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Apple
Final Cut Pro 3.0
Apple Computer, Inc
© 2002 Apple Computer, Inc. Todos os direitos reservados.
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Cut pro são marcas registradas da Apple Computer, Inc.
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A menção de produtos terceirizados é feita apenas com propósito informativo e não constitue nenhum tipo de endosso
nem recomendação. A Apple não assume qualquer responsabilidade a respeito da execução e uso destes produtos .
Publicado Brasil.
Esta Apostila foi desenvolvida utilizando computadores Macintosh PowerMac G4/ 733Mhz
e iBook 500Mhz, Sistema Operacional Mac OS X, Apple Works 6.2, Apple QuickTime 5,
Apple Final Cut Pro 3, Adobe Indesign 2, Adobe Photoshop 7 e Adobe Ilustrator 10,
Projeto Gráfico
Emanuel Aguiar
Baseado nas normas da Apple Computer
Pesquisa e Desenvolvimento
André Tácito
Emanuel Aguiar
Revisão
André Tacito
Alexandre Francisco
Essas variações de radiação são interpretadas pelos sistemas elétricos utilizados na geração
e transmissão de vídeos e codificadas através de impulsos elétricos que descrevem sua
formação e os gravam em fitas magnéticas. Ao serem lidos a partir das fitas reproduzem
os sinais e geram novamente o vídeo.
Vídeo Analógico
O sinal de vídeo é gerado a partir da leitura sequencial, da esquerda para a direita e de
cima para baixo, da intensidade da voltagem de cada ponto do chip sensor ( CCD ) onde
a imagem é projetada através das lentes da câmera. Quanto maior a intensidade de luz
em determinado ponto, maior a voltagem produzida pelo mesmo.
Essas degradações podem ocorrer com muita intensidade a partir de eventuais danos
que os “meios” podem proporcionar. Fungos e oxidação das fitas, perda de corrente
elétrica nos cabos e tipos diferentes de manipulação dos sinais podem afetar a qualidade
e a precisão dos sinais.
Vídeo Digital
O vídeo digital tem a mesma interpretação das radiações eletromagnéticas mas diferencia-se
por mapear os sinais em códigos compostos por dígitos binários. Esses dígitos descrevem
e registram os sinais exatamante como são compreendidos e são decodificados com
precisão toda vez que é lido.
Para cada uma das radiações RGB é atribuido 8 bits que permitem registra até 256 variações
que combinadas possibilitam até 16.7 milhões de variações.
A grande vantagem que o sinal digital tem sobre o analógico é o fato destas perdas poderem
ser virtualmente eliminadas. Assim por exemplo, se os ‘1’s e ‘0’s forem representados por
voltagem 1V e 0V, é muito fácil um circuito eletrônico reconstruir um sinal que chegou a
seu destino como 1 - 0 - 0,8 - 0,3 - 1 - 1 ao invés de 1 - 0 - 1 - 0 - 1 - 1 (houve danificação e
o ‘1 V’ chegou como ‘0,8 V’, assim como o ‘0 V’ chegou como ‘0,3 V’) pois sabe-se que o
sinal só pode ser 0 ou 1 V, então 0,8 é ‘consertado’ para 1 e 0,3 para 0.
quanto maior a taxa de compressão utilizada para reduzir o tamanho ocupado por um
sinal de vídeo digitalizado, maior a probabilidade de surgirem ‘defeitos’ na imagem
final descomprimida. Isto ocorre porque os processos de compressão utilizados para
comprimir sinais de vídeo geralmente acarretam perdas de detalhes durante a compressão
e não há como reconstruí-los no processo inverso (descompressão). Estes defeitos são
mostrados na imagem na forma de falhas em cores ou resolução em determinados pontos
da imagem.
Este tipo de sinal, por manter as informações de cor separadas, possui uma melhor
definição de cores do que a de outros sinais, como o Y/C, o composto e o rf (nessa ordem,
ordenados da maior para a menor qualidade).
Composite Video
Ao contrário do Y/C, neste tipo de sinal as informações de cor e luminosidade são
combinadas gerando um único sinal. Posteriormente (no momento da exibição por
exemplo) estes sinais são novamente separados.
RF - Radio frequence
Ao contrário do sinal do tipo composto, neste tipo de sinal as informações de imagem,
já reunidas em um único sinal, são combinadas com o sinal de som, gerando um novo
único sinal. Posteriormente (no momento da exibição por exemplo) estes sinais são
novamente separados.
Este tipo de sinal é enviado às torres transmissoras de TV e captado por antenas comuns
nas residências. Opcionalmente, além de ser enviado à torres transmissoras terrestres
é também enviado a satélites retransmissores, podendo então ser captado por antenas
parabólicas.
Y/C
Ao contrário do componente, neste tipo de sinal as informações de cor são combinadas
gerando um único sinal, ao passo que as informações de luminosidade constituem um
sinal independente. Posteriormente (no momento da exibição por exemplo) os sinais
de cor são novamente separados. A transformação acaba acarretando pequena perda de
qualidade devido a interferências e distorções geradas no processo, onde os sinais de cor
recuperados na separação não são exatamente idênticos ao que eram na fase de codificação
em sinal único. Este tipo de sinal é utilizado no formato SVHS por exemplo.
YUV
Representação dos três componentes do tipo de sinal vídeo componentes, um para
luminosidade e outros dois para informação de cor.
Este tipo de indicação é utilizado para medir e comparar a qualidade do sinal produzido
pelas câmeras de vídeo. Componentes e outros elementos do vídeo
Outros componentes do vídeo bem como outras caracterísicas e elementos utilizados para
manipulação dos sinais são importantes para que a qualidade e o controle das informações
possam ser obtido:
Chart de resolução
Figura especial contendo linhas horizontais e verticais divergentes, contendo numeração ao
lado das mesmas indicando quantas linhas existem naquela posição. Utilizada para avaliação
da resolução horizontal / resolução vertical de determinado equipamento de vídeo.
O desenho original é denominado EIA1956, padrão criado pela EIA (Electronic Industries
Association - EUA).
Permite efetuar ajustes nos controles de cor e outros de monitores, câmeras, etc... Algumas
câmeras podem gerar opcionalmente este sinal (ou parte dele, sem as camadas inferiores),
assim como dispositivos eletrônicos em ilhas de edição.
Da esquerda para a direita, a figura apresenta as seguintes cores nas barras verticais
superiores: cinza (80%), amarelo, ciano, verde, magenta, vermelho e azul. Nos segmentos
intermediários, da esquerda para a direita, azul, preto, magenta, preto, ciano, preto, cinza
(80%). No segmento inferior, à esquerda um quadrado branco ladeado por quadrados
azuis e a direita, várias tonalidades de preto.
As cores vermelho, verde e azul são as cores primárias do sistema RGB e amarelo, ciano e
magenta a combinação de duas das cores primárias - estas, denominadas cores secundárias.
As cores estão arranjadas em ordem decrescente de brilho total, da esquerda para a
direita. Para efetuar o ajuste, inicialmente o controle de contraste do monitor deve ser
posicionado em seu ponto médio.
A seguir, o controle de cor deve ser totalmente diminuído, de modo a que todo o quadro
seja mostrado sem cores, apenas contendo faixas cinzas. Observar então o canto inferior
direito da imagem: entre duas faixas pretas existem 3 pequenas faixas
Depois efetuamos o ajuste de cor, buscando-se um equilíbrio geral nos tons das cores
e observando-se que a cor com maior tendência a saturação é a vermelha, ao lado da
magenta a sua esquerda.
No exemplo, um monitor de forma de onda exibe o sinal gerado pela imagem color bars.
O tipo de gráfico selecionado exibe metade das linhas do sinal à esquerda e metade à
direita (desenho repetido). No eixo vertical, a intensidade do sinal é medida em unidades
I.R.E.. O pico máximo do branco (o gráfico mostra um sinal corretamente ajustado)
situa-se em 100 I.R.E.. A menor intensidade do sinal (cor preta) é ajustada em 7,5 I.R.E..
O eixo horizontal mostra informações de timing do sinal. As faixas cinza claro verticais (7
em cada lado) representam a intensidade total do sinal ao longo do eixo horizontal da
imagem do color bars.
Quando as cores da imagem do vídeo estão corretamente ajustadas, estes pontos devem
se situar dentro dos quadrados distribuídos ao longo da circunferência. Na figura abaixo,
‘B’ mostra um destes quadrados, com seus cantos delimitados.
Alguns problemas apontados na análise podem ser corrigidos pelo TBC e pelo corretor
de cores. A parte de brilho da imagem é ajustada com outro aparelho, o monitor de
forma de onda.
Assim, foi estabelecido que a frequência de troca de quadros na imagem seria de 60/seg, igual aos 60
Hz (ciclos/seg) utilizados na corrente elétrica nos EUA, a quantidade de linhas na tela 525, a resolução
horizontal 330 linhas e o sinal monoaural. Como a largura de banda disponível não era suficiente para
transmitir uma imagem completa, com todas as linhas, 60 vezes por segundo, optou-se por dividí-la
em 2 partes, uma com as linhas pares e outra com as ímpares, mostradas alternadamente, a cada 1/60
seg - conceito denominado interlace de imagem - fato para o olho humano imperceptível.
A forma como os sinais foram misturados apresenta às vezes falhas nas cores, como enfraquecimento
em determinados pontos, mistura com partes de outra cor, supersaturação de determinadas cores
- principalmente vermelho. A ausência de indicação de referência absoluta no sinal de cor ( x %
de azul, mas em relação a qual padrão de azul?) deixa os aparelhos livres para reproduzir as cores
conforme seus ajustes individuais (receptores colocados lado a lado mostram a mesma cor com tons
diferentes); para ajustá-los são necessários recursos como color bars e vetorscópios por exemplo.
Como melhoria deste padrão, foi proposto o padrão PAL, no final dos anos 60. Posteriormente
o padrão NTSC foi novamente implementado, com o som estéreo, legendas para surdos
embutidas no sinal e o sinal de som multi-língue SAP.
