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Fevereiro/2007
Versão 01.09
ÍNDICE
1.OBJETIVO........................................................................................................
4
3.DADOS DE ENTRADA.....................................................................................
8
3.1 Balanço de Energia................................................................................... 8
3.2 Energia Passante nas Transformações de Tensão................................ 9
3.3 Estimativa de Consumo Irregular ............................................................ 10
3.4 Fluxo de Potência AT................................................................................ 11
3.5 Fatores Típicos (injeção requerida e fornecimento) .............................. 12
3.6 Fatores Típicos (transformação) ............................................................. 15
3.7 Transformadores de Tensão ................................................................16
3.8 Redes MT ................................................................................................18
3.9 Redes BT ................................................................................................20
3.10 Unidades Consumidoras BT ................................................................ 22
2
5.6 Segmento de Rede A3a ............................................................................
65
5.7 Segmento de Transformação A3/A3a e A2/A3a................................ 66
5.8 Segmento de Rede A3 ..............................................................................
67
5.9 Segmento de Transformação A2/A3........................................................ 68
5.10 Segmento de Rede A2 ............................................................................
69
5.11 Segmento de Transformação A1/A2...................................................... 70
5.12 Segmento de Rede A1 ............................................................................
71
6.CASOS EXEMPLO...........................................................................................
72
6.1 Caso 1 ........................................................................................................
72
6.2 Caso 2 ........................................................................................................
91
ANEXOS...........................................................................................................
A.1
A.I Distância da Carga Equivalente ............................................................ A.1
A.II Densidade da Carga ............................................................................... A.3
A.III Lei Geral de Perdas ................................................................................ A.8
A.IV Resistência Equivalente......................................................................... A.14
A.V Fator k................................................................................................A.16
A.VI Geração Distribuída................................................................................ A.27
A.VIII Desequilíbrio e Assimetria ................................................................ A.28
3
1. OBJETIVO
Apresentar o detalhamento da metodologia de cálculo das perdas técnicas regulares.
2. PROCEDIMENTO DE CÁLCULO
O procedimento de cálculo das perdas está dividido em 2 partes, que são executadas de
acordo com a seguinte ordem:
1. Redes A1;
2. Transformadores A1/A2;
3. Redes A2;
4. Transformadores A2/A3, A2/A3a e A2/A4;
5. Redes A3;
6. Transformadores A3/A3a e A3/A4;
7. Redes A3a;
8. Transformadores A3a/B e A3a/A4;
9. Redes A4;
10. Transformadores A4/B;
11. Redes B;
12. Ramais e Medidores.
1. Ramais e Medidores
2. Redes B;
3. Transformadores A3a/B e A4/B;
4. Redes A4;
5. Transformadores A3a/A4, A3/A4 e A2/A4;
6. Redes A3a;
7. Transformadores A3/A3a e A2/A3a;
8. Redes A3;
9. Transformadores A2/A3;
10. Redes A2;
11. Transformadores A1/A2;
12. Redes A1.
4
A1
A1/A2
A2
A3
A3/A3a A3/A4
A3a
A3a/B A3a/A4
A4
A4/B
Ramal Medidor
5
A1
A1/A2
A2
A2/A3
A3
A3/A3a A2/A3a
A3a
A4
A3a/B A4/B
Ramal Medidor
6
Os segmentos do sistema de distribuição compõem, basicamente, dois tipos de instalações:
• Segmento de rede elétrica;
• Segmento de transformação de tensão.
Para o segmento de rede elétrica, são definidos os seguintes parâmetros:
Etransfs
Ereqs
EfornSRAs
Einjs
∆Es
Segmento de
rede s
EfornIs Eforns
Etransfs+1
Etransfs
Einjs
∆Es
Segmento de
transformação s
Etransfs+1
7
EfornIs = energia fornecida irregularmente no nível de tensão do segmento s;
∆Es = perdas em energia do segmento s;
Etransfs+1 = energia transferida ao segmento s+1 à jusante;
3. DADOS DE ENTRADA
Este capítulo tem como objetivo apresentar os dados de entrada necessários para a
determinação das perdas técnicas regulares.
A1
Energia
Energia Fornecida
Requerida Total –
A2
Energia
Fornecida
sem Rede
A3 Associada
Energia
Fornecida sem
A3a
Rede Associada
A4
8
As informações do balanço de energia devem ser fornecidas de acordo com a seguinte
tabela.
Energia Fornecida
Energia
Subgrupo Merc. Merc. Outras Total do Sem rede
Requerida
Livre Cativo Distrib. Subgrupo associada
MWh/ano MWh/ano MWh/ano MWh/ano MWh/ano MWh/ano
A1
A2
A3
A3a
A4
B
A1
Energia
passante
A2
A3
A3a
A4
9
As informações da energia passante nos transformadores devem ser fornecidas de acordo
com a seguinte tabela.
MWh/ano
A1/A2
A2/A3
A2/A3a
A2/A4
A3/A3a
A3a/A4
A3a/B
A4/B
A1
A2
A3
A3a
A4
Energia
irregular
B
10
As informações da estimativa do consumo irregular devem ser fornecidas de acordo com a
seguinte tabela.
Energia Irregular
%
A4
B
As informações das perdas no sistema AT devem ser fornecidas de acordo com a seguinte
tabela.
• ao diagrama operacional das redes A1, A2 e A3, com identificação dos pontos de
injeção de potência, carga e transformação, comprimentos e cabo de cada trecho,
indicação da tensão nominal;
• aos dados e resultados de um estudo de fluxo de potência, referente à máxima
demanda coincidente do ano base.
11
3.5 Fatores Típicos (injeção requerida e fornecimento)
A concessionária deverá apurar, para cada nível de tensão, nos pontos de injeção requerida
e de fornecimento, os valores típicos de fator de potência, fator de carga e fator de perdas
(identificados na ilustração seguinte).
A1
Fatores Fatores típicos
típicos (fornecimento)
(injeção A2
requerida)
A3
A3a
A4
Figura 3.4: Ilustração dos pontos de apuração dos fatores típicos (injeção requerida e
fornecimento).
Para a devida apuração dos fatores típicos, a concessionária deverá atender aos seguintes
requisitos:
• os valores típicos devem, sempre, ser obtidos a partir de medições, com intervalo
de integralização de 60 minutos;
• devem ser utilizadas medições de potência ativa e reativa de, pelo menos, 7 dias
típicos da curva de carga da injeção/fornecimento;
• os valores típicos devem ser ponderados pelo mercado de energia apurado para os
pontos de injeção e de fornecimento;
• os valores típicos de fornecimento, apurados nas unidades consumidoras, devem ser
apurados a partir das medições para a caracterização das tipologias de carga;
• o fator de potência típico deve ser apurado apenas no período de ponta, de acordo
com a seguinte expressão (expressão semelhante se aplica para os pontos de injeção
requerida e para os pontos de fornecimento a outros agentes/consumo próprio):
∑ (fp )
nUCs
UC UC
fp = c × %Merc c
c =1
onde,
fp = fator de potência típico;
nUCs = número de unidades consumidoras medidas;
12
%MerccUC = participação do mercado representado pela tipologia desta unidade
consumidora;
fpcUC = fator de potência na ponta da unidade consumidora UC, dado por:
nmeds
∑p
UC
i
fp UC
= i =1
∑ (p ) + (q )
nmeds
UC 2 UC 2
i i
i =1
20
15
10
• o fator de carga típico deve ser apurado de acordo com a seguinte expressão
(expressão semelhante se aplica para os pontos de injeção requerida e para os
pontos de fornecimento a outros agentes/consumo próprio):
∑ (fc )
nUCs
UC UC
fc = c × %Merc c
c =1
onde,
fc = fator de carga típico;
nUCs = número de unidades consumidoras medidas;
%MerccUC = participação do mercado representado pela tipologia desta unidade
consumidora;
fccUC = fator de carga da unidade consumidora UC, dado por:
méd {s i }
fc UC =
máx {s i }
si = potência aparente i da unidade consumidora UC:
si = (p ) + (q )
i
UC 2
i
UC 2
13
• o fator de perdas típico deve ser apurado de acordo com a seguinte expressão
(expressão semelhante se aplica para os pontos de injeção requerida e para os
pontos de fornecimento a outros agentes/consumo próprio):
∑ (fpe )
nUCs
fpe =
UC
× %Merc c
UC
c
c =1
onde,
fpe = fator de perdas típico;
nUCs = número de unidades consumidoras medidas;
%MerccUC = participação do mercado representado pela tipologia desta unidade
consumidora;
fpecUC = fator de perdas da unidade consumidora UC, dado por:
UC
=
{ }
méd s i
2
máx {s }
fpe 2
i
si = potência aparente i da unidade consumidora UC:
si = (p ) + (q )
i
UC 2
i
UC 2
k0
fc
1,0
Figura 3.6: Expressão do fator k em função do fator de carga para a obtenção da constante k0.
14
As informações dos fatores típicos na injeção requerida e no fornecimento devem ser
fornecidas de acordo com a seguinte tabela.
A1
Fatores
típicos
A2
A3
A3a
A4
Figura 3.7: Ilustração dos pontos de apuração dos fatores típicos (transformação).
15
Para a devida apuração dos fatores típicos, a concessionária deverá atender aos seguintes
requisitos:
• os valores típicos devem, sempre, ser obtidos a partir de medições, com intervalo
de integralização de 60 minutos;
• devem ser utilizadas medições de potência ativa e reativa de, pelo menos, 7 dias
típicos da curva de potência passante no transformador;
• os valores típicos devem ser ponderados pela energia transformada representado
pela unidade transformadora;
• o fator de potência típico deve ser apurado apenas no período de ponta;
• as expressões para a apuração do fator de potência, fator de carga, do fator de
perdas e da constante a nas transformações, são fundamentalmente as mesmas
utilizadas no item anterior.
As informações dos fatores típicos nos transformadores devem ser fornecidas de acordo
com a seguinte tabela.
16
As informações dos transformadores A1/A2, A2/A3, A2/A3a, A2/A4, A3/A3a e A3a/A4
devem ser fornecidas de acordo com a seguinte tabela, por unidade.
17
As informações dos transformadores A3a/B e A4/B devem ser fornecidas de acordo com a
seguinte tabela, por unidade ou agrupamento.
3.8 Redes MT
A concessionária deverá descrever o sistema de redes de distribuição em média tensão
(A3a e A4), a partir das seguintes informações, para cada circuito:
• tensão nominal;
• demanda máxima: valor máximo de uma curva típica de, pelo menos, 7 dias
corridos, e período de integralização de 60 minutos;
18
• ângulo de ação: corresponde ao ângulo com vértice na subestação e os lados
definidos de forma a englobar os ramais mais significativos do alimentador;
∑ (d
i =1
i × Snom i )
dc eq = Nt
∑ Snom
i =1
i
onde,
dceq = distância da carga equivalente;
Nt = número de transformadores conectados à rede (próprios e particulares);
di = (módulo da) distância da saída do alimentador ao transformador i;
Snomi = potência nominal do transformador i.
Observação: alternativamente, pode-se declarar o valor do expoente α da função de
densidade de carga, caso a concessionária disponha de ferramenta computacional
específica para a apuração do mesmo.
• potência injetada por geração distribuída: valor máximo de uma curva típica de,
pelo menos, 7 dias corridos, e período de integralização de 60 minutos;
As informações dos circuitos de média tensão A3a e A4 devem ser fornecidas de acordo
com a seguinte tabela, por circuito.
19
Tabela 3.9: Redes MT (A3a e A4).
3.9 Redes BT
A concessionária deverá descrever o sistema de redes de distribuição em baixa tensão (B),
a partir das seguintes informações, para cada circuito:
20
• tipologia: classificar a tipologia pelo número de identificação 1/2/3/4/5, conforme
ilustração abaixo (caso a tipologia não seja declarada pela concessionária, será
adotada uma tipologia em função dos outros dados fornecidos);
• comprimento da rede;
Tipologia 4
Tipologia 5
Os dados das redes de baixa tensão B devem ser fornecidas de acordo com a seguinte
tabela, por circuito:
21
Tabela 3.10: Redes BT (B).
127 V
220 V 127 V
3 fios
1 ou 2 fios
115 V
120 V
115 V
Figura 3.10: Caracterização dos ramais de ligação para o atendimento às unidades consumidoras
em baixa tensão.
22
As informações das unidades consumidoras atendidas em baixa tensão devem ser
fornecidas de acordo com a seguinte tabela.
V m ohm/km
Monofásico
Bifásico
Trifásico
23
4. CÁLCULO DAS PERDAS FIO
Em geral, o procedimento de cálculo das Perdas Fio para cada segmento, seja de rede
quanto de transformação, segue as seguintes etapas, detalhadas neste item:
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
24
Como, neste nível de tensão, EtransfA1 = 0, tem-se que:
Neste caso, o fator de carga fcA1 não é estimado pelo método, constituindo um parâmetro
de controle da concessionária na avaliação das perdas nos circuitos que atendem em A1.
Neste caso, as perdas de demanda ∆PA1 não são calculadas pelo órgão regulador.
Neste caso, o fator de perdas fpeA1 não é estimado, pois as perdas de energia são obtidas por
balanço de energia. Caso existam deficiências no sistema de medição disponível que
impossibilitem a determinação das perdas por balanço energético, a concessionária deve
calcular o fator de perdas em função de estudos de fluxo de potência:
A1 ∆E A1 × 10 3
f pe =
8.760 × ∆P A1
onde,
∆EA1 = perdas de energia nos circuitos A1 [MWh/a];
∆PA1 = perdas de demanda nos circuitos A1 [kW];
fpeA1 = fator de perdas nos circuitos A1.
O valor das perdas de energia nas redes que fornecem energia às unidades consumidoras
do Subgrupo A1 (∆EA1) deve ser fornecido pela concessionária, prioritariamente a partir do
balanço de energia e suportado por estudos de fluxo de potência. Neste nível de tensão não
são reconhecidas perdas não técnicas, de modo que EfornIA1 = 0 MWh/ano.
25
4.2 Segmento de Transformação A1/A2
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
t =1
onde,
ptmáxA1/A2 = potência máxima do transformador t obtido como:
A1 / A 2 A1 / A 2 A1 / A 2
t
p máx = S nom
t
fu t cos ϕ A1/ A 2 [MW]
26
onde,
Stnom A1/A2 = potência nominal do transformador t [MVA];
fut A1/A2 = fator de utilização declarado do transformador t;
cosϕA1/A2 = fator de potência do segmento de transformação A1/A2;
nt = número total de transformadores próprios A1/A2 da concessionária.
nt
∆Pfe
A1 / A 2
= ∑ ∆p fet
A1 / A 2
[kW ]
t =1
onde,
∆ptfeA1/A2 = perdas nominais no ferro do transformador t [kW];
nt = número total de transformadores próprios A1/A2 da concessionária.
