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Esta é a Apostila do Formador do Curso Preliminar da UEB - União dos Escoteiros do Brasil - para
Escotistas e Dirigentes Institucionais, conforme previsto nas Diretrizes Nacionais para Gestão
de Adultos, e produzido por orientação da Diretoria Executiva Nacional com base na experiência
centenária do Movimento Escoteiro no Brasil.
Conteúdo:
Os conteúdos que aparecem nesta apostila foram baseados nos materiais de cursos das
Regiões Escoteiras.
Ilustrações:
Foram usados desenhos produzidos ou adaptados por Andréa Queirolo e Veridiana Kotaka,
assim como ilustrações em geral que fazem parte do acer vo da UEB ou são de domínio público.
Diagramação e Montagem:
Andréa Queirolo
Organização de Conteúdo:
Megumi Tokudome
Escritório Nacional
Rua Coronel Dulcídio, 2.107
Bairro Água Verde
80250-100 - Curitiba - PR
w w w.escoteiros.org.br
2
Aprese
entaçã
ão
A Apostila do Formador é um instrumento de apoio aos Objetivo do Nível:
adultos em processo de formação, cujo conteúdo busca Desenvolver no adulto os conhecimentos e habilidades
contribuir para o desenvolvimento das competências iniciais para a atuação como assistente, auxiliar, dirigente
necessárias para o exercício das atribuições inerentes institucional.
aos escotistas e dirigentes no Movimento Escoteiro.
A UEB está se dedicando a atualizar e produzir
Tarefas Prévias:
importantes publicações para adultos, contando,
para tanto, com a inestimável colaboração e esforço • Leitura e Discussão com o Assessor Pessoal de
de muitos voluntários de todo o Brasil, além do Formação da Apostila do curso
apoio dos profissionais do Escritório Nacional. A • Leitura do documento de bolso do jovem, específico
todos que contribuíram, e continuam trabalhando, os ao Ramo (Alcatéia em Ação, Tropa Escoteira em Ação,
agradecimentos do escotismo brasileiro. Tropa Sênior em Ação e Clã Pioneiro em Ação)
É claro que ainda podemos aprimorar o material, • Leitura do documento Escotistas em Ação do Ramo
introduzindo as modificações necessárias a cada nova
edição. Portanto, envie suas sugestões para melhorar
Sugestão de Leitura:
o trabalho (ueb.adultos@escoteiros.org.br), pois a sua
opinião e participação serão muito bem-vindas! • Leitura do Estatuto da UEB
A qualidade do Programa Educativo aplicado nas • Leitura das Diretrizes Nacionais de Gestão de Adultos
Seções, além da eficiência nos processos de gestão da • Leitura do Princípios, Organização e Regras
organização escoteira, em seus diversos níveis, depende
diretamente da adequada preparação dos adultos.
O nosso trabalho voluntário rende mais e melhores * Estes documentos podem ser consultados no site
frutos na medida em que nos capacitamos adequadamente da União dos Escoteiros do Brasil ou adquiridos na
para a tarefa. Portanto, investir na formação significa Loja Escoteira Nacional
valorizar o próprio tempo que dedicamos voluntariamente
ao escotismo.
Além disso, o nosso compromisso com as crianças
e jovens exige que estejamos permanentemente
dispostos a adquirir novos conhecimentos, habilidades
e atitudes, em coerência com a postura de educadores
em aper feiçoamento constante.
Desejo que tenham ótimos e proveitosos momentos
de formação, que aprendam e ensinem, que recebam e
compartilhem. Sejam felizes!
Sempre Alerta!
3
4
ÍNDICE
ão ............................................................................................ 3
Apresentaçã
Unidade 1 .................................................................................................. 8
Fundamentos do Movimento Escoteiro e Projeto Educativo
Unidade 2 .................................................................................................. 12
Espiritualidade
Unidade 3 .................................................................................................. 14
Desenvolvimento da Criança e do Jovem
Unidade 4 .................................................................................................. 18
Visão Geral do Programa
Unidade 5 .................................................................................................. 23
Cerimônias
Unidade 6 .................................................................................................. 27
Prática de Jogos
Unidade 7 .................................................................................................. 29
Programando, Vivenciando e Avaliando uma Reunião de Seção
Unidade 8 .................................................................................................. 33
Noções de Segurança nas Atividades -P.O.R.
Unidade 9 .................................................................................................. 36
Sistema de Formação de Adultos
Unidade 10 ................................................................................................ 43
Plano de Leitura
Unidade 11 ................................................................................................ 45
Estrutura da UEL – Unidade Escoteira Local, Distrito Escoteiro e Região Escoteira
Unidade 12 ................................................................................................ 49
Legislação Escoteira Básica
Unidade 13 ................................................................................................ 52
Pais no Movimento Escoteiro – Direitos e Deveres
Unidade 14 ................................................................................................ 55
O Adulto Educador
5
6
GRADE HORÁ
ÁRIA DO CUR
RSO PRELIM
MINAR
7
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Preliminar
TÍTULO DA SESSÃO: FUNDAMENTOS DO MOVIMENTO ESCOTEIRO E PROJETO EDUCATIVO
DURAÇÃO: 50 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Proporcionar aos adultos da UEB o conhecimento sobre os Fundamentos e o Projeto Educativo do Movimento
Escoteiro.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Identificar os Fundamentos do Escotismo.
• Conhecer o Projeto Educativo do Movimento Escoteiro.
CONTEÚDO
• Definição
• Propósito
• Princípios
• Método Escoteiro
• Projeto Educativo
MATERIAL
• Uma (1) capa de CD
• Quatro (4) quebra-cabeças confeccionados em cartolina colorida (quatro cores diferentes) cada um dos jogos
correspondendo respectivamente aos textos da Definição, do Propósito, dos Princípios e do Método Escoteiro
que constam no P.O.R.
• Um (1) P.O.R.
• Projeto Educativo do Movimento Escoteiro
• Apostila do aluno
• Balas (4 tipos) para separar as equipes.(na quantidade de participantes de forma a dividir o grupo em 4)
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos) TEMA Metodologia
10 Fundamentos: A Base do Escotismo PL
15 Definição - Propósito - Princípios - Método Escoteiro. TG
20 Definição - Propósito - Princípios - Método Escoteiro EG
05 Projeto Educativo do Movimento Escoteiro PL
Legenda: PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
EG - Exposição por Grupo
8
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Fundamentos – A Base do Escotismo
Pegar casualmente antes de começar a falar, uma capa de CD e explicar que aquilo é um poliedro de seis fases,
um hexaedro de fases desiguais. Tentar apóia-la numa super fície irregular, sobre cada uma das faces menores. Se
ela se desequilibra solte-a de vez para que caia com o maior ruído possível. Se equilibrar, mostrar que com um leve
toque ela se desequilibra e cai também (com um ruído enorme). Agora tente equilibrá-la sobre a face maior. Faça
com que os participantes notem que o objeto está estável e não cai. Parece um João Bobo, pois por mais que se
levante uma das faces ela volta para o mesmo lugar. Ela pode ser a base para montar muitas coisas em cima dela.
Outros CDs porque tem uma boa base.
Escotismo, um Movimento fundado por B-P há mais de cem anos. Este Movimento sobrevive há tantos anos só
porque tem uma boa base. Vamos conhecer qual é a sua BASE, os alicerces, os FUNDAMENTOS DO ESCOTISMO.
Trabalho em grupo
Jogo-Montagem de Quebra-Cabeças
Os participantes, a inteiro critério de cada um deverão formar quatro grupos com número de pessoas aproximadamente
iguais (isto quer dizer que nenhum grupo deverá ter mais ou menos que um elemento que qualquer um das demais).
Cada grupo receberá um quebra-cabeça que deverá montar.
Exposição por grupo
Cada grupo deverá dispor de cinco minutos para expor a sua interpretação do texto que está no quebra-cabeça
que montou: Definição, Propósito, Princípios e Método Escoteiro. Todos poderão fazer perguntas e o instrutor deve
complementar ou corrigir alguma idéia quando necessário.
Conclusões Finais
O instrutor apresenta o documento “Projeto Educativo do Movimento Escoteiro” explicando que esta baseado nos
Fundamentos do Movimento Escoteiro.
Bibliografia Recomendada
• P.O.R. Princípios Organização e Regras – 2008
• Projeto Educativo do Movimento Escoteiro
• Fundamentos do Escotismo – Rubem Suffert
9
Unidade 1
Fundamentos do Movimento Escoteiro e Projeto Educativo
Definição
O Escotismo é um movimento educacional de jovens,
com a colaboração de adultos, voluntário, sem vínculos
a) Aceitação da Promessa e da Lei Escoteira:
político-partidários, que valoriza a participação de
pessoas de todas as origens sociais, raças e crenças, Todos os membros assumem, voluntariamente,
de acordo com o Propósito, os Princípios e o Método um compromisso de vivência da Promessa e da Lei
Escoteiro concebidos pelo Fundador, Baden-Powell. Escoteira.
b) Aprender fazendo:
Educando pela ação, o Escotismo valoriza:
Propósito
• o aprendizado pela prática;
O Propósito do Movimento Escoteiro é contribuir para
que os jovens assumam seu próprio desenvolvimento, • o treinamento para a autonomia, baseado na
especialmente do caráter, ajudando-os a realizar suas autoconfiança e iniciativa;
plenas potencialidades físicas, intelectuais, sociais, • os hábitos de obser vação, indução e dedução.
afetivas e espirituais, como cidadãos responsáveis, c) Vida em equipe, denominada nas Tropas “Sistema
participantes e úteis em suas comunidades, conforme de Patrulhas”, incluindo:
definido no Projeto Educativo da União dos Escoteiros
• a descoberta e a aceitação progressiva de
do Brasil.
responsabilidade;
• a disciplina assumida voluntariamente;
Princípios • a capacidade tanto para cooperar como para liderar.
