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Orientação

pedagógica

Professor LEI
Orientações pedagógicas: Professor
Laboratório Educacional de Informática - LEI

2016
Camilo Santana
Governador

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho


Vice-Governadora

Maurício Holanda Maia


Secretário da Educação

Armando Amorim Simões


Secretário Adjunto da Educação

Antonia Dalila Saldanha de Freitas


Secretária Executiva da Educação

Betânia Maria Gomes Raquel


Coordenadora da CODEA/Aperfeiçoamento Pedagógico

EQUIPE TÉCNICA

Organização
Karine Pinheiro de Souza

Célula de Formação de Docente


Técnicos
Catarina Tavares Santiago
Kalina Isabel Gonçalves dos Santos

Revisão Língua Portuguesa


Catarina Tavares Santiago
Cristina Márcia Maia de Oliveira
Jefrei Almeida Rocha
Orientações Pedagógicas - Professor Laboratório Educacional
de Informática - LEI

1. Laboratório Educacional de Informática

O Laboratório Educacional de Informática é um dos ambientes pedagógicos da


escola que promove a utilização das tecnologias educacionais, que possibilita novas
formas de ensinar e aprender por meio da integração curricular, preparando os jovens
para uma Sociedade em Rede 1.

Para tanto, é imprescindível, nesse ambiente, a atuação de um professor que


viabilize e intensifique o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC,
possibilitando aos alunos a utilização de softwares ou processos informativos e
comunicacionais, como práticas sociais atreladas a algo contextualizado, pois nada
adiantará tantos avanços tecnológicos, se esses não forem ao encontro da ideia freiriana
em que cada ser humano deve ser um participante construtivo da sua existência e da vida
que compartilha com os outros.

Quanto à lotação no Laboratório Educacional de Informática – LEI, foi estabelecida


através da Portaria de nº 0005/2016, publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará,
datado de 13/01/2016, as seguintes orientações: terá, no LEI, a lotação de um professor
efetivo ou temporário com experiência na área de informática. Além disso, esse
profissional responsável pelo ambiente atuará como regente de cursos vinculados ao
currículo do aluno. A lotação será de 40h/a semanais por escola, podendo ser lotados 02
(dois) professores com 20h/a semanais. A carga horária para o professor com 40h/a será
dividida em 20h/a dedicadas à regência com alunos e 7h/a dedicadas a cursos para
docentes ou extensão para funcionários da escola, famílias ou comunidade. Quanto ao
professor com carga horária de 20h, às 10h serão destinadas à regência e 3h/a a cursos
para docentes ou extensão. As demais horas, nos dois casos, de docentes de 40h ou
20h, serão de hora-atividade.

Para apoiar as atividades do professor do LEI, haverá um aluno monitor em cada


turno da escola. Para exercer a função de monitor, o candidato deverá ser estudante da
rede pública estadual, preferencialmente, da mesma escola. Um diferencial na atividade
de monitoria é a construção de competências e habilidades tecnológicas que possibilitará
inclusão do aluno na sociedade digital. Esse aluno receberá uma bolsa para exercer suas
atividades de monitor e será supervisionado pelo professor do LEI, além disso, receberá
uma declaração comprobatória de suas experiências.
1
Castells, M (2002). A Sociedade em Rede Lisboa: Fund. Coloust Gulbekian

1
O professor do LEI desenvolverá práticas que promovam o currículo nos diversos
campos, não se limitando ao estudo/ensino da técnica pela técnica. É fundamental que
todos os educadores da escola sejam instigados a se apropriar, criar e produzir novas
formas de aprender com a tecnologia, fomentando a autonomia e a interatividade.

1.1 - Perfil do Professor do LEI

 Ter conhecimento em informática básica (LINUX) e em Internet;


 Ser dinâmico, criativo e colaborativo;
 Possibilitar a comunicação e integração do corpo discente e docente da escola;
 Possuir conhecimentos interdisciplinares nos diversos campos do saber;

 Desenvolver atividades curriculares na melhoria da qualidade do ensino,


contribuindo com a formação integral do indivíduo.

Quanto às orientações para os alunos que ficarão como monitores no LEI,


sugerimos que o gestor promova um processo seletivo, de acordo com as orientações
abaixo.

1.2 - Perfil do Monitor do LEI

 Estar regularmente matriculado no Ensino Médio da Rede Pública Estadual de


Ensino e exercer a monitoria no contraturno;

 Ter idade mínima de 16 anos;

 Ter conhecimento em informática básica (LINUX) e em Internet;

 Ter boa interação com professores e colegas nas relações humanas;

 Demonstrar iniciativa e criatividade no trabalho coletivo;

 Apresentar capacidade de liderança;

 Ter disponibilidade para cumprir 12 horas semanais;

 Ter aptidão para o trabalho com monitoria e para desenvolvimento de projetos;

 Apresentar 75% de frequência escolar, bem como, ter 75% no desempenho


escolar.

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1.2.1 - Quanto às atribuições do Monitor

 Ser assíduo e pontual;

 Apoiar as ações estabelecidas pelo Professor do LEI;

 Zelar pelo uso dos equipamentos do LEI, garantindo a segurança dos recursos
existentes e o bom funcionamento;

 Apresentar planejamento mensal elaborado em conjunto com o professor do LEI,


com o Coordenador Pedagógico e com os demais responsáveis pelos ambientes
pedagógicos;

 Apresentar ao professor do LEI relatório mensal de atividades desenvolvidas.

1.2.2 - Sugestões de atividades do Monitor

 Auxiliar professores e os demais usuários do LEI, no desenvolvimento das


atividades e projetos que envolvam o uso das tecnologias;

 Auxiliar o professor e os demais usuários do LEI na utilização das ferramentas do


Laboratório de Informática, aproximando-os dos recursos disponíveis;

 Explorar os recursos técnicos oferecidos nos Laboratórios de Informática;

 Apoiar as atividades propostas pelos educadores, buscando sites articulados com


o conteúdo curricular para o professor conhecer e decidir sobre seu uso ou não em
sala de aula;

 Auxiliar os colegas em atividades de pesquisas que envolvam o uso da informática.

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2. Atribuições do Professor Regente do Laboratório Educacional de Informática

Ações Norteadores Atividades Desenvolvidas

Articular com os professores das diversas áreas do


Suporte pedagógico conhecimento, o planejamento pedagógico com uso das TIC
nas suas disciplinas.