O valor das perdas de demanda no cobre deste transformador t será, em função de seu
carregamento máximo:
∆p cu
t A1 / A 2
(
= fu t )
A1 / A 2 2 t
p cu
A1 / A 2
[kW ]
onde,
fut A1/A2 = fator de utilização declarado do transformador t;
ptcuA1/A2 = pttotA1/A2 - ptfeA1/A2 = perdas no cobre para carregamento nominal [kW];
pttotA1/A2 = perdas totais do transformador t , em condições nominais [kW].
nt
∆Pcu
A1 / A 2
= ∑ ∆p cu
t A1 / A 2
[kW ]
t =1
onde,
∆ptcuA1/A2 = perdas no cobre do transformador t [kW];
nt = número total de transformadores próprios A1/A2 da concessionária.
27
4.2.d) Determinação do fator de perdas
A1 / A 2 2
= k A1 / A 2 f c + (1 − k A1/ A 2 )f c
A1 / A 2 A1 / A 2
f pe
onde,
kA1/A2 = k0A1/A2(1-fcA1/A2);
k0A1/A2 = constante k0 apurada para a transformação A1/A2;
fcA1/A2 = fator de carga do segmento A1/A2.
A determinação das perdas de energia é realizada a partir da soma das perdas de demanda,
acrescida de um porcentual de outras perdas:
∆E A1/ A 2 = ∆P × ∆Pfe ( A1 / A 2
+ ∆Pcu
A1 / A 2
× f pe
A1 / A 2
)× 18..000
760
[MWh / a ]
onde,
∆P = porcentagem de outras perdas.
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆EA2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
28
4.3.a) Determinação da energia injetada
Neste caso, o fator de carga fcA2 não é estimado pelo método, constituindo um parâmetro
de controle da concessionária na avaliação das perdas nos circuitos que atendem em A2.
Neste caso, as perdas de demanda ∆PA2 não são calculadas pelo órgão regulador.
Neste caso, o fator de perdas fpeA2 não é estimado, pois as perdas de energia são obtidas por
balanço de energia. Caso existam deficiências no sistema de medição disponível que
impossibilitem a determinação das perdas por balanço energético, a concessionária deve
calcular o fator de perdas em função de estudos de fluxo de potência:
A2 ∆E A 2 × 10 3
f pe =
8.760 × ∆P A 2
onde,
∆EA2 = perdas de energia nos circuitos A2 [MWh/a];
∆PA2 = perdas de demanda nos circuitos A2 [kW];
fpeA2 = fator de perdas nos circuitos A2.
O valor das perdas de energia nas redes que fornecem energia às unidades consumidoras
do Subgrupo A2 (∆EA2) deve ser fornecido pela concessionária, prioritariamente a partir do
balanço de energia e suportado por estudos de fluxo de potência. Neste nível de tensão não
são reconhecidas perdas não técnicas, de modo que EfornIA2 = 0 MWh/ano.
29
4.4 Segmento de Transformação A2/A3, A2/A3a e A2/A4
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
30
onde,
EinjEA2/A3 = energia injetada, estimada pela concessionária, na transformação A2/A3;
EinjEA2/A3a = energia injetada, estimada pela concessionária, na transformação A2/A3a;
EinjEA2/A4 = energia injetada, estimada pela concessionária, na transformação A2/A4.
t =1
A 2 / A 3a
A 2 / A 3a E inj
fc = nt
8.760 × ∑ p tmáx
A 2 / A 3a
t =1
A2 / A4
E inj
=
A2 / A4
fc nt
8.760 × ∑ p tmáx
A2 / A4
t =1
onde,
ptmáxA2/A3, ptmáxA2/A3a, ptmáxA2/A4 = potência máxima de cada transformador t obtido
como:
A 2 / A3 A 2 / A3 A 2 / A3
t
p máx = S tnom fu t cos ϕ A 2 / A 3 [MW]
A 2 / A 3a A 2 / A 3a A 2 / A 3a
t
p máx = S nom
t
fu t cos ϕ A 2 / A 3a [MW]
A2 / A4 A2 / A4 A2 / A4
t
p máx = S nom
t
fu t cos ϕ A 2 / A 4 [MW]
onde,
fut A2/A3 = fator de utilização declarado do transformador A2/A3 t;
fut A2/A3a = fator de utilização declarado do transformador A2/A3a t;
fut A2/A4 = fator de utilização declarado do transformador A2/A4 t;
Stnom A2/A3 = potência nominal do transformador A2/A3 t [MVA];
Stnom A2/A3a = potência nominal do transformador A2/A3a t [MVA];
Stnom A2/A4 = potência nominal do transformador A2/A4 t [MVA];
cosϕA2/A3 = fator de potência do segmento de transformação A2/A3;
cosϕA2/A3a = fator de potência do segmento de transformação A2/A3a;
cosϕA2/A4 = fator de potência do segmento de transformação A2/A4;
nt = número total de transformadores próprios da concessionária para cada
transformação.
31
4.4.c) Cálculo das perdas de demanda
nt
∆Pfe
A 2 / A 3a
= ∑ ∆p fet
A 2 / A 3a
[kW ]
t =1
nt
∆Pfe
A2 / A4
= ∑ ∆p fet
A2 / A4
[kW ]
t =1
onde,
∆ptfeA2/A3 = perdas nominais no ferro do transformador A2/A3 t [kW];
∆ptfeA2/A3a = perdas nominais no ferro do transformador A2/A3a t [kW];
∆ptfeA2/A4 = perdas nominais no ferro do transformador A2/A4 t [kW];
nt = número total de transformadores próprios da concessionária para cada
transformação.
∆p cu
t A 2 / A3
(
= fu t
A2 / A3 2
) t
p cu
A2 / A3
[kW ]
∆p cu
t A 2 / A 3a
(
= fu t
A 2 / A 3a 2
) t
p cu
A 2 / A 3a
[kW ]
= (fu ) [kW ]
A2 / A4 2
t A2 / A4 A2 / A4
∆p cu
t t
p cu
onde,
fut A2/A3 = fator de utilização declarado do transformador A2/A3 t;
fut A2/A3a = fator de utilização declarado do transformador A2/A3a t;
fut A2/A4 = fator de utilização declarado do transformador A2/A4 t;
ptcuA2/A3 = pttotA2/A3 - ptfeA2/A3 = perdas no cobre para carregamento nominal do
transformador A2/A3 t [kW];
ptcuA2/A3a = pttotA2/A3a - ptfeA2/A3a = perdas no cobre para carregamento nominal do
transformador A2/A3a t [kW];
ptcuA2/A4 = pttotA2/A4 - ptfeA2/A4 = perdas no cobre para carregamento nominal do
transformador A2/A4 t [kW];
pttotA2/A3 = perdas totais do transformador A2/A3 t, em condições nominais [kW];
pttotA2/A3a = perdas totais do transformador A2/A3a t, em condições nominais [kW];
32
pttotA2/A4 = perdas totais do transformador A2/A4 t, em condições nominais [kW].
nt
∆Pcu
A 2 / A3
= ∑ ∆p cu
t A 2 / A3
[kW ]
t =1
nt
∆Pcu
A 2 / A 3a
= ∑ ∆p cu
t A 2 / A 3a
[kW ]
t =1
nt
∆Pcu
A2 / A4
= ∑ ∆p cu
t A2 / A4
[kW ]
t =1
onde,
∆ptcuA2/A3 = perdas no cobre do transformador A2/A3 t [kW];
∆ptcuA2/A3a = perdas no cobre do transformador A2/A3a t [kW];
∆ptcuA2/A4 = perdas no cobre do transformador A2/A4 t [kW];
nt = número total de transformadores próprios da concessionária para cada
transformação.
A 2 / A3 A 2 / A3 2
= k A 2 / A3f c
A2 / A3
f pe + (1 − k A 2 / A 3 )f c
A 2 / A 3a 2
= k A 2 / A 3a f c + (1 − k A 2 / A 3a )f c
A 2 / A 3a A 2 / A 3a
f pe
A2 / A4 A2 / A42
= k A 2 / A 4f c
A2 / A4
f pe + (1 − k A 2 / A 4 )f c
onde,
kA2/A3 = k0A2/A3(1-fcA2/A3);
kA2/A3a = k0A2/A3a(1-fcA2/A3a);
kA2/A4 = k0A2/A4(1-fcA2/A4);
k0A2/A3 = constante k0 apurada para a transformação A2/A3;
k0A2/A3a = constante k0 apurada para a transformação A2/A3a;
k0A2/A4 = constante k0 apurada para a transformação A2/A4;
fcA2/A3 = fator de carga do segmento A2/A3;
fcA2/A3a = fator de carga do segmento A2/A3a;
fcA2/A4 = fator de carga do segmento A2/A4.
33
4.4.e) Cálculo das perdas de energia
A determinação das perdas de energia é realizada a partir da soma das perdas de demanda,
acrescida de um porcentual de outras perdas:
(
∆E A 2 / A 3 = ∆P × ∆Pfe
A 2 / A3
+ ∆Pcu
A2 / A3
× f pe
A 2 / A3
)× 18..000
760
[MWh / a ]
(
∆E A 2 / A 3a = ∆P × ∆Pfe
A 2 / A 3a
+ ∆Pcu
A 2 / A 3a
× f pe
A 2 / A 3a
)× 18..000
760
[MWh / a ]
(
∆E A 2 / A 4 = ∆P × ∆Pfe
A2 / A4
+ ∆Pcu
A2 / A4
× f pe
A2 / A4
)× 18..000
760
[MWh / a ]
onde,
∆P = porcentagem de outras perdas.
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆EA3
EreqA3 EfornA3
B ∆EB
EfornB
EfornIB
EfornSRAB
34
4.5.a) Determinação da energia injetada
Neste caso, o fator de carga fcA3 não é estimado pelo método, constituindo um parâmetro
de controle da concessionária na avaliação das perdas nos circuitos que atendem em A3.
Neste caso, as perdas de demanda ∆PA3 não são calculadas pelo órgão regulador.
Neste caso, o fator de perdas fpeA3 não é estimado, pois as perdas de energia são obtidas por
balanço de energia. Caso existam deficiências no sistema de medição disponível que
impossibilitem a determinação das perdas por balanço energético, a concessionária deve
calcular o fator de perdas em função de estudos de fluxo de potência:
A3 ∆E A 3 × 10 3
f pe =
8.760 × ∆P A 3
onde,
∆EA3 = perdas de energia nos circuitos A3 [MWh/a];
∆PA3 = perdas de demanda nos circuitos A3 [kW];
fpeA3 = fator de perdas nos circuitos A3.
O valor das perdas de energia nas redes que fornecem energia às unidades consumidoras
do Subgrupo A3 (∆EA3) deve ser fornecido pela concessionária, prioritariamente a partir do
balanço de energia e suportado por estudos de fluxo de potência. Neste nível de tensão não
são reconhecidas perdas não técnicas, de modo que EfornIA3 = 0 MWh/ano.
35
4.6 Segmento de Transformação A3/A3a e A3/A4
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
36
4.6.b) Determinação do fator de carga
t =1
A3 / A 4
E inj
=
A3 / A4
fc nt
8.760 × ∑ p máx
t A3 / A4
t =1
onde,
ptmaxA3/A3a, ptmaxA3/A4 = potência máxima de cada transformador t obtido como:
A 3 / A 3a A 3 / A 3a A 3 / A 3a
t
p máx = S nom
t
fu t cos ϕ A 3 / A 3a [MW]
A3 / A 4 A3 / A 4 A3 / A 4
t
p máx = S tnom fu t cos ϕ A 3 / A 4 [MW]
onde,
fut A3/A3a = fator de utilização declarado do transformador A3/A3a t;
fut A3/A4 = fator de utilização declarado do transformador A3/A4 t;
Stnom A3/A3a = potência nominal do transformador A3/A3a t [MVA];
Stnom A3/A4 = potência nominal do transformador A3/A4 t [MVA];
cosϕA3/A3a = fator de potência do segmento de transformação A3/A3a;
cosϕA3/A4 = fator de potência do segmento de transformação A3/A4;
nt = número total de transformadores próprios da concessionária para cada
transformação.
nt
∆Pfe
A 3 / A 3a
= ∑ ∆p fet
A 3 / A 3a
[kW ]
t =1
nt
∆Pfe
A3 / A 4
= ∑ ∆p fet
A3 / A 4
[kW ]
t =1
onde,
37
∆ptfeA3/A3a = perdas nominais no ferro do transformador A3/A3a t [kW];
∆ptfeA3/A4 = perdas no ferro do transformador A3/A4 t [kW];
nt = número total de transformadores próprios da concessionária para cada
transformação.
∆p cu
t A 3 / A 3a
(
= fu t
A 3 / A 3a 2
) t
p cu
A 3 / A 3a
[kW ]
= (fu ) [kW ]
A3 / A 4 2
t A3 / A 4 A3 / A 4
∆p cu
t t
p cu
onde,
fut A3/A3a = fator de utilização declarado do transformador A3/A3a t;
fut A3/A4 = fator de utilização declarado do transformador A3/A4 t;
ptcuA3/A3a = pttotA3/A3a - ptfeA3/A3a = perdas no cobre para carregamento nominal do
transformador A3/A3a t [kW];
ptcuA3/A4 = pttotA3/A4 - ptfeA3/A4 = perdas no cobre para carregamento nominal do
transformador A3/A4 t [kW];
pttotA3/A3a = perdas totais do transformador A3/A3a t, em condições nominais [kW];
pttotA3/A4 = perdas totais do transformador A3/A4 t, em condições nominais [kW].
nt
∆Pcu
A 3 / A 3a
= ∑ ∆p cu
t A 3 / A 3a
[kW ]
t =1
nt
∆Pcu
A3/ A4
= ∑ ∆p cu
t A3/ A4
[kW ]
t =1
onde,
∆ptcuA3/A3a = perdas no cobre do transformador A3/A3a t [kW];
∆ptcuA3/A4 = perdas no cobre do transformador A3/A4 t [kW];
nt = número total de transformadores próprios da concessionária para cada
transformação.
A 3 / A 3a 2
= k A 3 / A 3a f c + (1 − k A 3 / A 3a )f c
A 3 / A 3a A 3 / A 3a
f pe
A3 / A 4 A3/ A4 A3 / A 4 2
f pe = k A3 / A 4 f c + (1 − k A 3 / A 4 )f c
onde,
38
kA3/A3a = k0A3/A3a(1-fcA3/A3a);
kA3/A4 = k0A3/A4(1-fcA3/A4);
k0A3/A3a = constante k0 apurada para a transformação A3/A3a;
k0A3/A4 = constante k0 apurada para a transformação A3/A4;
fcA3/A3a = fator de carga do segmento A3/A3a;
fcA3/A4 = fator de carga do segmento A3/A4.
A determinação das perdas de energia é realizada a partir da soma das perdas de demanda,
acrescida de um porcentual de outras perdas:
(
∆E A 3 / A 3a = ∆P × ∆Pfe
A 3 / A 3a
+ ∆Pcu
A 3 / A 3a
× f pe
A 3 / A 3a
)× 81000
.760
[MWh / a ]
(
∆E A 3 / A 4 = ∆P × ∆Pfe
A3 / A 4
+ ∆Pcu
A3 / A4
× f pe
A3 / A 4
)× 81000
.760
[MWh / a ]
onde,
∆P = porcentagem de outras perdas.
