***** Í N D I C E *****
INTRODUÇÃO .......................................................... 03
COFIGURAÇÃO INTERNA ................................................ 04
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES ........................................... 04
ESTRUTURA ........................................................... 05
DADOS GERAIS ........................................................ 11
ABREVIAÇÕES E TERMINOLOGIAS ........................................ 13
LIMITAÇÕES ........................................................... 18
SISTEMA DE LUZES ANUNCIADORAS ...................................... 25
PAINEL DE INSTRUMENTOS DE VOO ...................................... 30
CONTROLE AMBIENTAL ................................................. 45
SISTEMA DE AUTOMATIZAÇÃO DE VOO ................................... 48
PAINEL ANUNCIADOR KAP-285 ........................................... 50
PILOTO AUTOMÁTICO & E DIRETOR DE VOO KFC-300 ........................ 55
PAINEL ANUNCIADOR KAP-315 ........................................... 56
RÁDIOS AVIÔNICOS BENDIX-KING ........................................ 57
PAINEL DE ÁUDIO KMA-28 .............................................. 58
RÁDIO KY-196A / COM 1 / COM 2 ........................................... 59
RECEPTOR DE NAVEGAÇÃO KY-53 TSO ... ................................ 61
RECEPTOR DE SINAL DE ADF KR-87 ....................................... 62
TRANSPONDER KT-76C ................................................. 64
GPS TRIMBLE 2000 ...................................................... 66
TCAS (COM VSI DIGITAL) ................................................ 69
SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO ........................................... 71
PROCEDIMENTOS NORMAIS (CONDENSADO) ............................... 73
PROCEDIMENTOS NORMAIS (DETALHADO) ................................ 82
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA (CONDENSADO) ........................ 104
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA (DETALHADO) ......................... 111
TABELAS DE DESEMPENHO .............................................. 130
PROVA DE EQUIPAMENTO - EWM ......................................... 168
PROVA DE EQUIPAMENTO – FLIGHT SAFETY ............................... 177
Operação do VOR/GPS – Assim que o rádio NAV1 for ajustado para uma freqüência de ILS, o interrup-
tor do VOR/GPS muda para VOR e o PA para o modo NAV ARM. Se uma freqüência de ILS estiver no
alcance, o PA seguirá o feixe do localizer. As freqüências válidas de ILS estão entre 108.10 e 111.95 e a
parte decimal começa com um dígito impar: 108.10, 108.15, 108.30, 108.35, 108.50,…, 108.95, 109.10,
109.15,…, 111.95
Operação do PA e do FD - A ativação do piloto automático requer que o diretor de vôo seja ativado.
Certificar-se de que sempre que for acionar o PA, acione primeiro o FD.
Cintos de segurança são instalados em todos os assentos. Cintos de ombro com bobinas auto-ajustável
do tipo inercial são instalados sobre o assento dos pilotos. Bobinas inerciais permitem o movimento de
estender ou retrair os cintos durante o movimento normal do corpo, no entanto, a correia irá travar
quando for forçada para frente. Para verificar a função da bobina inercial, dê um puxão forte na alça. O
carretel deve travar, evitando assim a folga na alça de extensão dos cintos.
Na parte traseira da cabine, mas ainda no vaso de pressão, está o compartimento do bagageiro traseiro.
Nesse local há um assento opcional e/ou tiras de amarração de bagagens. O compartimento do baga-
geiro traseiro é limitado a 200 libras (90,5 Kg). Opcionalmente poderão existir mesas dobráveis, armá-
rios de armazenamento de alimentos e centrais de refrigeração (geladeiras).
PORTA DA CABINE (CHEYENNE I, II e II XL)
A porta de entrada e saída da cabine está localizada no lado esquerdo da fuselagem, atrás da asa. As
portas são articuladas na parte inferior, e oscilam para fora e para baixo quando aberta. Um extensor
pneumático da porta está disponível, garantindo sua abertura mais lenta.
OBS
A porta deve ser apoiada durante sua abertura para evitar possíveis danos.
Uma escada está embutida na parte interna da porta. Os degraus dobram contra a porta quando ela é
fechada. Quando a porta está completamente estendida, é apoiada por dois pares de cabos protegidos
por capas plásticas, que também serve de corrimão.
Os corrimãos de plástico são usados quando for fechar a porta por dentro. A porta sempre é fechada
contra uma vedação de borracha inflável que é ativada pela fechadura da porta quando a pressão pneu-
mática está disponível. Puxadores das portas giram para travar ou destravar a porta. No interior da por-
ta, dentro do avião, há um pino que deve ser puxado antes que o punho da trava da porta possa ser gi-
rado para dentro. Os puxadores das portas operam sete pinos de travamento de porta, três de cada lado
da porta e um pino na aba inferior da porta. Cada pino é operado por um micro-interruptor. Os sete mi-
cro-interruptores são ligados em série. Portanto, todos os pinos devem estar operando a fim de indicar
uma condição quando bloqueado. O pino inferior na extremidade à frente da porta alivia eletricamente a
pressão da vedação quando o punho da trava da porta for girado para a posição destravada.
A porta pode ser aberta pelo lado de fora, levantando uma alça e girando-a (essa alça ficar embutida na
porta). A porta dispõe de uma fechadura com chave de segurança (para abertura no solo).
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Os aviões da série Cheyenne, incluindo o T1040, têm uma janela no lado direito da parte frontal da ae-
ronave que serve como saída de emergência. Todos os modelos têm uma placa que instrui sobre o uso
da alça dessa janela de emergência.
A saída de emergência do Cheyenne é aberta ao remover a tampa de acrílico sobre a alça, puxando a
alça e após, puxar a janela para a parte interna da cabine. Não existem alças para abrir a saída de e-
mergência pelo lado de fora do avião, em qualquer dos modelos de Cheyenne ou do T1040.
JANELAS
Todas as janelas, exceto os pára-brisas do piloto e do co-piloto, são claras, de plástico e de acrílico
plástico. As janelas são vedadas nas aberturas da fuselagem e fazem partes integrantes do vaso de
pressão nos modelos de Cheyenne pressurizado. Os aquecedores dos pára-brisas são feitos de vidro
laminado com elementos de aquecimento elétrico entre os painéis.
SEÇÃO TRASEIRA
A seção traseira da fuselagem, fora do vaso de pressão, é totalmente despressurizada. O acesso a essa
área é apenas para fins de manutenção.
ASAS
As asas são todas de metal inteiramente cantillever com estrutura semimonocoque. Cada asa carrega
quatro tanques de combustível: um tanque nas pontas das asas, duas células de combustível tipo bexi-
ga e um tanque úmido na carenagem do motor (nacele).
Os trens de pouso principal retraem aos poços da roda localizado na parte inferior das asas. Dentro de
cada asa há uma longarina principal, que se estende até ao centro da fuselagem, onde os mastros são
unidos com os encaixes em sua extremidade, unidos a uma sapata principal. Essa sapata principal tam-
bém é unida, igualmente, em cada lado da fuselagem. A sustentação adicional da asa é fornecida por
sapatas, dianteira e traseira. Incluídas nas asas estão as naceles do motor, flapes e ailerons.
As naceles dos motores são partes integrantes das asas. Eles fornecem eficientes estruturas simplifica-
das para a montagem dos motores e de armazenamento de combustível. Os flapes são de metal e ope-
rados eletricamente. Os ailerons são de metal e dão o equilíbrio do avião.
EMPENAGEM
A empenagem é composta por um estabilizador vertical fixo, um leme de direção, um estabilizador hori-
zontal fixo e pelos profundores. O leme de direção e os profundores têm compensadores operados ma-
nualmente. No profundor também há o compensador elétrico. Os componentes do conjunto da empena-
gem são construídos de estrutura metálica cantilever com pontas removíveis de fibra de vidro. Ambos os
estabilizadores, vertical e horizontal, incorporam dois mastros principais que correm além do compri-
mento do estabilizador unidos ao anteparo da fuselagem.
SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA
O sistema elétrico do avião tem a capacidade de receber carga de 28 VDC (nominal), proveniente de
uma bateria de Níquel Cádmio, de 2 Starters-Geradores DC ligados em paralelo ou através de uma to-
mada de energia externa. Também há dois inversores que servem como fonte de alimentação AC para
várias combinações de equipamentos, tais como rádios, piloto automático, diretor de vôo e instalações
do radar. Interruptores elétricos, um voltímetro e dois amperímetros de sobrecarga estão localizados na
cabine de comando. Os painéis dos disjuntores estão localizados à esquerda do piloto, à direita do co-
piloto e no chão, entre os assentos da tripulação. Há uma luz principal de cautela (Master Caution), uma
buzina de alerta e uma luz de advertência, associada ao problema, para indicação à tripulação.
ILUMINAÇÃO
Todos os instrumentos da cabine de comando e luzes exteriores são controlados por interruptores loca-
lizados no painel superior do piloto, na área de controle de iluminação.
O Cheyenne I, II, e II XL tem uma luz de cortesia e um sistema de atraso de iluminação instalado nos
modelos fabricados em 1981 e subseqüentes. Quando o avião está no solo, as luzes da cabine, da es-
cada da porta e as luzes traseiras por cima da porta de saída são automaticamente ligadas. Essas luzes
permanecem acesas por 20 minutos e, em seguida, se apagam. Um ciclo adicional de 20 minutos pode
ser iniciado, bastando apenas restaurar o botão temporizador, localizado na parede lateral, imediata-
mente atrás da porta da cabine. Todas as luzes de cortesia agregadas ao sistema serão apagadas
quando a porta da cabine for fechada. Em vôo, as luzes do corredor e as luzes traseiras de saída são
controlados por um interruptor de luz, localizado na parte traseira da aeronave, sem fazer uso desse
sistema de atraso de iluminação.
SISTEMA PRINCIPAL DE ALARME (MASTER WARNING)
Os pilotos recebem indicação automática de operação dos sistemas através de anunciadores, luzes de
cuidado (MASTER CAUTION) e de um som de advertência. Os anunciadores são vermelho, amarelo e
verde e informam avisos de advertências, sistemas e de canais operacionais, respectivamente. Nos
modelos fabricados anterior ao ano de 1977, esses anunciadores são localizados no painel dos instru-
mentos. Em todos os outros modelos posteriores aos fabricados em 1977, esses anunciadores são loca-
lizados sob a aba protetora de brilho do painel.
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
No Cheyenne e no T1040, o sistema de combustível é composto de 4 tanques individuais em cada asa.
Todos esses 4 tanques são interligados. Na parte principal da asa há o tanque interno e o tanque exter-
no, esses dois do tipo “diafragma de borracha”. Há ainda, um tanque na carenagem do motor (nacele),
do tipo “molhado” e um tanque de ponta de asa (os tanques de ponta de asa são opcionais nos modelos
Cheyenne I e T1040). Os sistemas de combustíveis das asas, esquerda e direita, são independentes
umas das outras e estão ligadas apenas por uma linha de cruzamento. O combustível é fornecido ao
sistema do motor por uma das duas bombas de impulso, posicionadas submersas, uma em cada tanque
interno. Tampas de enchimento estão localizadas, uma no topo do tanque da nacele e outra sobre o
tanque de ponta de asa (quando instalado).
GRUPO MOTOPROPULSOR
O Cheyenne e o T1040 são movidos por dois motores turbohélices “Pratt & Whitney - PT6A” de fluxo
reverso. A potência individual de cada motor varia de 500 SHP, no Cheyenne I e T1040 até 620 SHP, no
Cheyenne II e II XL. Cada motor tem três lâminas de hélices modelo Hartzell, de rotação constante, re-
versível, de atuação hidráulica e com contrapesos. Os controles dos motores são: manetes de potência,
manetes de condição e manetes de hélice. As hélices serão embandeiradas automaticamente quando
os motores forem cortados e desembandeirados quando os motores forem religados.
Cada motor tem uma caixa de acessórios, localizada na sua parte traseira. Uma sangria de ar que sai
do compressor, uma em cada motor, fornece ar para a pressurização e ao sistema pneumático.
PROTEÇÃO CONTRA FOGO
O Piper Cheyenne de série e o T1040 têm, de forma independente, seus sistemas operacionais de de-
tecção de incêndio em cada motor. Os sistemas incluem circuitos de detecção que exibem informações
na cabine de comando e também acionam alarmes de advertência. A extinção de incêndio dos motores
são opcionais e independentes, sendo controlados a partir da cabine de comando. Uma garrafa portátil
extintora de incêndio está localizada dentro do avião, na parte traseira, fora do vaso de pressão.
PROTEÇÃO CONTRA GELO E CHUVA
O sistema de proteção contra gelo e chuva no Cheyenne e no T1040 foi projetado para prevenir e elimi-
nar gelo ou água da chuva sobre as áreas críticas das estruturas externas do avião e outros componen-
tes selecionados. Embora sejam destinadas principalmente para a operação em voo, alguns desses sis-
temas podem ser usados no solo, dentro de certas limitações.
Há três formas diferentes para realizar a proteção/remoção de gelo: por sangria de ar do motor (pneu-
mática), por força elétrica (aquecimento) e pelo sistema de desvio de ar por inércia (deflexão de gelo).
SISTEMA AMBIENTAL
Cheyenne I, II e T1040 - Os sistemas de aquecimento, ar condicionado, ventilação, degelo e desu-
midificação da cabine do avião são todos controlados pelo painel de controle de conforto da cabine. O ar
condicionado é alimentado pelo compressor do motor direito. O aquecimento de ar é alimentado através
de um aquecedor à combustão, conhecido como JANITROL, localizado no nariz do avião e fora do caso
de pressão. O combustível usado pelo JANITROL é fornecido pelo sistema de combustível do tanque
externo da asa direita.
A pressurização interna da cabine no Cheyenne II (o T1040 não é pressurizado) é obtida através do for-
necimento de ar em alta pressão proveniente do compressor de cada motor através da válvula de san-
gria de ar. O sistema mantém um diferencial de pressurização de até 5,5 PSI.
Cheyenne II XL - O Cheyenne II XL tem o sistema de controle ambiental (ECS), que usa ar sangrado
de cada motor para a pressurização, aquecimento, ventilação e refrigeração. A máquina de circulação
de ar na cabine, ou simplesmente ECS, está localizado na seção de acessórios do nariz da aeronave. O
acesso à baia do ECS é feito através de uma tampa localizada no lado direito do nariz do avião.
SISTEMA HIDRÁULICO
O sistema hidráulico é composto por duas bombas hidráulicas (uma em cada motor), um bloco de força,
uma bomba manual de emergência, cilindros de acionamento e filtros. As bombas que fornecem pres-
são para a operação do trem de pouso são alimentadas pelos motores. O bloco de força é a unidade de
controle central do sistema hidráulico. Ela é composta de válvulas, coletores, reservatório de fluido e os
controles necessários para a operação do trem de pouso.
TREM DE POUSO E FREIOS
Trem de Pouso - O trem de pouso é triciclo e retrátil e é estendido ou retraído por força hidráulica.
Há tampas que se fecham junto à fuselagem quando o trem de pouso estiver completamente recolhido.
A estrutura do trem de pouso é formada por unidades de ar e óleo. A posição de cada perna do trem de
pouso é confirmada individualmente por três luzes verdes, uma luz para cada perna do trem. Cada uma
dessas luzes verdes se ilumina quando cada perna está totalmente estendido e travado. Uma luz ver-
melha acende quando quaisquer umas dessas pernas do trem de pouso estiverem em trânsito ou caso
não estejam totalmente em cima ou em baixo e travado, de acordo com a posição do seletor de trem de
pouso. Há um sistema de extensão manual tipo backup. A direção da roda do nariz é controlada pelos
pedais do leme de direção, enquanto o trem estiver em baixo.
No Cheyenne II XL e no T1040 há outro sistema adicional de “backup pneumático” para a extensão do
trem de pouso. O sistema utilizado é de alta pressão de nitrogênio, armazenado em garrafas. Este só é
usado se ambos os sistemas, normal e de backup, falharem.
Freios – Os freios são operados hidraulicamente através de cilindros individuais montado no conjun-
to dos pedais do lado esquerdo (do piloto). São acionados pelos dedos do pé do piloto. Existe uma dis-
posição para a instalação opcional de cilindros mestres nos pedais do lado direito (co-piloto). O freio de
estacionamento é usado em conjunto com os pedais de freios dos pilotos e puxando a alavanca de co-
mando do freio de estacionamentos.
CONTROLES DE VOO
O Cheyenne e o T1040 são equipados com superfícies primárias convencionais de controles de voo. Os
ailerons, profundores e leme de direção são acionados manualmente e cada um contém seu próprio
compensador. À frente do profundor há um estabilizador horizontal fixo.
Os flapes são acionadas eletricamente e controlados através de um sistema eletrônico que monitora
suas próprias falhas. O sistema tem a capacidade de proteção individual contra qualquer condição de
assimetria nos flapes.
Um compensador elétrico é instalado no profundor, também controlado através do piloto automático.
Dependendo do modelo de avião e do diretor de vôo (FD) instalado, um sistema de amortecimento de
guinada (Yaw Damper) também pode ser ou estar instalado.
SISTEMA DE PITOT E ESTÁTICA
O sistema “pitot” fornece pressão de ar de impacto para os velocímetros. Um único tubo de pitot aqueci-
do está localizado sob o nariz do avião, à frente da porta do trem de pouso. Um segundo sistema de
aquecimento de pitot é adicionado quando instrumentos duplos são instalados.
Pontos de captação de ar estático estão localizados em ambos os lados da fuselagem traseira. Eles se
conectam entre si em uma única linha e alimentam todo o sistema estático dos instrumentos. Esses
pontos duplos, em lados diferentes, são instalados de forma a reduzir os efeitos colaterais sobre os ins-
trumentos de vôo. Um segundo sistema de captação de ar estático é adicionado quando instrumentos
duplos são instalados. Uma fonte alternativa de ar estático (de backup) é instalado e localiza-se no inte-
rior da seção do nariz, fora do vaso de pressão.
SISTEMA DE OXIGÊNIO
O Cheyenne e o T1040 são equipados com sistema de oxigênio de fluxo constante, alimentados por um
cilindro de aço de alta pressão montados fora do vaso de pressão do nariz da aeronave (I, II, II XL) ou
na fuselagem traseira (T1040). O sistema é ativado a partir da cabine de comando, no qual fornece oxi-
gênio para a tripulação e passageiros. As máscaras dos pilotos usam tomadas do tipo “plug-in” e são de
fluxo por demanda. As máscaras dos passageiros podem ter alojamentos do tipo “plug-in” ou estar per-
manentemente conectados ao sistema utilizando uma válvula de fluxo constante de oxigênio, depen-
dendo do modelo de avião e número de série.
LIMITAÇÕES E GENERALIDADES
As limitações apresentadas neste capítulo se destinam principalmente para a capacidade operacional
normal do avião. Limitações específicas do sistema são informados nos capítulos individuais de cada
sistema com exceção de marcações dos instrumentos, que são apresentadas neste capítulo. Para uma
lista completa de limitações, veja o manual aprovado, “Airplane Flight Manual” (AFM).
LIMITAÇÕES E PESOS
É de responsabilidade do piloto em comando a garantia de que o avião esteja corretamente carregado e
balanceado. Veja na seção "Weight and Balance” do AFM aprovado para obter as instruções de carre-
gamento e balanceamento da aeronave.
HÉLICES
Fabricante Hartzell
Nº de Pás 3
PESOS MÁXIMOS
Cheyenne I Cheyenne IA Cheyenne II Cheyenne II XL
De Rampa 8.750 Libras 9.050 Libras 9.540 Libras
Vmo/Mmo – É o limite de velocidade operacional que não pode ser, deliberadamente, excedida em ope-
rações normais do vôo. V são expressas em nós e M em número de Mach.
VNO (Velocidade Máxima Estrutural de Cruzeiro) – É a velocidade que não deve ser excedida, a não
ser em atmosfera calma, mesmo assim com cautela.
VR (Velocidade de Rotação) – É a velocidade na qual o piloto inicia a mudança de atitude de arfagem
do avião, com intenção de decolar.
VSSO (Velocidade de Saída no Solo) – É a velocidade na qual a aeronave deixa de fazer contato com
a pista, na decolagem.
VS (Velocidade de Estol) – É a mínima velocidade constante de vôo na qual a aeronave ainda é con-
trolável.
VSO (Velocidade de Estol em Configuração de Pouso) – É a mínima velocidade constante de vôo na
qual o avião, em configuração de pouso, ainda é controlável.
VSSE (Velocidade com um Motor Intencionalmente Inoperante) – É a mínima velocidade de vôo se-
lecionada pelo fabricante para operar o avião com um motor propositalmente inoperante, em vôos de
treinamento.
VX (Velocidade de Melhor Ângulo de Subida) – É a velocidade que possibilita o maior ganho de alti-
tude na menor distância horizontal percorrida.
VY (Velocidade de Melhor Razão de Subida) – É a velocidade que possibilita o maior ganho de altitu-
de no menor intervalo de tempo.
