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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

CREDENCIADO pela Portaria n. º 688 de 25/05/2012, D.O.U. n. º 102 de 28/05/2012.


RECREDENCIADO pela Portaria n. º 1.219 de 26/10/2016, D.O.U. n. º 208 de 28/10/2016.

NÚCLEO DE
PRÁTICAS DA ESSE
NPESE
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

Estudo de Caso nos cursos da ESE

CURITIBA | 2019
2

APRESENTAÇÃO

1. ESTUDO DE CASO

Considerando que as atividades práticas de ensino são elementos obrigatórios


a partir das premissas postas pela Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015
que define as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para a formação inicial em
nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados
e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada e em conformidade
como o Parecer CNE/CES nº 1.363/2001, aprovado em 12 de dezembro de 2001
retificação do Parecer CNE/CES 492/2001, que trata da aprovação das Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social,
Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e
Museologia e a Resolução CNE/CES nº 12, de 13 de março de 2002 que estabelece
as Diretrizes Curriculares para os cursos de Filosofia, coloca-se sobre as
ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO, postulou-se a necessidade da implementação
do estudo de caso para atender os cursos de licenciatura e bacharelado da Escola
Superior de Educação (ESE) ofertados pelo Centro Universitário Internacional
UNINTER.

Assim, este material foi elaborado mediante reunião entre a diretora da Escola
Superior de Educação (ESE), com os coordenadores dos cursos de LICENCIATURA:
Pedagogia, Letras, Matemática, Filosofia, Sociologia, História, Geografia, Artes
Visuais, Educação Física, Psicopedagogia, Educação Especial e Ciências da Religião,
Química, Física, Ciências Biológicas, Música, com os cursos de BACHARELADO:
Teologia Doutrina Católica, Teologia Bíblica Interconfessional, Educação Física, Artes
Visuais, História, Geografia, Filosofia, Sociologia, Letras, Matemática, Química,
Física, Ciências Biológicas, Psicopedagogia, bem como com as Segundas
Licenciaturas e Formação de Professores.

Com a reformulação das atividades práticas de cada curso para o ano de 2018,
surgiu a necessidade da implementação de estudos de caso em todos os cursos de
Licenciatura e nos cursos de Bacharelado de Educação Física, Teologia Doutrina
Católica e Teologia Bíblica Interconfessional da Escola Superior de Educação (ESE),
na tentativa de entrelaçar ainda mais a teoria com a prática, a teoria com as vivências
do cotidiano, a teoria com a resolução de problemas.
3

Em 2019, o sistema de avaliação e, com isso, as atividades práticas passaram


por reformulação de forma a atender às necessidades do aluno do contexto atual e
também à legislação. Com isso, todos os cursos da Escola Superior de Educação,
seja Licenciatura ou Bacharelado, passaram a ter o Estudo de Caso como atividade
prática compondo o sistema de avaliação.

Desse modo, este material apresenta a concepção do Centro Universitário


Internacional UNINTER sobre o estudo de caso bem como o passo a passo para a
formulação e desenvolvimento dos mesmos. A função desse material é a formação
dos profissionais da Escola Superior de Educação (ESE) sobre a elaboração do
estudo de caso, bem como a compreensão do que é o estudo de caso e a sua
importância por toda a comunidade acadêmica.
Material elaborado na Escola Superior de Educação (ESE).
Professora Dr. ª Dinamara Machado – Diretora da ESE
Professora Dr. ª Deisily de Quadros – Núcleo de Práticas
Professora Me. Cristiane Benvenutti – Núcleo de Práticas
Professora Esp. Larissa Hilgemberg – Núcleo de Práticas

Curitiba, dezembro de 2016.


.
Alteração em: 16/03/2018
Atualização em: 26/02/2019.

ESTUDO DE CASO, O QUE É?

1.1. Estudo de caso – O que é?


Os estudos de caso remontam ao final do século XIX e vêm sendo usados nas
mais diversas áreas: sociologia, medicina, antropologia, serviço social, psicologia. Na
área da educação, os estudos de caso surgem nas décadas de 1960 e 1970 em
manuais de metodologia da pesquisa, como um estudo descritivo.

Caminhando na história, as finalidades e os entendimentos sobre o estudo de


caso foram se modificando. Compreendemos, atualmente, o estudo de caso como
uma forma de aplicar a teoria aprendida na prática, com a intenção de construir o
conhecimento, que se torna mais concreto, mais contextualizado, exigindo maior
participação do aprendiz.
4

Segundo Marli André (2013, p. 97), o estudo de caso permite “descrever ações
e comportamentos, captar significados, analisar interações, compreender e interpretar
linguagens, estudar representações, sem desvinculá-los do contexto e das
circunstâncias especiais em que se manifestam”. Ou seja, o estudo de caso exige a
participação direta do pesquisador, bem como sua interação com a realidade, com o
contexto.

