Descrever as principais funções do sistema esquelético (T).......................................... 31
3.1 - Cartilagem (T) .......................................................................................................... 31
▪ Identificar os três tipos de cartilagem (T); .................................................................. 31
▪ Descrever a estrutura da cartilagem hialina (T);......................................................... 31
Descrever o crescimento aposicional e intersticial da cartilagem hialina (T). ................ 31
3.2 – Histologia Óssea (T) ................................................................................................ 32
▪ Descrever a matriz óssea e os diferentes tipos de células ósseas (T); ......................... 32
▪ Descrever os aspetos que caracterizam o osso reticular, lamelar, esponjoso e
compacto (T). .............................................................................................................. 33
3.3 – Desenvolvimento Ósseo (T) .................................................................................... 33
Descrever os dois padrões de formação de tecido ósseo: ossificação membranosa e
ossificação endocondral (T). ........................................................................................ 33
3.4 – Crescimento Ósseo (T) ........................................................................................... 34
▪ Descrever o crescimento do osso em comprimento (T); ............................................ 34
▪ Descrever o crescimento do osso em espessura (T). .................................................. 35
3.5 – Remodelação Óssea (T) ........................................................................................... 35
▪ Explicar como ocorre a remodelação óssea (T). ......................................................... 35
3.6 – Reparação Óssea (T) ............................................................................................... 36
▪ Descrever o processo de reparação óssea (T). ........................................................... 36
3.7 – Homeostasia do Cálcio (T) ....................................................................................... 36
▪ Explicar o papel dos ossos na homeostasia do cálcio (T). ........................................... 36
4 - Configurações dos Ossos (T) ........................................................................................... 36
▪ Enumerar as principais formas dos ossos (T); ............................................................ 36
4.1 – Esqueleto Axial (T) ................................................................................................. 37
▪ Enumerar os ossos que compõem a caixa craniana e os ossos que compõem a face (T);
.................................................................................................................................... 37
▪ Enumerar o tipo e o número de vértebras que compõe cada região da coluna
vertebral (T); ............................................................................................................... 37
5 – Sistema Muscular: Histologia e Fisiologia ....................................................................... 37
5.1 - Funções do Sistema Muscular (T) ............................................................................. 37
▪ Descrever as principais funções do músculo (T). ........................................................ 37
5.2 - Características Gerais do Funcionamento do Músculo (T) ........................................ 38
▪ Descrever as quatro características funcionais fundamentais do músculo (T). ........... 38
5.3 - Estrutura do Músculo Esquelético (T) ...................................................................... 38
▪ Descrever a estrutura muscular esquelética, incluindo os elementos do tecido
conjuntivo, a inervação e irrigação sanguínea (T). ........................................................ 38
5.4 - Fisiologia do Músculo Esquelético (T) ...................................................................... 39
▪ Definir contração muscular (T); ................................................................................. 39
▪ Descrever as fases da contração muscular (T). ........................................................... 40
5.5 – Tipos de Contração Muscular (T) ............................................................................. 40
▪ Descrever os tipos de contração muscular (T) ............................................................ 40
5.6 - Músculo Liso (T) ...................................................................................................... 41
▪ Enumerar os tipos de músculo liso e descrever as características de cada um (T). ..... 41
5.7 - Músculo Cardíaco (T) ............................................................................................... 41
▪ Comparar as características estruturais e funcionais do músculo cardíaco com as do
músculo esquelético (T). .............................................................................................. 41
6 – Sistema Muscular: Anatomia Macroscópica ................................................................... 41
6.1 - Generalidades (T) .................................................................................................... 41
▪ Definir: origem; inserção terminal; corpo; agonista; antagonista; sinergista; músculo
principal e fixador (T);.................................................................................................. 41
▪ Descrever os diferentes critérios usados para designar os músculos (T) ..................... 42
PARTE III – SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO E CONTROLO .............................................................. 42
1 – Organização Funcional do Tecido Nervoso ..................................................................... 42
1.1 – Funções do Sistema Nervoso (T) ............................................................................. 42
▪ Descrever as principais funções do sistema nervoso (T). ............................................ 42
1.2 – Divisões do Sistema Nervoso (T) ............................................................................. 43
▪ Enumerar as divisões do sistema nervoso e descrever as características de cada uma
delas (T). ..................................................................................................................... 43
1.3 – Organização do Tecido Nervoso (T) ......................................................................... 44
▪ Descrever a organização do tecido nervoso no SNC e no SNP (T). .............................. 44
2 – Integração das Funções do Sistema Nervoso ................................................................. 44
2.1 – Sensação (T) ........................................................................................................... 44
▪ Enumerar os sentidos e descrever a forma como ocorre a sensação (T);.................... 44
▪ Descrever os diferentes tipos de recetores sensoriais e os estímulos que detetam (T).