VCruz (Velocidade de Cruzamento) – É a velocidade em que a aeronave deve cruzar a cabeceira da
pista a uma altura de 15 m (50 pés) acima do solo, na aterragem.
VEF (Velocidade de Falha do Motor Crítico) – É a velocidade na qual se considera que o motor crítico
falhou. Motor crítico é aquele que tem maior impacto no desempenho e controle do avião.
V1 - Tem diversas definições. 1ª) É a velocidade de decisão na qual o piloto, percebendo a falha do mo-
tor crítico, optará por continuar ou abortar a decolagem. A V1 não é a velocidade para começar a deci-
são GO/NO GO. A decisão deve ser feita antes de o avião atingir a V1, pois caso contrário ele estará a
uma velocidade superior a V1 quando as ações de parada ou decolagem se iniciarem. 2ª) É a velocida-
de de reconhecimento da falha do motor crítico. Ela sugere que a decisão que se segue ao reconheci-
mento da falha do motor crítico começa na V1, porém, ela é uma velocidade de decolagem. Se a deci-
são for NO GO, nessa velocidade deverá ser seguido o procedimento de abortagem.
VR (Velocidade de Rotação) - É definida como a velocidade na qual a rotação é iniciada durante a de-
colagem para atingir a velocidade V2 a 35 pés de altura. A VR não deve ser inferior a 1.05 x VMCA.
VMU (Velocidade Mínima com Manche Livre) - Velocidade na qual ou acima da qual o avião poderá
deixar o solo e continuar a decolagem com segurança.
VLOF – É a velocidade no exato momento em que o avião deixa o solo. Ela é intimamente relacionada
com a VR e será ditada por esta. Com todos os motores funcionando, a VLOF não poderá ser inferior a
110% da VMU e com um motor inoperante 105% da VMU. O limite superior a VLOF é a velocidade má-
xima do pneu.
V2 (Velocidade de Decolagem e Subida) - É a velocidade a ser atingida a 35 pés sobre a pista, e deve
ser igual ou maior 120% da velocidade de estol na configuração de decolagem e 110% da velocidade
mínima de controle no ar VMCA.
VMBE (Velocidade Máxima para Iniciar a Frenagem) – Quando se freia um avião, sua energia cinética
é transformada em energia térmica, isto é, calor. Os freios devem ser capazes de suportar o calor.
Pesos Estruturais:
PMED – Peso máximo estrutural de decolagem (MTOGW – maximum takeoff gross weight).
PMEP – Peso máximo estrutural de pouso (MLGW – maximum landing gross weight).
PMT – Peso máximo de táxi (MTW – maximum táxi weight).
PMZC – Peso máximo zero combustível (MZFW – maximum zero fuel weight): avião totalmente carre-
gado faltando apenas o combustível nas asas. Caso a aeronave tenha tanques na fuselagem e estabili-
zador horizontal, este peso já esta incluído do PMZC. O combustível das asas reduzirá a flexão das a-
sas. Caso o PMZC seja excedido à parte da estrutura que sofrerá danos será a raiz das asas.
Pesos Operacionais:
Peso Máximo de Rampa – É o maior peso permitido para manobras no solo (inclui o peso do combus-
tível de partida, táxi e aquecimento do motor).
PB – Peso Básico (BW – basic weight ou EW – empty weight) – É o peso do avião vazio, incluindo
fluído hidráulico, óleo, combustível não drenável, poltronas na versão de passageiros e os equipamen-
tos fixos. O PB é informado pela fabricante, mas a aeronave deverá ser eventualmente pesada pois as
trocas de equipamentos, pintura, modificações estruturais, grandes revisões, sujeira e umidade acumu-
ladas poderão alterar o PB.
PBO – Peso Básico Operacional (BOW – basic operational weight ou DOW – dry operational wei-
ght) – É o PB mais tripulação com bagagem e copas.
PAD – Peso de Decolagem (TOW - takeoff weight) – É o PAD = PO + carga paga.
Carga Paga (Payload) – É o peso dos passageiros (75 Kgf/pax incluindo a bagagem de mão) + baga-
gem (entregue no check in) + carga + correio.
Carga Útil – É a soma da carga paga com o combustível de decolagem.
PMD – Peso Máximo de Decolagem – É o maior peso aprovado para o início da corrida de decolagem.
PAP – Peso de Pouso (LW – landing weight) – É o PAP = PAD – combustível consumido na etapa.
Peso Máximo de Performance – É o peso máximo de decolagem limitado pela pista, pelos gradientes
de subida, pelos obstáculos próximos à pista, pela velocidade máxima dos pneus e pelo freio.
PMP – Peso Máximo de Pouso (MLW – maximum landing weight) – É o peso máximo de acordo
com as condições da pista e meteorológicas do aeroporto de destino, e não pode ser maior que o
PMEP.
Abastecimento de Combustível:
Combustível de Decolagem (Takeoff fuel) - Peso contido nos tanques, quando o avião está na cabe-
ceira da pista, pronto para decolar.
Combustível de Táxi (Táxi fuel) - Combustível previsto para ser consumido pelo avião durante o táxi
até a cabeceira da pista.
Abastecimento de Combustível (Block fuel / Total fuel) - Peso total do combustível dos tanques do
avião, antes da partida dos motores.
Combustível Reserva / Combustível Sobre o Destino (Reserve fuel / Fuel over destination) - Com-
bustível levado como margem de segurança, além daquele previsto para o vôo. Se não ocorrer nenhum
imprevisto, o avião irá pousar com este combustível.
Combustível Para a Etapa (Trip fuel) - Peso estimado do combustível a ser consumido na viagem,
desde a decolagem até o pouso, sem margem de segurança.
Combustível Utilizável – É o combustível disponível para o planejamento do vôo. É a diferença entre o
peso de decolagem, ou peso de rampa, se aplicável, e o peso vazio básico.
Combustível Não Utilizável – É a maior quantidade de combustível nos tanques, na qual aparecem os
primeiros sintomas de funcionamento irregular do motor, na condição mais adversa de alimentação de
combustível.
Aumento nas velocidades de decolagem, de pouso, de estol, nas corridas de decolagem, nos pouso
e no consumo de combustível.
Redução do ângulo e razão de subida, tetos absolutos e de serviço, alcance, autonomia, velocidade
máxima, controlabilidade do avião, etc.
Deformações permanentes, fissuras, trincas e, em casos extremos, rupturas de peças e mesmo a
queda do avião. Os mesmo efeitos acima poderão ser obtidos com pesos corretos, porém com fato-
res de carga excessivos.
VFE – Flapes 15º 174 171 174 171 174 181 174 181
VFE – Flapes 40º 143 141 143 141 144 148 144 148
VMCA 90 85 90 85 96 91 96 91
Velocidade de Estol 77 72 77 72 76 75 80 77
(Full Flap / Eng. Off)
Perda Mínima 800 pés 600 pés 750 pés 800 pés
de Altitude
De Melhor Ângulo 126 123 126 123 126 122 120 116
de Subida Multi
MARGENS DE VELOCIDADES
Arco Branco 72 a 148 KIAS 72 a 148 KIAS 75 a 148 KIAS 77 a 148 KIAS
(Flapes em Baixo)
TETO DE SERVIÇO
Tipo de Cheyenne
VELOCIDADE – KIAS
I II II XL
1978 a 1980 (Max. 9.500 pés) 226 242 242
Velocidade Máxima Operacional (VMO) 1981 e após (Max. 12.000 pés) 226 (até 12.000 pés) (até 12.000 pés)
1981 e após (Max. 12.000 pés) 240
(com TIP Tanque)
Velocidade de Melhor Razão de Subida Bimotor 123 (1) 121 (2) (5) 116 (2)
Velocidade de Estol (Flape 40º + Potência toda reduzida) 72 (3) 75 (4) 77 (3)
(1) – Acima de 20.000 pés. Diminua 1,7 nós a cada 1.000 pés.
(2) – Abaixo de 20.000 pés.
(3) – A máxima perda de altitude durante o estol é de 800 pés.
(4) – A máxima perda de altitude durante o estol é de 750 pés.
(5) – Velocidade Mínima de Razão de Subida Bimotor com SAS Ultrapassado é de 121 nós.
LIMITAÇÕES DE POTÊNCIAS
Arco Verde 1.800 a 2.000 RPM 1.800 a 2.000 RPM 1.800 a 2.200 RPM 1.800 a 1.900 RPM
Arco Amarelo 2.000 a 2.200 RPM 2.000 a 2.200 RPM 2.000 a 2.200 RPM
Radial Vermelha 2.200 RPM 2.200 RPM 2.200 RPM 1.900 RPM
Pressão de Combustível
Fluxo de Combustível
Arco Verde 0,5 a 5 PPH x 100 0,5 a 5 PPH x 100 0,5 a 5 PPH x 100 0,5 a 5 PPH x 100
Pressão de Óleo
Arco Verde 80 a 100 PSI 80 a 100 PSI 80 a 100 PSI 85 a 105 PSI
Radial Vermelha 100 PSI 100 PSI 100 PSI 105 PSI
Radial Vermelha 40 PSI 40 PSI 40 PSI 40 PSI
Temperatura do Óleo
Arco Verde 55ºC a 99ºC 55ºC a 99ºC 55ºC a 99ºC 55ºC a 99ºC
Arco Amarelo 0ºC a 55ºC 0ºC a 55ºC 0ºC a 55ºC 0ºC a 55ºC
Arco Verde 500ºC a 685ºC 500ºC a 685ºC 500ºC a 695ºC 400ºC a 805ºC
Radial Vermelha
700ºC 700ºC 750ºC 805ºC
Torque do Motor (LB-FT x 100)
Arco Verde 0 a 1.194 Lbs/Pés 0 a 1.194 Lbs/Pés 0 a 1.484 Lbs/Pés 0 a 1.714 Lbs/Pés
Radial Vermelha 1.194 Lbs/Pés 1.194 Lbs/Pés 1.484 Lbs/Pés 1.714 Lbs/Pés
Diamante Vermelho ( ¹ 2.000 RPM Max. / ² 1.900 RPM Max.) 1.628 Lbs/Pés ¹ 1.382 Lbs/Pés ²
NOTAS:
1. O torque máximo admissível, sustentado é de 1.194 libras/pés (38,6 PSI). A Np deve ser definida de
forma a não ultrapassar as limitações de potência.
2. Para cada 10ºC (18ºF) abaixo de - 30ºC (- 22ºF) de temperatura ambiente, reduza o Ng máximo per-
mitido por 2,2%.
3. A pressão normal de óleo com velocidade de rotação do gerador de gases a 27.000 RPM (72% Ng)
é de 80 a 100 PSI, com temperatura do óleo entre 60 a 70ºC (140 a 158ºF). Pressões de óleo abaixo
de 80 PSI são indesejáveis, e deve ser tolerada apenas para a conclusão do voo, de preferência
com potência redu-zida. Pressão de óleo abaixo do normal deve ser relatada como uma discrepância
no motor, e deve ser corrigida antes da decolagem seguinte. Pressões de óleo abaixo de 40 PSI são
inseguros, e exigir que o motor seja desligado ou um pouso a ser feito o mais rapidamente possível,
usando a potência mínima necessária para sustentar o vôo.
4. Para aumentar a vida do óleo em serviço, é recomendada uma temperatura de óleo entre 74º a 80ºC
(165º a 176ºF). A temperatura mínima de óleo de 55ºC (130ºF) é recomendada para a operação do
aque-cedor de combustível em potência de decolagem. Temperaturas de óleo de 104ºC por longos
períodos são permitidos, mas nunca deve exceder 5 minutos.
5. Com Ng menor que 50% RPM, a manete de potência deve ser avançada como necessário para
manter a temperatura dentro desses limites.
6. Estes valores são limitados a dois segundos.
7. O reverso operado no solo está limitado a apenas 200 SHP máximo.
8. Potência máxima de operação normal, no topo do arco verde do tacômetro de hélice e manômetro
de torque do motor.
NOTAS:
1. O torque máximo admissível, sustentado é de 1.628 libras/pés (53 PSI). A Np deve ser definida de
forma a não ultrapassar as limitações de potência.
2. Para cada 10ºC (18ºF) abaixo de - 30ºC (- 22ºF) de temperatura ambiente, reduza o Ng máximo
permitido por 2,2%.
3. A pressão normal de óleo com velocidade de rotação do gerador de gases a 27.000 RPM (72% Ng)
é de 80 a 100 PSI, com temperatura do óleo entre 60 a 70ºC (140 a 158ºF). Pressões de óleo abaixo
de 80 PSI são indesejáveis, e deve ser tolerada apenas para a conclusão do voo, de preferência
com potência redu-zida. Pressão de óleo abaixo do normal deve ser relatada como uma discrepância
no motor, e deve ser corrigida antes da decolagem seguinte. Pressões de óleo abaixo de 40 PSI são
inseguros, e exigir que o motor seja desligado ou um pouso a ser feito o mais rapidamente possível,
usando a potência mínima ne-cessária para sustentar o vôo.
4. Para aumentar a vida do óleo em serviço, é recomendada uma temperatura de óleo entre 74º a 80ºC
(165º a 176ºF). A temperatura mínima de óleo de 55ºC (130ºF) é recomendada para a operação do
aquecedor de combustível em potência de decolagem.
5. Com Ng menor que 50% RPM, a manete de potência deve ser avançada como necessário para
manter a temperatura dentro desses limites.
6. Estes valores são limitados a dois segundos.
7. O reverso operado no solo está limitado a apenas 200 SHP máximo.
8. Potência máxima de operação normal, no topo do arco verde do tacômetro de hélice e diamante
vermelho no manômetro de torque do motor.
NOTAS:
1. O torque máximo admissível, sustentado é de 1.714 libras/pés (48,7 PSI). A Np deve ser definida de
forma a não ultrapassar as limitações de potência.
2. Para cada 10ºC (18ºF) abaixo de -30ºC (- 22ºF) de temperatura ambiente, reduza o Ng máximo per-
mitido por 2,2%.
3. A pressão normal de óleo com velocidade de rotação do gerador de gases a 27.000 RPM (72% Ng)
é de 85 a 105 PSI, com temperatura do óleo entre 60 a 71ºC (140 a 160ºF). Pressões de óleo abaixo
de 80 PSI são indesejáveis, e deve ser tolerada apenas para a conclusão do voo, de preferência
com potência redu-zida. Pressão de óleo abaixo do normal deve ser relatada como uma discrepância
no motor, e deve ser corrigida antes da decolagem seguinte. Pressões de óleo abaixo de 40 PSI são
inseguros, e exigir que o motor seja desligado ou um pouso a ser feito o mais rapidamente possível,
usando a potência mínima necessária para sustentar o vôo.
4. Para aumentar a vida do óleo em serviço, é recomendada uma temperatura de óleo entre 74º a 80ºC
(165º a 176ºF). A temperatura mínima de óleo de 55ºC (130ºF) é recomendada para a operação do
aquecedor de combustível em potência de decolagem.
5. Com Ng menor que 50% RPM, a manete de potência deve ser avançada como necessário para
manter a temperatura dentro desses limites.
6. Estes valores são limitados a dois segundos.
7. O reverso operado no solo está limitado a apenas 200 SHP máximo.
8. Potência máxima de operação normal, no topo do arco verde do tacômetro de hélice e diamante
vermelho no manômetro de torque do motor.
NOTAS:
1. O torque máximo admissível, sustentado é de 1.194 libras/pés (38,6 PSI). A Np deve ser definida de
forma a não ultrapassar as limitações de potência.
2. Para cada 10ºC (18ºF) abaixo de -30ºC (- 22ºF) de temperatura ambiente, reduza o Ng máximo per-
mitido por 2,2%.
3. A pressão normal de óleo com velocidade de rotação do gerador de gases a 27.000 RPM (72% Ng)
é de 80 a 100 PSI, com temperatura do óleo entre 60 a 71ºC (140 a 160ºF). Pressões de óleo abaixo
de 80 PSI são indesejáveis, e deve ser tolerada apenas para a conclusão do voo, de preferência
com potência redu-zida. Pressão de óleo abaixo do normal deve ser relatada como uma discrepância
no motor, e deve ser corrigida antes da decolagem seguinte. Pressões de óleo abaixo de 40 PSI são
inseguros, e exigir que o motor seja desligado ou um pouso a ser feito o mais rapidamente possível,
usando a potência mínima necessária para sustentar o vôo.
4. Para aumentar a vida do óleo em serviço, é recomendada uma temperatura de óleo entre 74º a 80ºC
(165º a 176ºF). A temperatura mínima de óleo de 55ºC (130ºF) é recomendada para a operação do
aque-cedor de combustível em potência de decolagem. Temperaturas de óleo de 104ºC por longos
períodos são permitidos, mas nunca deve exceder 5 minutos.
5. Com Ng menor que 50% RPM, a manete de potência deve ser avançada como necessário para
manter a temperatura dentro desses limites.
6. Estes valores são limitados a dois segundos.
7. O reverso operado no solo está limitado a apenas 200 SHP máximo.
8. Potência máxima de operação normal, no topo do arco verde do tacômetro de hélice e manômetro
de torque do motor.
Quando o sistema de monitoração de luz vermelha entra em uma condição de avaria, a luz do visor
pisca associados simultaneamente à luz do MASTER CAUTION e faz soar um buzina. Quando o botão
do MASTER CAUTION for pressionado, a luz MASTER CAUTION apaga e a buzina cessa. No entanto,
se a condição de falha permanecer, a luz do visor permanece iluminado, sem piscar. Isso se deve a um
segundo sistema de monitoração que insere uma condição de falha e o procedimento de aviso é repeti-
do como um segundo aviso de luz, mantendo-o constantemente iluminada. Esta seqüência é repetida
em todos os circuitos de monitoração de luz vermelha. Se um mau funcionamento provocar o indicador
e depois corrigido, o indicador cancela o sistema automaticamente, apagando o alerta.
DIM
A chave de controle “Dimmer”, localizada à direita do painel do co-piloto, controla a intensidade do brilho
da luz MASTER CAUTION. Essa luz não diminuirá de intensidade durante a função de teste. As luzes
de teste poderão ter um brilho maior ou menor, pois dependem da posição do interruptor “Dimmer”. Um
ligeiro atraso de tempo ocorre na seleção do modo HI/LO e no brilho real da luz MASTER CAUTION.
Um botão do tipo PRESS-TO-TEST está localizado à esquerda do painel do piloto e ativa um teste na
luz MASTER CAUTION, a sirene de alerta e todas as luzes anunciadoras do painel de alarmes. Se o
sistema estiver funcionando corretamente, quando este interruptor for pressionado, as luzes âmbar e
verde se iluminam instantaneamente, soa uma buzina por 1 segundo, piscando a luz MASTER CAUTI-
ON e todas as luzes do visor vermelho (exceto a luz FLAP). Se alguma luz do visor já estiver iluminada
no momento do teste, ela permanecerá iluminada, mas não piscará. O indicador FLAP poderá ser tes-
tado pela sua própria chave de teste, ao lado do controlador de comando dos flapes.
A iluminação da luz vermelha ANN POWER indica uma falha no sistema anunciador. Esta luz recebe
alimentação de uma fonte diferente do outros anunciadores. As prováveis causas para o fracasso do
sistema anunciador e procedimentos corretivos podem ser encontradas na seção “Procedimentos de
Emergência”, na página 99.
Os anunciadores individuais, suas cores e as causas de sua iluminação são vistos abaixo. Nem todos
os anunciadores listados a seguir são incorporados em todas as versões de Cheyenne.
A porta do defletor de gelo e a porta de desvio do motor esquerdo (L) ou direito (R) estão
completamente estendidas.
T1040 somente.
A pressão da bomba elétrica de combustível esquerda (L) ou direita (R) caiu abaixo de 5
PSI.
A pressão de óleo do motor esquerdo (L) ou direito (R) caiu abaixo de 40 PSI.
A temperatura do óleo do motor esquerdo (L) ou direito (R) está acima de 90ºC.
A garrafa de extinção de fogo do motor esquerdo (L) ou direito (R) está eletricamente
descarregada.
A altitude da cabine está acima de 10.500 pés (Chey I) ou 11.500 pés (Chey II e II XL).
O ângulo das pás das hélices do motor esquerdo (L) ou direito (R)
está em 12º (graus) ou menor.
Quando piscando, informa que há uma luz vermelha acesa no painel anunciador.
PEDESTAL CENTRAL
Com base na informação da aleta sensora de ângulo de ataque, o computador envia um sinal ao servo-atuador, lo-
calizado na parte traseira da fuselagem do avião, que é conectado em baixo do mecanismo de controle do profun-
dor enviando um sinal de comando ao conjunto de cabos. O servo-atuador oferece tensão variável à mola do pro-
fundor melhorando a estabilidade logitudinal, permitindo assim um comando mais versátil no profundor.
