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Aterosclerose
Semiologia Nutricional :
Avaliação e Exame Físico
“Ouvidoterapia”
Humanização da medicina
Anamnese
Avaliação antropométrica
Avaliação dietética
Avaliação bioquímica
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
CONDUTA NUTRICIONAL
Avaliação do estado nutricional
Avaliação dos compartimentos
corpóreos
Gordura essencial
Reserva de gordura
Gordura de reserva (subcutânea)
Visceral
Massa protéica
Somática
Avaliação do estado nutricional
• Exame físico direcionado (quadro clínico)
• Emagrecimento/ ganho de peso
• Alteração do apetite
• Aspectos fisionômicos
• Estado de humor
• Alteração dos diversos grupos musculares
• Formas do abdômen
• Evidências de perda de gordura
Avaliação do estado nutricional
Exame físico da cabeça aos pés :
Cabelo
Pele Tecido subcutâneo
Face Sistema músculo-esquelético
Olhos Tórax, dorso, membros, abdômen
Lábios
Boca
Língua
Unhas
Semiologia Nutricional
Fácies (agudo e crônico)
Fácies agudo
Fácies Crônico
Anemia
Palidez anemia
Anemia
Avaliação Bioquímica
Hemoglobina e Hematócrito
Hemograma
+
Leucograma = Monócitos, Linfócitos, Basófilos, Eosinófilos,
Neutrófilos
+
Plaquetas
Hemograma
Eritrograma
↓ de eritrócitos, leucócitos e plaquetas
Hb < 10 g/dl
Leu < 3500 %
Plaq < 100.000
Tipos de Anemias
Anemia Falciforme
Anemia Hemolítica
Talassemia
Metabolismo do Ferro
• Absorvido pelas células da mucosa intestinal duodeno
• Transportado pela transferrina
• Armazenado na forma de ferritina (fígado)
• Ferro heme e Ferro não-heme : diferentes taxas de
absorção (15-35% x 1-5%), dependente das condições
intestinais (fatores redutores do ferro não heme)
Anemia Ferropriva
• Obstrução de capilares e do
fluxo sangüíneo;
Anemia Hemolítica
• Diminuição do tempo de sobrevida dos eritrócitos devido
destruição no baço ou na circulação;
Como investigar ??
Produção de salivação;
Brilho dos olhos;
Umidade das mucosas (gengival e conjuntival);
Turgor da dobra cutânea : quando solta a dobra se desfaz
lentamente = pele desidratada;
Desidratação
Icterícia
Coloração amarela da pele e das escleras
Colúria
Acolia
Bilirrubina
Metabolizada no baço : 80% hemácias; 20% hemoproteínas;
Bactéricas Intestinais
Inapetência
Náuseas
Vômitos
Exames Diagnósticos
Exame físico
Bilirrubina total e direta
Icterícia
Semiologia Nutricional
Cavidade oral
Deficiência de zinco
Cavidade Oral
Glossite Magenta
Cavidade Oral
Queilite Angular
Deficiência de Zinco
Semiologia Nutricional
Exame físico da massa muscular
Semiologia Nutricional
Região do pescoço e clavícula → Supra/Infraclaviculares e da
fúrcula esternal : atrofia destas regiões indica que o paciente já
perdeu massa muscular há muito tempo (perda crônica)
Supraclavicular
Infraclavicular
Fúrcula
Esternal
Semiologia Nutricional
Exame físico da Massa muscular
Escaras ???
Musculatura Intercostal e Paracostal Musculatura Paravertebral
Grau I Grau II
Distúrbios crônicos
Extravasamento de fluídos
Insuficiência cardíaca
2 ou mais fatores
Insuficiência Renal
associados
Insuficiência Hepática
TUDO JUNTO !!!
Paciente crítico (CTI)
Semiologia Nutricional
Edema
Em casos especiais, pode haver a obstrução da via linfática, sem alteração nas
pressões oncótica e hidrostática. O resultado também é o acúmulo de líquido
no interstício em decorrência da falta de drenagem.