Os Princípios do Escotismo são definidos na Promessa d) Atividades progressivas, atraentes e variadas,
Escoteira, base moral que se ajusta aos progressivos compreendendo:
graus de maturidade do indivíduo:
• jogos;
a) Dever para com Deus - Adesão a princípios espirituais
• habilidade e técnicas úteis, estimuladas por um
e vivência ou busca da religião que os expresse,
sistema de distintivos;
respeitando as demais.
• vida ao ar livre e em contato com a Natureza;
b) Dever para com o Próximo - Lealdade ao nosso País,
em harmonia com a promoção da paz, compreensão • interação com a Comunidade;
e cooperação local, nacional e internacional, • mística e ambiente fraterno.
exercitadas pela Fraternidade Escoteira. Participação e) Desenvolvimento pessoal com orientação individual
no desenvolvimento da sociedade com reconhecimento considerando:
e respeito à dignidade do homem e ao equilíbrio da • a realidade e o ponto de vista dos jovens;
Natureza.
• a confiança nas potencialidades de cada jovem;
c) Dever para consigo mesmo - Responsabilidade pelo
• o exemplo pessoal do adulto;
seu próprio desenvolvimento
• Seções com número limitado de jovens e faixa etária
própria
Método
* Para saber mais sobre Fundamentos do Movimento
O Método Escoteiro, com aplicação planejada e
Escoteiro, consulte o documento Projeto Educativo da
sistematicamente avaliada nos diversos níveis do
Movimento, caracteriza-se pelo conjunto dos seguintes
UEB, As Características Essenciais do Escotismo e o
elementos: livro Compreendendo os Fundamentos do Movimento
10 Escoteiro.
ANOTAÇÕES:
11
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Preliminar
TÍTULO DA SESSÃO: ESPIRITUALIDADE
DURAÇÃO: 40 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Compreender como a UEB aplica o conceito de Orientação Espiritual entre os seus associados.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Reconhecer a importância da espiritualidade no Movimento Escoteiro
• Identificar os pontos do projeto educativo que tratam da espiritualidade
CONTEÚDO
• A visão de Baden Powell sobre religião no Escotismo.
• Desenvolvimento espiritual como propósito do Movimento Escoteiro – Projeto Educativo.
MATERIAL
• 4 a 5 exemplares de Projeto Educativo do Movimento Escoteiro
• 4 a 5 exemplares de POR - Princípios, Organização & Regras
Proposta de Desenvolvimento
Tempo( Minutos) TEMA Metodologia
10 Visão de Baden-Powell sobre religião PL
15 Espiritualidade no Programa Educativo TG
15 Apresentação das reflexões EG
Legenda: PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
EG - Exposição por Grupo
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Visão de Baden-Powell sobre religião no Movimento Escoteiro
A base da visão de B-P sobre a religião no Movimento Escoteiro encontra-se no “Guia do Chefe Escoteiro”,
assim, partindo desta visão expor as orientações por ele fornecidas fazendo um paralelo com o que é definido no
POR para a espiritualidade; apresentar também as formas de auxilio que o Movimento Escoteiro pode oferecer ao
desenvolvimento da espiritualidade.
Espiritualidade no Programa Educativo e POR
Divide-se os participantes em 4 a 5 grupos
Reflexão em Grupo sobre o que consta sobre Espiritualidade no Projeto Educativo do Movimento Escoteiro.
Apresentação dos principais pontos de reflexão a partir da leitura dos textos do Projeto Educativo e do capítulo
do POR correspondente a Espiritualidade.
Bibliografia Recomendada
• P.O.R. Princípios Organização e Regras – 2008
• Projeto Educativo do Movimento Escoteiro
• Guia do Chefe Escoteiro - Baden Powell
• Escotismo para Rapazes - Baden Powell
Orientação Espiritual
Os Grupos Escoteiros deverão respeitar a seguinte
orientação espiritual;
a. Todos os membros do Grupo devem ser estimulados a
ter uma religião e seguir fielmente seus preceitos;
b. Quando o Grupo for composto por jovens de uma
única religião, obrigatoriamente, seus adultos deverão
pertencer a essa mesma religião e terão, como obrigação
indeclinável, que zelar pelas práticas religiosas de seus
integrantes e pela orientação religiosa do Grupo;
c. Quando o Grupo for composto por jovens pertencentes
a diversas religiões, seus adultos devem respeitá-
las, verificando que cada um obser ve seus deveres
religiosos;
d. Os jovens devem ser estimulados a assistir às
* Para saber mais sobre Espiritualidade, consulte o
cerimônias religiosas do seu próprio culto e tem o direito,
POR.
quando em acampamentos, de isolar-se para orações
individuais ou coletivas e para o estudo de sua religião;
ANOTAÇÕES:
13
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Preliminar
TÍTULO DA SESSÃO: DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO JOVEM
DURAÇÃO: 40 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Conhecer as diferentes faixas de desenvolvimento das crianças e jovens atendidas pelo Movimento Escoteiro,
respeitando as características do desenvolvimento evolutivo
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Identificar as ênfases dos Ramos Escoteiros;
• Listar as características do desenvolvimento evolutivo humano, desde a infância intermediária até a juventude.
• Reconhecer que existe relação entre as ênfases e as etapas do desenvolvimento
CONTEÚDO
• Ênfase dos Ramos;
• Desenvolvimento Evolutivo
• Características das faixas-etárias(da infância intermediária à juventude)
MATERIAL
• arbante
• Equipamentos Áudio-visual
• Tarjetas com informações sobre características do desenvolvimento evolutivo
• Fitas adesivas
Proposta de Desenvolvimento
Tempo (Minutos) TEMA Metodologia
02 Motivação para o aprendizado (Incentivação) Apresentação Expositiva
Escolher um dos itens abaixo:
- Um comentário sobre desenvolvimento
- Contar uma fábula sobre as fases de mutação de uma borboleta.
- Uma mágica que apresente um fundo de cena o desenvolvimento.
25 O Desenvolvimento Evolutivo da criança e do jovem Palestra
13 Desenvolvimento Evolutivo da criança e do jovem Jogo
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
O DESENVOLVIMENTO EVOLUTIVO DA CRIANÇA E DO JOVEM:
- Os cursantes serão divididos em 3 equipes, as quais receberão uma folha de cartolina contendo uma coluna com
idades em uma margem idades de 7 a 21 e na outra margem os ramos.
- Espalhados pela sala ou no campo, existirão papéis (3 cópias) contendo informações sobre os períodos (Infância
média, Infância tardia, pré-puberdade, puberdade, primeira adolescência e juventude / Infância intermediária, Pré-
Adolescência e Adolescência).
14
- Os grupos irão circular pela sala de aula ou campo e coletarão os papéis com informações sobre as fases de
desenvolvimento, período e idade.
- Estes discutirão em quais fases os períodos/idades se enquadram atendendo a nomenclatura de cada fase. Esta
parte dever ser de forma objetiva.
- Após este momento o formador Projeta o Gráfico Evolutivo das fases de desenvolvimento evolutivo da criança e
do jovem dentro do Movimento Escoteiro.
Bibliografia Recomendada
- Programa de Jovens: Objetivos Finais e Intermediários.
- Livro: De Lobinho a Pioneiro
Última Atualização:22/06/2010 Feita Por: Paulo Henrique M. Barbosa (MG), Megumi Tokudome (UEB-EN), Luciano
Antonio Rodrigues (ES)
15
Unidade 3
Desenvolvimento da Criança e do Jovem
ANOTAÇÕES:
17
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Preliminar
TÍTULO DA SESSÃO: VISÃO GERAL DO PROGRAMA
DURAÇÃO: 60 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Proporcionar ao Escotista/Dirigente Institucional uma visão Geral sobre o Programa de Jovens
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Reconhecer o Programa Educativo como parte de um Sistema;
• Perceber que o Programa é adaptado a cada Etapa de Desenvolvimento da criança/jovem;
• Reconhecer que o Programa contribui no Desenvolvimento Integral da criança/jovem;
• -Compreender que as Atividades oferecidas pelo Programa auxiliam as crianças/jovens na conquistas de
competências; e
• Compreender o Sistema completo.
CONTEÚDO
• Visão Geral do Programa de Jovens
MATERIAL
• Painel com Sistema de Progressão dos Ramos;
• Manual do Escotista dos Ramos;
• Escotistas em Ação dos Ramos.
Proposta de Desenvolvimento
Tempo (Minutos) TEMA Metodologia
25 Apresentação da Unidade - Visão Geral do Programa PL
20 Sistema de Progressão dos Ramos TG
15 Apresentação dos Grupos - Sistema de Progressão (preferencialmente por Ramo) AP
Legenda: PL – Palestra
TG – Trabalho de Grupo
AP-Apresentação
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
O instrutor palestra sobre o conteúdo da unidade com o auxílio de recursos audiovisuais
Divididos em Grupos, os participantes irão receber um Sistema de Progressão. O ideal é que cada Grupo receba um
painel com o Sistema de Progressão dos Ramos distintos (Lobinho, Escoteiro, Sênior, Pioneiro).
O instrutor passa por todos os Grupos auxiliando e esclarecendo eventuais duvidas sobre o Sistema de
Progressão.
Ao final, cada grupo irá apresentar um Sistema de Progressão ( no caso de cada grupo receber um Ramo)
Bibliografia Recomendada
• Manual do Escotista dos Ramos;
• Escotistas em Ação dos Ramos.