.................................................................................................................................... 45
2.2 – Fala (T).................................................................................................................... 46
▪ Descrever a atividade encefálica envolvida na fala (T). .............................................. 46
3 – Os Sentidos Especiais..................................................................................................... 46
3.1 - Paladar (T) ............................................................................................................... 46
▪ Enumerar os cinco sabores primários e indicar, para cada um deles, a forma como se
dá a despolarização das células gustativas (T). ............................................................. 46
4 – Sistema Nervoso Autónomo .......................................................................................... 47
4.1 – Anatomia do Sistema Nervoso Autónomo (T).......................................................... 47
▪ Enumerar as divisões do SNA (T); .............................................................................. 47
▪ Descrever as diferentes estruturas que compõem o sistema simpático, o sistema
parassimpático e o sistema nervoso entérico (TP). ...................................................... 48
4.2 – Fisiologia do Sistema Nervoso Autónomo (T) .......................................................... 48
▪ Descrever os principais neurotransmissores e recetores do SNA (T). ......................... 48
5 – Organização Funcional do Sistema Endócrino ................................................................ 49
5.1 – Características Gerais do Sistema Endócrino (T) ...................................................... 49
▪ Definir glândula endócrina, sistema endócrino e hormona (T); .................................. 49
▪ Descrever as relações funcionais entre sistema nervoso e sistema endócrino (T). ..... 49
5.2 – Funções do Sistema Endócrino (T)........................................................................... 49
▪ Descrever as principais funções reguladoras do sistema endócrino (T). ..................... 49
5.3 – Estrutura Química das Hormonas (T) ....................................................................... 50
▪ Descrever as categorias das hormonas com base na sua estrutura química (T). ......... 50
5.4 – Controlo do Débito de Secreção (T)......................................................................... 51
▪ Descrever os três modelos principais que regulam a secreção hormonal (T). ............. 51
5.5 – Transporte e Distribuição no Organismo (T) ............................................................ 52
▪ Descrever como as hormonas são transportadas pela corrente sanguínea e fornecidas
às células (T). ............................................................................................................... 52
5.6 – Metabolismo e Excreção (T) .................................................................................... 52
▪ Definir semivida de uma hormona e descrever os principais fatores que aumentam e
diminuem a semivida das hormonas (T). ...................................................................... 52
5.7 – Interação das Hormonas com os Seus Tecidos Alvo (T) ............................................ 53
▪ Explicar a especificidade dos recetores para as hormonas (T); ................................... 53
▪ Descrever os fenómenos: regulação por excesso e regulação por défice (T). ............. 53
5.8 – Classes de Recetores Hormonais (T) ........................................................................ 54
▪ Descrever as duas principais categorias de recetores hormonais (T). ......................... 54
6 – Glândulas Endócrinas .................................................................................................... 54
6.1 – Hipófise e Hipotálamo (T) ....................................................................................... 54
▪ Enumerar as hormonas segregadas pelo Hipotálamo, os seus tecidos alvo e os seus
efeitos no organismo (T); ............................................................................................. 54
▪ Enumerar as hormonas segregadas pela Hipófise, os seus tecidos alvo e os seus
efeitos no organismo (T). ............................................................................................. 55
6.2 – Glândula Tiroideia (T).............................................................................................. 55
▪ Enumerar as hormonas tiroideias (T); ........................................................................ 55
▪ Descrever a síntese, o transporte, o mecanismo de ação e os efeitos das hormonas
tiroideias (T); ............................................................................................................... 56
1. Síntese da hormona tiroideia ............................................................................... 56
• Os iões de iodo são captados para dentro dos folículos por transporte activo, são
oxidados e ligados às moléculas de tirosina da tiroglobulina. ....................................... 56
•A tiroglobulina é segregada para o lúmen do folículo. As moléculas de tirosina
combinam-se com iodo para formar as hormonas T3 e T4. .......................................... 56
•A tiroglobulina entra para o interior das células e é destruída; a T3 e a T4 difundem-se
dos folículos para o sangue. ......................................................................................... 56
2. Transporte no sangue da hormona tiroideia ........................................................ 56
• A T 3 e a T4 ligam-se à globulina transportadora da tiroxina e a outras proteínas
plasmáticas. ................................................................................................................ 56
•As proteínas plasmáticas prolongam a semivida da T3 e da T4 e regulam os seus níveis
no sangue. ................................................................................................................... 56
•Aproximadamente um terço da T4 é convertido em T3 funcional. ............................. 56
3. Mecanismos de acção das hormonas tiroideias .................................................... 56
•As hormonas tiroideias ligam-se com as moléculas dos receptores intracelulares e
iniciam uma nova síntese proteica. .............................................................................. 56
4. Efeitos das hormonas tiroideias ........................................................................... 56
•As hormonas tiroideias aumentam o metabolismo da glicose, das gorduras e das
proteínas em muitos tecidos, aumentando assim a temperatura corporal. .................. 56
•O crescimento normal de muitos tecidos está dependente das hormonas tiroideias.. 56
▪ Explicar a regulação da secreção das hormonas tiroideias (T); ................................... 56
▪ Explicar a regulação da secreção de calcitonina e descrever a sua função (T). ............ 56
6.3 – Glândulas Paratiroideias (T) .................................................................................... 56
▪ Explicar a atividade da hormona paratiroideia e descrever como é regulada a sua
secreção (T) e ▪ Explicar a relação entre a hormona paratiroideia e a vitamina D (T). ... 56
6.4 – Glândulas Supra-Renais (T) ..................................................................................... 57
▪ Descrever os mecanismos de regulação da secreção das supra-renais (T). ................. 57
6.5 - Pâncreas (T) ............................................................................................................. 58
▪ Explicar a regulação da produção de insulina e glucagon (T). ..................................... 58
A secreção de insulina é controlada pelos níveis sanguíneos de nutrientes, por
estimulação nervosa e por controlo hormonal. A hiperglicemia (ou nível elevado de
glicose no sangue) afecta directamente as células beta e estimula a secreção de insulina.
A hipoglicemia (ou nível baixo de glicose no sangue) inibe directamente a secreção de
insulina. Assim, os níveis de glicose no sangue têm um papel fundamental na regulação da
secreção de insulina. Alguns aminoácidos também estimulam a secreção de insulina
agindo directamente sobre as células beta. A seguir a uma refeição, os níveis de glicose e
de aminoácidos aumentam no sistema circulatório, elevando a secreção de insulina.
Durante os períodos de jejum (em que os níveis de glicemia são baixos) a secreção de
insulina decresce. O sistema nervoso autónomo também controla a secreção de insulina.
Como a estimulação parassimpática está associada à ingestão de alimentos, ela produz-se
com níveis de glicose elevados, actuando para aumentar a secreção de insulina. A
inervação simpática inibe a secreção de insulina e ajuda a impedir uma descida rápida dos
níveis de glicemia. Uma vez que a maioria dos tecidos, com excepção do tecido nervoso,
requer insulina para a captação de glicose, a estimulação simpática mantém a glicemia
dentro de valores normais durante os períodos de actividade física ou agitação. Esta
resposta é importante para manter o funcionamento normal do sistema nervoso. As
hormonas do tubo digestivo envolvidas na regulação da digestão, como a gastrina, a
secretina e a colecistoquinina aumentam a secreção de insulina. A somatostatina inibe a
secreção de insulina e de glucagina, mas os factores que regulam a secreção de
somatostatina não são claros. Esta pode ser libertada em resposta à ingestão de
alimentos e, nesse caso, pode prevenir a secreção excessiva de insulina. ........................ 58
6.6 – Hormonas do Sistema Reprodutor (T) ..................................................................... 58
▪ Enumerar as hormonas segregadas pelos testículos e ovários (T) e ▪ Descrever as
funções das hormonas segregadas pelos testículos e ovários (T); ................................ 58
▪ Explicar a regulação das hormonas segregadas pelos testículos e ovários (T). ............ 58
6.7 – Hormonas da Glândula Pineal (T) ............................................................................ 59
▪ Enumerar as hormonas segregadas pela glândula pineal (T); ..................................... 59
▪ Descrever as funções das hormonas segregadas pela glândula pineal (T); ................. 59
▪ Explicar a regulação das hormonas segregadas pela glândula pineal (T)..................... 59
6.8 – Hormonas do Timo (T) ............................................................................................ 59
▪ Enumerar as hormonas segregadas pelo timo (T); ..................................................... 59
▪ Descrever as funções das hormonas segregadas pelo timo (T); .................................. 59
▪ Explicar a regulação das hormonas segregadas pelo timo (T). .................................... 59
PARTE I – ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO
1 – O Organismo Humano
1.1 – Anatomia e Fisiologia (T)
▪ Definir os termos de Anatomia e Fisiologia (T) e Identificar as diferentes formas como pode ser
estudada a Anatomia e a Fisiologia (T).
