o quanto as pessoas se mostram ainda mais dispostas a criticar e punir as outras. Similarmente, se escondem por trás de um objeto, o computador, com a finalidade de "cancelar" um indivíduo. Ação denominada de "a cultura do cancelamento", denuncia os erros de alguém e os submetem, em maior parte, a remição. Ainda, o que antes era atribuído a poucos cidadãos, o poder do julgamento, designado aos juízes, atualmente, vários seres se sentem no direito de apontar as ações alheias. Por isso, é necessário discutir como a internet nos dias de hoje pode prejudicar a evolução das atitudes humanas. A priori, é valido destacar como a tecnologia se desenvolve no âmbito da comunicação e aproxima pessoas que na teoria estão distantes. Em síntese esta atitude ajudou o movimento ativista pró antirracismo Black Lives Matter a ter grande sucesso mundo afora, onde a internet teve o principal papel de disseminar notícias e realizar protestos. Por consequência, é possível dizer que apesar de todos estes benefícios que as redes sociais nos trazem, ainda são o maior meio de disseminação de críticas por conta de sua anonimidade.
Segundamente em maior número, na cultura do cancelamento o indivíduo
mostra superioridade diante um assunto, mas acaba por fazer o mesmo. Um exemplo a ser citado é o caso da Gabriela Pugliese que, no início da pandemia do Covid-19 realizou uma festa e foi exposta a diversos comentários, que não proporcionaram o direito de evolução da ação incorreta, mas sim, uma chance de acusar e "cancelar", uma vez que, após meses da dispersão da doença, várias pessoas agem como se a enfermidade já não existisse mais.
Portanto, é evidente que o ministério da educação proponha debates nas
escolas com seus alunos e criar projetos educativos com o intuito de alertar sobre os perigos da cultura do cancelamento. Em suma os casos de cancelamento na internet serão limitados a problemas mais sérios como o Movimento Black Lives Matter.