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Projeto e desempenho de um trocador de calor tipo serpentina espiral

Autor 1 Maurici Cunha Batista

1Universiade Santa Cecília (UNISANTA), Santos-SP, Brasil

Email: maurici@ifsp.edu.br

Resumo: Os trocadores de calor são equipamentos usados para facilitar a transferência


de calor entre fluídos com diferentes temperaturas e são encontrados em usos
domésticos e industriais onde são utilizados nos processos de aquecimento e
resfriamento, ou ainda como condensadores e evaporadores. Esse trabalho visa o
desenvolvimento de um projeto de um trocador de calor tipo serpentina espiral em
tanques agitados e depende do valor da área de troca térmica, que o sistema necessita
para realizar o processo de forma efetiva. A área de transferência de calor é determinada
a partir do coeficiente global de transferência de calor (U), que representa a eficiência
nas transferências de calor em função dos mecanismos de condução, convecção e
radiação. A determinação de U é obtido a partir dos números admensionais, Nusselt,
Reynolds e Prandtl e da relação de viscosidade do fluido em função das temperaturas no
interior e na parede do tanque. O projeto é apresentado em forma de exemplo numérico
para um vaso agitado usando serpentinas espirais de fundo com agitadores mecânicos
axial e radial a fim de comparar as eficiências de transferência de calor entre eles. O
número de Reynolds obtido com os dados do projeto e substituído nas correlações de
Nusselt apresentadas por Rosa et al mostrou maior eficiência na troca térmica quando o
tanque é agitado por um impulsor radial.
Palavras-chave: trocadores de calor; serpentina espiral; coeficiente global de
transferência de calor; tanque agitado; Nusselt.

Spiral Coil Design and Performance


Abstract: Heat exchangers are equipment used to facilitate the transfer of heat between
fluids with different temperatures and are found in domestic and industrial uses where
they are used in heating and cooling processes, or as condensers and evaporators. This
work aims to develop a project for a spiral serpentine heat exchanger in agitated tanks
and depends on the value of the thermal exchange area, which the system needs to carry
out the process effectively. The heat transfer area is determined from the global heat
transfer coefficient (U), which represents the efficiency in heat transfers as a function of
the conduction, convection and radiation mechanisms. The determination of U is
obtained from the admission numbers, Nusselt, Reynolds and Prandtl and from the
viscosity ratio of the fluid as a function of the temperatures inside and on the tank wall. .
The design is presented as a numerical example for a stirred vessel using spiral bottom
coils with axial and radial mechanical stirrers in order to compare the heat transfer
efficiencies between them. The Reynolds number obtained from the design data and
replaced in the Nusselt correlations presented by Rosa et al showed greater efficiency in
thermal exchange when
the tank is agitated by a radial impeller.

Keywords: heat exchanger; coil spiral; overall heat transfer coefficient; agitated tank;
Nusselt.
Introdução
As indústrias buscam a todo momento obter uma maior eficiência de seus
equipamentos através da otimização dos processos e do aprimoramento de novas
técnicas. Os trocadores de calor podem ser encontrados em usos domésticos e
industriais, onde são utilizados nos processos de aquecimento e resfriamento, ou ainda
como condensadores e evaporadores. Entre os trocadores de calor mais usados estão as
serpentinas helicoidais ou espirais, que são bastante usados para controle de temperatura
em tanques circulares com agitadores mecânicos.
Na área térmica um dos dispositivos mais importante para reduzir os custos com
gastos de energia é o desempenho e a eficiência de um trocador de calor. Segundo
Kreith [13], o aquecimento ou resfriamento de fluídos que escoam no interior de
tubulações acham-se entre os processos industriais mais importantes de transferência de
calor. A serpentina espiral é uma tubulação geralmente de aço, cobre ou ligas, enrolada
em forma de espiral, e que é instalada horizontalmente próximo da base do tanque
(Figura 1). É muito utilizada em tanques de estocagem onde se pretende facilitar o
bombeamento do fluido elevando a temperatura apenas do fundo do tanque. Seu uso
deve ser evitado quando existirem sólidos em suspensão (Rushton, Lichtmann, e
Mahony) [15].

