Você está na página 1de 8

Teste de avaliação 3 2020-2021

Biologia e Geologia 11.º ano

Grupo I
Os cromossomas são as unidades genéticas que transportam uma parte ou a totalidade do genoma para
as células-filhas aquando da divisão celular. Nos eucariontes, estão presentes no núcleo mas também em
alguns organelos. Na generalidade das bactérias, como no caso de Escherichia coli, o genoma está
maioritariamente contido numa única molécula circular de DNA – plasmídeo. As células eucarióticas
possuem geralmente mais informação genética para além da que se encontra no núcleo. No caso da
formiga da espécie Myrmecia pilosula, o material genético está contido apenas num par de cromossomas,
enquanto que na maioria das espécies de formigas, assim como na espécie humana, o genoma encontra-se
“distribuído” por vários cromossomas, em diferentes organelos. Alguns organelos de seres eucariontes,
como as mitocôndrias e os cloroplastos, apresentam material genético próprio, possuindo geralmente
múltiplas cópias de DNA, e cada célula contém múltiplos destes organelos. Existem evidências que apontam
para a possibilidade de ocorrer fusão de mitocôndrias, o que resultará na troca de material genético, sendo
este fenómeno menos comum nos cloroplastos. Apenas uma fração do DNA cloroplastidial (cpDNA) se
apresenta sob a forma circular.
Os primeiros estudos dos cromossomas em bactérias apresentavam limitações devido ao reduzido
tamanho dos cromossomas, levando à conclusão de que em seres procariontes estaria presente apenas
uma molécula circular de DNA. Em 1972, foi visualizado pela primeira vez o cpDNA, assumindo-se que, tal
como nos seus ancestrais bacterianos, o genoma destes organelos estaria contido num único cromossoma.
Alguns investigadores sugerem que a divisão dos cromossomas em cloroplastos durante a divisão celular
poderá apresentar semelhanças com a divisão de cromossomas em bactérias: em células de E. coli, a
divisão celular ocorre a cada 25 minutos a 37 °C, enquanto que a divisão completa do genoma se prolonga
por cerca de 40 minutos, resultando em diferenças no conteúdo em DNA nas células-filhas.

Baseado em Bendich, A.J. (2004) Circular Chloroplast Chromosomes: The Grand Illusion. The Plant Cell

1. Analisando o material genético de eucariontes e procariontes, será previsível


(A) encontrar, nos primeiros, DNA disperso no citoplasma.
(B) que, nos primeiros, o genoma completo englobe DNA nuclear e DNA de organelos membranares.
(C) verificar, em ambos, a existência de histonas que estabilizam o material genético.
(D) que apenas nos segundos se verifique a existência de RNA.

2. De acordo com os dados, a principal diferença entre o genoma de M. pilosula e o genoma humano é
(A) o maior número de cromossomas nas células do último.
(B) o facto de M. pilosula não apresentar cromossomas.
(C) o número total de pares de bases do genoma.
(D) o facto de as células humanas possuírem um maior número de genes do que as células da espécie
M. pilosula.

3. A presença de material genético nas mitocôndrias implica que


(A) estes organelos tiveram inequivocamente origem em células procarióticas.
(B) o património genético de uma célula procariótica não se restringe ao núcleo.
(C) as proteínas, sintetizadas numa célula eucariótica, não resultarão exclusivamente da tradução de
material genético nuclear.
(D) as características de uma célula sejam totalmente determinadas pela informação nuclear.
4. Comparou-se o DNA do núcleo de células eucarióticas com o de cloroplastos e mitocôndrias e o DNA
destes organelos com o DNA de bactérias.
Será de esperar que
(A) todos tenham iguais sequências de bases entre si.
(B) haja maior grau de semelhança entre o DNA dos organelos dos eucariontes e o dos procariontes do
que com o do DNA nuclear.
(C) as bases azotadas que formam os desoxirribonucleótidos sejam distintas, entre eucariontes e
procariontes.
(D) o DNA nuclear forme moléculas circulares, nos eucariontes.

5. Como resultado da fusão de mitocôndrias


(A) num mesmo organismo o genoma de todas as células será igual.
(B) pode haver variações nos genomas de diferentes células de um organismo.
(C) estes organelos tornam-se obrigatoriamente não-funcionais.
(D) as bactérias podem adquirir a capacidade de fotossíntese.