1. Anatomia é o estudo das estruturas do corpo.
•A anatomia do desenvolvimento estuda as modificações anatómicas desde a
concepção à idade adulta. A embriologia estuda as primeiras 8 semanas do
desenvolvimento.
•A citologia estuda as células e a histologia os tecidos.
•A anatomia geral realça os órgãos do ponto de vista sistémico ou regional.
3. Fisiologia é o estudo das funções do corpo. Esta disciplina pode ser abordada do ponto de
vista da célula ou dos sistemas e aparelhos.
As respostas dos mecanismos feedback positivo (retroacção positiva) não são homeostáticas e
são raras em indivíduos saudáveis. O termo positivo significa que sempre que ocorre um
desvio do valor normal, a resposta do sistema é no sentido de aumentar esse desvio. (figura
1.8). Desta forma, os mecanismos de feedback positivo (retroacção positiva) criam um ciclo
que se afasta da homeostase e que, em alguns casos, provoca a morte.
O número atómico de um elemento é igual ao número de protões em cada átomo e, uma vez
que o número de electrões e protões é igual, este também indica o número de electrões.
O número de massa de um elemento é igual ao número de protões mais o número de
neutrões de cada átomo.
Os isótopos são duas ou mais formas do mesmo elemento que têm o mesmo número de
protões e electrões, mas um número diferente de neutrões. Assim, os isótopos têm o mesmo
número atómico mas números de massa diferentes
O peso atómico de um elemento é a massa média dos seus isótopos naturais, levando em
conta a abundância relativa de cada um deles.
▪ Descrever as ligações iónicas, as ligações covalentes e as ligações por pontes de hidrogénio (T);
Os iões carregados positivamente são denominados catiões e os iões carregados
negativamente são denominados aniões. Dado que os iões com cargas opostas se atraem, os
catiões e os aniões tendem a manter-se juntos. As ligações que resultam desta atracção forte
são chamadas ligações iónicas
As moléculas que não se dissociam formam soluções que não conduzem electricidade, e são
denominadas não electrólitos.
▪ Definir: energia potencial; energia cinética; energia mecânica; energia química e energia
térmica (T);
A energia potencial é energia armazenada que pode ser utilizada para realizar trabalho mas
que ainda não o está a realizar.
A energia cinética é uma forma de energia que realiza trabalho e move matéria.
A energia química de uma substância é uma forma de energia potencial existente nas ligações
químicas.
O calor é a energia que flui entre objectos com diferentes temperaturas. Todas as outras
formas de energia podem ser convertidas em energia térmica.
Os catalisadores são substâncias que aumentam a velocidade das reacções químicas sem
sofrerem alterações. As enzimas, abordadas em maior detalhe mais à frente neste capítulo,
são proteínas catalisadoras que aumentam a velocidade das reacções químicas diminuindo a
energia de activação necessária para o início da reacção.
▪ Descrever os fatores que afetam a velocidade de uma reação química (T).
Com uma enzima, a velocidade de uma reacção química pode ocorrer um milhão de vezes
mais depressa do que na sua ausência. A temperatura pode também afectar a velocidade das
reacções químicas. À medida que a temperatura aumenta os reagentes têm mais energia
cinética, movimentam-se com maior velocidade, e colidem com uns com os outros mais
frequentemente e com maior força, aumentando a possibilidade de ocorrência de uma
reacção química. Dentro de certos limites, quanto maior a concentração de reagentes maior a
velocidade da reacção. Isto acontece porque, como a concentração de reagentes aumenta, a
probabilidade de entrarem em contacto uns com os outros é maior.
▪ Descrever as propriedades da água que a tornam importante para a vida dos organismos (T);
Manutenção da Temperatura do Corpo: A água possui um calor específico elevado, ou seja, é
necessária uma quantidade relativamente grande de calor para elevar a sua temperatura;
desta forma a água tolera grandes variações de temperatura.
Protecção: A água é um lubrificante eficaz que protege dos danos resultantes da fricção.
Reacções Químicas: Muitas das reacções químicas necessárias à vida não ocorrem sem as
moléculas reagentes se encontrarem dissolvidas na água.
Meio Solvente: Uma mistura é uma combinação de duas ou mais substâncias mantidas em
conjunto física mas não quimicamente. Uma solução é qualquer líquido, gás ou sólido que
contenha substâncias uniformemente distribuídas sem limites visíveis entre elas. As soluções
são muitas vezes descritas como uma substância dissolvendo uma outra. O soluto dissolve-se
no solvente (água).
▪ Definir: solução; suspensão e colóide (T);
Uma solução é qualquer líquido, gás ou sólido que contenha substâncias uniformemente
distribuídas sem limites visíveis entre elas.
Uma suspensão é uma mistura que contém materiais que se separam uns dos outros, a não ser
que sejam mantidos em conjunto por agitação permanente.
Um colóide é uma mistura (mistura coloidal) na qual uma substância dispersa (tipo soluto) é
distribuída por uma substância dispersante (tipo solvente).
▪ Descrever a estrutura química e as funções dos hidratos de carbono, lípidos, proteínas e ácidos
nucleicos no organismo (T);
Os glícidos são, principalmente, compostos por átomos de carbono, hidrogénio e oxigénio, e
variam de moléculas pequenas a muito grandes. Os glícidos são parte importante de outras
moléculas orgânicas e podem ser desdobrados para fornecer a energia necessária à vida.