Figura 1 – Tanque com serpentina espiral

As serpentinas em espiral são tipos bem conhecidos de tubos curvos que foram
utilizados em uma ampla variedade de aplicações, por exemplo processos de
recuperação de calor, sistemas de ar condicionado e refrigeração, reatores químicos,
alimentos e processos lácteos [1]. Naphon e Wongwises [2] propuseram uma nova
correlação para o coeficiente de transferência de calor para serpentinas em espiral
constituído por seis camadas de tubos concêntricos. O desempenho térmico de um
trocador de calor tipo serpentina espiral sob condições de resfriamento e
desumidificação foram ilustradas por Ho et al. [3,4]. Kubair e Kuloor [5–7] mediram o
fator de atrito que ocorre entre o escoamento interno do fluído e as paredes das
serpentinas espirais e concluíram que há um aumento significativo no fator de atrito em
comparação com tubo reto. Wijeysundera e rajasekar [8] obtiveram uma expressão para
a eficácia de um trocador de calor espiral (SCHE), que consiste em várias camadas
horizontais de tubos aletados. Uma SCHE experimental foi montada para realização de
vários testes que serviram de base para seus estudos sobre os parâmetros de projeto da
SCHE. O trocador de calor em espiral (SCHE), que possui uma nova configuração, é
descrito por Boyen [9]. Um diagrama esquemático da SCHE é mostrado na Fig. 2.

Fig. 2 - Geometria da serpentina espiral

O cálculo da eficácia do trocador de calor espiral requer um conhecimento do


coeficiente global de transferência de calor U, para as diferentes espiras da serpentina.
Estes dependem dos coeficientes de transferência de calor no tubo para os fluído interno
e externo, hi e ho, respectivamente. A seguinte correlação dada por Hirschberg [10] é
usada para calcular ho:

Nu 0=k ℜl Pr 0,33
0 (01)

As constantes k e l assumem valores diferentes, dependendo da geometria da


aleta e do tubo. Levando em consideração o comprimento médio da curva da espiral e a
geometria da aleta, os valores de k e l são 0,088 e 0,686, respectivamente. Para líquidos
que fluem dentro de um tubo espiralado em condições turbulentas, o coeficiente h foi
calculado usando uma correlação obtida por Rogers e Mayhew [11]. Isto é dado por:
Nui=0,023 ℜ0,85
i Pr 0,4
i ¿ (02)

O coeficiente global de transferência de calor U, para as diferentes espiras, é


considerado uniforme e é obtido combinando hi e ho, conforme indicado em Kays e
Londres [4].
Rosa et al. (2017), para projetar uma serpentina espiral (fig.3) para um determinado
impulsor e tamanho do tanque envolveu a determinação do coeficiente global de
transferência de calor, que é uma função dos números de Nusselt (Nu), Reynolds (Re) e
Prandtl (Pr), além da razão entre as viscosidades da temperatura total e a temperatura da
parede (Vi). As correlações obtidas por Rosa et al para determinar o número de Nusselt,
uma para a turbina de pás inclinada (PBT) e outro para a turbina Rushton (RT) são
mostradas nas equações (03) e (04) respectivamente.

0,14
μ
Nu=0,81 ℜ0,64
a Pr 0,33 ( )
μw
(03)

0,14
μ
Nu=0,10 ℜ0,83
a Pr
0,33
( )μw
(04)

Os modelos apresentaram um coeficiente de determinação ajustado (R2-sq) de 0,97 e


0,98 para PBT e RT, respectivamente e mostraram que no aquecimento com serpentinas
em espiral para Reynolds entre 2000 e 60.000, o PBT é recomendado e para Reynolds
de 60.000 a 500.000, o TR é indicado.