Portanto, o estudo de caso é uma estratégia de investigação de contextos da


vida real, centrada no aluno. Para Meirinhos e Onório (2010, p. 52), há um conjunto
de características que dão forma a esta metodologia: “a natureza da investigação em
estudo de caso, o seu carácter holístico, o contexto e sua relação com o estudo, a
possibilidade de poder fazer generalizações, a importância de uma teoria prévia e o
seu carácter interpretativo constante”. Ou seja, um estudo de caso deve propiciar a
investigação, tendo como base a teoria já estudada e a interpretação do pesquisador.
A seguir, verificaremos tipos de estudos de caso e como elaborá-los.

1.2. Estudos De Caso: Tipologia e Elaboração

Os estudos de caso, segundo Yin (apud MEIRINHOS; OSÓRIO, 2010), podem


ser únicos ou múltiplos. Os primeiros têm como base o estudo de apenas um caso e os
segundos, de mais de um caso. Optaremos, na elaboração dos estudos de caso na
Escola Superior de Educação, pelos únicos.

Para elaborar os estudos de casos únicos, é necessário pensar em uma tríade: caso,
contexto, problema. Nesse sentido, os estudos de caso da ESE são estruturados em
quatro etapas, que determinam as informações e as técnicas de análise realizadas
pelos alunos e a quinta etapa, que apresenta duas possibilidades de resolução do
problema apresentado:
TEMA

É a base para o desenvolvimento do problema;


Deve ser relevante para o curso em questão;
Deve contemplar a realidade atual;
Os alunos precisam ter conhecimento prévio do tema escolhido;
Deve ter relação com as disciplinas da fase.
5

É o como, o porquê;
PROBLEMA

Tem como ponto de partida o tema escolhido;


Tem como objetivo desafiar o aluno, instigá-lo;
Deve ser simples e objetivo;
É preciso evitar pistas falsas, duplos sentidos;
O problema/dilema deve exigir uma decisão a ser tomada.
É necessário contemplar uma questão principal e não fugir
dela.
REFERENCIAL

São indicações teóricas que deverão ser dadas aos


alunos;
TEÓRICO

Podem ser indicados livros, artigos, vídeos,


músicas, tirinhas, charges que auxiliem o aluno a
resolver o problema proposto;
O referencial teórico indicado precisa estar
disponível on-line;
Podem ser indicados de duas a três referências.

Trata-se de uma orientação, de uma sugestão que


ORIENTADORA

deverá ser dada ao aluno com relação ao problema


proposto;
QUESTÃO

A orientação dada deve ser uma dica de como resolver


a questão;
Podem ser propostas de uma a três questões
orientadoras;
Todas as questões orientadoras devem ser respondidas
pelo aluno na resolução, no formato de resposta-texto.
6

RESOLUÇÃO
São indicadas duas possibilidades de resolução do estudo
de caso apresentado;
Não há decisão única;
Apresentar as soluções mais prováveis a assertivas;
As resoluções devem ter de 500 a 800 caracteres.

1.3. Estudos de Caso: O Que Propicia ao Aluno?

O estudo de caso é uma metodologia centrada no aluno, ou seja, permite que


o aluno investigue, pesquise, explore, descubra, analise e, com isso, construa o seu
próprio conhecimento, alinhavando, sempre, a teoria com situações práticas
contemporâneas. Assim, um estudo de caso deve propiciar ao aluno:

Buscar diferentes fontes de pesquisa (diários, questionários, fontes


documentais, entrevistas, vídeos, registros eletrônicos) e selecionar as
informações mais pertinentes para resolver o caso em questão;

Escolher a forma de registro dos dados descobertos nas variadas fontes de


pesquisa;

Observar de modo participativo, ou seja, o aluno deve ser investigador e


participante, de acordo com as exigências do estudo de caso.
No site Porvir.org, encontramos uma imagem que representa atitudes que o
estudo de caso desencadeia no aluno: Disponível em: http://porvir.org/desafiar-
pesquisar-descobrir-produzir-apresentar/. Acesso em: 29 jun. 2016.
7

Fonte: Porvir.org. Disponível em: http://porvir.org/desafiar-pesquisar-descobrir-produzir-apresentar.


Acesso em:19/01/2018.