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
39
4.7.a) Determinação da energia injetada
EinjA3a = Ereq A3a + Einj A3/A3a – ∆EA3/A3a + Einj A2/A3a – ∆EA2/A3a – EfornSRA A3a [MWh/a]
c =1
onde,
pcmaxA3a = pcmaxA3a x cosϕA3a = potência ativa máxima de cada circuito c apurado pela
concessionária [MW];
A 2 / A 3a A 3 / A 3a
cos ϕ A 2 / A 3a E inj + cos ϕ A 3 / A 3a E inj
cos ϕ A 3a
= A 3a A 2 / A 3a A 3 / A 3a
E req + E inj + E inj
nc = número total de circuitos próprios da concessionária para este nível de tensão.
Neste caso, as perdas de demanda são calculadas segundo o modelo arborescente. Segundo
este modelo, o valor das perdas de demanda para cada circuito é obtido através do
momento de perdas:
∆p A 3a =
(p máx )l
A 3a 2
tot
A 3a
v A 3a
b
2
cos ϕ A 3a
b
2
[kW ]
mp
A 3a v A3a cosϕ A 3a
onde,
∆pA3a = perdas de demanda do circuito A3a [kW];
pmaxA3a = potência máxima do circuito A3a [MW];
ltotA3a = comprimento total do circuito A3a [km];
mp A3a = momento de perdas do circuito A3a para os valores de referência ou de base
[MW2km/kW];
vbA3a = tensão de referência do circuito A3a ou de base utilizada para a determinação
do mP [kV];
vA3a = tensão de operação do circuito A3a [kV];
ϕbA3a = ângulo de referência circuito A3a ou de base que corresponde ao fator de
potência utilizado para a determinação de mp [graus];
ϕA3a = ângulo do fator de potência do circuito A3a [graus].
40
A lei geral do momento de perdas é definida como:
MW 2 km
mp
A 3a
= α nd( ) (n ) β
p
γ
kW
onde,
nd = 360/θ;
θ = ângulo do setor circular do circuito A3a [graus];
np = número de transformadores próprios e particulares conectados ao circuito A3a;
α = a * (rt + rr) b
β = c + (d * ln(rt / rr))
γ=e
rt = resistência do condutor tronco do circuito A3a [ohm/km];
rr = resistência do condutor ramal do circuito A3a [ohm/km];
a, b, c, d, e = constantes definidas de acordo o valor de rt, rr e da distância da carga
equivalente dceq.
O fator de perdas, para este segmento, deve ser obtido pela média aritmética do fator de
perdas dos pontos de conexão a montante (fpeMA3a) e do fator de perdas dos pontos de
conexão a jusante (fpeJA3a):
+ f peJ
A 3a A 3a
f peM
=
A 3a
f pe
2
onde,
fpeMA3a = fator de perdas nos pontos de conexão a montante do segmento A3a;
fpeJA3a = fator de perdas nos pontos de conexão a jusante do segmento A3a;
A 3a A 3a A 2 / A 3a A 2 / A 3a A 3 / A 3a A 3 / A 3a
A 3a f per E req + f pe E inj + f pe E inj
f peM = A 3a A 2 / A 3a A 3 / A 3a
E req + E inj + E inj
frpeA3a = fator de perdas típico dos pontos de injeção requerida A3a (dado);
fpeA2/A3a = fator de perdas para a transformação A2/A3a (calculado);
fpeA3/A3a = fator de perdas para a transformação A3/A3a (calculado);
EreqA3a = energia requerida para o segmento A3a (dado);
EinjA2/A3a = energia injetada na transformação A2/A3a (calculado);
EinjA3/A3a = energia injetada na transformação A3/A3a (calculado);
A 3a / A 4 A 3a / A 4 A 3a / B A 3a / B 3a A 3a
A 3a f pe E inj + f pe E inj + f pef E forn
f peJ = A 3a / A 4 A 3a / B A 3a
E inj + E inj + E forn
fpeA3a/A4 = fator de perdas típico da transformação A3a/A4 (dado);
fpeA3a/B = fator de perdas típico da transformação A3a/B (dado);
ffpeA3a = fator de perdas típico dos pontos de fornecimento A3a (dado);
41
EinjA3a/A4 = energia injetada na transformação A3a/A4 (calculado);
EinjA3a/B = energia injetada na transformação A3a/B (calculado);
EfornA3a = energia fornecida do segmento A3a (dado).
O valor das perdas de energia nas redes que fornecem energia às unidades consumidoras
do Subgrupo A3a será calculado a partir do fator de perdas e das perdas de demanda. Neste
nível de tensão não são admitidas perdas não técnicas, de modo que EfornIA3 = 0 MWh/ano,
portanto:
A 3a nc A 3a 8.760
∆E A 3a = ∆P f pe ∑ ∆p c [MWh / a ]
c =1 1.000
onde,
∆P = porcentagem de outras perdas;
fpeA3a = fator de perdas do segmento A3a (calculado);
∆pc A3a = perdas de demanda do circuito A3a c [kW];
nc = número total de circuitos A3a próprios da concessionária.
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
42
4.8.a) Determinação da energia injetada
t =1
A 3a / B
A 3a / B E inj
fc = nt
8.760 × ∑ p tmáx
A 3a / B
t =1
onde,
ptmaxA3a/A4, ptmaxA3a/B = potência máxima de cada transformador t ou agrupamento,
obtido como:
A 3a / A 4 A 3a / A 4 A 3a / A 4
t
p máx = S nom
t
fu t cos ϕ A 3a / A 4 [MW]
A 3a / B A 3a / B A 3a / B
t
p máx = S tnom fu t cos ϕ A 3a / B [MW]
onde,
fut A3a/A4 = fator de utilização declarado do transformador A3a/A4 t;
fut A3a/B = fator de utilização declarado do transformador A3a/B t ou,
43
fut A3a/B = fu mín (+ fu mín
A 3a / B A 3a / B
)/ 2 = fator de utilização aplicável ao agrupamento
do transformador A3a/B;
Stnom A3a/A4 = potência nominal do transformador A3a/A4 t [MVA];
Stnom A3a/B = potência nominal do transformador A3a/B t ou agrupamento [MVA];
cosϕA3a/A4 = fator de potência do segmento de transformação A3a/A4;
cosϕA3a/B = fator de potência do segmento de transformação A3a/B;
nt = número total de transformadores próprios da concessionária para cada
transformação.
onde,
∆ptfeA3a/A4 = perdas nominais no ferro do transformador A3a/A4 t [kW];
∆ptfeA3a/B = perdas no ferro do transformador A3a/B t ou agrupamento [kW];
nt = número total de transformadores próprios da concessionária para cada
transformação.
∆p cu
t A 3a / B
(
= fu t
A 3a / B 2
) t
p cu
A 3a / B
[kW ]
∆p cu
t A 3a / A 4
= fu ( t A 3a / A 4
2
) t A 3a / A 4
p cu [kW ]
onde,
fut A3a/B = fator de utilização declarado do transformador A3a/B t ou agrupamento;
fut A3a/A4 = fator de utilização declarado do transformador A3a/A4 t;
ptcuA3a/B = pttotA3a/B - ptfeA3a/B = perdas no cobre para carregamento nominal do
transformador A3a/B t ou agrupamento [kW];
ptcuA3a/A4 = pttotA3a/A4 - ptfeA3a/A4 = perdas no cobre para carregamento nominal do
transformador A3a/A4 t [kW];
44
pttotA3a/B = perdas totais do transformador A3a/B t ou agrupamento, em condições
nominais [kW];
pttotA3a/A4 = perdas totais do transformador A3a/A4 t , em condições nominais [kW].
nt
∆Pcu
A 3a / A 4
= ∑ ∆p cu
t A 3a / A 4
[kW ]
t =1
onde,
∆ptcuA3a/B = perdas no cobre do transformador A3a/B t ou agrupamento [kW];
∆ptcuA3a/A4 = perdas no cobre do transformador A3a/A4 t [kW];
nt = número total de transformadores próprios da concessionária para cada
transformação.
A determinação das perdas de energia é realizada a partir da soma das perdas de demanda,
acrescida de um porcentual de outras perdas:
∆E A 3a / A 4 = ∆P × ∆Pfe ( A 3a / A 4
+ ∆Pcu
A 3a / A 4
× f pe
A 3a / A 4
)× 81000
.760
[MWh / a ]
∆E A 3a / B = ∆P × ∆Pfe ( A 3a / B
+ ∆Pcu
A 3a / B
× f pe
A 3a / B
)× 81000
.760
[MWh / a ]
onde,
∆P = porcentagem de outras perdas.
45
4.9 Segmento de Rede A4
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
c =1
onde,
pcmaxA4 = potência máxima de cada circuito c apurado pela concessionária = scmaxA4 x
cosϕA4 [MW];
A2 / A4 A3 / A 4 A 3a / A 4
cos ϕ A 2 / A 4 E inj + cos ϕ A 3 / A 4 E inj + cos ϕ A 3a / A 4 E inj
cos ϕ A4
= A2 / A4 A3 / A4 A 3a / A 4
E inj + E inj + E inj
nc = número total de circuitos próprios da concessionária para este nível de tensão.
46
4.9.c) Cálculo das perdas de demanda
Neste caso, as perdas de demanda são calculadas segundo o modelo arborescente. Segundo
este modelo, o valor das perdas de demanda para cada alimentador é obtido através do
momento de perdas:
∆p A4
=
(p máx
A4 2
)l tot
A4
v A4
b
2
cos ϕ A 4
b
2
[kW ]
mp
A4 v A4 cosϕ A 4
onde,
∆pA4 = perdas de demanda do circuito A4 [kW];
pmaxA4 = potência máxima do circuito A4 [MW];
ltotA4 = comprimento total do circuito A4 [km];
mp A4 = momento de perdas do circuito A4 para os valores de referência ou de base
[MW2km/kW];
vbA4 = tensão de referência do circuito A4 ou de base utilizada para a determinação do
mP [kV];
vA4 = tensão de operação do circuito A4 [kV];
ϕbA4 = ângulo de referência circuito A4 ou de base que corresponde ao fator de
potência utilizado para a determinação de mp [graus];
ϕA4 = ângulo do fator de potência do circuito A4 [graus].
MW 2 km
mp
A4
( ) (n )
= α nd
β
p
γ
kW
onde,
nd = 360/θ;
θ = ângulo do setor circular do circuito A4 [graus];
np = número de transformadores próprios e particulares conectados ao circuito A4;
α = a * (rt + rr) b
β = c + (d * ln(rt / rr))
γ=e
rt = resistência do condutor tronco do circuito A4 [ohm/km];
rr = resistência do condutor ramal do circuito A4 [ohm/km];
a, b, c, d, e = constantes definidas de acordo o valor de rt, rr e da distância da carga
equivalente dceq.
47
4.9.d) Determinação do fator de perdas
O fator de perdas, para este segmento, deve ser obtido pela média aritmética do fator de
perdas dos pontos de conexão a montante (fpeMA4) e do fator de perdas dos pontos de
conexão a jusante (fpeJA4):
+ f peJ
A4 A4
f peM
=
A4
f pe
2
onde,
fpeMA4 = fator de perdas nos pontos de conexão a montante do segmento A4;
fpeJA4 = fator de perdas nos pontos de conexão a jusante do segmento A4;
A4 A4 A2 / A4 A2 / A4 A3/ A4 A3 / A 4 A 3a / A 4 A 3a / A 4
A4 f per E req + f pe E inj + f pe E inj + f pe E inj
f peM = A4 A2 / A4 A3/ A4 A 3a / A 4
E req + E inj + E inj + E inj
frpeA4 = fator de perdas típico dos pontos de injeção requerida A4 (dado);
fpeA2/A4 = fator de perdas para a transformação A2/A4 (calculado);
fpeA3/A4 = fator de perdas para a transformação A3/A4 (calculado);
fpeA3a/A4 = fator de perdas para a transformação A3a/A4 (calculado);
EreqA4 = energia requerida para o segmento A4 (dado);
EinjA2/A4 = energia injetada na transformação A2/A4 (calculado);
EinjA3/A4 = energia injetada na transformação A3/A4 (calculado);
EinjA3a/A4 = energia injetada na transformação A3a/A4 (calculado);
f peJ
A4
=
f pe
A4 / B
E inj
A4 / B
+ f pef
A4
(E forn
A4
+ E fornI
A4
)
A4 / B A4 A4
E inj + E forn + E fornI
fpeA4/B = fator de perdas típico da transformação A4/B (dado);
ffpeA4 = fator de perdas típico dos pontos de fornecimento A4 (dado);
EinjA4/B = energia injetada na transformação A4/B (dado);
EfornA4 = energia fornecida do segmento A4 (dado).
Observa-se que, para este caso, o fator de carga e, conseqüentemente, o fator de perdas,
aplicável à unidade consumidora regular é o mesmo para a unidade consumidora irregular.
Uma vez que, nesta formulação, ainda não se dispõe do valor de energia irregular fornecida
em A4, é necessário executar uma rotina iterativa, iniciando-se com EfornIA4 = 0 e
acrescentando um valor infinitesimal até a convergência do balanço energético entre os
segmentos A4 e B.
48
4.9.e) Cálculo das perdas de energia
O valor das perdas de energia nas redes que fornecem energia às unidades consumidoras
do Subgrupo A4 será calculado a partir do fator de perdas e das perdas de demanda. Na
formulação seguinte não está incluída as perdas técnicas provenientes do consumo
irregular neste nível de tensão, que será abordado no capítulo 6:
A 4 nc A4 8.760
∆E A 4 = ∆P f pe ∑ ∆p c [MWh / a ]
c =1 1.000
onde,
∆P = porcentagem de outras perdas;
fpeA4 = fator de perdas do segmento A4 (calculado);
∆pc A4 = perdas de demanda do circuito A4 c [kW];
nc = número total de circuitos A4 próprios da concessionária.
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
B ∆EB
EfornB
EfornIB
EfornSRAB
49
4.10.a) Determinação da energia injetada
t =1
onde,
ptmaxA4/B = potência máxima de cada transformador t ou agrupamento, obtido como:
A4 / B A4 / B A4 / B
t
p máx = S tnom fu t cos ϕ A 4 / B [MW]
onde,
fut A4/B = fator de utilização declarado do transformador A4/B t ou,
fut A4/B = fu mín (
+ fu mín
A4 / B A4 / B
)/ 2 = fator de utilização aplicável ao agrupamento do
transformador A4/B;
Stnom A4/B = potência nominal do transformador A4/B t ou agrupamento [MVA];
cosϕA4/B = fator de potência do segmento de transformação A4/B;
nt = número total de transformadores próprios da concessionária desta transformação.
∆p cu
t A4 / B
(
= fu t
A4 / B 2
) t
p cu
A4 / B
[kW ]
50
onde,
fut A4/B = fator de utilização declarado do transformador A4/B t ou agrupamento;
ptcuA4/B = pttotA4/B - ptfeA4/B = perdas no cobre para carregamento nominal do
transformador A4/B t ou agrupamento [kW];
pttotA4/B = perdas totais do transformador A4/B t ou agrupamento, em condições
nominais [kW].
nt
∆Pcu
A4 / B
= ∑ ∆p cu
t A4 / B
[kW ]
t =1
onde,
∆ptcuA4/B = perdas no cobre do transformador A4/B t ou agrupamento [kW];
nt = número total de transformadores próprios da concessionária desta transformação.