Os lípidos são o segundo maior grupo de moléculas orgânicas comuns aos organismos vivos.
Tal como os glícidos, são compostos principalmente por carbono, hidrogénio e oxigénio; mas
alguns lípidos têm também pequenas quantidades de outros elementos como sejam o fósforo
e o azoto. Os lípidos desempenham
muitas funções importantes no
organismo. Protegem e isolam, ajudam a
regular muitos dos processos fisiológicos
e são constituintes importantes das
membranas plasmáticas. Para além destes
aspectos, os lípidos são das moléculas que
melhor armazenam energia e podem ser
desdobrados e utilizados como fonte de
energia.
Todas as proteínas contêm carbono, hidrogénio, oxigénio e azoto ligados entre si através de
ligações covalentes. Algumas proteínas contêm enxofre e outras contêm também pequenas
quantidades de fósforo, ferro e iodo. Os pesos moleculares das proteínas podem ser bastante
elevados. As proteínas regulam os processos orgânicos, actuam como sistema de transporte,
protegem, ajudam na contracção muscular e dão estrutura e energia.
5. Metabolismo celular e libertação de energia. As reacções quí-micas que ocorrem dentro das
células são designadas colectivamente por metabolismo celular. A energia libertada durante o
metabolismo é utilizada em actividades celulares, como a síntese de novas moléculas, a
contracção muscular e a produção de calor, que ajudam a manter a temperatura corporal.
6. Hereditariedade. Cada célula contém uma cópia do código genético do indivíduo. Existem
células especializadas responsáveis pela transmissão desse código à geração seguinte.
3. Moléculas transportadoras - Grandes moléculas polares (p. ex., glicose e aminoácidos) são
transportadas através da membrana por moléculas transportadoras.
4. Vesículas - Porções maiores de várias substâncias entram nas células dentro de vesículas.
▪ Definir: soluto; solvente; gradiente de concentração; viscosidade; difusão; osmose; pressão
osmótica e filtração (T);
Uma solução é constituída por uma ou mais substâncias denominadas solutos, dissolvidas no
líquido ou gás predominante denominado solvente. Existe uma diferença de concentração
quando a concentração de um soluto é mais elevada num dado ponto do solvente do que
noutro. A diferença de concentração entre dois pontos denomina-se gradiente de
concentração. A viscosidade mede a facilidade com que um líquido flui. A difusão é o
movimento de solutos de uma área de maior concentração para uma área de menor
concentração na solução. Osmose é a difusão da água (solvente) através de uma membrana
semipermeável. Pressão osmótica é a força necessária para evitar o movimento da água por
osmose através de uma membrana selectivamente permeável. Ocorre filtração quando se
coloca uma divisória porosa numa corrente de líquido em movimento. A divisória funciona
como uma peneira muito fina. As partículas suficientemente pequenas atravessam os poros
juntamente com o líquido mas as partículas maiores do que os poros são impedidas de a
atravessar. Ao contrário da difusão, a filtração depende da diferença de pressão entre ambos
os lados da divisória.
▪ Descrever os fatores que afetam a velocidade da difusão através da membrana plasmática (T);
A velocidade de difusão é influenciada pela magnitude do gradiente de concentração, pela
temperatura da solução, pelo tamanho das moléculas difundidas e pela viscosidade do
solvente. Quanto mais elevado for o gradiente de concentração, maior é o número de
partículas de soluto que se deslocam da maior concentração para a menor. À medida que a
temperatura de uma solução aumenta, aumenta também a velocidade a que as partículas de
deslocam, originando uma velocidade de difusão mais elevada. As moléculas pequenas
difundem-se mais facilmente numa solução do que moléculas grandes.
Três termos adicionais descrevem a tendência da célula para reduzir ou aumentar de volume
quando colocada numa solução. Se uma célula for colocada numa solução na qual não reduz
nem aumenta o volume, a solução diz-se isotónica. Se uma célula for colocada numa solução e
a água sair da célula por osmose, diminuindo o seu volume, a solução diz-se hipertónica. Se
uma célula for colocada numa solução e a água entrar na célula por osmose, aumentando o
seu volume, a solução diz-se hipotónica.
▪ Descrever os três tipos de transporte mediado: difusão facilitada; transporte ativo e transporte
ativo secundário (T).
A difusão facilitada é o processo de transporte mediado de substâncias para dentro ou para
fora das células, da região de concentração mais elevada para a menos elevada. A difusão
facilitada não necessita de energia metabólica para transportar as substâncias através da
membrana plasmática. A velocidade com que as moléculas são transportadas é directamente
proporcional ao seu gradiente de concentração até ao ponto de saturação, quando todas as
proteínas de transporte estão a ser utilizadas.
O transporte activo é um processo de transporte mediado que requer energia fornecida pelo
ATP. O movimento da substância transportada para o lado oposto da membrana, seguido da
sua libertação pela proteína de transporte, é alimentado pela degradação de ATP. Os
processos de transporte activo são importantes uma vez que podem deslocar substâncias
contra os seus gradientes de concentração, isto é, da menor para a maior concentração.
O transporte activo secundário envolve o transporte activo de um ião como o sódio para fora
da célula, estabelecendo um gradiente de concentração, com a concentração de iões mais
elevada no exterior da célula. A tendência para o ião voltar para o interior da célula, a favor do
seu gradiente de concentração, fornece a energia necessária para transportar um ião diferente
ou outra molécula para dentro da célula.
• Os microtúbulos são tubos ocos compostos pela proteína tubulina. Formam o fuso cromático
e são componentes de centríolos, cílios e flagelos.
• Os filamentos intermédios são fibras proteicas que dotam as células de força estrutural.
▪ Enumerar os quatro principais tipos de tecidos e referir as três características usadas para os
classificar (T);
A classificação dos tecidos baseia-se na estrutura das células; na composição das substâncias
não celulares que as envolvem, a matriz extracelular; e nas funções das células. Os quatro
principais tipos de tecidos, que englobam todos os tecidos, e a partir dos quais todos os órgãos
do corpo humano são formados, são:
1. tecido epitelial;
2. tecido conjuntivo;
3. tecido muscular;
4. tecido nervoso.