O estudo de caso, desta forma, ao ser elaborado, deve primar por temas
relevantes ao contexto atual, procurando formar um aluno ativo, pesquisador,
reflexivo, capaz de relacionar a teoria com prática na busca de uma solução para um
problema.

1.4. Estudo de Caso: Template e exemplo

ESTUDO DE CASO

MÓDULO/FASE
DISCIPLINAS
TEMA Indicado pelo coordenador
8

Descrição da situação-problema que será apresentada ao


PROBLEMA aluno. Pensar em uma situação prática e cotidiana que poderá
ser vivenciada na profissão e que leve o aluno a campo.
1 ou 2 perguntas relacionadas ao problema apresentado que
QUESTÃO o aluno deverá responder após analisar a situação e consultar
ORIENTADORA as referências indicadas.
Indicar de 2 a 3 referências (artigos, vídeos, capítulos) com
REFERENCIAL até 25 páginas que estejam disponíveis na internet para
TEÓRICO consulta.
RESOLUÇÃO 1 Indicar uma possível resolução para o problema de 500 a 800
caracteres com espaço.
RESOLUÇÃO 2 Indicar uma segunda possível resolução para o mesmo
problema de 500 a 800 caracteres com espaço.
Professor:
Data de produção:
Curso:

Quadro 00 - Este é o template que será utilizado pelo professor para a elaboração do
estudo de caso:

EXEMPLO DE ESTUDO DE CASO

MÓDULO/FASE
DISCIPLINAS
TEMA Inclusão: aluno com deficiência visual na universidade
Foi a partir do confronto com situações pontuais, por meio da
superação de medos e barreiras e da união de membros da
comunidade acadêmica, que a Universidade Federal do ABC
(UFABC) começou a caminhar no sentindo de se tornar uma
universidade para todos. O ingresso de Josias, estudante com
deficiência visual, impulsionou ações individuais, demonstrando
que situações podem alterar modos de pensar e agir. Abertos às
PROBLEMA
transformações, gestores, técnicos e professores constataram
que a experiência pode ser um ótimo método de aprendizagem.
Josias Adão tem 65 anos e é aluno do curso de filosofia da
UFABC. Nascido em Cubatão, ainda menino mudou-se para São
Bernardo do Campo. Na adolescência, ingressou na escola de
aprendiz de marinheiro. Permaneceu na Marinha durante alguns
anos. Ao voltar para a vida civil, foi trabalhar como motorista.
9

Nessa época, atuou como dirigente do Sindicato dos


Trabalhadores em Transporte Rodoviário do ABC.
Querendo mais para sua vida profissional, Josias estudou e foi
transferido para a área de informática na mesma empresa. No
entanto, ele teve glaucoma em meados de 1992, e sua visão
começou a decair, levando-o a se aposentar. Em seguida, ele
decidiu fazer um curso de terapia holística e passou a prestar
atendimento na área. Foi quando se deu uma nova oportunidade,
conforme seu depoimento:
“É até uma questão bastante curiosa, porque, no momento em
que eu prestei o ENEM, eu não tinha decidido voltar a estudar.
Daí meus filhos fizeram a prova e reclamaram que era muito
difícil, e eu ouvia o pessoal falar que era muito difícil. Então,
decidi prestar esse exame para ver se eu recordava o que eu
tinha estudado. Prestei, fui aprovado e resolvi que iria voltar a
estudar. ”
Tomada a decisão, Josias foi fazer sua matrícula na UFABC e
recordou:
“O dia que eu fui fazer a matrícula na universidade, eu me
apresentei com a documentação exigida, e foi uma surpresa.
Hoje há uma resolução de cotas para pessoas com deficiência,
mas na época não tinha1. Como eu estava com a documentação
exigida e tinha passado na prova, eles não podiam me impedir....
Então, eu fiz a matrícula e, na sequência, eles me levaram para
conhecer a universidade. Foi quando eu conheci uma funcionária
da biblioteca de Santo André, a Roberta, a primeira ponte que a
gente encontrou aqui no que diz respeito à acessibilidade. Ela
falou que ia conversar com o pessoal, dizendo que a
universidade ia ter que correr para se preparar para atender a
pessoas com o meu tipo de deficiência.”
1. Que medidas imediatas cabe ao professor tomar para que a
QUESTÃO aula se torne acessível ao aluno com deficiência visual?
ORIENTADORA 2. Que medidas imediatas cabe à universidade tomar para que a
aula se torne acessível ao aluno com deficiência visual?
REFERENCIAL Para saber mais, acesse:
TEÓRICO http://www.bancodeescola.com/educador.htm.