A4 / B A4 / B2
= k A 4 / Bf c
A4 / B
f pe + (1 − k A 4 / B )f c
onde,
kA4/B = k0A4/B(1-fcA4/B);
k0A4/B = constante k0 apurada para a transformação A4/B;
fcA4/B = fator de carga do segmento A4/B.
A determinação das perdas de energia é realizada a partir da soma das perdas médias de
potência de cada unidade transformadora, acrescida de um porcentual de outras perdas:
∆E A 4 / B = ∆P × ∆Pfe ( A4 / B
+ ∆Pcu
A4 / B
× f pe
A4 / B
)× 1000
8760
[MWh / a ]
onde,
∆P = porcentagem de outras perdas.
51
4.11Segmento de Rede B
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆EA2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
c =1
onde,
pcmaxB = pcmaxB = fucB x cosϕA4/B Snom1c/1000 = potência máxima de cada circuito c
apurado pela concessionária [kW];
nc = número total de circuitos próprios da concessionária para este nível de tensão.
52
4.11.c) Cálculo das perdas de demanda
l (m)
x r (ohm/m)
i (A/m) Ij (A)
Figura 4.12: Trecho de rede elementar.
l
i 2l2 2
∆pe = f (r, l, i, I j ) = ∫x =0 ( + ) = + iI j l + I j
2
r ix I j dx rl
3
Para cada circuito c da Tipologia 1, as perdas de demanda são calculadas a partir de 2
trechos elementares:
× 2∆pe(r0 , l 0 , i 0 , I j0 ) [kW ] 1
B1 nf
∆p c = 3
10
onde,
nf = número de fases;
l0 = lcirc/2 = comprimento do trecho elementar [m];
fu
10 3 s nom
10 3 s máx 10 2 = 10s nom fu = corrente de linha [A/m],
i0 = =
3v nom l circ 3v nom l circ 3v nom l circ
smáx = potência trifásica aparente máxima [kVA];
vnom = tensão nominal de linha [V];
snom = potência nominal do transformador [kVA];
fu = fator de utilização do transformador [%];
Ij0 = 0 [A].
Obs.: o índice 0 nos parâmetros r0, l0, i0 e Ij0 indica a presença de 0 trechos elementares
a montante.
1
A formulação das perdas apresentada é válida para circuitos com 3 fases a 4 fios. Para os circuitos com
outras configurações, deve-se somar as perdas no condutor de retorno. No sistema MRT deve-se calcular as
perdas na resistência de aterramento.
53
Para cada circuito c da Tipologia 2, as perdas de demanda são calculadas a partir de 4
trechos elementares:
∆p c
B2
=
nf
10 3
[ ]
× 2∆pe(r0 , l 0 , i 0 , I j0 ) + 2∆pe(r1 , l1 , i1 , I j1 ) [kW ]
onde,
nf = número de fases;
r0 = resistência do cabo ramal rr [ohm/m];
r1 = resistência do cabo tronco rt [ohm/m];
l0 = l1 = lcirc/4 = comprimento do trecho elementar [m];
fu
10 3 s nom
10 3 s máx 10 2 = 10s nom fu = corrente de linha [A/m],
i 0 = i1 = =
3v nom l circ 3v nom l circ 3v nom l circ
smáx = potência aparente máxima [kVA];
vnom = tensão nominal de linha [V];
snom = potência nominal do transformador [kVA];
fu = fator de utilização do transformador [%];
Ij0 = 0 [A];
Ij1 = i0 x l0 [A].
Obs.: o índice 1 nos parâmetros r1, l1, i1 e Ij1 indica a presença de 1 trecho elementar a
montante.
∆p c
B3
=
nf
10 3
[ ]
× 6∆pe(r0 , l 0 , i 0 , I j0 ) + 2∆pe(r3 , l 3 , i 3 , I j3 ) [kW ]
onde,
nf = número de fases;
r0 = resistência do cabo ramal rr [ohm/m];
r3 = resistência do cabo tronco rt [ohm/m];
l0 = l3 = lcirc/8 = comprimento do trecho elementar [m];
fu
3 10 3 s nom
10 s máx 10 2 = 10s nom fu = corrente de linha [A/m],
i 0 = i3 = =
3v nom l circ 3v nom l circ 3v nom l circ
smáx = potência aparente máxima [kVA];
vnom = tensão nominal de linha [V];
snom = potência nominal do transformador [kVA];
fu = fator de utilização do transformador [%];
Ij0 = 0 [A];
Ij3 = 3 x i0 x l0 [A].
Obs.: o índice 3 nos parâmetros r3, l3, i3 e Ij3 indica a presença de 3 trechos elementares
a montante.
54
Para cada circuito c da Tipologia 4, as perdas de demanda são calculadas a partir de 16
trechos elementares:
∆p c
B4
=
nf
10 3
[
× 10∆pe(r0 , l 0 , i 0 , I j0 ) + 2∆pe(r3 , l 3 , i 3 , I j3 ) + 2∆pe(r4 , l 4 , i 4 , I j4 ) + ]
[ ]
+ 2∆pe(r7 , l 7 , i 7 , I j7 ) [kW ]
onde,
nf = número de fases;
r0 = r3 = r4 = resistência do cabo ramal rr [ohm/m];
r7 = resistência do cabo tronco rt [ohm/m];
l0 = l3 = l4 = l7 = lcirc/16 = comprimento do trecho elementar [m];
fu
3 10 3 s nom
10 s máx 10 2 = 10s nom fu = corrente de linha
i 0 = i3 = i 4 = i7 = =
3v nom l circ 3v nom l circ 3v nom l circ
[A/m],
smáx = potência aparente máxima [kVA];
vnom = tensão nominal de linha [V];
snom = potência nominal do transformador [kVA];
fu = fator de utilização do transformador [%];
Ij0 = 0 [A];
Ij3 = 3 x i0 x l0 [A];
Ij4 = 4 x i0 x l0 [A];
Ij7 = 7 x i0 x l0 [A].
Obs.: o índice 4 nos parâmetros r4, l4, i4 e Ij4 indica a presença de 4 trechos elementares
a montante, e o índice 7 nos parâmetros r7, l7, i7 e Ij7 indica a presença de 7 trechos
eleentares a montante.
∆p c
B5
=
nf
10 3
[
× 14∆pe(r0 , l 0 , i 0 , I j0 ) + 4∆pe(r3 , l 3 , i 3 , I j3 ) + 4∆pe(r4 , l 4 , i 4 , I j4 ) + ]
[ ]
+ 2∆pe(r11 , l11 , i11 , I j11 ) [kW ]
onde,
nf = número de fases;
r0 = r3 = r4 = resistência do cabo ramal rr [ohm/m];
r11 = resistência do cabo tronco rt [ohm/m];
l0 = l3 = l4 = l11 = lcirc/24 = comprimento do trecho elementar [m];
fu
3 10 3 s nom
10 s máx 10 2 = 10s nom fu = corrente de linha
i 0 = i 3 = i 4 = i11 = =
3v nom l circ 3v nom l circ 3v nom l circ
[A/m],
55
smáx = potência aparente máxima [kVA];
vnom = tensão nominal de linha [V];
snom = potência nominal do transformador [kVA];
fu = fator de utilização do transformador [%];
Ij0 = 0 [A];
Ij3 = 3 x i0 x l0 [A];
Ij4 = 4 x i0 x l0 [A];
Ij11 = 11 x i0 x l0 [A].
Obs.: o índice 11 nos parâmetros r11, l11, i11 e Ij11 indica a presença de 11 trechos
elementares a montante.
O fator de perdas, para este segmento, deve ser obtido pela média aritmética do fator de
perdas dos pontos de conexão a montante (fpeMB) e do fator de perdas dos pontos de
conexão a jusante (fpeJB):
f peM + f peJ
B B
f pe =
B
2
onde,
fpeMB = fator de perdas nos pontos de conexão a montante do segmento B;
fpeJB = fator de perdas nos pontos de conexão a jusante do segmento B;
A4 / B A4 / B
+ f pe
A 3a / B A 3a / B
f pe E inj E inj
f peM =
B
A4 / B
+ E inj
A 3a / B
E inj
fpeA4/B = fator de perdas para a transformação A4/B (calculado);
fpeA3a/B = fator de perdas para a transformação A3a/B (calculado);
EinjA4/B = energia injetada na transformação A4/B (calculado);
EinjA3a/B = energia injetada na transformação A3a/B (calculado);
B
f peJ = f pef
B
Observa-se que, para este caso, o fator de carga e, conseqüentemente, o fator de perdas
aplicável à unidade consumidora regular é o mesmo para a unidade consumidora irregular.
Uma vez que, nesta formulação, ainda não se dispõe do valor de energia irregular fornecida
em B, é necessário executar uma rotina iterativa, iniciando-se com EfornIA4 = 0 e
acrescentando um valor infinitesimal até a convergência do balanço energético entre os
segmentos A4 e B.
56
4.11.e) Cálculo das perdas de energia
O valor das perdas de energia nas redes que fornecem energia às unidades consumidoras
do Subgrupo B será calculado a partir do fator de perdas e das perdas de demanda:
b nc B 8.760
∆E B = ∆DAC × ∆P × f pe ∑ ∆p c [MWh / a ]
c =1 1.000
onde,
∆DAC = fator de ajuste para incorporação dos efeitos de desequilíbrio de corrente
entre fases, assimetria do circuito e coincidência na ponta;
∆P = porcentagem de outras perdas:
∆pc B = perdas de demanda do circuito B c;
nc = número total de circuitos B próprios da concessionária.
Neste caso, o fator de carga fcrm é avaliado segundo o valor típico de fornecimento:
B
f c = f cf
B
onde,
ffcB = fator de carga típico de fornecimento no nível de tensão B.
Neste caso, a demanda total é repartida entre os diversos tipos de ligação ponderando-se o
número de fases e a tensão de fase.
IF3f
IF2f
VF3f
VF2f
IN3f
IN2f
57
IF2f’
VF2f’ IF1f
IN2f’ VF1f
IN1f
If =
f cB cosΦ (3Ν 3UC VF3f + 2 Ν 2UC VF2f + 2 Ν 2UC' VF2f 1 + Ν 1UC VF1f ) × 8.760
onde,
EfornB = total de energia consumida pelas unidades consumidoras do Subgrupo B
(MWh/a);
fcB = fator de carga típico de fornecimento no nível de tensão B;
cosφ = 0,92 = fator de potência;
NUC3 = número de unidades consumidoras alimentadas em 3 fases e 4 fios;
NUC2 = número de unidades consumidoras alimentadas em 2 fases e 3 fios;
NUC2’ = número de unidades consumidoras alimentadas em 1 fase e 3 fios;
NUC1 = número de unidades consumidoras alimentadas em 1 fase e 2 fios;
VF3f = tensão de fase das unidades consumidoras alimentadas em 3 fases e 4 fios;
VF2f = tensão de fase das unidades consumidoras alimentadas em 2 fases e 3 fios;
VF2f’ = tensão de fase das unidades consumidoras alimentadas em 1 fase e 3 fios;
VF1f = tensão de fase das unidades consumidoras alimentadas em 1 fase e 2 fios.
Para os medidores serão computadas as perdas nas bobinas de tensão localizadas nas
unidades consumidoras do Subgrupo B. Será considerado 1,2 W de perdas por bobina de
tensão. Esta perda deve ser multiplicada pelo número de bobinas disponíveis no parque de
medição da concessionária. Portanto:
58
∂p BobV
∑ (nf × N ) [kW ]
3
∆P m = nf
UC
10 3 nf =1
onde,
∂p BobV = 1,2 W = perdas de demanda na bobina de tensão do medidor (W);
nf = número de fases do medidor (1, 2 ou 3 fases);
N nfUC = número de unidades consumidoras com nf fases.
O valor do fator de perdas deve ser aquele apurado para os pontos de fornecimento em
baixa tensão:
B
f pe = f pef
r
onde,
ffpeB = fator de perdas típico dos pontos de fornecimento B (dado).
O valor das perdas de energia nas redes que fornecem energia às unidades consumidoras
do Grupo B será calculado a partir do fator de perdas e das perdas de demanda:
(
∆E rm = ∆P × ∆C × f pe ∆P r + ∆P m ×
r
)
8.760
[MWh / a ]
1.000
onde,
∆C = fator de ajuste para incorporação dos efeitos de coincidência na ponta;
∆P = porcentagem de outras perdas.
59
5. CÁLCULO DAS PERDAS REGULARES
O procedimento de cálculo das Perdas Regulares de cada segmento, exceto para as perdas
no ferro dos segmentos de transformação e nos medidores, é realizado a partir da
proporção quadrática da energia injetada:
2
Ereg inj
∆Ereg = ∆Efio ×
Efio
inj
Sendo assim, o procedimento de cálculo das Perdas Regulares de cada segmento, seja de
rede quanto de transformação, segue as seguintes etapas, detalhadas neste item.