6. Ultrapassadas as limitações dos primeiros estudos relacionados com o material genético não-nuclear
(A) concluiu-se que tanto em bactérias como nos cloroplastos poderia haver mais do que um
cromossoma.
(B) foi possível identificar RNA circular nos cloroplastos.
(C) ficou clara a origem dos cloroplastos em células bacterianas.
(D) foi avançada a hipótese de uma origem comum para cloroplastos e mitocôndrias.

7. Nas células humanas, as mitocôndrias provêm do oócito que, por fusão com um espermatozoide, dá
origem à célula que se desenvolve num embrião. Algumas doenças, como certos tipos de Parkinson, têm
origem em anomalias genéticas em mitocôndrias.
Explique em que medida se pode afirmar que estas doenças são igualmente comuns em homens e
mulheres, mas que os descendentes de um homem afetado não herdarão essas anomalias por via paterna.

8. Relacione as características de divisão dos cromossomas em cloroplastos e em E. coli, aquando da


divisão celular, com um possível aumento da diversidade genética, tanto em processos sexuados como em
processos assexuados de reprodução.

9. Considerando o tipo de reprodução em bactérias e a duração do ciclo de vida de E. coli, calcule o


tempo necessário (em horas e minutos) para que se obtenham 2 8 células desta espécie, a 37 °C.

Grupo II
A origem endossimbiótica dos eucariontes foi proposta no início do século XX. Na década de 60 do
século XX, a investigadora Lynn Margulis propôs e desenvolveu a hipótese da ancestralidade de
mitocôndrias e cloroplastos em procariontes que estabeleceram relações entre si. Mas, ainda que se
conheçam vários exemplos de associações mutualistas e simbioses entre procariontes, as endossimbioses
são desconhecidas até ao momento para além da hipotética origem dos eucariontes. Vários investigadores
mostram-se intrigados por não haver outros exemplos de sucesso na endossimbiose entre procariontes ao
longo de 3 500 Ma.
A única forma conhecida de uma célula ser integrada por outra é através de predação ou de
parasitismo. As interações biológicas são complexas, e podem ser descritas num espetro desde o
parasitismo até à simbiose.
Os benefícios para os seres vivos que estabelecem relações podem ser diretos ou indiretos, e incluem
contributos alimentares ou metabólicos, um habitat seguro ou a colonização de novos habitats e maior
resistência, entre outros. Estes podem tornar os mutualistas mais competitivos ou podem permitir-lhes
“escapar” à competição, por se tornarem melhores exploradores. Na maioria das endossimbioses, a relação
poderá começar por ser de parasitismo (+/-) ou de comensalismo (+/0). Será improvável que a relação que
originou os eucariontes tenha sido inicialmente de benefício mútuo, e uma endossimbiose obrigatória e
irreversível parece resultar de coevolução prolongada entre hospedeiro e simbionte.
A questão prática é: o que terá surgido em primeiro lugar, a “endo” ou a “simbiose”? Alguns autores
defendem que uma interação não-cooperativa poderá constituir inicialmente uma relação endobiótica 1, ou,
por outro lado, uma associação epibiótica 2 pode evoluir no sentido de conferir vantagens mútuas e mais
tarde dar origem a integração.

1
endobiótica - um organismo vive nos tecidos de um hospedeiro.
2
epibiótica - um organismo vive na superfície de outro organismo.

Baseado em Zachar, I., Boza, G.. (2020) Endosymbiosis before eukaryotes: mitochondrial establishment in protoeukaryotes. Cellular
and Molecular Life Sciences

1. De acordo com o texto, é correto afirmar que


(A) Margulis foi a primeira cientista a sugerir que alguns organelos poderão ter origem em relações de
simbiose.
(B) os cloroplastos terão surgido posteriormente ao surgimento das mitocôndrias.
(C) são comuns as simbioses entre eucariontes.
(D) as mitocôndrias permitiram aos eucariontes utilizar oxigénio do meio.

2. A ausência de exemplos de endossimbiose entre procariontes


(A) não poderá dever-se ao desaparecimento de linhagens endossimbióticas.
(B) sugere que a evolução de mitocôndrias e cloroplastos poderá ter sido um evento único.
(C) mostra que a ciência é uma atividade sem falhas.
(D) demonstra a impossibilidade uma bactéria ser predada por outra.