Alguns países que utilizam NTSC: Bahamas, Barbados, Bermudas, Bolívia, Cambodja, Canadá,
Chile, Colômbia, Coréia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Filipinas,
Guatemala, Honduras, Japão, México, Panamá, Peru, Porto Rico, República Dominicana,
Suriname, Trinidade e Tobago, Venezuela. (Obs. em alguns poucos países há mais de um
padrão em uso, geralmente um oficial e outro introduzido por novos serviços de TV a cabo
ou utilizado para recepção de sinal proveniente de países vizinhos, em locais próximos às
fronteiras. Ainda em outros países existe diferença de padrão quando a transmissão/recepção
é feita em VHF ou UHF; no Brasil em ambos sistemas o padrão é o mesmo, PAL-M).
Nestes países a corrente elétrica alternada era gerada em 50 ciclos/seg (ao invés de 60,
como nos EUA), por isso a frequência de mudança de campos foi especificada como
50 e não 60, sendo as imagens transmitidas a 25 quadros/seg ao invés de 30/seg. Esta
redução na cadência de mudança das imagens faz com que as mesmas sejam um pouco
mais ‘visíveis’ do que no padrão NTSC – a imagem ‘pisca’ mais.
Há um único país onde este problema não ocorre, o Brasil, porque a corrente utilizada é de
60 ciclos/seg - e portanto as imagens são transmitidas com frequência de 30 quadros/seg.
Nos sistemas PAL de 50 ciclos, para compensar a perda na qualidade visual ao mostrar-se
25 quadros/seg a quantidade de linhas na tela foi ampliada: estes sistemas mostram 625
linhas ao invés das 525 do sistema NTSC - a imagem aparenta-se mais nítida e definida.
Há outros fatores também no sinal PAL que o tornam superior ao NTSC: maior contraste
obtido nas imagens (a parte do sinal que controla esta característica é mais abrangente)
e maior detalhamento geral, por sobrar mais espaço de banda para a luminância uma vez
que o sinal de cor ocupa menos espaço por utilizar frequência maior do que no NTSC.
A alternância de fase no sinal de cor exige mais campos para completar-se o ciclo completo de
cor, limitando ligeiramente a precisão dos equipamentos de edição neste sistema em relação
ao NTSC. Também em relação ao NTSC os sistemas PAL de 625 linhas ficam mais sujeitos a
interferências em transmissões de um equipamento a outro, devido a requerer maior banda.
Outro problema frequente é a saturação das cores, muitas vezes fugindo do original. Na mesma
época em que o padrão PAL era desenvolvido, também era criado o padrão SECAM.
PAL-B variação do padrão PAL, utilizando 5,0 Mhz como largura de banda; muito
semelhante ao PAL-G e PAL-H .
PAL-G variação do padrão PAL, utilizando 5,0 Mhz como largura de banda ; muito
semelhante ao PAL-B e PAL-H .
PAL-H variação do padrão PAL, utilizando 5,0 Mhz como largura de banda ; muito
semelhante ao PAL-B e PAL-G .
PAL-I variação do padrão PAL, utilizando 5,5 Mhz como largura de banda
PAL-M variação do padrão PAL, utilizando 30 quadros por segundo ao invés de
25 e 525 linhas ao invés de 625; utilizado somente no Brasil.
PAL-N variação do padrão PAL, utilizando 4,2 Mhz como largura de banda (a
mesma do PAL-M): nos demais tipos a largura é maior.
As diferenças entre o padrão PAL e SECAM são tão pequenas que a conversão entre os
mesmos pode ser feita por um simples decodificador e a maioria dos receptores PAL é
capaz de exibir imagens (em preto e branco) transmitidas em SECAM. Alguns vídeo cassetes
no formato SECAM chegam a traduzir o sinal SECAM para PAL, gravá-lo desta forma e
re-traduzí-lo para SECAM na reprodução. É impossível sincronizar dois sinais SECAM a
fim de mixá-los, devido a suas características. Para contornar este problema, a maioria
dos estúdios em emissoras costumam gerar os programas em PAL, editá-los deste modo
e só então convertê-los para SECAM no momento da transmissão.
O padrão SECAM não é exatamente idêntico nos diversos países onde é adotado: ligeiras
variações em suas características básicas diferenciam um padrão de outro e para identificá-
los são adotados sufixos conforme o subtipo de SECAM: SECAM-B, SECAM-G, SECAM-H,
SECAM-D, SECAM-K, SECAMK1 e SECAM-L.
SECAM-B variação do padrão SECAM, utilizando 5,0 Mhz como largura de banda ;
muito semelhante ao SECAM-G e SECAM-H.
SECAM-G variação do padrão SECAM, utilizando 5,0 Mhz como largura de banda ;
muito semelhante ao SECAM-B e SECAM-H.
SECAM-H variação do padrão SECAM, utilizando 5,0 Mhz como largura de banda ;
muito semelhante ao SECAM-B e SECAM-G .
SECAM-D variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 Mhz como largura de banda ;
muito semelhante ao SECAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L.
SECAM-K variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 Mhz como largura de banda ;
muito semelhante ao SECAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L.
SECAM-K1 variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 Mhz como largura de banda ;
muito semelhante ao SECAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L.
SECAM-L variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 Mhz como largura de banda ;
muito semelhante ao SECAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L.
8 mm
Formato analógico utilizado no segmento consumidor, criado pela Kodak em 1984. Utiliza
fita de 8 mm. Devido ao pequeno tamanho do cassete propiciou o surgimento de câmeras
mais leves e menores do que as tradicionais.
Betacam
Formato analógico utilizado no segmento profissional. Criado pela Sony em 1982, utiliza
fita de 1/2 pol (+/- 13 mm), com cassete e meio de transporte de fita similar ao antigo
formato Betamax , porém gravando o sinal de vídeo no sistema componentes. Com este
formato a Sony introduziu as primeiras camcorders
Betamax
Formato analógico, foi o primeiro formato desenvolvido para o segmento consumidor.
Criado pela Sony em 1975, utilizava fita de 1/2 pol (+/- 13 mm). Com a competição
do formato VHS, desenvolvido pela JVC, foi perdendo força no mercado (entre outras
vantagens, além do custo mais baixo o VHS podia gravar 2 horas em uma fita contra 1 no
Betamax, facilitando assim a gravação de filmes) até desaparecer completamente.
D-VHS
formato digital utilizado para gravar sinais transmitidos por satélite, no sistema DSS.
DDD-1000
Formato digital utilizado no segmento profissional. Criado experimentalmente pela Sony no
final dos anos 80, visava o mercado HDTV. Utiliza fita de 1 pol (+/- 26 mm) em carretéis.
Digital-8
Formato utilizado no segmento consumidor. Desenvolvido pela Sony no final dos anos 90, utiliza o
mesmo algoritmo de compressão do formato DV, porém gravando em fitas comuns dos formatos
Hi8 / 8 mm. Para câmeras deste tipo (que também podem gravar no formato Hi8 / 8 mm) a fita,
ao ser gravada / reproduzida no formato Digital-8 roda a uma velocidade 2 vezes maior do que
em Hi8 / 8 mm - e portanto o tempo de gravação da mesma fita cai pela metade.
Digital Betacam
Formato utilizado no segmento profissional. Desenvolvido em 1993 pela Sony, possui
algumas semelhanças com o formato DV (também utiliza o algoritmo DCT no processo
de digitalização da imagem por exemplo), mas, por ser voltado ao segmento profissional,
possui características especiais para utilização neste meio.
Assim, em comparação com o formato DV possui melhor qualidade de imagem ao utilizar menor
compressão (1,6:1 para 5,0:1 no DV), maior frequência de sampling na digitalização dos sinais UV de
cor (6,75 Mhz para 3,37 Mhz no DV), maior banda para armazenar informações de cor (3 Mhz para
1,5 Mhz no DV), time code do tipo utilizado do meio profissional (SMPTE para Drop Frame no DV),
cassete com maior capacidade e outros.
DV
Formato digital utilizado no segmento semi-profissional. Criado em 1995 por um consórcio
formado por 10 empresas: Sony, JVC, Matsushita (Panasonic), Philips, Sharp, Toshiba,
Sanyo, Mitsubishi, Thompson e Hitachi, inicialmente como DVC (Digital Video Cassete) e
posteriormente mudado para DV (Digital Video).
Utiliza para gravação fitas do tipo ME - Metal Evaporate. A imagem, após capturada pela
câmera no formato analógico RGB através do CCD, é convertida e digitalizada em uma
primeira etapa para o formato vídeo componentes. Na etapa seguinte o sinal obtido é
comprimido em uma proporção de cerca de 5:1 utilizando um conjunto de diferentes
algoritmos (DCT, weighting, quantization, motion detection, run length amplitude,
decimating, Huffman code), sendo o principal deles o algoritmo denominado DCT. A
seguir, o sinal resultante comprimido é gravado na fita.
O DV foi desenvolvido com o objetivo de ser utilizado principalmente como um meio de aquisição
e edição de alta qualidade. Existem 2 tamanhos de cassetes utilizados neste sistema: Mini DV (66
x 48 x 12,2 mm) e Standard (125 x 78 x 14,6 mm) - para cada um, existem câmeras específicas,
porém o padrão é o mesmo.
O cassete Mini DV, devido a suas dimensões extremamente reduzidas, permite a fabricação
de câmeras digitais com tamanhos bastante reduzidos. Assim como no padrão VHS existem
duas velocidades (SP e LP) de gravação. Existem cassetes Mini DV de 30 e de 60 minutos
(vel. SP). O modo LP - nem todas câmeras o possuem - grava 90 min. na fita de 60 min. . É
parte opcional do padrão DV o uso de cassetes com memória: um micro-chip de memória
(geralmente de 4K) instalado no cassete armazena informações tais como conteúdo da
fita, títulos, data de gravação, etc... associadas à localização (trecho) da fita na qual estão
gravados, permitindo desta forma o acesso rápido aos mesmos.