2. O epitélio cobre as superfícies corporais e forma glândulas cujo desenvolvimento deriva das
superfícies do organismo. Nessas superfícies estão incluídas o exterior do corpo, o
revestimento do tubo digestivo, os vasos sanguíneos e muitas cavidades do organismo.
3. A maior parte dos tecidos epiteliais possui uma superfície livre, ou apical, que não se
encontra ligada a outras células; uma superfície lateral, ligada a outras células epiteliais; e uma
superfície basal. A superfície basal da maior parte dos epitélios está ligada a uma membrana
basal. A membrana basal é um tipo especializado de material extracelular segregado pelas
células epiteliais e pelas células de tecido conjuntivo. Ajuda a fixar as células epiteliais aos
tecidos subjacentes e desempenha um importante papel ao suportar e guiar a migração celular
durante a reparação dos tecidos. Alguns epitélios (como os dos capilares linfáticos e sinusóides
hepáticos) não possuem membrana basal, e alguns tecidos epiteliais (p. ex., os de algumas
glândulas endócrinas) não possuem superfície livre ou superfície basal com membrana basal.
4. Zonas de contacto celular especializadas, tais como as junções de coesão (tight junctions) e
os desmossomas, ligam entre si células epiteliais adjacentes.
5. Os vasos sanguíneos não penetram na membrana basal para atingir o epitélio; desta forma,
para atingirem o epitélio, os gases e nutrientes transportados pelo sangue difundem-se
através da membrana basal a partir dos vasos sanguíneos do tecido conjuntivo adjacente. Nos
epitélios com muitas camadas de células, as células mais activas metabolicamente estão
situadas perto da membrana basal.
6. As células epiteliais mantêm a capacidade de realizar mitoses e, por isso, são capazes de
substituir células danificadas por novas células epiteliais. As células indiferenciadas (células
estaminais) dividem-se e produzem continuamente novas células. Nalguns tipos de epitélios,
como o da pele e o do tubo digestivo, as células perdidas ou mortas são substituídas
continuamente por novas células.
2. Ligar tecidos uns aos outros. Por exemplo, os tendões são cabos, ou bandas, de tecido
conjuntivo resistente que ligam os músculos aos ossos e os ligamentos são bandas de tecido
conjuntivo que ligam os ossos uns dos outros.
5. Almofadar e isolar. O tecido adiposo almofada e protege os tecidos que envolve, e isola a
camada abaixo da pele, ajudando a conservar o calor.
6. Transportar. O sangue transporta substâncias para todas as partes do corpo, tais como
gases, nutrientes, enzimas, hormonas e células do sistema imunitário.
7. Proteger. As células do sistema imunitário e do sangue conferem protecção contra as
toxinas e microorganismos. Os ossos protegem as estruturas adjacentes de traumatismos.
As células adiposas são raras nalguns tecidos conjuntivos (cartilagem), abundantes noutros
(tecido conjuntivo laxo) e predominantes no tecido adiposo.
Os mastocitos podem ser encontrados com frequência sob as membranas do tecido conjuntivo
laxo e ao longo dos pequenos vasos sanguíneos dos órgãos. Contêm substâncias químicas
como a heparina, histamina e enzimas proteolíticas que serão libertadas em resposta a
traumatismos e infecções, desempenhando papéis fundamentais na inflamação.
Os glóbulos brancos são células que se deslocam continuamente dos vasos sanguíneos para o
tecido conjuntivo. A velocidade aumenta drasticamente em resposta a traumatismos ou
infecções. A acumulação de linfocitos, um tipo de glóbulos brancos, é comum nalguns tecidos
conjuntivos, como acontece com o tecido conjuntivo que se encontra sob o revestimento
epitelial de algumas porções do tubo digestivo.
Os macrófagos podem ser encontrados nalguns tipos de tecido conjuntivo. São derivados dos
monocitos, um tipo de glóbulos brancos. Os macrófagos podem ser fixos (isto é, não se movem
no tecido conjuntivo onde se encontram) ou móveis (deslocam-se pelo tecido conjuntivo
através de movimentos amebóides). Os macrófagos fagocitam corpos estranhos ou células
lesadas e desempenham um papel muito importante na protecção contra as infecções.
(1) Três tipos de fibras proteicas – colagénio, fibras reticulares e fibras elásticas – ajudam
a formar o tecido conjuntivo. As fibras de colagénio consistem de colagénio, a proteína
mais comum no corpo humano, representando de um quarto a um terço do total de
proteínas do corpo, o que constitui aproximadamente 6% do peso total do corpo. Cada
molécula de colagénio assemelha-se a uma corda microscópica constituída por três
cadeias de polipéptidos enroladas sobre si mesmos. O colagénio é muito forte e
flexível mas nada elástico. Existem pelo menos 15 tipos diferentes de colagénio,
muitos dos quais são específicos de certos tecidos. As fibras de colagénio diferem nos
diversos tipos de aminoácidos que constituem as cadeias de polipéptidos. Dos 15 tipos
de colagénio, há 6 que são os mais comuns. O osso, a dentina e o cimento dentário
contêm, essencialmente, colagénio de tipo I, a cartilagem é composta por colagénio de
tipo II e as fibras reticulares por colagénio de tipo III. As fibras reticulares, ou de
reticulina são, na verdade, fibras de colagénio muito finas, não constituindo uma
categoria quimicamente distinta de fibras. São fibras muito curtas e finas que se
ramificam para formar uma rede e que se distinguem microscopicamente das outras
fibras de colagénio. As fibras reticulares não são tão fortes como a maioria das fibras
de colagénio, mas as redes de fibras reticulares preenchem os espaços existentes
entre os tecidos e os órgãos. As fibras elásticas contêm uma proteína chamada
elastina. Tal como o nome indica, esta proteína é elástica, possuindo a capacidade de
retomar a forma original depois de ser distendida ou comprimida. A elastina confere
ao tecido em que se encontra uma qualidade elástica. As moléculas de elastina
parecem minúsculas molas enroladas, entrecruzando-se para produzirem uma grande
e intrincada teia de moléculas que se estendem por todo o tecido.
