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Universidade Estadual Paulista – Campus Guaratinguetá

Departamento de Materiais e Tecnologia

Ensaio de Tração

Gabriel de Macedo Knopp – 18132????


Guilherme Guerato - 181324415
Juan Martinez Mendes Nóbrega Rocha – 181324423

Propriedade Mecânica dos Materiais - 322L

Resumo: é a apresentação concisa do ensaio, destacando os aspectos de maior


importância e interesse.

Palavras-chave: Ensaio de Tração, Aço 1045, Al Comercial, Alumínio Comercial,


Propriedade Mecânica dos Materiais, Modulo de Young, Modulo de Elasticidade.

1. INTRODUÇÃO
Com o grande avanço da indústria e da engenharia, a necessidade de uma
seleção de um material tornou-se mais importante na elaboração de um projeto
e, por isso necessitou-se a utilização de mais ensaios para definir suas
características importantes. Um dos ensaios mais utilizados, devido a sua
praticidade e eficiência, é o ensaio de tração, que consiste basicamente na
aplicação de uma força de tração num corpo sólido, promovendo uma
deformação do material na direção do esforço, ou seja, o material tende a se
alongar (Augusto, 1974).
Nesse ensaio, são utilizados corpos de provas são preparados seguindo as
normas técnicas convencionais utilizadas no país: NBR ISO 6892:2002 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, utilizada no preparo de
materiais metálicos à temperatura ambiente (Garcia,2012). Além de utilizar NBR
6152:1953 para indicar as formas e as dimensões de corpos de prova, bem como
sua área transversal, representados na figura 1:
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Figura 1 – Tipos de corpos de prova

A área da seção transversal no primeiro tipo será dada por:


𝜋 𝑥 𝐷2
𝐴 = 𝜋 𝑥 𝑟2 = (mm²) (Equação 1)
4

A área da seção transversal do segundo tipo será dada por:


𝐴 = 𝑏 𝑥 ℎ (mm²) (Equação 2)

Em um ensaio de tração convencional, a curva de tensão à tração é o


resultado obtido, podendo através dela interpretar as características de cada
material. Para a elaboração da própria, é necessário o cálculo tanto da tensão
aplicado no material, quanto da deformação sofrida. Para o cálculo da tensão,
utiliza-se a razão entre a força de tração aplicada em Newton(N) e a área da
seção transversal em mm2, obtendo a tensão no material em MPa

𝐹
𝜎= (Equação 3)
𝐴

Para o cálculo da deformação, ocorre a razão da variação do comprimento


em mm(comprimento final do corpo de prova menos o comprimento inicial) pelo
comprimento inicial em mm, sendo a deformação uma medida adimensional:

𝛥𝑙
ԑ= (Equação 4)
𝑙𝑜

Sendo assim, é possível obter uma curva de tensão a tração, como mostrada
na figura 2 abaixo:
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Figura 2 – Curva de tensão a tração

Nessa curva, é possível obter três regiões significativas do ensaio:


Região 1 – Zona Elástica: primeira zona da curva na qual o material, embora
apresente deformações e aplicações de tensões, não apresentará deformações
permanentes em sua estrutura, retornando ao tamanho original, ou seja, o
material apresentará efeito elástico. Essa zona do regime elástico irá ocorrer até
um valor de tensão denominado tensão de escoamento, além de em todo seu
regime, o material estar relacionado com a lei de Hooke. Na qual o valor de
tensão sobre a deformação está relacionado com uma constante, chamada de
Módulo de Young, representando o valor da inclinação da reta tangente ao
regime elástico, sendo uma característica de rigidez de cada material, sendo
responsável por informar quando o seu módulo é alto que o material não
apresenta uma grande deformação, ou quando o seu módulo é baixo e o material
é mais deformável. A equação da lei de Hooke é representado por:

𝜎 = 𝐸 𝑥 ԑ (Equação 5)
E – Módulo de Young ou elasticidade (GPa)

Região 2 – Zona Elástico-plástica: segunda zona da curva na qual o material


começará a apresentar deformações permanentes em sua estrutura.
Região 3 – Zona Plástica: terceira zona da curva na qual o material já estará
fora do regime elástico, ou seja, qualquer tensão superior a tensão de
escoamento, o material apresentará deformações permanentes. Após atingir um
valor de tensão máximo, o material começará apresentar estricção em sua
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constituição, alterando a uniformidade das tensões aplicadas até o momento de


sua ruptura. Nessa região, a lei de Hooke não se pode utilizar uma vez que a
razão entre a tensão e a deformação não será constante, ou seja, o módulo de
Young será variável.
Além do valor de módulo de Young, é possível obter o valor da tenacidade
do material, ou seja, a quantidade de energia que o material absorve antes de
se romper; a deformação máxima que o material sofreu.