DVCAM
Formato digital utilizado no segmento profissional. Desenvolvido pela Sony nos anos
90.
DVCPRO
Formato digital utilizado no segmento profissional, desenvolvido pela Panasonic nos
anos 90. Possui semelhanças com o formato DV no processo de captura de informações.
Utiliza cassete de fita de tamanho intermediário entre os Mini DV e Standard DV. Utiliza
somente um par de trilhas sonoras estéreo, entre outras diferenças. Também conhecido
como D-7 .
DVCPRO 100HD
Formato digital utilizado no segmento profissional, desenvolvido pela Panasonic. Derivado
do formato DVCPRO, da própria Panasonic, é voltado para uso no mercado HDTV.
DVCPRO50
Formato digital utilizado no segmento profissional, semelhante ao DVCPRO, porém com o dobro
de capacidade de armazenamento de informações por segundo (50 Mbs - mega bits / seg - contra
25 Mbs dos formatos DV, DVCAM e DVCPRO. Também desenvolvido pela Panasonic.
Mini-DV
Um dos dois formatos DV existentes.
U-Matic
O mesmo que 3/4 pol . Formato analógico utilizado no segmento profissional, criado em
1970 e dominante nessa década. Utiliza fita de 3/4 pol (+/- 20 mm). Foi o primeiro formato
utilizado largamente com fita em cassete ao invés de carretéis. Na época, a Sony era líder
na fabricação de equipamentos neste formato. Uma versão melhorada deste formato, com
melhor resolução de cor, foi lançada alguns anos mais tarde. As duas versões passaram
então a denominar-se U-Matic LB (Low Band) e U-Matic HB (High Band).
Formato Descrição
CD-Áudio Som digitalizado sem compressão; não pode ser regravado
CD-Vídeo (VCD) vídeo digitalizado com compressão (MPEG1); não pode ser
regravado novamente.
CD-Vídeo (SVCD) vídeo digitalizado com compressão (MPEG2, em um processo
com qualidade intermediária entre o VCD e o DVD); não pode
ser regravado novamente.
CD-R permite gravar dados / som vídeo digitalizado (MPEG1); pode ser
gravado uma única vez
CD-RW permite gravar dados / som vídeo digitalizado (MPEG1);pode ser
regravado inúmeras vezes
DVD-Áudio som digitalizado sem compressão, incluindo recursos como
surround e não pode ser regravado
DVD-Vídeo vídeo digitalizado gravado com compressão (MPEG2); não pode
ser regravado novamente.
DVD-R permite gravar dados / som vídeo digitalizado (MPEG2); pode ser
gravado uma única vez
DVD-RW/+RW/RAMpermite gravar dados / som vídeo digitalizado (MPEG2); pode ser
gravado inúmeras vezes; são formatos semelhantes desenvolvidos
por diferentes empresas na busca de um padrão único: Pioneer
(DVD-RW), Sony-Phillips (DVD+RW), Panasonic-Hitachi-Toshiba
(DVD-RAM)
DVD-ROM software; não pode ser regravado ; possui capacidade de
armazenamento muito maior do que o CD-ROM
Através do QuickTime Player é possível assistir vídeos digitais em quase todos os formatos
existentes, Realidade Virtual, Imagens fotográficas, músicas em MP3, Aiff, Wave, Midi
e PCM, além de suportar a inclusão de imagens vetoriais para construção da interface
que apresentará a mídia ou incluir recursos de interatividade como trilhas geradas no
Macromedia Flash. Além de permitir o acesso e geração de TVs e Rádios virtuais através
do poderoso QuickTime Streaming Server.
Não é possível com o Player converter, editar ou mesmo integrar os arquivos criados e
editados por softwares como o Apple Final Cut ou iMovie, sem que o QuickTime esteja
em sua versão Profissional.
Para transformar o Seu QuickTime Player em QuickTime Pro, basta registrar o produto no
Site da Apple - www.apple.com/quicktime. Após o registro a Apple enviará um documento
contendo os dados necessários ao registro no Sistema e que transformará a versão Player
e Pro rapidamente.
Se você já possui algum software de edição de vídeo como o Apple Final Cut,
provavelmente já deverá ter esse registro. Verifique a documentação de seu software
e registre já o Quick Time.
Após executado o QT solicitará que o usuário informe a senha de Administrador para dar
início ao processo de instalação. Se você não é o administrador de sua máquina, peça
para que o responsável execute a instalação do QT.
Em seguida surgirá os termos e condições para uso do software. Você pode escolher o
idioma mais adequado para que possa compreender as informações. Leia com cuidado
e pressione o botão CONTINUE.
Uma vez aceito os termos e condições, o QT irá solicitar que informe em qual disco ou
partição, deseja que os arquivos sejam instalados. Por padrão os aplicativos do Mac OS X
serão instalados na pasta Applications do disco ou partição que contenha os arquivos do
Sistema. No Mac OS 9 serão instalados na pasta Aplications (Mac OS 9).
Se estiver utilizando uma versão anterior a que estiver instalando e o QT installer permitir,
ao invés de instalar uma nova versão, serão realizados atualizações na versão existente.
Se estiver instalando pela primeira vez pressione o botão INSTALL, se estiver atualizando
uma versão anterior, pressione o botão UPGRADE.
O sistema de segurança do FCP é feito no disco original, portanto não deverá funcionará
partir de uma cópia gerada em um Gravador de CD.
Iniciando a Instalação
Insira o CD de instalação do Final Cut no drive de CD e após o mesmo ser montado
localize e execute o programa de instalação.
Ao executar o Installer será apresentado uma Caixa de Diálogo que informará sobre o
produto a ser instalado e sua versão. Pressione o botão CONTINUE.
Da mesma forma que no QT Installer, um texto referente aos termos e condições de uso
aparecerá. Você pode mudar o idioma e se desejar imprimir a documentação. Em seguida
pressione o botão ACCEPT para aceitar os termos e condições e continuar a instalação
ou pressione DECLINE para cancelar.
O Final Cut poderá ser instalado apenas com os seus componentes ou se desejar, poderá
ainda instalar o Boris Graffit (Gerador de Caracteres) e os filtros construidos através do
FXScript do FCP e que ampliam os seus recursos de efeitos especiais. Escolha suas opções
e continue pressionando o botão INSTALL
Em caso de algum tipo de erro ou incompatibilidade, o Installer irá apresentar uma Caixa
de Erros, especificando o problema. Nesses caso recomendamos a leitura do User Guide
ou que o usuário entre em contato com o administrador do Sistema.
Terminada a instalação, será preciso iniciar o FCP pela primeira vez, com o CD de
instalação ainda montado no Drive de CD-ROM. Esse procedimento faz parte do sistema
de segurança do FCP.
Preencha o Registro e pronto. O Final Cut já está pronto para ser utilizado.
Ao executarmos o FCP pela primeira vez, as janelas que compõe o project Windows, serão
dispostas conforme o padrão de Fábrica. Você poderá alterar a arrumação das janelas
Browser, Viewer, Canvas e Timeline a qualquer momento através de alguns modelos ou
criar a sua própria organização, tornando a operação do FCP confortável e adequada as
tarefas que estiver desenvolvendo. Mais adiante trataremos desse assunto.
O Browser
O Browser é a janela que organiza e administra o material que será editado e os efeitos
que poderão ser aplicados a edição. Ao iniciar um projeto, o FCP identifica no Browser o
nome do mesmo e distribui os materiais que serão editados em estruturas que permitem
uma melhor organização dos materiais.
Os materiais poderão ser distribuídos de forma solta (clipes, áudio, imagens, etc) ou organizados
em folders (Bins) que poderão estar classificados conforme a estrutura do vídeo a ser editado.
O FCP possibilita a edição de vários projetos simultaneamente. Dessa forma se for preciso
obter algum material de um projeto para outro, basta arrastar o arquivo disposto na lista
do projeto onde se encontra até a lista do novo projeto.
O Browser pode apresentar até 45 colunas de informação aos itens listados. Para podermos
ver essas colunas, basta abrir a janela pelo canto inferior direito.
Dentre as informações que estão dispostas nas colunas, você pode identificar duração,
tipo de áudio, notas, marcas de In e Out e quantidade de pistas de vídeo e áudio.
As listas são dispostas através de uma relação com o nome dos arquivos antecedidos de
um pequeno ícone. Se desejar você pode alterar a lista para pequenos ou grandes ícones.
Nessas opções qualquer material de imagem, serão identificados por uma miniatura de
seu conteúdo (Thumbnail), possibilitando uma rápida identificação do seu conteúdo.
Mais adiante abordaremos o assunto com mais detalhamento.
Você pode abrir qualquer Clipe ou Sequência diretamente do Browser para analisar seu
conteúdo. Para isso basta dar um duplo clique no ícone do item desejado que o mesmo
será aberto e apresentado na janela VIEWER.
Além da relação de materiais a serem editados, a Janela Browser possui uma listagem de
efeitos de filtros e transições. Para ter acesso a essa listagem, basta clicar na aba Effects.
O Viewer ainda permite que uma sequência seja modificada a partir da Timeline e eventuais
filtros e transições tenham seus parâmetros modificados bastando que o clipe seja ativado
através de um duplo clique na sequência. O mesmo procedimento deverá ser feito para
modificar os parâmetros de um efeito de transição ou filtro.
A janela Viewer oferece uma série de controles para “tocar” avançar e retroceder uma
sequência e demais componentes da edição. É possível ainda no Viewer ampliar ou reduzir
a visão das imagens (Zoom), visualizar os componentes de geração da imagem como
máscaras e degradés, além de efetuar ajustes em textos de legendas e titulagem.
áudio Visão das ondas de áudio (Waveforms) separadas nos canais esquerdo
L (left) e direito R (right), ajustes dos níveis (Levels) em DBs (decibéis),
Stereo Pan (Spreads), marcações de In e Out para sequências e criação
de frames-chave (Keyframes) objetivando modificar os ajustes do áudio
em determinado ponto do áudio.
