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FICHAMENTO:
DEPOIS DA COTAS: AS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE PERMANÊNCIA
NA UFBA.
(página 07)
4. O Programa Permanecer:
“O Programa Permanecer foi criado, no ano seguinte à implementação da
PROAE, com recursos oriundos da política de descentralização orçamentária da
SESU/MEC, cuja aplicação foi destinada a bolsas de permanência (UFBA;
2009). O Programa - criado para atender um dos eixos da Política de Ações
Afirmativas da UFBA - tem sua concepção pautada na garantia de permanência
e integração na vida universitária de estudantes em situação de vulnerabilidade
socioeconômica.”
(página 07)
1
Estudante do 2º Semestre de Pedagogia da UFRB.
Amargosa
2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
Centro de Formação de Professores
5. Auto-Declaração Racial:
“Acreditamos que a ausência dessa formação pode ser a responsável
ainda pelo percentual tão baixo de estudantes auto-identificado negros ou pretos
(beneficiários do permanecer) quando comparado com beneficiários de outros
programas de permanência que têm este tipo de formação como meta.”
(página 10)
6. PROAE:
“A perspectiva da PROAE e do Permanecer, mais especificamente,
situa-se dentro do que Boaventura Santos chamou de uma ecologia dos saberes,
ou seja, um tipo de atuação que vem de fora para dentro da universidade;
consiste na promoção do diálogo entre o saber cientifico ou humanístico que a
universidade produz e os saberes leigos que circulam na sociedade (SANTOS;
2005, P.77). Tais práticas promovem uma convivência ativa de saberes, baseado
no pressuposto de que todos eles, inclusive o saber científico, podem se
enriquecer nesse diálogo.”
(página 12)
7. A Formação dos estudantes:
“Ao trabalhar a formação em gênero e raça e permitir aos estudantes uma
participação em eventos acadêmicos (como ouvintes ou apresentando trabalho) e
conhecimento de espaços onde a questão racial é amplamente debatida, o
Programa (CONEXÕES DE SABERES) oferece as bases para a construção de
uma auto-estima positiva que pode ser vista na forma como estes conexistas se
identificam ou manipulam o corpo para (re)elaborar com muito mais intensidade
os símbolos étnicos da chamada negritude.”
(página 18)
8. Conferência em Durban:
“O CEAFRO é um programa de educação e profissionalização para
igualdade racial e de gênero no âmbito do CEAO, e foi originado em 1995. Seu
primeiro objetivo foi estabelecer um diálogo entre a Universidade Federal da
Bahia, as escolas públicas e as organizações do movimento negro baiano.”
(página 19)
9. Reviravolta na administração Federal:
“O Projeto qualificando a permanência de estudantes cotistas na UFBA, em
nossa análise, soma-se ao Programa Conexões de Saberes na ampliação da
relação entre a Universidade e os espaços populares, promovendo o encontro e a
troca de saberes e fazeres entre esses e os territórios sócio-culturais.”
(página 22)
Amargosa
2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
Centro de Formação de Professores
Amargosa
2010