Articulação : Introduzir nos encontros de planejamentos, pautas referentes à


Professores utilização das TIC como interfaces das atividades pedagógicas.
Coordenadores de
Estudos (PCE), Desenvolver projetos interdisciplinares utilizando as tecnologias
Professores de e a integração dos saberes.
Laboratório de Ciências
e Regentes de
Multimeios.

Orientação do Monitor Criar e orientar as atividades do monitor para acompanhamento


das ações educativas.

Utilização pedagógica Fomentar as possibilidades pedagógicas das tecnologias


educacionais vinculadas ao currículo escolar, com vistas a
auxiliar o processo da aprendizagem.

Participar da Formação Continuada promovida pelo Proinfo


Integrado, em parceria com NTE, para fomentar o uso das
tecnologias na prática pedagógica.

Formação continuada Orientar os professores nas formações com utilização dos


dos professores, ambientes virtuais de aprendizagens EAD SEDUC e
EPROINFO e demais parcerias.
gestores e agentes
administrativos
Promover cursos de Extensão.

Assistência técnica Orientar os monitores na abertura de chamadas de assistência


técnica de problemas com as máquinas (hardware), que estão
na garantia. No entanto, os problemas de softwares devem ser
encaminhados ao suporte técnico da CREDE/SEFOR.

Organização do LEI Zelar pelo uso dos equipamentos do LEI, garantindo a


segurança dos recursos existentes , primando pelo bom
funcionamento, bem como, pelo sigilo das informações
contidas nas máquinas.
Apresentar relatório mensal de atividades, junto ao NTE sobre o
desenvolvimento das atividades pedagógicas.

Fomento a Apoiar os projetos científicos e interdisciplinares.


investigação científica. Mediar a utilização da robótica educacional.
Participar de eventos científicos (feiras, olimpíadas, mostras,
etc.)

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Sugerimos no quadro abaixo, algumas situações de atividades com o propósito de
orientar e de potencializar o uso das tecnologias dentro e fora do contexto escolar.

Áreas do Interface Sugestões de Atividades


Conhecimento

Utilizar as tecnologias em situações


Linguagens Web 2.0 assíncronas para o desenvolvimento da
Google Docs análise, síntese, reflexão e tomada de
decisões.
Google Sites
Google Earth
Redes Sociais Criar e manipular construções
Matemática geométricas para que os alunos possam
Wikis formular e testar conjunturas
matemáticas.
Podcast
You Tube
E-book Usar mapas digitais para explorar o
Softwares educativos mundo de forma interativa e em
diferentes escalas, com a identificação
Mapas conceituais de elementos geográficos, previamente,
Ciências
selecionados.
Humanas Timelines
E-mail Usar câmaras, gravadores, máquinas
fotográficas digitais e smartphones
Fóruns para apoiar aulas de campo.
Webconferência

Usar vídeos, informações


Ciências da
disponibilizadas em sites de divulgação
Natureza científica, imagens e softwares
educativos, simulações para que possam
documentar e criar procedimentos
investigativos.

Comunidade Informática Básica, Relizar diagnóstico das necessidades de


segurança na internet,
pesquisa, criação e uso cursos que a comunidade necessita.
do e-mail.

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3. Orientações Didáticas para o

LEI

As atividades didáticas de 20h/a devem ser contempladas na proposta curricular da


escola para potencializar as novas formas de aprender com as TIC. Para tanto, sugerimos
algumas abordagens metodológicas, tais como:

3.1 - A Pedagogia de projetos se configura como algo que se quer investigar, a partir de
uma situação problema, um desafio. Qualquer projeto, segundo ( Almeida, 2000) é
constituído de fases: elaboração, execução e avaliação que compreende a reflexão e a
depuração. De acordo com a autora, no início do ano, é importante fazer uma pesquisa
com os colegas professores para o desenvolvimento de parcerias. Além disso, também
poderia ser feita uma enquete com o uso de questionários online, sobre uma problemática
que os alunos gostariam de desenvolver. Com isso, apresentaria um panorama dos
desejos dos alunos. Após esse passo, é importante elaborar um cronograma de ação
contendo softwares, sites, ferramentas que podem ser utilizadas para desenvolver a
temática. Com o apoio do professor de sala de aula e o coordenador escolar definir que
competências curriculares podem ser alcançadas pelos alunos.

Estrutura de projeto, segundo ( Almeida, 2000) :

– Identificação de sua escola (caracterização da Instituição)

– Tema da proposta (nome do projeto, temática)

– Objetivos (o que espera alcançar)

– Problema/questão a ser resolvido/investigada (justificativa para o projeto – todo projeto


surge de uma situação-problema ou algo que precisa ser investigado, melhorado.)

– Público a ser envolvido (quem são as pessoas? quais alunos? que séries?)

– Abordagem pedagógica (embasamento teórico, fundamentado em qual teoria? quais


teóricos falam deste problema? Paulo Freire, Piaget, Vygotsky?)

– Mídias e tecnologias a serem utilizadas (internet, rádio, tv, vídeo, revista/jornal?)

– Atores e papéis que deverão desempenhar (qual o papel de cada pessoa envolvida no
projeto? Diretores, coordenadores, professores, alunos monitores, comunidade etc.).

– Desenvolvimento da atividade (definir atividades e como será o desenvolvimento delas)

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– Etapas/ações a serem realizadas (definir as etapas, sequência de passos necessários
para a execução do projeto – começar por onde? Como?)

- Período de realização (cronograma – quanto tempo? anual, bimestral?)

– Avaliação (que tipo de avaliação? quais instrumentos serão utilizados? de que forma?)

- Referências bibliográficas (autores, citações, internet)

3.2 - Os Mapas Conceituais são técnicas cognitivas criadas por Joseph Novak que se
configuram como uma estratégia para refletir a organização conceitual. Os diagramas
que indicam relações entre os conceitos, reorganização cognitiva, possibilitam que os
alunos sejam atores pela concatenação de suas ideias. Para conhecimento e utilização,
sites e programas poderão ser acessados através dos links:
https://www.text2mindmap.com e Software para baixar : Cmap Tools - http://cmap.ihmc.us
( Software)

3.3 – Letramento digital é um novo paradigma de ensino aprendizagem, pois rompe com
as TIC como simples acesso a informação e a comunicação, mas como geradoras de no-
vas oportunidades sociais, culturais e políticas. De acordo, com Souza (2014) os jovens
deixam de ser meros consumidores ou usuários das TIC, mas desenvolvem uma prática
reflexiva e transformadora dessas tecnologias na sociedade.