(2) Dois tipos de macromoléculas não fibrosas, o ácido hialurónico e os proteoglicanos,
fazem parte da matriz extracelular. Estas moléculas constituem a maior parte da
substância fundamental da matriz, o fundo sem forma sobre o qual se vêm, ao
microscópio, as fibras de colagénio. Pelo contrário, as moléculas apresentam uma
forma altamente estruturadas. O ácido hialurónico (de aparência vítrea) é uma longa
cadeia não ramificada de polissacáridos composta por unidades repetidas de
dissacáridos. Confere uma qualidade oleosa aos líquidos que o contêm; por essa razão,
constitui um bom lubrificante para as cavidades articulares. O ácido hialurónico
também é encontrado em grandes quantidades no tecido conjuntivo e constitui o
principal componente do humor vítreo do olho. Um proteoglicano (formado a partir de
proteínas e polissacáridos) é uma macromolécula constituída por numerosos
polissacáridos, chamados glicosaminoglicanos, cada um ligado numa das extremidades
a um centro proteico comum. Estes monómeros de proteoglicanos parecem
minúsculos ramos de pinheiro. O centro proteico é o ramo da árvore e os
proteoglicanos as agulhas. Os centros proteicos dos monómeros de proteoglicanos
podem ligar-se a uma molécula de ácido hialurónico para formar um agregado de
proteoglicanos. O agregado assemelha-se a um pinheiro completo, com o ácido
hialurónico representado pelo tronco da árvore e os monómeros de proteoglicanos
formando os ramos. Os proteoglicanos armazenam grandes quantidade de água, o que
lhes dá a capacidade de assumirem a forma original quando comprimidos ou
deformados. Existem vários tipos diferentes de glicosaminoglicanos, e a sua
abundância varia consoante o tipo de tecido conjuntivo. Na substância fundamental
podem encontrar-se várias moléculas de adesão que mantêm unidos os agregados de
proteoglicanos, não só uns aos outros como a outras estruturas como as membranas
celulares. Um tipo específico de molécula adesiva predomina em certos tipos de
substância fundamental. Por exemplo, a condronectina encontra-se na substância
fundamental da cartilagem, a osteonectina na substância fundamental do osso e a
fibronectina na substância fundamental do tecido conjuntivo fibroso.
▪ Descrever os dois tipos de tecido conjuntivo embrionário (T);
O tecido conjuntivo embrionário recebe o nome de mesênquima. É composto por fibroblastos
de configuração irregular rodeados por abundante matriz extracelular semilíquida na qual se
encontram distribuídas delicadas fibras colagénicas. É este tecido que forma o embrião
durante a terceira e quarta semanas de desenvolvimento a partir da mesoderme e das células
da crista neural e todos os tipos de tecido conjuntivo adulto se desenvolvem a partir dele.
Cerca da 8ª semana de desenvolvimento, já muito do mesênquima se tornou especializado na
formação dos tipos de tecido conjuntivo encontrados nos adultos, bem como dos músculos,
vasos sanguíneos e outros tecidos. A principal fonte de tecido conjuntivo embrionário
remanescente no recém-nascido encontra-se no cordão umbilical e chama-se tecido
conjuntivo mucoso ou geleia de Wharton. A estrutura do tecido conjuntivo mucoso é
semelhante à do mesênquima.
2- Pele
▪ Identificar as duas camadas de tecido que compõem a pele (T);
A presença de pêlos é uma das características comuns a todos os mamíferos; se o pêlo for
denso e cobrir a maior parte da superfície do corpo, denomina-se pelagem. Nos seres
humanos, encontram-se pêlos em quase toda a pele excepto nas palmas das mãos, plantas dos
pés, lábios, mamilos, parte dos órgãos genitais externos, e segmentos distais dos dedos das
mãos e dos pés. Cerca do quinto ou sexto mês de desenvolvimento fetal, formam-se pêlos
delicados e não pigmentados, denominados lanugo, que cobrem o feto. Perto do nascimento o
lanugo do couro cabeludo, pálpebras e sobrancelhas é substituído por pêlos definitivos, que
são longos, espessos e pigmentados. O lanugo do resto do corpo é substituído por penugem,
constituída por pêlos curtos, finos e normalmente sem pigmento.
2. Protecção. O osso é duro e protege os órgãos que envolve. Por exemplo, o crânio encerra e
protege o encéfalo, e as vértebras rodeiam a medula espinhal. A caixa torácica protege o
coração, os pulmões e outros órgãos do tórax.
3. Movimento. Os músculos esqueléticos inserem-se nos ossos através de tendões, que são
bandas resistentes de tecido conjuntivo. A contracção dos músculos esqueléticos faz mover os
ossos, originando os movimentos do corpo. As articulações, que se formam onde dois ou mais
ossos se reúnem, permitem movimento entre ossos. A cartilagem, que é mole, cobre as
extremidades dos ossos em algumas das articulações, permitindo aos ossos moverem-se
livremente. Os ligamentos unem os ossos entre si, mas limitam os movimentos excessivos.
5. Produção de células sanguíneas. Muitos ossos contêm cavidades cujo interior está
preenchido por medula óssea, que dá origem a células sanguíneas e plaquetas.
Osteoclastos: são células grandes com vários núcleos, responsáveis pela reabsorção, ou
destruição do osso. No local em que a membrana celular dos osteoclastos contacta a matriz
óssea, formam-se numerosas projecções que constituem um bordo pregueado (ruffled
border). Os iões de hidrogénio são bombeados através desse bordo e produzem um meio
ácido que provoca a descalcificação da matriz óssea. Os osteoclastos também libertam
enzimas que digerem os componentes proteicos da matriz. Pelo processo de endocitose,
alguns dos produtos que resultam da reabsorção do osso são conduzidos ao interior do
osteoclasto. Os osteoclastos degradam melhor o osso quando estão em contacto directo com
a matriz óssea mineralizada. Os osteoblastos colaboram na reabsorção do osso pelos
osteoclastos, produzindo enzimas que degradam a fina camada de matriz orgânica não
mineralizada que normalmente cobre o osso. A remoção desta camada pelos osteoblastos
possibilita aos osteoclastos entrar em contacto com a matriz óssea mineralizada.
▪ Descrever os aspetos que caracterizam o osso reticular, lamelar, esponjoso e compacto (T).
2. O osso lamelar está organizado em camadas finas, chamadas lamelas, com fibras de
colagénio orientadas paralelamente umas às outras.