Também é incorporado ao SAS um indicador de “Margem de Estol”, (1) que recebe sinal do computador do SAS. O
indicador fornece informação visual ao piloto da relação entre a velocidade de estol e velocidade para qualquer
configuração do avião. O indicador é marcado por cinco zonas de códigos: vermelha (estol), vermelho e preto (avi-
so de estol), amarelo (pré-estol), branco (30% acima do estol) e verde (velocidade superior a 30% acima do estol).
Uma função adicional do sistema de indicação de ângulo de arfagem (SAS) é o de proporcionar um alerta sonoro ao
piloto, através da buzina de estol, de uma possível condição de estol.
Rádio Altímetro
1. Indica a altitude acima do solo até 2.000 pés, com incrementos a cada 100
pés.
2. Seletor de Altura de Decisão (DH).
3. Indicador de Aviso do DH.
4. Botão de Teste.
5. Bandeirola de aviso de falha no sistema - Advertência para uma indicação
confiável. Esta bandeirola é exibida quando a energia nos aviônicos não está
mais disponível ou confiável.
2. ITT do Motor:
Clicando no botão ST/SP (4), continua a função timer. Pressionando o botão RST (2) após ST/SP (4), redefine o timer
a “0”. Quando operando no modo “Relógio”, a data atual será exibida quando for pressionado o botão DT/AV (4).
O botão para armar o horizonte artificial (1) bloqueia o instrumento na posição cen-
trada para evitar danos ao sistema giroscópio em caso de turbulências severas.
2. Interruptor de teste.
Ao selecionar a posição ALTERNATE SOURCE, no seletor da válvula de pressão estática, irá desconectar os instru-
mentos do piloto de sua fonte normal e conectá-los para a fonte alternada.
O painel de controle de ambiental contém todos os controles necessários para operar a ventilação, o
aquecimento, o arrefecimento e o sistema de desumidificação. O sistema de ar condicionado pode ser
operado de forma independente ou em conjunto com o aquecedor de ar JANITROL, dependendo so-
mente do modo selecionado. O ar condicionado estará ligado quando estiver na posição A/C (6) e desli-
gará quando estiver na posição HTR (6). Para a operação manual do ar condicionado, o interruptor HE-
ATER FUEL (2) deve estar desligado.
O interruptor MASTER (4) controla o aquecedor, o ar condicionado e a recirculação de ar na cabine. O
interruptor MODE (3) é normalmente utilizado na posição AUTO (3). O piloto só precisará selecionar o
nível de temperatura adequada pelo botão TEMP (5), que regula os sinais de um controlador eletrônico
(um termostato regulável) ligado ao ar condicionado da cabine até atingir a temperatura selecionada. O
interruptor MODE (3) na posição MANUAL (3) é para uso no caso de um mau funcionamento do modo
AUTO (3). Quando a chave MODE (3) for usada na posição MANUAL (3), o aquecedor (2) pode estar
ligado ou desligado, conforme desejado. Para esta operação, o interruptor MANUAL (6) deve ser colo-
cado na posição HTR (6) e o aquecedor do ar condicionado, HEATER FUEL (2), pode estar ligado ou
desligado (conforme desejado).
O interruptor DEHUMIDER (7) fornece meios para diminuir a umidade interna e pode ser usado quando
a chave MODE (3) estiver na posição AUTO (3). O interruptor HEATER FUEL (2) deve estar ligado para
a correta operação do aquecedor de ar quando o interruptor DEHUMIDER (7) estiver na posição ON (7).
O controle de sangria de ar para a ECS é feita por uma válvula reguladora de pressão. Esta válvula po-
de ser selecionada para fluxo de ar de alta e baixa através do interruptor ECS SELECT (3). Esse inter-
ruptor (3) deve estar na posição LO no solo, numa decolagem e em voo normal. A posição HI pode ser
usado no solo a fim de fornecer aquecimento ou resfriamento máximo. Quando estiver na posição HI, a
luz anunciadora HI BLEED ON acenderá.
Uma válvula reguladora de pressão de derivação está instalada no sistema. Esta válvula fornece um
fluxo mínimo de ar sangrado a uma bomba de jato que induz ar na entrada para misturar na válvula de
sangria de fluxo de ar, a fim de manter e sustentar a pressurização. A válvula de desvio ECS tem um
circuito de controle manual e automático, controlada pela chave de desvio, a ECS REG (1). Na posição
para cima, ON, abrirá a válvula de derivação e fechar a válvula reguladora de pressão. Estas duas fun-
ções também funcionam automaticamente se qualquer uma das manetes de controle das hélices for
movida para a posição bandeira. Quando o desvio da ECS estiver selecionado em ON, a luz anunciado-
ra ECS REG BYPASS acenderá. A pressão da válvula reguladora irá fechar automaticamente se:
2. Houver uma sobretemperatura na ECS e exceder os valores definidos pelo interruptor de pressão ou
do sensor de temperatura no interruptor térmico.
A principal função do desvio da ECS é reduzir ao mínimo a sangria de ar do motor requisitado durante
voos monomotores. O sistema deve, no entanto, ser selecionado manualmente se houver uma sobre-
pressão ou sobretemperatura na ECS.
Para ativar o controle manual, o interruptor de modo (2) deve ser movido para a posição MAN. O botão
reostato seletor de temperatura agora estará desativado e o MAN TEMP CONT (5) estará armado. Man-
tendo nessa opção, para HEAT ou posição centrada, aplica-se energia elétrica diretamente na válvula
de desvio de ar quente do motor selecionado, onde a válvula irá abrir ou fechar.
Dois ventiladores de recirculação de ar na cabine estão localizados nas laterais esquerda e direita da
cabine, logo mais à frente da porta lateral. Os ventiladores são controlados por um interruptor identifica-
do como CABIN FAN (6), no qual têm três posições: HI, OFF e LO.
O Piloto Automático & o Diretor de Voo KFC-250 é um sistema completo de três eixos e integrado entre
si, e interligados com quatro instrumentos de comandos de voo e indicadores de navegação movidos a
vácuo ou elétrico (ou três instrumentos a vácuo ou elétrico). Um computador de vôo fornece os coman-
dos calculados ao nível dos três eixos ao Diretor de Voo e ao Piloto Automático. O sistema padrão for-
nece todos os modos de operações, além da capacidade de pré-seleção de altitude. Este capítulo des-
creve os diferentes modos de operação do piloto automático.
Modo de Referência Básica de Altitude – O indicador de comando de vôo e o indicador de situação
horizontal irão mostrar a atitude existente. O comando V-bar sempre estará retraído e fora do campo de
visão do piloto até que seja selecionado o modo AP/FD.
Diretor de Voo (FD) - Comanda o V-bar, indicando o nivelamento das asas e o ângulo de atitude a ser
tomada numa arremetida padrão. A atitude de inclinação da aeronave permanecerá sempre a mesma
do que no momento de sua seleção.
Proa (HDG) - Seleciona o rumo desejado no modo HDG e o sistema de comando de curva padrão ne-
cessária para recorrer e manter o novo curso desejado.
NAV (VOR/RNAV) – Define o curso de uma navegação desejado. O sistema funciona no formato de
diversos ângulos de navegação, capturando os diversos cursos de um VOR/RNAV dando total liberdade
ao piloto para selecionar qualquer ângulo de interceptação em resposta a vetores ATC, usando o modo
HDG. O modo NAV sempre estará "armado", e o ponto de captura HDG sempre estará desligado. O
sistema de captura comanda as curvas necessárias para capturar e monitorar um VOR selecionado ou
curso RNAV sem a necessidade de ultrapassar suas marcações.
Aproximação (APPR) (ILS ou VOR) - Define o curso de aproximação frontal no modo de aproximação.
O sistema funciona no formato de diversos ângulos de navegação, capturando os diversos cursos e
permite ao piloto selecionar qualquer ângulo de interceptação em resposta a vetores ATC, como no mo-
do NAV. O modo APPR sempre estará "armado", e no ponto de captura apropriada o sistema irá co-
mandar a curva necessária calculada de acordo com a distância dos feixes do localizador (LLZ) e da
rampa de planeio (Glideslope) quando numa aproximação de precisão, ou uma curva comandada para
capturar e acompanhar o curso de um VOR nas aproximações de não-precisão.
Curso Reverso (BC) - Com este recurso, selecionado no modo de aproximação reversa, o sistema irá
comandar uma curva necessária a fim de capturar e acompanhar um curso reverso, bloqueando a ram-
pa de planeio (GP). O curso de aproximação frontal sempre deve ser ajustado para que você possa fa-
zer correções de rumo em direção ao eixo da agulha ao invés de se distanciar do rumo de uma pista.
Arremetida (GA) - Pressionando o botão "Go Around" o sistema comanda o nivelamento das asas e o
ângulo de subida bimotor da aeronave para uma atitude de subida de aproximação perdida.
Altitude Segura (ALT) – Comanda a aeronave a fim de manter a altitude escolhida pelo piloto.
Compensação Vertical - Fornece a capacidade de ajustar ou manter a altitude para mais acima ou pa-
ra mais abaixo, sem ter a necessidade de desacoplar a função ALT. Caso a altitude não esteja correta,
o botão de razão vertical irá ajustar a atitude de inclinação ideal para essa mudança de altitude.
Pré-seleção de Altitude (via seletor de altitude KAS-297) - Permite uma pré-seleção de uma altitude
desejada e captura automática ao atingir a altitude.
Piloto Automático (AP) - Superfícies de controle que responder a todos os comandos de voos e modos
selecionados em ambos os eixos, lateral e longitudinal, automaticamente. Um amortecedor de guinada
em tempo integral entrará em operação a qualquer momento caso o piloto automático esteja ativo. Os
servos e os eixos tracionadores separados de piloto automático prestam os serviços de manutenção aos
servos das superfícies de controles e comandos sem tensionar os cabos de suas superfícies.
Compensador de Guinadas (YD) - Sistema que detecta os movimentos em torno do eixo vertical (de
rotação ou de guinada) e move o leme de direção automaticamente para se opor à guinada.
uma nova situação de atitude. Caso o piloto deseje somente alterar o ângulo de ataque, o botão do con-
trole de curso (CWS), instalado no manche do piloto, permitirá ao piloto o sincronismo do “V-Bar” (no
modo de FD com piloto automático desligado), sem tirar a mão do manche. O Diretor de Voo também
pode ser ativado pela seleção direta de qualquer modo específico, que irá ativar o comando “V-Bar”.
Essa seleção fará aparecer o anúncio de ambos os FD e o modo mais apropriado. O interruptor de com-
pensação vertical no controlador de modos também pode ser usado para ajustar o ângulo de voo sele-
cionado para cima ou para baixo em aproximadamente 1º por segundo.
NOTA
O FD deve ser ativado antes de conectar o Piloto Automático.
CUIDADO 2
Antes de rearmar o piloto automático verifique se a barra de comando V-Bar está correta. Isto evitará
mudanças bruscas no curso de voo quando o AP for ativado.
são operadas manual ou automaticamente pelo “AP”. Quando o “Yaw Damper” estiver ativado, será a-
nunciado pelo controlador do KC-291.
Modo de Navegação NAV ARM e NAV CPLD
Este modo de navegação fornece comandos de curvas sobre o indicador de comando de vôo e orienta-
ção de desvios no HSI a fim de interceptar e acompanhar um curso em um VOR ou em um GPS. A ope-
ração no modo NAV exige do piloto:
1. Sintonizar a freqüência desejada no VOR (ou VORTAC).
2. Ajustar o ponteiro do curso no HSI para o curso desejado.
3. Estabelecer o ângulo de interceptação com o ponteiro do rumo e ativar o modo HDG.
4. Pressionar o botão NAV no controlador de modos.
Quando o botão NAV, no controlador de modos, for pressionado, uma luz NAV ARM acenderá no painel
de anúncios do KAP-285 para informar que o controle de captura automática de sinais do VOR está ar-
mado. Este ponto de captura de VOR depende do ângulo de interceptação e do desvio do curso. Antes
de capturar o sinal do VOR, aparecerá um comando no HSI, caso o HDG esteja disponível, será desati-
vado para ativar o NAV CPLD e aparecerá uma luz indicadora no painel anunciador do KAP-285. O pilo-
to pode realizar manualmente a inclinação da aeronave para que ela possa seguir o rumo correto até
nivelar e seguir o curso. A compensação de vento cruzado aparecerá no estado da rota.
Caso o modo NAV seja selecionado com o avião nivelado com +/- 4° de ângulo de inclinação, ou com 3
pontos de desvio de curso, o modo NAV CPLD será ativado automaticamente. Se o piloto automático
estiver acoplado, a aeronave irá virar para poder alcançar o rumo desejado e logo após irá nivelar auto-
maticamente. Uma vez passar na estação selecionada, o piloto poderá selecionar novamente outro cur-
so no HSI. Isso fará uma nova deflexão imediata no “V-bar” sobre o HSI voltando para o novo curso.
O modo NAV pode ser anulado pressionando o botão NAV ou selecionar HDG (quando estiver acoplado
com o modo NAV), selecionando o modo APPR ou desligar o Diretor de Voo.
CUIDADO
O modo NAV pode continuar controlar o avião até quando não mais receber sinal válido de VOR/LOC
(se a bandeirola do NAV aparecer).
NOTA
Quando uma freqüência ILS estiver sintonizada no NAV1, o modo VOR GPS será anulado e o AP rever-
terá para o modo NAV. (ou seja, o piloto automático seguirá somente o sinal do localizador).
O modo de captura automática do modo APPR será armado de imediato e será visto a luz de aviso no
indicador de anúncio APPR ARM acender. Neste modo, antes da captura do ILS, o modo HDG será
mantido a fim de permitir ao piloto o ajuste do rumo de acordo com o controle de aproximação. A captu-
ra do VOR ou do localizador dependerá do ângulo de interceptação e do desvio de sua indicação. Antes
dessa captura poderá ser visto uma bandeirola no HSI e o modo HDG será cancelado, no qual o aviso
luminoso APPR/CPLD aparecerá no painel anunciador.
O desvio do VOR/LOC será exibido no HSI assim como a desvio do localizador e da rampa de planeio.
Caso o piloto automático esteja ativado no modo APPR o avião seguirá automaticamente o curso. O
modo de seguimento da rampa de planeio será ativado unicamente caso a captura do localizador ocor-
ra. Isso irá ocorrer quando o avião passar pelo través da rampa de planeio vindo de cima ou de baixo.
Quando isto ocorrer, será possível ver no painel de anúncios a indicação GS CPLD. O modo ALT tam-
bém será desativado quando houver a captura da rampa de planeio para poder realizar a descida.
O comando de captura de ângulo de arfagem será exibido pela “V-bar”. O piloto (ou o piloto automático)
controla a aeronave para satisfazer a “V-bar”.
Após a captura do GS, o modo HOLD ALT (se ativo) será cancelado. No entanto, o modo HOLD ALT
pode ser selecionado manualmente para manter uma altitude acima da MDA caso o contato visual não
seja estabelecido.
Durante aproximações VOR ou RNAV, a captura da rampa de planeio pode não ocorrer caso o receptor
de rádio NAV esteja selecionado para uma estação VOR, e não um ILS. O modo APPR CPLD pode ser
desativado selecionando qualquer um dos modos HDG, NAV ou GA. Também pressionando o botão
APPR ou desacoplando o FD (Diretor de Voo).
CUIDADO
O modo ILS pode continuar a controlar a aeronave, mesmo quando ele não receba um sinal válido de
VOR/LOC (bandeirola do NAV).
Este modo pode ser usado durante a decolagem a fim de melhorar a informação de atitude de subida
inicial. Neste caso, o modo HDG manterá o rumo selecionado para um melhor controle durante a saída.
O modo GA pode ser anulado com o uso do compensador vertical, pelo seletor de altitude ou pela des-
conexão do FD.
Os modos NAV e APPR também podem ser armados para facilitar a captura automática e orientação
durante a seqüência de decolagem.
Modo Seletor de Altitude (ALT ARM)
Este modo permite ao piloto selecionar uma altitude desejada e mantê-la sobre uma aproximação final.
Para operar nesse modo, o piloto deve:
1. Selecionar a altitude desejada no seletor de altitude do KAS-297.
2. Estabelecer uma descida ascensional apropriada.
3. Pressionar o botão ARM no seletor de altitude. A luz de aviso ALT ARM acenderá no painel anunci-
ador do KAP-285.
4. Quando estiver a 1.000 pés antes de alcançar a altitude selecionada, um alerta de altitude será ilu-
minado no KAS-297 e um alerta auditivo de 2 segundos será percebido até 300 pés antes da altitude
desejada. Um novo som será ouvido quando o avião atingir a altitude escolhida.
Quando a aeronave se aproxima da altitude desejada, a razão de descida selecionada irá diminuir con-
venientemente até ser alcançada de maneira suave. Neste momento, será ativado automaticamente o
modo ALT HOLD com sua luz correspondente de aviso no painel anunciador do KAP-285 no qual a luz
ALT ARM irá apagar. O modo ALT ARM poderá ser desativado ao pressionar o modo ALT ARM, pelo
modo de acoplamento ALT HOLD, pela captura da GS (razão de descida) ou selecionando o FLT DIR
para a posição OFF.
Modo Altitude em Órbita (ALT HOLD)
Este modo mantém a altitude atual no momento de sua ativação. Este modo pode ser ativado pela fun-
ção ALT ARM, ou manualmente, pressionando o botão ALT no controlador de modos. Caso o Piloto
Automático esteja ativado, a altitude será mantida automaticamente.
O interruptor do compensador vertical pode ser usado para ajustar a altitude a uma razão constante de
até 600 pés/min sem a necessidade de desativar o este modo. Isso permite que o piloto, de forma con-
veniente, ajuste a altitude da aeronave para combinar com a redefinição do altímetro ou para fazer uma
descida em curtos segmentos durante uma aproximação de não precisão.
O Diretor de Voo e o Piloto Automático KFC-250 é um sistema de três eixos com comandos elétricos de
voo com indicadores de posição de três a quatro polegadas. Um computador de voo proporciona os co-
mandos necessários do diretor de voo em conjunto com o piloto automático de tres eixos. O sistema
proporciona todos os modelos padrões de operação, além da pré-seleção de altitude. Além do qual há
duas maneiras adicionais para manter a velocidade de acordo com a correção de ângulo de voo.
Este capítulo descreve apenas as diferenças entre o piloto automático KFC-250. Para mais informações
consulte o capítulo de vôo em “Piloto Automático”.
O interruptor principal de aniônicos (2) controla o equipamento de aviônica e proporciona a força elétrica
necessária ao funcionamento dos rádios COM1/2, NAV1/2, ADF1/2, Transponder 1/2, piloto automático,
os RMI e os indicadores dos marcadores e de razão de descida.
O seletor DME (1) controla a leitura do DME no HSI do piloto. O DME pode ser ajustado para receber
sinal do NAV1 ou do NAV2 e contém a função para manter o DME ativo. Para isso, simplesmente é pre-
ciso sintonizar a freqüência NAV desejada no qual se deseja o sinal de DME e esperar para receber a
marcação de distância. Selecione o rádio NAV respectivo com o seletor DME (1) e mude para a posição
HOLD. Agora é possível sintonizar uma estação diferente no rádio NAV respectivo, onde o sinal DME se
encontra ativo.
Lembre que não haverá indicação de DME para qualquer freqüência sintonizada, mas somente naque-
las freqüências onde o DME está disponível. Para cancelar o modo HOLD devemos mudar o seletor
DME para a posição NAV1 ou NAV2.
O interruptor do seletor do transponder (3) altera o estado dos dois transponders KT-76C. O transponder
selecionado será o ativo, mantendo o outro transponder em modo “standby”.
O interruptor do seletor de alimentação de NAV do HSI do co-piloto (4) seleciona o NAV1 ou o NAV2
como fonte de dados para o HSI do co-piloto.
Volume do Intercomunicador
Funciona como um interruptor de alimentação e de nível de volume do painel de áudio.
Seletor do Receptor de Áudio
Tem a função de enviar os sinais dos receptores selecionados aos alto-falantes.
Interruptor dos Alto-Falantes
Trabalha em conjunto com os sons padrões do ANR. Para receber sinais idênticos com os sons pa-
drões, o SPR necessitará estar ativado. Quando o ANR estiver ativado, os sinais recebidos serão idênti-
cos.
Indicador de Transmissão
Acende quando houver uma transmissão de voz na COM1 ou na COM 2.
Nota: Como todos os instrumentos de aviônicos, o KMA-28 deve ser ligado somente após a partida total
dos motores. Esta precaução ajuda a proteger o circuito e estender a vida útil do equipamento.
Quando você gira o botão de volume de OFF para ON (no sentido dos ponteiros do relógio), a unidade
será ligada e ao pressionar o mesmo, todo o sistema será testado.
Transmitindo
Durante as transmissões de comunicações, um sinal em formato de “T” aparecerá entre as janelas de
freqüências, em uso e aguardando, para indicar a utilização do microfone.