Para exemplificar as orientações didáticas descritas, apresentamos sugestões de algu-


mas atividades curriculares, a seguir:

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4. Ementas de atividades curriculares optativas que podem ser ofertadas na escola
para os discentes:

Título: Pensamento Crítico e Criativo

Ementa/Descrição:
Visa envolver os jovens em processos críticos e criativos, capazes de repensar
as possibilidades tecnológicas, de modo que sejam curiosos e abertos a novas
ideias. De forma a desenvolver a flexibilidade e capacidade de adaptação em
resposta à mudança, por meio de iniciativa, imaginação, espontaneidade e
criatividade. A disciplina propõe a construção de metodologias de ensino e
aprendizagem interdisciplinares que os conduzam a mediar e assumir riscos,
aprender com seus erros, perseverar, manter a atitude positiva, quando
confrontado com obstáculos e desafios.

Referência bibliográfica para fundamentação:


Morais, M. F. (2011) Criatividade: desafios ao conceito. In Giglio, Z., Mello, R.,
Nakano, T., & Wechsler, S. (orgs.). Anais do I Congresso Internacional de
Criatividade .Inovação. Manaus: CRIABRASILIS – Associação Brasileira de
Criatividade de Inovação, pp. 8-28. Disponível em:
http://hdl.handle.net/1822/15332. Acesso em 20 fevereiro 2012.
Ogle, R. (2007). Smart World: Breakthrough Creativity And the New Science of
Ideas.. Londres: Boston: Harvard Business Scholl Press.
Prensky, M. (2010). Teaching digital natives: partnering for real learning Sage
Ltd.

Carga Horária:
( X ) 40 ou ( ) 80

Material Estruturado Disponível:


http://www.fundacaolemann.org.br/inovacao-nas-escolas/
http://simec.mec.gov.br/educriativa/detalhe.php?mapid=433
https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/formacao/lente-de-aumento-na-
escrita/artigo/1979/contos-de-fada-do-mundo-inteiro-no-toque-das-maos#projeto

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Título: Novas Competências do Séc. XXI

Ementa:
Visa promover o desenvolvimento de projetos com a utilização de tecnologias
atuais e emergentes de informação e comunicação que são essenciais no
século XXI. De forma que os alunos possam se envolver na resolução de
problemas e na comunicação de ideias por meio das várias mídias, com
desenvolvimento das competências: planejar, utilizar, compartilhar, interagir,
desenvolver, inovar e refletir. Com o desenvolvimento do letramento digital,
pensamento crítico e habilidades técnicas, em que serão capazes de analisar,
avaliar e ser produtores , consolidando –se em Coempreendedores.

Descritivo das etapas da disciplina:


Esta disciplina foi pensada para que os jovens deixam de ser passivos perante
as TIC e possam atuar de forma interdisciplinar e empreendedora.
Os jovens são desafiados para promover práticas sociais com as TIC, por meio
de questões norteadoras com as seguintes etapas:

1 – Ação relacionada ao pensamento visionário e transformador que pode se


desenvolver por meio de perguntas mobilizadoras, tais como:
Qual o seu sonho? Qual o seu desafio?
O que vocês gostariam de transformar na sua comunidade, em sua realidade?

2 – Ação relacionada a gestar ideias no espaço virtual, por meio do pensamento


contextual. O professor planejará a utilização de aplicativos, buscadores,
hipermídia, redes sociais, software livre, como também compartilhar todos os
materiais produzidos em sala para que os alunos possam interagir e possibilitar
a conquista do seu desafio.
3 – Ação relacionada a elaboração da ideia, em que os jovens irão explorar
novos contextos, identificar oportunidades para o desenvolvimento dos seus
projetos, atrelando os conhecimentos técnicos ao contexto.

4 – Ação relacionada a implementação, sai do pensamento criativo para o


tático, com o desenvolvimento de uma nova aplicação ou método que se
configure como uma ação de transformação das suas comunidades com as TIC.

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5- Ação relacionada ao pensamento avaliativo que será proposto em todo o
projeto, mas deve ser intensificado com os processos de análise e síntese,
reflexão sobre os prós-contras, com vistas a sistematizar os aprendizados
desenvolvidos.

Souza, Karine P., Moura, Adelina & Silva, Bento (2013). Desenvolvimento de
inovaçoes pedagogicas para o curriculo do empreendedorismo digital em
Portugal. In Gomes, M. J., Osorio, A., Silva, Bento & Ramos, A. & Valente, L.
(orgs). ISBN: 978-989-97374-2-6
http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/35748
Artigos que descrevem a metodologia
https://uminho.academia.edu/KarinePinheiro
Finegold,D. & Notabartolo, http://www.hewlett.org/uploads/21st_Century_Comp
A,.(2010), Research on 21st Competencies_Impact.pdfCentury Competencies
UNESCO ICT – Competency Framework for teachers, 2011
http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002134/2 13475E.pdf

Carga Horária:
( X ) 40 ou ( ) 80

Material Estruturado Disponível:


Guia Tecnologia na Educação (Site Porvir)
http://porvir.org/especiais/tecnologia
http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/8286

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Título: Responsabilidade Social e Cultural e as tecnologias

Ementa/Descrição:
Visa fomentar a participação social e cultural do estudante para desenvolver sua
responsabilidade social e cultural com as tecnologias, como cidadãos ativos em
sintonia com contextos sociais, culturais, ambientais. Que visem contribuir de
forma positiva e ativa para a qualidade e sustentabilidade do ambiente, das
comunidades regionais e seus alcances globais.
De forma que o aluno realize o protagonismo social tendo como instrumento as
tecnologias disponíveis capazes de envolver responsavelmente no contexto
político, social e ambiental. As atividades saem de problemas concretos para o
desenvolvimento de competências que contribuem para valorizar a justiça,
equidade e paz, ao agir responsavelmente, com empatia e ética.
Fundamentação:
Finegold, D. & Notabartolo, http://www.hewlett.org/uploads/21st_Century_Comp
A,.(2010), Research on 21st etencies_Impact.pdf
http://www.hewlett.org/uploads/21st_Century_Competencies_Impact.pdf
Pretto, N. (2009). A linguagem dos jovens na contemporaneidade: aplausos ou
censura? Revista Presente, Ano XVII, n. 65, Ago-Nov., Salvador, 2009.
Disponível em: https://blog.ufba.br/nlpretto/?page_id=456. Acesso em 15
dezembro 2011.