Você pode realizar uma série de ações de edição diretamente no canvas. Inserções,
sobreposições, substituições, preenchimentos e super-imposição. Inserções e
sobreposições podem ser realizadas juntamente com transições já aplicadas.
O Canvas segue exatamente a mesma posição de tempo da Timeline. Para realizar qualquer
ação a partir do canvas é necessário que a posição de edição esteja correta na Timeline.
2 Selecione o clipe no browser (com um único clique do mouse ele fica destacado dos
demais) e acione uma das opções de edição, disponíveis sob a forma de botões, na
base da janela Canvas.
Cada pista possui controles de visibilidade e travamento (lock), além do controle que
permite definir o tamanho de visibilidade das pistas. (Track Height) localizado a direita,
no final da janela Timeline. Os controles e recursos da Timeline e serão abordados mais
adiante.
Tool Palette
Contém as ferramentas para edição, controles de zoom, corte e distorção dos itens
dispostos na Timeline
Algumas ferramentas possuem opções que tornam o trabalho mais ágil. Para ter acesso a
essas opções basta pressionar o botão do mouse durante algum tempo sobre a ferramenta
desejada.
Áudio Meters
O Áudio Meters (medidor de áudio) permite monitorar o áudio e identificar como está
a sua modulação.
Trim Edit
O Trim Edit permite realizar edições precisas entre dois clipes dispostos na Timeline. Você
pode realizar o mesmo tipo de edição proposta pelo Trim Edit através das ferramentas
Ripple, Slide e Slip ou através de atalhos de teclado. Estas ferramentas podem ser utilizadas
em edições no Viewer, Timeline e Trim Edit.
Ao ser acionado o Trim edit abre uma nova janela que oferece a visão dos dois clipes a
serem editados. Na janela da esquerda está o clipe anterior onde será definido o Mark
Out e a direita o clipe posterior onde será definido o Mark In.
Você ainda conta com controles de navegação que permitem ajustar a posição dos
marcadores de forma precisa, movendo-se frame-a-frame, de cinco em cinco frames ou
livremente através dos controles de Jog e Shuttle.
A tecnologia utilizada pelo Final Cut para distribuir os vídeo editados é o Apple QuickTime.
O QT é a primeira e mais completa tecnologia de vídeo digital. Suporta os principais
Codecs (compressores e descompressores) de vídeo padrão do mercado e possibilita a
exportação dos vídeos para utilizações que vão desde produções Broadcasting para TV e
cinema até streaming de vídeo para Internet.
Os padrões de vídeo digital como DV, MiniDV, DVCAM, DVCPRO, Digital 8, Digital Beta etc
podem ser controlados diretamente pelo Final Cut e dessa forma permitem uma precisão
maior e um melhor controle no processo de Captura. Já os padrões de vídeo analógicos
como VHS, S-VHS, H8, Beta etc, não possibilitam tal controle e os controles deverão ser
feitos no próprio equipamento de vídeo.
Você ainda pode inserir elementos como Barra de Cores (Color Bar). O equipamento
não precisa ter o controle de dispositivo para utilizar esses recursos e portanto poderão
ser gravados em equipamentos digitais e analógicos.
Edit to tape
Se o seu equipamento de vídeo suporta Controle de Dispositivo, você pode editar
diretamente do Vídeotape usando o recurso Edit to Tape do FCP.
Através de uma janela similar ao Canvas, os clipes são editados diretamente da fita para
a Timeline possibilitando a devolução do material editado diretamente para o Vídeotape
após o processo.
Você pode editar várias sequências ao longo do projeto ou editar um clipe ou sequência
utilizando mais marcações de In e Out. As funções e capacidades da edição dependem
dos recursos oferecidos pelo seu Vídeotape.
Gerenciando mídias
e arquivos de render
O Browser, Media Manager e Render Manager ajudam no gerenciamento das mídias e
arquivos. O Browser descreve e lista e permite a organização dos componentes da edição
além de permitir a geração de sequências a serem dispostas na Timeline.
Media manager
O Media manager permite o gerenciamento de arquivos diretamente do Final Cut, sem a
necessidade de sair da aplicação e realizar a tarefa no Finder do Mac OS.
Toda vez que for necessário como na utilização de filtros e efeitos, o Final Cut cria arquivos
de render com o objetivo de otimizar sua exibição em Tempo Real no projeto.
Esses arquivos são criados toda vez que solicitamos ao FCP o recurso de Render. Esses
arquivos não são eliminados automaticamente pelo FCP no final de um projeto e portanto
devem se excluídos manualmente.
Menus, atalhos de
comandos e controles
O Final Cut oferece vários métodos para aumentar a performance e a produtividade das
tarefas de edição. Um desses métodos é a utilização de combinações de teclas no teclado,
denominadas Shortcuts. Outros métodos combinam ainda o Mouse permitindo que alguns
comandos de Menu sejam apresentados conforme o contexto da tarefa.
Os atalhos e menus de contexto são aplicados na janela ativa. Antes de utilizá-los verifique
se você está na janela correta.
Atalhos de Teclados
O FCP oferece uma variedade de atalhos de teclados para operações de gerenciamento de arquivos,
acesso a comandos de menus e recursos de edição que aceleram a execução das tarefas.
Os atalhos de teclados estão descritos no FCP User Guide que acompanham o software
ou através Help On Line (Menu Help).
ToolTips
Informação automática que informa sobre um recurso. Ao aproximar de um botão,
controle ou outro recurso do FCP como o cursor e aguardar um instante, imediatamente
surgirá uma caixa de texto que descreve aquele item.
O FCP oferece em suas janelas abas que separam os controles e ajustes de acordo com
o que está sendo executado.
Essas abas podem ser removidas ou inseridas em uma janela livremente, bastando apenas,
que a mesma seja manipulada com o cursor do mouse em movimento de arraste.
Controles de Marcação
Estes controles permitem que marcas de In e Out e Keyframes (quadros-chave) sejam
inseridos no projeto, em clipes, sequências e áudio.
Ilustração
Para definir o tipo de Timecode, ligue ou desligue a opção Droped Frame, da Aba Timeline
Options, através do comando Settings do menu Sequence.
Ex. Para modificar uma posição da cabeça, basta digitar a nova posição no campo e
pressionar a tecla Return. Ex. Para ir a posição 15 segundos e 4 frames digite 1504 e
pressione Return. Para ir a posição 01 hora, 12 minutos, 15 segundos e 4 frames, digite
01121504 e pressione Return.
Timecode Duration
Especifica o tempo entre as marcas de In e Out de um Clipe ou sequência. Se não haver
nenhuma marcação será mostrado a duração de todo o clipe.
Current Timecode
Representa a posição da cabeça (Playhead)
Na janela Browser é possível identificar o Timecode dos arquivos listados alem das
eventuais marcas In e Out.
Se você está compondo o material, é possível reduzir a área ocupada pelas janelas Viewer
e Canvas e aumentar a janela Timeline de forma a otimizar os espaços.
O FCP oferece alguns formatos de Layout e para acessá-los basta ativar a opção desejada
no comando Arrange disponível no menu Window.
Se você preferir organizar suas janelas em outro layout, poderá personalizar um layout e
gravá-lo como padrão para que possa ser utilizado novamente se modificar a organização
por qualquer necessidade. Para gravar seu layout, acione a opção Set Custom Layout no
comando Arrange, mantendo a tecla Option pressionada.
Quando desejar recuperar seu layout, basta ativar a opção Custom Layout que aparecerá
quando chamar o comando Arrange.
Para utilizar o comando Undo, escolha a opção disponível no menu Edit ou utilize o atalho
Command+Z. Para desfazer o arrependimento, utilize o comando Redo localizado no
menu Edit ou utilize o atalho Command+Y.
Clip Keyframes Permite visualizar áreas das sequências onde há Key Frames.
Horiz. Scrool Bar Permite rolar a tela horizontalmente de forma a posicionar o editor
na região desejada.
Vert. Scrool bar Permite rolar a tela vertical de forma a posicionar o editor na região
desejada.
Ajustes Iniciais
Ao iniciar o FCP pela primeira vez aparece uma Caixa de Diálogo que solicita ao usuário
as especificações para o projeto que irá editar.
Essa informação é importante para que o FCP possibilite a estruturação de seus recursos
de forma adequada ao projeto, além de criar as pastas onde deverão estar os arquivos
temporários de render, captura, áudio, etc.
Os padrões poderão ser definidos pelo usuário, que através de Presets (Pré-ajustes) poderá
acionar recursos complementares de hardware placas de vídeo Real Time (tempo real)
como a Matrox RT Mac ou Pinnacle CinéWave.
Uma vez iniciado os ajustes seguintes poderão ser realizados a partir de comandos
específicos disponíveis nos Menus de Comandos.
Se você estiver utilizando o FCP no Mac OS X, os ajustes de Preferences e Áudio e Vídeo Settings
estarão disponíveis no Menu do aplicativo e se estiver utilizando o Mac OS 9, no Edit Menu.
Ao ser acionado, surge uma Caixa de Diálogo que através de abas ou “orelhas” (Tabbed
Windows) classificam os ajustes conforme as necessidades do projeto.
General Preferences
Opção Função
Levels Of Undo Determina a quantidade de arrependimentos. Quanto maior for o
índice mais memória RAM será alocada para armazenar as ações e
possibilitar o arrependimento.
List Recent Clips Ajusta o número de clipes mais recentes, que aparece no menu
“Recent Clips, na janela Viewer
Mult-frame Trim Size Ajusta o número de quadros para configurar o tamanho do trim
multi-frame. máximo é 9. Este número aparece nos botões de trim
multi-frame na janela Trim Edit
Sync Adjust Movies Over Permite definir a duração da análise de amostragem do áudio em
captura para que o mesmo seja ajustado se houver variação da
faixa de Frequência.