Edema
1) Pressão hidrostática sanguínea: quando essa pressão
aumenta, ocorre saída excessiva de líquido do vaso,
situação comum em estados de hipertensão e drenagem
venosa defeituosa (por exemplo, em casos de varizes,
insuficiência cardíaca etc);
2) Pressão hidrostática intersticial: se diminuída essa força,
o líquido não retorna para o meio intravascular,
acumulando-se intersticialmente;
3) Pressão oncótica sanguínea: a redução da pressão
oncótica provoca o não deslocamento do líquido do meio
intersticial para o interior do vaso. Essa variação da
pressão oncótica é determinada pela diminuição da
quantidade de protéinas plasmáticas presentes no sangue;
Edema
4) Pressão oncótica intersticial: um aumento da quantidade
de proteínas no interstício provoca o aumento de sua
pressão oncótica, o que favorece a retenção de líquido
nesse local. Além disso, o aumento dessa força contribui
para a dificuldade de drenagem linfática na região;
5) Vasos linfáticos: se a função destes de drenagem dos
líquidos estiver comprometida, pode surgir o edema. Esse
quadro é observado, por exemplo, em casos de obstrução
das vias linfáticas (ex.elefantíase);
6) Acúmulo de sódio no interstício: ocorre quando há
ingestão de sódio maior do que sua excreção pelo rim; o
sódio em altas concentrações aumenta a pressão osmótica
do interstício, provocando maior saída de água do vaso.
Edema
Avaliação Bioquímica
Proteínas plasmáticas
Albumina (massa protéica visceral)
Transferrina
Marcadores
Proteína C reativa, interleucinas inflamatórios
Avaliação Bioquímica
Sódio : pode indicar desidratação ou hiperhidratação
Potássio : função renal; → cuidado com medicações
Uréia : função renal ; → cuidado com desidratação
Creatinina : marcador fisiológico do turnover protéico;
Avaliação Bioquímica
Função Imune
Contagem Total de Linfócitos
Leucócitos
Neutrófilos
Plaquetas
Procedimento
Perda ponderal
Empanchamento/ plenitude
Mudança de apetite
Disfagia/ Odinofagia
Alterações do TGI
Mastigação / Dentição
Xerostomia
Ageusia
Disgeusia
Psicológico
Mucosite / Monilíase
Visão/ Audição/ Fala
Interações medicamentosas
Capacidade Funcional
Capacidade Funcional
Banho :
Independente= assistência para lavar uma única parte do corpo
(dorso, membro deficiente) ou banhar‐se completamente.
Dependente= assistência em lavar mais de uma única parte do
corpo, assistência em entrar ou sair do chuveiro; não se banha
sozinho;
Vestir‐se :
Independente= pega roupas do armário e gavetas; veste as
roupas, adereços, aperta cintos;
Dependente= não se veste sozinho ou permanece
parcialmente vestido;
Deglutição : conjunto de atos que garantem a passagem de
alimentos líquidos e sólidos da boca até o estomâgo, passando
pela faringe e o esôfago;
Disfagia:dificuldade para deglutição, a qual implica em
progressão dificultosa do bolo alimentar da boca ao esôfago;
Fases da deglutição
Oral
Faríngea
Esofageana
Fases da deglutição
Oral : inicia‐se com a prova do alimento, sendo misturado com a
saliva, formando o bolo alimentar com tamanho e consistência
adequadas para impulsão para faringe e esôfago. Nesse momento a
língua tem atuação importante no sentido de deslocar o alimento
(sólido) em direção à superfície mastigatória dos dentes, além de
misturá‐lo com a saliva. Simultaneamente e de maneira coordenada
ocorre a elevação da língua em direção ao palato duro e contato do
palato mole contra a base da língua.Ainda de maneira voluntária
ocorre a elevação e impulsão posterior do bolo alimentar em
direção às amigdalas e à faringe, iniciando o reflexo da deglutição,
cujos receptores estão espalhados por toda cavidade.
Fases da deglutição
Faríngea: conforme o alimento se dirige à faringe ocorrem
contrações do músculo constritor da faringe com elevação do
palato mole fechando a nasofaringe, projeção da língua
horizontalizando a epiglote sobre a glote, combinando com o
relaxamento do músculo cricofaríngeo, também chamado de
esfíncter esofágico superior.
Fases da deglutição
Esofageana : completamente autônoma, mediada pelo nervo vago
e gânglios simpáticos cervicais e torácicos, iniciando com a
passagem do alimento pelo esfíncter esofágico superior, sendo
então o bolo impulsionado pela musculatura esquelética do
esôfago cervical e torácico. Existem duas ondas peristálticas, a
primária inicia na faringe e vai por todo o esôfago e a secundária
que inicia no corpo do esôfago e continua até o estômago. O
término da passagem do bolo alimentar se dá na transição
esôfago‐gástrica, após a passagem pelo esfíncter esofagiano
inferior.