*Estudo de caso adaptado do site: http://www.diversa.org.br/estudos-de-


caso/caso/313#topicos. Acesso em: 22 ago. 2016.
10

1.5. O Estudo de Caso na Escola Superior de Educação

O QUE É
O estudo de caso é uma suposta situação problema do dia a dia
de um profissional da área que deve ser resolvida tendo como
respaldo a teoria. Traz temas importantes para o contexto atual,
sempre relacionados com as disciplinas da UTA vigente.
COMO É

Apresenta um problema (situação do dia a


dia), uma a três questões orientadoras para
serem respondidas, e duas a três referências
que devem ser consultadas para a resolução
do caso proposto.

PROPOSTA
Conhecer previamente o estudo de caso, já no
início da fase, e preparar-se lendo o material
indicado, participando do fórum no AVA e
discutindo com seus pares e com seu tutor do
polo.

Os alunos calouros, durante as duas fases da


UTA Fundamentos Gerais (Pré-Requisitos);
QUEM
FAZ?

Os alunos veteranos que cursam os Módulos


AII; BII e CII;
Os alunos dos cursos de Segunda Licenciatura
e Formação de Professores, em todos os
Módulos: AI, AII, BI, BII, CI e CII.
ENCONTRAR

O estudo de caso será postado juntamente com


ONDE

as devidas orientações no AVA, na sala virtual


das disciplinas da fase cursada.
Haverá discussão sobre o estudo de caso no
fórum das disciplinas da fase.
11

GABARITO
Após o período de provas, serão disponibilizadas no Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA) duas possibilidades de resolução do estudo de caso.

RESOLUÇÃO
O estudo de caso será respondido no formato de resposta-texto
individualmente ou em grupo de até 4 integrantes. EXCEÇÃO: no curso
de Música e de Artes Visuais, o Estudo de Caso deverá ser realizado
sempre individualmente. A resposta deverá ter entre 500 e 800 caracteres
e ser postada no link Trabalhos, no AVA. Deverá, ainda, contemplar as
questões orientadoras, a própria reflexão do aluno e base teórica a partir
das referências indicadas. O aluno ou grupo discutirá a resolução proposta
ao caso apresentado no polo, em uma das datas disponibilizadas pelo tutor.
Esse momento é avaliativo.

É tarefa do tutor conhecer É tarefa do aluno ler o estudo


os estudos de caso da fase de caso, tirar suas dúvidas
e orientar os alunos, com o tutor do polo de apoio
TUTOR DO POLO

promovendo encontros presencial, participar da


ALUNO
para a discussão do caso discussão do caso no fórum
ou palestras sobre o tema. das disciplinas e postar a
O tutor deve ainda agendar resolução no link Trabalhos no
no mínimo três datas para AVA, anotando sempre o
a discussão do estudo de número do protocolo. Deverá
caso, avaliando o aluno e ainda participar do encontro
lançando notas de 0 a 100 no polo para a discussão do
para cada critério Estudo de Caso, sendo esse
diretamente no AVA. um momento avaliativo.
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POSTAGEM
O aluno deve digitar a resolução do Estudo de Caso no AVA, de 500 a
800 caracteres, no link Trabalhos, na caixa de texto “Comentários”,
anotando sempre o número do protocolo;
Os alunos de alguns cursos como Artes Visuais, Educação Física e
Matemática, quando a resolução do Estudo de Caso exigir imagens ou
gráficos, deverão postar um arquivo no formato indicado no AVA, no
link Trabalhos, anotando sempre o número do protocolo;
Período de postagem: 2ª semana até 7ª semana de aula;
No caso de grupo, um aluno realiza a postagem e insere o RU dos
colegas;
A data de postagem será prorrogada somente mediante atestado
médico ou declaração de todo o período de postagem;
Verificar se o arquivo que será postado é o correto e se está no formato
(extensão) indicado;
O aluno do curso de Artes Visuais (Licenciatura e Bacharelado) terá um
Link de postagem prévia, para que o desenvolvimento de sua prática
seja acompanhado. Essa primeira postagem é opcional e não tem
atribuição de nota. O seu trabalho será comentado e o aluno poderá
fazer os devidos ajustes antes de realizar a postagem definitiva no Link
Trabalhos, quando o seu trabalho será avaliado com atribuição de nota.
Esse link de postagem prévia abrirá na 2ª semana e encerrará na 4ª
semana de aula.
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DISCUSSÃO NO POLO
O polo deve organizar no mínimo 3 datas para a discussão dos Estudos
de Caso;
Alunos de diferentes cursos podem participar de um mesmo momento
de discussão, de modo que a troca de ideias seja mais ampla;
O aluno deve participar de um dos momentos organizados pelo o polo;
A discussão via Webcam deve ser voltada a alunos que não podem
estar no polo, envolvendo, sempre que possível, um grupo de alunos
ao mesmo tempo para que haja o compartilhamento de ideias;
O tutor deve atribuir notas de 0 a 100 (sem uso de números com vírgula)
para cada critério avaliativo, diretamente no AVA, conforme tutorial,
observando o mesmo período em que os links de postagem estão
abertos;
ATENÇÃO: caso o tutor ou coordenador do polo estejam também na
condição de alunos, devem agendar com a tutoria do curso em Curitiba
a discussão do Estudo de Caso via Webcam. Não devem formar grupos
com alunos, realizando o Estudo de Caso individualmente ou em grupo
com outros tutores do polo que estejam cursando a mesma graduação
(se houver).

