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Índice

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................2
2. QUAIS SÃO AS DST MAIS COMUNS...................................................................3
3. FORMAS DE TRANSMISSÃO................................................................................3
4. FACTORES DE RISCO............................................................................................4
5. SINTOMAS...............................................................................................................5
6. CORRIMENTO URETRAL (URETRITE)...............................................................5
7. ÚLCERAS GENITAIS..............................................................................................5
8. SINTOMAS GERAIS................................................................................................5
9. PREVENÇÃO............................................................................................................6
10. TRATAMENTO.....................................................................................................7
11. CONCLUSÃO........................................................................................................8
12. REFERENCIAS BIBIOGRAFICAS......................................................................9

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1. INTRODUÇÃO

As doenças sexualmente transmissíveis (DST), também chamadas de doenças venéreas,


são um importante problema de saúde pública em todos os países. Existem diversos
tipos diferentes de DST, algumas mais graves, outras mais brandas.

Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem levar à morte, seja por


comprometimento do sistema imunológico, como no caso do HIV, ou por aumentar o
risco de tumores malignos, como são os casos da hepatite b e do HPV. Outras
complicações comuns das doenças sexualmente transmissíveis são a infertilidade, a
lesão da uretra e a doença inflamatória pélvica.

Neste artigo faremos uma rápida revisão sobre os tipos mais comuns de doenças
sexualmente transmissíveis. Vamos abordar as suas formas de transmissão e os sintomas
mais comuns. se você quiser mais informação sobre doenças específicas, utilize os links
que serão fornecidos ao longo deste artigo.

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2. QUAIS SÃO AS DST MAIS COMUNS

Existem várias doenças sexualmente transmissíveis, causadas por diferentes tipos de


germes, incluindo bactérias, vírus, parasitas e protozoários. Entre as DST mais comuns,
podemos citar:

 Cancro mole (cancroide).


 Chato (pediculose pubiana).
 Clamídia.
 Donovanose (granuloma inguinal).
 Gonorreia.
 Hepatite B.
 Hepatite C.
 Herpes genital.
 HIV – AIDS.
 HPV.
 Linfogranuloma venéreo.
 Sífilis.
 Tricomoníase.

Das DST citadas acima, as que apresentam maior incidência, em ordem decrescente, são
HPV, clamídia, tricomoníase e gonorreia.

Candidíase, hepatite A e vaginose bacteriana (infecção pela bactéria Gardnerella) não


são consideradas doenças sexualmente transmissíveis, apesar de eventualmente
poderem ser transmitidas por esta via. Do mesmo modo, algumas infecções intestinais,
como amebíase, giardíase, shigeloses e outras, podem ser transmitidas pela via sexual se
houver contato com fezes contaminadas, como nos casos de penetração anal ou
anilingus (sexo oral no ânus).

Para ser considerada uma DST a doença precisa ter a via sexual como modo de
transmissão principal.

3. FORMAS DE TRANSMISSÃO

Parece um bocado óbvio perguntar como se pega uma doença sexualmente


transmissível, porém, a maioria das DST podem ser transmitidas por outras vias que não
a sexual.

Por exemplo, HIV e Hepatites B e C podem ser transmitidas através de agulhas


contaminadas, transfusão de sangue ou de mãe para filho durante a gravidez. A sífilis
pode ser transmitida através do beijo, caso existam lesões na boca. Já a pediculose
pubiana (chato) pode ser transmitida através de toalhas ou roupas íntimas.

Portanto, DST é uma doença que é preferencialmente, mas não necessariamente,


transmitida pela via sexual.

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Das três vias sexuais (anal, vaginal e oral), a via anal é aquela que apresenta maior risco
de transmissão e contaminação. Só para se ter uma ideia, um homem que é passivo em
uma relação anal com parceiro contaminado apresenta 30 vezes mais chances de se
contaminar com HIV do que um homem que é ativo em uma relação vaginal com uma
parceira contaminada.

Algumas DST são mais contagiosas que outras. O risco de contaminação com uma
única relação sexual vaginal é muito maior para doenças como hepatite B, gonorreia e
clamídia do que para HIV, sífilis e HPV, por exemplo.

O sexo oral é a forma com menor taxa de transmissão, porém ela não é isenta de riscos.
A pessoa que recebe o sexo oral costuma ter menos riscos, pois seu órgão genital só tem
contato com a saliva. O parceiro(a) que fornece o sexo oral sofre mais riscos, pois tem
contato com secreções vaginais ou penianas contaminadas.