Modo de Freqüência KY-196A
1. Permite selecionar a freqüência da janela STBY utilizando os botões de seleção de freqüência. O
botão maior permite alterar as freqüências em incrementos de 1 MHz. O botão menor permite alterar
as freqüências em incrementos de 50 MHz, pressionando sobre ele e de 25 Mhz puxando-o. Ao che-
gar no limite da banda, a janela voltará ao valor inicial da freqüência. Por exemplo: ao chegar na fre-
quência136 MHz, retornará para a freqüência 118 MHz.
2. Pressione o botão para ativar a transferência de uma nova freqüência. Assim, a freqüência que apa-
rece na janela de freqüência em aguardo irá passar para a janela de freqüência em uso, no qual po-
derá ser usada.
Modo de Programação
O modo de programação é utilizado para programar freqüências que serão utilizadas no modo Canal.
Para fazer isso, pressione o botão Canal (CHAN) por mais de dois segundos até que o número (na fre-
qüência em espera à direita) comece a piscar. A freqüência utilizada recentemente permanecerá na ja-
nela de freqüência em uso. Ao sintonizar qualquer freqüência com o botão de seleção, mudará o Canal.
Uma vez selecionado o número do canal desejado, será possível programar uma nova freqüência pres-
sionando o botão de transferência. Isso fará com que a freqüência da janela em espera comece a pis-
car. Os botões de ajustes podem ser usados para introduzir novas freqüências.
Para programar canais adicionais, pressione o botão de transferência para que o número do canal co-
mece a piscar novamente e repita todos os passos novamente.
Se for desejável programar menos do que 9 canais ao mesmo tempo, pule alguns canais, girando o bo-
tão para a esquerda ou para a direita, além de 136 ou 118 MHz. Uma série de traços aparecerão na ja-
nela da freqüência em aguardo indicando que o canal não será levado em conta quando o sistema Esti-
ver operando no modo CHAN (Canal).
Para sair do modo de programação, pressione momentaneamente o botão CHAN. A unidade sairá au-
tomaticamente do modo de programação caso nenhuma nova atividade for realizada em aproximada-
mente 20 segundos.
Modo CHAN (canal)
O modo CHAN permite utilizar freqüência programadas e armazenadas na memória.
1. Para ativar o modo CHAN momentaneamente, pressione o botão CHAN no modo de freqüência. A
freqüência ativa permanecerá visível na janela USE e/ou o último canal usado e sua freqüência as-
sociada serão exibidos na janela CHAN e STBY. Se nenhum canal for programado, o canal 1 desa-
parecerá automaticamente e em vez disso será possível ver vários traços na janela STBY.
2. Gire o botão seletor para mudar o número da freqüência do canal e a freqüência correspondente na
janela STBY.
3. Se não houver nenhuma atividade durante 5 segundos, o rádio sairá automaticamente do modo Ca-
nal e retornará ao modo de freqüência, e a freqüência do canal ainda estará sendo lida na janela
STBY.
4. É possível retornar para o modo de freqüência se:
a. For pressionado o botão do canal antes dos 5 segundos, com o qual o rádio exibirá as freqüên-
cias introduzidas nas janelas USE e STBY, conjuntamente com a freqüência do canal na janela
STBY.
b. For pressionando o botão de transferência de maneira que a freqüência passe a ser a freqüência
ativa e a última usada passara a ser a freqüência STBY.
NOTA
Caso o interruptor remoto opcional de incrementos de freqüências no canal estiver instalado, cada ativa-
ção desse interruptor colocará a unidade no modo Canal e exibirá o canal previamente usado.
NOTA
Como todos os instrumentos de aviônicos, o KY-196A deve ser ligado somente após a partida total dos
motores. Esta precaução ajuda a proteger o circuito e estender a vida útil do equipamento.
Ao atingir os limites de cada freqüência (girando o botão para fora dos limites) irá avançar para a próxi-
ma freqüência. Por exemplo: quando estiver na freqüência 117,95 Mhz, ao girar o botão grande, a fre-
qüência passará para 108,95 MHz, ou 117,00 caso seja o botão pequeno. O DME e o indicador da ram-
pa de planeio (GP) também são controlados por esses botões.
Primeiramente a freqüência desejada deve ser introduzida na janela Standby (em aguardo). Para alterar
para a janela ativa, pressione o botão de transferência de freqüência para trocar as freqüências entra as
janelas em uso e em Standby. Agora poderá ser selecionada outra freqüência na janela Standby.
NOTA ESPECIAL
Assim que uma freqüência válida de ILS for ajustada no NAV1, o interruptor VOR/GPS irá mudar o piloto
automático para o modo NAV ARM. Se o ILS tiver sido sintonizado e já esteja no Alcance, o piloto auto-
mático seguirá sua infirmação. As freqüências de ILS válidas se encontram nas faixas de sintonia entre
108.10 e 111.95 Mhz. Suas partes decimais começam com números ímpares. 10, 15, 30, 35, etc.
NOTA
Como todos os instrumentos de aviônicos, o KY-53 TSO deve ser ligado somente após a partida total
dos motores. Esta precaução ajuda a proteger o circuito e estender a vida útil do equipamento.
O sinal "FRQ" (freqüência em espera) pode ser selecionado usando o botão seletor de freqüência, que
pode girar no sentido horário ou anti-horário. Puxe o botão pequeno para alterar a frequência em unida-
des. Pressione o botão pequeno para alterar a freqeuncia em dezenas. Os botões externos malteram as
freqüências em centenas e milhares até 1799.
A freqüência em espera também pode ser sintonizada selecionando na janela ativa caso seja pressio-
nada o botão "FRQ". A freqüência em espera e a freqüência ativa se alteram. A nova freqüência será a
ativa e a segunda freqüência será a em espera.
Modos de Operações
Modo ANT (antena) – pode ser selecionado quando o botão ADF for posicionado para fora. O modo
ANT proporciona uma melhor recepção de áudio da estação sintonizada, o que geralmente permite sua
identificação. A direção da agulha no RMI KNI-582 e no HSI permanecerá inativo e a agulha irá girar
para a posição de 90º, permanecendo nessa posição duranjte a recepção no modo ANT.
Modo ADF - pode ser selecionados quando o botão ADF estiver pressionado. Nessa posição, o ADF
ativa o ponteiro do RMI, fazendo com que seu movimento aponte diretamente para a direção da estação
sintonizada.
Operação do Cronômetro
O cronômetro de vôo retornará a zero quando o fornecimento de energia for interrompido pelo interrup-
tor de aviônicos principal ou quando a unidade for desliganda. A operação do cronômetro é automático e
se inicia quando o avião deixa o solo e termina quando o avião toca o solo durante o pouso. O tempo
restante de voo pode voltar a 00:00, pressionando o botão SET/RST para iniciar a contagem novamen-
te. Essa ação só é possível quando a aeronave estiver no solo.
O tempo restante pode ser colocado em "contagem regressiva". Para fazer isso pressione o botão SET /
RST por 2 segundos, no qual o sinal "ET" começa a piscar. Ao passar para ET, é possível ajustar a for-
ma de 59 minutos e 59 segundos com os botões concêntricos. O tempo selecionado irá aparecer em
seguida, e permanecerá fixa até que você pressione novamente o botão SET / RST, iniciando a conta-
gem regressiva. Quando a contagem chega a zero, a tela piscará por 15 segundos e um alarme (caso
esteja instalado), soará por 1 segundo.
NOTA
A freqüência em espera permanecerá na memória enquanto estiver disponível na tela o tempo de vôo ou
o tempo restante. Você pode usar pressionando o botão FRQ, e depois transferi-lo para a janela pres-
sionando o botão USE novamente.
Enquanto o FLT ou ET são exibidos, a freqüência ativa no lado esquerdo da janela pode ser ajustada
usando os botões seletores de freqüências com nenhum efeito sobre as freqüências armazenadas ou
qualquer outro meio. Este recurso é especialmente útil quando se procura por estações com freqüências
desconhecidas.
NOTA
Como todos os instrumentos de aviônicos, o KR-87 deve ser ligado somente após a partida total dos mo-
tores. Esta precaução ajuda a proteger o circuito e estender a vida útil do equipamento.
Sobre o Transponder
O transponder Bendix/King Honeywell é um rádio transmissor e receptor na qual opera em frequências
de radar, mediante a recepção de uma “pergunta” de um radar de solo a 1.030 MHz e o envio de uma
“resposta” a 1.090 MHz baseada em pulsos devidamente codificados.
Como outros transponders de modo A ou C, o KT-76C pode replicar a qualquer dos 4.096 códigos, os
quais difierem em posição e número de pulsos transmitidos. Ao replicar as transmissões em terra, o
transponder permite aos controladores ATC identificar o tipo de avião, sua altitude e a velocidade nas
janelas de controle de radar de saída, aproximação ou em rota. Quando o botão IDENT é pressionado,
o avião aparecerá na janela do ATC.
Operação do KT-76C
Antes de ligar os motores do avião, assegure de que o transponder esteja desligado, com o botão na
posição OFF ou com o interruptor de aviônicos principal desligado. Após a partida dos motores, posicio-
ne o botão para a posição STBY. Espere aproximadamente 45 segundos para que o transponder esteja
completamente operacional. Para isso, selecione o código correto pressionando os botões adequados.
O código então aparecerá na janela dos códigos. Antes da decolagem, gira o botão seletor para a posi-
ção ALT (altitude) a fim de poder reportar a altitude ao controlador ATC no modo C. Caso o avião não
tenha um altímetro codificador, gire o botão para a posição ON a fim de reportar no modo A.
Visão da Altitude
O transponder KT-76C mostra a altitude do nivel de voo, marcado como FL e o número em centenas de
pés na parte esquerda da janela. Por exemplo, FL 065 corresponde a 6.500 pies (29.92 ou 1013 Hpa)
ao nível do mar. O nível de voo indica a altitude de acordo com a pressão e não de acordo com a altitu-
de verdadera, portanto pode ser que abaixo de 18.000 pés a altitude referida não seja a mesma que no
altímetro, já que os codificadores estão pré-determinados a 29.92 polegadas de mercúrio. Esta altitude
codificada é automaticamente corrigida por computadores em terra para dar a verdadera altitude da ae-
ronave ao controlador.
O reporte da altitude do nível de voo entre -1.000 e +99.000 pés será exibido unicamente quando o re-
porte da altitude estiver habilitado. Se a janela que mostra a altitude estiver em branco ou mostrar uma
série de traços, esta função será desativada.
Botão CLR
Erros ao introduzir o código podem ser corrigidos, um dígito por vez, pressionando o botão CLR e intro-
duzindo o código correto. O último código ativo será mostrado se um código completo de 4 dígitos não
houver sido introduzido e se não houver alguma atividade de qualquer dos botões para introduzir o có-
digo, o botão VFR ou o botão CLR por 4 segundos.
Botão VFR
Ao pressionar momentaneamente este botão, será introduzido automaticamente o código usual VFR
2000 na janela de códigos. Ao manter o botão pressionado por 2 segundos, será exibido o último código
utilizado. Dependendo do país onde se encontra o avião, será necessário a mudança do código VFR a
outro distinto do código 2000.
Indicador de Resposta
O indicador de resposta pisca para indicar que o transponder está funcionando adequadamente e res-
pondendo às interrogações.
Identificação Radar
Quando o ATC solicitar uma identificação, pressione o botão IDT. O indicador de resposta se iluminará
por 18 segundos durante o intervalo de identificação.
7700 – Emergência
7600 – Falta de comunicações
7500 – Aeronave Sequestrada
0000 – de Uso Militar (nunca usar)
O Piper Cheyenne não é um avião novo. A maioria deles foram fabricados entre 1970 e 1980. Os mode-
los deste paquete representam ao Cheyenne construído em 1981. Naquela época, o GPS não existia
pois só foi introduzido na aviação no ano de 1995. Assim, a navegação em aviões mais rápidos eram
feitos comumente com rádios NAV e ADF.
Hoje em dia é diferente. Os GPS são comumentes usados em aviões mais velozes, no qual foi inserido
para uso no Cheyenne. Para isso, foi escolhido o Trimble 2000 já que é um dos melhores equipamentos
para uso navegacional (da época). As ferramentas de navegação são:
Base de dados de navegação atualizável; Curvas de procedimentos;
Procedimentos de Terminais (SID, STAR. IAL); Waypoints definido pelo usuário;
Circuitos de Espera; Plano de voo salvo pelo usuário.
Arco DME;
Para uma melhor descrição das funções do Trimble 2000, consulte a siguinte referência:
http://arquivoaeronautico.blogspot.com/2011/01/manual-gps-trimble-2000.html
Interface do Usuário
O GPS Trimble Approach Plus é controlado por 9 botões e dois botões concêntricos.
Funções e Controles dos Interruptores
BOTÃO DESCRITIVO
(1) O interruptor de alimentação está localizado no bordo superior da tela. Use este botão
para ligar e desligar o Transponder.
(2) O botão grande externo (Outer)é usado para controlar o cursor de entrada de dados e
mudar as páginas de exibição.
(4) O botão “NAV” muda o GPS para o modo de navegação. Este modo exibe informações
sobre a posição da aeronave ao longo da rota selecionada, horários de chegada, uso de
combustível, etc.
(5) O botão “WPT” muda o modo GPS para a posição de Rota (Waypoint). Este modo é usa-
do para selecionar os pontos da rota do banco de dados de navegação. Exibe também infor-
mações de rumo e distância, pista, nome, freqüências e posição.
(6) O botão “FPL” muda para o modo Plano de Voo. É utilizado para selecionar ou inserir
planos de voo ativos, amazenados, contruir novos planos ou simplesmente editá-los.
(7) O botão “CALC” permite visualizar os dados calculados pelo GPS, incluindo dados de
combustível e da atmosfera.
(8) O botão “AUX” é usado para uma variedade de funções. Use-o para ver as informações do
sistema, como data, hora e status do receptor GPS. Use-o para ver a sua lista personalizada,
define um caminho paralelo e seleciona regiões de dados de pesquisa. Ele permite definir
parâmetros específicos da instalação do GPS, tal como o volume de áudio e configurações da
interface serial.
(9) O botão “D” é utilizado para ativar um planejamento de voo ou voar diretamente a um pon-
to específico.
(10) O botão “ENT” é usado para confirmar as seleções feitas pelos botões concêntricos.
(11) O botão “NRST” é usado para exibe a lista dos 20 aeroportos mais próximos, pistas de
pousos, VORs, NDBs, interseções e waypoints criados pelo usuário.
LUZ DESCRITIVO
O anunciador “MSG” acende quando há uma nova mensagem. Se existem várias mensagens
que você ainda não viu, a luz continua a piscar até que todas as mensagens sejam exibidas.
Algumas mensagens continuam acesas após você ter visto e serve como um lembrete de que
a condição que causou a mensagem ainda está por resolver.
Obs 1.: As configurações da escala do CDI sempre estão disponíveis na tecla MSG.
Obs 2.: Se o GPS for ligado ao painel de áudio, será possível ouvir um sinal de aviso a qual-
quer momento que o indicador de MSG estiver piscando.
O anunciador “PKT” acende quando o indicador de curso paralelo está selecionado, em voo
paralelo à pista de pouso na faixa da perna atual. Pressione a tecla MSG para ver a compen-
sação selecionada.
O anunciador “HLD” acende quando a luz indicadora alerta ao piloto que o plano de vôo ativo
foi suspenso e o Waypoint atual está ativo.
O Anunciador “APR” acende quando estiver a 2 Nm antes do fixo de aproximação final (FAF).
Os requisitos para este aviso são: quando o perfil de aproximação e pouso é ativado, quando
o modo RAIM está previsto para estar disponível na FAF e MAP e o avião estiver localizado
entre a FAF (a partir de 2 Nm do inbound) e o MAP sobre ou perto da paorximação final.
NOTA
As luzes anunciadoras RAIN e GPS, localisado no visor interno, não tem função alguma nas versões de
software -0240 e superior.
6 – Alcance do Visor
Tráfego não intruso com altitude desconhecida (diamante aberto em branco ou Cian)
Tráfego próximo, 200 pés abaixo e descendo (diamante sólido em branco ou cian)
Aviso de tráfego (tráfego essencial), 700 pés acima (circulo sólido em branco ou cian)
Aviso para tomada de decisão, 100 pés abaixo e subindo (quadrado sólido e roxo)
NOTA
Para poder operar o TCAS, o transponder deve estar ativo no modo ON ou ALT.
O medidor de VSI digital contém a indicação lógica do TCAS II versão 7.0 (mudança MOPS 7,0), con-
forme especificado pelo documento RTCA DO-185A, mais suas alterações aprovadas pela SC-147A.
Simbologia do Tráfego Apresentado
Cores e formas diversas são utilizadas para auxiliar o piloto na interpretação da informação apresenta-
da. A própria aeronave é representada como um símbolo na cor branca ou cian. A localização do próprio
símbolo da aeronave no visor dependente de suas características exibidas. Outras aeronaves são retra-
tadas por meio de símbolos geométricos, dependendo de seu status e de ameaça, como segue:
Um diamante vazado, exibido em cor cian ou branca, mas nunca com a mesma cor do simbolo da
aeronave, é usado para descrever a ameaça não-intrusa.
Um diamante sólido, exibido em cor cian ou branca, mas nunca com a mesma cor do simbolo da ae-
ronave, é usado para descrever a proximidade de um tráfego. Esse tráfego não representa uma a-
meaça por que está afastado por, cerca de, 6 milhas náuticas e a 1.200 pés ± da própria aeronave.
O aviso de tráfego, exibido em cor cian ou branca, também pode ter a cor amarela, é usado para
exibir e emitir um tráfego essencial, causado um aviso de tráfego (TA).
O aviso para uma tomada de decisão, exibido na cor roxa, também pode ter a cor vermelha, é usado
para exibir e emitir um tráfego essencial, causando um aviso para uma manobra evasiva (RA).
Cada símbolo é exibido na tela de acordo com a posição relativa da aeronave. Para auxiliar o piloto na
determinação de um simbolo exibido, o aviso do tráfego fornece marcas e faixas da escala selecionada,
no fundo da escala. A faixa de exibição selecionada também é mostrada no visor. As marcas e as faixas
de anunciação são exibidas na mesma cor do símbolo da aeronave.
Informações de velocidade vertical e de altitude também são fornecidas para todo o tráfego que apre-
sentam relatórios de altitude. A altitude relativa é mostrada em centenas de pés “acima” do símbolo ca-
so o tráfego essencial esteja acima da própria aeronave, e “abaixo” do símbolo, caso o tráfego essencial
esteja abaixo da própria aeronave. Quando o tráfego essencial estiver acima da própria aeronave, a in-
formação de altitude relativa é precedida por um sinal + precedendo a informação de altitude relativa.
Quando o tráfego essencial estiver abaixo da própria aeronave, um sinal "-" precedendo a informação
de altitude relativa. As informações de altitude são exibidas na mesma cor do símbolo da aeronave.
Uma seta é exibida imediatamente à direita de um símbolo de trânsito, quando a aeronave está subindo
ou descendo com mais de 600 pés por minuto. Uma seta para cima é usado quando a aeronave estiver
subindo e uma seta para baixo quando a aeronave estiver descendente. A seta é exibida na mesma cor
do símbolo da aeronave. Quando uma aeronave causar um TA ou RA e estiver além da faixa atualmen-
te selecionada da tela de trânsito, metade dos símbolos de TA ou RA serão exibidos na borda da tela,
adequadamente.
2. RECIRCULATED AIR (Ar Recirculado) - Nessa posição, não há a ingestão de ar externo. Muito
usado durante as operações no solo a fim de evitar a fumaça do escapamento de outras aeronaves.
Aqui seu uso é restrito ao funcionamento contínuo, podendo ser de até 15 minutos.
3. OUTSIDE AIR (Ar Externo) – Nessa posição, não é necessário ar para pressurização. Então o ar é
encaminhado por baixo do piso da cabine.
Para o vôo pressurizado abaixo de 13.000 pés (12.000 pés no Garret), o seletor de altitude da cabine (4)
deve ser fixado em 500 pés acima da altitude do aeródromo e o controle de ar da cabine colocado na
posição PRESSURIZED AIR. A pressurização da cabine vai ser controlada automaticamente. Para o
vôo acima de 13.000 pés (Garret: 12.000 pés), ou se uma mudança de altitude de cabine for desejada
por qualquer razão, essa mudança de altitude deve ser ajustado pelo seletor de altitude da cabine (4).
Isso traz o seletor de altitude de cabine automaticamente para uma nova configuração. Caso a razão de
subida ou de descida necessite de ajustes, controle esta razão através do botão de controle de razão da
cabine (3).
O seletor de altitude da cabine e o controle da razão de subida e de descida são instrumentos para sim-
plificar a configuração do sistema e para monitorar sua operação. O instrumento de altitude de cabine
(2) indica a altitude de cabine em pés, e as mudanças na razão de subida e descida da cabine (1) indi-
cando a razão na qual a altitude da cabine está variando, em pés por minuto. Um medidor de pressão
diferencial está incorporado na face do instrumento de altitude da cabine (2), e indica a pressão diferen-
cial entre a cabine e o ambiente exterior.