Para este segmento, como a energia regular injetada não é conhecida, faz-se uma
aproximação onde:
2
Ereg transf + Ereg forn
∆Ereg = ∆Efio ×
Efio transf + Efio forn
A energia transferida é nula e a energia fornecida fio compõe o consumo regular e
irregular, de modo que:
=0
rm
Efio transf
= E forn + E fornI
rm B B
Efio forn
Para este segmento, a energia transferida é nula e a energia fornecida fio compõe o
consumo regular somente, de modo que:
=0
rm
Ereg transf
= E forn
rm B
Ereg forn
60
5.1.c) Perda de energia regular
Para a avaliação da perda de energia regular neste segmento, aplica-se o fator quadrático
apenas na parcela de perdas nos ramais de ligação, de modo que:
2
Ereg transf rm + Ereg forn rm
∆Ereg rm
= ∆Efio + ∆Efio ×
m r
rm
rm
Efio transf + Efio forn
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
2
B
Ereg inj rm
∆Ereg = ∆Efio ×
B
Efio rm
inj
61
5.2.b) Energia injetada regular
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
2
Ereg inj B
∆Ereg = ∆Efio fe ×
A 3a / B
+ ∆Efio cu
A 3a / B A 3a / B
Efio B
inj
2
Ereg inj B
∆Ereg = ∆Efio fe ×
A4 / B
+ ∆Efio cu
A4 / B A4 / B
Efio B
inj
62
5.3.b) Energia injetada regular
Efio inj
A 3a / B
= Ereg inj × + ∆Ereg A 3a / B
A 3a / B B
Ereg inj
Efio A 3 a / B
+ Efio inj
A 4 / B
inj
Efio inj
A4 / B
= Ereg inj × + ∆Ereg A 4 / B
A4/ B B
Ereg inj
Efio A 3 a / B
+ Efio inj
A 4 / B
inj
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆EA2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
2
Ereg inj
A4 / B
+ E forn
A4
∆Ereg A4
= ∆Efio A4
×
Efio A 4 / B
+ E
A 4
+ E
A 4
inj forn fornI
63
5.4.b) Energia injetada regular
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
2
Ereg inj A 4
∆Ereg = ∆Efio fe ×
A 3a / A 4
+ ∆Efio cu
A 3a / A 4 A 3a / A 4
Efio A 4
inj
2
Ereg inj A 4
×
A3 / A 4 A3 / A 4
∆Ereg A3 / A 4
= ∆Efio fe + ∆Efio cu
Efio A 4
inj
2
Ereg inj A 4
∆Ereg = ∆Efio fe + ∆Efio cu ×
A2 / A4 A2 / A4 A2 / A4
Efio A 4
inj
64
5.5.b) Energia injetada regular
Efio inj
A 3a / A 4
× + ∆Ereg A 3a / A 4
A 3a / A 4
= Ereg inj
A4
Ereg inj
Efio A 3 a / A 4
+ Efio inj
A 3 / A 4
+ Efio inj
A 2 / A 4
inj
Efio inj
A3 / A 4
= Ereg inj × + ∆Ereg A 3 / A 4
A3 / A 4 A4
Ereg inj
Efio A 3 a / A 4
+ Efio inj
A 3 / A 4
+ Efio inj
A 2 / A 4
inj
Efio inj
A2 / A4
= Ereg inj × + ∆Ereg A 2 / A 4
A2 / A4 A4
Ereg inj
Efio A 3 a / A 4
+ Efio
A 3 / A 4
+ Efio
A 2 / A 4
inj inj inj
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆EA2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
65
5.6.b) Energia injetada regular
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆EA2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆EA3
EreqA3 EfornA3
2
Ereg inj A 3a
∆Ereg = ∆Efio fe ×
A 3 / A 3a
+ ∆Efio cu
A 3 / A 3a A 3 / A 3a
Efio A 3a
inj
2
Ereg inj A 3a
×
A 2 / A 3a A 2 / A 3a
∆Ereg A 2 / A 3a
= ∆Efio fe + ∆Efio cu
Efio A 3a
inj
66
5.7.b) Energia injetada regular
Efio inj
A 3 / A 3a
Ereg inj
A 3 / A 3a
= Ereg inj × A 3a + ∆Ereg A 3 / A 3a
Efio A 3 / A 3a + Efio A 2 / A 3a
inj inj
Efio inj
A 2 / A 3a
= Ereg inj × + ∆Ereg A 2 / A 3a
A 2 / A 3a A 3a
Ereg inj
Efio A 3 / A 3a + Efio A 2 / A 3a
inj inj
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆EA3
EreqA3 EfornA3
67
5.8.b) Energia injetada regular
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
Efio inj
A 2 / A3
× + ∆Ereg A 2 / A 3
A 2 / A3
= Ereg inj
A3
Ereg inj
Efio A 2 / A 3
+ Efio inj
A 2 / A 3 a
+ Efio inj
A 2 / A 4
inj
68
5.10 Segmento de Redes A2
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
2
Ereg inj A 2 / A 3 + Ereg inj A 2 / A 3a + Ereg inj A 2 / A 4 + E forn A 2
∆Ereg A2
= ∆Efio A2
×
Efio A 2 / A 3 + Efio A 2 / A 3a + Efio A 2 / A 4 + E A 2
inj inj inj forn
69
5.11 Segmento de Transformação A1/A2
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
2
Ereg inj A 2
∆Ereg = ∆Efio fe + ∆Efio cu ×
A1 / A 2 A1 / A 2 A1 / A 2
Efio A 2
inj
70
5.12 Segmento de Redes A1
A1 ∆EA1
EreqA1 EfornA1
EfornSRAA1 ∆EA1/A2
A2 ∆E A2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2 ∆EA2/A3
A3 ∆E A3
EreqA3 EfornA3
2
Ereg inj A1 / A 2
∆Ereg A1
= ∆Efio × A1
Efio A1 / A 2
inj
71
6. CASOS EXEMPLO
Este capítulo irá apresentar alguns exemplos de apuração das perdas técnicas (fio e regular)
de empresas hipotéticas, objetivando facilitar o entendimento do método descrito nos
capítulos anteriores.
6.1 Caso 1
O primeiro caso exemplo constitui uma empresa com redes em 3 níveis de tensão (138 kV,
13,8 kV e 220V) e 2 transformações (138 kV/13,8 kV e 13,8 kV/220 V), ilustrados na
seguinte figura.
A2 ∆EA2
EreqA2 EfornA2
EfornSRAA2
∆EA2/A4
A4 ∆E A4
EreqA4 EfornA4
EfornIA4
EfornSRAA4 ∆EA4/B
B ∆EB
EfornB
EfornIB
EfornSRAB
Figura 6.1: Sistema de distribuição (caso exemplo 1).
72
Os valores levantados estimados pela concessionária do fluxo de energia passante em seus
transformadores constam da seguinte tabela:
Tabela 6.1.b: Energia passante dos
transformadores.
Energia Passante
MWh/ano
A1/A2 -
A2/A3 -
A2/A3a -
A2/A4 118.000
A3/A3a -
A3a/A4 -
A3a/B -
A4/B 92.000
Energia Irregular
%
A4 0
B 100
A partir de seus estudos de fluxo de potência, conformados com a devida avaliação das
componentes sazonais e da variação diária das curvas de carga, a concessionária apurou os
seguintes valores de perdas para o seu sistema de alta tensão.
Tabela 6.3: Perdas declaradas no sistema AT.
Perdas de
Subgrupo Perdas de Energia
Demanda
MW MWh/ano
A1 - -
A2 0.310 1.400
A3 - -
73
A partir dos registros de injeção de potência em seu sistema, a concessionária apurou os
seguintes fatores típicos.
Tabela 6.4: Fatores típicos (injeção requerida).
Fator de Fator de Fator de
Subgrupo Potência Carga Perdas Constante k0
Típico Típico Típico
% % %
A1 - - - -
A2 92 70 59 0,55
A3 - - - -
A3a - - - -
A4 - - - -
B - - - -
74
Semelhantemente, para as suas unidades transformadoras:
Tensão Tensão S Fu Fu
Cód. Fases Localização Tipo R at. Qde
primária secundária nom mín máx
kV V kVA % % Ohm %
1 13,8 220 Trifásico Urbano Poste 75 40 60 - 91
2 13,8 220 Trifásico Urbano Poste 75 60 80 - 52
3 13,8 220 Trifásico Urbano Poste 75 80 100 - 23
4 13,8 220 Trifásico Urbano Poste 75 100 120 - 12
5 13,8 220 Trifásico Urbano Poste 45 40 60 - 194
6 13,8 220 Trifásico Urbano Poste 45 60 80 - 92
7 13,8 220 Trifásico Urbano Poste 45 80 100 - 34
8 13,8 220 Trifásico urbano Poste 45 100 120 - 11
75
A subestação da concessionária alimenta 4 circuitos de média tensão, com toda a extensão
trifásica, não constando transformadores bifásicos e monofásicos.
Esta empresa dispõe de 301 circuitos secundários que, para apenas a finalidade didática
deste caso exemplo, foram declarados em 2 agrupamentos. Conforme descrito no capítulo
anterior, os circuitos alimentados em baixa tensão devem ser declarados rede a rede. O
primeiro agrupamento foi adequado à tipologia 2 e os seus circuitos são supridos por
transformadores de 45 kVA, somando 210 circuitos. O agrupamento 2 foi adequado à
tipologia 3 e os seus circuitos são supridos por transformadores de 75 kVA, somando 91
circuitos.
V
Cód. Fases Tipologia fu Cond.t Cond.r L
nom
V % km
1 220 Trifásico 2 103 4 - 0,300
2 220 Trifásico 3 110 2 - 0,500
As 32.053 unidades consumidoras de baixa tensão são todas alimentadas por ramais a três
fios e duas fases, que foram agrupados segundo os valores típicos do comprimento do
ramal.
V m ohm/km
Monofásico - - - - - -
220 3 18.403 4 10 1,50
Bifásico
220 3 13.650 4 15 1,50
Trifasico - - - - - -
76
6.1.b) Perdas fio – A2
∆E A 2 1.400
= = = 0,52
A2
f pe
8.760 × ∆P A2
8.760 × 0,310
As perdas em energia declaradas pela concessionária é de ∆EA2 = 1.400 MWh/a.
∆E A 2 1.400
Portanto, o índice de perdas deste segmento IPT A 2 = A2
= = 0,93%.
E inj 150.000
t =1
onde,
A2 / A4 A2 / A4 A2 / A4
p1máx = S1nom fu 1 cos ϕ A 2 / A 4 = 25 × 95% × 92% = 21,8 [MW]
onde,
fu1 A2/A4 = 95%;
S1nom A2/A4 = 25 MVA;
cosϕA2/A4 = 92%;
nt = 1.
77
As perdas em potência no ferro do segmento de transformação de tensão A2/A4, será:
nt
= ∑ ∆p fet
A2 / A4 A2 / A4
∆Pfe = 20,0 kW
t =1
onde,
∆p1feA2/A4 = 0,08% x 25.000 = 20,0 kW;
nt = 1.
O valor das perdas de demanda no cobre será, em função de seu carregamento máximo:
∆p1cu
A2 / A4
(
= fu 1
A2 / A4 2
) p1cu
A2 / A4
= 95% 2 × 30,0 = 27,1 kW
onde,
fu1 A2/A4 = 95%;
p1cuA2/A4 = p1totA2/A4 - p1feA2/A4 = 50,0 – 20,0 = 30,0 kW;
p1totA2/A4 = 0,20% x 25.000 = 50,0 kW.
A determinação do fator de perdas provém da seguinte relação:
A2 / A4 A2 / A42
= k A 2 / A 4f c
A2 / A4
f pe + (1 − k A 2 / A 4 )f c = 0,19 x 0,62 + (1-0,19)0,622 = 0,43
onde,
kA2/A4 = k0A2/A4(1-fcA2/A4) = 0,50 (1-0,62) = 0,19;
k0A2/A4 = 0,50;
fcA2/A4 = 0,62.
A determinação das perdas de energia é realizada a partir da soma das perdas de demanda,
acrescida de um porcentual de outras perdas:
∆E A 2 / A 4 = ∆P × ∆Pfe ( A2 / A4
+ ∆Pcu
A2 / A4
× f pe
A2 / A4
)× 18..000
760
=
8.760
1,05 × (20,0 + 27,1× 0,43) × = 290,7 MWh / a
1.000
onde,
∆P = 105%.
∆E A 2 / A 4 290,7
Portanto, o índice de perdas deste segmento IPT A 2 / A 4 = A2 / A4
= = 0,25%.
E inj 118.600
78
6.1.d) Perdas fio – A4
c =1
onde,
p1maxA4 = p2maxA4 = p3maxA4 = p4maxA4 = 5,8 x 0,92 = 5,34 MW.
Para avaliação das constantes da lei geral do momento de perdas, a partir dos valores
declarados do ângulo e área dos setores circulares de cada alimentador, calcula-se o raio de
ação do mesmo.
A relação de dceq/raio, para os 4 circuitos, são muito próximos a 0,70, o que equivale a um
valor do expoente de densidade σ ~ 0,0, ou seja, áreas com densidade uniforme com
relação à distância à subestação. Digamos então, que a lei estatística gerada pelo método
arborescente tenha indicado, para a resistência tronco e ramal destes circuitos e para σ =
0,0: a = 1,43 ; b = -0,79 ; c = -0,51 ; d = -0,14 ; e = 0,47.
mp
A4
( ) (n )
= α nd
β
p
γ
= 1,71(4 )
− 0, 35
(110)0, 47 = 9,5 MW 2 km
kW
onde,
nd = 360/90° = 4;
θ = 90°;
np = 10 + 100 = 110;
α = a * (rt + rr) b = 1,43 * (0,19 + 0,61)-0,79 = 1,71;
β = c + (d * ln(rt / rr)) = -0,51 +(-0,14 * ln(0,19/0,61)) = -0,35;
γ = e = 0,47.
rt = 0,19 ohm/km;
rr = 0,61 ohm/km.
79
Portanto, as perdas de demanda, para cada circuito são:
∆p
A4
=
(p máx
A4 2
)l tot
A4
/ 1000 =
5,34 2 × 55,0
= 0,165 MW
mp
A4
9,5 × 1000
onde,
pmaxA4 = 5,8 x 0,92 = 5,34 MW;
ltotA4 = 8,0 + 47,0 = 55,0 km;
mp A4 = 9,5 MW2km/kW.
O fator de perdas, para este segmento, deve ser obtido pela média aritmética do fator de
perdas dos pontos de conexão a montante (fpeMA4) e do fator de perdas dos pontos de
conexão a jusante (fpeJA4):
+ f peJ
A4 A4
f peM 0,43 + 0,43
= = = 0,43
A4
f pe
2 2
onde,
= f pe = 0,43
A4 A2 / A4
f peM
f peJ
A4
=
f pe
A4 / B
E inj
A4 / B
+ f pef
A4
(E forn
A4
+ E fornI
A4
) = 0,41× 92.000 + 0,51× 25.000 = 0,43
inj E
forn
A4 / B
fornI +E
A4
+E
A4
92.000 + 25.000
fpeA4/B = 0,41 (dado da Tabela 6.6);
ffpeA4 = 0,51 (dado da Tabela 6.5);
EinjA4/B = 92.000 MWh/a (dado da Tabela 6.1.a);
EfornA4 = 25.000 MWh/a (dado da Tabela 6.1).
Obs.: para este caso, considerou que não existe consumo irregular para unidades
consumidoras atendidas em A4, ou seja, EfornIA4 = 0.
O valor das perdas de energia nas redes que fornecem energia às unidades consumidoras
do Subgrupo A4 é calculado a partir do fator de perdas e das perdas de demanda:
A 4 nc A 4 8.760
∆E A 4 = ∆P f pe ∑ ∆p c = 1,05(0,43 × 4 × 0,165)8,76 = 2.617 MWh / a
c =1 1.000
onde,
∆P = 105%;
fpeA4 = 0,43;
∆pc A4 = 0,165 MW;
nc = 4.
∆E A 4 2.617
Portanto, o índice de perdas deste segmento IPT A 4 = A4
= = 2,21%.
