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PLANO DE QUALIDADE DA OBRA PQO.

Gávea
Rev. 03
Quadra 101 Conjunto 4 Lote 15 Pág.: 1 de 22
Centro Urbano - Samambaia

PLANO DE QUALIDADE DA OBRA

OBRA: RESIDENCIAL GÁVEA


Samambaia - DF

Elaborado por Aprovado por


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Rev. 03
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Sumário

PLANO DE QUALIDADE DA OBRA.............................................1


1. Apresentação.................................................................................3
2. Objetivos....................................................................................... 3
3. Plano da Qualidade da Obra......................................................5
3.1. Organização.............................................................................6
3.2. Serviços e Materiais Controlados......................................8
3.3. Planejamento e Controle da Obra......................................9
3.4. Equipamentos..........................................................................9
3.5. Projeto do Canteiro.............................................................10
3.6. Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Líquidos............10
3.7. Segurança do Trabalho.......................................................11
3.8. Proteção de serviços executados..................................11
3.9. Aferição.................................................................................12
3.10. Treinamentos......................................................................12
3.11. Tabelas de Códigos de Projetos na Obra......................13
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1. Apresentação

O presente manual descreve o Plano de Qualidade da Obra sita à


Quadra 101 Conjunto 4 Lote 15 em Samambaia-DF.
A obra é composta por edifício com 1 subsolo, térreo, mezanino, 13
pavimentos tipo, 1 pavimento com apartamentos diferenciados. O edifício
possui o nome de Residencial Gávea e é composto de 52 apartamentos de
2 quartos e 2 apartamentos de cobertura de 3 quartos.
A obra possui padrão de acabamento bom, com revestimento de
fachada em pintura, pintura interna acrílica, esquadrias de alumínio, hall
de entrada em cerâmica.

2. Politica da Qualidade e Objetivos

Aplicar os processos de engenharia na construção civil;

Aperfeiçoar continuamente os processos e eficácia do SGQ;


Satisfazer aos seus clientes.

Os objetivos da obra são aqueles estabelecidos no Manual de


Qualidade da Construtora. A especificação da obra é uma edificação de
unidades autônomas, padrão normal e constituída de uma só torre. O
objetivo é executar os serviços com a qualidade especificada nos
processos da Construtora atendendo às expectativas dos clientes. A obra
fará o acompanhamento dos indicadores e das metas estabelecidas no
SGQ. A obra deverá atender além das expectativas dos clientes, os
dispositivos legais e normativos vigentes.
A especificidade da obra são os indicadores de sustentabilidade. O
controle será mensal e os registros mantidos em planilha eletrônica.
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A Obra considera que a qualidade na realização dos serviços e o


processo de suprimentos são críticos para a execução e qualidade da obra.

2.1. Indicadores da Obra

A obra estabeleceu os seguintes indicadores para monitorar seus


objetivos:

 Satisfação do cliente: Nota da pesquisa. Este indicador será usado


para aferir o grau de atendimento às expectativas dos clientes e
será obtido por meio de pesquisa pós entrega.
 Processo Obra: Nº de inspeções de serviços rejeitadas/ Nº total de
inspeções de serviços. Indicador de medida de re-serviços na obra.
 Processo Suprimento: Avaliação de Desempenho de Fornecedor.
Indicador usado para avaliação do fornecedor de material.
 Processo de Pessoal: Média das horas de treinamento por mês e por
funcionário. Indicador para acompanhamento do treinamento dos
funcionários.
 Sustentabilidade: Indicador de geração de resíduos ao longo da
obra: volume total de resíduos descartados (excluído solo) por
trabalhador por mês – medido mensalmente e de modo acumulado
ao longo da obra em m3 de resíduos descartados / trabalhador.
 Sustentabilidade: Indicador de geração de resíduos ao final da obra:
volume total de resíduos descartados (excluído solo) por m2 de área
construída – medido de modo acumulado ao final da obra em m3 de
resíduos descartados / m2 de área construída.
 Sustentabilidade: Indicador de consumo de água ao longo da obra:
consumo de água potável no canteiro de obras por trabalhador por
mês – medido mensalmente e de modo acumulado ao longo da obra
em m3 de água / trabalhador.
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 Sustentabilidade: Indicador de consumo de água ao final da obra:


consumo de água potável no canteiro de obras por m2 de área
construída – medido de modo acumulado ao final da obra em m3 de
água / m2 de área construída.
 Sustentabilidade: Indicador de consumo de energia ao longo da
obra: consumo de energia elétrica no canteiro de obras por
trabalhador por mês – medido mensalmente e de modo acumulado
ao longo da obra em kWh de energia elétrica / trabalhador.
 Sustentabilidade: Indicador de consumo de energia ao final da obra:
consumo de energia no canteiro de obras por m2 de área construída
– medido de modo acumulado ao final da obra em kWh de energia
elétrica / m2 de área construída.

2.2. Metas

TABELA DE INDICADORES E METAS


INDICADORES Meta Unid. Frequência
Nota da pesquisa de satisfação do cliente >=75 % Final Obra
Nº de inspeções rejeitadas/Nº total de
<=3 % Mensal
inspeções
Acerto na entrega de produtos de
>=90 % Mensal
fornecedores/Total de produtos entregues
Σ Horas treinamento / Σ número de
>=1 hora Mensal
funcionários
Σ m³ resíduo / Σ número de funcionários <=0,8 m³/H Mensal
Σ m³ resíduo / área total da obra <=0,08 m³/m² Final Obra
Σ m³ água / Σ número de funcionários <=4 m³/H Mensal
Σ m³ água / área total da obra <=0,6 m³/m² Final Obra
Σ kwh / Σ número de funcionários <=20 kwh/H Mensal
Σ kwh / área total da obra <=3 kwh/m² Final Obra
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3. Plano da Qualidade da Obra

O líder da qualidade da obra é o Engenheiro da Obra, e o time da


qualidade da obra é formado com o mestre, técnico de segurança, RD e
assistente da qualidade.

3.1. Organização

A obra possui uma estrutura organizacional de forma hierárquica


contendo todos seus intervenientes. As qualificações e responsabilidades
de todos os profissionais estão enumeradas no Manual de Funções. O
organograma da obra está apresentado a seguir.
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ORGANOGRAMA DA OBRA QUADRA 101 CONJ. 04 LOTE 15 SAMAMBAIA-DF

Engenheiro
Residente

Técnico de Segurança
do Trabalho

Almoxarifado

Almoxarife
Mestre

Serviços de Serviços de Serviços de Operação de Sub -


Vigilância
Acabamento Estrutura Instalações Máquinas Empreiteiros

Bombeiro Instalações Vigilante Funcionários


Pedreiro Ladrilheiro Carpinteiro Armador Eletricista Guincheiro
Hidráulico Especiais Noturno Terceirizados
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3.2. Serviços e Materiais Controlados

Acho que fica melhor e mais organizado uma tabela para serviços ontrolados

SERVIÇOS CONTROLADOS APLICÁVEIS À OBRA


ESPECIFICIDADES PARA
CÓDIGO TÍTULO
ESTA OBRA
FP 10 Reboco Interno
Pintura Externa
Pintura Interna
Execução de Textura
Revestimento Cerâmico Parede
Revestimento Cerâmico Piso
Assentamento de Portas e Rodapés
Instalações Hidro-Sanitária
Instalação Elétrica

Os serviços controlados são indicados a seguir com a indicação das


respectivas fichas de processos:
- compactação de aterro – FP 01
- locação de obra – FP 02
- execução de fundação – FP 03
- execução de forma – FP 04
- montagem de armação – FO 05
- concretagem – FP 06
- marcação de alvenaria – FP 07
- preparação de argamassa na obra – FP 29
- paredes de alvenaria de tijolos furados - 08
- reboco interno – FP 10
- contrapiso – FP 14
- cerâmica interna parede – FP 12
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MATERIAIS CONTROLADOS APLICÁVEIS À OBRA

CM Material
Areia
Cimento
Esquadrias de Alumínio
Cerâmica
Argamassa Industrializada
Louças e metais
Portas
Fios e cabos
Tubos e Conexões de PVC
Cal Hidratada / Filito

Os materiais controlados são:


- areia – MC 01
- brita – MC 04
- cimento - MC 08
- barra e fio de aço estrutura – MC 03
- concreto dosado em central – MC 09
- chapa compensado (madeirit) – MC 07
- tábua, pontalete e caibro – MC 16
- tijolo – MC 17
- argamassa industrializada – MC 02
- cal hidratada CH1 ou filito – MC 05
- cerâmica – MC 06

3.3 PROCESSOS CRÍTICOS


Apresentamos na figura abaixo o macrofluxo de processos da empresa, que inclui os processos
relacionados com a obra, considerando os processos de gestão, de realização do produto e de apoio.
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Tais processos são controlados por meio do cumprimento de procedimentos, documentados ou não, os
quais são de conhecimento das funções responsáveis.