Há a luz de aviso no visor indicador, CABIN ALT, que serve para alertar ao piloto quando a altitude da
cabine ultrapassa a altitude 10.500 pés (Garret: entre 11.500 pés e 12.000 pés) ou se o diferencial de
pressão de cabine ultrapassar um valor acima de 5,7 PSI (CABIN PRESS). A pressão da cabine é au-
tomaticamente regulada para um máximo de 5,5 PSI. Caso aconteça um mau funcionamento do regula-
dor automático, um sistema de segurança de pressão libera o dispositivo.
Para obter instruções completas sobre o funcionamento do sistema de pressurização da cabine, veja o
capítulo “Sistema de Pressurização”, na página 67.
CHEQUE PRÉ-VOO
CABINE DE COMANDO
Controles de Voo ........................................................................... Livres
Interruptores Elétricos ....................................................................... OFF
Aviônicos .................................................................................. OFF
Trem de Pouso ................................................................... DOWN NEUTRAL
Freios de Estacionamento ................................................................. Aplique
Interruptor da Bateria ......................................................................... ON
Flapes ....................................................................... Teste – Baixe p/ 15º
Anunciadores ............................................................................ Checar
Quantidade de Combustível ............................................................... Checar
Luzes do Trem de Pouso ............................................................... Três Verdes
Interruptor da Bateria ......................................................................... OFF
Compensador do Profundor ............................................................ Ajuste p/ T/O
Documentos do Avião .................................................................... Checar
Pressão do Oxigênio ..................................................................... Checar
Máscaras de Oxigênio .................................................................... Checar
Controle de Oxigênio ......................................................................... OFF
Saída de Emergência ..................................................................... Checar
ASA ESQUERDA
Condições das Superfícies ................................................................ Checar
Flapes ................................................................................. Checar
Ailerons ............................................................................... Checar
Feltros de Estática (se instalados) ............................................................ Checar
Tanque e Tampão de Ponta de Asa .......................................................... Checar
Luzes de Navegação e Estrobes ......................................................... Checar
Dreno do Tanque de Ponta de Asa .......................................................... Checar
Ventilação do Tanque de Combustível ...................................................... Checar
Amarras ............................................................................... Remova
Tanque Externo de Combustível ............................................................. Drene
Trem de Pouso .......................................................................... Checar
Calços .......................................................................... Como Requerido
Filtro de Combustível ....................................................................... Drene
Capota ................................................................................. Checar
Tanque e Tampão da Nacele ............................................................... Checar
Proteção de Admissão e Escape ............................................................ Remova
SEÇÃO DO NARIZ
Condições Gerais ....................................................................... Checar
Bagageiro ............................................................................. Seguro
Porta do Bagageiro ....................................................................... Travada
Ventilação da Bateria ....................................................................... Livre
Balanço do Nariz ......................................................................... Seguro
Radome ............................................................................... Checar
Trem de Pouso do Nariz .................................................................. Checar
Calços ......................................................................... Como Requerido
Tubos de Pitot ..................................................................... Desobstruído
Entrada de Exaustão do Aquecedor ..................................................... Desobstruído
Limpador do Pára-Brisas .................................................................. Checar
ASA DIREITA
Espelho do Trem de Pouso ............................................................... No Lugar
Tanque Interior de Combustível .............................................................. Drene
Porta de Resfriamento do Gerador .......................................................... Checar
Óleo do Motor e Tampa ....................................................... Verificados e Seguros
Hélices ................................................................................. Checar
Entrada de Ar do Motor ..................................................................... Livre
Proteção de Admissão e Escape ............................................................ Remova
Tanque e Tampão da Nacele ............................................................... Checar
Capota ................................................................................. Checar
Filtro de Combustível ....................................................................... Drene
Calços ......................................................................... Como Requerido
Trem de Pouso .......................................................................... Checar
Tanque Externo de Combustível ............................................................. Drene
Amarras ............................................................................... Remova
Ventilação do Tanque de Combustível ....................................................... Checar
Dreno do Tanque de Ponta de Asa .......................................................... Checar
Luzes de Navegação e Estrobes ............................................................ Checar
Tanque e Tampão de Ponta de Asa .......................................................... Checar
Feltros de Estática (se instalados) ........................................................... Checar
Ailerons ............................................................................... Checar
Flapes ................................................................................. Checar
EMPENAGEM
Condições das Superfícies ................................................................ Checar
Compensadores (bordo de fuga) ............................................................ Checar
Dobradiças e Hastes ..................................................................... Checar
Amarras ............................................................................... Remova
ANTES DO TÁXI
APU ................................................................................. Removido
Botão da Bateria e Geradores ............................................................. Checado
Luzes .......................................................................... Como Requerido
Conforto da Cabine .......................................................................... ON
Inversor .................................................................................. ON
Força do AP/FD ............................................................................ ON
Giros .................................................................................... Ajuste
Altímetro e Relógio ......................................................................... Ajuste
Interruptor Principal dos Aviônicos ............................................................. ON
Compensador Elétrico ............................................................... ON e Checado
Piloto Automático .................................................................. Checado e OFF
Rádios ............................................................................... Checados
TAXIANDO
Freios ................................................................................. Checar
Reverso das Hélices ..................................................................... Checar
Instrumentos de Voo ..................................................................... Checar
ANTES DA DECOLAGEM
Disjuntores ............................................................................. Checar
Geradores ................................................................................. ON
Bombas de Combustível ..................................................................... ON
Pressão de Combustível .................................................................. Checar
DECOLAGEM E SUBIDA
Direção do Avião .................................................................. Rumo da Pista
Manete de Potência ..................................................................... Avance
Torque e ITT .................................................................... Dentro dos Limites
Rotação ............................................................ 90 nós mín. (II XL: 101 nós mín)
Flapes (se em baixo) (abaixo de 141/141/139/139 nós) .......................................... Recolha
Trem de Pouso (abaixo de 141/141/139/139 nós ) ............................................... Recolha
Razão de Subida ......................................................................... Positiva
Avisos de Use Cintos e Não Fume ............................................... Conforme Necessário
Sincronismo de Hélices ......................................................... Conforme Necessário
Compensador de Guinadas ..................................................... Conforme Necessário
CRUZEIRO
Potência de Cruzeiro ....................................................................... Ajuste
Instrumentos dos Motores ................................................................ Cheque
Pressurização ............................................................... Conforme Necessário
DESCENDO
Pressurização ............................................................................ Ajuste
Altímetro ................................................................................. Ajuste
Desumidificador .................................................................. Como Requerido
ANTES DO POUSO
Avisos de “Use Cintos” e de “Não Fume” ........................................................ ON
Sincronizador de Hélices ..................................................................... OFF
Rotação de Hélices .................................................. 2.200 / 2.200 / 2.000 / 1.900 RPM
Mamete de Condição (somente II XL) ....................................................... LOW IDLE
Pressurização da Cabine .................................................. Cheque – Abaixo de 0,3 PSI
Flapes (15º - 181 KIAS / 40º - 148 KIAS) ............................................... Como Requerido
Trem de Pouso (abaixo de 154 KIAS) .......................................................... Down
Luzes do Trem de Pouso ................................................................. 3 Verdes
Posição do Trem de Nariz ..................................................... Cheque Pelo Espelho
Freios ................................................................................. Cheque
Luzes de Pouso .................................................................. Como Requerido
Piloto Automático & Compensador de Guinadas .................................................... OFF
(Yaw Damper)
APÓS O POUSO
Rotação das Hélices .................................................................... MÁX RPM
Potência de Reverso (acima de 40 KIAS) ............................................... Como Desejado
Após livrar a pista em uso:
Flapes ................................................................................. Recolha
Botão do Aquecedor de Combustível ............................................................ OFF
Radar .................................................................................... OFF
Luz Estroboscópica .......................................................................... OFF
DESLIGANDO OS MOTORES
Freio de Estacionamento .................................................................... Ajuste
Aviônicos .................................................................................. OFF
CHEQUE PRÉ-VOO
Deve ser feito uma verificação completa no avião em seu redor. Nesse cheque deve incluir a determina-
ção da situação operacional do avião, checar se os documentos necessários estão a bordo e em ordem,
o cálculo de peso e os limites do CG, a distância percorrida durante a decolagem e o desempenho em
vôo. Bagagem deve ser pesada, arrumada e amarrada. Deve ser obtido o cheque completo do tempo
meteorológico para o percurso de voo e outros fatores relacionados à segurança do voo. Tudo deve ser
verificado antes da decolagem.
CABINE DE COMANDO
Após entrar na cabine de comando, solte os controles e comandos, caso estejam presos. Verifique se
todos os interruptores elétricos e dos aviônicos estão desligados. Garanta que a seleção da seletora
esteja na posição DOWN NEUTRAL e que os freios de estacionamento estejam aplicados.
AVISO
Nenhuma frenagem ocorrerá caso os freios da aeronave seja pressionado quando, ao mesmo, a alavan-
ca manual dos freios são puxados.
Posicione o botão da bateria para ON e verifique a indicação da quantidade de combustível. As três lu-
zes do trem de pouso devem estar verdes e acesas. Se qualquer uma dessas três luzes do trem de pou-
so não estiver acesa, pressione-os para testar o funcionamento da lâmpada.
Pressione o botão de teste do painel anunciador. A luz MASTER CAUTION deve acender. Verifique o
visor do anunciador. As seguintes luzes devem acender:
No Piper Cheyenne I:
Teste os anunciadores de falhas nos flapes com o interruptor de teste, adjacente ao indicador de posi-
ção dos flapes, ajustado-o para a posição 15°.
Pressionando a luz MASTER CAUTION, irá apagar as luzes anunciadoras que estiverem acesas. Posi-
cione o botão da bateria para OFF após essas verificações.
Ajuste os compensadores para a posição neutra. Verifique se os documentos necessários estão a bordo
e em ordem. Verifique o medidor de oxigênio, no painel de instrumento inferior direito, a fim de saber se
há oxigênio suficiente para o voo pretendido (o padrão é 1.800 a 1.850 PSI a 70°F). Consulte as instru-
ções de serviço do sistema de oxigênio na seção 8 para obter instruções de manutenção. Garanta que
as máscaras do piloto e do co-piloto estejam devidamente ligadas às tomadas de oxigênio. Posicione a
válvula de controle de oxigênio para ON. Verifique se há fluxo de oxigênio para as máscaras do piloto e
do co-piloto. Posicione a válvula de controle de oxigênio para OFF. Assegure pelos indicadores de fluxo
das máscaras, que todo o fluxo de oxigênio cessou. As máscaras do piloto e do co-piloto devem estar
seguras e nos ganchos a fim de garantir que estejam prontamente disponíveis em caso de perda de
pressurização da cabine ou de qualquer tipo de emergência durante o vôo que exija a utilização imedia-
ta de oxigênio. Verifique se existe uma máscara de oxigênio funcional para cada ocupante e que todas
as máscaras estejam devidamente arrumadas.
Verifique o cabo de segurança do SAS, localizado no lado direito do pedestal de controle. O fio de segu-
rança na tampa de acesso deve estar intacto. Se o fio de segurança estiver quebrado, retire a tampa de
acesso e verifique o cabo de segurança segundo o mecanismo do gatilho. Se o segundo fio de seguran-
ça também estiver quebrado, o cartucho de CO² deve ser cuidadosamente verificado. Se o selo do car-
tucho de CO² estiver quebrado, o sistema deve ser reparado e rearmado antes do vôo.
As luzes da cabine de comando e da parte superior da cabine devem ser verificadas. Ambas as luzes
funcionam mesmo quando o interruptor da bateria estiver na posição OFF. Verifique se a saída de e-
mergência está bem fechada e travada.
Uma caminhada completa em torno do avião deve ser realizada rotineiramente durante cada verificação
pré-voo. O padrão deve ser estabelecido a partir da porta da cabine e prosseguir para frente da aerona-
ve, circulando em torno do avião, e encerra o retorno para a porta da cabine.
ASA ESQUERDA
Comece pelo bordo de fuga da asa esquerda. Cheque toda a asa, aileron, flap e as dobradiças dessas
superfícies de controle em busca de danos e interferências operacionais. As superfícies da asa e contro-
le devem estar livres de gelo, neve, geada e outras substâncias estranhas. O contrapeso do aileron de-
ve estar seguro. Tomadas estáticas devem estar solidamente presas e em bom estado. Verifique o tan-
que de ponta. A tampa de combustível deve estar firmemente no lugar, e as luzes de navegação e es-
troboscópicas devem estar intactas. Abra e drene o combustível pela porta de acesso na parte de baixo
do tanque de ponta de asa a fim de garantir a remoção de sedimentos. Recomenda-se que em cada
dreno de combustível, o combustível deve ser coletado e examinado em um recipiente claro para que
ele possa ser visualmente verificado em busca de água, sedimentos e que o combustível esteja sempre
adequado. A abertura do bocal de combustível sempre deve estar livre de obstruções. As botas pneu-
máticas de degelo nas asas devem estar livres de danos e sempre plana contra a superfície das asas.
Se as capas de proteção e os calços nas rodas estiverem em seus lugares, eles devem ser removidos
antes de cada vôo.
O trem de pouso deve ser examinado. A estrutura do tubo do pistão do amortecedor deve estar inflado e
expor, cerca de, 3.25 polegadas do tubo do pistão ao apoiar o avião vazio com os tanques cheios e flui-
dos hidráulicos. A condição dos componentes da estrutura do trem de pouso, as tampas do trem de
pouso, os freios e os microinterruptores de situação do trem de pouso devem estar em boa condição.
Devem estar à mostra, seus acessórios, anexos, mangueiras, linhas, parafusos, dobradiças, etc, que
também devem estar seguras. O pneu deve ser inflado a 80 PSI e devem ser examinadas os desgastes
das frenagens, cortes, hematomas, rachaduras e desgaste excessivo. Não deve haver vazamento de
líquido na área da estrutura e nos freios. Verifique a parte inferior do avião e do solo na área do avião
para a evidência de óleo combustível ou vazamento de fluído hidráulico. A área de localização de arma-
zenamento do trem de pouso deve ser verificada e assegurada contra detritos, ninhos de pássaros, etc.
Verifique a carenagem da nacele do motor. Deve estar firmemente conectado e em boas condições. A
tampa do tanque de combustível de nacele deve estar bem fechada. Se houver combustível no tanque
de ponta de asa, não abra a tampa de enchimento da nacele, pois a pressão diferencial fará com que o
combustível possa ser perdido com o enchimento da nacele.
Se tampas de proteção foram instaladas ao longo das entradas dos escapamentos, elas devem ser re-
movidas. As aberturas de admissão e escape devem ser verificados quanto a obstruções. Verifique o
estado da entrada e do sistema de degelo das hélice.
As pás da hélice e spinners devem estar livres de rachaduras, cortes, amassados e outros defeitos. Não
deve haver nenhuma indicação de vazamento de líquido na área do cubo da hélice ou sobre a nacele do
motor. A quantidade de óleo pode ser verificado abrindo a porta de acesso em cima da carenagem do
motor e remover a vareta da tampa de depósito de óleo. Depois que o óleo for verificado, certifique-se
de que a tampa estará bem encaixada.
O interior da nacele e o espelho do trem de pouso devem estar limpos e intactos. A raiz de asa não de-
ve mostrar nenhum sinal de stress. Antes de deixar a área de asa, certifique-se de que todos os reser-
vatórios de combustível foram drenados e que todos os painéis de acesso estão seguros.
SEÇÃO DO NARIZ
Continue a verificação através da parte frontal da esquerda e em torno da seção do nariz do avião. To-
dos os acessos das placas devem estar seguros e as condições gerais da seção de nariz devem estar
em condições normais. A bagagem deve ser arrumada de forma segura e a porta do compartimento do
bagageiro deve estar completamente fechada e travada. As aberturas de entrada e do dreno da bateria
e do sistema de aquecimento GENITROL devem estar desobstruídos. Certifique-se de que a abertura
do cone de nariz está fechada e travada. Verifique o radome do radar meteorológico.
O trem de nariz deve ser verificado da mesma maneira como o trem principal. A estrutura do tubo do
pistão do amortecedor deve estar inflado e expor, cerca de, 3,25 polegadas e a pressão dos pneus deve
estar correto, dependendo do tipo de pneu instalado. Consulte o cartaz sobre o conjunto da roda para a
pressão dos pneus aplicável. Nenhuma fuga de fluido hidráulico deve estar presente. Se as capas de
proteção e calços na roda estiver em seu lugar, ele deve ser removidos antes do vôo. As luzes de pouso
e de táxi devem estar limpos e intactos.
As aberturas dos tubos de pitot devem ser verificados e livre de insetos, sujeiras e outras obstruções.
Verificar a palheta do SAS no lado direito da seção de nariz. Se uma tampa de proteção estiver instala-
da na palheta do SAS, ele deve ser removida. Quando houver a operação de aquecimento do tubo de
pitot e das palhetas do SAS, os interruptores específicos desses componentes devem ser testados
quanto a seu funcionamento. Use-os com cautela. Verifique a cabeça do tubo de pitot se está quente.
Pressione o botão que fica no lado direito do comando do trem de pouso por 10 segundos, em seguida,
verifique a palheta do SAS quanto ao aumento de temperatura.
Os pára-brisas e as janelas laterais do piloto e do co-piloto devem estar limpos. Os limpadores de pára-
brisas devem estar em boas condições.
ASA DIREITA
Dando continuidade, as mesmas verificações e procedimentos realizados na asa esquerda devem ser
realizadas na ordem inversa. O aileron direito inclui um compensador que devem ser verificado.
EMPENAGEM
Todas as superfícies da empenagem devem ser examinadas quanto a danos e interferências operacio-
nais. As carenagens e as tampas de acesso devem ser anexados e em boas condições. As botas de
degelo devem estar sólidas e plana contra a superfície. O profundor e o leme de direção devem estar
em boas condições. Os compensadores devem estar ajustados para a posição de decolagem. O com-
pensador do leme de direção deve estar na posição neutra. O compensador do estabilizador horizontal
deve se estender meia polegada abaixo do bordo de fuga quando o estabilizador estiver na posição
neutra. Verifique o estado dos compensadores a fim de garantir que todas as dobradiças e hastes este-
jam sólidas e operacionais. Se a cauda estiver sido amarrada, retire a corda de amarração.
O freio de estacionamento deve ser ajustado como ON, puxando a alavanca do freio enquanto pressio-
na o pedal de freio. Verifique se as manetes de controle movem-se suavemente. A válvula de cruzamen-
to de combustível deve estar na posição OFF e a válvula da parede de fogo deve estar na posição O-
PEN. Ajuste as manetes de potência para a posição IDLE. A manete de hélice totalmente à frente e as
manetes de condição na posição STOP.
Antes de dar partida nos motores, verifique o controle de pressurização como explicado na página 67
(Sistema de Pressurização). Em seguida, verifique se o interruptor principal de conforto da cabine está
na posição OFF e se o controle de ar de cabine está na posição OUTSIDE AIR (ar externo). Verifique se
todos os interruptores elétricos e de aviônicos principais estão desligados e que todos os disjuntores
estejam pressionados. Desligue o interruptor de alimentação dos inversores.
CUIDADO
Durante a partida dos motores poderá haver uma falha momentânea nos inversores caso seja selecio-
nado o interruptor na posição AVIONICS / AP-DF. Mantenha deste interruptor na posição OFF.
O interruptor do gerador, o da barra não-essencial e o da bateria deve estar na posição ON. Verifique os
CB´s da barra do gerador e das barras não essenciais se estão pressionados. A iluminação na cabine
de comando deve estar conforme necessário. Antes de dar partida nos motores, ligue os sinais de ad-
vertência de “Use cintos” e o de “não fumar”.
Para verificar o funcionamento da bomba hidráulica logo após a primeira partida de motor, ajuste a ala-
vanca do trem de pouso para a posição DOWN. Se a bomba hidráulica estiver funcionando adequada-
mente, a alavanca do trem de pouso retornará automaticamente para neutro. A segunda bomba hidráu-
lica também pode ser verificada durante o corte do motor.
NOTA
Ao dar partida nos motores com temperatura ambiente abaixo de 0ºF, deve ser dado um tempo suficien-
te para o aquecimento do fluido hidráulico com o motor em marcha lenta. Antes da decolagem, o coman-
do do trem de pouso deve ser comandado para baixo, enquanto cada motor funciona separadamente e a
alça desse comando deve retornar para a posição normal dentro de 20 segundos. Se a alça não retor-
nar, a bomba hidráulica está inoperante e nenhum voo deve ser realizado.
Quando o amperímetro estiver marcando 100 amps ou menos, a bateria estará carregada o suficiente-
mente e o gerador deverão ser posicionados em OFF.
