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EFICÁCIA DAS VACINAS

Vou me permitir abordar o assunto de uma forma um pouco agressiva, ok?

Espero que ninguém entenda isto como algo ofensivo. Mas porque acho que as informações ficarão
bem mais claras.

Então, vou citar por exemplo a vacina de hepatite B. E vou citar como crítica geral e num tom de
desabafo.

Ninguém nunca discutiu e nunca veio à baila da imprensa a eficácia de qualquer vacina.

A vacina de hepatite B é aplicada no deltóide (braço) porque, quando aplicado no glúteo (nádegas),
tem muito menos formação de anticorpos, possivelmente porque muitas vezes acaba sendo injetada
em gordura e não em músculo.

A vacina atualmente disponível é feita por engenharia genética, e confere na média algo ao redor de
92% de proteção. Se o indivíduo tiver insuficiência renal crônica ou cirrose essa proteção não chega
a 30% dos vacinados.

• O povo sabe disso? Não.


• A imprensa sabe disso? Não.
• Alguém está preocupado com isso? Não.
• Todos fazem exames para ver se estão protegidos? Não.
• O Brasil, se não me engano nos anos 90, comprou vacinas cubanas, que por sua vez não
ultrapassavam 70% de formação de anticorpos anti-HBs. Alguém divulgou isso? Não.
• A população soube disso? Não.
• A imprensa divulgou isso? Não.
• A hepatite B ainda é endêmica no norte de nosso país, e uma importante causa do câncer de
fígado. A imprensa já comentou isso? Não.

Longe de eu dizer que não faz diferença, numa pandemia, a eficácia ser de 50% ou 95%. Claro que
faz.

Mas o que se vê por parte da maioria dos veículos de imprensa, infelizmente, é que estão tentando
criticar o que não conhecem e estão citando coisas das quais nunca ouviram falar porque nunca
prestaram atenção.

Difícil nossa vida.

Difícil não ver politização de tudo neste momento da imprensa brasileira, pois médico é a vidraça da
vez.

Então ...

• Difícil falar as verdades no Brasil da pandemia, né?


• Mais ainda com as fake news rolando soltas, não?

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