Em geral, mulheres ou homens homossexuais têm maiores riscos de contaminação que


homens heterossexuais. O risco mais baixo ocorre em mulheres homossexuais, contanto
que não se compartilhe dildos ou qualquer outro objeto para penetração.

Já ter uma DST aumenta o risco de ter outras. Indivíduos com herpes genital ou
gonorreia, por exemplo, se tiverem relações sexuais com pessoas portadoras do HIV
aumentam muito seu risco de contaminação. A inflamação e as lesões genitais causadas
por uma DST favorecem o contágio por outras DST.

4. FACTORES DE RISCO

O principal fator de risco para se contrair uma doença sexualmente transmissível é ter
vida sexual ativa. A melhor maneira de se prevenir contra as DST é não praticar sexo.
Porém, isso é uma opção viável para apenas um minoria das pessoas. Naqueles que não
pretendem praticar o celibato, usar preservativos e não ter uma vida promíscua é a
melhor conduta.

Quando se estuda a população que tem ou já teve alguma doença venérea, algumas
dados são encontrados com certa frequência, podendo ser caracterizados como fatores
de risco para contaminação. Através destes estudos é possível afirmar que as doenças
sexualmente transmissíveis são mais comuns nas pessoas que apresentam as seguintes
características:

 Idade entre 15 e 24 anos.


 Solteiro.
 Múltiplos parceiros sexuais.
 Início precoce da vida sexual.
 Pratica de sexo sem preservativos.
 Consumo frequente de álcool.
 Usuários de drogas.
 Relações sexuais com prostitutas.

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Além dos fatores acima, indivíduos que já tiveram uma DST têm maior risco de terem
outras.

5. SINTOMAS

O grupo das doenças sexualmente transmissíveis é bastante heterogêneo, por isso os


sintomas são muito variados. De modo didático, podemos dividir o quadro clínico das
DST em 3 grandes grupos.

6. CORRIMENTO URETRAL (URETRITE)

A inflamação da uretra, canal que drena a urina, é a principal característica de várias


DST. Os sintomas mais comuns da uretrite são a ardência para urinar, chamada de
disúria (leia: DOR AO URINAR | Principais causas) e o corrimento peniano ou vaginal
(leia: CORRIMENTO VAGINAL | VAGINITE). Nas mulheres, além do corrimento é
possível haver dor e sangramento vaginal.

Gonorreia, clamídia, tricomoníase e outras causas menos comuns, como infecções


por Mycoplasma genitalium e Ureaplasma urealyticum são as principais DST que
cursam com uretrite, como principal característica.

7. ÚLCERAS GENITAIS

Outra manifestação comum de doenças sexualmente transmissíveis é aparecimento de


úlceras nos órgãos genitais. As DST com essa característica são a sífilis, donovanose
(granuloma inguinal), linfogranuloma venéreo, herpes genital e o cancro mole.

Cada DST costuma formar úlceras com características próprias. Por exemplo: a sífilis
cursa com úlcera indolor e limpa; o cancro mole com úlcera dolorosa e purulenta; o
herpes costuma ter múltiplas pequenas úlceras muito dolorosas, etc.

Nas mulheres, as úlceras podem surgir dentro da vagina, não sendo facilmente visíveis.
Na sífilis, que cursa com úlcera indolor, a lesão pode até passar despercebida.

8. SINTOMAS GERAIS

As doenças sexualmente transmissíveis também podem se apresentar com sintomas


sistêmicos, por acometimento de órgãos internos.

A DIP (doença inflamatória pélvica) é uma infecção grave dos órgãos reprodutores
feminino, como útero, trompas e ovários. Pode ser surgir como complicação da
gonorreia ou da clamídia.

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A inflamação do fígado é o quadro típico das hepatites B e C, mas podem também
ocorrer na gonorreia disseminada e na sífilis secundária.

O HIV pode causar febre, faringite e o aparecimento de gânglios pelo corpo.

Em geral, cada DST tem seus sintomas específicos. É preciso ler individualmente sobre
cada doença para conhecer seus sintomas.

9. PREVENÇÃO

Como já foi dito, a melhor maneira de se prevenir contra uma DST é não ter relações
sexuais. Todavia, esta orientação é impraticável para a imensa maioria da população.
Portanto, é preciso pensar em outros modos de prevenção para as doenças venéreas.