INTERDISCIPLINARIDADE
O Estudo de Caso é interdisciplinar, ou seja, o
aluno realiza uma proposta e valida a nota para as
disciplinas da fase (com exceção de Estágio e
TCC);
EXCEÇÃO: no curso de Educação Física
(Bacharelado e Licenciatura), o aluno deve
realizar um Estudo de Caso para cada uma das
disciplinas da fase.
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NOTA
O Estudo de Caso equivale a 30% da
nota do aluno: 10% discussão no polo
e 20% resolução postada no AVA;
A recuperação do Estudo de Caso, se
porventura o aluno não alcançar a
média 70, se dará via exame final;
Não há segunda chamada ou refeitos
para Estudo de Caso.

PROCESSO
AVALIATIVO
O processo avaliativo da produção realizada pelo aluno e postada do AVA
(correção, feedback e lançamento da nota) é de responsabilidade do grupo
de professores corretores externos. Já a apresentação do Portfólio será
avaliada pelo tutor do Polo, que deverá lançar nota de 0 a 100 (sem uso
de número com vírgulas) para cada um dos critérios diretamente no AVA.
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CRITÉRIOS AVALIATIVOS

Produção
1. O trabalho apresenta desenvolvimento que contempla criação própria (autoria) articulada à
proposta de atividade do estudo de caso. (Peso: 20)

2. O trabalho atende às normas acadêmicas da Instituição de Ensino Superior (IES) e ao


gênero textual proposto, conforme indicações nas orientações e no modelo. (Peso: 10)

3. O trabalho apresenta sequência lógica, coesão, coerência, objetividade, linguagem e


vocabulário científicos adequados, estando de acordo com a norma padrão da língua. (Peso:
20)

4. O conteúdo e conceitos estão de acordo com os referenciais clássicos, e os autores


teóricos, se mencionados, foram devidamente citados, referenciados e são relevantes para o
trabalho. (Peso: 20)

5. O trabalho apresenta uma síntese pessoal ou do grupo, de modo a expressar compreensão


sobre o tema que foi objeto da atividade, além de haver argumentação/posicionamento crítico.
(Peso: 20)

6. O trabalho apresentado está de acordo com a proposta solicitada. (Peso: 10)

Apresentação
1. Adota um discurso consistente na apresentação/discussão do trabalho, sequência lógica
dos conteúdos, clareza e articulação das ideias, linguagem fluente, clara e objetiva. (Peso:
40)
2. Demonstra domínio do conteúdo e atitude reflexiva. (Peso: 40)
3. Houve adequação e cumprimento ao tempo e às normas de apresentação. (Peso: 20)

Assim, com o estudo de caso implantado no sistema de avaliação dos cursos


da ESE a partir de 2017, com reformulação em 2019, visamos à relação teoria e
prática e à formação do aluno enquanto profissional atuante, crítico e reflexivo.
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1.6. Esquema de Estudo

O que é?
É uma atividade prática
que traz uma situação-
problema sobre o
contexto profissional,
social e cultural do aluno.
ESTUDO DE CASO
NA ESE

Como resolver o estudo O estudo de caso apresenta:


de caso? Tema
1. Leitura do material; Problema
2. Orientação no polo; Questão orientadora
3. Discussão no fórum; Referencial teórico
3. Individual ou grupo de Resoluções
até 4 integrantes.

Discussão no Polo
O polo deve disponibilizar no
mínimo 3 datas para que o
aluno vá até o polo participar
Postagem do momento de discussão do
Estudo de Caso, que é
No link Trabalhos, no AVA, avaliativo. O tutor deverá
adicionando os RU dos avaliar esse momento,
integrantes, no caso de lançando notas de 0 a 100
grupo e anotando o para cada critério,
número do Protocolo. diretamente no AVA.