Carga Horária:
( v ) 40 ou ( ) 80

Material Disponível:
http://www.planetaweb2.net/
http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002134/213475e.pdf

Quanto as ementas referentes ao Projeto E-jovem, as escolas interessadas devem entrar


em contato com o NTE/Supervisor, em sua CREDE, para esclarecimentos quanto as
inscrições e aos itinenários formativos. Destacamos, que o Projeto e-Jovem poderá ser
estruturado na parte diversificada e ofertada aos alunos nos tempos optativos,
possibilitando a certificação nessa formação profissional.

O itinerário formativo do Projeto eJovem é constituído de modo a permitir ao estudante


fazer escolhas sobre a ordem dos componentes a serem cursados, ou seja, não tem uma
única sequência. Isso quer dizer que o aluno escolhe os caminhos que deseja percorrer.
Assim, conquista novos desafios, cada vez mais complexos, em cada degrau alcançado
em sua formação. Caso o aluno conclua todas as optativas desse eixo durante os três
anos de ensino médio ele receberá uma certificação de qualificação profissional.

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Dessa forma, os itinerários formativos estão estruturados nas quatro opções, cada um
deles no período de 2 anos conforme descritivo a seguir:

Itinerário 1 - Carga horária de 160h/a

 Introdução à informática Básica e Ferramentas de Escritório;

 Suporte e Manutenção de Computadores;

 Ferramentas do Google.

Itinerário 2 - Carga horária de 160h/a

 Introdução à informática Básica e Ferramentas de Escritório;

 Design Visual Web e Desenvolvimento Web 1.

Itinerário 3 - Carga horária de 160h/a

 Introdução à informática Básica e Ferramentas de Escritório;

 Ferramentas do Google, Introdução a Programação e Noções de Hardware.

Itinerário 4 - Carga horária de 160h/a

 Introdução à informática Básica e Ferramentas de Escritório;

 Ferramentas do Google;

 Fotografia com Smartphones e Pós Produção;

Os alunos também poderão receber certificação modular, à medida que forem concluindo
os componentes.

Importante:
A equipe do Projeto e-Jovem garante formação e orientação para os professores LEI que
assumirem essas optativas. Todos os planos de aula e material didático estarão
disponíveis no ambiente virtual do Projeto.

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FERRAMENTAS GOOGLE, INTRODUÇÃO A PROGRAMAÇÃO E NOÇÕES DE HARDWARE

1. CARGA HORÁRIA

80 horas/aula

2. EMENTA

O curso apresentará conteúdo sobre:


 Ferramenta da Google, busca, Gmail, Agenda, Drive, Hangout, o suíte de
aplicativos de escritório, entre outros;
 Os principais conceitos de lógica e programação de computadores com a
ferramenta Scratch;
 Noções de hardware permitirão reconhecer peças, promover sua manutenção de
forma a preservar a integridade e garantir o funcionamento do hardware de forma
correta.

3. OBJETIVOS GERAIS

Capacitar os alunos em ferramentas Google, lógica de programação e noções de


hardware, preparando-os do ponto de vista técnico, para o mercado de trabalho.

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Conhecer a ferramenta de pesquisas avançadas da Google e outras oferecidas


pelo maior servidor de buscas do mundo.
 Aprender lógica de programação usando Scratch.
 Aprender noções de hardware e manutenção básica.

5. METODOLOGIA

 Aulas expositivas com auxílio de computador e/ou projetor, quadro branco e


pincel;
 Aulas práticas com o desenvolvimento de atividades propostas em cada
conteúdo;
 Acompanhamento pelos educadores envolvidos, de modo a fortalecer as práticas
pedagógicas e a abordagem dos conteúdos.

6. AVALIAÇÃO

Um atividade correspondendo a uma Nota de Atividade (NA), uma Avaliação Prática


(AP) e uma Avaliação Teórica (AT) por semestre. Caso o aluno não alcance a média
final 6,0, o mesmo terá direito de fazer uma Avaliação de Recuperação (AR).

7. BIBLIOGRAFIA

PROJETO EJOVEM. Guia de Informática, Fortaleza, 2011.


PROJETO EJOVEM. Guia de Informática, Fortaleza, 2012.
PROJETO EJOVEM. Guia de Informática, Fortaleza, 2015.

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FOTOGRAFIA COM SMARTPHONES E PÓS-PRODUÇÃO

1. CARGA HORÁRIA

40 horas/aula

2. EMENTA

Nesta disciplina serão trabalhados conceitos básicos de fotografia com ênfase no meio
digital e utilizando dispositivos móveis (smartphones). Serão abordados, também, conceitos
de sensores, como são geradas as imagens, conectividade entre dispositivos, formato de
arquivos e transferência de dados. Estudarão técnicas que auxiliarão os alunos na pós-
produção e impressão do conteúdo gerado pelos smartphones utilizando softwares
específicos.

3. OBJETIVOS GERAIS

Tirar melhor proveito das fotografias tiradas através de dispositivos móveis (smartphones) e
posterior tratamento das mesmas usando ferramentas digitais como forma de melhoria e
direcionamento estético da fotografia. Possibilitando ao aluno o desenvolvimento de
conhecimentos, habilidades e atitudes, capazes de torná-lo proeficiente.

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Aprendizado da técnica fotográfica: manuseio do equipamento fotográfico e


acessórios; controle da luz; elementos e estilos da fotografia.
 Compreender os conceitos sobre edição e manipulação de imagens;
 Tratamento de imagens com software específico;
 Promover o desenvolvendo das habilidades básicas e técnicas para o exercício da
função com eficiência e qualidade na prestação de seus serviços.

5. METODOLOGIA

Aulas expositivas que visam associar o conteúdo teórico as práticas possíveis tanto através
de conteúdo específico como através de conteúdos integrados.

Estas ações serão realizadas através de exposição por imagens ou vídeos conjugados com
as explicações do educador de forma que seja possível a realização de discussões acerca
dos assuntos abordados, sendo estas complementadas com atividades que auxiliam no
processo de concretização dos conhecimentos trabalhados através de dinâmicas e
produções técnicas que integram os alunos e facilitam a troca de experiências.