18
Unidad
de 4 • Valoriza-se a ação e o aprender fazendo;
19
O Programa deve contribuir no “escoteiro”, deixasse o Movimento ao contemplar os 21
desenvolvimento integral anos de idade. A estas condutas, que estão dentro das
Como estamos falando de um movimento educativo, seis áreas de desenvolvimento, chamamos de OBJETIVOS
que tem como propósito contribuir com a formação FINAIS ou OBJETIVOS TERMINAIS.
integral dos jovens, entendemos que o processo de Para que alguém alcance esses Objetivos Finais ele
desenvolvimento pessoal deve considerar o ser humano deve, em cada período e fase de desenvolvimento,
em sua totalidade, ou seja, o desenvolvimento em adquirir as condutas que levem em direção a estes.
seis áreas: Desenvolvimento Físico, Intelectual, Social, A estas condutas damos o nome de OBJETIVOS
Afetivo, Espiritual e do Caráter. INTERMEDIÁRIOS ou OBJETIVOS EDUCATIVOS. São as
Se por um lado as atividades escoteiras devem condutas que esperamos que cada pessoa demonstre,
oferecer experiências educativas que auxiliem no em cada determinado estágio de desenvolvimento,
desenvolvimento do jovem em todas essas áreas, por pois caracterizam as condutas apropriadas para aquele
outro um sistema de avaliação nessa progressão deve período ou fase, e são característica da maioria das
ter indicadores que incentivem os jovens a crescer nas pessoas.
seis dimensões e que nos ajudem a fazer uma avaliação
de como isso está acontecendo. Para avaliação dos jovens os Objetivos
foram transformados em Competências
O Programa se apóia em um sistema de Por COMPETÊNCIA define-se a união de CONHECIMENTO,
avaliação da progressão para cada Ramo HABILIDADE e ATITUDE em relação a algum tema
Entende-se, então, que como parte do Programa específico. O aspecto educativo da Competência é que
Educativo o Escotismo utiliza, também, um Sistema de ela reúne não só o SABER algo (Conhecimento), mas
Avaliação da Progressão Pessoal, que visa oferecer ao também o SABER FAZER (Habilidade) para aplicação do
jovem e ao Escotista alguns indicadores para avaliar o conhecimento e, mais ainda, SABER SER (Atitude) em
crescimento pessoal de cada jovem. Esses indicadores relação ao que sabe e faz, ou seja, uma conduta que
revelam não só o impacto das atividades escoteiras nos revela a incorporação de valores.
jovens, mas também pontos fortes e fracos de cada No Caso do Ramo Escoteiro, por exemplo, foram
um, o que permite uma inter venção mais direta dos estabelecidas 36 Competências para as Etapas de Pistas
Escotistas. e Trilha outras 36 Competências para as Etapas de Rumo
Para efetivar o acompanhamento, foram desenvolvidos e Travessia.
indicadores que ser virão de base para a avaliação dos
jovens. Para ajudar os jovens a conquistar essas
Obser ve que a divisão dos períodos e fases considera Competências, são oferecidas atividades
a maturidade apresentada pelos jovens em determinadas Para que os jovens caminhem facilmente em direção
idades, mas embora o critério de idade seja baseado no a essas competências, e para que os chefes tenham
que se obser va na maioria dos jovens, deveremos estar parâmetros na avaliação do que os jovens conquistam,
atentos para o fato de que as pessoas são diferentes, para cada uma dessas competências foi criado um
com diferentes histórias e possibilidades, razão pela qual conjunto de atividades. Esses conjuntos de atividades
deveremos, principalmente, avaliar como poderemos são os indicadores de aquisição das Competências.
ajudar os jovens a crescer.
Assim, continuando no exemplo do Ramo Escoteiro,
no Guia das Etapas Pistas e Trilhas constam 36 Conjuntos
O Sistema leva em conta os Objetivos de Atividades, cada uma com uma quantidade de itens
Educativos do Movimento Escoteiro que devem ser oferecidos aos jovens que estão neste
Para efeitos de avaliação do processo educativo do período. No Guia das Etapas Rumo e Travessia constam
Escotismo todo o sistema foi baseado na malha de outros 36 Conjuntos de Atividades, um pouco mais
Objetivos Educativos do Movimento Escoteiro. complexas, já que são destinadas aos jovens em uma
fase de desenvolvimento mais adiantada.
A malha de Objetivos foi formulada a partir de uma
descrição do que chamamos de per fil de saída, ou seja, da
descrição de como gostaríamos que fossem as condutas
de alguém que, depois de viver um bom período como
20
O Sistema completo conquiste o Distintivo de Escoteiro Lis de Ouro.
Pela ilustração a seguir pode-se ter uma visão global O Sistema de Progressão foi idealizado da seguinte
do sistema de progressão do Ramo Escoteiro, desde maneira:
que ele ingressa no Período Introdutório, até que ele
1. O ingresso pode ser feito por um jovem que veio do b. Acesso Direto - Ao aproximar-se do final do
Ramo Lobinho. Ele está, nesse caso, na faixa etária entre Período Introdutório o Escotista que acompanhará a
10 a 11anos de idade, ou pode ser feita por um jovem progressão do jovem conversará com ele, avaliando em
que não veio da Alcateia e cuja idade pode estar entre que fase de desenvolvimento ele está, e quanto, das
11 a 14 anos; atividades previstas para esta Etapa, ele já conquistou
2. Independentemente da origem, todos ingressam ou demonstra muita facilidade em conquistar. Neste
na Tropa em um PERÍODO INTRODUTÓRIO, que terá uma caso, em acordo entre o Escotista e o jovem, será
duração média de 3 meses. Os jovens que vieram do considerado o grau de maturidade do jovem, ou seja,
Ramo Lobinho terão mais facilidade nesse momento e ele ingressará na Etapa de Progressão correspondente a
por certo viverão esse período em tempo mais curto. sua Fase de Desenvolvimento.
Para considerarmos concluído o Período Introdutório, 5. Para efeitos de progressão, devem ser levados em
o jovem deverá passar por um conjunto de itens que consideração os seguintes parâmetros:
validarão sua integração na Tropa; • Para passar da Etapa de Pistas para Etapa de Trilha
3. Ao final do Período Introdutório o jovem passará – realizar metade das atividades propostas para esta
pela Cerimônia de Integração, na qual receberá o Lenço fase;
do Grupo Escoteiro e o seu primeiro distintivo de • Para passar da Etapa de Trilha para Etapa do Rumo –
Progressão. Neste momento o jovem também poderá realizar a totalidade das atividades propostos para a
fazer sua Cerimônia de Promessa, recebendo seu Etapa de Pistas e Trilha;
distintivo de Promessa. Caso isso não aconteça, por
• Para passar da Etapa do Rumo para Etapa da Travessia
decisão do jovem, os Escotistas deverão atuar para
– realizar metade das atividades propostos para esta
que ele faça sua Promessa em período futuro, que
fase;
recomenda-se que não seja superior a dois meses;
• Uma vez na Etapa de Travessia e realizadas todas as
4. Para decidir-se qual Etapa de Progressão o jovem
atividades previstas, o jovem poderá conquistar o
recebe após os itens do período introdutório, existem
Distintivo de Escoteiro Lis de Ouro.
duas formas, sendo que caberá ao Grupo Escoteiro
6. Depois da cerimônia de integração o jovem
decidir qual delas adotará.
pode começar a conquistar Especialidades. Ao somar
a. Acesso Linear – Nesta opção, independente da
os números definidos, poderá conquistar os Cordões de
Fase de Desenvolvimento e maturidade, todos os jovens
Eficiência.
ingressarão sempre na Etapa de Pistas, e avançarão na
7. Depois da cerimônia de integração poderá também
Progressão pela conquista das atividades previstas em
trabalhar para a conquista da Insígnia Mundial do Meio
cada Etapa.
21
Ambiente. estimulado a realizar outras atividades que o levem
É importante destacar o que se entende por “realizar neste caminho. O contrário também vale: um jovem que
a metade/totalidade dos itens”. Em nenhum momento já demonstre uma competência pode ser “liberado” de
espera-se que um adulto impeça a Progressão de um determinada atividade que julgue inócua ou entediante,
jovem pela falta de uma ou duas atividades. Oferecemos desde que acordado com o Escotista.
experiências e avaliamos – em conjunto com o jovem – o Tampouco se espera que todos façam exatamente
desenvolvimento demonstrado. as mesmas atividades. Há a opção de substituição de
Também não se deve entender que apenas a itens por quaisquer outros que julgarmos interessantes,
realização de um conjunto de atividades referente uma considerando a realidade de cada jovem. Montar um blog
Competência garante sua conquista. É missão dos pode ser muito fácil para um deles, enquanto para outro
Escotistas, mais do que verificar se uma atividade foi exigirá um esforço de disciplina tremendo. Este aspecto
feita ou não, avaliar se o jovem está se aproximando permite que jovens com alguma deficiência desfrutem
do definido na competência, e motivar os jovens nesta de todo o potencial que o Movimento Escoteiro lhes
direção. possa oferecer.
Se o jovem, no momento de avaliação de sua * Para mais informações, consulte o documento
Progressão não se sentir seguro acerca da aquisição Manual do Escotista do Ramo
de um conhecimento, habilidade ou atitude, deve ser
ANOTAÇÕES:
22
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Preliminar
TÍTULO DA SESSÃO: CERIMONIAIS
DURAÇÃO: 60 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
• Compreender a importância das cerimônias para a vida escoteira dos jovens.