Estudo de caso por quê?


E a nota?
O objetivo é a relação entre
O estudo de caso equivale
teoria e prática e a
a 30% da nota total do
formação do aluno
aluno, sendo 10% do
enquanto profissional
momento de discussão e
atuante, crítico e reflexivo.
20% da resolução postada
no AVA.
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2.7 As atribuições de cada integrante da comunidade acadêmica

Com relação ao ESTUDO DE CASO, cada um dos envolvidos no


processo tem suas atribuições para que essa atividade prática se viabilize.

Coordenação do curso: O coordenador do curso determina os temas


interdisciplinares do estudo de caso e convida o profissional que irá produzi-lo.
Valida as produções. Orienta os professores tutores sobre as suas atribuições
com relação a essa atividade prática. Grava as orientações sobre o estudo de
caso da fase.

Professor Tutor central: Cabe ao professor tutor central conhecer a proposta


da fase, receber os materiais, conferi-los e disponibilizá-los no AVA para os
alunos. Deve, ainda, orientar os tutores locais (polos) e os alunos com relação
à realização do estudo de caso via link Solicitações ou Tutoria, bem como sanar
dúvidas pedagógicas. Com relação à correção e ao processo de avaliação, deve
analisar a solicitação do aluno e, caso essa seja deferida, é preciso encaminhar
solicitação ao Núcleo de Práticas com a justificativa e orientação para que o
professor corretor realize nova correção. Cabe também ao professor tutor abrir
e mediar o fórum durante toda a fase e gravar as orientações do estudo de caso
com o coordenador.

* É preciso destacar a ação do professor tutor responsável pelo estudo de


caso no seu curso. Cabe a esse profissional estabelecer o vínculo entre o Núcleo
de Práticas e o seu curso. Dessa forma, deve participar das reuniões com o
Núcleo de Práticas; receber os materiais, conferi-los e compartilhá-los com os
demais professores tutores do seu curso; capacitar os professores corretores a
cada fase, assistir às apresentações de alunos e tutores de polo via Webcam
quando necessário, lançando a nota no AVA.

Professor Corretor central: Cabe ao corretor central corrigir o estudo de caso


do aluno no AVA, a partir dos critérios de correção elaborados pelos
coordenadores dos cursos. Para tanto, participa dos momentos de capacitação
oferecidos pelo Núcleo de Práticas e traz os resultados dos estudos de caso
corrigidos.
18

Coordenador do PAP: O coordenador de polo tem sob sua responsabilidade a


verificação do agendamento das orientações semanais do tutor junto aos
acadêmicos.

Tutor local: O tutor local (polo) deve organizar as orientações periódicas com
os alunos, individualmente ou em grupos, bem como ofertar no mínimo 3
momentos de discussão dos Estudo de Caso no polo, avaliando os alunos e
lançando notas de 0 a 100 para cada um dos critérios avaliativos no AVA.

Acadêmico: O acadêmico tem por responsabilidade agendar com o tutor local


(polo) as datas de orientação e discussão sobre o estudo de caso, bem como
assistir às orientações vigentes e ler os materiais disponibilizados no AVA. Outra
ação que é de total responsabilidade do acadêmico refere-se à resolução ou
postagem do estudo de caso no AVA, no link Trabalhos, no período indicado,
anotando sempre o número do protocolo.

Em síntese:

Professor tutor central Professor tutor


Coordenação do curso de Curitiba responsável pelo
portfólio
Determinar os temas do Inteirar-se da proposta Estabelecer vínculo entre
estudo de caso; do estudo de caso; o Núcleo de Práticas e o
Convidar o profissional Conferir os arquivos da seu curso;
para a elaboração do fase; Receber os materiais,
material; Disponibilizar os arquivos conferi-los e compartilhá-
Validar as produções; do Estudo de Caso no los com os demais
Orientar os professores AVA; professores tutores do
tutores sobre as suas Sanar as dúvidas curso;
atribuições; pedagógicas de tutores e Capacitar os professores
Gravar orientações. alunos via Link corretores;
solicitações ou Tutoria; Avaliar as apresentações
Analisar os pedidos de de alunos e tutores de
revisão de nota dos polo via Webcam, quando
estudos de caso; necessário, e lançar a
Gravar orientações. nota no AVA.
19