3. Uma relação de parasitismo difere de uma relação de predação


(A) pois na segunda não há benefício para um dos seres vivos envolvidos.
(B) na medida em que da primeira não resulta, geralmente, a morte do organismo prejudicado.
(C) porque apenas no parasitismo existe uma grande diferença de tamanho entre os seres envolvidos.
(D) na medida em que apenas a primeira implica benefício apenas para um ser vivo envolvido.

4. A associação entre procariontes, que estará na origem das mitocôndrias, poderá ter permitido
(A) ao hospedeiro colonizar novos ambientes.
(B) ao hospedeiro fixar dióxido de carbono na presença de luz.
(C) a ambos os intervenientes garantirem mais proteção.
(D) ao hóspede obter mais alimento pelo facto do hospedeiro ser autotrófico.

5. Segundo os dados, a relação entre procariontes aeróbios e um hospedeiro heterotrófico


(A) deverá ter sido inicialmente de mutualismo.
(B) apresenta elevada probabilidade de se estabelecer.
(C) poderá ter sido inicialmente de parasitismo.
(D) deverá estabelecer-se de forma rápida à escala geológica.
6. Estabeleça a associação entre a descrição de cada tipo de relação biótica da coluna 1 e respetivo
símbolo da coluna 2. A cada letra da coluna A corresponde apenas um número da coluna 2.

Coluna 1 Coluna 2
(a) Algumas plantas carnívoras capturam e digerem pequenos mamíferos e pássaros. (1) (+/-)
(b) As migrações de grandes manadas de gnus podem provocar a morte de muitos (2) (+/0)
insetos do solo.
(c) As bactérias nitrificantes nos nódulos radiculares das leguminosas fixam nitrogénio (3) (+/+)
atmosférico, útil para o crescimento das plantas.
(4) (-/0)
(5) (-/-)
Nota: (+) benefício; (-) prejuízo; (0) neutro

7. Estudos atuais revelam que o parasitismo é comum entre procariontes.


De acordo com os dados, explique porque é mais provável que a origem de mitocôndrias e cloroplastos
tenha resultado de uma relação endobiótica do que de uma relação inicialmente epibiótica.

Grupo III
Os tardígrados, também conhecidos como ursos-de-água, pertencem ao filo Tardigrada, que
compreende atualmente mais de 1100 espécies. São animais microscópicos e invertebrados de vida livre
que podem ser encontrados em musgos, em plantas com flor, na areia, em água doce e água salgada.
Conhecidos por serem extremamente resistentes às condições do meio, sobrevivem à dessecação, ao
congelamento, a elevada salinidade e mesmo nas condições de vácuo e elevada radiação do Espaço!
Sobrevivem a temperaturas entre -270 °C e 150 °C, a pressões de 6000 atmosferas (pressão atmosférica ao
nível do mar= 1 atmosfera) e a radiações cerca de 1000 vezes superiores ao limite para o ser humano. Estas
características justificam a sua utilização em estudos de agências espaciais sobre vida fora da Terra.
O seu corpo é pequeno, não possui nenhum sistema de órgãos especializado na circulação ou
respiração, sendo o interior do corpo, ou hemocélio, preenchido por um líquido que transporta nutrientes
e oxigénio, ocorrendo hematose cutânea. Na maioria das espécies os indivíduos são consumidores
primários, embora existam algumas espécies carnívoras. Reproduzem-se sexuadamente e/ou
assexuadamente por partenogénese. São hermafroditas e os ovos são lançados para o exterior por uma
abertura próxima do ânus.
Em condições desfavoráveis, podem entrar num estado de latência designado criptobiose: o corpo
perde praticamente toda a água e o metabolismo é reduzido a apenas 0,01% da taxa normal. Sabe-se que o
organismo pode permanecer neste estado durante anos ou mesmo décadas.

Um conjunto de investigadores procurou desenvolver um mecanismo experimental que permita estudar


facilmente o metabolismo individual dos tardígrados. Foram recolhidos tardígrados em musgos.
Identificaram-se indivíduos das espécies Richtersius coronifer (figura 1) e Macrobiotus macrocalix, sendo
divididos em 3 grupos (figura 2):
Grupo 1 - 28 indivíduos vivos;
Grupo 2 - 6 indivíduos mortos da espécie R. coronifer;
Grupo 3 - 17 indivíduos vivos da espécie M. macrocalix.
Relacionou-se a taxa respiratória com a massa dos indivíduos (figura 3).