Repita o procedimento acima para dar partida no segundo motor, eliminando a seleção da bomba hi-
dráulica. Quando ambos os motores estiverem em funcionamento e estabilizados, ambos os geradores
devem estar posicionados na posição ON.
Após o segundo motor atingir 10% de Ng, posicione o interruptor do gerador do motor em funcionamen-
to para ON. Após a Ng do segundo motor estabilizar acima de 12% (mínimo), avance a manete de con-
dição para RUN. Verifique a iluminação da luz de ignição.
NOTA
Monitore a ITT e a Ng para leitura normal, como no indicado em “Procedimentos de Partida Normal”.
Se a partida ocorrer normalmente, quando a Ng estabiliza em marcha lenta, mova o botão de partida e
de ignição para a posição OFF. Quando atingir o mínimo de 68% de Ng, mova o botão gerador do se-
gundo motor para a posição ON.
ANTES DO TÁXI
Antes de rolagem, solte o freio de estacionamento. Para isso, segure com os dedos dos pés o pedal dos
freios e em seguida, empurre a alavanca do freio de estacionamento. Verifique se os calços das rodas
foram removidos e se o APU foi desconectado (caso empregado). Verifique o interruptor da bateria e
dos geradores se estão na posição ON. Todas as luzes anunciadoras devem estar apagadas. O botão
“Press-To-Test” do visor serve para indicar seu funcionamento correto.
Ligue as luzes interiores e exteriores, conforme necessário. Posicione os controles de conforto da cabi-
ne conforme desejado. Ligue o interruptor de alimentação do AP/FD. Ajuste os giroscópios e os relógios,
conforme necessário, e ajuste os altímetros para a elevação do campo. O interruptor principal dos aviô-
nicos deve estar ligado e o compensador elétrico deve ser checado. Verifique o funcionamento do piloto
automático e, depois, mova-o para a posição OFF. Verifique o funcionamento dos rádios e ajuste-os
como desejar.
Verifique o sistema de aumento de estabilidade usando o interruptor de teste no painel instrumentos do
piloto. Mova o interruptor de teste para cima, simulando uma condição de estol. O indicador de margem
de estol seguirá para o arco vermelha, e os dispositivos de aviso de estol devem ativar. Em seguida,
empurre o interruptor de teste para baixo, simulando 1,3 vezes a velocidade de estol. O indicador de
margem de estol deverá indicar na faixa de 1,3 da agulha indicadora. O interruptor de teste deverá re-
tornar automaticamente para a posição central.
CUIDADO
Não teste a função 1.0 Vs do SAS em vôo. A aeronave vai baixar o nariz.
Nas aeronaves com números de série 31T-8120001 e superior, o sistema de barras deve ser verificado
da seguinte forma: Gire o interruptor do gerador esquerdo para a posição OFF, e puxe o disjuntor do
gerador esquerdo. Verifique se não há perda de força elétrica em qualquer das barras. Redefina o dis-
juntor do gerador esquerdo e o interruptor do gerador esquerdo novamente para a posição ON. Em se-
guida, gire o interruptor do gerador direito para a posição OFF, e puxe o disjuntor do gerador direito. Ve-
rifique se não há perda de força elétrica em qualquer das barras. Redefina o disjuntor do gerador direito
e o interruptor do gerador direito novamente para a posição ON. Se houver uma perda de força elétrica
nessa verificação, deverá ser evitado o voo até que a integridade do sistema seja restabelecida.
TAXIANDO
Enquanto estiver no movimento de táxi, aplicar os freios para determinar sua eficácia. Observe os ins-
trumentos de vôo para ver se eles parecem estar funcionando corretamente. Aplicar o reverso nas héli-
ces durante o movimento de taxi prevêem o teste periódico do sistema de reverso e também regula a
velocidade de taxi sem causar desgaste desnecessário nos freios.
Durante o taxi, com as manetes de potência em IDLE, alterne o passo de hélice entre INCREASE RPM
(máximo RPM) e FEATHER (passo bandeira) a fim de verificar a hélice e a resposta dos governadores.
Durante o táxi e teste dos motores, o controle de ar na cabine pode ser colocado na posição RECIRCU-
LATE para aquecer mais rápido a cabine em tempo frio ou refrescar mais rápido durante o tempo quen-
te. A operação no modo RECIRCULATE está limitado a 15 minutos, após o qual, pelo menos, 5 minutos
de operação tanto em OUTSIDE como no modo PRESSURIZED se faz necessária antes de selecionar
novamente o modo RECIRCULATE.
Aplique o freio de estacionamento antes de iniciar o teste dos motores. Ambos os geradores devem es-
tar na posição ON e todos os disjuntores devem estar armados. Verifique os amperímetros, os voltíme-
tros, o funcionamento dos inversores e as barras de alimentação. O sincronizador da hélice deve estar
desligado. Verifique individualmente as bombas de combustível em cada motor, certificando-se de que
as leituras de pressão sempre estejam dentro dos limites durante a operação de cada bomba de com-
bustível, devendo estar ativada para o motor a qualquer momento que este estiver em funcionamento.
AVISO
Ambas as bombas de combustível devem estar operando durante a fase de decolagem.
Verifique se a válvula de cruzamento de combustível está na posição OFF. Antes da decolagem, o con-
trole de ar de cabine deve ser colocado na posição PRESSURIZED. Para garantir a pressurização ade-
quada da cabine, a capa de proteção do sistema de extensão do trem de emergência deve estar na po-
sição coberta e segura. Além disso, verifique se o interruptor “Dump/Test” está na posição NORMAL.
Ajuste as manetes de potência para 1.625 RPM (II XL: 1.450 RPM). Verifique se o medidor de pressão
pneumática está com leitura dentro dos limites.
Para testar os governadores de sobrevelocidade de hélice, avance totalmente o controle das hélices par
frente. Puxe para fora e para cima os interruptores dos governadores de hélices (HTG) e observe uma
queda de RPM de, aproximadamente, 85 RPM. Retorne os interruptores HTG à sua posição normal e
verifique se a velocidade da hélice retorna a 1.625 RPM (II XL: 1.450 RPM).
NOTA
Observe os limites máximos de torque e ITT.
Com as manetes de potência fixadas em IDLE, regule o botão de controle de fricção, no lado direito do
controle do pedestal, conforme necessário.
ANTES DA DECOLAGEM
Verifique se todos os disjuntores estão armados e cheque as leituras do voltímetro e amperímetro. Veri-
fique se os dois geradores e as bombas de combustíveis estão na posição ON. Verifique também se as
luzes necessárias e os sistemas elétricos estão na posição ON, incluindo os sistemas de proteção con-
tra gelo e/ou de condições meteorológicas severas.
As portas dos radiadores de óleo devem estar na posição CLOSED. A luz de advertência do SAS deve-
rá estar apagada. Verifique se os instrumentos de vôo estão ajustados e operacionais. Verifique os ins-
trumentos do motor para suas leituras dentro dos limites operacionais. Certifique-se de que todas as
luzes de advertência e luzes anunciadoras estejam apagadas.
Ajuste Rádios, radar e piloto automático como desejado. Certifique-se de que o sincronizador hélice e
piloto automático estão desligados antes da decolagem. Verifique se a fonte estática está selecionada
na posição NORMAL.
Ajuste as menetes de hélice para totalmente à frente. O compensador do profundor deve ser ajustado
para a faixa de decolagem (arco branco). Verifique os flapes para a operação adequada. Mova a chave
seletora dos flapes para uma posição intermediária e depois que eles começarem a se mover, pressione
e segure o botão de teste dos flapes. Os flapes devem parar e acenderá a luz anunciadora "FLAP". Sol-
te o botão de teste dos flapes. A luz anunciadora “FLAP” deve apagar e os flapes irão para a posição
selecionada. Retorne a chave seletora para flap 0° e verifique se os flapes recolhem completamente.
Deixe os flapes na posição desejada para a decolagem.
Verifique a quantidade de combustível e se os comandos de vôo estão livres. Os avisos de “Cintos de
segurança” e de “não fumar” devem ser ligados. O piloto deve verificar se os passageiros estão prontos
para a decolagem. Verifique a válvula de corte (firewall). Primeiro para a posição ON, depois para OFF.
DECOLAGEM E SUBIDA
O giro-direcional deve ser ajustado para o rumo da pista de decolagem e as manetes de hélices devem
estar totalmente ajustadas para frente, ou a 2.200 RPM (II XL: 1.900 RPM). Avance as manetes de po-
tência para permitir que os motores estabilizem entre 500 e 900 libras de torque (ou 50% Ng) antes da
liberação do freio. Libere os freios e continue avançando as manetes de potência. Consulte os diagra-
mas de decolagem apresentados na seção “Tabelas de Desempenho”, na página 108.
CUIDADO
Não exceda os limites dos motores.
Mantenha o torque e a ITT dentro dos limites. Como o avião acelera, é normal um aumento no valor do
torque quando as hélices estiverem estabilizadas e a manete de potência na posição normal. Reduza a
potência quando necessário, ao atingir uma velocidade mínima de 91 KIAS (II XL: 101 KIAS) antes de
decolar. Quando já estiver voando, abaixo de 141/141/139/139 KIAS, recolha os flapes e o trem de pou-
so. Não recolha o trem de pouso prematuramente.
NOTA
Os valores de decolagem no gráfico de distância baseiam-se em obter a velocidade de obstáculos a 50
pés acima do nível do solo.
Ajuste a potência de subida de acordo com informações de desempenho apresentados na seção “Tabe-
las de Desempenho”, na página 108. Verifique os instrumentos do motor. Ajuste as portas dos radiado-
res de óleo se necessário. Para melhorar a visibilidade, o conforto dos passageiros e o arrefecimento do
motor em um dia quente, é recomendado uma velocidade de subida de 141/141/139/139 KIAS (Consul-
te a página 18 para a variação da velocidade de subida com a altitude).
Após a decolagem, os avisos de “Cinto de Segurança” e de “Não Fume” podem ser desligados, confor-
me necessário, dependendo da carga, uso de oxigênio, etc. O sincronizador de hélices e amortecedor
de guinada podem ser ligados, caso necessário. É necessário ajustar o quanto antes a velocidade das
hélices manualmente, antes que o sistema sincronismo de hélices seja ligado.
CRUZEIRO
Ajuste a potência de cruzeiro, de acordo com as informações apresentadas na seção “Tabelas de De-
sempenho”, na página 108). Verifique as leituras dos instrumentos de motor e monitore os medidores de
combustível durante o vôo. As manetes de controle podem ser mantidas em seus locais com maior se-
gurança através do uso de um botão de fricção, localizado no lado direito do pedestal central.
Ajuste a pressurização da cabine de acordo com as informações apresentadas na seção “Sistema de
Pressurização”, na página 67. Ajuste os controles de conforto da cabine de acordo com as informações
apresentadas na seção “Controle Ambiental”, na página 41.
Ajuste o aquecimento do pára-brisas a fim de eliminar a possibilidade de condensação e de geada.
NOTA 1
Antes de reiniciar o giroscópio direcional, altere o calor do pára-brisa para a posição OFF.
NOTA 2
Se for encontrado ar turbulento, observe a velocidade de penetração em ar turbulento, que é de 177 nós.
Não exceda a Vmo como indicado pela agulha vermelha no indicador de velocidade.
NOTA 3
Ligue os interruptores de ignição ao penetrar em ar turbulento, sob forte chuva ou com menos de 250 li-
bras de combustível nos tanques de cada lado.
DESCENDO
Pouco após o início da descida, ajuste o controlador de altitude de cabine a 500 pés acima da altitude
pressão do campo de pouso. Ajuste o controle de razão de descida da cabine a um valor um pouco a-
cima da razão de descida normal da aeronave o suficiente para permitir que a cabine desça para a con-
figuração de pouso antes mesmo da aeronave desce para a altitude da pista de pouso. Para baixar a
razão de descida normal da cabine, o botão de razão deve ser rotacionado para a posição das doze ho-
ras. Uma configuração de razão de descida da cabine mais alta deve ser selecionada para descidas
mais rápidas a fim de que a altitude da aeronave não acompanhe a altitude de cabine.
Ajuste o altímetro. Use a função do desumidificador dos controles de conforto da cabine, aquecedor do
tubo de pitot e aquecimento do pára-brisa conforme exigido durante a descida.
Uma maior velocidade de estol deve ser esperada quando houver um aumento no acúmulo de gelo.
Nesse caso, os dispositivos de aviso de “estol” não serão precisos o suficiente para sua confiabilidade e,
portanto, em condições de formação de gelo, deixe uma margem substancial de velocidade a ser manti-
da acima da velocidade de operação normal.
ANTES DO POUSO
Antes de pousar, os avisos de cinto de segurança e de não fumar devem estar na posição ON, e todos
os ocupantes devem cumprir esta norma. O sincronizador de hélices, se instalado, deve ser desligado.
Antes de entrar no tráfego padrão, as bombas hidráulicas devem ser verificadas colocando a alavanca
seletora do trem de pouso na posição UP, enquanto o trem ainda está recolhido. Se as bombas estive-
rem produzindo pressão normal, a alavanca seletora de comando do trem de pouso voltará automatica-
mente para a posição neutra. Esta verificação dará tempo para que o equipamento possa ser estendida
com a bomba manual de emergência, caso necessário.
Ajuste o controle das hélices para 2.000 RPM (II XL: 1.900 RPM. Ajuste a manete de condição para
LOW IDLE). Verifique se a cabine já está despressurizada. Estenda os flaps das asas, conforme neces-
sário. A velocidade máxima para 15º de flape é de 171/171/181/181 KIAS; a velocidade máxima de 40°
de extensão de flape é de 141/141/148/148 KIAS.
CUIDADO
Ao selecionar o flape para a posição APPROACH, o seletor poderá ser comandando inadvertidamente
além do seu ressalto. Assim, esse seletor deve ser devolvido à sua posição original e depois voltar para
a posição APPROACH, a fim de poder reprogramar o seletor. Retornar o seletor para o batente da posi-
ção APPROACH sem executar sua reprogramação, fará com que o flape retorne para a posição original.
Em velocidades inferiores a 154/15/153/153 KIAS, o trem de pouso pode ser baixado. Verifique se as
três luzes verdes acendem indicando que todas as três pernas do trem de pouso estão em baixo e Tra-
vadas. Confirme visualmente a extensão do trem, verificando o espelho do trem, localizado no lado in-
terno da nacele do motor esquerdo. Opere os freios para determinar se há pressão suficiente para frear.
Certifique-se de que o freio de estacionamento está liberado. No caso de suspeita de acúmulo de gelo
nos freios durante o voo (congelamento dos freios), é recomendado que seja aplicada frenagem máxima
várias vezes a fim de poder "quebrar" o excesso de gelo.
As luzes de pouso devem estar ligadas, conforme necessário. O piloto automático e o compensador de
guinadas (yaw damper) devem ser desligados. As distâncias de pouso, exibidas nos gráficos da seção
de desempenho baseiam-se num pouso estabilizado com velocidade adequada, vista no gráfico de pou-
so, utilizando 400 libras de torque até a velocidade de aproximação da curta final, momento em que a
potência pode ser reduzida para marcha lenta. Quando for empregado o reverso nas hélices, as mane-
tes de potência só poderão ser movidas para a faixa de reversão quando as rodas fizeram contato firme
com a superfície da pista.
NOTA
A velocidade demonstrada de vento cruzado para pouso é de 20 KTS. Este foi o componente máximo de
vento disponível durante a certificação da FAA, mas não é considerada uma limitação.
APÓS O POUSO
Após o toque no solo, as menetes das hélices devem ser movidas completamente para a posição FULL
FORWARD para provocar um aumento do RPM. O reverso pode ser usado, como necessário, com ve-
locidades sempre acima de 40 KIAS.
Quando livrar a pista em uso, os flapes devem ser recolhidos, os interruptores do aquecedor de com-
bustível e das luzes estroboscópicas devem ser desligados. As luzes de pouso devem ser desligadas e
o compensador ajustado para a posição neutra.
DESLIGANDO OS MOTORES
AVISO
Nenhuma frenagem irá ocorrer se o punho do freio manual for puxado antes da aplicação do freio.
Após finalizar o táxi e o avião parar por completo, aplique o freio de estacionamento. Se a temperatura
estiver abaixo de zero e/ou os freios estiverem molhados, não aplique o freio de estacionamento a fim
de evitar o travamento total das rodas do trem por causa do congelamento. Desligue a chave geral de
aviônicos e todos os rádio e interruptores elétricos. Desligue o interruptor de alimentação do inversor.
CUIDADO
Um falha no inversor poderá ocorrer quando seu interruptor de alimentação for posicionado para OFF
durante a partida ou corte do motor, resultando numa falha momentânea de alguns equipamentos.
Verifique o voltímetro para uma condição adequada do sistema elétrico. Monitore a ITT. Quando a ITT
cair abaixo de 610°C por um período mínimo de 1 minuto, o desligamento do primeiro motor já poderá
ser realizado. O motor que foi dado a primeira partida deve ser o primeiro a ser desligado e a bomba
hidráulica desse motor e a do outro motor, feito na partida anterior, agora será testada.
Desligue primeiro o gerador do motor que foi desligado. Recue a manete de potência para a posição
IDLE e a manete de hélice para FEATHER. Agora, recue a manete de condição para a posição STOP.
Só desligue a bomba de combustível, após a Ng estabilizar em “zero”.
NOTA
Evite o funcionamento das hélices no solo na posição FEATHER a fim de reduzir a exposição de ar
quente na estrutura / sistema de componentes e aumentar sua vida útil.
Mova a alavanca seletora do trem de pouso para a posição DOWN a fim de poder verificar a bomba hi-
dráulica do motor. Caso a bomba esteja funcionando corretamente, essa alça seletora de trem retornará
à posição neutra. Desligue o interruptor geral de conforto da cabine.
O procedimento acima deve ser seguido para o segundo motor. Após os motores serem desligados,
desligue as bombas de combustível, após a Ng respectiva zerar. Desligue o interruptor da bateria.
Quando o avião estiver totalmente parado, garanta a proteção da hélice em não permitir que esta gire
em molinete devido a falta de pressão de óleo no cubo e cubra a entrada e aberturas de escapamento.
AVISO
Se houver evidência de fogo dentro do motor após o corte do mesmo, proceda de imediato com o proce-
dedimento “Processo de Dasafogamento do Motor”, na página 72.
Seu sistema de emergência, usado para a despressurização rápida da cabine (dump), está localizado
no piso entre os assentos do piloto e do co-piloto.
Os interruptores de controle do sistema de pressurização e seus manômetros são os seguintes:
(a) Controlador de Altitude da Cabine
(b) Controlador de Mudança da Razão de Sbida da Cabine
(c) Manômetro do Diferencial da Cabine / Pressão da Cabine
(d) Medidor de Razão de Subida/Descida da Cabine
(e) Interruptor de Teste de Despressurização da Cabine (Dump)
(f) Controlador de Fluxo de Ar na Cabine
(g) Tampa de Emergêcia do Sistema de Pressurização (dump)
Antes de dar partida nos motores, ajuste o controle de pressurização a cada uma das três posições. No-
te que haverá um esforço necessário maior para mover a alavanca de ar externo para a posição ar
pressurizado. Esta alavanca é controlada por uma mola que alerta o piloto de uma falha no controle de
ar. Se houver um esforço pequeno ao mover esta alavanca, há a suspeita de que o cabo do controle
esteja quebrado. Se o cabo estiver quebrado, a válvula de controle de ar poderá estar tanto na posição
aberta quanto fechada. Se a válvula de controle de ar estiver na posição aberta, o vôo pressurizado não
será possível, mas o vôo despressurizado sim. Se a válvula de controle do ar estiver na posição fecha-
da, o vôo pressurizado será possível, mas não é recomendado, pois pode não ser possível parar a fonte
de ar contaminado, havendo a possibilidade de uma contaminação do ar no interior da cabine.
NOTA
Não é aconselhável tentar um voo caso esse teste no sistema de pressurização não indicarem um bom
funcionamento. O teste de controle de ar, acima descrito, indica o cabo de controle quebrado.
Após a partida dos motores, ajuste o controle de ar para AIR PRESSURIZED. Ajuste a altitude da cabi-
ne para 500 pés acima da altitude pressão da pista. Certifique-se de que a capa protetora do sistema de
despressurização em emergência esteja segura e que o botão de teste (dump) esteja na posição nor-
mal. Com os motores funcionando, a cerca de, 70% Ng, ajuste o botão PRESSURIZATION TEST para
que uma razão de descida seja indicada no medidor de pressão da cabine.
Esta razão de descida deve ser observada e, em seguida, o medidor deve partir em direção ao zero (a
razão de descida da cabine não deve exceder 500 pés por minuto, e a altitude pressão da cabine não
deverá ficar superior a 300 pés abaixo da elevação da pista). Se ambos os valores acima forem ultra-
passados, reduza imediatamente as manetes de potência para a posição IDLE, e o controle de ar na
cabine para a posição OUTSIDE AIR. Uma luz indicadora na cor âmbar, localizada no lado esquerdo do
painel do sistema, irá se iluminar quando a posição OUTSIDE AIR for selecionada e continuará até que
o botão de controle de ar seja movido novamente para uma posição diferente. Não tente fazer um vôo
pressurizado até uma manutenção corretiva seja realizado.