E inj 118.309
80
6.1.e) Perdas fio – A4/B
t =1
onde,
p1máx
A4 / B
= nt1 S1nom
A4 / B
fu1
A4 / B
cos ϕA 4 / B = 91× 75 ×
(40% + 60%) × 95% = 3,242MW
2000
p 2máx
A4 / B
= nt 2 S2nom
A4 / B
fu 2
A4 / B
cosϕA4 / B = 52 × 75×
(60% + 80%) × 95% = 2,549MW
2000
p3máx
A4/ B
= nt 3 S3nom
A4 / B
fu3
A4 / B
cosϕA 4 / B = 23× 75×
(80% + 100%) × 95% = 1,475MW
2000
p 4máx
A4 / B
= nt 4 S2nom
A4 / B
fu4
A4 / B
cosϕA4 / B = 12× 75×
(100% +120%) × 95% = 0,941MW
2000
p 5máx
A4 / B
= nt 5 S5nom
A4 / B
fu 5
A4 / B
cos ϕ A 4 / B = 194 × 45 ×
(40% + 60% ) × 95% = 4,147 MW
2000
p 6máx
A4 / B
= nt 6 S6nom
A4 / B
fu 6
A4 / B
cosϕA4 / B = 92 × 45×
(60% + 80%) × 95% = 2,753MW
2000
p7máx
A4 / B
= nt 7 S7nom
A4 / B
fu7
A4 / B
cosϕA4 / B = 34× 45×
(80% +100%) × 95% = 1,308MW
2000
p8máx
A4 / B
= nt 8 S8nom
A4 / B
fu8
A4 / B
cosϕA4 / B = 11× 45 ×
(100% + 120%) × 95% = 0,517MW
2000
onde,
∆p1feA4/B = nt1 x pfe1A4/B = 91 x 0,33 = 30,0 kW;
∆p2feA4/B = nt2 x pfe2A4/B = 52 x 0,33 = 17,2 kW;
∆p3feA4/B = nt3 x pfe3A4/B = 23 x 0,33 = 7,6 kW;
∆p4feA4/B = nt4 x pfe4A4/B = 23 x 0,33 = 4,0 kW;
∆p5feA4/B = nt5 x pfe5A4/B = 194 x 0,22 = 42,7 kW;
∆p6feA4/B = nt6 x pfe6A4/B = 92 x 0,22 = 20,2 kW;
∆p7feA4/B = nt7 x pfe7A4/B = 34 x 0,22 = 7,5 kW;
81
∆p8feA4/B = nt8 x pfe8A4/B = 11 x 0,22 = 2,4 kW;
O valor das perdas de demanda no cobre será, em função de seu carregamento máximo:
nt
= ∑ ∆p cu
A4 / B A4 / B
∆Pcu t
= 246,0 kW
t =1
onde,
( )
2
A4 / B A4 / B 2 A4 / B 40% + 60%
∆p1cu = nt 1 × fu 1 p1cu = 91 × × 1,14 = 25,9 kW
2
( )
2
2 A4 / B 2A4 / B
2
2 A4 / B 60% + 80%
∆p cu = nt × fu 2
p cu = 52 × × 1,14 = 29,0 kW
2
( )
2
A4 / B A4 / B 2 A4 / B 80% + 100%
∆p 3cu = nt 3 × fu 3 p 3cu = 23 × ×1,14 = 21,2 kW
2
( )
2
A4 / B A4 / B 2 A4 / B 100% + 120%
∆p cu
4
= nt 4 × fu 4 4
p cu = 12 × × 1,14 = 16,6 kW
2
( )
2
5 A4 / B 5A4 / B
2
5 A4 / B 40% + 60%
∆p cu = nt × fu
5
p cu = 194 × × 0,78 = 37,8 kW
2
( )
2
A4/ B A4 / B 2 A4/ B 60 % + 80 %
∆ p 6cu = nt 6 × fu 6 p 6cu = 92 × × 0,78 = 35, 2 kW
2
× (fu )
2
7 A4 / B 7 A4 / B
2
7 A4 / B 80% + 100%
∆p cu = nt 7
p cu = 34 × × 0,78 = 21,5 kW
2
( )
2
A4 / B A4 / B 2 A4 / B 100% + 120%
∆p 8cu = nt 8 × fu 8 p 8cu = 11 × × 0,78 = 10,4 kW
2
pcuA4/B-75kVA = ptotA4/B-75kVA - pfeA4/B-75kVA = 1,47 – 0,33 = 1,14 kW;
pcuA4/B-45kVA = ptotA4/B-45kVA - pfeA4/B-45kVA = 1,00 – 0,22 = 0,78 kW.
A4 / B A4 / B A4 / B2
f pe = k A 4 / Bf c + (1 − k A 4 / B )f c = 0,16 x 0,61 + (1-0,16) 0,612 = 0,41
onde,
kA4/B = k0A4/B(1-fcA4/B) = 0,40 (1-0,61) = 0,16;
k0A4/B = 0,40 (dado Tabela 6.6);
fcA4/B = 0,61 (calculado).
A determinação das perdas de energia é realizada a partir da soma das perdas de demanda,
acrescida de um porcentual de outras perdas:
82
∆E A 4 / B = ∆P × ∆Pfe ( A4 / B
+ ∆Pcu
A4 / B
× f pe
A4 / B
)× 18..000
760
=
8.760
1,05 × (131,6 + 197,6 × 0,41) × = 1.953,7 MWh / a
1.000
onde,
∆P = 105%.
∆E A 4 / B 1.953,7
Portanto, o índice de perdas deste segmento IPT A 4 / B = A4 / B
= = 2,15%.
E inj 90.692
c =1
onde,
p1maxB = nc1 x fu1B x cosϕA4/B Snom1/1000 = 210 x 103% x 0,95 x 45 /1000 = 9,3 MVA;
p2maxB = nc2 x fu2B x cosϕA4/B Snom2/1000 = 91 x 110% x 0,95 x 75 /1000 = 7,1 MVA.
∆p c
B2
= nc B 2 ×
nf
10 3
[
× 2∆pe(r0 , l 0 , i 0 , I j0 ) + 2∆pe(r1 , l1 , i1 , I j1 ) = ]
= 210 ×
3
10 3
[ ( ) (
× 2r0 l 0 i 0 l 0 / 3 + 2r1l1 i1 l1 / 3 + i1I j1l1 + I j1
2 2 2 2 2
)] =
3
= 210 × 3 × [2 × 25,4 + 2 × 178,0] = 256,3kW
10
onde,
ncB2 = 210;
nf = 3;
r0 = r1 = 0,0011 ohm/m;
l0 = l1 = 300/4 m = 75 m;
83
10s nom fu 10 × 45 × 103
i 0 = i1 = = = 0,41 A / m
3v nom l circ 3 × 220 × 300
Ij0 = 0;
Ij1 = i0 x l0 = 0,41 x 75 = 30,4 A.
∆p c
B3
= nc B3 ×
nf
10 3
[ ]
× 6∆pe(r0 , l 0 , i 0 , I j0 ) + 2∆pe(r3 , l 3 , i 3 , I j3 ) =
= 91×
3
10 3
[ ( ) (
× 6r0 l 0 i 0 l 0 / 3 + 2r3 l 3 i 3 l 3 / 3 + i 3 I j3 l 3 + I j3
2 2 2 2 2
)] =
3
= 91 × × [6 × 25,4 + 2 × 903,3] = 533,2 kW
10 3
onde,
ncB2 = 91;
nf = 3;
r0 = r3 = 0,0008 ohm/m;
l0 = l3 = 500/8 = 62,5 m;
10s nom fu 10 × 75 × 110
i 0 = i3 = = = 0,43A / m ;
3v nom l circ 3 × 220 × 500
Ij0 = 0;
Ij3 = 3 x i0 x l0 = 3 x 0,43 x 62,5 = 81,2 A.
O fator de perdas, para este segmento, deve ser obtido pela média aritmética do fator de
perdas dos pontos de conexão a montante (fpeMB) e do fator de perdas dos pontos de
conexão a jusante (fpeJB):
f peM + f peJ
B B
0,41 + 0,32
f pe = = = 0,36
B
2 2
onde,
f peM = f pe = 0,41 (calculado)
B A4 / B
B
f peJ = f pef = 0,32 (dado da Tabela 6.5)
B
O valor das perdas de energia nas redes que fornecem energia às unidades consumidoras
do Subgrupo B será calculado a partir do fator de perdas e das perdas de demanda:
84
b nc B 8.760
∆E B = ∆DAC × ∆P × f pe ∑ ∆p c = 3.044,4 MWh/a
c =1 1.000
onde,
∆DAC = 115%;
∆P = 105%;
fpeB = 0,36;
nc = 210 + 91 = 301 circuitos;
Σ∆pc B = 256,4 + 533,2 = 789,5 kW.
∆E B 3.044
Portanto, o índice de perdas deste segmento IPT B = B
= = 3,51%.
E inj 86.738
Neste caso, o fator de carga fcrm é avaliado segundo o valor típico de fornecimento:
B B
f c = f cf = 0,30
As perdas totais de potência nos ramais de ligação:
85
NUC1 = 0;
VF2f = 220 V.
Portanto,
Para os medidores serão computadas as perdas nas bobinas de tensão localizadas nas
unidades consumidoras do Subgrupo B. Será considerado 1,2 W de perdas por bobina de
tensão. Esta perda deve ser multiplicada pelo número de bobinas disponíveis no parque de
medição da concessionária. Portanto:
∂p BobV
∑ (nf × N )
3
1,2
∆P m = nf
UC = (2 × 18.403 + 2 × 13.650 ) = 76,9 kW
10 3 nf =1 10 3
onde,
∂p BobV
= 1,2 W;
1 2
nf = nf = 2;
1
N nfUC =18.403;
2
N nfUC =13.650.
O valor do fator de perdas deve ser aquele apurado para os pontos de fornecimento em
baixa tensão:
B
f pe = f pef = 0,32 (dado da Tabela 6.5)
r
O valor das perdas de energia nas redes que fornecem energia às unidades consumidoras
do Grupo B será calculado a partir do fator de perdas e das perdas de demanda:
( 8.760
∆E rm = ∆P × ∆C × f pe ∆P r + ∆P m ×
r
= )
1.000
8.760
= 105% × (143% × 0,32 × 21,6 + 76,9 ) × = 861,9 MWh/a
1.000
onde,
∆C = 143%;
∆P = 105%.
∆E rm 862
Portanto, o índice de perdas deste segmento IPT rm = rm
= = 1,03%.
E inj 83.694
86
6.1.h) Perdas fio – consumo irregular
Neste ponto do procedimento de cálculo, onde ainda não foi identificado o valor do
consumo irregular tem-se o seguinte balanço de energia, ilustrado na Figura 2.3:
= E forn + E fornI + ∆E rm
rm B B
E inj
portanto,
E fornI = E inj − E forn − ∆E rm = 83.694 − 60.000 − 862 = 22.832 MWh/a
B rm B
Etransfrm=83.694
Ereqrm=0
EfornSRArm=0
Einjrm=83.694
∆Erm=862
Segmento de
rede ramal+med
EfornIB EfornB=60.000
Etransf=0
87
Energia Requerida (GWh/a) Energia Injetada. (GWh/a) Energia Transformada (GWh/a) Energia Fornecida (GWh/a)
150.000 1.400
A2
150.000 30.000
0
118.600 291
118.309 2.617
A4
0 25.000
0 0
90.692 1.954
86.738 3.906
B
60.000
2.000 22.832
88
A tabela seguinte resume os resultados obtidos para o caso exemplo 1. Tendo como base o
total de energia requerida de 150.000 MWh/a, o percentual de perdas alcançado é de 6,8%.
As perdas fio totais desta empresa são de 22,0%, das quais 15,2% constituem perdas não
técnicas.
∆Ereg = ∆Efio ×
B B = 3.044 × 60.789 = 1.606 MWh/a
Efio rm 83.694
inj
Ereg inj = Ereg inj + ∆Ereg B = 60.789 + 1.606 = 62.395 MWh/a
B rm
Para a avaliação da perda de energia regular no segmento de transformação A4/B:
2
Ereg inj B
∆Ereg = ∆Efio fe + ∆Efio cu × =
A4 / B A4 / B A4 / B
Efio B
inj
2
62.395
= 1.210 + 744 × = 1.595 MWh/a
86.738
Para o segmento de rede em A4, as perdas regulares são avaliadas por meio da seguinte
expressão:
2
Ereg inj
A4 / B
+ E forn
A4
∆Ereg A4
= ∆Efio A4
× =
Efio A 4 / B
+ E
A 4
+ E
A 4
inj forn fornI
2
63.989 + 25.000
= 2.617 × = 2.013 MWh/a
90.692 + 25.000 + 0
Por conseqüência:
90
2
91.250 + 30.000
= 1.400 × = 932 MWh/a
118.600 + 30.000
= Ereg inj + ∆Ereg A 2 + E forn + E fornSRA =
A2 A2 / A4 A2 A2
Ereg inj
= 91.250 + 932 + 30.000 + 0 = 122.182 MWh/a
Tendo como base o total de energia requerida de 150.000 MWh/a, o percentual de perdas
técnicas regulares é de 4,8%.
Energia Perdas
IPT
Subgrupo injetada Energia
MWh/a MWh/a %
A2 122.182 932 0,76%
A2/A4 91.250 247 0,27%
A4 91.002 2.013 2,21%
A4/B 63.989 1.595 2,49%
B 62.395 1.606 2,57%
Rm+Med 60.789 789 1,30%
7.182
6.2 Caso 2
Energia Irregular
%
A4 10
B 90
91
6.2.b) Perdas fio – A2 e A2/A4
O cálculo das perdas fio dos segmentos A2 e A2/A4 fica inalterado, de modo que os
valores de perdas obtidos ficam inalterados.
Para o segmento A4, o montante de energia injetada fica inalterado, pois a existência de
consumo irregular neste nível de tensão altera o fluxo de energia a jusante e não a
montante.
Da mesma maneira, o valor do fator de carga fica inalterado com relação ao caso 1, pois o
mesmo é apurado no ponto de injeção a montante. O mesmo raciocínio vale para o
momento de perdas e as perdas de demanda.
f peJ
A4
=
f pe
A4 / B
E inj
A4 / B
+ f pef
A4
(E forn
A4
+ E fornI
A4
)=
A4 / B A4 A4
E inj + E forn + E fornI
=
0,41× 92.000 + 0,51× 25.000 + E fornI ( A4
)
92.000 + 25.000 + E fornI
A4
92
1a iteração
+ f peJ
A4 A4
f peM 0,43 + 0,43
= = = 0,43
A4
f pe
2 2
onde,
= f pe = 0,43
A4 A2 / A4
f peM
f peJ
A4
=
f pe
A4 / B
E inj
A4 / B
+ f pef
A4
(E forn
A4
+ E fornI
A4
)=
A4 / B A4 A4
E inj + E forn + E fornI
0,41 × 92.000 + 0,51 × (25.000 + 2.283)
= = 0,43
92.000 + 25.000 + 2.506
fpeA4/B = 0,41 (dado da Tabela 6.6);
ffpeA4 = 0,51 (dado da Tabela 6.5);
EinjA4/B = 92.000 MWh/a (dado da Tabela 6.1.a);
EfornA4 = 25.000 MWh/a (dado da Tabela 6.1).
EfornIA4 = 2.506 MWh/a (estimativa da 1a iteração).
Como se pode depreender dos valores resultantes, não houve uma alteração significativa. O
fator de perdas a jusante fpeJA4 sofreu uma redução de 0,3% e o fator de perdas aplicável às
redes A4 fpeA4sofreu uma redução de 0,2%, ambos imperceptíveis até a segunda casa
decimal.
O valor das perdas de energia nas redes que fornecem energia às unidades consumidoras
do Subgrupo A4 é calculado a partir do fator de perdas e das perdas de demanda:
A 4 nc A4 8.760
∆E A 4 = ∆P f pe ∑ ∆p c = 1,05(0,43 × 4 × 0,165)8,76 = 2.622 MWh / a
c =1 1.000
onde,
∆P = 105%;
fpeA4 = 0,43;
∆pc A4 = 0,165 MW;
nc = 4.