•As lamelas combinam-se para formar trabéculas, esteios ósseos que se interligam para
formar uma estrutura entrelaçada, com espaços preenchidos por medula óssea e vasos
sanguíneos.
•As trabéculas orientam-se ao longo das linhas de tensão e dão resistência estrutural.
•O osso compacto é constituído por lamelas organizadas: lamelas circunferenciais que cobrem
a superfície exterior dos ossos compactos; lamelas concêntricas que rodeiam os canais
centrais, formando osteons; as lamelas intersticiais são remanescências de outras lamelas
abandonadas após a remodelação óssea.
À medida que se formam novas células cartilagíneas na zona de proliferação e que estas
aumentam de tamanho na zona de hipertrofia, o comprimento total da diáfise aumenta.
Contudo, a espessura da placa epifisária não aumenta, uma vez que são iguais as velocidades
de crescimento da cartilagem na face epifisária da placa e da conversão da cartilagem em
tecido ósseo na face diafisária da placa. Quando os ossos atingem o tamanho adulto normal, o
seu alongamento cessa, em consequência da ossificação da placa epifisária, que se transforma
na linha epifisária. Este fenómeno, designado por encerramento da placa epifisária, ocorre
entre os 12 e os 25 anos de idade, conforme o osso e o indivíduo.
▪ Descrever o crescimento do osso em espessura (T).
O crescimento aposicional do osso sob o periósteo é responsável pelo aumento na espessura
(diâmetro) dos ossos longos e pelo crescimento dos outros ossos em tamanho ou espessura.
Quando o crescimento ósseo em espessura é rápido, os osteoblastos do periósteo depositam
osso formando séries de cristas, separadas entre si por goteiras. O periósteo cobre as cristas
ósseas e estende-se para baixo até ao fundo das goteiras. Um ou mais vasos sanguíneos do
periósteo passa a alojar-se no interior de cada goteira. À medida que os osteoblastos vão
produzindo osso, as cristas aumentam de dimensões e aproximam-se umas para as outras,
acabando por se reunir, de modo a converter as goteiras em túneis. O nome do periósteo nos
canais passa a ser endósteo, pois agora a membrana reveste a superfície interna do osso. Os
osteoblastos do endósteo depositam osso formando uma lamela concêntrica. A produção de
mais lamelas preenche o canal, rodeia completamente o vaso sanguíneo, e produz um osteon.
Quando o crescimento ósseo em espessura é lento, a superfície óssea torna-se lisa à medida
que os osteoblastos do periósteo depositam camadas uniformes de osso, formando lamelas
circunferenciais. As lamelas circunferenciais são destruídas durante a remodelação, formando
osteons.
▪ Enumerar o tipo e o número de vértebras que compõe cada região da coluna vertebral (T);
1. Movimento corporal. A maior parte dos músculos esqueléticos liga-se a ossos, depende do
controlo consciente e é responsável pela maioria dos movimentos do corpo, incluindo andar,
correr e manipular objectos.
2. Manutenção da postura. Os músculos esqueléticos mantêm constantemente o tónus, o que
permite ficar sentado ou em pé.
3. Respiração. Os músculos do tórax são responsáveis pelos movimentos necessários à
respiração.
4. Produção de calor corporal. Da contracção dos músculos esqueléticos resulta calor, que é
crítico para a manutenção da temperatura corporal.
6. Constrição de órgãos e vasos. A contracção do músculo liso nas paredes dos órgãos internos
e dos vasos provoca a constrição destas estruturas. Esta constrição desloca e mistura os
alimentos e a água ao longo do tubo digestivo, expulsa as secreções glandulares através dos
canais e regula o fluxo nos vasos sanguíneos.
Tecido Conjuntivo
4. O músculo, constituído pelos feixes musculares, está coberto pelo epimísio ou fáscia.
5. O tecido conjuntivo muscular está firmemente ligado ao tecido conjuntivo dos tendões e do
osso.
Fibras Musculares
1. Fibra muscular é uma célula única que consiste numa membrana celular (sarcolema),
citoplasma (sarcoplasma), diversos núcleos e miofibrilhas.
•As moléculas de miosina, que consistem em duas cabeças globulares e uma porção cilíndrica,
compreendem filamentos de miosina.
•Forma-se uma ponte quando a miosina se liga à actina. 3. A actina e a miosina organizam-se
para formar sarcómeros.
•As miofibrilhas parecem estriadas por causa das bandas A e das bandas I.
O músculo liso visceral: ou unitário, é mais comum que o músculo liso multiunitário. Encontra-
se normalmente em túnicas envolventes dos órgãos ocos, constituindo o músculo liso dos
tubos digestivo, reprodutor e urinário. O músculo liso visceral tem numerosas junções de
hiato, que permitem a passagem directa dos potenciais de acção de uma célula para outra. Por
isso, as bainhas de células musculares lisas funcionam como uma unidade única e uma onda de
contracções atravessa toda a camada muscular lisa. O músculo liso visceral é, muitas vezes,
auto-rítmico, mas parte dele contrai-se apenas quando estimulado. Por exemplo, os músculos
lisos viscerais do tubo digestivo contraem-se espontaneamente em intervalos relativamente
regulares, enquanto que o músculo liso visceral da bexiga contrai-se quando estimulado pelo
sistema nervoso.
O músculo liso multiunitário encontra-se em túnicas ou camadas nas paredes dos vasos
sanguíneos, ou em pequenos feixes como nos músculos erectores do pêlo e na íris, ou, ainda,
em células isoladas, como na cápsula do baço. O músculo liso multiunitário tem poucas
junções de hiato e cada célula, ou grupo de células, actua como unidade independente.
Contrai-se, habitualmente, apenas quando estimulado por nervos ou hormonas.
Músculo Principal: num grupo de sinergistas, existe um músculo que desempenha o papel
principal no desempenho de determinado movimento.
2. Tamanho. Os nomes dos músculos podem também referir-se ao tamanho relativo dos
músculos. Por exemplo, o grande glúteo é o maior músculo da nádega e o pequeno glúteo é o
mais pequeno dos glúteos. Um músculo longo é mais comprido que um músculo curto.
3. Forma. Alguns músculos designam-se de acordo com a sua forma. O músculo deltóide
(triangular) é triangular, o quadrado dos lombos é quadrangular e os músculos redondos são
redondos.