Professor Corretor Tutor/coordenador do Aluno


polo
Corrigir o estudo de caso Orientação da atividade Leitura do material
postado; de estudo de caso da disponibilizado no AVA;
Participar dos momentos fase; Participação do Fórum;
de capacitação; Tirar as dúvidas dos Resolução ou postagem
Dar feedbacks ao Núcleo alunos; do estudo de caso no
de Práticas sobre os Propiciar no mínimo 3 AVA, no link Trabalhos,
estudos de caso momentos para a durante o período
corrigidos. discussão do estudo de indicado; Anotar o
caso, avaliando o aluno e número do protocolo de
lançando notas de 0 a postagem; Discussão do
100 para cada um dos estudo de caso em uma
critérios, diretamente no das datas disponibilizadas
AVA. pelo polo.

2.8 Ações necessárias para o desenvolvimento do Estudo de Caso

Para facilitar a visualização das atribuições, é interessante observar o


quadro com as tarefas do coordenador, do professor tutor, do polo e do Núcleo
de Práticas da ESE (NPESE).

Ação Responsável

Definição do tema do Estudo de Caso (EC) e indicação do profissional Coordenação do


para produzi-lo curso

Capacitação do profissional indicado para a produção do EC NPESE

Validação do Estudo de Caso Coordenação do


curso

Padronização de postagem ícone I NPESE

Postagem do material ícone I Curso/Prof. Tutor


20

Formatação e envio do EC (prévia) NPESE

Validação do EC para a fase e solicitação de eventuais ajustes para o Curso/Prof. Tutor


NPESE até a data determinada

Correções necessárias e reenvio do material para o tutor responsável NPESE

Gravação de orientação do EC da fase Curso/Prof. Tutor e


Coordenação

Postagem do material turmas EaD e semipresencial no AVA Curso/Prof. Tutor

Postagem do material turmas presenciais no AVA Curso/Prof. Tutor

Abertura dos links de postagem Semipresencial e EaD NPESE

Abertura dos links de postagem Presencial Coordenação

Capacitação dos professores corretores NPESE/Prof. Tutor

Postagem de materiais e mediação curso de extensão para Polos NPESE

Postagem de materiais e mediação curso de extensão para corretores NPESE

Ações pedagógicas (dúvidas via tutoria e avaliação da necessidade de Curso/Prof. Tutor


nova correção do EC)

Mediação Fórum Curso/Prof. Tutor

Orientação e avaliação da apresentação semipresencial Professor da


disciplina

Orientação e avaliação da apresentação presencial Professor da


disciplina

Orientação e avaliação da apresentação EaD Tutor/Coordenador


do Polo
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Avaliação da resolução do EC semipresencial e EaD Grupo de


corretores
externos

Avaliação da resolução do EC presencial Professor da


disciplina

Avaliação de pedido de revisão de nota Prof. Tutor

Acompanhamento das correções NPESE

Pagamento corretores Linconl e Marlus

2.9 Fluxos do Estudo de Caso

Para que o trabalho com o Estudo de Caso possa ser desenvolvido com
êxito, é preciso observar os fluxos dessa atividade.

• Qual é o fluxo com relação ao envio de solicitações?

As solicitações devem ser sempre encaminhadas no prazo de até 10 dias após


o término do período de postagem do estudo de caso no AVA.

Solicitação Procedimento

Curso defere/indefere. Caso a solicitação seja deferida, o


curso abrirá solicitação para o Núcleo de Práticas, indicando
Pedido de nova correção
o problema com a correção e uma orientação ao professor
corretor.

Tratamento especial Encaminhar para o Setor de Avaliação.

Caso o aluno tenha o número do protocolo ou atestado


médico ou outro documento válido, encaminhar ao Núcleo de
Práticas. Caso o aluno tenha esquecido de postar ou não
Pedido de reabertura de link tenha protocolo, indeferir: como o link permanece por mais
de 30 dias aberto, a data não será prorrogada.
22

Postagem equivocada Aluno deverá procurar CMA. CMA abrirá solicitação para
NPESE.

Caso o aluno abra tutoria. Curso encaminha solicitação para


NPESE.

Aluno deverá procurar CMA. CMA abrirá solicitação para


NPESE.
Inserção do colega no grupo
Caso o aluno abra tutoria. Curso encaminha solicitação para
NPESE.