∆E A 4 2.622
Portanto, o índice de perdas deste segmento IPT A 4 = A4
= = 2,22%.
E inj 118.309
93
6.2.d) Perdas fio – A4/B
Neste segmento, observa-se uma diminuição significativa da energia injetada, uma vez que
o fluxo de energia proveniente do consumo irregular do caso 1 estava todo alocado na
baixa tensão, ou seja, circulava totalmente pelos transformadores A4/B. Neste segundo
caso, parte daquele fluxo foi alocada na média tensão, de modo que esta parcela não
circula mais nos transformadores de distribuição.
t =1
onde,
A4 / B
p tmáx permanecem inalterados com relação ao caso 1.
O valor das perdas de demanda no cobre será, em função de seu carregamento máximo,
também se mantêm com relação ao caso 1:
nt
= ∑ ∆p fet
A4 / B A4 / B
∆Pcu = 196,7 kW
t =1
A4 / B A4 / B A4 / B2
f pe = k A 4 / Bf c + (1 − k A 4 / B )f c = 0,16 x 0,59 + (1-0,16) 0,592 = 0,39
onde,
kA4/B = k0A4/B(1-fcA4/B) = 0,40 (1-0,60) = 0,16;
k0A4/B = 0,40 (dado Tabela 6.6);
fcA4/B = 0,59 (calculado).
94
A determinação das perdas de energia é realizada a partir da soma das perdas de demanda,
acrescida de um porcentual de outras perdas:
∆E A 4 / B = ∆P × ∆Pfe ( A4 / B
+ ∆Pcu
A4 / B
× f pe
A4 / B
)× 18..000
760
=
8.760
= 1,05 × (131,6 + 196,7 × 0,39) × = 1.923,6 MWh / a
1.000
onde,
∆P = 105%.
∆E A 4 / B 1.923,6
Portanto, o índice de perdas deste segmento IPT A 4 / B = A4 / B
= = 2,18%.
E inj 88.404
c =1
onde,
pcmaxB permanecem inalterados com relação ao caso 1.
Uma vez que os valores de demanda máxima são dados de entrada e permaneceram
inalterados do caso 1 para o caso 2, as perdas de demanda permanecem as mesmas que o
caso anterior:
B2
Tipologia 2: ∆p c = 256,3 kW
B3
Tipologia 3: ∆p c = 533,2 kW
95
O fator de perdas, para este segmento, deve ser obtido pela média aritmética do fator de
perdas dos pontos de conexão a montante (fpeMB) e do fator de perdas dos pontos de
conexão a jusante (fpeJB):
f peM + f peJ
B B
B 0,39 + 0,32
f pe = = = 0,36
2 2
onde,
f peM = f pe = 0,39 (calculado)
B A4 / B
B B
f peJ = f pef = 0,32 (dado da Tabela 6.5)
O valor das perdas de energia nas redes que fornecem energia às unidades consumidoras
do Subgrupo B será calculado a partir do fator de perdas e das perdas de demanda:
b nc B 8.760
∆E B = ∆DAC × ∆P × f pe ∑ ∆p c = 2.845,9 MWh/a
c =1 1.000
onde,
∆DAC = 115%;
∆P = 105%;
fpeB = 0,27;
nc = 210 + 91 = 301 circuitos;
Σ∆pc B = 256,3 + 533,2 = 789,5 kW.
∆E B 2.846
Portanto, o índice de perdas deste segmento IPT B = B
= = 3,37%.
E inj 84.481
O método considera que as perdas nos ramais de ligação são aqueles provenientes das
unidades consumidoras regulares, de modo que o valor das perdas calculado no caso 1
permanece inalterado neste caso.
Adicionalmente, como o fator da carga e o fator de perdas adotado são aqueles declarados
pela concessionária no ponto de fornecimento, estes também se mantêm inalterados.
96
Finalmente, como as perdas nos medidores são provenientes das perdas nas bobinas de
tensão localizadas nas unidades consumidoras do Grupo B, estas perdas permanecem as
mesmas do caso anterior.
O valor das perdas de energia nas redes que fornecem energia às unidades consumidoras
do Grupo B será calculado a partir do fator de perdas e das perdas de demanda:
∆E rm = 861,9 MWh/a
∆E rm 862
Portanto, o índice de perdas deste segmento IPT rm = rm
= = 1,06%.
E inj 81.635
a
Tabela 6.15: Estimativa de consumo irregular (1 iteração).
Consumo Irregular
MWh/a %
A4 2.283,2 9,09
B 22.832,2 90,91
Total 25.115,4 100,00
97
A partir deste novo valor, são repetidos os procedimentos descritos nos subitens 6.2.c) a
6.2.g), obtendo-se os seguintes resultados:
Consumo Irregular
MWh/a %
A4 2.511,5 10,89
B 20.553,7 89,11
Total 23.065,2 100,00
Consumo Irregular
MWh/a %
A4 2.306,5 10,00
B 20.750,6 90,00
Total 23.065,2 100,00
A tabela seguinte resume os resultados obtidos para o caso exemplo 2. Tendo como base o
total de energia requerida de 150.000 MWh/a, o percentual de perdas alcançado é de 6,6%.
As perdas fio totais desta empresa são de 22,0%, das quais 13,8% constituem perdas não
técnicas.
Tabela 6.18: Perdas técnicas fio (caso exemplo 2).
98
A partir do mesmo procedimento para a avaliação das perdas técnicas regulares descrito no
item 6.1.1), foram apuradas as perdas regulares para este caso. Tendo como base o total de
energia requerida de 150.000 MWh/a, o percentual de perdas técnicas regulares é de 4,8%.
Energia Perdas
IPT
Subgrupo injetada Energia
MWh/a MWh/a %
A2 122.207 932 0,76%
A2/A4 91.275 247 0,27%
A4 91.028 2.057 2,26%
A4/B 63.971 1.599 2,50%
B 62.372 1.579 2,53%
Rm+Med 60.793 793 1,30%
7.207
99
Perdas Técnicas nas Instalações de Distribuição
Descrição Detalhada da Metodologia
ANEXO I
Distância da Carga Equivalente
A.I.1 OBJETIVO
Apresentar o detalhamento da apuração da distância da carga equivalente.
A.I.2 DEFINIÇÃO
A distância da carga equivalente das redes em tensão A3a e A4, constitui a média
ponderada da distância dos transformadores com relação à subestação. Sendo assim:
Nt
∑ (d
i =1
i × Snom i )
dc eq = Nt
(A.1)
∑ Snom
i =1
i
onde,
dceq = distância da carga equivalente;
Nt = número total de transformadores da rede;
di = distância entre o transformador i e a subestação;
Snomi = potência nominal do transformador i.
100
4
225 kVA
3
0
0 1 2 3 4 5
-1
30 kVA
-2
-3
-4
150 kVA
Figura A.1: caso hipotético ilustrativo para o cálculo do baricentro polar da carga.
dc eq =
(4,1× 225 + 4,1×150 + 5,0 × 30) = 1.696,2 = 4,2 (A.2)
(225 + 150 + 30) 405
onde,
d 1 = 12 + 4 2 = 4,1
d 2 = 12 + (− 4 ) = 4,1
2
d 3 = 5 2 + 0 2 = 5,0
Observa-se que, a distância dceq NÃO pode ser calculada a partir das coordenadas
geométricas em separado:
Nt
∑ (x
i =1
i × Snom i )
1 × 225 + 1 × 150 + 5 × 30 525
xl b = = = = 1,3
Nt
225 + 150 + 3 405
∑ Snom
i =1
i
Nt
∑ (y
i =1
i × Snom i )
4 × 225 + ( −4) × 150 + 0 × 30 300
yl b = = = = 0,7
Nt
225 + 150 + 3 405
∑ Snom
i =1
i
2 2
dc eq = xl b + yl b = 1,32 + 0,7 2 = 1,5 (A.3)
101
ANEXO II
Densidade da Carga
A.II.1 OBJETIVO
Definir o parâmetro de densidade da carga e apresentar o método de apuração.
A.II.2 DEFINIÇÃO
d = d0r σ (A.4)
A Figura A.2 ilustra os perfis de densidade de carga ao longo do raio do setor circular, para
diferentes valores do coeficiente de densidade de carga.
30%
Densidade de Carga
25%
Sigma=-1,0
Sigma=-0,5
20%
Sigma=0,0
Sigma=1,0
15% Sigma=2,0
Sigma=4,0
Sigma=8,0
10%
5%
0%
A Figura A.3 ilustra três casos de densidade de carga (-1.0, 0.0 e 4.0), para um ângulo de
ação de 60o e 500 pontos.
102
a) σ = -1,0 b) σ = 0,0 c) σ = 4,0
Figura A.3: Casos ilustrativos de distribuição das cargas (500 pontos e ângulo de ação = 60o).
A.II.3 APURAÇÃO
∫ (d(r) × θr )dr
r =0
dc eq = R
= 0,5 (A.5)
∫ (d(r) × θr )dr
r =0
14%
12%
10%
8%
6%
4%
2%
50%
50%
0%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
103
O desenvolvimento da Equação 2 resulta em:
1
dc eq = R × 0,5 σ+ 2
log 0,5
σ= −2 (A.6)
dc
log eq
R
10
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
-2
104
1.0 12
0.5 10
0.0 8
4
-1.0
2
-1.5
0
-2.0 0.8 0.85 0.9 0.95 1
ltot
lt
dceq/lto
0,0 1,0
Âng.
180 0
Figura A.7: Estimação do raio R.
105
Esta função considera que, para um setor circular, o raio R = ltot quando dceq/ltot = 1,0 (caso
extremo onde o alimentador atende uma carga apenas, por exemplo). Neste caso, o ângulo
de ação é 0o e a distância da carga equivalente coincide com o comprimento total. No outro
extremo, o raio R = lt quando dceq/ltot = 0,0 (caso extremo onde o alimentador atende uma
carga apenas, na saída do circuito, por exemplo). Neste caso, o ângulo de ação adotado é
de 180o e a distância da carga equivalente é igual a zero.
106
ANEXO III
Lei Geral de Perdas
A.III.1 OBJETIVO
Descrever o procedimento para a obtenção da Lei Geral de Perdas (aplicável às redes em
nível de tensão A3a e A4), para as empresas que não tiverem suas leis específicas geradas
pelo Sispai.
Com o intuito de representar melhor o modelo frente às características mais usuais dos
circuitos primários encontradas na prática, propõe-se uma simulação dos parâmetros de
perdas segundo a seguinte combinação de resistências:
A seguir, são apresentadas as telas de entrada para o processamento e geração das leis de
perdas, a partir do conjunto de opções revisados dos atributos de entrada do SISPAI.
107
Figura A.8: Dados de Entrada Utilizados para Simulação do Programa SISPAI (CASO I):
108
Figura A.10: Dados de Entrada Utilizados para Simulação do Programa SISPAI (CASO II):
109
A.III.3 RESULTADOS
Tabela A.4: CASO III – condição dada por Rt < 0,6910 e Rr > 0,6910.
110
A.III.4 VALIDAÇÃO
Tabela A.6: Comparação dos resultados das redes reais aplicadas à Lei Geral do Caso I (Rt ≤
0,6910 e Rr ≤ 0,6910).
σ = 2,0 σ = 4,0
Alim. Perda (kW) Perda (kW) Perda (kW) Perda (kW)
Lei Nova Lei Inicial Lei Nova Lei Inicial
CII-01 28.57 28.77 34.40 33.60
CII-02 29.43 29.68 35.50 34.78
MQQ-04 41.36 41.96 50.31 49.99
111
Tabela A.7: Comparação dos resultados das redes reais aplicadas à Lei Geral do Caso II (Rt ≥
0,6910 e Rr > 0,6910).
σ = 2,0 σ = 4,0
Alim. Perda (kW) Perda (kW) Perda (kW) Perda (kW)
Lei Nova Lei Inicial Lei Nova Lei Inicial
AGG-05 42.83 45.54 52.19 52.54
BJJ-03 120.44 127.49 144.47 143.84
BJJ-04 327.66 354.00 402.22 409.69
Tabela A.8: Comparação dos resultados das redes reais aplicadas à Lei Geral do Caso II (Rt <
0,6910 e Rr > 0,6910).
σ = 2,0 σ = 4,0
Alim. Perda (kW) Perda (kW) Perda (kW) Perda (kW)
Lei Nova Lei Inicial Lei Nova Lei Inicial
CII-11 13.80 13.02 15.24 15.36
CII-17 52.89 49.16 58.86 59.00
INN-02 578.04 569.24 656.90 715.48
Conforme se pode observar, a variação do novo valor calculado varia entre –7,4% até
19,3%, com valor médio de 1,4%. Evidentemente, alguma alteração deve ocorrer nos
valores levantados pelas empresas, entretanto, não foram efetuadas as simulações com os
dados já encaminhados.
112
ANEXO IV
Resistência Equivalente
A.IV.1 OBJETIVO
Demonstrar o método de cálculo da resistência equivalente do cabo tronco, nos casos onde
existirem dois tipos de cabo (aplicável às redes em nível de tensão A3a e A4).
A.IV.2 DEFINIÇÃO
Dado que, em alguns casos, a concessionária utiliza dois tipos de cabo no tronco do
alimentador e que, no modelo arborescente existe a previsão de apenas um cabo, faz-se
necessário calcular a resistência equivalente do tronco, ou seja, a resistência que produzirá
a mesma perda elétrica que os dois cabos do tronco.
d(l)
r1 r2
l
R
lt1
Dada a função densidade de carga (Expressão A.4), ilustrada na Figura A.12, a corrente no
tronco, em função da posição l dá-se por:
l σ+ 2
( )
i(l ) = ∫ (d (l ) × θl )dl = θd 0 ∫ l σ × l dl = k ∫ l ( σ +1) dl = k
σ+2
(A.8)
As perdas, sobre a resistência r1, referente ao trecho da saída do circuito até a posição l =
lt1, mais as perdas sobre a resistência r2, referente ao trecho da posição l = lt1 até l = R:
113
σ+ 2
(r(l) × i(l) )dl = ∫ r(l) × k σl + 2 dl
R
R
∆p = ∫ 2
l =0
l =0
que resulta em,
∆p =
k
a (σ + 2 )
2
[r l
1 t1
a
(
+ r2 R a − l t1
1
)] (A.9)
onde,
a = 2 σ +5;
lt1 = comprimento do tronco 1;
R = raio do setor circular.
R req Ra
∆p eq = req ∫ i(l) 2 dl = (A.10)
l=0
(σ + 2)2 a
Igualando as expressões A.9 e A.10, tem-se que:
req =
a
r1l t1 + r2 R a − l t1( a
) (A.11)
Ra
A Figura seguinte ilustra a contribuição da resistência r1 na resistência equivalente (r1 = 1,0
e r2 = 0,0), em função do seu comprimento relativo (lt1/R).