• Saber conduzir as cerimônias básicas do Escotismo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Entender o que é norma e o que é “acessório” nas cerimônias
• Praticar algumas cerimônias dos ramos lobinho e escoteiro
CONTEÚDO
• Cerimonial de grupo;
• Cerimônia de bandeira nos ramos;
• Cerimônia de integração;
• Promessa nos ramos;
• Passagem do ramo lobinho para o ramo escoteiro;
• Passagem do ramo escoteiro para o ramo sênior;
• Entrega de distintivos nos ramos;
• Grande uivo;
MATERIAL
• Bandeira/Adriça;
• Certificado;
• Distintivos
Proposta de Desenvolvimento
Tempo (Minutos) TEMA Metodologia
05 Introdução PL
05 Cerimonial de grupo PL
15 Tipos de cerimônias PL
30 Prática de algumas cerimônias TG
05 Fechamento/dúvidas DD
Legenda: PL – Palestra
TG – Trabalho de Grupo
DD – Discussão Dirigida
23
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
INTRODUÇÃO: O instrutor dá boas vindas, informa os objetivos da sessão e como ela será desenvolvida.
CERIMONIAL DE GRUPO: o instrutor expõe sobre o Cerimonial de Grupo e as dúvidas que costumeiramente surgem,
não esquecendo de enfatizar que o dirigente do Cerimonial de Grupo deve usar sinais e vozes de comando, já que
estão presentes lobinhos e escoteiros.
TIPOS DE CERIMÔNIAS: para evitar o esquecimento de algum detalhe, pode ser feita a leitura por partes (em
voz alta) de cada cerimônia, pelo instrutor ou por algum participante, o instrutor vai prestando as explicações
necessárias, não esquecendo de frisar que dependendo das tradições de alguns Grupos Escoteiros, as cerimônias
podem conter alguns acessórios, desde que não sejam prejudiciais aos jovens e à própria cerimônia.
PRÁTICA DE ALGUMAS CERIMÔNIAS: o instrutor pratica (simula) com os alunos algumas cerimônias, de preferência
as que mais apresentaram dúvidas na aula teórica ou as que apresentam diferenças básicas entre os ramos -
exemplo: Bandeira no Ramo Lobinho e Ramo Escoteiro.
FECHAMENTO/DÚVIDAS: o instrutor fará o fechamento da sessão solicitando aos participantes que sejam
multiplicadores, informando nos Grupos Escoteiros a maneira correta de conduzir as diversas cerimônias. As dúvidas
devem ser sanadas na parte prática da sessão, mas caso ainda haja alguma por parte de algum participante, este
deverá procurar o instrutor nos inter valos.
Bibliografia Recomendada
• Apostila do Curso
• POR
• Ficha Técnica O Grande Uivo
• Manual do Ramo(lobinho, Escoteiro, Sênior e Pioneiro)
24
Unidade 5
Cerimônias
Cerimônia da Bandeira
Com o objetivo de reverenciar a nossa Pátria,
realizam-se nas atividades escoteiras as cerimônias de
hasteamento e arriamento de bandeiras, ou apenas
a saudação à Bandeira Nacional, caso ela já esteja
hasteada.
Nelas se pratica o respeito para com esse símbolo
reforçando a cada um desses momentos o sentimento
de patriotismo e cidadania.
Hasteamento e Arriamento
Nas atividades escoteiras, a responsabilidade da
cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional, pode acolhido com um membro da Seção e recebe o lenço das
ser da matilha, patrulha ou equipe de ser viço. mãos do Diretor Presidente que a simboliza e identifica o
Dois jovens se dirigem para o mastro e se posicionam Grupo Escoteiro que passou a integrar (outros distintivos
conforme a figura, formando sempre um triângulo como numeral, região e Escoteiros do Brasil já podem
retângulo. Aquele que está com a bandeira, após verificar estar fixados no uniforme ou traje).
se a bandeira esta certa e bem presa, diz: “Bandeira
pronta” e é feito o hasteamento, sob a coordenação do
Cerimônia de Promessa
Adulto Escoteiro.
A Promessa Escoteira é um momento muito
Antes de retornarem aos seus lugares na formação,
importante na vida do jovem, o qual assume para si
esses dois jovens fazem a saudação à bandeira.
livremente o compromisso de cumprir a Lei Escoteira
No arriamento, antes de soltar a bandeira do mastro, com o testemunho dos outros e de Deus. A cerimônia
os dois jovens responsáveis pela cerimônia fazem a da Promessa é sempre individual, pelo Chefe da Seção.
saudação. Procedem o arriamento, dobram a bandeira e
entregam para a chefia.
Promessa do Lobinho
Prometo fazer o melhor possível para:
Entrega de distintivos, cordões e distintivos
• Cumprir meus deveres para com Deus e minha Pátria;
Especiais
• Obedecer à lei do Lobinho; e
É sempre importante valorizar o desempenho do
jovem e da jovem a cada conquista e estimular que • Fazer todos os dias uma boa ação.
outros venham a conquistar. A presença do Diretor
Presidente é sempre recomendável, e os familiares Outros Ramos
também devem ser convidados. A Cerimônia é sempre
Prometo pela minha honra fazer o melhor possível
conduzida, preferencialmente pelo Escotista da seção
para:
quando se tratar de membros juvenis e pelo Diretor
Presidente quando se tratar de adultos. • Cumprir meus deveres para com Deus e minha Pátria;
• Ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião;
Dica: procurar dividir as entregas o mais
• Obedecer à Lei Escoteira
adequadamente possível evitando cerimônias longas.
* Para saber mais sobre Integração e Promessa do
Ramo Lobinho e Escoteiro, consulte o Manual do
Cerimônia de Integração
Ramo.
A partir do momento em que a criança/jovem
participa da Cerimônia de Integração, ele passa a ser
25
Grande Uivo Essa prática também é realizada na passagem do
O uivo do lobo, de rara beleza por sua musicalidade, Lobinho/da Lobinha para o Ramo Escoteiro.
desperta sempre uma mescla de temor e curiosidade. * Para saber mais consulte a Ficha Técnica O
Certamente, o uivo dos lobos tem a função principal Grande Uivo.
de reuni-los, quando os integrantes de uma alcatéia se
dispersam nas caçadas; mas esta comprovado que os
lobos também uivam sem nenhuma causa aparente,
como que expressando a alegria de viver.
No Grande Uivo, lobinhos e lobinhas se agrupam,
se reconhecem como iguais e, por meio de uma série
de gestos e gritos cerimoniais, assim como os lobos,
manifestam sua alegria por estar juntos.
A forma como se realiza o Grande Uivo varia segundo
as tradições da Alcatéia.
Essa cerimônia se faz no início de uma atividade, após
o hasteamento e no final da atividade após o arriamento.
ANOTAÇÕES:
26
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Preliminar
TÍTULO DA SESSÃO: PRÁTICA DE JOGOS
DURAÇÃO: 50 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Reconhecer a importância da prática de jogos no Movimento Escoteiro
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• -Identificar o jogo como um instrumento educacional e complementar aos objetivos da atividade em que estiver
inserido.
• -Identificar jogos como técnicas de trabalho grupal
• -Reconhecer as características essenciais ao dirigente de jogos e ao facilitador de grupos
• -Planejar jogos e dinâmicas de grupo e vivenciar a sua aplicação.
CONTEÚDO
• -Jogos no Escotismo
• -Bases de um Jogo Escoteiro
• -Técnicas de Aplicação de um Jogo
MATERIAL
Apostila do Curso
Proposta de Desenvolvimento
Tempo (Minutos) TEMA Metodologia
20 Prática de Jogos PL
30 Aplicação prática dos jogos TG
Legenda: PL – Palestra
TG – Trabalho de Grupo
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Mostrar por meio de áudio visuais o conteúdo desta unidade.
Aplicação prática dos jogos para compreensão dos participantes.
Bibliografia Recomendada
• Jogos, Dinâmicas & vivências Grupais/ Albigenor & Rose Militão – Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2000
• Jogos e Dinâmicas de Grupo – Pessoa com Deficiência – União dos Escoteiros do Brasil, 2009.
• Jogos para a Paz e a Compreensão entre os Homens – União dos Escoteiros do Brasil, 1995.
• Jogos para Educação para o Desenvolvimento – União dos Escoteiros do Brasil, 1995.
• Jogos ao Ar Livre – União dos Escoteiros do Brasil, 1995.
• Livro de Jogos - – União dos Escoteiros do Brasil.
• Atividades Educativas – 7 a 11 anos – União dos Escoteiros do Brasil, 2006
• Atividades Educativas – 11 a 15 anos – União dos Escoteiros do Brasil, 2007
• Projetos e Atividades Educativas – 15 a 21 anos - – União dos Escoteiros do Brasil, 2008
ANOTAÇÕES:
28
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Preliminar
TÍTULO DA SESSÃO: PROGRAMANDO, VIVENCIANDO E AVALIANDO UMA ATIVIDADE DE SEÇÃO
OBJETIVOS GERAIS:
Instruir o adulto voluntário a programar, vivenciar e avaliar uma atividade de seção.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Identificar os ingredientes para programar uma atividade de sede;
• Compreender a importância de programar adequadamente as atividades escoteiras;
• Programar uma atividade de sede atendendo a objetivos e tema pré-determinados, utilizando-se do Método
Escoteiro e de ingredientes atrativos e adequados à faixa etária;
• Aplicar uma programação;
• Concluir que uma atividade de sede pode ser aplicada conforme programada;
• Avaliar uma atividade quanto ao atendimento de objetivos, ingredientes atrativos e adequados à faixa etária.