Real-time Áudio Mixing Escolha um número de trilhas de áudio a serem mixadas em tempo
real. O máximo aceitável é 8. O número máximo de trilhas depende
de vários fatores. A velocidade do seu processador, o número e
tipo de filtros utilizados, velocidade de acesso do seu disco rígido,
e memória RAM disponível são todos fatores que determinam o
número máximo de trilhas que podem ser mixadas em tempo
real
Áudio Playback Quality Determina qual a qualidade de reprodução do áudio no FCP. Esse
ajuste não altera os arquivos originais.
Still/Freeze Duration Ajusta o tempo de duração entre os pontos In e Out para imagens
estáticas importadas. Por padrão, imagens estáticas importadas
têm duração de 10 segundos
Preview Pre-rol/Post-roll Ajusta a duração do tempo de um clipe a ser reproduzido, quando
você apertar o botão “Play Around Current”. Isto aplica-se a todos
os clipes gravados em disco
Thumbnail Cache (Disk/Ram) Especifica o tamanho do cache nestas caixas de texto, para
mudar a quantidade de memória alocada como cache, para os
thumbnails (pequenas imagens geradas para visualização rápida do
conteúdo de um clipe). Para selecionar o local de armazenamento
do thumbnail cache, leia sobre “Scratch Disk Preferences”, citado
adiante neste documento
User Mode
Na edição (de modo geral), antes de aplicar efeitos de transição entre Clipes e Sequências,
são realizadas atividades de decupagem (análise e corte dos materiais capturados) ou
pré-edição, onde através de cortes, os Clipes são “limpados” e não há necessidade de
uso de recursos mais sofisticados.
Opção Função
Standard Habilita todos os recursos do FCP (edição, efeitos etc)
Cutting Station Desliga os recursos do FCP que não se aplicam as atividades
de edição de corte , mantendo os demais.
OBS. Alguns dos ajustes só serão válidos para a próxima vez que o FCP for inicializado.
Opção Função
Starting Timecode O valor neste campo será a base do Timecode, para a sua Sequência.
O valor da hora, pode ser utilizado para ajudar a distinguir
Sequências diferentes.
Dropped Frame Selecione esta opção, caso você queira trabalhar com Timecode de
dropped frame, no timeline. Esta opção só é possível se utilizado
o padrão NTSC.
Default Number of Tracks Digite o número de trilhas padrão, na sua Sequência. Note que é
possível criar trilhas ao longo do trabalho. Sempre que você criar
uma nova Sequência baseada neste preset, você terá este número
de trilhas. O padrão do FCP é 1 trilha para vídeo e 2 para áudio
(estéreo).
Track Size Selecione o tamanho padrão dos tracks.
Thumbnail Display Selecione uma configuração através deste menu, para o modo
de visualização dos clipes no timeline. Em modo “Film strip”, é
possível visualizar quadro a quadro.
Áudio Track Labels Selecione uma configuração para especificar como uma trilha de
áudio será organizada: em pares, ou sequencial
Show Filter and Motion Bars Selecione esta opção para visualizar barras de filtros e animação,
abaixo do clipe, no timeline.
Show Keyframes Overlays Selecione esta opção para visualizar overlays de keyframes acima
do clipe, no timeline.
Show Áudio Waveforms Selecione esta opção para visualizar o áudio em forma de ondas,
ao longo do timeline. Note que, assim como a opção “Thumbnail
Display”, a visualização mais detalhada pode exigir maior poder
de processamento da máquina, tomando assim um pouco mais
do seu tempo, durante as análises da Frequência e imagem.
Show Trough Edits Avisa através de dois marcador em forma de pequenos triângulos
vermelhos, que duas Sequências cortadas na Timeline fazem parte
do mesmo Clipe e estão dando Sequência uma a outra.
External Editors
Através dessa opção é possível associar de dentro do FCP os seus editores de Foto, Vídeo
e Áudio. Uma vez associado, para ativar o editor basta acionar o comando Clip in Editor
no menu View.
Para abrir a partir do FCP o Photoshop por exemplo, como seu editor de imagens estáticas
ou fotografias e ilustrações digitais, basta pressionar o botão Set e localizar o aplicativo
através da Janela de navegação que surgirá.
A maioria dos arquivos não são eliminados automaticamente pelo FCP ou pelo Mac OS.
Necessitam ser eliminados manualmente pelo editor, tão logo não haja mais necessidade
dos mesmo para o projeto.
Se você possui outros discos rígidos ou uma partição de disco isolada do espaço destinado
aos arquivos editados, poderá definir até 4 locais diferentes para guardar os arquivos
temporários.
É possível ainda definir alguns limites para uso desses espaços e evitar eventuais problemas
de disco cheio.
Opção Função
Minimum Space on Define o espaço mínimo que o Hard Disk ou mídia de
Scratch Disk armazenamento deverá ter para não permitir que fique totalmente
cheio.
Limite Capture/Export Limita o espaço a ser utilizado pelo FCP nas atividades de
captura
Segment Size e exportação.
Limite Capture Now Limita o tempo de captura de vídeo em tempo ao invés de espaço
ocupado em Mbytes.
Os ajustes são realizados a partir do comando Áudio e Vídeo Settings localizado no menu
Aplicação (Aplication Menu do Mac OS X) ou no menu Edit (Mac OS 9)
Summary
O Sumário permite escolher ajustes pré-definidos entre as opções de configurações
disponíveis e a criar ajustes rápidos (Easy Setup), que agilizam a preparação do FCP para
as atividades de edição. Inclusive se o equipamento estiver trabalhando com placas de
vídeo Real Time como a Matrox RT Mac ou Pinnacle CinéWave ou outro equipamento de
vídeo como VTRs, Câmeras, monitores etc. As opções disponíveis são:
Opção Função
Sequence Preset Permite escolher um padrão pré-definido para a edição.
Capture Preset Permite escolher um padrão pré-definido para a captura dos
materiais.
Device Controle Presset Permite escolher um padrão pré-definido para a os
equipamentos utilizados na captura dos materiais.
External Vídeo Permite escolher um padrão pré-definido para o dispositivo
que estará sendo utilizado como um monitor de visualização
no padrão de TV ou Cinema.
Create Easy Setup Permite Criar um ajuste rápido com base nas informações
definidas nos campos do Sumário.
Ao criar um Easy Setup, você poderá definir um nome para o padrão e descrever
suas características e dessa forma identificar os ajustes em função do projeto que irá
trabalhar.
Os Sequences Presets que são oferecidos pelo FCP estão protegidos contra modificações
e se desejarmos realizar alguma modificação, poderemos utilizar o Preset como referência
para construção de um novo padrão. Para isso basta acionar o Botão Duplicate ou se o
preset já tiver sido construido acionar o botão Edit. Para eliminar um Preset construído,
basta pressionar o botão Delete.
Ao criar um novo Sequence Presset, o FCP, através de uma Caixa de Diálogos, permitirá
que sejam informados os dados referentes aos ajustes que desejamos. Essa Caixa de
Diálogo dispõe dos controles em duas abas Distintas:
General
Pixel Aspect Ratio Define como será a relação de aspecto do pixel que comporá
as imagens no projeto
Editing Timebase Define o tempo (Frame Rate) no qual a edição vai se basear.
Esse padrão é alterado conforme o sistema utilizado. NTSC,
PAL, etc
Vídeo Processing
Opção Função
Alwais Render In RGB Habilita a renderização com cores processadas através
do Sistema YUV (YcrCB) Se o seu dispositivo de captura
suportar esse sistema, as cores aparecerão na captura com
maior fidelidade.
Process Maximum White A maioria das câmeras operam o branco (white) com um
brilho definido em 100IRE. Se os seus recursos operam
com brilhos acima de 100IRE a opção deverá ser definida
como Super-white. Se estiver utilizando materiais RGB
importados como arquivos gráficos, ou mesmo textos
gerados no próprio Final Cut, o resultado apresentado
será baseado nesta opção e poderá afetar o resultado
final dos projetos.
Da mesma forma que no Sequence Presets, oferece algumas opções padrão da instalação
do FCP e para que não podem ser alteradas. Para criar, editar ou eliminar um padrão utilize
os botões no final da Caixa de Diálogos.
Se estiver utilizando algum equipamento especial de captura como uma placa RT como
a Matrox RT Mac, ao instalar os drivers do equipamento e o Final Cut, presets especiais
estarão disponíveis na listas da Caixa de Diálogo.
Opção Função
Name Nome do Capture Preset que está sendo criado.
Description Descrição do Capture Presset.
Frame Size Os valores nestes dois campos definem o tamanho dos quadros
da mídia a ser capturada. Este tamanho depende do hardware na
captura. Nem todas as placas suportam todos os formatos.
Anamorphic Habilita a possibilidade de se trabalhar em projetos WideScreen
16:9.
QT Vídeo Settings Habilita as configurações e opções dos Codecs de vídeo suportados
pelo dispositivo de captura e pelo QuickTime.
QT Áudio Settings Habilita as configurações e opções dos Codecs de áudio suportados
pelo dispositvo de captura e pelo QuickTime.
Capture Card Supports Algumas placas de captura podem retornar frames de vídeo
Simultaneous Play enquanto uma janela é aberta para captura de vídeo. Selecione
está opção caso sua placa suporte esta função.
Through and Capture
High Quality Vídeo Habilita a capacidade de apresentar os vídeos na captura em alta
Play Through qualidade.
Os ajustes do dispositivo são importantes para que possam ser feitos os ajustes adequados
de Capture Presets e na captura do material durante o desenvolvimento do projeto.
Da mesma forma que nos Presets anteriores, não é possível alterar um padrão instalado
com o FCP.
Opção Função
Name Nome do Capture Preset que está sendo criado.
Description Descrição do Capture Presset.
Protocol Utilize um destes protocolos para dispositivos compatíveis
com a interface/protocolo FireWire (também conhecida
como porta DV, ou iLink). Caso tenha problemas com o
protocolo Apple FireWire em função do dispositivo ser mais
antigo, selecione Apple FireWire Basic. Verifique os manuais
do seu equipamento para verificar o tipo de protocolo
utilizado.