Se todos os testes exibirem um bom funcionamento do sistema antes da decolagem, ajuste a altitude da
cabine para 500 pés acima da altitude de pressão da pista. A altitude da cabine permanecerá na altitude
selecionada até que o diferencial máximo da cabine (5,5 PSI) seja alcançada, momento esse em que a
altitude pressão começará a subir até 31.000 pés, no qual a altitude pressão de cabine será de 11.140
pés. Para vôos abaixo de uma altitude de 12.000 pés, o controle de altitude da cabine deve ser deixada
na configuração de decolagem. Para voos acima de 12.000 pés, no qual o ponto do diferencial máximo
será ultrapassado, ajuste o controlador de altitude da cabine para a altitude de cruzeiro e ajuste a razão
de subida da cabine, como desejado. É recomendado que essa configuração seja feita durante o voo de
subida, após o controlador ter capturado o controle isobárico.
Durante as descidas para pouso, tenha certeza de que a seleção da altitude da cabine esteja maior que
a altitude pressão da pista de pouso. Logo após que a descida seja iniciada, ajuste o controlador de alti-
tude da cabine para 500 pés acima da altitude pressão da pista de pouso e ajuste o controle de razão
de descida pressão interna da cabine para uma descida mais alta, a fim de permitir que a pressão inter-
na da cabine desça para a configuração de pouso antes que a aeronave atinja essa altitude. Mova o
botão para uma razão de descida na posição 12 horas. Uma configuração mais alta deve ser seleciona-
do para descidas mais rápidas a fim de que a altitude da aeronave não acompanhe a altitude da cabine.
NOTA 1
Uma pressão residual de, aproximadamente, 0,25 PSI será exibida no medidor de pressão diferencial a
qualquer momento e o avião estiver operando com altitude menor que a altitude selecionada na cabine.
NOTA 2
Não pouse quando a aeronave estiver pressurizada a acima de 0,3 PSL.
Para repressurisar o avião durante o vôo, ajuste o controle de ar para PRESSURIZED AIR.
OPERAÇÃO NORMAL
Em condições normais, o sistema de controle ambiental mantém a temperatura pré-estabelecida auto-
maticamente. Para funcionar automaticamente, gire o botão do aquecedor de combustível para ON, o
botão de controle de conforto de cabine também para ON e o botão de modos para AUTO. Ajuste o con-
trole de temperatura como desejado. Um controlador ambiental, na parte traseira da cabine*, fornece
níveis de autocontrole e pode ser ajustado pelo piloto ou pelos passageiros, conforme desejado.
(*) Aeronaves da série 31T-8120001 e superior.
Ao descer de uma grande altitude, baixa temperatura, de uma baixa umidade para uma baixa altitude,
alta temperatura, alta umidade, ajuste o interruptor do desumidificador para a posição ON. Nunca ligue o
desumidificador quando a temperatura ambiente atingir 45ºC ou superior.
NOTA 1
O desumidificador não funcionará corretamente a menos que o interruptor esteja ajustado como automá-
tico e o interruptor do aquecedor de combustível na posição ON.
NOTA 2
Para um descongelamento mais eficiente no pára-brisas, ajuste o botão do aquecedor de combustível
para a posição ON, o desumidificador para ON (acima de 45°F) e o botão do aquecedor do pára-brisas
para ON.
OPERAÇÃO MANUAL
Para o controle manual do sistema de controle ambiental, ajuste o botão de modos na posição MANUAL
e o botão do controlador de conforto na cabine para ON.
Para o aquecimento, ajuste o interruptor do aquecedor do ar condicionado na posição HEATER e ajuste
o interruptor do aquecedor de combustível na posição ON ou OFF, conforme desejado.
Para o condicionamento de ar, ajuste o botão do aquecedor de combustível na posição OFF. Ajuste o
botão do aquecedor do ar condicionado para AIR CONDITIONER a fim de obter ar condicionado, e na
posição HEATER para desligar o ar condicionado. Com o aquecedor de combustível desligado, a posi-
ção HEATER funcionará como uma a posição OFF para o ar condicionado.
NOTA 1
No modo manual, a função de temperatura da cabine no desumidificador não são operacionais.
NOTA 2
O descongelamento de ar é suprido pela seleção manual de aquecimento do pára-brisa ou pelo ar con-
dicionado.
RESFRIAMENTO DO AR INTERNO
Se o ar condicionado não é propriamente uma refrigeração específica, tanto no modo automático como
no modo manual, o conforto máximo da cabine pode ser obtido colocando o controle de ar de cabine na
posição OUTSIDE AIR em altitudes abaixo de 10.000 pés ou mantendo o controle de ar na cabine o
mais alto possível em altitude mais baixa ou em configurações de energia na posição ar pressurizado
em altitudes acima de 10.000 pés.
CUIDADO
Se houver qualquer indicação de que o ar condicionado não esteja esfriando corretamente, o aparelho
deve ser desligado, colocando o modo de controle na posição MANUAL e colocando o interruptor do ar
condicionado / aquecedor na posição HEATER com o aquecedor de combustível na posição OFF. O ar
condicionado não deve ser operado até que a carga refrigerante no sistema tenha sido verificado. Operar
o ar condicionado com baixa carga de refrigeração resultará em falta de óleo no compressor do ar condi-
cionado e consequentemente uma falha no sistema.
1B - Em Voo (+5°C ou abaixo, com umidade visível ou com condições de gelo antecipados):
(a) Interruptor de proteção contra gelo no motor – Ambos em ON. O sistema pode ser operado continu-
amente e funcionará automaticamente até que os interruptores sejam desligados.
(b) Observe torque drop.
(c) Verifique amperímetro ocasionalmente (à esquerda e depois à direita) para IN-THE-GREEN verifi-
cando também a operação do temporizador.
(d) Alivie o desequilíbrio nas hélices devido o acúmulo de gelo. Por breves instantes o RPM aumenta.
Repita conforme necessário.
2 – Sistema Pneumático de Degelo Nas Asas e de Cauda:
2A - Antes da Decolagem:
(a) Ajuste a alimentação de modo que medidor de pressão pneumática mostre IN-THE-GREEN.
(b) Verifique a luz indicadora de teste de degelo na superfície, PRESS-TO-TEST.
(c) Interruptor de degelo na superfície – Na posição PRESS (duas operações manuais necessárias para
cada ciclo).
(d) Verifique o indicador luminoso e o indicador de pressão pneumática.
(e) Verificar visualmente as botas de degelo para sua inflação e mantenha pressionado (observe o esta-
bilizador vertical do lado de fora do avião).
(f) Luz de inspeção de gelo em voo (operação noturna) - ON para verificar, após OFF.
2B – Em voo:
Quando a ponta de asa acumular, aproximadamente, de 1/4 a 3/8 polegada de gelo, ajuste o botão
SURFACE DEICE e segure-o por 2 segundos. As botas de degelo irão ciclar. Verifique o acendimento
da luz azul da superfície de degelo. Repetir o ciclo, caso necessário.
CUIDADO
O funcionamento do sistema de degelo pneumático não é aprovado para operação em temperaturas a-
baixo de -40°C. Esta operação pode resultar em danos para as botas de degelo.
4 - Aquecedor do Pitot e do SAS – ON (quando houver umidade visível, voando com temperatura abaixo
de 5°C ou com condições do gelo antecipados).
4A – Antes da Partida dos Motores:
(a) Interruptor do aquecedor do Pitot - ON.
(b) Cheque o tubo de pitot – Toque no Pitot. Deve estar aquecido.
(c) Botão “Squat” do trem de pouso – Pressione por 10 segundos.
(d) Cheque a asa do SAS – Aumento da Temperatura.
4B – Em Voo:
(a) Na posição ON, quando houver umidade visível, voando com temperatura abaixo de 5°C ou com
condições do gelo antecipados.
- VSSE -
VELOCIDADE COM UM MOTOR INTENCIONALMENTE INOPERANTE
A VSSE é uma velocidade criada pelo fabricante da aeronave como um auxílio à formação de pilotos no
manuseio multimotor. É a velocidade mínima de voo para um motor intencionalmente inoperante. Esta
velocidade fornece uma margem de segurança e é recomenda para ser usada quando for realizar o trei-
namento de manobras com um motor intencionalmente inoperante.
A velocidade com um motor intencionalmente inoperante, VSSE, para o PA-31T é de 113 KIAS.
- VMCA -
VELOCIDADE MÍNIMA DE CONTROLE NO AR
A VMCA é a velocidade de cruzeiro mínima em que o avião, com os dois motores, ainda é direcional-
mente controlável, conforme determinado em conformidade com os “Regulamentos de Aviação Federal
Americana”. As condições de certificação do avião incluem um motor inoperante e funcionando em mo-
linete, não mais do que um 5º de ângulo de inclinação para o lado do motor operante, trem de pouso
recolhido, flapes em posição de decolagem e o centro de gravidade mais atrás.
VMCA – (DEMONSTRAÇÃO)
Trem de Pouso ............................................................................... UP
Flapes ..................................................................................... UP
Velocidade ...................................................... Igual ou superior a 113 KIAS (VSSE)
Manete de Hélices ..................................................................... HIGH RPM
Manete de Potência (motor reduzido) .......................................................... IDLE
Manete de Potência (motor normal) ................................................... Máx. admissível
Velocidade ................................................ Reduza aproximadamente 1 nó por segundo
ou até atingir a VMCA ou estolar por completo
CUIDADO 1
Use o leme de direção para manter o controle direcional e os ailerons para manter 5º de ângulo de incli-
nação para o lado do motor em funcionamento a pleno (atitude lateral). Ao primeiro sinal de qualquer a-
viso de estol ou VMCA (que pode ser evidenciada pela incapacidade de manter a atitude e posição do
avião, trepidação do estol aerodinâmico ou pela buzina do estol), imediatamente inicie a recuperação do
voo, reduza a potência do motor a pleno para marcha lenta, baixe o nariz do avião a fim de recuperar a
VSSE.
CUIDADO 2
Sob nenhuma circunstância deve ser feita uma tentativa de voar a uma velocidade abaixo da VMCA ope-
racionalmente com apenas um motor.
ARREMETIDA MONOMOTOR
Controle Direcional ..................................................................... Mantenha
Potência ....................................................................... Máximo 500 SHP
Flapes .................................................................................... 15º
Trem de Pouso .......................................................................... Em cima
Flapes ......................................................................... Recolha todo (UP)
Compensador .................................................................... Como desejado
Velocidade ..................................................................... Mínima 113 KIAS
NOTA 1
Se o fogo continuar, desligue ambos os motores e evacue a aeronave.
NOTA 2
Se o fogo estiver no solo, pode ser possível taxiar o avião para manter distância do fogo.
Se ocorrer uma falha no motor em voo com velocidade abaixo de 91 KIAS e não houver pista suficiente
para parar, mantenha o controle direcional com leme de direção e reduza todas as manetes de contro-
les, de potência, condição e de hélices. Mantenha o ITT dentro dos limites. Recolha o trem de pouso. O
avião tenderá a guinar em direção ao motor em pane. Verifique a perda de potência do motor em pane e
reduza a manete de potência para a posição IDLE. Assim que o motor em pane for identificado e verifi-
cado, posicione a manete de hélice para FEATHER e a manete de condição para STOP. Acelere para
104 KIAS para que todos os obstáculos sejam ultrapassados e, depois, mantenha uma velocidade mí-
nima de 113 KIAS.
Incline o avião 5° em direção ao motor em funcionamento e continue a subir em frente. Concentre sua
atenção em ganhar altura e evitar obstáculos. Mantenha-se atento em manter a velocidade igual ou su-
perior a 113 KIAS. Complete os procedimentos de segurança para o motor inoperante, desligando o bo-
tão de ignição e do gerador, fechando as portas radiador de óleo. Não tente acionar o motor de partida.
Desligue o sincronizador de hélices, caso instalado.
Uma vez que o avião se encontre sob seu controle e numa altura segura, as preparações para um pou-
so monomotor podem ser feitas para um pouso seguro logo que possível.
Para dar partida novamente no motor que foi desligado durante o vôo, execute o procedimento de parti-
da do motor em voo. Deixe o interruptor do gerador do motor em pane na posição OFF até que o Ng
supere 68% de rotação, em seguida, ligue o gerador para ON.
FLAME-OUT (flame = chama + out = fora de, apagado) – Acontece quando o processo de combustão
deixa de acontecer na câmare de combustão do motor. Ocorre com maior freqüência em baixas rota-
ções e/ou em marcha lenta (IDLE). Durante as decolagens, onde a potência máxima é exigida, relatos
recentes, revelam que ocorreram em menos de 8% dos casos.
O “Flame-Out”, quando prestes a acontecer pode dar certas indicações nos instrumentos do painel, ou-
tras vezes acontece sem prévio aviso. Algumas de suas causas são: Pane Seca (a campeã), a falta de
combustível, a ingestão de cinzas vulcânicas, por uma severa e rigorosa tempestade e pela pane grave
dos acessórios ou sistemas de controle e gerenciamento do motor. Por vezes, o reacendimento do mo-
tor acontece com sucesso depois de algumas tentativas.
Após o toque no solo, reduza lentamente a manete de potência do motor operante para a posição IDLE.
Se for necessário acionar o reverso, ele deve ser comandado lenta e cuidadosamente. Mantenha o con-
trole direcional com o leme de direção e os freios.
NOTA
A lista de verificação “Antes de Pousar” deve ser concluída antes de qualquer pouso.
ARREMETIDA MONOMOTORA
Uma arremetida monomotora deve ser evitada sempre que possível. Uma arremetida usando o flape
máximo, 40º, não é possível a menos que a altitude seja suficientemente segura para recolher os flapes
e pousar novamente. Se for necessário, execute a arremetida monomotora e mantenha o controle dire-
cional do avião. Quando um motor estiver em pane, a aplicação de potência no motor em funcionamento
exigirá um esforço maior para manter o controle. Manter uma velocidade de aproximação final acima de
KIAS 113 irá colocar o avião na melhor configuração de uma arremetida monomotora, caso necessário.
Para executar uma arremetida monomotora, aplique a potência máxima (620 SHP) no motor operante.
Mantenha o controle direcional, e compense o avião para voar com 113 KIAS. Recolha os flapes, o trem
de pouso e continue mantendo a velocidade mínima de 113 KIAS ou acima.
AVISO
Uma arremetida monomotora nunca deve ser tentada quando a velocidade estiver abaixo de 113 KIAS
ou com a posição do flapes a 40°.
NOTA
Lembre-se de completar a lista de verificação “Antes do Pouso” antes de cada tentativa.
Para dar uma partida assistida, as barras não-essenciais devem estar na posição OFF, o radar em OFF
ou STANDBY e a carga elétrica reduzida ao mínimo necessário. Avance a manete de potência para a
posição IDLE e verifique se a manete de hélice está em sua faixa de operação.
A manete de condição deve estar na posição STOP. Cheque a quantidade de combustível. Abra a vál-
vula da parede de fogo e posicione o interruptor da bomba de combustível para a posição ON no motor
a ser dado partida. Posicione o interruptor de ignição para a posição ON e o interruptor de ambos os
geradores para OFF.
Acione o motor de partida e após o Ng estabilizar acima de, no mínimo, 10%, avance a manete de con-
dição para a posição RUN. Observe a luz de ignição ligar. Caso a Ng fique abaixo de 10%, posicione o
interruptor do gerador do motor operante na posição ON (Ver mais acima em CUIDADO 1 e 2).
Ajuste as manetes de potência e de hélices conforme necessário, e em 45% Ng, desligue o motor de
partida e posicione o interruptor de ignição para OFF. Quando Ng estabiliza acima de 68%, posicione os
interruptores de ambos os geradores para ON. Ligue as barras não-essenciais.
NOTA 2
Independentemente da velocidade ou da altitude voada, há sempre a chance de que o motor acenda
com sucesso, assim, os interruptores de ignição e da bomba de combustível devem estar na posição
ON. Em emergência, ligue o botão de ignição para ON tão logo possível que a chama no motor desapa-
reça, desde que o Ng não caia abaixo de 52%. Não será necessário o corte de combustível quando for
dada uma tentativa de partida em voo sob estas circunstâncias. No entanto, a manete de potência deve
estar retardado para a posição IDLE.
CUIDADO
Não tente religar o motor caso o tacômetro do Ng indique 0 RPM.
Se for necessário uma partida no motor em voo em uma situação de emergência e o Ng cair abaixo de
10%, avance a manete de controle de hélice para qualquer posição dentro de sua escala de operação,
reduza a manete de potência para IDLE e a manete de condição para STOP.
O Interruptor do gerador deve ser posicionado para OFF e os interruptores da bomba de combustível e
de ignição para ON. Inicie um mergulho para aumentar a velocidade a fim de aumentar a Ng, no entan-
to, não deixe a velocidade exceder a Vmo (242 KIAS).
Avance a manete de condição para a posição RUN e monitore a ITT. Se houver uma tendência de uma
sobretemperatura durante a aceleração do motor em marcha lenta, de forma intermitente, reduza a ma-
nete de condição para a posição STOP e mantenha a temperatura dentro dos Iimites.
Quando a Ng exceder 52%, avance a manete de potência para a configuração desejada. Quando a Ng
exceder 68%, ligue o interruptor do gerador para a posição ON, o interruptor de ignição para OFF e e as
barras não-essenciais para ON.
Para continuar a operação em um único motor, desligue o sincronizador de hélices e posicione o inter-
ruptor da barra de alimentação do motor inoperante para OFF. Monitore a carga elétrica, e reduza-o ca-
so necessário. Considere o uso de alimentação cruzada para aumentar o alcance, caso necessário.
Uma vez que a falha do gerador seja verificada, verifique a barra de alimentação elétrica do motor se
está na posição ON. Se a carga elétrica restante no gerador for superior a 150 amps, desligue a barra
não-essencial. Para a operação dos flapes antes do pouso, a barra não-essencial deve estar na posição
ON. Aguarde 15 minutos e tentar redefinir disjuntor.
Uma vez verificada que é falha em um dos geradores, posicione o interruptor do gerador para OFF, re-
duza o consumo elétrico e pouse assim que possível. Quando for operar com ambos os geradores na
posição OFF, não ligue o interruptor da bateria. Para comandar os flapes antes do pouso, a barra não-
essencial deve ser ligada.
removendo a tampa de acesso. Segure o manche com firmeza e force o nariz do avião para baixo. Puxe
o SAS e substitua a corda.
O sistema foi projetado para exigir cerca de 20 segundos para completar o voo. A compensação exigirá
cerca de uma volta completa no compensador do profundor. Se não compensar, uma força de tração de
20 libras será obrigatória na roda do controle do compensador para manter a mesma atitude.
gência. Uma despressurização rápida é possível selecionando o interruptor “dump” para a posição de
despejo. O uso da opção de despejo é recomendado somente durante uma emergência extrema.
Os procedimentos acima também se aplicam quando a pressão da cabine oscila várias em centenas de
metros continuamente.
Para fazer uso do sistema de oxigênio na cabine nas aeronaves com números de série 31T-8020001
até 31T-8120050, 31T-8120055, 31T-8120056, 31T-8120058 e 31T-8120059, abra o armazenamento no
compartimento central do painel superior, insira o acessório da máscara de oxigênio no recipiente, colo-
que a máscara e verifique o instrumento indicador de fluxo de oxigênio com certa freqüência. Para fazer
uso do sistema de oxigênio na cabine nas aeronaves com números de série 31T-8120051, 31T-
8120052, 31T-8120053, 31T-8120054, 31T-8120057, 31T-8120060 e acima, abra o compartimento cen-
tral do painel superior, puxe a máscara para rosto (uma corda puxa um pino que ativa o fluxo de oxigê-
nio) e verifique o instrumento indicador de fluxo de oxigênio com certa freqüência.
O piloto deve monitorar constantemente o instrumento medidor de pressão de oxigênio para determinar
o fornecimento e o consumo de oxigênio.
AVISO
Certas substâncias à base de petróleo (cera de bigode, batom, etc) são combustíveis na presença de o-
xigênio a 100%. Vestindo máscaras fixadas em 100% de oxigênio pode causar queimaduras nas áreas
onde esses materiais são aplicados.
A disponibilidade de oxigênio em várias pressões por tipo de cilindro, tamanhos e pessoas que utilizam
o oxigênio é listado nas tabelas a seguir.
