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Planos de aula / Língua Portuguesa / 7º ano / Análise linguística/Semiótica

Conotação e denotação
Por: Isabel Fernandes, Silvia Albert / 12 de Dezembro de 2018

Código: LPO7_07SQA04

Sobre o Plano

Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Isabel Fernandes / Silvia Albert
Título da aula: Conotação e denotação
Finalidade da aula: Compreender a diferença entre conotação e denotação lendo textos autobiográficos. Perceber a relação entre o significado que se acrescenta e o significado já presente no signo denotado.
Ano: 7º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Autobiografia
Objetos do conhecimento: Analisar os efeitos de sentido decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas (adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas adjetivas etc.), que funcionam
como modificadores, percebendo sua função na caracterização dos espaços, tempos, personagens e ações próprios de cada gênero narrativo.
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidade da BNCC: EF69LP54
Esta é a quarta aula de uma sequência de 15 planos de aula. Recomendamos o uso desse plano em sequência.

Materiais complementares

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Plano de aula

Conotação e denotação

Slide 1 Sobre este plano

Este slide não deve ser apresentado para os alunos,


ele apenas resume o conteúdo da aula para que
você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: esta é oitava aula de uma
sequência de 15 planos de aula com foco no gênero
Autobiografia. A aula faz parte do módulo de
análise linguística e semiótica.
Materiais necessários: Computador, projetor
multimídia e tela.
Um exemplar do livro “ORTIZ, Esmeralda do
Carmo. Por que não dancei. São Paulo: Editora
SENAC São Paulo, 2001.
Cópias do trecho que será trabalhado, p. 19-20.
Informações sobre o gênero: Autobiografia é um
relato retrospectivo que a própria pessoa faz de sua
vida, ou seja, o autor-narrador-personagem tem
um papel de destaque nos acontecimentos do
passado e do presente. A reconstituição
memorialista, em uma autobiografia, ocorre em
dois níveis: o dos acontecimentos e o do seu
significado. Quanto à função desse gênero do
ponto de vista de sua recepção, quem tem acesso a
uma autobiografia pode, por meio dela,
identificar-se com as experiências de outra pessoa
e, a partir daí, ampliar a percepção que tem de
determinado universo cultural, refletir sobre a
realidade à sua volta e sobre si mesma.
Dificuldades antecipadas : Muitos alunos escrevem
sem segmentar o texto em frases e têm dificuldade
de compreender que os sinais de pontuação servem
para estabelecer conexões. Em geral, eles têm
dificuldade maior com o uso do ponto. Podem ser
vários os motivos para não seguirem as regras:
falta de conhecimento em relação a elas, incerteza
sobre como usá-las ou simplesmente porque não
dão importância a elas.
Referências sobre o assunto: CARVALHO, Sibéria. O
ensino-aprendizagem da autobiografia: uma
possibilidade para o desenvolvimento a linguagem
escrita. Disponível em:
https://sapientia.pucsp.br/handle/handle/13505
LEJEUNE, Phillipe. O pacto autobiográfico: de
Rousseau à Internet. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2008.
MUSEU DA PESSOA. Disponível em:
http://www.museudapessoa.net/pt/home
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Cadernos
de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa 1°
ano. São Paulo: SME, 2014. Disponível em: Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
Plano de aula

Conotação e denotação

ano. São Paulo: SME, 2014. Disponível em:


http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/lingua-
Portuguesa-e-Matematica-Aluno-2014

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Plano de aula

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Slide 2 Tema da aula


Tempo sugerido : 2 minutos
Orientações: Apresente a proposta da aula para os
alunos.

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Slide 3 Introdução
Tempo sugerido: 10 minutos
Orientações:
Apresente outras expressões para que os alunos
possam se divertir com os sentidos literal e
figurado.

