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said Catalogs ra Pubic (GP) yest te Sem sm crs de stra dale | Franco Plt: fendi Joss 8 oe ao Pols, 1887 (Curso de sta dare 2) Ase Maia de Ae “iu riginal: UE Maiev, Boog I5BN 65949-10960 1: tgjeHetria | Thu. I Sére. sroste 00.270 indies para ellogo stemateo 1 Iga: Hsia: Cristnismo 270 270.02 977 Ved ITESP exed (CURSO DE HISTORIA DA IGREVA (¢ volumes) 1. Aliade tiga F Pei 2 Aldade Média FP 5 Alease Moderna, Zaghen 4 Alisde Conemporinea 8. Zaghen| FRANCO PIERINI A IDADE MEDIA Curso de histéria da Igreja - II PAULUS Tue crs tra cote Ces s * Eee oo sao Ot), 1806 Jatin ce are ovate Moats © PAULUS - 1088 a Fanseoo Cn, 229 (4117491 Sao Paulo (rasp Fax (0 870-3627 “Ta (01 084-9066 pr pais erg br Sedioateraus orb I58N 25-48-0060 1504352153464 ed, xighay a INTRODUGAO Seguindo a metodologia exposta na introdugio e nos dois primeitos capjtulos do volume dedicado a Idade Antiga da Igreja (cf. A Idade Antiga. Curso de historia da Igreja — 1), propomos neste volume, dedicado a “Idade Média”, um re. sumo de hist6ria da Igreja que poderia sr definido como uma sintese do tipo comparativo-religiosa. tuma sintese, € por isso apresenta fatos e problemas de maneira introdut6ria eorientativa, A exposiio detalhada dos acontecimentos fica para os tratados mais volumosos; a andi secritico-historiogrfica, para as monografias especializadas; as principais referéncias sao indicadas na nota bibliografica Aqui procuraremos descrever as linhas fundamentais, as si tuagées, 0s eventos, as personalidades tipicas, pontos de re- feréncia indispensaveis para a cultura ¢ 0 conhecimento his tricos. E do tipo compaativo-religiosa, essa talvez seja a maior novidade. Ja no primeiro volume, na realidade, tinham sido destacadas, toda vez que se fez necessério, as miltiplas rela- G6es entre © mundo cristo, o pagao € 0 hebraico, no imbito dos acontecimentos poltico-religiosos,litrarios ¢ artsticos, Neste segundo volume, porém, a metodologia comparativo. religiosa(jé proposta por Eusébio de Cesaréia) pde ser apli- cada de maneira mais ampla e sistemética, pelas proprias ca- racteristicas da idade historica examinada De fato, o milénio que se costuma chamar de “medieval” (450-1500 d.C., apr.) apresenta, sobretudo em relagio & hist6- 5 placaracerticndiaeronicaesincr&nica cade am po, deve st vidio emt pe Da port de ct ab mites pect simi nodes, gr que vi de 450 8930. AB 2 “alta Idade Mé dade Média» $5 cerca de 1250; “baixa Idade Média”, a as 90a. Do ponto de it sincronic, a ead ela com 8 curs ees dese on g-crtaes de maeia muito mals digene Spque ofoia dade Antiga Heo ey muito simples: enguanto ocristianismo esteve cht ld mpério romano, toda a sealidade mun. feud rei coincdircom Roma,a “ure”. Ati i vee Padres da lari, arespeito, bastante clogien- te Ascoisas mudaram quando, por ‘volta da metade do século te avec o Ociente crit comesaram a divide, es re nhoes heréticas 04 cismaticas (com ou sem raziio), a es- sores invasbes barbara, sobretudo, a mugulmana) saream praieamente tudo em discussio. Enfim, se na aaa metade do seu primeiro miléno o crstianismo viveu Pana ventalmente uma experiéciahist6ricae cultural do tipo seeewripeto" bem diferente foi a experiéncia que viveu de- pois, de carter “centrifuga” e multipolar. Assim, ocorreu que, por exemplo, as comunidades nestorianas se acharam mais simas do mundo chinés do que da “antiga Roma”; as co- Frunidades malabarenses vitam-se imersas no mundo india- 10; a eidpica circundada pelo mundo muculmano etc. Pode se dizer, mesmo, queocristianismo eas vias Igre- jas que dle se originaram, entre os anos 450 ¢ 1500 d.C.,fo- tam brigades a abrirse ao mundo todo, a receber ¢ a ofere- cer (dite ou indetamente) condicionamentos ¢influéncias sobre uma éea vastsima, que ia da Islandia a Etiopia e da Espanha China ea Japo, ainda desconhecido.

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