Porém, no ensaio de tração convencional, a medida que o corpo de prova vai


sofrendo deformações devido a tensão aplicada, a tensão vai sofrendo
alterações devido a área da seção transversal ir se alterando e para a elaboração
da curva real, precisaria medir as áreas instantâneas, bem como os
comprimentos instantâneas, dificultando o ensaio. No entanto, pode-se utilizar
equações matemáticas que adequam valores encontrados em ensaios
convencionais para os ensaios de tração real, sendo possível elaborar a curva
real.
ԑ𝑟 = ln(1 + ԑ) (Equação 6)
ԑr – Deformação real (mm/mm)

𝜎𝑟 = 𝜎 𝑥 (1 + ԑ) (Equação 7)
σr – Tensão real (MPa)

Com os valores de ԑ𝑟 e 𝜎𝑟 , será possível determinar o coeficiente de


resistência (k) e o coeficiente de encruamento (n). O coeficiente de resistência
representa o nível de resistência que o material exerce contra sua deformação,
ou seja o nível de resistência que o material consegue suportar, já o coeficiente
de encruamento representa a capacidade do material de distribuir as
deformações ao longo de sua estrutura (Garcia,2012). Ambos os coeficientes
são particulares para cada tipo de material, podendo ser alterados dependendo
do tipo de tratamento térmico ou químico que o material sofra.
Para se determinar os dois coeficientes na região de deformação plástica,
será necessário linearizar a equação de Hollomon:
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𝜎𝑟 = 𝐾 𝑥 ԑ𝑟 𝑛 (Equação 8)

log 𝜎𝑟 = log 𝐾 + n x log ԑ𝑟 (Equação 9)

Sendo assim, é possível obter a curva linearizada de log σr e log ԑr utilizando


alguns pontos, com a reta tendência é possível obter o n através do coeficiente
angular da reta e o K no ponto em que a reta tendência terá valor de ԑr igual a
1, sendo assim K será igual a 10 elevado ao valor de y desse ponto. A curva em
questão será representada na figura 3:

Figura 3 – Curva tensão x deformação verdadeira representada em escala logarítmica.

2. OBJETIVOS
Entender o funcionamento do ensaio de Tração, da máquina utilizada e
também de suas diferentes peças mostradas, tais como o extensômetro, bem
como saber analisar os diferentes resultados encontrados tanto em números
como em gráficos.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais Utilizados:
• Corpo de prova de Aço 1045, com comprimento inicial de 50mm e diâmetro
8,65mm;
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• Corpo de prova de Al comercial com comprimento inicial de 50mm e


diâmetro 8,64mm;
• Extensômetro;
• Maquina para ensaio de tração;
• Computador com software especializado para geração da curva e para
controle da máquina;
Procedimento Experimental:
O procedimento descrito a seguir foi realizado para o corpo de prova Aço
1045 e para o corpo de prova do Al Comercial. Todo o ensaio foi controlado pelo
software, disponível no computador ao lado do equipamento. Tendo o
equipamento ligado antes da execução do software.
Inicialmente colocou-se adequadamente o corpo de prova preso às
garras, ajustando manualmente a altura da barra tracionada, de modo que as
garras estivessem alinhadas e que não houvesse nenhuma força atuando na
célula de descarga, bem como foi embutido ao corpo de prova também o
extensômetro, a fim de medir a quantidade do alongamento no corpo de prova.
Posteriormente definiu-se no software o método no qual foi realizado o
ensaio (tração ou compressão), as dimensões do corpo de prova, velocidade do
ensaio e de retorno, os limites de operação do equipamento, a forma de
apresentação dos resultados, entre outros, depois de atingir a carga máxima, é
necessário remover o extensômetro para não ocorrer danos no equipamento.
Logo em seguido foi obtido o gráfico do ensaio de tração do material.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O ensaio de tração realizado proporcionou, com ajuda de softwares,
gráficos de curva de tensão por deformação do aço 1045 e do alumínio
convencional, sendo possível identificar suas características ligadas a suas
propriedades mecânicas como por exemplo se o material é resistente, se é dúctil,
entre outros fatores, somente pela análise dos mesmos.
Porém, na coleta dos dados pelo software, houveram erros que alteraram
significativamente os valores dos módulos de Young calculados, estando muito
em desacordo com os valores teóricos procurados: E aço = 200 GPa e E
alumínio = 70 GPa.