3.4. Planejamento e Controle da Obra

Os requisitos relacionadas à obra são aqueles contidos no Memorial


de Incorporação registrado sob n° 196770 – R4 do Cartório do 3° Ofício
do Registro de Imóveis do DF em 30/06/2010.
O acompanhamento dos serviços será efetuado conforme
estabelecido no PS.10 – execução de serviços. As informações serão
utilizadas para estabelecimento de ações corretivas, bem como para
levantamento de indicadores e comparação com as metas estabelecidas.
O planejamento e controle físico da obra são realizados através de
cronogramas de acompanhamento, na sala do Engenheiro da Obra.
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O orçamento da obra foi executado pela Efatá Projetos e Serviços


Ltda., e é acompanhado mensalmente através de reunião gerencial na
obra pelo Gerente Geral.
Outros controles necessários a organização e ao acompanhamento
da obra são simplesmente executados e registrados em esquemas
ilustrativos, gráficos e tabelas.
As cópias dos projetos da obra são controlados em arquivo próprio
contendo a identificação original, data original, última atualização e
destinatário com data de recebimento. A Tabela de Códigos de
Identificação e Distribuição de Projetos se encontra no item 3.12 deste
PQO.

3.5. Equipamentos

A seguir estão listados os equipamentos que terão maior impacto na obra:


- Betoneiras;
- Elevador de transporte de materiais (prancha);
- Andaimes fachadeiros
As ferramentas a seguir, também, são importantes para a obra:
motores vibradores, perfuratriz diamantada, furadeiras, pistolas de
impacto e serra mármore.
A manutenção dos equipamentos e ferramentas acima será efetuada
conforme check list em anexo 1. A especificidade deste processo se refere
à manutenção da prancha que tem programa especial de manutenção
conforme anexo 2.

3.6. Projeto do Canteiro

O projeto do canteiro de obras se encontra com o Engenheiro da


Obra. Ele contempla os locais adequados a disposição dos equipamentos,
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armazenamento dos insumos, bem como a disposição dos banheiros,


vestiários e sala do mestre.
Antes da execução do projeto do canteiro de obras o Engenheiro da
Obra fez, in loco, um levantamento dos acessos a obra e a disposição para
o tratamento dos resíduos sólidos e líquidos produzidos pela obra
(entulhos, esgotos, águas servidas).
O projeto do canteiro de obras contempla as determinações da
Norma NR 18.
O projeto deverá ser atualizado sempre que ocorrer alguma
alteração na distribuição das instalações e locais de armazenamento.

3.7. Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Líquidos

Loureço – Veja se não fica melhor assim

Todo resíduo produzido é disposto em locais específicos e segue as disposições


definidas abaixo através da Tabela de Destinação dos Resíduos.
Os resíduos sólidos estão agrupados conforme a classificação da Resolução
Conama 307 / 2002
Os colaboradores recebem treinamentos / orientação de como devem fazer a disposição
correta destes resíduos.
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Classe Resíduo Destinação e ações


Destinado para reciclagem ou para aterro
sanitário classe IIB.
No caso de solo, também é possível a sua
incorporação às áreas de aterro.

Todo o entulho é coletado, armazenado e


retirado em caçambas.
Solo, tijolo, bloco, telhas, A disposição das caçambas no canteiro, bem
A placas de revestimento, como os métodos utilizados para a retirada
argamassa e concreto do entulho devem evitar transportes
excessivos e manter o canteiro organizado,
limpo e desimpedido, notadamente nas vias
de circulação e passagens.
São disponibilizados pelo almoxarife os
equipamentos de limpeza necessários à
remoção de entulhos (vassouras, enxadas,
carrinhos de mão etc).
Destinado para reciclagem ou reutilização.