Os processos de atividades dinâmicas tratam das capacidades de socialização entre os


alunos para que os mesmos passem suas habilidades e conhecimentos uns para os outros,
permitindo também que exista consolidação de conhecimentos distribuídos, ou seja, cada
indivíduo complementa seus grupos com suas habilidades.

Os conteúdos trabalhados são associados à práticas de uso dos softwares disponíveis


relacionados aos mesmos, estas ações são baseadas em tópicos do cotidiano de aplicação
dos conteúdos aproximando-os da realidade de mercado.

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6. AVALIAÇÃO

O processo avaliativo está distribuído em etapas ao longo da disciplina de forma que se


possa mensurar a evolução dos alunos.

Inicialmente os educadores são orientados a observar a resolução das atividades propostas


junto ao plano da disciplina de forma que seja possível verificar a afinidade e capacidade de
execução de determinadas instruções trabalhadas junto a exposição dos conteúdos. Estas
atividades ocorrem em grande parte das aulas sendo algumas destas utilizadas no
processo de pontuação do aluno.

Com à avaliação prática são observadas as habilidades dos alunos em trabalhar tarefas
como transferência de dados digitais (gerados por equipamentos de captura) entre
equipamentos específicos. E utilizando ferramentas que auxiliem na edição de imagens
incluindo as capturadas através de seus dispositivos de captação.

Ao fim da disciplina é realizada uma avaliação teórica complementando a avaliação prática,


composta por questões, situacionais, de múltipla escolha, que tratam dos conteúdos
abordados na disciplina. Esta avaliação visa observar a capacidade de resolver problemas
expostos nos enunciados, compreensão de termos técnicos e associação dos mesmos à
práticas.

Ao fim destes processos os estudantes que não obtiverem a média necessária para
aprovação na disciplina serão submetidos a uma avaliação de recuperação, que abordam
os assuntos trabalhados durante a disciplina.

7. BIBLIOGRAFIA

KODAK, Eastman. How to make good pictures. 32 ed. EUA: Eastman Kodak Co., 1968.

SENAC. DN. Fotógrafo: o olhar, a técnica e o trabalho. Rio de Janeiro: Ed. Senac
Nacional, 2002.

INFO EXAME. Guia da foto digital. São Paulo: Editora Abril, nº 6, 2003. Edição 210-A.

SHEPPARD, Rob. National Geographic: Guia prático de fotografia digital. São Paulo:
Editora Abril, 2003.

PEREIRA, Rodrigo F. Câmara Obscura: Reflexões sobre fotografia. Disponível em: <
http://camaraobscura.fot.br/ >. Acessado em: 12/01/2016.

BONELLI, Raphael. Raphael Bonelli: Pensamentos, rancores e anseios de uma mente


instável. Disponível em: < https://raphaelbonelli.wordpress.com/ >. Acessado em:
12/01/2016.

REGINA, Claudia. Dicas de fotografia. Disponível em: <


http://www.dicasdefotografia.com.br/ >. Acessado em: 12/01/2016.

GUERREIRO, Diogo Bernardo. Fotografia-DG. Disponível em: < http://www.fotografia-


dg.com/ >. Acessado em: 12/01/2016.

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DESIGN VISUAL WEB E DESENVOLVIMENTO WEB I

1. CARGA HORÁRIA

80 horas/aula

2. EMENTA

O curso apresentará conteúdo sobre:


 Ferramentas livres: Gimp e Inkscape, para criação e edição de imagens e desenhos
vetoriais.
 Criação de paginas da web, utilizando HTML e CSS.

3. OBJETIVOS GERAIS

Capacitar os alunos para que consigam criar, editar e manipular imagens, da mesma forma
com desenhos vetoriais, como arte digital, logomarcas, layouts para sites, ilustrações, entre
outros, preparando-os do ponto de vista técnico, para o mercado de trabalho.

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Aprender Noções básicas de Gimp;


 Conhecer os Tipos de arquivos;
 Aprender as Noções básicas de Inkscape;
 Aprender sobre Imagens vetoriais;
 Conhecer as Camadas e seus modos;
 Conhecer os Filtros/efeitos do Gimp e Inkscape;
 Aprender noções de desenvolvimento Web;
 Conhecer HTML e CSS;
 Aprender a criar uma pagina;
 Aprender a hospedar uma pagina na internet;

5. METODOLOGIA

1. Aulas expositivas com auxílio de computador e/ou projetor, quadro branco e


pincel;
2. Aulas práticas, com o desenvolvimento de atividades propostas em cada
conteúdo;
3. Acompanhamento pelos educadores envolvidos, de modo a fortalecer as práticas
pedagógicas e a abordagem dos conteúdos.

6. AVALIAÇÃO

Um atividade correspondendo a uma Nota de Atividade (NA), uma Avaliação Prática


(AP) e uma Avaliação Teórica (AT) por semestre. Caso o aluno não alcance a média
final 6,0, o mesmo terá direito de fazer uma Avaliação de Recuperação (AR).

7. BIBLIOGRAFIA

PROJETO EJOVEM. Guia de Informática, Fortaleza, 2011.


PROJETO EJOVEM. Guia de Informática, Fortaleza, 2012.
PROJETO EJOVEM. Guia de Informática, Fortaleza, 2015.

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INTRODUÇÃO A INFORMÁTICA E FERRAMENTAS DE ESCRITÓRIO

1. CARGA HORÁRIA

80 horas/aula

2. EMENTA

O curso apresentará conteúdo sobre:


 A história da informática e da internet, netiqueta, navegadores e segurança na
web;
 Pacote livre de ferramentas de escritório que inclui edição de textos, planilhas
eletrônicas e apresentação de slides.

3. OBJETIVOS GERAIS

Capacitar os jovens em informática básica, preparando-os do ponto de vista técnico,


para o mercado de trabalho.

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Conhecer a história da Informática e sua evolução;


 Conhecer a história da internet, orientações de como se portar na web (netiqueta)
e conhecer a principal ferramenta para acessar a web: o navegador;
 Mostrar sobre como ter mais segurança na web, conhecer sobre os vírus e outras
pragas eletrônicos, os principais perigos do mundo virtual e como evitá-los;
 Aprender a criar e editar textos, planilhas e apresentações de slides usando um
pacote livre de ferramentas de escritório.