Fig. 3 - Serpentina espiral projetada para tanque de 50 L.

No escoamento em tubos, o fluxo de calor trocado com o fluido externo, ocasionado


pela diferença de temperatura ocorre principalmente pelo processo de convecção, sendo
que os efeitos de radiação podem ser desprezados (KERN, 1987) [19]. Na convecção
forma-se uma película fina do fluido sobre a superfície, denominada camada limite, com
características definidas pelo calor específico, massa específica, viscosidade e pela
condutividade térmica do fluido (ARFELLI, 2009) [17]. Na parede da tubulação quando
ocorre convecção nos dois lados, sabe-se que existem duas películas condutoras fictícias
que podem ser consideradas únicas, combinando os mecanismos de transferência de
calor, denominadas de coeficiente de película convectivo interno e externo (ÇENGEL,
GHAJAR, 2011) [18].
Na literatura, as características de transferência de calor em serpentinas espirais
raramente foram investigadas. Este trabalho visa o projeto de uma serpentina espiral
usada em um tanque de 1000 litros com chicanas agitado por um impulsor mecânico
axial e outro radial e a comparação da eficiência de transferência de calor entre eles.
Material e métodos
Este trabalho utiliza um exemplo de projeto de um tanque agitado equipado com um
trocador de calor tipo serpentina espiral.

Figura 4. - Tanque com impulsor axial e quatro pás inclinadas a 45° equipado por
serpentinas espirais.
Especificação do modelo de um sistema de troca de calor com serpentina espiral de
fundo em um tanque com volume de 1000 L em operação contínua, conforme mostrado
na Figura 4. O trocador de calor tipo serpentina espiral é feito com tubos curvos de
cobre e deve aquecer uma solução aquosa com 20% em massa de sacarose e um fluxo
de 1,0 m³/h de 20 a 40 ° C, em estado estacionário. O líquido disponível para
aquecimento é a água a 60 ° C com um fluxo de 4 m³/h. O impulsor tem quatro pás
inclinadas a 45° trabalha a 100 rpm. A determinação da geometria interna do tanque,
fig.5, é calculada através dos padrões recomendados por Rushton et al. [16].

Fig.5 – Relações geométricas, (a) impulsor axial com 4 pás inclinadas a 45°; (b) tanque com
impulsor radial, vista lateral: (c) tanque com impulsor radial, vista superior. [12]

Resultados e discussão
Com volume útil de 1 m³ no tanque cilíndrico, as relações geométricas obtidas estão
mostradas nas equações (05) a (08) e na tabela 1.

π D2t
V= ( )
4
H=1 m ³ (05)

D t =H=1,08 m (06)

Dt
=38,8 → Dic =0,028 m (07)
Dic
Dt
=31,5 → Dec =0,034 m (08)
Dec

Tabela 1
Parâmetros geométricos do tanque e serpentina
Parâmetros Tamanho (mm) Relações dimensionais
Dt 1083.85 D t /D t = 1.0
H 1083.85 Dt /H = 1.0
Da 361.28 D a =D t /3
Dec 34.41 Dt /D ec =31.5
Dic 27.93 D t /D ic =38.8
Dc 1 240.85 Dc 1=Dt /4.5
Dc 2 867.08 D c 2=D t /1.25
J 108.38 J = Dt /10
W 216.77 W = D a /5
E 361.28 E=Da
Eb 10.83 Eb =D t /100
L 9.03 L=D a /4

1
Considerando um tubo comercial de cobre classe E com DN de 1 pol., De = 35mm e
4
espessura (ep) de 0,70 mm., o diâmetro interno é determinado na equação (09).