Todo o resíduo é coletado, armazenado e


retirado em transporte próprio ou de
terceiros.
A disposição dos coletores no canteiro, bem
como os métodos utilizados para a retirada
Plásticos, papel, papelão,
do mesmo devem evitar transportes
B metais, vidros, madeiras
excessivos e manter o canteiro organizado,
e gesso limpo e desimpedido, notadamente nas vias
de circulação e passagens.
São disponibilizados pelo almoxarife os
equipamentos de limpeza necessários à
remoção de entulhos (vassouras, enxadas,
carrinhos de mão etc).

C Restos de papéis de Destinado como resíduo urbano, para coleta


refeitório, de resíduo pela prefeitura
sanitário, de alimentos,
uniformes, sacos de cimento
Os resíduos gerados são colocados em
coletores, recolhidos e armazenados em
sacos plásticos e dispostos em local para
serem recolhidos até o lugar determinado
pela coleta da Prefeitura.
São disponibilizados coletores de resíduos, no
escritório da obra, nos sanitários e nos
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Classe Resíduo Destinação e ações


refeitórios.
Tintas, solventes, vernizes,
óleos, graxas, e suas
embalagens
Telhas que contenham Destinados para os fornecedores,
amianto aterros industriais ou outra destinação
Trapos e estopas ambientalmente correta.
contaminados
D
EPIs contaminados Os resíduos gerados são colocados em
Trinchas e pincéis usados coletores ou áreas devidamente identificadas
Pilhas e baterias até o envio para destinação final.
Pneus usados
Equipamentos
eletroeletrônicos obsoletos
ou danificados
Os esgotos e águas servidas são
coletados separadamente, por meio de
sistemas próprios independentes.
Todo esgoto gerado pelo canteiro é
coletado por meio de ligação provisória
realizada no início da obra pela
concessionária de águas e esgotos local,
conforme suas especificações.
Os vasos sanitários, lavatórios, mictórios
Esgotos e águas
--- e ralos são ligados diretamente à rede
servidas de esgoto com interposição de sifões
hidráulicos atendendo as especificações
das concessionárias locais.

O resíduo líquido originado da lavagem de


betoneira é direcionado para um reservatório
para decantação da parte sólida. Esta é
disposta junto com o resíduo classe A e a
água é reutilizada na lavagem da betoneira.

A obra estabelece que os resíduos sólidos serão separados nas


classes A, B, C e D conforme o Programa de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos do Art. 3º da Resolução Conama nº 307 de 05 de julho de 2002 e
com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), bem como
com as legislações estaduais aplicáveis. A obra estabelece como objetivo a
redução dos resíduos, tratamento e disposição final sendo especialmente
tratado o da classe A.
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Os resíduos serão identificados e quantificados ficando armazenados


em containers. A destinação final será contratada a empresa legalmente
estabelecida e devidamente autorizada pelo poder publico.
Os resíduos provenientes dos sanitários serão encaminhados à fossa
séptica conforme estabelecido no projeto de canteiro.
Os resíduos orgânicos são coletados em recipientes plásticos,
medidos em volume e encaminhados à coleta de Serviço de Limpeza
Urbana do GDF.
A obra buscará na comunidade a existência de cooperativas de
catadores de materiais recicláveis para os resíduos da classe B.
Os resíduos das classes C serão encaminhados ao SLU que tem
obrigação de transbordo e destinação. Os da classe D serão segregados
na obra até encontrar a destinação legalmente estabelecida pelo
fabricante.

4. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


Para assegurar um bom desempenho de segurança e saúde no trabalho, a

empresa tem e cumpre uma série de práticas em sintonia com a legislação

vigente.

Entre as práticas consideradas mais relevantes está o treinamento e

conscientização dos colaboradores quanto aos perigos e riscos que possam

estar expostos nos locais de trabalho, e quanto aos procedimentos para

prevenir ou reduzir tais riscos. Tais perigos e riscos são identificados e

avaliados no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA ou no

Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da

Construção - PCMAT
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Treinamentos específicos são exigidos / assegurados para as funções que

realizam atividades previstas em legislação, a exemplo de eletricista,

operadores de equipamentos de movimentação de materiais e pessoas,

montadores de andaime, trabalhadores que atuam em locais confinados,

trabalhadores que realizam trabalho em altura.