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Slide 4 Desenvolvimento
Tempo estimado: 30 minutos
Orientações:
Antes de ler em voz alta, para os alunos, o capítulo
da autobiografia “Nu, de botas”, de Antonio Prata,
peça aos alunos que comentem a capa do livro. O
que observam? O título do livro é divertido? Por
quê? A capa do livro nos remete aos anos 1970?
Durante a leitura, faça pausas e esclareça possíveis
dúvidas dos alunos. Esclareça os sentidos de
palavras desconhecidas, como “nauseabundas”.
nau·se·a·bun·do (latim nauseabundus, -a, -um)
adjetivo
Nojento ou repugnante a ponto de causar náuseas.
= NAUSEANTE, NAUSEATIVO
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
Disponivel em:,
https://www.priberam.pt/dlpo/nauseabundo

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Slide 5 Desenvolvimento

Orientações:
O significado da palavra “anacrônicas” pode ser
desconhecido dos alunos:
a·na·crô·ni·co
adjetivo
1. Que não condiz com a cronologia.
2. Que destoa dos usos da época a que se atribui.

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Slide 6 Desenvolvimento

Orientações:
Depois da leitura, pergunte aos alunos o que
notaram de diferente no texto autobiográfico.
Quem narra o texto? Ele é narrado da perspectiva
de um adulto que olha para o passado e conta com
nostalgia ou distanciamento o que aconteceu?
Se os alunos não conhecerem os objetos do
laboratório citados, você pode projetar fotografias
para que os alunos possam identificá-los.

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Slide 7 Desenvolvimento

Orientações:
No capítulo da autobiografia “Nu, de botas”, de
Antonio Prata, as palavras adquirem sentidos
novos no contexto. Retome as noções de denotação
e conotação, discutidas no início da aula, e
pergunte aos alunos se conhecem o significado
literal das expressões “câmara hiperbárica” e
“módulo lunar”.
Leia o trecho, pedindo que os estudantes percebam
a associação entre laboratório e sala de azulejos
brancos, câmara hiperbárica e módulo lunar. Como
veem as associações feitas pelo autor? Salas de
azulejos brancos são lugares aconchegantes? São
sérias ou divertidos? São áridas como a lua? São
isolados como o fundo do mar ou o espaço?
Pergunte se na opinião dos alunos, as duas
expressões usadas pelo autor mostram o que é um
laboratório? Como definiriam um laboratório com
outras expressões?

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Slide 8 Desenvolvimento
Orientações:
Apresente o slide para os estudantes e peça que
observem a câmara hiperbárica e o módulo lunar.
Pergunte-lhes que semelhanças veem entre os três
ambientes.
A sala de azulejos brancos tem em comum com
uma câmara hiperbárica o fato de ser um ambiente
isolado, com condições de limpeza, objetos e
procedimentos de uso que a diferenciam das outras
salas da escola. Câmara isobárica ou câmara
hiperbárica ou tanque isobárico é um equipamento
que permite manter a pressão interna constante ou
controlada. Trata-se de um compartimento selado,
para onde é bombeado ar comprimido, ou mistura
respiratória, por meio de compressores. O
aumento da pressão é proporcional à quantidade de
ar forçado para dentro do compartimento. A
câmara isobárica é utilizada por mergulhadores
nos trabalhos que exigem longos períodos de
imersão a grandes profundidades, para que não
haja riscos para sua saúde. Também é usada na
medicina para uma modalidade terapêutica na qual
um paciente é submetido à inalação de oxigênio
puro em uma pressão maior que a pressão
atmosférica (em geral, de 2 a 3 atm), dentro de
uma câmara hermeticamente fechada com paredes
rígidas. [Fonte: Wikipedia] Caso os alunos
demonstrem interesse pelo assunto, sugira que
leiam a reportagem sobre o trabalho de
mergulhadores que consertam plataformas de
petróleo a 300 metros do nível do mar e precisam
ficar em câmaras hiperbáricas para manter o nível
de oxigênio e pressão. Disponível em:
https://oglobo.globo.com/economia/a-vida-
confinada-no-fundo-do-mar-dos-
mergulhadores-que-trabalham-nas-plataformas-
2951079
Já a aproximação da sala de azulejos brancos com o
módulo lunar também tem relação com o
isolamento do ambiente externo, mas também com
a possibilidade de entrar em contato com o
desconhecido.

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Slide 9 Fechamento

Tempo estimado: 10 minutos


Orientações:
Para fechar a aula, apresente um trecho de outro
capítulo da autobiografia “Nu, de botas” e desafie
os estudantes a dizer se as palavras destacadas
estão no sentido denotativo ou conotativo.
.

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