CONTEÚDO
• Programação de uma atividade
• Aplicação de uma Atividade de Seção
• Avaliação da Atividade de Seção
MATERIAL
• Flip Charp
• Pincel Atômico
• Papel A4
• Canetas
• Fita crepe
Proposta de Desenvolvimento
Tempo (Minutos) TEMA Metodologia
40 1ª Parte – Como Programar uma atividade
Introdução PL
Desenvolvimento PL
Conclusão PL
Programando
Explicação sobre o Exercício PL
Programar uma atividade TG
Apresentação das programações PL
Escolha da Melhor Programação DD
29
60 2ª Parte –Aplicando uma Atividade de Sede
Preparação para a atividade
Atividade prática VV
20 3ª Parte – Avaliação da Atividade DD
Legenda: PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
V V - Vivência
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
1ª Parte – Como Programar uma atividade
1) Introdução:
O Instrutor fará uma breve explanação sobre a importância da programação para o atingimento de objetivos,
maximização de recursos, utilização de colaboradores e a atratividade das atividades a serem desenvolvidas.
2) Desenvolvimento:
Em forma de palestra, porém contando com a interatividade com os alunos, o instrutor seguirá o roteiro, comentando
a técnica para se programar uma atividade de sede, a importância na definição de objetivos, o uso de ingredientes
atrativos e a formalização.
3) Conclusão:
Este último momento é feito através de uma discussão dirigida, onde o instrutor se coloca a disposição para
responder perguntas e colher as sugestões e experiências dos alunos.
Bibliografia Recomendada
• Manual do Escotista do Ramo Escoteiro
• POR – Princípios , Organização e Regras
30
Unidade 7
Programando, Vivenciando e Avaliando uma Reunião de Seção
1.3 - O Processo
A programação é uma parte do Ciclo de Programa, é o
detalhamento da atividade da semana, com a descrição
dos horários, materiais e responsáveis por cada fase da
programação.
Vamos relembrar os itens anteriores do Ciclo de
Programa: b. Brainstorming – Tempestade de idéias;
a. Foi realizado um DIAGNÓSTICO da Seção; Esta é uma técnica onde a equipe que está
b. Fixou uma ÊNFASE para o ciclo; confeccionando a programação, sugere inúmeras
c. PRE-SELECIONOU atividades; atividades diferentes e variadas para atingir os
d. Preparou uma PROPOSTA; objetivos. Nesta fase, todos podem opinar livremente,
e. A Roca de Conselho ou Assembléia de Tropa não existindo discussão. Todas as sugestões são aceitas
SELECIONOU as atividades de sua preferência; provisoriamente até o passo seguinte.
f. Com base nestas informações, foi organizado um c. Definição das alternativas
CALENDÁRIO;
Neste momento, lê-se todas as sugestões do
g. É hora de colocar tudo isso em prática, aí entra a
Brainstorming e escolhem-se as melhores, levando-
PROGRAMAÇÃO.
se em conta os objetivos traçados, a atratividade, os
materiais disponíveis, custos e operadores ( Escotistas e
1.4 – Passos para uma Programação Monitores) que estarão presentes no dia da atividade.
a. Relembrar os objetivos: d. Estruturação e Formalização
Existem objetivos educativos e os objetivos gerais Estruturação é a “montagem” da programação numa
da atividade. Os objetivos educativos, são aqueles ordem próxima do ideal, conforme vemos abaixo:
negociados com cada jovem e o Escotista que o a. Cerimônia de abertura, que é um momento rápido
31
onde acontece o hasteamento da bandeira, a oração e 1.5 – Ingredientes de uma Atividade
os Grande Uivo/Gritos de Patrulha. Para uma atividade divertida e alegre, devemos
b. Jogo Quebra-gelo, que é uma atividade geral para “rechear” nossa programação com alguns destes
gerar grande entusiasmo e alegria. ingredientes:
c. Atividades diversas. Veja sugestões no tópico a. Jogos
“Ingredientes de uma atividade”. b. Canções
d. Formação: Momento em que trabalhamos um ou mais c. Danças
objetivos educativos. d. Dramatizações
e. Jogo Final. Deve ser tão ou mais animado que o jogo e. Trabalhos manuais
quebra-gelo. Deve deixar um gostinho de “quero mais” f. Boa ação
e o desejo de retornar ao grupo escoteiro na próxima g. Atividades Sociais
semana. h. Atividades Culturais
f. Cerimonial de encerramento, que também é um i. Ser viço Comunitário
momento rápido para o arriamento da bandeira, oração, j. Reflexões e Espiritualidade
gritos de patrulha e avisos. k. Motivação para especialidades
Formalização, é escrever a programação e distribuir l. Aventuras
uma cópia para cada Escotista, auxiliar, monitor ou m. Atividades Físicas
colaborador. n. Muita alegria
PROGRAMAÇÃO DE ATIVIDADES
Data: 19/08/2010
Objetivo: Saúde
Horário Atividade Material Responsável
0:00 Abertura-BOA Bandeira e sisal Escotista “a”
0:10 Jogo Quebra-gelo 50 folhas de jornal Escotista “b”
0:20 Jogo de Revezamento Bola Monitor “c”
0:35 Canção Cartaz com a letra da canção Escotista “a”
Objetivos Educativos Escotista “a”
0:40 Objetivo nº 1 Especialista
Objetivo nº 2 (pai)
1:00 Jogo Técnico Sisal 4 Monitores
1:15 Jogo Final Escotista “c”
1:25 Encerramento IBOA e debandar Escotista “c”
32
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Preliminar
TÍTULO DA SESSÃO: NOÇÕES DE SEGURANÇA NAS ATIVIDADES
DURAÇÃO: 30 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Oferecer ao adulto voluntário condições de atuar com segurança nas atividades de seu Grupo Escoteiro.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Reconhecer a importância da segurança nas diversas atividades escoteiras;
• Auxiliar a formação do chefe em relação à segurança
• Conhecer o protocolo de autorizações de atividades fora da Sede.
CONTEÚDO
• Regra 130 do POR- Segurança nas Atividades Escoteiras
• Solicitação para Atividade Fora da Sede
• Informações para Atividades Fora da Sede
MATERIAL
Fichas de Trabalho: Solicitação para Atividade Fora da Sede, Informações para Atividades Fora da Sede, Autorização
de Participação em Atividades Fora da Sede
Proposta de Desenvolvimento
Tempo (Minutos) TEMA Metodologia
15 Regra 130 Princípios, Organizações & Regras - P.O.R.; PL
15 Preenchimento das Fichas de Trabalho : Solicitação para Atividade Fora TG
da Sede, Informações para Atividades Fora da Sede, Autorização de
Participação em Atividades Fora da Sede.
Legenda: PL – Palestra
TG – Trabalho de Grupo
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
1ª fase: O instrutor deverá abordar de forma geral a regra 130 do P.O.R., as regras de segurança nas atividades
escoteiras, seus conceitos e os passos que deverão ser tomados, salientando a importância de consultar os itens:
Local, Programa, Equipamento, Chefia, Transporte e Documentação
2ª fase: Nesta fase o instrutor propõe para os participantes um trabalho em grupo ( máximo 4 pessoas por
grupo), onde cada equipe irá preencher as fichas de trabalho. Cada grupo receberá um tipo de atividade diferente
(Atividade de sede; Excursão; Acampamento e Atividade aquática).
3ª fase: O instrutor deverá ressaltar os pontos positivos abordados na sessão e tirar eventuais dúvidas sobre o
assunto.
33
Bibliografia Recomendada
• POR – Princípios Organização e Regras
• Manual de Administração
• Apostila do Curso para Dirigente de Grupo Escoteiro
34
Unidade 8
Noções de Segurança nas Atividades -P.O.R.
A segurança nas atividades escoteiras deve ser sua inteira responsabilidade. Para a realização dessas
a preocupação primeira de seus dirigentes sendo a atividades, o Escotista responsável da Seção deve,
responsabilidade pela mesma da diretoria do nível a como nos demais casos, obter autorização por escrito
quem está subordinado o evento. da Diretoria da UEL – Unidade Escoteira Local (Grupo
A segurança nas atividades pressupõe, dentre Escoteiro ou Seção Escoteira Autônoma) e dos pais ou
outros requisitos, a presença de adultos responsáveis responsáveis, onde deverá constar que não há a presença
capacitados nas habilidades necessárias a sua realização, de Escotistas acompanhando os jovens. No caso de
uso de equipamento adequado, preparação prévia dos atividades ao ar livre realizadas pelas equipes de interesse
participantes e planejamento. do Ramo Pioneiro, não é necessária autorização dos pais
ou responsáveis, mas é indispensável a autorização da
A realização de qualquer atividade escoteira esta
Diretoria da Unidade Escoteira Local (Grupo Escoteiro ou
condicionada à existência de planejamento apropriado
Seção Escoteira Autônoma).
contendo todas as informações relativas ao local, meio
de transporte, recursos existentes, eventuais fatores Os encarregados de um acampamento devem
de risco e as atividades que serão realizadas, que deve ter conhecimento preciso do livro “Padrões de
ser aprovado pela diretoria da UEL - Unidade Escoteira Acampamento” e seguir as suas recomendações.
Local. Deve-se ter especial cuidado na escolha dos locais de
acampamentos, tendo em vista às condições climáticas,
A participação de membros juvenis em atividades
a possível ocorrência de eventos naturais adversos, a
escoteiras extra sede esta condicionada à existência de
salubridade do terreno, a água a ser usada para beber,
expressa autorização de participação firmada por seus
cozinhar e para higiene. Além disso, deve-se sempre
pais e/ou responsáveis para aquela atividade, registrando
estar preparado para eventual necessidade de socorro
dados para um eventual contato de emergência.
médico.