Time Source Selecione o formato de Timecode suportado pelo seu deck
ou câmera. Os formatos são: LTC, VITC, LTC+VITC, Timer,
DV Time Nota: O Digital Vídeo Timecode (DV Time) trabalha
somente com os protocolos FireWire, Sony VISCA, e LANC
O recomendado é que um monitor de vídeo RGB padrão de TV seja utilizado para observar
os resultados dos recursos de edição realizados no FCP. Esse monitor necessita de um
conversor ou de um BreakOut Box para emitir o sinal do computador para o monitor RGB
de forma adequada. Se estiver utilizando a Interface Firewire, o procedimento poderá
ser feito através desse protocolo e a conexão, diretamente das saídas de vídeo e áudio
do seu dispositivo.
Opção Função
Define qual o dispositivo ou método que será utilizado para
View During Playback Using
reproduzir o vídeo editado, quando o mesmo for reproduzido
no canvas. Se você possuir uma Placa RT, conversor ou um
BreackOut Box, outras opções poderão ser adicionadas.
View During Record Using Define qual o dispositivo ou método que será utilizado para
reproduzir o vídeo editado, quando mesmo for repoduzido
em fita através do comando Print To Vídeo.
Mirror on Desktop During Espelha o vídeo durante a sua reprodução ou gravação no
Playback/Recording Canvas além do dispositivo externo escolhido.
A combinação desses presets poderá ser armazenada sob a forma de Easy Setup e poderão
ser acionados de uma única vez a partir do FCP. Para criar um Easy Setup, vá para opção
Sumary e ative o botão Create Easy Setup.
Para utilizar um Easy Setup ligue a opção que ativa o recurso sempre que inciar um projeto
no FCP ou acione o comando Easy Setup localizado no Menu Aplication (Mac OS X) ou
Menu Edit (Mac OS 9)
Escolha a opção desejada, crie um novo projeto e pronto já está tudo pronto para
desenvolver o seu projeto.
Format
Opção Função
Source File Origem do arquivo (local onde esta armazenado).
File Size Tamanho do arquivo (em Bytes)
Tracks Used Especifica quantas e quais trilhas estão sendo utilizadas.
Frame Size Tamanho (resolução) do arquivo
Compressor Codec utilizado para comprimir e descomprimir o arquivo
Data Rate Taxa de transferência do arquivo (em Bytes)
Vídeo Rate Velocidade do arquivo (em Fps)
Áudio Rate Frequência do áudio (em Khz)
Áudio Format Formato do Áudio (Codec ou formato de arquivo)
Vídeo Itens
Field Dominance Qual a dominância de campo do arquivo
Timing
Apresenta as informações de duração do clipe ou sequência com base nas estruturas de
Clip, Speed e Media especificados na Timeline.
Propriedades do Projeto
Permite identificar as características do projeto através da especificação do tipo de
visualização (Time Display), Qualidade de Render e Estabelecer comentários que
aparecerão na listagem de arquivos da Janela Browser.
Render Quality
O FCP oferece 4 padrões de qualidade de render. Se desejar poderá modificá-los de forma
a criar padrões diferenciados e de acordo com a necessidade de seus projetos.
Opção Função
Draft Render Liga/desliga a opção de render em modo rascunho (Qualidade
baixa)
Field Rendering Liga/desliga o render de dominância de campo
Motion Blur Liga/desliga o render do filtro Motion Blur
Include Filters Liga/desliga o render de filtros aplicados
Enable Frame Blending Liga/desliga o render de fusões de imagens
Play Base layer Only “Toca” apenas o layer base e não “toca” os demais layers
High Quality Playback “Habilita a execução dos clipes e sequências em alta qualidade
(Lento)
Frame Rate Determina o percentual de velocidade de execução dos
clipes ou sequências.
Resolution Determina o percentual de qualidade da resolução dos clipes
ou sequências.
Esse comando permitirá alterar os ajustes de Sequence além das preferências da Timeline.
Ao contrário do comandos Áudio e Vídeo Settings e Preferences, os ajustes serão aplicados
imediatamente após sua confirmação, no projeto que estiver sendo editado.
Se desejar realizar as modificações com base em algum Easy Setup que já exista, basta
acionar o botão Load Preset na Caixa de Diálogo que todos os ajustes serão feitos conforme
especificado no Easy Setup.
Um vídeo capturado no padrão MPEG por exemplo, poderá reduzir o tamanho final do
arquivo, compensando a sua definição. Ele analisa a área de imagem de cada frame, e
reduz variações tonais similares em pequenas amostragens.
Outros fatores como Frame Rate (frames por segundo), área de imagem (Size), dentre
outros, podem diminuir a velocidade e definição dos vídeos, prejudicando sua eventual
utilização em padrões que exijam mais precisão como Televisão e Cinema.
Se não houver comunicação, a Caixa de Diálogo de captura será aberta mas na janela de
Preview será informado que não há comunicação com os equipamentos (Abaixo da janela
- No Communication). Verifique os cabos, ajustes e repita a operação.
Clip Settings Onde são realizados as analises e ajustes do material a ser capturado,
além de identificar qual o conteúdo e estrutura deverão ser
considerados no processo.
Capture Settings Onde são escolhidos os presets criados em Device Control e Capture
no Áudio e Video Settings.
Log Bin (Pasta do projeto criada no Browser para conter o material a ser
capturado
Reel Identificação da Fita, “rolo” ou o cassete que contém as imagens
Name Nome do material
Description Descrição do material
Scene cena ou cenas que estão gravadas na fita
Shot/Take Take ou segmento da cena que contém o material
Log Notes Notas sobre o Logging. Poderá ser instruções para uma captura
posterior em alta definição.
As marcações de Takes gravados em uma cena ou fita, poderão ser escolhidas na captura
através da marcação de In e Out das Sequências que deverão ser capturadas. Normalmente
uma Cena ou Take são gravadas várias vezes para que eventuais erros de gravação, atuação
ou de aspectos técnicos como iluminação, sejam corrigidos.
Se não houver necessidade de marcar os “trechos” da fita que serão capturados, basta
colocar o Playhead, no ponto e pressionar o botão Now. O FCP então abrirá uma nova
janela de Preview para acompanhar a captura.
Clip Settings
Todos os ajustes realizados aqui, resultam na qualidade do material capturado. Não
disponível em vídeo digital (DV, DVCAM, Digital 8 etc.), os ajustes só são permitidos em
captura de material analógico.
A partir de uma escala que varia de 100 a 0, é possível identificar as através da formação
das ondas eletromagnéticas, as variações de luminosidade do vídeo. Se uma imagem está
mais escura ou clara, se a ausência de altas e baixas luzes e se o Meio tom está distribuído
de forma adequada.
Já o Vector Scope informa sobre o posicionamento das cores e sobre a sua intensidade.
Dessa forma é possível identificar se uma determinada cor se encontra afastada de
sua frequência eletromagnética e se a mesma esta muito ou pouco intensa em sua
emissão.
O Áudio gravado no material a ser capturado pode ser acompanhado através do Áudio
Meters e se for necessário, poderemos diminuir ou aumentar o ganho em Dbs.
Não há filtros que eliminem ruídos ou que promovam distorções ou manipulação direta
no Final Cut. Para isso deverá ser utilizado softwares de Edição de Áudio como Bias Peak
DV que acompanha o FCP.
Se a fita que estiver sendo capturada possuir mais de um canal de áudio ou vídeo, pistas
poderão ser escolhidas em Clip Settings que tem como padrão capturar áudio e vídeo
juntos, sendo que o áudio são dois canais (L - Esquerda e R - Direita em estéreo).
Capture Settings
Esta aba permite selecionar qualquer um dos presets criados através do Easy Setup do
comando Áudio Video Settings para Capture e Device Control.
É possível ainda modificar e definir novos ajustes de Scratch Disk. Recurso muito útil
quando no momento da captura seja necessário designar outra unidade para conter
o armazenamento dos arquivos temporários criados pelo FCP durante a captura do
vídeo.
Na decupagem do material - uma das etapas do Projeto, o material a ser capturado pode
ser identificado por um diretor de produção ou pelo roteirista e mapeado para que o
Editor então realize o processo de captura.
Feche a janela de Log and Capture e acione o comando Batch List do submenu Export
localizado no menu File.
A captura poderá ser feita através do comando Batch Capture também localizado no menu
File ou dentro do Log and Capture através do botão Log Clip na aba Logging.
Similar ao Browser, o comando apresenta a estrutura de Log Bins criadas em Log and
capture e oferece controles para a exportação, ajustes dos registros de batch e avaliação
do arquivo exportado.
Para realizar esse procedimento, quando for capturar o material, escolha o preset OffLine
RT no Áudio Video Settings, execute os procedimentos de captura (marcações de In e
Out, Batch List, etc.) e edite o material no projeto.
Quando finalizar o processo de edição, altere o Preset para o formato DV ou outro com
a qualidade desejada no final, capture o material novamente (tomando cuidado com as
marcações de In e Out, Timecode, etc) e após a captura execute o comando Reconect
Media localizado no menu File.
O Final Cut irá através de uma Caixa de Diálogo pedir que informe qual o tipo de material
a ser reconectado. OffLine é o nome dado a todo vídeo que já se encontra em formato
de arquivo. Em seguida será aberto uma janela de navegação solicitando que sejam
encontrados os arquivos (Clipes capturados em alta definição). Se alterar o nome dos
clipes na captura, identifique-os antes de executar o procedimento.
Você poderá abortar o aviso, pressionando o botão Movie em Forget Files, adiar a correção
pressionando o botão Cancel ( O aviso voltará quando o projeto for aberto em outro
momento) ou reconectar os arquivos pressionando o botão OK.
Para importar arquivos acione o comando Files no Submenu Import localizado no menu
File e se desejar, importe múltiplos arquivos de uma única vez, selecionando-os com a
tecla Command pressionada.