2.10 O Estudo de Caso no Semipresencial

O Estudo de Caso nos cursos da modalidade semipresencial da Escola


Superior de Educação é desenvolvido de modo similar ao EaD. É a atividade
prática desenvolvida pelos alunos calouros nas duas fases da UTA
Fundamentos Gerais (Pré-Requisito) e pelos alunos veteranos nos módulos AII,
BII e CII.
Pode ser realizado em grupo de até 4 integrantes e compõe 30% da nota
do aluno, sendo 10% da discussão em sala e 20% da resolução postada no AVA.
Não há refeitos ou segunda chamada para o Estudo de Caso e a recuperação,
caso o aluno não alcance a média 70, se dá mediante exame final.
O Estudo de Caso é discutido e orientado nas aulas presenciais, pelo
professor da disciplina preferencialmente de segunda-feira, na terceira aula. O
aluno tem também a possibilidade de discutir o caso no Fórum, no AVA.
Ao término da fase, o aluno deverá postar sua resolução no AVA, no link
Trabalhos, observando o período de postagem. E também participar do
momento de discussão do Estudo de Caso organizado pelo professor em sala,
em data previamente agendada (na primeira semana de provas). O professor
avaliará o aluno, atribuindo notas de 0 a 100 para cada critério avaliativo
diretamente no AVA e a resolução postada pelo aluno será avaliada pelo grupo
de professores corretores externos.
23

2.11 O Estudo de Caso no Presencial

O Estudo de Caso nos cursos da modalidade presencial da Escola


Superior de Educação é a atividade prática desenvolvida pelos alunos calouros
durante a UTA Fundamentos Gerais (Pré-Requisito).
Pode ser realizado em grupo de até 4 integrantes e compõe 20% da nota
do aluno, sendo 10% da discussão em sala e 10% da resolução postada no AVA.
Não há refeitos ou segunda chamada para o Estudo de Caso e a recuperação,
caso o aluno não alcance a média 70, se dá mediante exame final.
O Estudo de Caso é discutido e orientado nas aulas presenciais, pelos
professores das disciplinas da UTA. O aluno tem também a possibilidade de
discutir o caso no Fórum, no AVA.
Ao término da UTA, o aluno deverá postar sua resolução no AVA, no link
Trabalhos, observando o período de postagem. E também participar do
momento de discussão do Estudo de Caso organizado pelo professor em sala,
em data previamente agendada. O professor avaliará o aluno, atribuindo notas
de 0 a 100 para cada critério avaliativo diretamente no AVA e a resolução
postada pelo aluno será avaliada também pelo professor de uma das disciplinas.

2.12 O Estudo de Caso na EJA

Na EJA, os alunos farão Estudo de Caso nos módulos B e D. A resolução do


Estudo de Caso será postada/respondida no AVA, link Trabalhos, com peso 20.
A discussão será realizada no Polo, com peso 10. O tutor do polo é o responsável
por organizar o momento da discussão do Estudo de Caso, bem como lançar as
notas de 0 a 100 para cada critério diretamente no AVA.

MÓDULO ATIVIDADE DISCIPLINAS TEMA


B Estudo de História e Física Contexto histórico das leis de
Caso Newton e influência em nosso
cotidiano.
D Estudo de Filosofia e A construção da minha
Caso Sociologia identidade: eu e o outro
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MÓDULO B MÓDULO D
MÓDULO A MÓDULO C
ESTUDO DE ESTUDO DE
PORTFÓLIO PORTFÓLIO
CASO CASO

REFERÊNCIAS
ANDRÉ, Marli. O que é um estudo de caso qualitativo em educação? Revista
da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 22, n. 40, p. 95-
103, jul. /dez. 2013.
Estudos de caso. Disponível em: http://www.diversa.org.br/estudos-de-
caso/caso/313#topicos. Acesso em: 22 ago. 2016.
MEIRINHOS, Manuel; OSÓRIO, António. O estudo de caso como estratégia de
investigação em educação. EDUSER: revista de educação, v. 2 (2), p. 49-65,
2010. Disponível em: http://www.eduser.ipb.pt. Acesso em: 29 jun. 2016.
GOMES, Patrícia. Desafiar, pesquisar, descobrir, produzir e apresentar.
Disponível em: http://porvir.org/desafiar-pesquisar-descobrir-produzir-
apresentar/. Acesso em: 29 jun. 2016.

Material elaborado na Escola Superior de Educação (ESE).


Professora Dr. ª Dinamara Machado – Diretora da ESE
Professora Dr. ª Deisily de Quadros – Núcleo de Práticas
Professora Me. Cristiane Benvenutti – Núcleo de Práticas
Professora Esp. Larissa Hilgemberg – Núcleo de Práticas

Curitiba, dezembro de 2016.


Alteração em: 16/03/2018
Atualização em: 26/02/2019.

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