Os pais e/ou responsáveis devem estar cientes de
Não são permitidos, sob quaisquer pretextos, os
que a “Vida ao Ar Livre” é essencialpara a prática do
trotes, os castigos físicos, os ataques a acampamentos,
Escotismo. No caso de atividades fora da sede realizadas
os jogos violentos e as cerimônias de mau gosto, que
pelo Ramo Pioneiro, não é necessária a autorização dos
humilhem ou que possam pôr em risco a integridade
pais ou responsáveis, mas é indispensável a autorização
física, psíquica ou moral do jovem. Também não é
da Diretoria da UEL – Unidade Escoteira Local (Grupo
permitido aos jovens o uso de pólvora, morteiros, fogos
Escoteiro ou Seção Escoteira Autônoma).
de artifício e materiais semelhantes em qualquer tipo de
Para qualquer atividade externa o Escotista da Seção
atividade escoteira.
deve obter, com os pais ou responsáveis, informações
Os responsáveis pela organização de uma atividade
sobre as condições de saúde da criança e do jovem e a
escoteira ao ar livre devem revesti-la de todas as
sua eventual necessidade de usar medicação ou realizar
iniciativas e providências necessárias para garantir o
dieta especial. Nas atividades do Ramo Pioneiro, essas
mínimo impacto ambiental e a maior segurança possível,
informações devem ser prestadas, por escrito, pelo
obser vando, cumprindo e fazendo com que todos os
próprio jovem.
envolvidos preser vem o meio ambiente e cumpram as
Todos os participantes em atividades escoteiras
regras de segurança, atentando sempre, e inclusive, para
externas devem estar previamente inteirados e
as peculiaridades do local e do tipo de atividade.
capacitados às regras de segurança estabelecidas
e necessárias para atividade a ser desenvolvida,
cumprindo-as e as fazendo cumprir. * Para ter acesso aos modelos de autorizações,
Conforme avaliação do Escotista da Seção, pode consulte o capítulo 10 do Manual de Administração
ser autorizada a realização de atividades ao ar livre de da UEB.
patrulhas/equipes de interesse, sendo tais atividades de
ANOTAÇÕES:
35
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Preliminar
TÍTULO DA SESSÃO: NOÇÕES DE SEGURANÇA NAS ATIVIDADES
DURAÇÃO: 20 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Compreender o Sistema de Formação de Adultos da UEB.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Identificar as Linhas de Formação.
• Diferenciar os Níveis de Formação e as Etapas de cada Nível.
• Compreender os pré-requisitos, as tarefas prévias e as práticas super visionadas de cada Nível.
• Reconhecer como se dá a seleção e a capacitação de Formadores nos Níveis 1 e 2.
CONTEÚDO
• Linhas de Formação
• Nível de Formação
• Etapas de cada Nível
• Pré-requisitos para participação nos cursos
• Tarefas Prévias dos Cursos
• Práticas Super visionadas após os cursos
MATERIAL
Quebra cabeça do Gráfico do Sistema de Formação de Adultos da UEB.
Proposta de Desenvolvimento
Tempo (Minutos) TEMA Metodologia
05 Introdução: Importância do Sistema de Formação dos Adultos que atuam PL
na UEB
15 Montagem de Quebra-Cabeça TG
05 Fechamento DD
Legenda: PL – Palestra
TG – Trabalho de Grupo
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Ao iniciar a Sessão, o instrutor fará uma explanação sobre a importância da formação dos adultos que atuam
na UEB e que ela se realiza através de um sistema estruturado e bem planejado.
Os participantes serão divididos em 3 equipes e cada uma receberá um quebra-cabeça do Gráfico do Sistema
de Formação da UEB
• Linha de Formação
• Nível de Formação
• Etapas de cada Nível
36
• Curso de Formadores Níveis 1 e 2
Com o auxílio da apostila e com as orientações do instrutor, cada equipe analisará o Gráfico do Sistema de
Formação da UEB.
Os 5 minutos finais deverão ser utilizados para fechamento e atendimento a dúvidas.
Bibliografia Recomendada
Diretrizes Nacionais para Gestão de Adultos - 2009
37
Unidade 9
Sistema de Formação de Adultos
A seguir, temos um gráfico que demonstra o Sistema de Formação e o Processo de Acompanhamento no Sistema
de Formação dos Adultos:
39
Nome:
Telefone:
Celular:
e-mail:
40
Nível Preliminar – 12h Nível Básico – 18h Nível Avançado – 44h
Dirigente - Tarefas Prévias; - Tarefas Prévias;
Institucional - Curso; - Curso;
- Tarefas Prévias; - Prática Supervisionada. - Prática Supervisionada.
- Curso. - Tarefa Prévia; - Tarefa Prévia;
Escotista - Curso; - Curso;
- Prática Supervisionada. - Prática Supervisionada.
41
Módulos e Oficina de Aperfeiçoamento Acompanhamento
Contínuo O acompanhamento é um processo contínuo e
O processo de Aper feiçoamento Contínuo, voltado personalizado para apoiar os adultos no cumprimento
para o aprofundamento e desenvolvimento permanente de suas funções, permitindo-os avaliar seu desempenho,
de habilidades gerais e específicas, oferece ao adulto a reconhecer suas conquistas e determinar as decisões
possibilidade contínua de aper feiçoar suas competências para o futuro na organização.
empregando como estratégia a auto-aprendizagem. As O Processo de Acompanhamento é composto de três
atividades formativas correspondentes a essa etapa etapas: Apoio na tarefa, Avaliação de Desempenho e
do sistema de formação são os Módulos, Oficinas, Decisões para o Futuro.
Seminários e Cursos Técnicos oferecidos pela associação,
além de cursos extra-escotismo e demais iniciativas de
* Para saber mais sobre Acompanhamento, consulte
formação. Essas atividades normalmente são de livre
escolha do participante, que elegerá aquelas que lhe são o documento Diretrizes Nacionais de Gestão de
necessárias, conforme seu Plano Pessoal de Formação. Adultos, capítulo Os processos da Gestão de Adultos
da UEB.
ANOTAÇÕES:
42
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Preliminar
TÍTULO DA SESSÃO: PLANO DE LEITURA
DURAÇÃO: 15 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Compreender a importância de conhecer os livros e documentos publicados pela UEB como fonte de auxílio no
desenvolvimento das atividades dos Escotistas e Dirigentes Instituicionais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer os principais documentos e Livros da UEB
CONTEÚDO
• Estatuto da UEB
• POR – Princípios,Organização & Regras
• Diretrizes Nacionais para Gestão de Adultos
• Projeto Educativo do Movimento Escoteiro
• Manual de Administração
• Outros
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos) TEMA Metodologia
15 Apresentação dos principais livros e documentos utilizados na UEB PL
informando o conteúdo de cada um deles.
Legenda: PL – Palestra
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
O instrutor deverá levar para o curso pelo menos um exemplar de cada livro e documentos para manuseio e
conhecimento dos participantes do curso.
Ao apresentar cada um dos documentos e livros explicar o conteúdo e a importância de cada um eles.
Comunicar quais documentos/livros encontram-se disponíveis gratuitamente no site da UEB.
Fechar a unidade enfatizando a importância de ler e se manter atualizado sobre os documentos da instituição.
Bibliografia Recomendada
• Estatuto da UEB
• POR – Princípios,Organização & Regras
• Diretrizes Nacionais para Gestão de Adultos
• Projeto Educativo do Movimento Escoteiro
• Manual de Administração
• Outros
43
Unidade 10
Plano de Leitura
ANOTAÇÕES:
44
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Preliminar
TÍTULO DA SESSÃO: ESTRUTURA DA UEL – DISTRITO ESCOTEIRO – REGIÃO ESCOTEIRA
DURAÇÃO: 30 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Conhecer a estrutura de uma Unidade Escoteira Local, Distrito Escoteiro e Região Escoteira
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Reconhecer a Estrutura de uma Unidade Escoteira Local
• Reconhecer a Estrutura de uma Região Escoteira
• Compreender o que é um Distrito Escoteiro
• Identificar as Seções do Grupo organizadas de acordo com as faixas etárias
CONTEÚDO
• Estrutura de uma Unidade Escoteira Local
• Estrutura de uma Região Escoteira
• Distrito Escoteiro
• Seções do Grupo Escoteiro
MATERIAL
Alguns exemplares do Estatuto da UEB
Proposta de Desenvolvimento
Tempo (Minutos) TEMA Metodologia
25 Dinâmica de Grupo “Painel Integrado” para leitura na apostila sobre a estrutura TG
de uma Unidade Escoteira Local, Distrito Escoteiro e Região Escoteira
05 Fechamento DD
Legenda:
TG – Trabalho de Grupo
DD – Discussão Dirigida
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
PAINEL INTEGRADO
1. Caracterização da técnica
Constitui uma variação da técnica de fracionamento. O grande grupo é dividido em subgrupos que são totalmente
reformulados após determinado tempo de discussão, de tal forma que cada subgrupo é composto por integrantes
de cada subgrupo anterior. Cada participante leva para o novo subgrupo as conclusões e/ou idéias do grupo
anterior, havendo assim possibilidades de cada grupo conhecer as idéias levantadas pelos demais. A técnica
permite a integração de conceitos, idéias, conclusões, integrando-os.
2. A técnica é útil para:
a. Introduzir assunto novo.
b. Integrar o grupo.
c. Explorar um documento básico sobre determinado assunto.
45
d. Obter a participação de todos.
e. Familiarizar os participantes com determinado assunto.
f. Continuar um debate sobre tema apresentado anteriormente sob a forma de preleção, simpósio, projeção de
slides ou filmes, dramatização, etc.
g. Aprofundar o estudo de um tema.
3. Use a técnica quando:
a. Trabalhar com grupos de 15 pessoas, no mínimo.
b. Desejar proporcionar contato pessoal entre os membros do grupão.
c. Quiser diluir o formalismo do grupo.
d. Houver um interesse em elevar de níveis de participação e comunicação.
e. Desejamos obter uma visão do assunto sob vários ângulos.
f. O tempo for limitado.
g. Houver possibilidade de deslocamento de cadeiras e de sua arrumação em círculos.