7. Função. Os músculos também se designam de acordo com a sua função. Um abdutor afasta
uma estrutura da linha média e um adutor move uma estrutura na direcção da linha média. O
masséter (amassar) é um músculo da mastigação.
Para que alguém repita uma palavra que ouviu, é preciso que se verifique a seguinte sequência
de acontecimentos. Os potenciais de acção provenientes do ouvido atingem o córtex auditivo
primário, onde a palavra é ouvida. A palavra é depois reconhecida na área auditiva associativa
e compreendida numa porção da área de Wernicke. Em seguida, os potenciais de acção que
representam a palavra são conduzidos através de fibras de associação que põem em ligação as
áreas de Wernicke e de Broca. Na área de Broca, a palavra é formulada à medida que é
repetida. Os potenciais de acção propagam-se depois para a área pré-motora, onde os
movimentos são programados, e, finalmente, para o córtex motor primário, onde os
movimentos adequados são desencadeados. Pronunciar uma palavra escrita é de certa forma
similar. A informação passa dos olhos para o córtex visual primário, depois para a área visual
associativa, onde a palavra é reconhecida, e segue para a área de Wernicke, onde é
compreendida e é formulado o modo como irá ser pronunciada. A partir da área de Wernicke
segue a mesma via que as palavras repetidas depois de ouvidas.
3 – Os Sentidos Especiais
3.1 - Paladar (T)
▪ Enumerar os cinco sabores primários e indicar, para cada um deles, a forma como se dá a
despolarização das células gustativas (T).
O limiar de estimulação varia para os cinco sabores primários. A sensibilidade para as
substâncias amargas é a mais elevada; as sensibilidades ao doce e ao salgado são as mais
baixas. Os açúcares, alguns outros hidratos de carbono e algumas proteínas produzem sabores
doces; muitas proteínas e aminoácidos produzem sabores umami; os ácidos produzem sabores
acres; os iões metálicos tendem a produzir sabores salgados; e os alcalóides (bases) produzem
sabores amargos. Muitos alcalóides são venenosos, pelo que a elevada sensibilidade para os
sabores amargos pode ser protectora. Por outro lado, os seres humanos tendem a procurar os
sabores doces, salgados e umami, talvez em resposta às necessidades corporais de açúcares,
glícidos, proteínas e minerais.
4 – Sistema Nervoso Autónomo
4.1 – Anatomia do Sistema Nervoso Autónomo (T)
▪ Enumerar as divisões do SNA (T);
O SNA divide-se em sistema simpático, sistema parassimpático e sistema nervoso entérico.
▪ Descrever as diferentes estruturas que compõem o sistema simpático, o sistema
parassimpático e o sistema nervoso entérico (TP).
Sistema Simpático (Porção Tóraco-Lombar do SNA)
• Os axónios pré-ganglionares fazem sinapse (ao mesmo nível ou a nível diferente) com
neurónios pós-ganglionares, que saem dos gânglios pelos ramos comunicantes cinzentos e
entram nos nervos raquidianos.
• Os axónios pré-ganglionares fazem sinapse (ao mesmo nível ou a nível diferente) com
neurónios pós-ganglionares, que saem dos gânglios pelos nervos simpáticos.
• Os axónios pré-ganglionares passam pela cadeia ganglionar sem fazer sinapse e formam
nervos esplâncnicos. Os axónios préganglionares fazem sinapse então com neurónios pós-
ganglionares nos gânglios pré-viscerais.
•No caso da glândula supra-renal, os axónios pré-ganglionares fazem sinapse com a medula
supra-renal.
• Os axónios pré-ganglionares da região sagrada passam pelas raízes ventrais dos nervos
pélvicos para os gânglios.
Receptores
A regulação por excesso ocorre quando alguns estímulos provocam o aumento do número de
receptores de uma célula alvo para uma dada hormona. Por exemplo, a FSH actua nas células
do ovário para regular por excesso o número de receptores para LH. Assim, o ovário torna-se
mais sensível ao efeito de LH.
5.8 – Classes de Recetores Hormonais (T)
▪ Descrever as duas principais categorias de recetores hormonais (T).
1. Ligandos que não podem passar através da membrana celular. Estes ligandos incluem as
grandes moléculas e as moléculas hidrossolúveis que não podem passar através da membrana
celular. Eles interagem com os receptores de membrana, os quais são receptores que
atravessam a membrana celular e têm os seus locais receptores expostos na superfície externa
da membrana celular. Quando um ligando se liga ao local receptor na superfície externa da
membrana celular, o receptor inicia uma resposta dentro da célula. Estes ligandos incluem
muitas hormonas de grandes dimensões e que são estruturalmente proteínas, glicoproteínas,
polipéptidos e algumas moléculas mais pequenas como a epinefrina e a norepinefrina.
2. Ligandos que passam através da membrana celular. Estes ligandos são lipossolúveis e
relativamente pequenos. Difundem-se através da membrana celular e ligam-se aos receptores
intracelulares, os quais são receptores existentes no citoplasma ou no núcleo da célula.
Subsequentemente, os receptores, com os ligandos ligados nos seus locais receptores,
interagem com o ADN no núcleo da célula ou com as enzimas existentes para produzir uma
resposta.
6 – Glândulas Endócrinas
6.1 – Hipófise e Hipotálamo (T)
▪ Enumerar as hormonas segregadas pelo Hipotálamo, os seus tecidos alvo e os seus efeitos no
organismo (T);
▪ Enumerar as hormonas segregadas pela Hipófise, os seus tecidos alvo e os seus efeitos no
organismo (T).
3. A calcitonina faz diminuir os níveis de cálcio e de fosfato sanguíneos por inibição dos
osteoclastos.
Como os testículos, as funções dos ovários dependem da secreção da FSH e LH pela adeno-
hipófise. As principais hormonas segregadas pelos ovários são os estrogénios e a progesterona.
Estas hormonas, juntamente com a FSH e LH, controlam o ciclo reprodutor feminino,
preparam as glândulas mamárias para a lactação e são responsáveis pela manutenção da
gravidez. Os estrogénios e a progesterona também são responsáveis pelo desenvolvimento
dos órgãos reprodutores femininos e pelas características sexuais secundárias. Os ovários
também segregam inibina, a qual inibe a secreção da FSH.