DURAÇÃO DO OXIGÊNIO (MINUTOS) VERSUS PRESSÃO NO CILINDRO (PSI)
CILINDRO DE 22 PÉS/CÚBICOS DE OXIGÊNIO
1. Uma máscara com diluidora por demanda operando a 100% ou máscara terapêutica contada como 2 máscaras.
2. Os fluxos foram calculados com "base no pior caso”. As razões de fluxos máximos são baseadas em uma pressão com
tolerância máxima regulamentada e para o dispositivo do orifício efetivo de medição de fluxo.
3. As durações do sistema são contadas em minutos e é calculado com base na vazão média de um cilindro especial com
classificação de pressão de 10 PSI. Uma suposição é feita para que apenas 95% do conteúdo do cilindro estejam dispo-
níveis, ou seja, há um fator de segurança de 5% de oxigênio que pode ser consumidos em ocasiões quando voando a
uma sensação de 20.000 pés.
SAÍDA DE EMERGÊCIA
Uma saída de emergência está localizada no lado direito da fuselagem e é a segunda janela da lateral
direita, atrás do pára-brisas do co-piloto.
Para usar a saída de emergência, retire a tampa de acrílico sobre a alça, em seguida, puxe a alavanca e
puxe para dentro do avião a janela.
NOTA
A cabine deve ser despressurizada antes de tentar abrir saída de emergência.
dos flapes. Se o indicador mostra a posição dos flapes, testar o indicador para a operação adequada.
Se a iluminação do indicador não funcionar, desligue o sistema determinar a causa da pane. Quando for
determinado que o desligamento não foi causado por uma condição de assimetria de flapes, verifique e
redefina o disjuntor do motor dos flapes. Se as funções do anunciador estiver correto quando for testa-
do, verifique e redefina o disjuntor do motor dos flapes.
Após o trem de pouso estar baixado e travado (3 luzes verdes acesas) os flapes devem ser baixados
para 15° (posição Approach). Reduza a velocidade do avião entre 109 a 114 KIAS (cerca de 600 li-
bras/pés de torque com 2.000 RPM de Np). Quando posicionado em voo baixo sobre a pista de pouso,
arredonde o avião fazendo uso do compensador, reduzindo a potência lentamente.
CUIDADO
Nesse caso, nunca use flapes na posição 40º.
de potência anunciador ocorre, o sistema indicador continuará a funcionar, alimentado pelas duas fontes
de energia restantes.
(A-2) Aeronave com S/N 31T-8120001 e superior
O indicador do controlador recebe voltagem de entrada de 28 volts da barra essencial através de duas
fontes: do indicador disjuntor de energia localizado no painel de disjuntor principal esquerdo e de um
fusível alternativo indicador de alimentação localizado no ônibus fusível da bateria. Perda de potência a
partir de uma fonte de alimentação anunciador vai iluminar o ANN POWER luz do visor. Se a falha de
um circuito de potência anunciadora ocorrer, o sistema indicador continuará a funcionar alimentado pela
fonte de energia restante.
(B) Falha na alimentação do flasher Interno
Se a fonte de alimentação interna flasher falhar, a luz do display indicador de energia acende. Se você
pressionar o interruptor de teste indicador não ativar o indicador de cautela mestre e fazer com que as
luzes de vídeo para flash, esse tipo de problema é indicado. Com a fonte de alimentação interna do pis-
ca-pisca não, as funções anunciador como uma exibição apenas. Se um mau funcionamento do sistema
monitorado sob estas condições, a luz do visor associado acenderá sem piscar e sem indicação cautela
mestre.
Para usar o cruzamento de combustível, ligue a bomba de combustível do motor inoperante, gire a vál-
vula crossfeed para a posição ON e desligue a bomba de combustível do motor em funcionamento.
O sistema de cruzamento de combustível deve ser desativada durante o pouso, portanto, certifique-se
de que antes de pousar, a bomba de combustível do motor operacional retorne para a posição ON e o
sistema de cruzamento esteja na posição OFF. Desligue a bomba de combustível do motor inoperante.
Se o equipamento não estender por meios normais ou pela bomba manual, este sistema deve ser usa-
do. Cada perna do trem de pouso tem sua próprio operação individual no sistema e está contido na
mesma área que o bomba manual.
Antes de continuar com este procedimento, completar o procedimento para a utilização da bomba ma-
nual, como descrito anteriormente. Lembre-se que ao abrir a tampa extensora do trem de pouso em
emergência, a pressão interna na cabina (se pressurizada) será despejada.
Mantenha uma velocidade de 120 KIAS. Com a alavanca de posição do trem em baixo, puxe a alavanca
adequadamente para que o trem de pouso seja baixado. Cada sistema pneumático deve ser individual-
mente ativado puxando-o pelo seu respectivo cabo.
CUIDADO
Se o sistema foi ativado, não tente remover o cilindro vazio quando houver uma alta pressão no sistema.
Após o pouso, procure no manual de serviços do PA-31T para o sangramento da pressão no sistema.
CHEYENNE I
Potência Máxima de Cruzeiro – 2.000 RPM - ISA
CHEYENNE IA
Potência Máxima de Cruzeiro – 1.800 RPM - ISA
CHEYENNE IA
Potência Máxima de Cruzeiro – 1.900 RPM - ISA
CHEYENNE IA
Potência Máxima de Cruzeiro – 2.000 RPM - ISA
CHEYENNE II
Potência Máxima de Cruzeiro – 1.900 RPM - ISA
CHEYENNE II
Potência Máxima de Cruzeiro – 2.000 RPM - ISA
CHEYENNE II
Potência Econômica de Cruzeiro – 1.900 RPM - ISA
CHEYENNE II
Potência Econômica de Cruzeiro – 2.000 RPM - ISA
CHEYENNE II XL
Potência Máxima de Cruzeiro – 1.900 RPM - ISA
02 – O sistema elétrico é controlado primariamente por três Switchs localizados no painel superior, que são respec-
tivamente?
R – Battery Master Switch, Right Starter-Generator Switch e Left Starter-Generator Switch.
03 – Em condições normais, qual seria o torque máximo contínuo permitido para a turbina PT6A-11, PT6A-28 e PT6A-
135, respectivamente?
R – 1.194 Libras/pés – 1.484 Libras/pés - 1.714 Libras/pés.
05 – Em uma partida em voo, com motor girando em molinete e acima de 20.000 pés, devemos esperar uma indica-
ção de Ng de, no mínimo?
R – 12%.
06 – No caso de haver necessidade de baixar o trem de pouso em emergência, que procedimento seria correto?
R – Reduzir a velocidade para 130 nós ou menos, despressurizar a cabine e colocar a seletora do trem de pouso na posição
“DOWN”.
08 – Quanto ao tempo de uso do motor de partida (Starter) usando a fonte externa (EPU), poderíamos afirmar que
está limitada a? (Obs.: ver o quesito 128).
R– Primeira partida: 30 segundos ON e 1 minuto OFF.
Segunda partida: 30 segundos ON e 1 minuto OFF.
Terceira partida: 30 segundos ON e 30 minutos OFF.
09 – Com relação à pergunta anterior, o número de partidas está limitado a três ciclos devido ao aquecimento do
STARTER. Qual o tempo mínimo que devemos esperar para efetuar uma quarta partida? (ver quesito 129).
R – 30 minutos.
13 – Caso não haja QAV disponível, qual é o outro tipo de combustível que será possível ser utilizado e qual a sua
restrição?
R – Gasolina de aviação restrita a 150 horas.
33 – Se o painel de alarme acender a luz de superaquecimento da bateria, qual o procedimento a ser adotado?
R – Colocar a chave master da bateria na posição OFF e esperar 10 minutos. Se a luz apagar, religar a bateria. Caso contrá-
rio, se a luz não apagar em 10 minutos, deixar a chave na posição OFF e pousar o mais breve possível.
36 – Durante uma partida com fonte externa, a voltagem mínima e máxima respectivamente poderá ser?
R – 27 V e 30 V.
40 – Voando acima de 26.000 pés com ICE PROTECTION ON, os geradores estão limitados a uma carga de? (Obs.:
Gerador Lear-seagler).
R – 125 amps.
41 – Nas paredes de fogo dos motores estão instalados sensores de detecção de fogo. Pergunta-se: Qual é a tempe-
ratura que deverá atingir nestas seções para ter indicação no painel de alarme?
R – 450ºF.
43 – O switch de SURFACE-DEICE será acionado toda vez quando houver um acúmulo de gelo de, aproximadamen-
te?
R – 1/4 a 1/8 de polegadas.
45 – Qual é a indicação máxima de amperagem a ser observada ao gerador para a partida do motor não acionado?
R – 100 amps.
46 – Quando o sistema SURFACE-DEICE for energizado, qual a pressão que irá atuar no sistema?
R – 16 PSI.
49 – Qual a temperatura máxima de ITT, em graus Célcius, a ser observada nos regimes de Decolagem / Máxima
Contínua / Máxima de Cruzeiro / Máxima de Reverso?
R– Na turbina PT6A-11 é de 700/700/700 (Cheyenne I e IA).
Na turbina PT6A-28 é de 750 / 750 / 750 (Cheyenne II).
Na turbina PT6A-135 é de 805 / 850 / 850 / 805 (Cheyenne II XL).
54 – Qual a velocidade máxima de manobras (VA) com peso máximo acima de 26.000 pés?
R – 184 nós.
55 – O sistema de reverso está protegido através de micro-switch para que o mesmo não seja ativado inadvertida-
mente. Estes estão localizados no?
R – Trem de pouso principal direito e dianteiro.
58 – Quando acender a luz ECS OVERTEMP, no painel de alarmes, isto significa que a temperatura no duto estará
atingindo aproximadamente?
R – 250ºF.
62 – O sistema pneumático de extensão do trem de pouso do Cheyenne II XL é operado através da descarga de ni-
trogênio a uma pressão de?
R – 3.000 PSI (1.900 PSI...... ????)
63 – Após uma partida normal com a manete de potência em idle e a condition lever em High-idle e Low-idle, quais
serão as indicações de Ng, respectivamente?
R – 65% e 56%.
71 – A luz indicativa NOSE/BAG DOOR AJAR, no painel anunciador de alarmes, alerta para?
R – Tampa do bagageiro do nariz aberta ou mau fechada.
83 – A velocidade máxima do Cheyenne II para baixar o trem, e de estol com FULL FLAP é de?
R – 153 nós e 75 nós.
91 – As voltagens mínimas da bateria e da fonte externa, para serem usadas na aeronave equivalem a?
R – 24 VOLTS e 20 VOLTS.
93 – Em relação a questão anterior, esta luz indica que a temperatura da bateria atingiu?
R – 130ºF.
103 – Os inversores possuem um SWITCH para selecionar a barra DIR/ESQ (GYRO/INV-BUSTIE), localizado no?
R – Painel esquerdo.
104 – Alguns equipamentos estão ligados na barra quente e recebem energia constante, são eles?
R – COMM 1, NAV2, CLEARANCE, COCKPIT, FIRE EXT, CORTESY LIGHT.
106 – Quando conectamos a fonte externa observamos que no painel do alarme indica (EXT PWR), isto alerta?
R – Fonte externa conectada.
112 – Quando abastecendo, devemos primeiro abastecer a Nacele para evitar que o combustível transborde?
R – Pela Nacele.
113 – A indicação de baixa pressão de combustível é ativada quando a pressão cair abaixo de?
R – 5 PSI.
116 – O Cheyenne tem 2 bombas elétricas no tanque Inboard. Se ambas estiverem em OFF ou em pane, a bomba
mecânica de alta pressão tem um limite de uso de?
R – 10 horas.
118 – Durante todo o vôo, devemos manter sempre uma das bombas (BOOST) ligada e para desligar (OFF) devemos
aguardar o NG “0”, ou em caso de fogo nos motores, isto é?
R – Correto.
124 – Qual o principal item que diferencia o T1040 dos demais modelos de Cheyenne?
R – É que o T1040 não é pressurizado.
127 – Qual é a capacidade de combustível não utilizável no Cheyenne II incluindo o Tip Tank?
R – É de 8 galões americanos (30 litros).
128 – Qual é o tempo limitado de uso da bateria durante uma partida de motor (Starter) ? (Obs.: ver quesito 08).
R– Primeira partida: 30 segundos ON e 1 minuto OFF.
Segunda partida: 30 segundos ON e 1 minuto OFF.
Terceira partida: 30 segundos ON e 1 hora OFF.
129 – Com relação à pergunta anterior, o número de partidas está limitado a três ciclos devido ao aquecimento do
STARTER e da amperagem da bateria. Qual o tempo mínimo que devemos esperar para efetuar uma quarta partida?
(ver quesito 09).
R – 1 hora.
4. Não são permitidas partidas quando a voltagem da bateria cai abaixo de?
R - 20 volts (entre 20 a 24 volts só por partida assistida).
6. Nos modelos fabricados em 1981 e subseqüentes, enquanto a bateria estiver conectada, os extintores de incên-
dio, a luz de teto da cabine, a luz de cortesia, o relógio e o comunicador de solo, são alimentados a partir da?
R – Barra da bateria Nº 1.
7. Nos modelos fabricados em 1981 e após, os fusíveis para a alimentação da barra da bateria estão localizados no?
R – Compartimento do bagageiro de nariz.
10. Após três tentativas de partida pela bateria, o motor de partida deve descansar por?
R - 30 minutos.
CAPÍTULO 3 – ILUMINAÇÃO
1. Para que a luz “dimmer” da cabine dos pilotos funcione, o interruptor DIM-OFF-BRT deve ser posicionado para?
R – DIMM.
4. O interruptor que permite a seleção de tempo adicional cedida pela luz de cortesia está localizado?
R – Na parte lateral da cabine.
2. Quando a luz MASTER CAUTION piscar, o botão pode ser restaurado pressionado?
R – Ele apaga e reinicia.
4. A alimentação por sucção pode ser usado (dentro de certas limitações) para fornecer combustível ao motor?
R – Quando as bombas tanto reforço falhar em um dos lados.
8. Durante o voo, se a manete de condição for movido para a posição STOP, a hélice vai?
R – Girar em molinete proporcionalmente com a velocidade e altitude.
9. No solo, se a manete de condição for movido para a posição STOP, a hélice vai?
R – Para a posição de bandeira.
11. Se a pressão de óleo cair abaixo de 40 PSI durante um voo, a ação mais correta é?
R – Desligar o motor e pousar o mais rápido possível.
12. A ITT máxima observada durante a potência máxima de reverso é de _________ nos modelos: Cheyenne I, Che-
yenne II XL e Cheyenne II, é de: (Preencha o modelo de avião no espaço em branco e escolha resposta apropriada).
R – 700ºC , 805ºC , 750ºC.
13. O torque máximo que deve ser ajustado para a decolagem é de _______ nos modelos: Cheyenne II, Cheyenne II
XL e Cheyenne I, é de: (Preencha o modelo de avião no espaço em branco e escolha resposta apropriada).
R – 1.484 libras/pés , 1.714 libras/pés , 1.194 libras/pés.
14. A potência máxima desenvolvida no eixo da hélice durante o reverso está limitada a?
R – 200 SHP.
3. O sistema de extinção de fogo nos modelos de Cheyennes fabricados até 1980 será armado?
R – Somente quando os dijuntores estiverem armados e houver potência nos motores.
4. O sistema de extinção de fogo nos modelos de Cheyennes fabricados a partir de 1980 será armado?
R – A qualquer momento, desde que a bateria esteja instalada e carregada.
5. O agente de carga do sistema de extinção de fogo, o Halon 1301, será descarregado por?
R – Um cartucho único de operação elétrica conhecida como “Squib”.
7. Entre recargas dos cilindros, cada sistema de extinção de fogo no motor, pode ser usado?
R – Somente uma vez.
10. Quando a carga do conteúdo do cilindro do sistema de extinção de fogo for descarregada, através da válvula
térmica, a luz anunciadora FIRE EXTNG INOP?
R – Não se iluminará.
4. No Cheyenne e no T1040, a falha no sistema esquerdo de aquecimento elétrico removerdor de gelo das hélices é
indicada pela?
R – Iluminação da luz de degelo L OFF indicada por 90 segundos entre ciclos.
5. Os interruptores de proteção DEICE PROTECTION devem ser operados na posição ON quando houver condições
de formação de gelo e umidade visível quando a temperatura do ar externo for de?
R – 5ºC ou inferior.
6. O interruptor SURFACE DEICE não deve ser operado até que as asas acumulem gelo a aproximadamente?
R – De 1/4 a 3/8 polegadas.
8. O aquecedor do pára-brisa é revestido com óxido de estanho e serve para dissipar eletricidade estática. Na limpe-
za desse tipo de pára-brisa use somente?
R – Água e sabão neutro.
9. O sistema de proteção contra gelo no motor é ativada ou desativada através da operação do?
R – Interruptor “squat” esquerda.
10. O sistema de proteção contra gelo pode ser usado como um separador de partículas, quando operando em um
ambiente Sandy. Para usá-lo neste modo de operação, as chaves de proteção contra gelo devem estar na posição?
R – Puxe o suporte removedor de gelo das hélices e remova o disjuntor do circuito removerdor de gelo.
11. Com o sistema de proteção do gelo do motor na posição ON, a perda do torque é de?
2a. Quando for fazer uso do aquecedor auxiliar, o número mínimo de saídas de ar fresco que deve ser abertos para
uma distribuição mais adequada de ar é?
R – 4.
4a. Após uma falha no controle automático de temperatura, o aquecedor pode ser operado por?
R – Selecionando o interruptor MAN MODE AUTO para a posição MAN, o interruptor AC MANUAL HTR para a posição HTR
e o interruptor HEATHER FUEL para a posição ON.
2b. Se a luz BLEED HOT (esquerda e a direita) acender simultaneamente, a causa provável é?
R – Um superaquecimento no duto da area do piso da cabine.
1c. Após desligar o aquecedor, quando no solo, o interruptor que limita o aquecimento aos tripulantes pode ser?
R – O interruptor térmico pode ser selecionado para a posição FAN por, pelo menos, 1 minuto.
4c. O compressor Freon normalmente liga e desliga conforme determinado pela posição da chave de reostato e?
R – Um sensor localizado na caixa do ventilador direito.
3. O diferencial máximo de pressurização na cabine, pela válvula de alívio, no sistema de pressurização Garrett é?
R – 5,5 PSI.
2. A estrutura do amortecedor do trem de pouso deve ter o comprimento máximo de 3,25 polegadas na extensão do
braço do amortecedor, e deve ser visto em que configuração?
R – Abastecimento total de combustível e com o óleo, com a aeronave vazia.
4. Quando o trem de pouso alcança a posição totalmente extendido, a alavanca do LANDING GEAR?
R – Retorna à sua posição neutra (em baixo) e pode-se dizer que a bomba hidráulica está funcionando corretamente.
5. Com o trem de pouso em trânsito à posição retraída, as indicações da luz de posição serão?
R – As três luzes verdes estarão apagadas e a luz vermelha acesa.
6. Quando um motor é ligado, o funcionamento apropriado da bomba hidráulica acionada pelo motor pode ser verifi-
cado de que forma?
R – Movendo a alavanca de comando do trem de pouso para a posição DN e observar o retorno dessa alavanca para a posi-
ção neutra.
CAPÍTULO 16 – AVIÔNICOS
1. O pitot e sistema estático fornecem pressão dinâmica de ar e/ou estáticos para o funcionamento do?
R – Ao velocímetro, ao indicador de razão de subida/descida vertical (Climb) e ao altímetro.
4. O piloto automático controla o avião usando comandos gerados pelo diretor de voo, quando o?
R – O piloto automático está acoplado juntamente com o diretor de vôo.
3. Qual o peso máximo de rampa para cada modelo de Cheyenne descrito abaixo: (Preencha o modelo de avião no
espaço em branco e escolha resposta apropriada).
R– I e IA = 8.750 libras.
II e T1040 = 9.050 libras.
II XL = 9.540 libras.
4. O peso máximo de rampa fornece uma quantidade adicional de combustível para efeitos de rolagem somente
quando o combustível for limitado em favor de carga útil. A quantidade de combustível adicional para as aeronaves
II e T1040 é de? (Preencha o modelo de avião no espaço em branco e escolha resposta apropriada).
R– I, IA, II e T1040 = 50 libras.
II XL = 66 libras.
6. Quais as condições básicas de pesos para se manter o centro de gravidade e o envelope de voo, sempre dentro
dos limites permitidos?
R – Peso máximo de combustível, peso máximo de decolagem e peso máximo de pouso.
7. Quando os cálculos de peso e balanceamento são determinados, qual a seqüência de carregamento em um avião?
R – Passageiros, bagagem e combustível.
PERFORMANCE
8. A potência (torque) obtida a partir do gráfico de “Carta de Potência de Decolagem” é?
R – O valor de torque mínimo com que a carta de “Desempenho de Decolagem” pode ser obtido.
10. O gráfico de “Distância de Aceleração e Parada” é baseado em uma das seguintes condições?
R – Maximum braking and no propeller reverse.
11. O gráfico de “Distância de Aceleração e Parada” inclue um tempo de reconhecimento de falha de?
R – 3 segundos.