4. Como usar a técnica
a. Explique ao grupo o funcionamento da técnica, o papel e as atitudes esperadas de cada membro e o tempo
disponível.
b. Divida o grupo em subgrupos. Apresente os temas para estudo: Estrutura da Unidade Escoteira Local, Distrito
Escoteiro e Região Escoteira. Esclareça que todos devem anotar as idéias principais e conclusões do grupo para
transmita-las aos demais grupos.
c. Formar novos grupos integrados por elementos de cada um dos grupos anteriores, elegendo um relator para
cada um, com o fim de apresentar as conclusões ao grupão.
d. Faça um sumário das conclusões dos grupos e permita que estas sejam discutidas.
Bibliografia Recomendada
Estatuto da UEB
46
Unidade 11
Estrutura da UEL – Unidade Escoteira Local, Distrito Escoteiro e Região Escoteira
11 a 14 até 32 Escoteiros e
RAMO ESCOTEIRO Tropa Escoteira Autonomia
anos Escoteiras
15 a 17
RAMO SÊNIOR Tropa Sênior e Guias até 24 Seniores e Guias Identidade
anos
18 a 21 (incompletos) RAMO PIONEIRO Clã de Pioneiro Não existe limite Projeto de vida
Do Nível Regional
A Região Escoteira é a organização, no nível regional,
da União dos Escoteiros do Brasil, abrangendo, via de
regra, uma Unidade da Federação.
47
Assembléia Regional à Assembléia Regional e encaminhado ao Escritório
É o órgão máximo, representativo e normativo, no Nacional.
nível regional, composto de cinco membros eleitos da
Diretoria Regional, um representante da Diretoria de cada Comissão de Ética e Disciplina
Grupo Escoteiro da Região, representante(s) do Grupo
É o Órgão responsável pela emissão de pareceres
Escoteiro e os membros do Conselho de Administração
em procedimentos disciplinares no âmbito regional,
Nacional (CAN) residentes na Região;
apreciando infrações éticas e disciplinares de qualquer
participante que integre o nível regional. De caráter
Diretoria Regional opcional é composta por três membros titulares e três
Órgão executivo, eleito pela Assembléia Regional suplentes eleitos pela Assembléia Regional.
a cada 3 anos, composto por no mínimo 5 membros,
sendo um deles o Diretor Presidente, que coordena, Distritos Escoteiros
dirige e representa a Região;
O Nível Regional conta, ainda, como órgão
operacional de apoio, com os Distritos Escoteiros, que
Comissão Fiscal Regional tem atribuições definidas pela Diretoria Regional, a quem
A Comissão Fiscal Regional é o órgão de fiscalização compete designar o seu Coordenador.
e orientação da gestão patrimonial e financeira regional, As Regiões Escoteiras podem se dividir
composta por três membros titulares, sendo um eleito geograficamente em estruturas menores, que são os
anualmente, por eles próprios, seu Presidente, e por até Distritos Escoteiros, com vistas a ampliar os trabalhos
três suplentes, na ordem de votação, que substituem os da Diretoria em locais em que seus membros tenham
titulares nas suas faltas ou vacâncias, com mandatos de dificuldades de estarem presentes.
três anos e eleitos simultaneamente com os membros O Coordenador do Distrito é nomeado pela
da Diretoria Regional, por meio de votação unitária. Diretoria Regional para ser seu representante em casos
A Comissão Fiscal Regional se reunirá, no mínimo específicos e regulamentados, podendo inclusive emitir
quadrimestralmente, para analisar e emitir relatório com a aprovação da Diretoria Regional Certificados de
à Diretoria Regional quanto aos balancetes mensais Nomeação de Diretores e coordenadores.
e parecer quanto ao balanço anual a ser submetido
ANOTAÇÕES:
48
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Preliminar
TÍTULO DA SESSÃO: LEGISLAÇÃO ESCOTEIRA BÁSICA
DURAÇÃO: 30 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Conhecer a Legislação Escoteira Básica da União dos Escoteiros do Brasil
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Consultar os documentos da UEB: POR, Estatuto, Projeto Educativo do Movimento Escoteiro e Diretrizes Nacionais
para Gestão de Adultos e Resoluções Nacionais
CONTEÚDO
• POR;
• Estatuto;
• Projeto Educativo do Movimento Escoteiro;
• Diretrizes Nacionais para Gestão de Adultos;
• Resoluções Nacionais
MATERIAL
• Estatuto da UEB
• POR Princípios Organização e Regras
• Resoluções Nacionais
• Diretrizes Nacionais para Gestão de Adultos
• Projeto Educativo do Movimento Escoteiro
• Papel em número suficiente para cada aluno, contendo as questões sobre legislação
Proposta de Desenvolvimento
Tempo (Minutos) TEMA Metodologia
05 Legislação Escoteira Básica PL
20 Respostas à Questões sobre Legislação Escoteira Básica TG
05 Fechamento DD
Legenda: PL – Palestra
TG – Trabalho de Grupo
DD – Discussão Dirigida
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
• O instrutor fará uma breve introdução explicando o conteúdo de cada um dos documentos que serão
estudados.
• Divididos em 4 grupos os participantes responderão às questões que receberam do instrutor sobre legislação
escoteira, consultando os documentos disponíveis. Durante a execução da tarefa, o instrutor deve orientar os
participantes.
• Correção oral das questões como feedback aos participantes.
49
Bibliografia Recomendada
• POR;
• Estatuto;
• Projeto Educativo do Movimento Escoteiro;
• Diretrizes Nacionais para Gestão de Adultos;
• Resoluções Nacionais
50
Unidade 12
Legislação Escoteira Básica
Estatuto
O Estatuto da UEB trata da estrutura e organização
de seus órgãos e de quem os deve representar; define
seu quadro social; traça regras gerais em relação a
patrimônios, finanças e administração; regula o ser viço
escoteiro profissional; e prevê disposições gerais e
transitórias.
51
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Preliminar
TÍTULO DA SESSÃO: PAIS NO MOVIMENTO ESCOTEIRO
DURAÇÃO: 30 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Reconhecer a importância da participação dos pais como apoio incontestável ao Grupo Escoteiro onde exercem
seus direitos e deveres.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Conhecer os direitos dos pais no Grupo Escoteiro
• Conhecer os deveres dos pais no Grupo Escoteiro
CONTEÚDO
• Pais no Movimento Escoteiro
• Direitos dos Pais no Movimento Escoteiro
• Deveres dos Pais no Movimento Escoteiro
MATERIAL
• Apostila
Proposta de Desenvolvimento
Tempo (Minutos) TEMA Metodologia
Legislação Escoteira Básica PL
10 Importância dos Pais no Movimento Escoteiro, seus Direitos e Deveres PL
20 Dinâmica de Grupo: “Encadeamento de Idéias” - Assunto: Direitos e Deveres dos DD
Pais no Grupo Escoteiro
Legenda: PL - Palestra
TG -Trabalho de Grupo
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
• O instrutor, através de breve palestra, deverá apresentar os direitos e deveres dos pais dentro da Seção e do
Grupo Escoteiro e a importância da participação dos Pais no Movimento Escoteiro.
• Dinâmica de Grupo: Encadeamento de Idéias
1. Caracterização da técnica
Discussão com grupos entre 12 e 30 pessoas, sobre assunto já trabalhado com todo o grupo. Possibilita recordação
agradável e estimulante exercício mental.
2. A técnica é útil para:
a. Aprofundar o estudo de um tema.
b. Obter dados sobre o nível de informação e compreensão individual do assunto.
c. Desenvolver o raciocínio ágil.
d. Estimular o interesse do grupo sobre o tema.
e. Estimular a participação geral do grupo.
f. Discutir grande número de questões em pouco tempo.
52
3. Use a técnica quando:
a. O grupo possuir entre 12 e 30 membros.
b. O grupo já domine o assunto e houver interesse em revisão.
c. Desejarmos a participação de todos os membros do grupo.
d. Desejarmos identificar cada membro do grupo.
e. Desejarmos estimular o raciocínio lógico.
4. Como usar a técnica
a. Organizar duas fileiras de cadeiras, voltadas face a face.
b. A dinâmica se inicia com o primeiro da fileira direita fazendo uma pergunta ao primeiro da esquerda.
c. Respondida a questão, o segundo da direita usará a resposta dada para formular a sua pergunta ao segundo da
esquerda, mantendo o encadeamento da idéia. E assim sucessivamente.
d. Terminado, volta-se ao início, mas agora invertendo as posições.
e. Tanto as perguntas como as respostas devem ser feitas e dadas rapidamente, de forma concisa, não havendo
inter valo entre pergunta-resposta-pergunta-resposta-...
Bibliografia Recomendada
53
Unidade 13
Pais no Movimento Escoteiro – Direitos e Deveres
Sem a participação voluntária dos adultos, não é Deveres dos Pais e Responsáveis:
possível realizar as atividades previstas no Programa • Participar ativamente das reuniões da Assembléia de
Educativo. Muitos dos adultos presentes hoje nas Grupo;
Unidades Escoteiras Locais são pais de jovens e crianças
• Comparecer às reuniões de pais na seção de seu filho/
que integram o Movimento Escoteiro.
filha;
• Colaborar, dentro de suas possibilidades, das atividades
Direitos dos Pais e Responsáveis: desenvolvidas pelo Grupo Escoteiro (promoção de
• Ter seu filho/filha participando Movimento Escoteiro; festas, excursões, acampamento, entre outros);
• Direito a voz e voto nas Assembléias de Grupo; • Estimular seu filho/filha no desenvolvimento da
• Dar sugestões e se envolver nos projetos do Grupo capacitação escoteira e na regular freqüência às
Escoteiro; atividades;
• Participar das Reuniões de pais na seção de seu filho/ • Contribuir para que seu filho/filha mantenha em dia as
filha; mensalidades do Grupo Escoteiro;
• Dialogar com os Dirigentes do seu Grupo Escoteiro; • As Reuniões dos Conselhos de Pais são para maior
cooperação entre Escotistas e pais ou responsáveis
• Ter o Chefe Escoteiro como parceiro na educação do
pelos membros juvenis da Seção, estimulando os
seu filho/filha;
participantes pelo interesse das atividades escoteiras
• Participar dos acampamentos, incorporando-se as de seus filhos/filhas.
equipes de apoio;
* Para saber mais sobre Conselho de Pais , consulte
• Exercer a função de instrutor, Dirigente Institucional,
o documento POR da UEB.