Figura 1 - Tardígrado Richtersius coronifer em


microscopia.
Taxa respiratória (nmol O2 . hora-1)

Taxa respiratória (nmol O2 . hora-1)

Massa (µg)

Figura 2 - Taxa respiratória de tardígrados de Figura 3 - Efeito da massa na taxa de respiração em


diferentes espécies. R. coronifer (azul) M. macrocalix (vermelho).

Baseado em Pedersen, B.H. et al. (2020) A method for studying the metabolic activity of individual tardigrades by
measuring oxygen uptake using micro-respirometry. Journal of Experimental Biology

1. No organismo de um tardígrado será possível encontrar


(A) células com capacidade fotossintética.
(B) um esqueleto constituído por vértebras resistentes a elevadas temperaturas e pressões.
(C) apenas organelos não membranares e o material genético disperso no citoplasma.
(D) genes que determinam a resistência a condições ambientais muito adversas.

2. Sobre os ursos-de-água, é incorreto afirmar que


(A) as trocas de gases com o exterior dão-se através de superfícies semelhantes às encontradas nos
mamíferos.
(B) ocupam uma grande diversidade de habitats.
(C) podem ser úteis no estudo das condições de vida no Espaço.
(D) apenas podem ser observados com auxílio de instrumentos especiais.
3. Nos insetos, a presença de um hemocélio
(A) é uma característica rara.
(B) está relacionada com a ausência de pulmões.
(C) está relacionada com a existência de sistema digestivo incompleto.
(D) afeta o transporte de nutrientes mas não afeta as trocas gasosas a nível celular.

4. A diversidade genética nos ursos-de-água


(A) é assegurada pela partenogénese.
(B) é nula pois os organismos são hermafroditas.
(C) será superior quando ocorre reprodução sexuada, e confere maior capacidade adaptativa às
populações.
(D) resulta de fenómenos de mitose e fecundação.

5. Nos ecossistemas que ocupam,


(A) os tardígrados podem pertencer apenas ao segundo nível trófico.
(B) a abundância de tardígrados poderá estar associada à abundância de organismos produtores.
(C) a fonte de alimento dos tardígrados pertencerá obrigatoriamente ao segundo nível trófico.
(D) os fatores abióticos, favoráveis aos tardígrados, estão dentro dos valores ótimos para a maioria dos
animais.

6. As afirmações I a III dizem respeito aos dados do texto e das figuras.


I - Os tardígrados poderão sobreviver nos fundos marinhos, considerando que se verifica um aumento
da pressão com a profundidade.
II - Os resultados do estudo permitem concluir que nas espécies de tardígrados dos musgos estudadas
não existem diferenças significativas na taxa respiratória.
III - A taxa respiratória varia na razão inversa da massa do indivíduo, independentemente da espécie
estudada.

Selecione a opção que permite classificar corretamente as afirmações.


(A) A afirmação II é verdadeira, as afirmações I e III são falsas.
(B) A afirmação III é verdadeira, as afirmações I e II são falsas.
(C) As afirmações I e II são verdadeiras, a afirmações III é falsa.
(D) Todas as afirmações são verdadeiras.

7. Indique o(s) grupo(s) de controlo no estudo descrito.

8. Relacione a criptobiose com a capacidade de sobrevivência dos tardígrados em condições ambientais


em que sejam escassas as fontes de nutrientes e o oxigénio.

9. Tendo em conta as características dos tardígrados, explique em que medida poderá afirmar-se que o
número de espécies identificadas poderá subestimar o número real de espécies deste grupo de animais.