5. METODOLOGIA

 Aulas expositivas com auxílio de computador e/ou projetor, quadro branco e


pincel;
 Aulas práticas, com o desenvolvimento de atividades propostas em cada
conteúdo;
 Acompanhamento pelos educadores envolvidos, de modo a fortalecer as práticas
pedagógicas e a abordagem dos conteúdos.

6. AVALIAÇÃO

Um atividade correspondendo a uma Nota de Atividade (NA), uma Avaliação Prática


(AP) e uma Avaliação Teórica (AT). Caso o aluno não alcance a média final 6,0, o
mesmo terá direito de fazer uma Avaliação de Recuperação (AR).

7. BIBLIOGRAFIA

PROJETO EJOVEM. Guia de Informática, Fortaleza, 2011.


PROJETO EJOVEM. Guia de Informática, Fortaleza, 2012.
PROJETO EJOVEM. Guia de Informática, Fortaleza, 2015.

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SUPORTE E MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES

1. CARGA HORÁRIA

40 horas/aula

2. EMENTA

O curso apresentará noções de hardware/software que permitirão reconhecer peças,


promover sua manutenção de forma a preservar a integridade e garantir o
funcionamento do equipamento de forma correta.

3. OBJETIVOS GERAIS

O curso em de Suporte tem por objetivo a formação de profissionais para atuar no


mercado de trabalho nas diversas áreas de informática, com especificidade em
manutenção e suporte de computadores e redes tanto em hardware quanto software.

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Conhecer a evolução dos computadores.


 Perceber a importância de um computador no seu dia-a-dia.
 Diferenciar um hardware de um software.
 Identificar tipos de computadores.
 Compreender o funcionamento de um computador (hardware e software).
 Conhecer os sistemas binário e decimal.
 Aprender sobre os sistemas operacionais qual a iimportância em um
microcomputador.
 Aplicar normas técnicas na instalação de equipamentos de informática.
 Executar ações de manutenção e suporte.
 Promover e difundir técnicas corretas na utilização do equipamento.
 Conhecer os principios básicos de redes de computadores.
 Executar ações manutenção na rede de computadores.

5. METODOLOGIA

Aulas expositivas que visam associar o conteúdo teórico as práticas possíveis tanto através
de conteúdo específico como através de conteúdos integrados.

Estas ações serão realizadas através de exposição por imagens ou vídeos conjugados com
as explicações do instrutor de forma que seja possível a realização de discussões acerca
dos assuntos abordados, sendo estas complementadas com atividades que auxiliam no
processo de concretização dos conhecimentos trabalhados através de dinâmicas e
produções técnicas que integram os alunos e facilitam a troca de experiências.

Os processos de atividades dinâmicas tratam das capacidades de socialização entre os


alunos para os mesmos passem suas habilidades e conhecimentos uns para os outros,
permitindo também que exista consolidação de conhecimentos distribuídos, ou seja, cada
indivíduo complementa seus grupos com suas habilidades.

Os conteúdos trabalhados serão baseados na necessidade do cotidiano em realizar desde


manutenções preventivas até manutenções necessárias nos computadores.

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6. AVALIAÇÃO

O processo avaliativo está distribuído em etapas ao longo da disciplina de forma que se


possa mensurar a evolação dos alunos com uma atividade correspondendo a uma Nota
de Atividade (NA), uma Avaliação Prática (AP) e uma Avaliação Teórica (AT). Caso o
aluno não alcance a média final 6,0, o mesmo terá direito de fazer uma Avaliação de
Recuperação (AR).

7. BIBLIOGRAFIA

LACERDA, Gustavo. Software Livre e Manuais Livres. Disponível em:


<http://www.gnu.org/philosophy/free-doc.pt-br.html>. Acessado em: 04/04/2012.

Getting Started with Ubuntu 12.04 - 2012. Disponível em: <http://ubuntu-


manual.org/downloads>. Acessado em: 20/04/2012.

BORGES, Klaibson Natal Ribeiro. Libre Office para Leigos: Facilitando a vida no
escritório. disponível em:
<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/livre_office_ leigos.pdf>.
Acessado em: 14/05/2012.

BLIASBY, Francisco Morvan. Introdução ao LibreOffice.org. Disponível em:


<http://softwarelivre.ceara.gov.br/phocadownload/libreoffice.org.basico.apostila.hist.calc.
writer.2011r02.pdf>. Acessado em: 12/06/2012.CARVALHO, Ana Amélia A. Manual de
Ferramentas da web 2.0 para professores. Disponível em: <http://www.crie.min-
>. Acessado em: 20/05/2012.

19
SUPORTE E MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES

1. CARGA HORÁRIA

40 horas/aula

2. EMENTA

Neste curso os alunos terão contato com diversas aplicações desenvolvidas pela
Google, tais como Gmail, Drive, Hangouts, Maps, Earth, entre outros.

Junto a estas aplicações, serão trabalhados conceitos como Cultura Digital, Web 2.0 e
3.0, História da Internet, projetos inovadores de tecnologia da Google e de outras
empresas e outros temas transversais.

3. OBJETIVOS GERAIS

Trabalhar a cultura digital e a inserção dos alunos no universo da internet e das


Ferramentas Google. Fomentar o desenvolvimento de competências acerca da busca
de informações na internet, de comunicação virtual, netiqueta e utilização da tecnologia

20
5. METODOLOGIA

Aulas expositivas que visam associar o conteúdo teórico as práticas possíveis tanto
através de conteúdo específico como através de conteúdos integrados.

Estas ações serão realizadas através de exposição por imagens ou vídeos conjugados
com as explicações do instrutor de forma que seja possível a realização de discussões
acerca dos assuntos abordados, sendo estas complementadas com atividades que
auxiliam no processo de concretização dos conhecimentos trabalhados através de
dinâmicas e produções técnicas que integram os alunos e facilitam a troca de
experiências.

Os processos de atividades dinâmicas tratam das capacidades de socialização entre os


alunos para os mesmos passem suas habilidades e conhecimentos uns para os outros,
permitindo também que exista consolidação de conhecimentos distribuídos, ou seja,
cada indivíduo complementa seus grupos com suas habilidades.

