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Século vinte e um, a era da internet.

Não é de hoje que é possível observar


o quanto as pessoas se mostram ainda mais dispostas a criticar e punir as outras.
Similarmente, se escondem por trás de um objeto, o computador, com a finalidade
de "cancelar" um indivíduo. Ação denominada de "a cultura do cancelamento",
denuncia os erros de alguém e os submetem, em maior parte, a remição. Ainda, o
que antes era atribuído a poucos cidadãos, o poder do julgamento, designado aos
juízes, atualmente, vários seres se sentem no direito de apontar as ações alheias.
Por isso, é necessário discutir como a internet nos dias de hoje pode prejudicar a
evolução das atitudes humanas.
A priori, é valido destacar como a tecnologia se desenvolve no âmbito da
comunicação e aproxima pessoas que na teoria estão distantes. Em síntese esta
atitude ajudou o movimento ativista pró antirracismo Black Lives Matter a ter
grande sucesso mundo afora, onde a internet teve o principal papel de disseminar
notícias e realizar protestos. Por consequência, é possível dizer que apesar de
todos estes benefícios que as redes sociais nos trazem, ainda são o maior meio de
disseminação de críticas por conta de sua anonimidade.

Segundamente em maior número, na cultura do cancelamento o indivíduo


mostra superioridade diante um assunto, mas acaba por fazer o mesmo. Um
exemplo a ser citado é o caso da Gabriela Pugliese que, no início da pandemia do
Covid-19 realizou uma festa e foi exposta a diversos comentários, que não
proporcionaram o direito de evolução da ação incorreta, mas sim, uma chance de
acusar e "cancelar", uma vez que, após meses da dispersão da doença, várias
pessoas agem como se a enfermidade já não existisse mais.

Portanto, é evidente que o ministério da educação proponha debates nas


escolas com seus alunos e criar projetos educativos com o intuito de alertar sobre
os perigos da cultura do cancelamento. Em suma os casos de cancelamento na
internet serão limitados a problemas mais sérios como o Movimento Black Lives
Matter.

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