D i=D e−2ep=¿ 33,6 mm (09)

O fluxo de calor Q pode ser obtido através do balanço energético no volume de


controle, conforme mostrado na Eq. (10)

Qvc −W vc + we (he +v 2e /2+ g Z e )−w s (h s+ v 2s /2+g Z s )=dE vc /dθ (10)

Na Eq. (10), o termo Q vc é o fluxo de calor que atravessa o volume de controle e o


termo W vc é o trabalho fornecido ao fluido pela rotação do impulsor mecânico. Os

termos w e (he + v 2e /2+ g Z e ) e w s (h s +v 2s /2+ g Z s ) representam a contribuição energética do


fluxo de massa que atravessa o volume de controle. Na sequência foram consideradas as
seguintes hipóteses: (a) o tanque estava completamente agitado e a temperatura é a
mesma em todos os pontos no interior do tanque; (b) a troca de calor com o ambiente
externo foi desconsiderado, sendo que o tanque foi revestido com isolante térmico de
nylon - Q vc = 0; (c) o trabalho resultante da rotação do impulsor axial foi
desconsiderado - W vc = 0; (d) a energia cinética e potencial foram consideradas
insignificantes comparadas com a entalpia e as propriedades físicas dos fluídos foram
calculadas nas temperaturas médias. As vazões de entrada e saída dos fluídos quente e
frio são as mesmas e como não há mudança de fase, a variação de entalpia pode ser
representada em função do calor específico e das diferenças de temperatura. Desta
forma, o balanço de energia é reduzido para Eq. (11).

dT dtb
ẇ água C págua = ẇ sol C sol (11)
dθ dθ
Integrando a equação no instante θ = 0 com as temperaturas de entrada dos fluídos frio e
quente, T = T1 e tb = tb1, obtém-se a equação (12):

ẇ água C págua (T 2−T 1 ) = ẇ sol C sol (t b 1−t b 2 ) (12)

A temperatura de saída da água na serpentina é determinada na equação (13).

ẇ sol C sol
T 2= (t −t )+ T 1 = 55.3°C (13)
ẇágua C págua b 1 b 2

Portanto, a taxa de transferência de calor requerida pode ser obtida em um balanço de


energia global no fluído quente, mostrada na equação (14).

dT
Q= ẇágua C págua = 10858 W (14)

A temperatura média T́ é calculada a partir da média aritmética entre as temperaturas do


fluido quente de entrada e saída (T1 e T2), equação (15)

T 1 +T 2
T́ = =57.66 ° C (15)
2

A velocidade média u é determinada pela equação da continuidade, onde a vazão


mássica do fluído na serpentina é constante como mostra a equação (16).

4 V̇
u= =1.25 m/s (16)
πd 2i

Geankoplis [20] apresenta uma equação para determinar o coeficiente interno de


película para água com temperaturas variando de 4 a 105 ° C no interior de tubos lisos
com fluxo turbulento, que acarreta um erro geral de 25%. Substituindo as Equações
(15) e (16), é obtido o coeficiente hi (Eq. (17))

hi =1429(1+0,0146 T́ ) u0,8 / D 0,2


i = 6202.16 W/m²°C (17)
A transferência de calor ocorre na superfície externa do trocador de calor com o fluido
frio; portanto, o coeficiente de convecção interno deve ser corrigido e em função dessa
área externa, chamada então de coeficiente interno corrigido (hio), calculado a partir da
relação entre o diâmetro interno e externo da serpentina, conforme mostrado na Eq.
(18).

Di
hio =hi = 6460.58 W/m²°C (18)
De

O coeficiente ho para o exemplo do projeto será calculado com a expressão fornecida

por Rosa et al. [12], para um impulsor axial (Eq. (19)).


0,14
μ
Nu=0,81 ℜ 0,64
a Pr 0,33
( )
μw
(19)

As tabelas (2) e (3) mostram os dados das propriedades físicas dos fluídos quente e frio,
respectivamente.