Os conteúdos trabalhados são associados à práticas de uso dos softwares disponíveis


relacionados aos mesmos, estas ações são baseadas tópicos do cotidiano de aplicação
dos conteúdos aproximando-os da realidade de mercado.

6. AVALIAÇÃO

O processo avaliativo está distribuído em etapas ao longo da disciplina de forma que se


possa mensurar a evolução dos alunos.

Inicialmente os instrutores são orientados a observar a resolução das atividades


propostas em nossas plataformas digitais de forma que seja possível verificar a
afinidade e capacidade de execução de determinadas instruções trabalhadas junto a
exposição dos conteúdos. Estas atividades ocorrem em grandes partes das aulas
sendo algumas destas utilizadas no processo de pontuação do aluno.

Ao fim da disciplina é realizada uma avaliação teórica composta por questões,


situacionais, de multipla escolha, que tratam dos conteúdos abordados na disciplina.
Esta avaliação visa observar a capacidade de resolver problemas expostos nos
enunciados, compreensão de termos técnicos e associação dos mesmos à práticas.

Ao fim destes processos os estudantes que não obtiverem a média necessária para
aprovação na disciplina serão submetidos a uma avaliação de recuperação paralela
composta por questões subjetivas, que abordam os assuntos trabalhados durante a
disciplina.

7. BIBLIOGRAFIA

RITA, Sandra. Dominando as Ferramentas Google. 1ª Edição. Brasil: Universo dos Livros,
2007;
VISE, David A.; MALSEED, Mark. Google: A história do negócio de mídia. 2ª Edição. Brasil:
Rocco, 2007;
VÁRIOS autores. Google: The Missing Manual. 2ª Edição. Canadá: O’Reilly Media, 2014.
LACERDA, Gustavo. Software Livre e Manuais Livres. Disponível em:
<http://www.gnu.org/philosophy/free-doc.pt-br.html>. Acessado em: 04/04/2012.
Ajuda do Google. Disponível em: < https://support.google.com/?hl=pt-BR >. Acessado em:
05/10/2015.

21
5. Sugestões de Cursos para formação de Professores - Programa Nacional de
Tecnologias na Educação – Proinfo Integrado

Essa ação deve ser apoiada pela CREDE/SEFOR/NTE com a orientação de


cursos, materiais didáticos que se encontram disponíveis na rede.

Segundo o Sistema de Informação do Proinfo Integrado - SIPI, para realização


dessas formações serão necessários no mínimo 25 cursistas por turma. Para exercer
tutoria, o professor LEI (tutor) deverá ter concluído o curso, mediante apresentação da
certificação e o planejamento das turmas junto ao NTE.

Descrição dos cursos disponíveis no Proinfo Integrado :

a) Curso de Introdução à Educação Digital (IED)

Formação inicial em Educação Digital terá seis encontros presenciais de 4h cada,


sendo um encontro em cada mês, com carga-horária de 60h/a. O curso possui 8 unidades
com aspectos teóricos sobre as tecnologias e a sociedade, como também a elaboração
blogs, editores de texto, resolução de problemas com planilhas eletrônicas.

b) Curso de Tecnologia na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC

A formação de professores terá como objetivo as estratégias para a efetiva prática


da autoestima e a inter-relação do conteúdo trabalhado com ações em sala de aula e na
gestão. A proposta poderá ter a viabilização de seis encontros presenciais de 4h cada,
sendo um encontro em cada mês. O curso possui 4 unidades desde o contexto das TIC
até a integração curricular e prática pedagógica com as mídias.

c) Curso de Elaboração de Projetos

A proposta visa a integração de tecnologias com o desenvolvimento de projetos


escolares a partir do resgate histórico relacionado ao contexto educacional e tecnológico.
O curso possui 3 unidades, com a concepção teórica de projetos até a elaboração com a
integração curricular.

22
d) Curso de Redes de Aprendizagem

A proposta de formação visa a compreensão do papel dos professores frente à


cultura digital na escola, com o fortalecimento da cultura de redes, discussão das mídias
digitais e caminhos para a cidadania. O curso possui 3 unidades com reflexões sobre a
cultura midiática e a escola, cultura das redes e mapeamentos até mídias sociais e a
escola – caminhos para a cidadania.

6. Orientações Técnicas para os Educadores : Tablets na Escola

Em 2013, o Programa Nacional de Tecnologias na Educação – ProInfo, em con-


junto com a Secretaria de Educação, via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Escola -
FNDE contemplou todos os professores lotados no Ensino Médio, em efetiva regência de
sala, com um tablet de 7”, em regime comodado. Nessa mesma ação, as escolas portado-
ras do Projetor Integrado do Proinfo foram contempladas com alguns tablets educacionais
de 10”.

Em dezembro de 2015, a Secretaria da Educação, através de um novo convênio


com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Escola - FNDE, contemplou 100(cem) es -
colas com 45 tablets de 7”. Esses tablets deverão ser utilizados pelos alunos mediante
uma proposta pedagógica elaborada pelo professor nas diversas disciplinas. O quantita-
tivo dos equipamentos correspondem a uma sala de aula e poderão ser utilizados no for -
mato “laboratório móvel”. Assim, a mobilidade pode oferecer fatores para que se possam
aprender em qualquer lugar e em qualquer tempo de forma a desenvolver competências e
habilidades que mobilizem mudanças na educação.

6.1 - Possibilidades didático-pedagógicas dos principais recursos e aplicativos do


MEC

MEC Mobilidade – loja virtual do Ministério da Educação e Governo Federal onde o


professor encontrará diversos aplicativos exclusivos de forma prática e gratuita (vídeos,
aplicativos e livros digitais);

TV Escola – canal de televisão do Ministério da Educação que capacita, aperfeiçoa e


atualiza educadores da rede pública.. O canal ganhou um formato de multiplataforma,
com aplicativos para tablet e celular;

23
Sala de Professor - programa feito de professor para professor, que mostra na prática
como utilizar o audiovisual em sala de aula. Mas ele não é só televisão. Ele é também um
fascículo online para ler e interagir. Desenvolvido para computador, tablet e celular, em
uma linguagem leve e informativa, o fascículo traz matérias, animações, infográficos,
simuladores, mapas e outros recursos multimídia. Além disso, você pode se aprofundar
no conteúdo pela dica pedagógica, pelo documentário e pelo próprio programa.