Se estiver utilizando um processo digital na gravação, a geração do material será feita através
da interface FireWire. Se estiver utilizando o padrão analógico, verifique os conectores e
se o cabeamento no Breakout Box estão apropriadamente preparados.
Leader Define que o tipo de gerador (Color Bar, Black Mate etc.) que será
criado no início da gravação e o seu tempo de duração.
Senão poderá optar pelo formato nativo do QuickTime e a partir dele, escolher o Codec
e os ajustes necessários para sua utilização em outros meios como CDs Multimídia ou
web pages e vídeo streaming para sites.
O Final Cut por utilizar o QuickTime como tecnologia para vídeo digital através do Sistema
Operacional, oferece os mesmos formatos e padrões que a maioria da softwares de edição
de vídeo como o iMovie.
O Material a ser exportado será todo aquele que estiver disposto na Timeline. Se desejar
que apenas desse material seja exportado é necessário marcar a sequência com In e
Out.
De qualquer forma é necessário que de acordo com o Codec escolhido para a exportação
sejam definidos os ajustes de compressão, qualidade, Frame Rate, Geração de Frames-
chave e Taxa de envio de conteúdo (Data Rate).
É possível ainda especificar as características do áudio a ser exportado com base na sua
frequência, taxa de amostragem e se o mesmo será mono o stereo.
Gerenciando Mídias
O FCP em sua versão 3.0 incorporou um gerenciador de mídia com o intuito de facilitar
a organização do projeto. Para executá-lo acione o comando Reconect Media localizado
no menu File.
Ao confirmar será solicitado o nome de um novo projeto, que ficará gravado nessa pasta
e que dependendo da escolha, terá os arquivos e demais elementos da edição.
Dependendo do procedimento adotado como por exemplo o Move, que move o conteúdo
de um projeto para outro, onde seus componentes deverão ser armazenados em outra
pasta, o comando enviará um aviso informando que o procedimento não permite
arrependimentos. Dependendo do procedimento escolhido. Outras mensagens poderão
ser enviadas.
Seguindo esse modelo, vamos trabalhar com cada uma dessas etapas e compreender os
recursos oferecidos para aprimorar o processo de edição em cada uma delas.
Sua estrutura é similar a do canvas embora não apresente o resultado final da edição do
projeto em que se está trabalhando. Vamos conhecê-lo melhor.
Ilustração
Para que isso não aconteça se estiver editando um Clipe onde serão marcadas várias
sequências, utilize o comando Make Subclipe localizado no menu Modify. Esse recurso
cria um subclipe no Browser, onde estarão registradas apenas as imagens delimitadas pelas
marca In e Out e não afetará o clipe original.
Se o clipe for aberto no Viewer a partir da Timeline (em edição), o resultado não afetará a origem
(listados no Browser). As mudanças terão resultados imediatos e serão observadas no Canvas.
Para realizar as marcações você pode utilizar os botões localizados na janela do Viewer ou os
comandos do menu Maker. Esse menu oferece uma série de comando que vão agilizar os
trabalho de edição no Final Cut Pro. Observe que a maioria possui algum atalho de teclado e que
complementam funções que não estão disponíveis na interface da janela Viewer ou Canvas.
A diferença é que o Razor Blade corta apenas os clipes que estiverem na mesma pista e
se houver áudio, se estiverem vinculados (Linked).
Se o clipe disposto na Timeline for grande e ainda não tiver sido “limpo” no Viewer numa
pré-edição, podemos retirar os trechos que não interessam diretamente da Timeline
utilizando a Razor Blade para fazer os cortes.
Selecionar as sequências que não interessam e elimine-as pressionando a tecla Delete. Esse
procedimento não afeta os arquivos originais no Browser e poderão ser reconstituídos
completamente no Viewer ou através das ferramentas de edição, diretamente na
Timeline.
Para juntar uma sequência na outra, basta movê-la com o cursor da ferramenta principal
(Move) até que ao estarem juntas apareça um alarme visual em forma de setinhas em
cima e em baixo da fronteira onde as sequências se juntam.
Esse recurso é provocado por um campo magnético oferecido pela Interface e que pode
ser desligada se for necessário. Para desligar utilize um micro-botão localizado no canto
superior direito da Timeline. Junto com ele há outro micro-botão que desliga o vínculo
do vídeo com o áudio.
A seleção de grupos ou parte de uma sequência deve ser feita com umas das ferramentas
de seleção conforme a necessidade da edição.
Edits Selection
Permite selecionar as regiões onde duas sequências se juntam (Out Point e In Point) e
carregam o Trim Editor (editor de corte) para ajustes das marcas de fim da sequência
anterior e início da sequência posterior. O Mesmo resultado pode ser obtido se a região
de junção for clicada duas vezes com a ferramenta principal.
Group Selection
Permite selecionar por arraste todas as sequências que estiverem na malha que se formará
durante a execução da ação.
Range Selection
Similar ao Group Selection, permite selecionar todas as regiões das sequências que
estiverem dentro da malha. A diferença é que o que estiver fora da malha, mesmo que
pertença a uma sequência atingida pela ação, não serão selecionadas.
Track Backward
Seleciona todas as sequências localizadas antes do clique do mouse na mesma pista. Da
posição da cabeça até o início da Timeline.
Track TTT
Seleciona todas as sequências da mesma pista (antes e depois do clique do mouse
(posição da cabeça)
All Forward
Seleciona todas as sequências localizadas após o clique do mouse em todas as pistas. Da
posição da cabeça até o fim da Timeline.
All Backward
Seleciona todas as sequências localizadas antes do clique do mouse em todas as pistas.
Da posição da cabeça até o início da Timeline.
Editando sequências
Há uma série de recursos para editar os clipes e sequências no Final Cut Pro. Ferramentas,
Editor de corte, Ajustes de In e Out, etc.
Os cortes e as marcações de In Out podem ser realizados com ajustes dos Frames ou do
Timecode, permitindo definir com precisão do “pulo” de uma cena para outra, controlando
o melhor momento de término de uma cena para outra e com controle de duração.
Ajustando as sequências
As ferramentas de ajustes de posicionamento das sequências permitem que a tarefa seja feita
diretamente na Timeline, com apoio do Canvas que divide a área em dois monitores contendo
o último frame da sequência anterior (Out) e o primeiro frame da sequência posterior (In).
Permite que as sequências sejam roladas ao longo da Timeline, a partir de suas marcas de
Out e In, sem que o período de duração das duas sequências altere o projeto. Quando
movemos para a esquerda, a marca de In da sequência posterior é alterada, revelando o
conteúdo que existia anteriormente e diminui o fim da sequência anterior.
Antes
Depois
Ripple Edit
Permite que as sequências tenham suas marcas de Out e In modificadas alterando o
período de duração das duas sequências e consequentemente, do projeto. Para alterar a
sequência anterior é necessário que a ferramenta seja aplicada a partir do final (out)
Antes
Depois
Antes
Depois
Slide Item SS
Muito utilizado após a ação da ferramenta Slip Item, reposiciona a sequência ao longo da
Timeline, modificando a marca Out da sequência anterior e a marca In da sequência posterior.
Por alterar a duração das sequências vizinhas, afeta a duração do projeto na Timeline.
A ação poderá ser observada no Canvas que mostrar quais os frames de Out da sequência
anterior e In da posterior.
Antes
Depois
Para acionar o Editor de Corte clique duas vezes entre as duas sequências a serem editadas
ou acione o comando Trim Edit no menu Sequence.
Ao acionar o Trim Edit o Fina Cut habilita o modo de edição em Roll Edit, que pode
ser identificado por duas linhas verdes sobre a imagem de cada um dos monitores da
Janela.
Neste modo é possível rolar a tela utilizando os recursos disponíveis como Jog, Shuttle, +1
(frame-a-frame), +5 (de 5 em 5 frames) etc, além dos controles de navegação, similares
aos do Viewer e do canvas para testar o resultado.
Ao clicar em um dos monitores é habilitado o modo Ripple Edit que permite que sejam
marcados o ponto Out da sequência anterior e In da Posterior.
Antes
Depois
Antes de conhecermos os recursos do FCP para utilização dos efeitos e transições, vamos
conhecer os recursos disponibilizados para garantia de qualidade dos projetos.
Render
A medida que o projeto vai sendo editado, o FCP informa ao editora sobre quais são as
sequências que estão precisando ser renderizadas e há vários recursos para administrar
o render durante a execução das tarefas.
A imagem do vídeo só pode ser vista através do frame onde se encontra a cabeça (playhead) da
Timeline. Se pressionar a tecla CapsLock, o Render será desligado e não será possível ver mais o
frame.
Na timeline é possível saber quais são os trechos do projeto que possuem sequências ou
áudio que precisam de render. Logo acima da régua (ruler) de Tempo da Timeline, há
duas faixas que acompanham o projeto, que poderá estar cinza em todo o trecho que
não necessitar de render e vermelha onde for necessário renderizar.
Para escolher o tipo e renderizar o material, basta acionar o comando adequado no menu
Sequence que oferece os seguintes recursos:
Render All Renderiza todo o projeto independente da seleção acionada.
Render Selection Renderiza a somente aquilo que estiver selecionado na
sequência
Mixdown Áudio Renderiza o áudio de todo o projeto
Render RT Effects Renderiza os efeitos Real Time. Eventualmente essa opção poderá
aparecer como Non RT, para renderizar efeitos que não são Real
Time.
Render Proxy Effects Renderiza efeitos que já foram renderizados antes e que já estão
registrados em foram de cache.
Os arquivos temporários ao final do projeto, como dito antes, devem ser eliminados
manualmente. Esses arquivos dependendo do projeto e do formato do vídeo, podem
ocupar muito espaço no Hard Disk prejudicando o desempenho do FCP e ocupando
espaço que poderia estar sendo utilizado para novos projetos.