Fisiologia da Deglutição
Critérios diagnósticos para disfagia
Teste de deglutição de água :
• Escape oral anterior;
• Tempo de trânsito oral = <4s ou >4s;
• Refluxo nasal;
• Número de deglutições = ausente, única ou múltiplas;
• Elevação laríngea = ausente, <2 dedos ou > 2 dedos;
• Ausculta cervical ;
• Saturação de oxigênio;
• Qualidade vocal = “voz molhada” (e);
• Tosse;
Critérios diagnósticos para disfagia
Teste de deglutição :
• Engasgo;
• Cianose;
• Broncoespamo = presença ou ausência de sibilos;
• Alteração de frequência cardíaca;
• Alteração de frequência respiratória;
• Resíduo em cavidade oral após deglutição (sólidos);
• Tempo de trânsito oral (sólidos)= <17,5s ou > 17,5s;
Exames diagnósticos
Orofaríngea : alterações na fase oral e faríngea da deglutição
(líquidos). Principais causas : doenças neurológicas;
Esofágica : alterações (estenose) de causa mecânica no esôfago
(sólidos). Principais causas: idade, tabagismo, etilismo,
cânceres, radioterapia;
Considerações...
Assegurar‐se que o alimento está sendo deglutido;
Respeitar a fadiga e saciedade;
Evitar a conversação durante as refeições;
Alimentar o paciente quando bem acordado e sentado;
Encorajar o paciente a alimentar‐se sozinho.
Suporte Nutricional
SNE : 1º opção (desidratação);
Gastrostomia
Jejunostomia
Dieta em BI, infusão contínua (???)
Espessantes Orais
±10g / 200ml
5g = 1 colher de sopa rasa
Fresenius- Kabi
Semiologia Cardiovascular
Sintomas mais freqüentes:
Dispnéia
Cianose
Síncope ou tontura
Palpitações
Edema
Semiologia Cardiovascular
Sintomas mais freqüentes:
Cianose → TGI
Quantidade / Ingestão alimentar
Forma de se alimentar
Alterações do TGI – absorção e utilização de nutrientes
Capacidade funcional
Exame físico
Pós cirurgia cardíaca
Insuficiência cardíaca crônica
Hipercatabólicos
Cardiopatia Congênita Hipoventilatórios
Degenerativos
Cardiomiopatia Dilatada
AVC
Neurológicos
Hipercatabolismo
Risco Nutricional Aumentado
→ Obesidade
HAS
Cardiopatia Isquêmica Adiposidade
excessiva obstrutiva
Trombose
Inflamação
AVC Atrofia
Diabéticos
Neurológicos
Sinais e Sintomas ‐ Obeso
Acantose
Úlceras varicosas
Dermatite Seborreica
Sinais e Sintomas ‐ Obeso
Hiperqueratose (excesso de
queratina - espessamento da
pele);
Hiperpigmentação
(escurecimento);
Alopecia (queda de pelos).
Ulcerações subseqüentes à
varizes muito adiantadas
Má circulação
Aterosclerose em vasos
sangüíneos de MIs
Gordura Visceral
Distensão Abdominal
Avaliação de Caso
Dona Angelina é uma senhora aposentada de 71 anos, que recebe
um salário mínimo e interna na sua unidade de atendimento por AVC
isquêmico; pelo seu histórico, sabe-se que dona Angelina é
hipertensa, diabética e tem angina. Devido ao DM descompensado,
ela teve uma perda de peso importante nos últimos 3 meses, que os
familiares não sabem precisar quanto foi, apenas referem que “foi
muito”. Também não sabem qual o peso usual da paciente. Referem
que a mesma está sem comer direito há 1 semana por sentir dor na
língua. No início do exame você já constata que :
-A paciente é dependente e não tem como ser pesada e medida;
-Os familiares não sabem informar mais nada a respeito.
Descreva como o exame físico pode ajudá-lo na conduta nutricional
da paciente em : determinar o tipo da dieta (consistência, restrições,
suplementações) e avaliar seu estado nutricional.