AÇO 1045
O aço 1045 apresenta uma boa relação entre suas propriedades de
resistência mecânica e resistência a alguma fratura, sendo assim é um material
com boa resistência mecânica e maior que alguns aços convencionais, boa
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usinabilidade e muito utilizado principalmente na indústria automobilística, na


produção de máquinas etc. Analisando o gráfico da curva de tensão x
deformação convencional, gráfico 1, é possível perceber que a tensão do
escoamento é de em torno de 450 MPa e a tensão limite de resistência de
aproximadamente 660 MPa, se adequando ao teórico de tensão de escoamento,
porém um pouco acima do valor de limite de resistência : 585 MPa

Gráfico 1 – Curva tensão x deformação convencional do Aço 1045

Quando se realiza correlação dos valores encontrados no ensaio


convencional de tração ou valores de engenharia para os valores reais, nota-se
um aumento da tensão de escoamento e da tensão de resistência, apresentando
valores aproximadamente iguais a 490MPa e 810MPa respectivamente. Esse
aumento se deve ao considerar a diminuição da área de seção transversal, algo
que no ensaio convencional é desprezado e adota-se que área não diminui. Além
de ser possível notar que essa diminuição é aumentada na região plástica devido
ao aparecimento de estricções, no regime elástico os valores se mantém
próximos.
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Gráfico 2 – Curva tensão x deformação reais do Aço 1045

Utilizando a equação linearizada de Hollomon, pode-se elaborar o gráfico


de log σr x log ԑr utilizando 10 forças de tração utilizadas em sua região plástica,
representados na tabela1. Com a reta tendência, é possível calcular tanto o
coeficiente de resistência (K), quanto o coeficiente de encruamento do material
(n).

Tabela 1 – Forças de tração utilizadas na curva linearizada de Aço 1045


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Gráfico 3 – Curva linearizada para Aço 1045

Como o coeficiente linear da reta tendência representa o log σr quando o


log ԑr for igual a 0, pode-se calcular o valor de K através de 10 elevado ao valor
do coeficiente linear, ou seja 10 elevado a 3,3419, resultando em um coeficiente
de resistência igual a 2197,35 MPa. Com um coeficiente de resistência alto, o
material necessitará de maiores esforços ou forças para apresentar uma
deformação permanente em seu material.
Como o coeficiente de encruamento do material (n) é numericamente
igual ao coeficiente angular da reta tendência, seu valor será igual a 0,6053.
Sendo assim, o material distribuirá melhor as deformações ao longo de sua
estrutura.

Al COMERCIAL
O alumínio puro, bem como suas ligas, é um dos materiais mais utilizados
na indústria devido aos vários tipos de uso que podem apresentar, como por
exemplo em estruturas de automóveis e aeronaves, além de apresentar uma
resistência a corrosão e ser um material bastante leve, com uma densidade de
cerca de 2,7 g/cm3.
Analisando a curva tensão x deformação do Al Comercial(gráfico 4), é
possível perceber e comprovar que o material é mais maleável, ou seja se
deforma mais facilmente, do que o aço 1045 devido ao seu módulo de
elasticidade ser menor do que o do aço, cerca de1/3 menor, além de apresentar
uma tensão de escoamento igual a 220MPa e uma tensão limite de resistência
aproximadamente igual a 230MPa.
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Gráfico 4 - Curva tensão x deformação convencional do Al Comercial

Correlacionando os valores de engenharia com os valores reais de


tensão, pode-se obter a curva tensão x deformação real do material (gráfico 5)
e, com a curva, foi possível observar um aumento pequeno, apresentando
tensões reais de escoamento de 240MPa e limite de resistência de 250MPa.
Com isso, pode-se observar que ao longo do ensaio, devido ao aumento das
deformações, a área da seção transversal diminui com o aumento de
comprimento, influenciando em aumentos das tensões no material. Além de ser
notado também um aumento maior das tensões na região plástico, devido a
maior ação também das estricções existentes.