1.0
0.9 Sigma = -1,0
Sigma = -0,5
0.8
Sigma = 0,0
0.7 Sigma = 2,0
Sigma = 4,0
0.6
Req
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0.0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
lt1/R
114
ANEXO V
Fator k
A.V.1 OBJETIVO
Apresentar e fundamentar o estabelecimento do valor do fator k, que correlaciona o fator
de carga com relação ao fator de perdas.
A.V.2 DEFINIÇÃO
O fator k é uma constante que correlaciona o fator de carga ao fator de perdas a partir da
seguinte expressão empírica:
fpe = k fc + (1 – k) fc2 (A.12)
onde,
fpe = fator de perdas,
fc = fator de carga;
0 ≤ k ≤ 1 = fator k.
115
k = k0 (1 – fc ) (A.13)
onde,
k = fator k;
k0 = fator k para fc=0;
fc = fator de carga.
k0
fc
1,0
Figura A.14: Expressão do fator k em função do fator de carga.
∑ (fpe )
nmeds
m m
curva − fpe fórmula % merc m = 0 (A.14)
m =1
onde,
∑ (s )
24
m 2
i
m i =1
fpe curva = = fator de perdas da curva m;
24 máx s m ( ) i
2
m m m2
fpe fórmula = k fc curva + (1 − k )fc curva = fator de perdas calculado;
∑ (s )
24
m
i
m i =1
fc curva =
24 máx s m ( ) i
= fator da carga da curva m;
Para ilustrar o procedimento de apuração, digamos que uma dada empresa levantou 40
curvas de carga para unidades consumidoras atendidas em A4. Para cada curva, com 24
intervalos de 1 hora (período de integralização de 60 minutos), deve-se calcular o fator de
carga e o fator de perdas, conforme expressões apontadas em A.14. Da expressão A.12
116
fc 2 − fpe
demonstra-se que k = . Os valores do fator de carga, fator de perdas e do fator k
fc − fc 2
estão apresentadas na tabela seguinte e ilustradas graficamente a seguir.
Tabela A.9: Fator de carga, fator de perdas e fator k de 40 curvas de carga de unidades
consumidoras atendidas em A4 (caso exemplo).
Curva fc fpe k
1 0.23 0.14 0.46
2 0.29 0.22 0.69
3 0.31 0.20 0.50
4 0.32 0.20 0.45
5 0.32 0.24 0.59
6 0.33 0.20 0.41
7 0.37 0.24 0.45
8 0.38 0.23 0.35
9 0.38 0.21 0.27
10 0.40 0.25 0.38
11 0.40 0.27 0.47
12 0.41 0.25 0.34
13 0.42 0.32 0.60
14 0.45 0.31 0.46
15 0.45 0.32 0.50
16 0.45 0.29 0.36
17 0.45 0.25 0.19
18 0.47 0.35 0.50
19 0.48 0.35 0.50
20 0.49 0.38 0.57
21 0.51 0.36 0.39
22 0.52 0.32 0.18
23 0.54 0.38 0.33
24 0.55 0.42 0.46
25 0.55 0.37 0.28
26 0.55 0.39 0.31
27 0.56 0.36 0.22
28 0.56 0.40 0.37
29 0.56 0.38 0.28
30 0.56 0.37 0.22
31 0.56 0.40 0.34
32 0.59 0.41 0.26
33 0.66 0.47 0.17
34 0.67 0.49 0.22
35 0.67 0.48 0.15
36 0.73 0.56 0.17
37 0.80 0.66 0.07
38 0.83 0.70 0.11
39 0.83 0.72 0.15
40 0.89 0.80 0.04
117
1.0
Fator de carga x Fator de perdas
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
Figura A.15: Fator de Carga x Fator de Perdas de 40 curvas de carga de unidades consumidoras
atendidas em A4 (caso exemplo).
1.0
Fator de carga x Fator k
0.8
k0 = 0,645
0.6
0.4
0.2
0.0
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
Figura A.16: Fator de Carga x Fator k de 40 curvas de carga de unidades consumidoras atendidas
em A4 (caso exemplo).
118
A partir dos valores da Tabela A.9, foram calculados o fator de perdas da curva m
(fpecurvam), fator k ( k= k0 (a – fc)), fator de perdas calculado (fpeformulam) e a diferença entre
o fator de perdas da curva e o calculado (∆fpe = (fpecurvam – fpeformulam ) %mercm). A soma
das diferenças é igual a zero para k0 = 0,645. As funções aproximadas resultantes estão em
destaque nas figuras A.15 e A.16.
Tabela A.10: Fator de perdas da curva m, fator k, fator de perdas calculado de 40 curvas de carga
de unidades consumidoras atendidas em A4 (caso exemplo).
119
Portanto, em função do estudo das curvas de carga, a concessionária deverá apurar o valor
da constante k0 para todos os níveis de tensão e de transformação, declarando os valores
nas seguintes tabelas:
Tabela A.11a e A.11b: Tabelas para declaração dos valores apurados da constante k0 nos pontos
de injeção, consumo e transformação.
Transformação Constante a
Constante a A1/A2
Subgrupo Injeção Consumo A2/A3
A1 A2/A3a
A2 A2/A4
A3 A3/A3a
A3a A3/A4
A4 A3a/A4
B A3a/B
A4/B
120
0.25 fc = 0,0 a 0,1
1.0
Fator de carga x Fator de perdas Fator de carga - Fator de perdas
0.8 0.20
fc = 0,1 a 0,2
0.6 0.15
0.4 0.10
fc = 0,2 a 0,3
0.2 0.05
2
y = 0.56x + 0.36x y = -0.77x2 + 0.87x - 0.06
2 2
R = 0.94 R = 0.46
0.0 0.00
fc = 0,3 a 0,4
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
1.0
Histograma de Ocorrência do Fator k
Fator de carga x Fator k
150 fc = 0,4 a 0,5
0.8
125
973 curvas
0.6
100
fc = 0,5 a 0,6
75
0.4
50
0.0 0
0.05
0.15
0.25
0.35
0.45
0.55
0.65
0.75
0.85
0.95
fc = 0,7 a 0,8
0.8 0.81
Fator de carga x Fator k
0.7
0.6
0.51
fc = 0,8 a 0,9
0.5
0.38
0.4 0.36
0.29
0.3 0.27
0.23
0.20
0.2 fc = 0,9 a 1,0
0.14 0.12
0.1
0.03
0.0
0,0 a 1,0 0,0 a 0,1 0,1 a 0,2 0,2 a 0,3 0,3 a 0,4 0,4 a 0,5 0,5 a 0,6 0,6 a 0,7 0,7 a 0,8 0,8 a 0,9 0,9 a 1,0
121
0.25 fc = 0,0 a 0,1
1.0
Fator de carga x Fator de perdas Fator de carga - Fator de perdas
0.8 0.20
fc = 0,1 a 0,2
0.6 0.15
0.4 0.10
fc = 0,2 a 0,3
0.2 0.05
2
y = 0.50x + 0.40x y = -0.72x2 + 0.84x - 0.06
2
R = 0.94 R2 = 0.45
0.0 0.00
fc = 0,3 a 0,4
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
1.0
175 Histograma de Ocorrência do Fator k
Fator de carga x Fator k
fc = 0,4 a 0,5
150
0.8
1013 curvas
125
0.6
100
fc = 0,5 a 0,6
75
0.4
50
0.15
0.25
0.35
0.45
0.55
0.65
0.75
0.85
0.95
fc = 0,7 a 0,8
0.8
0.73 Fator de carga x Fator k
0.7
0.6
0.52
fc = 0,8 a 0,9
0.5
0.41
0.4
0.38
0.31
0.28
0.3
0.24
0.19
0.2 fc = 0,9 a 1,0
0.12
0.09 0.08
0.1
0.0
0,0 a 1,0 0,0 a 0,1 0,1 a 0,2 0,2 a 0,3 0,3 a 0,4 0,4 a 0,5 0,5 a 0,6 0,6 a 0,7 0,7 a 0,8 0,8 a 0,9 0,9 a 1,0
122
0.25 fc = 0,0 a 0,1
1.0
Fator de carga x Fator de perdas Fator de carga - Fator de perdas
2
y = -0.68x + 0.86x - 0.11
R2 = 0.35
0.8 0.20
fc = 0,1 a 0,2
0.6 0.15
0.4 0.10
fc = 0,2 a 0,3
0.2
0.05
2
y = 0.33x + 0.55x
2
R = 0.93
0.00
0.0
fc = 0,3 a 0,4
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
1.0 10
Histograma de Ocorrência do Fator k
Fator de carga x Fator k
9
fc = 0,4 a 0,5
52 curvas
0.8 8
0.6 6
fc = 0,5 a 0,6
5
0.4 4
0.2 2
fc = 0,6 a 0,7
y = -0.95x + 0.88 1
2
R = 0.49
0.0 0
0.05
0.10
0.15
0.20
0.25
0.30
0.35
0.40
0.45
0.50
0.55
0.60
0.65
0.70
0.75
0.80
0.85
0.90
0.95
1.00
fc = 0,7 a 0,8
0.8
Fator de carga x Fator k
0.7
0.6 0.57
0.53
0.50
fc = 0,8 a 0,9
0.5
0.40
0.4 0.36
0.3
0.11
0.1
0.00 0.00 0.00 0.00
0.0
0,0 a 1,0 0,0 a 0,1 0,1 a 0,2 0,2 a 0,3 0,3 a 0,4 0,4 a 0,5 0,5 a 0,6 0,6 a 0,7 0,7 a 0,8 0,8 a 0,9 0,9 a 1,0
123
0.25 fc = 0,0 a 0,1
1.0
Fator de carga x Fator de perdas Fator de carga - Fator de perdas
fc = 0,1 a 0,2
0.6 0.15
0.4 0.10
fc = 0,2 a 0,3
0.2 0.05
2
y = 0.45x + 0.49x
2
R = 0.97
0.0 0.00
fc = 0,3 a 0,4
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
1.0 40
Histograma de Ocorrência do Fator k
Fator de carga x Fator k
35
fc = 0,4 a 0,5
25
0.6
fc = 0,5 a 0,6
20
0.4
15
10
0.2 fc = 0,6 a 0,7
y = -0.74x + 0.75 5
2
R = 0.57
0.0 0
0.05
0.10
0.15
0.20
0.25
0.30
0.35
0.40
0.45
0.50
0.55
0.60
0.65
0.70
0.75
0.80
0.85
0.90
0.95
1.00
fc = 0,7 a 0,8
0.8
Fator de carga x Fator k
0.7
0.6
0.53 0.54 0.52
fc = 0,8 a 0,9
0.5 0.46
0.39
0.4
0.30
0.3 0.26
0.22
0.2 0.15
fc = 0,9 a 1,0
0.1
0.03
0.00
0.0
0,0 a 1,0 0,0 a 0,1 0,1 a 0,2 0,2 a 0,3 0,3 a 0,4 0,4 a 0,5 0,5 a 0,6 0,6 a 0,7 0,7 a 0,8 0,8 a 0,9 0,9 a 1,0
124
Portanto, para a concessionária que não se dispõe dos dados apurados da constante k0,
propõe-se que sejam utilizados os seguintes valores “regulatórios”:
Tabela A.12a e A.12b: Valores genéricos da constante k0 nos pontos de injeção, consumo e
transformação.
Transformação Constante a
Constante a
A1/A2 0.700
Subgrupo Injeção Consumo
A2/A3 0.675
A1 0.75 0.70
A2/A3a 0.675
A2 0.75 0.70
A2/A4 0.650
A3 0.70 0.65
A3/A3a 0.650
A3a 0.70 0.65
A3/A4 0.625
A4 0.65 0.60
A3a/A4 0.625
B 0.55 0.50
A3a/B 0.575
A4/B 0.550
125
ANEXO VI
Geração Distribuída
A.VI.1 OBJETIVO
Apresentar o método para avaliação das perdas técnicas nos circuitos que atendem em A3a
e A4 devido à existência de injeção de potência (geração distribuída).
A.VI.2 MODELAGEM
O efeito da injeção de potência em um circuito, conforme o modelo de árvore arborescente,
será avaliado segundo uma correção no parâmetro distância da carga equivalente dceq,
definido como:
2 Pg × lg
dc eq ' = dc eq 1 −
3 P max× R
onde,
dceq’ = distância da carga equivalente corrigida;
dceq = distância da carga equivalente declarada;
Pg = potência injetada pela geração;
lg = distância do ponto de injeção a partir da saída do circuito;
Pmax = potência máxima do circuito, registrada na saída do mesmo;
R = raio do setor circular.
dceq’
dceq
2/3dceq
Pg × lg
0,5 P max× R
Figura A.20: Função de correção para incorporação do efeito de injeção de potência em circuitos
A3a e A4.
126
ANEXO VII
Desequilíbrio e Assimetria
A.VII.1 OBJETIVO
Apresentar o método para avaliação do efeito do desequilíbrio de correntes nas fases e da
assimetria da posição do transformador de distribuição, sobre as perdas técnicas no
segmento de redes de baixa tensão.
A.VII.2 METODOLOGIA
A avaliação do efeito do desequilíbrio e da assimetria será implementada por meio de um
fator de correção das perdas calculadas para as cargas totalmente equilibradas e a posição
do transformador simétrica com relação à rede (denominada de caso base).
127
- as unidades consumidoras podem apresentar 1, 2 ou 3 fases, de acordo com 3
valores de probabilidades de ocorrência (dado de entrada):
45%
Probabilidade de Ocorrência do N° Fases da
40%
UC
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
1 Fase 2 Fases 3 Fases
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
0.21 0.64 1.07 1.50 1.93 2.36 2.79 3.22 3.65 4.08
Corrente (A)
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Nó 7 Nó 15 Nó 17 Nó 16 Nó 14
128
n1 n8
t1 t7
n2 n9
t2 t8
n6 n13
t5 t11
n5 n12
O caso base pressupõe o mesmo valor de correntes nas 3 fases (equilibrada) e as unidades
consumidoras distribuídas uniformemente em todos os 17 nós possíveis. Sendo assim,
define-se como corrente base (Ibase) como sendo a corrente mais provável, que
corresponde a:
10
Ibase = ∑ I i × PI i = 1,00 A
i =1
onde,
Ii = valor da corrente em A;
PIi = probabilidade de ocorrência de Ii.
Como a soma mais provável das correntes consumidas pelas unidades consumidoras
corresponde a:
129
O caso base equivale a 204/3 = 68 unidades consumidoras trifásicas, com corrente de fase
igual a Ibase, distribuídas uniformemente nos 17 pontos de conexão do ramal de ligação, o
que equivale a 4 unidades consumidoras em cada poste.
O caso 4 produziu um acréscimo de 15,0% de perdas com relação ao caso base. O desvio
padrão das perdas dos 3.000 casos simulados foi de 64,6, ou seja, 18,3% com relação ao
valor médio. O histograma de ocorrências das perdas da rede destes 3.000 casos simulados
do caso 4 é ilustrado a seguir.
130
500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
200
240
280
320
360
400
440
480
520
560
600
640
680
720
760
800
Figura A.22: Histograma de ocorrências das perdas técnicas (Caso 4 – 3.000 iterações).
131