As mesmas condições dadas aos empregados da XPTO são exigidas das

empresas prestadoras de serviços que trabalham nos empreendimentos

da empresa.

A seguir estão descritas algumas práticas relevantes de segurança e

saúde:

SERVIÇO ESPECIALIZADO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO -


SESMT

O SESMT da XPTO está estruturado e organizado em conformidade com o

que estabelece a legislação vigente (NR 4, Portaria 3.214/78 do MTE) com

o objetivo de atender as necessidades de planejamento e manutenção da

segurança e saúde no trabalho de seus colaboradores.

A estrutura da equipe depende do grau de risco da atividade da empresa e

do número de empregados nos estabelecimentos sob gestão da mesma.

Caso ocorram acidentes relacionados ao trabalho, estes são registrados e


analisados internamente, e comunicados ao órgão da Previdência por meio
da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT.
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Hierarquicamente e tecnicamente, a equipe do SESMT alocado ao


empreendimento responde diretamente ao Diretor Técnico.
Administrativamente a equipe responde ao Engenheiro Residente, que é o
principal responsável pelos custos, implementação dos programas e
apresentação de resultados.

COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

A CIPA é constituída, conforme o que determina as normas


regulamentadoras correspondentes, NR–05 e NR-18, aprovadas pela
Portaria 3214 de 08.06.78 do MTE. O dimensionamento é feito de acordo
com o quadro anexo á referida norma, e considera o grupo que a empresa
se enquadra e o número de empregados nos estabelecimentos sob gestão
da empresa.
Mesmo quando está desobrigada de constituir a CIPA, a ENGICREL
designa formalmente um empregado para tratar das suas questões
relativas ao tema, em cada empreendimento.
Quando é necessário constituir a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA, o Encarregado de RH providencia o registro da mesma
no Órgão Regional do Ministério do Trabalho – MTE.

PPRA e PCMAT

A ENGICREL elabora o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais -


PPRA e/ou o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção - PCMAT específico do empreendimento, com base
no que estabelece as normas regulamentadoras NR-9 e NR-18. Os
programas visam à preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores, por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e
conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho.
As ações do PPRA e/ou PCMAT são desenvolvidas no âmbito de cada
estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com
a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade
dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.
Pelo menos uma vez ao ano, ou sempre que necessário, é realizada, pelo
SESMT, uma análise global do PPRA / PCMAT, para avaliação da sua
implantação e conseqüente realização dos ajustes necessários, e
estabelecimento de novas metas e prioridades.
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O cronograma previsto no escopo do documento indica claramente os


prazos para a implantação das etapas e cumprimento das metas do
Programa.

PCMSO

O PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional da XPTO,


em cada empreendimento, tem como base a NR 7 e o PPRA / PCMAT
elaborado para o mesmo. Este Programa define as ações de
acompanhamento e de controle da saúde de cada colaborador, a partir dos
riscos ambientais aos quais estão expostos e dos resultados dos exames
laboratoriais a que são submetidos.
O resultado dos exames realizados é informado a cada colaborador.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPIs

Os EPIs são definidos e disponibilizados para os empregados, de acordo


com as diretrizes da NR-06 e NR-18, sendo identificados quando da
elaboração do PPRA / PCMAT.
O empregado é o responsável direto pela utilização e conservação do seu
equipamento de proteção individual, sendo instruídos por meio de
treinamento e conscientização adequados, sendo a ENGICREL responsável
pela escolha, aquisição, armazenamento, entrega e substituição de EPIs,
ou partes destes.

INSTALAÇÕES FÍSICAS

As instalações físicas dos empreendimentos, incluindo instalações


sanitárias, banheiros, vestiário e local de refeições são concebidas de
forma a proporcionar um ambiente de trabalho adequado cumprindo, no
mínimo, as exigências legais.