Esse arquivos ficam localizados em uma pasta chamada Final Cut Documents, criada no
disco ou partição escolhido na aba Scratch Disk em Preferences. Se desejar pode utilizar
o comando Render manager localizado no menu Tools do FCP.
As transições permitem que uma imagem seja remetida a outra de várias maneiras.
Mantendo o mesmo sentimento, mudando o sentimento, relacionando uma passagem
no tempo, mudando o assunto etc.
Para aplicar uma transição entre clipes é necessário que seja realizados as marcações de
Out na sequência anterior e In na Posterior, cuidando para que o “corte” seja feito baseado
no tempo de duração da transição nas duas sequências.
Uma transição, por permitir na maioria das vezes a reprodução de duas sequências ao
mesmo tempo, precisa ser posicionada no ponto de certo de início e fim de sua ação.
Para exemplificar, imagine um vídeo onde a primeira sequência termina quando um ator
termina de escalar uma montanha e a outra inicia quando um close é dado em seu rosto
para mostrar o seu sentimento de felicidade.
Para realizar essa edição, o editor teve que considerar a marca Out da primeira sequência
em 5 segundos e o tempo de início da transição e o de In da sequência posterior em 3
segundos considerando o tempo de término da transição.
Se esses cuidados não forem tomados, a transição poderá ocultar um momento importante
da mensagem, ou iniciar ou terminar num momento inadequado para compreensão da
mensagem ou entendimento da imagem do vídeo.
As transições podem ser aplicadas arrastando o efeito desejado diretamente para a junção
das duas sequências na Timeline.
Ou se preferir ative a junção com 1 clique do mouse e acione o efeito desejado a partir
de seu grupo no comando Video Trasitions localizado no menu Effects.
Ajustando as transições
A posição das transições podem ser ajustadas arrastando o efeito entre as sequências
apresentadas no Viewer. Você poderá aumentar o tempo de duração arrastando as bordas
da transição e posicioná-las mais para o clipe anterior ou posterior.
Start on Edit
Aplica o efeito apenas ou em sua maior parte na sequência anterior fazendo com que a
sequência posterior venha de forma direta ou com menos intensidade.
End on Edit
Aplica o efeito apenas ou em sua maior parte na sequência posterior fazendo com que a
sequência anterior termine de forma direta ou com menos intensidade.
Start
Define o valor de evolução do efeito no início da transição
End
Define o valor de evolução do efeito no término da transição
Invert
Inverte a orientação da transição
O QuickView permite que até 10 segundos de qualquer clipe ou sequência sejam analizados
sem a necessidade de render. Embora possa se apresentar um pouco lento em materiais
complexos e com muitos efeitos aplicados, é ótimo para testar transições.
Se desejar pode diminuir a resolução através das opções do submenu Resolution que se
encontra na janela e assim aumentar o desempenho.
O QuickView não serve apenas para analizar transições. Qualquer coisa que esteja disposta
na Timeline ou Viewer e que solicite o render como por exemplo caracteres, legendas,
outras sequências que estejam em outras pistas, dentre outras situações poderá ser
analizadas pelo QuickView. Para mudar a referência de origem dos materiais, defina a
opção no submenu View da janela.
Observe que na maioria dos casos como comerciais, novelas, jornais, filmes e vídeos
institucionais, quase não se usa transições. Já em clipes de música, cobertura de
festividades como o carnaval e em comemorações diversas, o uso de transições é bastante
frequente.
É nos geradores por exemplo que podemos inserir uma barra de ajustes de imagem. Ou
geradores de caracteres para aplicação de legendas.
Há dois geradores fornecidos junto com o FCP. O Text 3D e o Text Craw. A principal
diferença é que o primeiro cria legendas estáticas e o extende a capacidade de animação
do gerador. Em ambos é possível realizar os ajustes de geração de texto através da interface
gráfica do próprio gerador e acertar eventuais ajustes na Aba Controls do Viewer.
Usando os filtros
A função dos filtros é manipular as imagens de forma a permitir a correção de eventuais
desvios cromáticos ou de luminosidade ou de modificar as propriedades da imagem
proporcionando efeitos interessantes. Em áudio permitem realizar ajustes sonoros, de
posicionamento de frequências além de criar efeitos especiais.
Filtros de Vídeo
O procedimento é o mesmo das transições. Você arrasta o filtro até a sequência desejada,
efetua um duplo clique na sequência e ajustas os parâmetros do filtro na Aba Filter do
Viewer. Da mesma forma poderá selecionar a sequência com um clique e escolher uma
das opções de cada grupo de filtros do comando Video Filter do menu Effects.
Em alguns casos poderão oferecer uma interface mais intuitiva ou repleta de controles e
mecanismos para os ajustes.
Áudio Filters
O FCP oferece também uma variedade de filtros para serem utilizados em sequências de
áudio que permitem corrigir problemas ou gerar efeitos especiais.
Quando for utilizar novamente um de seus efeitos favoritos, pode trazê-lo a partir da pasta
Favorites no Browser ou utilizar as opções Favorites em Video ou Áudio Filters e Video
e Áudio Transitions, no Menu Effects.
O Final Cut Pro assim como todos os aplicativos gráficos, permite através do Sistema
Operacional Mac OS X, copiar e recortar informações e objetos para a área de transferência
de memória (ClipBoard) para posterior colagem em outras sequências e/ou projetos.
Comandos como Cut, Cop, Paste e Clear, localizados no menu Edit, podem ser utilizados
para edição de vídeo de diferentes formas e funcionalidades. Podemos por exemplo copiar
as propriedades de uma sequência e colar em outra de diversas maneiras.
O padrão de visualização das sequências é Image. Você pode optar por Image + Wireframe
(recomendado por permitir ver a imagem do vídeo junto com a grade) o apenas Wireframe
(sem a imagem do vídeo).
Manipulando pelos cantos você pode redimensionar o vídeo, fazendo com que ele diminua
ou aumente a sua escala no Canvas. Para posicionar o vídeo em outro local do canvas, basta
arrastar a imagem a partir do interior de um dos espaços neutros do Wireframe.
Para distorcer a imagem modificando através dos seus cantos a perspectiva da área do
vídeo, utilizamos a ferramenta Distort.
Para realizar ajustes precisos e ter acesso aos outros recursos de composição é necessário efetuar
um duplo clique na sequência a ser editada e entrar com os ajustes na aba Motion do Viewer.
Crop (recorte)
Distort (distorção)
Opacity (opacidade)
Ao todo esse movimento terá 6 segundos de duração e dará um valor estético e dinâmico
à edição, enriquecendo o entendimento do tema tratado e sem interromper ou poluir o
foco principal do vídeo que é a entrevista.
Não há muita dificuldade em criar um movimento desse tipo no FCP. O que é necessário
é definir os momentos onde ocorrerão cada comportamento do movimento desejado
ao longo da Timeline. Marcar os pontos com Keyframes (frames-chave) e definir em cada
Keyframe os ajustes necessários para criar os movimentos.
Keyframes e Timeline
Os keyframes são como marcadores que criamos ao longo da Timeline para servirem
como âncoras que se fixam no tempo e executam as instruções dadas na aba Motion do
Viewer naquele momento.
Os Keyframes não são apenas úteis para os ajustes da aba motion do Viewer. Podem ser
utilizados para aplicação de filtros, ajustes de áudio e uma série de outros recursos do
FCP anteriormente abordados.
O procedimento para utilização de keyframes deve ser feito como um roteiro simples.
No caso da legenda utilizada no exemplo a regra seria:
No Timecode 00:00:03:00 (início da legenda) seria criado um keyframe para fixar o início
do aparecimento da legenda. Supondo que: de totalmente transparente até totalmente
opaca a legenda precisasse de 1/2 segundo para simular o efeito desejado, então no
Timecode 00:00:03:15 criamos outro keyframe para fixar o término do aparecimento da
legenda e manter em opacidade total até que ao final dos três segundos em que ficará
visível, desapareça.
No Timecode 00:00:06:00 seria criado um Keyframe para fixar o término de sua exposição.
Na verdade esse Keyframe marca o início do desaparecimento da legenda e se desejamos
fazer com que a legenda desapareça rapidamente, precisamos criar um Keyframe no
Timecode 00:00:06:01, para que então a legenda desapareça de fato.
Usando Keyframes
Os keyframes podem ser criados em praticamente todas as janelas do Final Cut Pro.
Quando utilizados no Viewer (aba Vídeo) ou no Canvas, podem ser criados pressionado
o botão Add keyframe. A diferença de criar Keyframes dessa forma é que não há como
fazer ajustes precisos como visto anteriormente.
Já nas abas Áudio, Controls, Filter e Motion o controle é total e os ajustes poderão ser
feitos com tranqüilidade e precisão.
Ao longo do rastro podemos perceber vários desses pequenos pontos conhecidos como
nós (node) ou passos (steps). Esses nós permitem definir a velocidade e a curvatura
do rastro. Quanto mais afastar um nó do outro mais rápida será a ação do movimento
naquele trecho.
Você pode utilizar a ferramenta Pen Delete para eliminar os pontos indesejáveis de um
rastro e a ferramentas Smooth Pen para suavizar uma curva.
Ao lado direito de cada controle há um botão de Add Keyframe com recursos de navegação
(pequenas setas dos lados) que permitem pular de Keyframe em Keyframe com precisão
Para criar um Keyframe no Motion basta posicionar a cabeça no local desejado e pressionar
o botão Add keyframe. O mesmo botão é utilizado para eliminar um Keyframe. Basta
posicionar a cabeça na posição correta do Keyframe a ser eliminado e pressionar o botão
Add keyframe. Se desejar você pode utilizar uma das setinhas ao redor do botão para ir
diretamente para o Keyframe desejado.
O Editor pode aplicar movimento na construção do texto através dos controles do gerador
de caracteres como por exemplo: o texto mudar de cor quando as tonalidades do vídeo
de trás interferirem a visibilidade.
E ainda criar movimentos em Motion para animar as legendas ou textos, criando ações
mais dinâmicas ao projeto.