Escotistas, etc.
ANOTAÇÕES:
54
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Preliminar
TÍTULO DA SESSÃO: O ADULTO COMO EDUCADOR
DURAÇÃO: 60 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Compreender a importância do adulto educador na formação do jovem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Conhecer o Per fil Básico do Adulto que a UEB busca
• Compreender o papel do adulto no processo educacional do Método Escoteiro
CONTEÚDO
• Auto-Desenvolvimento
• Responsabilidade Voluntária
• Obser vação e Reflexão Constante
• Busca do Aper feiçoamento
• Atitude Construtiva
• Per fil Básico do Adulto que Necessitamos
MATERIAL
• Cabo para nós
• Cartolina e Pincel Atômico
Proposta de Desenvolvimento
Tempo (Minutos) TEMA Metodologia
05 Dinâmica de Grupo - Nós DG
10 Per fil Básico do Adulto que Necessitamos PL
20 Elaboração e apresentação do cartaz das características do Escotista e Dirigente TG
Institucional
20 Debate e Unificação das Características do Escotista e Dirigente Institucional
05 Reflexão Final
Legenda: DG – Dinâmica de Grupo
PL – Palestra
TG – Trabalho em Grupo
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Iniciar com uma dinâmica de grupo, onde será solicitado que alguém faça um determinado nó ( este nó deverá
ser incomum, para que a minoria saiba fazer) O objetivo desta dinâmica é mostrar que,para ser um bom Escotista
e Dirigente Institucional não há a necessidade de se ter domínio sobre todas habilidades escoteiras. O trabalho
em equipe e a prontidão para aprender são características que colaboram para aper feiçoar o per fil do Escotista e
Dirigente Institucional.
O instrutor, então, fará uma breve explanação sobre o papel do Escotista e Dirigente Institucional. Pedirá para cada
grupo (as próprias patrulhas), fazer um cartaz das dez características mais desejáveis para um Escotista e Dirigente
Institucional.
55
Na seqüência o Instrutor pedirá para cada grupo pregar o seu cartaz na parede e explanar suas opiniões sobre as
características apontadas.
A partir de então o instrutor deverá, junto com os participantes, comparar os cartazes e elaborar um quinto cartaz
com as dez características que considerarem mais desejáveis para um Escotista e Dirigente Institucional.
Instrutor deverá ler em voz alta e pausada as dez características e perguntar aos participantes se alguém possui
todas estas características. A resposta natural será Não. Caso alguém afirme que tem lhe dê os parabéns pois
é um Super Homem ou Mulher já que com toda certeza nem o Fundador era possuidor de tantas características
desejáveis. Perguntar se alguém conhece Escotista que tenha todas estas características. Novamente deverá
ser um Não. Enfatizar que se, individualmente, nenhum de nós tem todas estas características, com certeza, em
conjunto teremos.
Bibliografia Recomendada
Escotismo na Prática – Idéias para Escotistas
Apostila do Curso Preliminar da UEB
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Unidade 14
O Adulto Educador
Auto-Desenvolvimento
Um bom Escotista ou Dirigente Institucional deve
ter uma série de atitudes básicas que deve procurar
desenvolver, aproveitando ao máximo todas as
oportunidades que lhe sejam oferecidas e buscando
sempre novas ocasiões de melhorar, num esforço
constante de aper feiçoamento pessoal.
O Escotista e o Dirigente Institucional deve estar
atento aos aspectos que são apresentados a seguir,
analisando de quando em quando, os progressos obtidos
e as dificuldades encontradas, certo de que os membros
juvenis de uma seção só crescem na medida de que Observação e Reflexão Constante
seus Escotistas também crescem.
A postura de ser sempre um bom obser vador e
investigar as causas dos fatos (Desinteresse, evasão, a
Responsabilidade Voluntária dinâmica interna das equipes, a liderança real, etc...),
Esta atitude depende da compreensão dos amplos de procurar descobrir se os resultados obtidos deixam a
objetivos da educação e da importância da obra desejar e porque isso ocorre; o hábito de planejar, organizar
educativa para o desenvolvimento individual, o progresso adequadamente, executar e analisar constantemente
da comunidade local e do próprio país e a compreensão os resultados obtidos, buscando lições para o futuro, é
da Fraternidade Escoteira Mundial. essencial para qualquer trabalho orientado. Vale a pena
também analisar como suas perguntas devem ser feitas
O Escotista e o Dirigente Institucional sabem que,
para serem claras e possibilitar aos jovens uma reflexão
mesmo sendo voluntários, tem sérias responsabilidades,
lúcida.
perante a sociedade, aos pais ou responsáveis das
crianças e jovens do Movimento e a cada escoteiro. Tem
consciência de que a educação, embora o Escotismo Busca do Aperfeiçoamento
não tenha subsídios governamentais, é um investimento O Escotista e o Dirigente Institucional precisam ter
de recursos das famílias, de espaço da entidade ciência que as deficiências de seus escoteiros, em
patrocinadora e de tempo de todos os membros e sua maioria, podem ser superadas com o trabalho
será instrumento de progresso ou fonte de desajuste do próprio Escotista e ou Dirigente Institucional, por
e revoltas, conforme a compreensão que os Escotistas isto, será preciso que realize uma constante auto-
tiveram do que lhes cabe realizar e a capacidade que análise e um esforço planejado para melhorar. Neste
tenham de fazê-lo com eficiência e harmonia. aper feiçoamento, as leituras são importantes e será útil
O Escotista e o Dirigente Institucional responsáveis desenvolver o hábito de destinar um horário para ler,
planejam o trabalho para aproveitar ao máximo o tempo para refletir sobre o próprio trabalho e planejar maneiras
disponível com os jovens, estudando os objetivos de melhorá-lo. Bons filmes, o diálogo e o debate com
que tem em vista e a melhor maneira de atingi-los de pessoas esclarecidas, favorecem o senso crítico e
acordo com o propósito do Escotismo. Toma decisões contribuem para o crescimento e a sensibilidade.
esclarecidas em cada fase do trabalho, analisando as Em busca de aper feiçoamento não é somente
vantagens e desvantagens, risco e viabilidade de cada naquelas condições de ser um bom Escotista ou Dirigente
opção, de preferência em equipe, e representa para o Institucional, mas também em sua área profissional,
escoteiro um exemplo vivo de hábitos e atitudes que familiar, etc... Assim, habilidades úteis para a vida devem
pretende desenvolver, pois sabe que mesmo que não o ser desenvolvidas a exemplo da obser vação, eficientes
queira, sua postura influenciará seus escoteiros. relações humanas e liderança.
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Objetividade e Empatia para prestígio do adulto.
Esta postura exige preocupação constante com as O adulto deverá obser var a situação de cada Escoteiro,
causas dos fatos e a compreensão de que a atuação uma vez que obra de educação se dá no educando,
eficaz precisa atingir essas causas. Inclui também partindo do que ele é, e do que ele pode realizar em
a análise dos acontecimentos do ponto de vista cada momento.
das pessoas nele envolvidas - num Grupo Escoteiro, Se você desenvolver essas atitudes e tiver, realmente,
geralmente os adultos, os Escoteiros, os pais - como interesse em educar, capacidade de estabelecer
base para qualquer decisão. boas relações, esforço por uma clara comunicação,
Tal atitude é indispensável no planejamento, criatividade e bom senso nas decisões e busca do seu
educação e apreciação do trabalho do Escotista, o qual próprio equilíbrio, terá as condições básicas para ser um
deve considerar as condições existentes, as limitações bom Escotista ou Dirigente Institucional.
do tempo disponível, os interesses e necessidades dos Mas ressaltamos que os pré-requisitos é a disposição
jovens e meios mais adequados para que o propósito do para o auto aper feiçoamento, pois com a prática
Escotismo seja alcançado. super visionada no ambiente que atua, as demais atitudes
serão, progressivamente, trabalhadas e incorporadas ao
Otimismo, Atitude Construtiva dia-a-dia no nosso trabalho.
ANOTAÇÕES:
58
Prepararam este material para você
O conteúdo deste Guia foi organizado e montado com a colaboração de:
Alessandro G. Vieira
Altamiro Vilhena
Antonio César Oliveira
Bráulio André Dantas da Silva
Carla Neves
Carmen V. C. Barreira
Carol Menezes
Cleuza Iara Campello dos Santos
David Izecksohn Neto
Ernani Rodrigues
Ilka Denise Gallego Campos
Ilvia Oliveira
Iracema Bezerra Oliveira
Jacomo José de March Barbosa
João Rodrigo França
Lia Kaori Nishizawa
Livio Jorge
Luiz César de Simas Horn
Marcelo Puente
Marco Aurélio Romeu Fernandes
Marcos Car valho
Megumi Tokudome
Paulo Henrique Maciel Barbosa
Paulo Palma
Rafael Teixeira Nunes
Rafael Will
Renato Eugenio de Lima
Rubem Suffert
Sandra Valda Nogueira dos Santos
Theodomiro M. Rios Rodrigues
Ursula Pessoa
Vitor Augusto Gay