Gráfico 5 – Curva tensão x deformação reais do Al Comercial


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Linearizando a equação de Hollomon, é possível obter uma curva


linearizada da tensão x deformação no regime plástico para analisar tanto o
coeficiente de encruamento (n) quanto o coeficiente de resistência (K), utilizando
dez tensões diferentes identificadas na tabela abaixo:

Tabela 2 – Forças utilizadas na curva linearizada

Gráfico 6 – Curva linearizada para Al Comercial

Como observado, o coeficiente de encruamento será igual ao coeficiente


angular da reta tendência, sendo assim n será igual a 0,1895. Bem como, o
coeficiente linear será igual ao valor de log K, assim K será igual a 10 elevado a
2,5964 totalizando 394,820 MPa.
Sendo assim, é possível perceber que o alumínio terá suas deformações
mais localizadas em pontos específicos em sua estrutura comparado ao aço
1045, além de necessitar menos esforços para possuir deformações
permanentes em sua estrutura.
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5. CONCLUSÃO
Sendo assim, foi possível observar e concluir a importância do ensaio de
tração na análise dos materiais, devido a sua capacidade de informar os valores
de tensão de escoamento, tensão limite de resistência, coeficiente de
encruamento, coeficiente de resistência para possíveis elaborações e
dimensionamentos de projetos de engenharia.
Devido ao fato de o software de coleta dos dados ter apresentado problemas,
não foi possível calcular o valor do módulo de elasticidade mais corretamente,
porém pode-se notar que o aço apresenta um módulo de elasticidade maior que
o alumínio, informando que o aço é um material mais resistente e que necessita
de tensões maiores para ocorrer alguma deformação, enquanto que o alumínio
é mais dúctil e consegue se conformar mais facilmente e com menores tensões.
Além do fato de se analisar as diferenças quanto a localização das
deformações na estrutura de cada material através do valor do coeficiente de
encruamento do alumínio ser menor, ou seja, apresentar mais localizado suas
deformações, do que o aço, que apresenta deformações mais espaçadas entre
si. Através do coeficiente de resistência, pode-se concluir que o aço exerce uma
tensão muito maior contra sua deformação do que o alumínio, sendo mais
resistente do que o mesmo.
Pode-se observar também que as tensões de engenharia e as tensões são
diferentes visto que no ensaio de tração convencional, a hipótese da área de
seção transversal do corpo de prova diminui de tamanho é desconsidera,
assumindo que apresente tamanho constante mesmo que haja variações no
comprimento, influenciando em valores menores que o ensaio de tração real,
que leva em consideração essa hipótese, havendo principalmente um aumento
relevante das tensões instantâneas principalmente na região plástica, onde
ocorre o aparecimento de estricções na estrutura.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]. BIOPDI, ENSAIO DE TRAÇÃO. Disponível em: <
https://biopdi.com.br/artigos/ensaio-de-tracao/ >; Acessado 14/11/2020
[2]. TORK, CONTROLE TECNOLÓGICO DE MATERIAIS Ltda, ENSAIO DE
TRAÇÃO. Disponível em: < https://laboratorios-tork.com.br/servicos/testes-em-
materiais/ensaio-de-tracao/ >; Acessado em: 15/11/2020
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[3]. INFOESCOLA, ENSAIO DE TRAÇÃO. Disponível em: <


https://www.infoescola.com/fisica/ensaio-de-tracao/ >; Acessado em: 15/11/2020
[4]. AFINKOPOLIMEROS, TRAÇÃO:SAIBA TUDO SOBRE ESSE ENSAIO.
Disponivel em: < https://afinkopolimeros.com.br/ensaio-de-tracao/ >; Acessado em:
16/11/2020
[5]. GARCIA, A.; SPIM, J. A.; SANTOS, C. A. ENSAIO DOS MATERIAIS. Rio de
Janeiro : LTC, 2012 . 2 v.
[6]. AÇOSROMAN, AÇO SAE 1045 / AÇO ESPECIAL PARA CONSTRUÇÃO
MECÂNICA. Disponível em : < https://aco.com.br/aco/sae-1045-aco-carbono-
especial/>; Acessado em: 17/11/2020
[7]. De SOUZA, S. A. ENSAIOS MECÂNICOS DE MATERIAIS METÁLICOS.
São Paulo: Ed. Bluscher,1974. 1v.
[8]. ABAL. FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES DO ALUMÍNIO. Disponível em :<
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4638869/mod_resource/content/0/09_1fundam
entos-
Alumnio.pdf#:~:text=M%C3%B3dulo%20de%20elasticidade%20(%E2%80%9CY%20
M%C3%B3dulo,cerca%20de%207500%20kg%2Fmm%C2%B2.> ; Acessado em:
18/11/2020

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