Grupo IV
Nos organismos pode ocorrer a alteração de características fisiológicas e/ou comportamentais que
facilitam a adaptação ao meio e a sobrevivência. O debate sobre a possibilidade de transmissão destas
características através de alterações não-genéticas tem mais de um século e diversas evidências fortalecem
a hipótese de que experiências de antepassados relacionadas (por exemplo, com nutrição, toxinas
ambientais ou stresse social) podem ter efeitos poderosos a nível fisiológico, metabólico e das funções
celulares, e desempenhar um importante papel a nível fenotípico nos descendentes ao longo de várias
gerações. O termo epigenética foi cunhado em meados do século passado e refere-se aos mecanismos,
estáveis e de longa-duração, de regulação da expressão e função dos genes, induzidos por fatores
ambientais sem alterações na sequência de DNA. As modificações epigenéticas incluem a metilação do DNA
(a adição de um grupo metil, que resulta numa inibição da transcrição, comum em mamíferos),
modificações nas histonas e a síntese de pequenas sequências de RNA não-codificante.
Em humanos, dados epidemiológicos apoiam a ideia de que perturbações ambientais e na nutrição
podem resultar na transmissão de alterações epigenéticas ao longo de várias gerações: a exposição à fome
está associada a baixo peso à nascença, risco aumentado de obesidade, desregulação do metabolismo de
glicose e lípidos, entre outros. A nutrição materna ao longo da gestação tem efeitos conhecidos no
desenvolvimento e saúde dos descendentes: por exemplo, a situação de fome a que foram expostas
futuras mães no “Inverno da fome” Holandês na Segunda Grande Guerra está associada, durante várias
gerações, a baixo peso à nascença e a um aumento do risco de diabetes tipo 2. Também foi identificada
uma relação entre cirurgias de perda de peso e a ocorrência de metilação em espermatozoides, em
particular nas proximidades de genes associados ao controlo do apetite.

Baseado em Wang, Y. et al. (2017) Lamarck rises from his grave: parental environment-induced epigenetics
inheritance in model organisms and human. Biological Reviews

1. As características que se manifestam nos indivíduos


(A) dependem exclusivamente da sequência de bases azotadas.
(B) podem conferir aos organismos alguma desvantagem competitiva e aumentar a probabilidade de
sobrevivência.
(C) em indivíduos clones não são obrigatoriamente idênticas.
(D) são transmitidas à descendência dependendo do mecanismo de reprodução.

2. No sentido de explicar a evolução de características ao longo das gerações,


(A) Darwin propôs que estas seriam codificadas por genes, que, por sua vez, são influenciados pelo
ambiente.
(B) Darwin defendia a segregação aleatória de cromossomas aquando da meiose.
(C) tanto Darwin como Lamarck apresentaram mecanismos comprovados experimentalmente e aceites
pela comunidade científica.
(D) Lamarck propôs que estas surgiam como resposta a necessidades impostas pelo meio aos
organismos.

3. De acordo com as informações do texto, os mecanismos epigenéticos podem afetar diretamente


_______ e têm contribuído para _________.
(A) a formação de mRNA (...) uma revisão das ideias de Lamarck.
(B) a adição de aminoácidos a cadeias peptídicas (...) reforçar o mecanismo de seleção natural para
explicar a evolução.
(C) a formação de mRNA (...) reforçar o mecanismo de seleção natural para explicar a evolução.
(D) a adição de aminoácidos a cadeias peptídicas (...) uma revisão das ideias de Lamarck.
4. Os dados epigenéticos mais recentes apoiam a hipótese de que os descendentes de um indivíduo que
passe fome
(A) apresentarão metilação nos espermatozoides, no caso dos machos.
(B) terão probabilidade reduzida de desenvolver diabetes tipo 2.
(C) apresentarão mutações em genes associados à regulação do apetite.
(D) poderão nascer com défice de peso, mas apresentam tendência a desenvolver excesso de peso.

5. Sobre as alterações epigenéticas pode afirmar-se que


(A) os seus mecanismos são conhecidos desde o séc. XIX.
(B) podem alterar a sequência de bases azotadas de um gene, originando novos alelos.
(C) podem afetar o funcionamento e o metabolismo das células.
(D) têm como consequência a exposição das células a toxinas ou a défice de nutrientes.

6. A sobrevivência em condições de escassez de alimento, como aconteceu na Segunda Guerra Mundial,


pode ser explicada, de uma perspetiva darwinista,
(A) pela presença de um conjunto de características em alguns indivíduos da população que aumentam
a sua capacidade de sobrevivência e de deixar descendência.
(B) pelo desenvolvimento de estruturas que permitiam aproveitar de forma mais eficaz os nutrientes,
que seriam transmitidas à descendência.
(C) pela existência de genes que aumentam a eficácia metabólica das células.
(D) pela alteração do fundo genético da população, tornando-se mais frequentes os genes que resultam
em maior resistência à fome.

7. Indique um fator não-genético que pode influenciar as características de um indivíduo e manifestar-


se nos seus descendentes.

Você também pode gostar