Revista TV Escola - é uma publicação, bimestral, que além de mostrar diversas


experiências de ensino com a TV Escola, contém um encarte com a grade da
programação, uma seção de cartas, comentários sobre os destaques da programação do
período, entrevistas e matérias de interesse dos alunos e professores;

Portal do Professor (MEC);


Principais ferramentas Google (Play Store, Voice e Pesquisa); operações básicas
da câmera e do gravador de áudio; uso dos aplicativos Dropbox (serviço de armazena-
mento de arquivo nas nuvens) e Astro (acesso rápido ao conteúdo da memória interna do
aparelho);

6.2 - Orientações pedagógicas para o uso dos tablets educacionais

- Participar de cursos a distância disponíveis em ambiente virtual ou estudos autônomos vin -


culados a sua área de atuação. de grupos de estudos virtuais que tratam de temas de inter -
esse, formando comunidades de prática para trocas de ideias e desenvolvimento de projeto
coletivos;

- Pesquisar e propor novas estratégias metodológicas para os alunos (como projetos que en -
volvam autoria do aluno com produção multimídia, vídeos, blogs e outros);

- Participar de ações para a inserção dos dados: frequência, notas e conteúdos no sistema) –
Professor Virtual;

- Estabelecer novos canais de comunicação visando a troca de experiências e de infor-


mações, a colaboração e a produção coletiva, com professores de sua escola e os distantes
geograficamente, como o grupo de estudos Conteúdos Digitais e outros criados para este fim;

24
- Acessar as informações em qualquer lugar e a qualquer momento, proporcionando mobili -
dade de acesso a dados e conteúdos, incrementando e incentivando a utilização dos serviços
providos pela sua instituição e outros.

- Explorar recursos pedagógicos digitais adequados à faixa etária dos alunos, segundo cada
etapa e modalidade de ensino, a fim de tornar os ambientes educacionais atrativos e intera-
tivos, com a seleção de conteúdos e práticas pedagógicas adequadas ao público alvo e como
uma ação coletiva da instituição. Projetos como “Entre Jovens”, “Espaço Enem” http://espa-
coenem.es.gov.br, “De Cara Pra Vida” http://decarapravida.com.br e outros poderão ser bene-
ficiados com esta ação.

Alguns links - TABLET EDUCACIONAL

• Site do FNDE/MEC (cadastro, desbloqueio do Tablet, dicas e manual do usuário)


http://www.fnde.gov.br/tableteducacional/inicio
• Mobimento: educação e comunicação móbile -
http://issuu.com/editorapeiropolis/docs/mobimento_wagner_merije_peiropolis/1?
e=5597424/2830291
• SaferNet Brasil - Por uma Internet como um ambiente ético e responsável -
http://www.safernet.org.br/site/
• Uso seguro da Internet (Internet Segura.br) - http://internetsegura.br/index.html
• Portal do Professor - http://portaldoprofessor.mec.gov.br
• Portal da TV Escola - http://tvescola.mec.gov.br
• Sala de Professor (TV Escola) - http://saladeprofessor.tvescola.org.br/fasciculos/
• Creative Commons - www.creativecommons.org.br

25
Referências

ALMEIDA, J. F. e JÚNIOR, F. M. F. (2000) PROINFO: Projetos e ambientes inovadores. Se-


cretaria de Educação à Distância. Brasília. Ministério da Educação. 96 pp. (Série de Estudos
Educação à Distância, ISSN 1516-2079; v.14).

ALMEIDA, MA. E., & VALENTE, A (2011). Tecnologias e Currículo. Trajetórias convergentes
ou divergentes? São Paulo: Paulus.

ALMEIDA, MA. E. (2008). Educação e tecnologias no Brasil e em Portugal em três momentos


de sua história. In Educação, Formação & Tecnologias, vol.1 (1), pp. 23-36. Disponível em:
http://eft.educom.pt

ALMEIDA, MA. E., & VALENTE, A (2012). INTEGRAÇÃO CURRÍCULO E TECNOLOGIAS E A


PRODUÇÃO DE NARRATIVAS DIGITAIS.
Currículo sem Fronteiras, v. 12, n. 3, p. 57-82, Set/Dez.
Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol12iss3articles/almeida-valente.pdf

BARRETO, Raquel G. Tecnologia e Educação: trabalho e formação docente. Revista


Educação e Sociedade, vol. 25, nº 89. Set-dez 2004. Disponível em
<http://www.scielo.br/pdf/es/v25n89/22617.pdf>.

COSTA, F. (2013). O potencial transformador das TIC e a formação de professores e


educadores. In Almeida, Ma E., Dias, P. & Silva, B. Cenários de inovação para a educação na
sociedade digital. São Paulo: Editora Loyola, pp. 47-72

CASTELLS (2002) A Sociedade em Rede Lisboa: Fund. Caloust. Gulbenkian

COSTA, Fernando; RODRIGUEZ, Carla; CRUZ, Elisabete & FRADÃO, Sandra


(2012). Repensar as TIC na Educação. O Professor como Agente Transformador. Lisboa:
Santillana.
Disponível em : http://aprendercom.org/comtic/?page_id=573

DEMO, Pedro. O olhar do educador e Novas Tecnologias. Revista Educação Profissional –


SENAC. Rio de Janeiro, v. 37, nº 2, mai./ago. 2011. Disponível em
<http://www.senac.br/BTS/372/artigo2.pdf>. Acesso em 20 jan. 2016

GADOTTI, M. (2003) A boniteza de um sonho: aprender a ensinar com sentido. Novo


Hamburgo: Feevale.

PRETTO, Nelson de Luca. Formação de professores exige rede. Revista Brasileira de


Educação, março de 2002. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n20/n20a10.pdf> .

SANTAELLA, L. Linguagens Líquidas na Era da Mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007.

SOUZA, Karine Pinheiro & SILVA, Bento D. (2013). A açao do professor no desenvolvimento
de praticas empreendedoras com o uso das TIC. In: Silva, Bento et al. (orgs). Actas do XII
Congresso Internacional Galego-Portugues de Psicopedagogia. Braga: CIEd - Universidade
do Minho, pp 6154-6168.

Disponível em: https://karinepinheirosouza.wordpress.com/publicacoes/artigos-academicos/

26
CODEA
Coordenadoria de Desenvolvimento da Escola e da Aprendizagem
Aperfeiçoamento Pedagógico

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