Tabela 2
Propriedades da água

ρágua C págua µágua


Kg KJ Kg
m3 Kg. K (m . s)

Tabela 3
Propriedades da solução de sacarose

ρ sol C psol µsol K sol


Kg KJ Kg W
m3 Kg K (m s) m° C
1074,2 3650 0,0017 0,43

As eqs. (20) e (21) mostram o cálculo para os números de Reynolds ( ℜa) e Prandtl (Pr).
A relação entre as viscosidades μ/ μw será assumida como 1, considerando que a
temperatura do fluido no tanque será igual à temperatura da parede.

Da2 N ρsol
ℜa= = 137458.9 (20)
μ sol
Cpsol μsol
Pr= = 14.43 (21)
K sol
Substituindo as eqs. (20) e (21) na Eq. (19), é obtido o número de Nusselt :
Nu = 3797 (22)

O coeficiente externo de transferência de calor é determinado substituindo os valores da


condutividade térmica da solução, diâmetro do tanque e do número de Nusselt, eq. (23).

Nu K sol
h o= = 1506.30 W/m²°C (23)
Dt
O coeficiente global de transferência de calor U pode ser calculada em função do
coeficiente de convecção interno corrigido e o coeficiente de convecção externo,
conforme mostrado na Eq. (24)

hio ho
U= =1221.5 W/m²°C (24)
h io +h o

Na determinação da área de transferência de calor é calculado o (LMTD), onde a a


diferença de temperatura média é uma média logarítmica das diferenças de temperatura
e será calculado considerando o sistema de agitação que opera em contracorrente. A
equação (25) apresenta o cálculo LMTD.

( T q ,ent −T f , sai ) −( T q ,sai −T f , ent )


LMTD= =25.7 ° C (25)
ln [ ( T q , ent −T f , sai ) / ( T q , sai−T f ,ent ) ]

A área da serpentina espiral necessária para realizar a transferência de calor em tanque


agitado é determinada substituindo os valores das equações (14), (24) e (25) na eq. (26).

A=Q/U ( LMTD )=¿ ¿0.35 m² (26)

O cálculo do comprimento da serpentina é mostrado na eq. (27).

A
L= =3.14 m (27)
πDe

De acordo com a expressão proposta por Rosa et al, [12] para um impulsor radial, é
obtido o número de Nusselt na eq. (28).

0,14
μ
Nu=0,10 ℜ0,83
a Pr
0,33
( )
μw
= 4438 (28)

A partir de Nusselt (eq. (28)), são determinados novos valores para h o,U, A e L
mostrados nas equações (29), (30), (31) e (32), respectivamente.
h o=¿1767 W/m²°C (29)

U =1387.4 W/m²°C (30)

A=¿0.30 m² (26)

L=2.77 m (27)

Conclusões

A partir dos valores obtidos no projeto, a Fig. 6 mostra a comparação dos modelos
encontrados por Rosa et tal [12] para um trocador de calor tipo serpentina espiral em
tanques agitados por dois tipos de impulsores, o radial RT e o axial PBT.

100000.00

10000.00
Nu

1000.00

Nu - PBT
Nu - RT
100.00
10000 100000 1000000
Re

Foi observado no gráfico que para um número de Reynolds calculado com os dados do
projeto até o valor de 60000, a correlação de Nusselt obtido para o impulsor RT,
apresenta um valor maior que o PBT. Para o valor de Reynolds determinado nesse
projeto, encontrado numa faixa acima de 60000, o aquecimento com serpentinas
espirais mostrou-se mais eficiente usando o impulsor radial. Como o coeficiente global
de transferência de calor é diretamente proporcional ao número de Nusselt, foi
encontrada uma área de troca térmica menor quando o tanque é agitado por um impulsor
RT.

Agradecimentos: Agradeço a Universidade Santa Cecília pelo apoio e ao Laboratório


de Operações Unitárias pela bancada experimental cedida para execução dos
experimentos e principalmente ao Professor orientador Dr. Vítor Rosa pela
oportunidade de realizar esse trabalho.
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