As vacinas são métodos com elevada eficiência na prevenção de doenças. O problema é


que atualmente só existem vacinas para duas DST: HPV e hepatite B.

Portanto, o método preventivo mais eficaz contra doenças sexualmente transmissíveis


ainda é a camisinha (leia: CAMISINHA | Eficácia e instruções de uso). A camisinha
não é um método 100% eficaz, mas apresenta uma taxa de sucesso bastante elevada.

Estudos mostram que os preservativos feitos à base de látex e poliuretano são


impenetráveis às partículas virais de HIV. O material é altamente seguro. As falhas
surgem geralmente pelo mal uso do preservativo, permitindo que o mesmo saia do pênis
ou que se rompa durante a relação sexual. Em geral, o uso da camisinha reduz em até
90% o risco de transmissão do VIH.

A camisinha também é muito efetiva na prevenção das outras DST, principalmente da


gonorreia em homens. Por motivos ainda não bem entendidos, a DST que apresenta a
menor taxa de prevenção com a camisinha é a tricomoníase. Mesmo assim, o uso
regular do preservativo reduz em mais de 30% a chance de contaminação. O
preservativo pode não ser um método perfeito, mas ele ainda é muito melhor do que ter
relações desprotegidas.

A camisinha é ineficaz contra a pediculose pubiana, conhecida popularmente como


chato. Esta doença é causada por um tipo de piolho que se aloja nos pelos pubianos,
área não coberta pela camisinha. Portanto, durante o ato sexual, o contato íntimo entre
as áreas de pelos púbicos não é evitado pelo uso do preservativo, tornando este método
ineficaz contra a transmissão do Phthirus pubis, agente causador da pediculose pubiana.

Nos homens, a circuncisão é um modo eficaz para reduzir o risco de contaminação por
DST (leia: CIRCUNCISÃO | Riscos e benefícios). Estudos mostram que homens
circuncidados apresentam até 50% menos chances de se contaminarem com o HIV
através de relações com mulheres quando comparados com homens que não se
submeteram a circuncisão. Este benefício só está comprovado em relações
heterossexuais.

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A circuncisão protege apenas o homem. A taxa de transmissão do HIV para as mulheres
é a mesma, independente do homem ser ou não circuncidado.

A circuncisão também parece diminuir a taxa de contaminação do homem contra sífilis,


herpes e HPV, mas não contra gonorreia, tricômonas e clamídia.

10. TRATAMENTO

O tratamento das DST depende, obviamente, da sua causa. Algumas DST têm cura,
outras não.

Infecções como sífilis, gonorreia, clamídia, linfogranuloma e tricômonas podem ser


curadas com uso de antibióticos apropriados.

As infecções por hepatite B e C têm tratamento, mas a taxa de cura não é alta. Muitos
pacientes vivem cronicamente com estas infecções.

O HIV tem tratamento, mas ainda não tem cura. O mesmo ocorre com a herpes genital.

O HPV não tem tratamento, mas em muitos casos o corpo consegue se livrar do vírus
espontaneamente. O problema é o risco aumentado de câncer de colo do útero que as
mulheres contaminadas apresentam.

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11.CONCLUSÃO

A situação do jovem no contexto da atualidade é preocupante, principalmente quanto à


percepção de causas e consequências de doenças como, por exemplo, as de transmissão
sexual. A influência das condições sociais, econômicas e culturais na aquisição de
conhecimento sobre o tema não foi verificada. A amostra de escola pública avaliada não
demonstrou maior vulnerabilidade que a de escola privada a adquirir DST, pelo
contrário, apresentou-se com conhecimento e prática das medidas profiláticas superiores
às da amostra de administração privada. Verificou-se, ainda, uma baixa prevalência
destas doenças entre os jovens participantes e baixos índices de comportamento de
risco. Ressalta-se, assim, a importância da busca do conhecimento de fontes e pesquisas
seguras, para que se possa desempenhar uma prevenção adequada. Isso deve ser
ressaltado em todos os que possam vir a serem atingidos, jovens, pais, escolas etc.
Constatou-se, portanto que é papel de todo e qualquer profissional ou entidade
proporcionar um conhecimento adequado ao indivíduo, sobre aquilo que lhe convir,
possibilitando uma prevenção eficaz de agravos que podem acometê-lo.

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12.REFERENCIAS BIBIOGRAFICAS

4- Doenças sexualmente transmissíveis COR.indd

https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/doencas-sexualmente-
transmissiveis/

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