5. Proteção de serviços executados

Os itens da edificação a serem protegidos e os métodos a serem


utilizados são tratados, como estabelecido no Caderno de Serviços
Controlados. As outras formas de preservar a obra são descritas a seguir:
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Com o objetivo de garantir a proteção aos serviços executados, a


obra decidiu contratar guardiões para realizar a segurança noturna
diariamente das 17:00 hs até as 07:00 hs do dia seguinte. Esses
funcionários também são responsáveis pela segurança do canteiro de
obras durante os finais de semana, recessos e feriados.
Em dias úteis no período correspondente à jornada de trabalho que
se estende das 07:00 hs às 17:00 hs, com intervalo de 01 (uma) hora
para almoço, à saber, das 12:00 hs às 13:00 hs, a vigilância é feita pelo
mestre de obra, o qual controla o acesso de empreiteiros, funcionários,
clientes e visitantes ao canteiro de obras. Portanto visitas a unidades
prontas, são controladas desde a entrada no canteiro, até o local
propriamente dito da visita, uma vez que todas essas visitas são
acompanhadas por uma pessoa da administração da obra que além de
proteger as unidades contra possíveis danos, também pode tirar as
dúvidas dos atuais e futuros clientes quanto as características da obra.

6. Controle dos Equipamentos de Medição e Monitoramento

A calibração e/ou a verificação dos equipamentos de medição


será executada conforme estabelecido no procedimento PS 04 –
Dispositivo de Medição e Monitoramento. A obra controla a os
seguintes equipamentos: trenas, esquadros e prumos. Caso haja
necessidade de outro instrumento que necessite ser verificado será
definida a forma de verificação dentro deste PQO.

7. Treinamentos

O treinamento de todos os seus operários se dará conforme


estabelecido no SGQ dentro do procedimento PS 03 - Treinamento
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Serão ministrados no mínimo os seguintes treinamentos:


conhecimento da política de qualidade e objetivos da Construtora, normas
de segurança, uso de EPI’s, cuidados com o meio ambiente, destinação de
resíduos e conhecimento dos processos de execução de serviços.
A obra manterá mapa de controle de treinamentos realizados para
acompanhamento e levantamento de indicador.

Tabelas de Códigos de Projetos na Obra

Os códigos para identificação e controle de projetos são os


seguintes:

Códigos Descrição
ARQ Arquitetura
EST Estrutura
FUN Fundações
IEL Instalações Elétricas
IHS Instalações Hidro-sanitárias
INC Instalações de Incêndio
ITA Instalações Telefônicas e Antena
PS Pressurização
EXE Projetos Executivos

Os códigos de distribuição de projetos são os seguintes:


Código Área
Eng Engenharia
MST Mestre de Obra
EMP Empreiteiro

Anexo 1
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CHECK - LIST

EMPRESA: PERIODICIDADE: SEMANAL


OBRA: EQUIPAMENTO:
INSPEÇÃO FEITA POR: DATA: _____/_____/_____
CONDIÇÃO
ITEM A VERIFICAR
B S N OBS.

1 Cabos eletricos
2 Lubricação
3 Limpeza
4 Chave liga / desliga
5 Funcionamento do motor (ruido/vibração)
6 Alguma avaria
Outras situações

10

Condição B - BOM S - SOFRÍVEL N - NÃO EXISTE

Anexo 2
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CHECK - LIST

EMPRESA: PERIODICIDADE: SEMANAL


OBRA: EQUIPAMENTO:
INSPEÇÃO FEITA POR: DATA: _____/_____/_____

ITEM DESCRIÇÃO VERIFICAÇÃO OBSERVAÇÃO


1 BASE DA TORRE
2 PEÇAS SOLDADAS
3 PARAFUSOS E CONEXÕES
4 ESTRUTURA
5 MANCAIS E ROLAMENTOS
6 MANCAIS COM PINO GRAXEIRO
7 TORRE
8 ESTAIAMENTO DA TORRE
9 ESTROCAMENTO DA TORRE
10 CABO DE TRAÇÃO
11 CONTRAPINOS DA TORRE
12 CHAVE FACA
13 PORTA PANTOGRAFICA OU GUILHOTINA
14 ROLDANAS
15 BOTOEIRAS
16 CANCELAS
17 GUINCHO AUTOMÁTICO
18 QUADRO ELÉTRICO

PRANCHEIRO:

MESTRE:

ENG.ª:

_____________________________________________
TST

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