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Electroerosão

O que é a
electroerosão?
Uma tempestade em miniatura, onde os
“relâmpagos”, provocados com uma
determinada frequência e intensidade,
vão originar uma série de crateras na
peça de metal.
Cratera ampliada provocada por uma
descarga electroerosão
Processo de Electroerosão
Processo de Electroerosão
Processo de Electroerosão
Processo de Electroerosão
Dentro do “Gap” - Tempo de Impulso
Ao fechar o “interruptor” a tensão
(U) produz um campo eléctrico no
espaço existente entre o eléctrodo
e a peça;
Dentro do “Gap” - Tempo de Impulso
O campo eléctrico atrai na
proximidade de sua maior
concentração, todas as partículas
condutoras formando como que um
canal;
Dentro do “Gap” - Tempo de Impulso
Desde o eléctrodo negativo partem
espontaneamente partículas
negativas, que colidem com as
moléculas do dieléctrico, quebrando as
suas ligações e gerando partículas
positivas (iões) e partículas negativas
(electrões);

Iões (+)

Electrões (-)
Dentro do “Gap” - Tempo de Impulso
Os electrões (-) migram no sentido
do ânodo (neste caso o eléctrodo) e
os iões (+) no sentido do cátodo
(neste caso peça);

Iões (+)

Electrões (-)
Dentro do “Gap” - Tempo de Impulso
Assim se inicia a corrente eléctrica
que alcança valores elevados
fazendo aumentar a temperatura e a
pressão do canal de descarga;

Iões (+)

Electrões (-)
Dentro do “Gap” - Tempo de Impulso
A elevada temperatura local provoca
a fusão local do material na zona
do canal de descarga. Em
consequência forma-se uma bolha
de gás;

Iões (+)

Electrões (-)
Dentro do “Gap” - Tempo de Pausa
A reabertura do “Interruptor” irá
causar o fim da passagem da corrente
eléctrica e consequentemente o fim da
fonte de calor;

Iões (+)

Electrões (-)
Dentro do “Gap” - Tempo de Pausa
Paralelamente, diminui o número de
partículas condutoras, cai a pressão
e termina o canal de descarga, o
metal fundido sobreaquecido
evapora-se de maneira explosiva;
Dentro do “Gap” - Tempo de Pausa
Finalmente, também a bolha de gás
implode, e no dieléctrico
permanecem em suspensão
partículas metálicas resolidificadas,
grafite e gás;
Dentro do “Gap” - Esquema Resumido
ui = tensão em vazio

ue = tensão de descarga

td = atraso na descarga (delay)


Tensão te = tempo de descarga

ie = corrente de descarga
ui
ti = duração de impulso

t0 = duração da pausa

ue
tempo
td te

ti t0

Corrente

ie
tempo
Microestrutura do Metal Erodido
Óleo
Dieléctric Material a
Erodir
o

Electro
Material
Máquina Eléctrodo
EDM erosão

Maquinação Conhecimento
Eléctrodo
Máquina de Electroerosão
Servo

Cabeçote

Eléctrodo
Peça Qweqwrwqrqwrqr
fewt
gewgweghwrehwehg
wehrewhweghwehhr
werherwrhwergwerhg
werhyewrwrthtujyukl

Óleo Tanque de
Dieléctrico Trabalho

Bomba de Dieléctrico
Gerador
e Filtro
Reservatório de
Dieléctrico
Máquina de Electroerosão
- O Gerador
Máquina de Electroerosão
- O Servo

As condições de erosão são permanentemente vigiadas e comparadas


com os valores definidos pelo utilizador, de modo a manter constante o
gap e os parâmetros de erosão
Máquina de Electroerosão
- O Servo

Se o gap cresce demasiado,


então o motor do servo é
accionado de modo a mover o
eléctrodo mais próximo da peça.
Máquina de Electroerosão
- O Servo

Se o gap cresce demasiado,


então o motor do servo é
accionado de modo a mover o
eléctrodo mais próximo da peça.
Máquina de Electroerosão
- O Servo

Se o gap cresce demasiado,


então o motor do servo é
accionado de modo a mover o
eléctrodo mais próximo da peça.
Máquina de Electroerosão
- O Servo

Se o gap é demasiado
pequeno o servo desloca o
eléctrodo para mais longe da
peça.
Máquina de Electroerosão
- O Servo

Se o gap é demasiado
pequeno o servo desloca o
eléctrodo para mais longe da
peça.
Máquina de Electroerosão
- O Servo

MEDIDA DO VALOR
ACTUAL

COMPARAÇÃO COM O MUITO MUITO


VALOR DEFINIDO GRANDE CORRECTO PEQUENO

DECISÃO

COMANDO AVANÇAR ERODIR RETRAIR


ELECTRODO ELECTRODO
Óleo Dieléctrico
Qual a
sua
função?
Óleo Dieléctrico
- Qual é a sua função?

• Proporcionar isolamento eléctrico entre o eléctrodo e


a peça;

•Permitir a refrigeração do eléctrodo e peça;

• Fazer a limpeza do “gap” levando para fora as


partículas resultantes da erosão;
Óleo Dieléctrico
- Requisitos para um Dieléctrico?
• Elevado isolamento eléctrico (ou rigidez dieléctrica);
• Refrigerar a peça e eléctrodo;
• Assegurar uma limpeza eficiente;
• Que seja facilmente e continuamente filtravél;
• Seja capaz de evitar curtos ou arcos voltaicos;
• Tenha uma viscosidade adequada para as condições de
trabalho e para os objectivos que se queiram;
• A viscosidade deve ser inalterável com o tempo;
Óleo Dieléctrico
- Requisitos para um Dieléctrico?
• Tenha um ponto de inflamação elevado;
• Tenha teor de aromáticos reduzido;
• Não tenha cor nem odor;
• Baixa tendência de evaporação;
• Não faça espuma;
• Tenha uma boa velocidade de decantação;
• Permitir velocidades de erosão elevadas e constantes;
•Tenha velocidade de ionização elevada;
Tempo da Descarga

Tensão

tempo
Preparação do Canal

Desgaste e Arranque

Remoção

Tempo de Impulso Tempo de Pausa


Grafite – Moagem
Grafite – Separação de Partículas
Grafite – Separação de Partículas
Grafite – Aglutinação do Material
Grafite – Mistura e Moldagem
Grafite – Grafitização
Grafite – Maquinação em Blocos Standard
Grafite – Inspecção e Ensaios
Grafite – Transporte
Grafite – Distribuição
Grafite – Propriedades Físicas e Mecânicas

• Tamanho do Grão
• Resistência à Flexão
• Dureza
• Resistência Eléctrica
• Densidade
Grafite – Tamanho do Grão
• Classes de Grafite para EDM
– As Classes de Grafite para EDM por tamanho de
partículas:
• Angstrofino < 1 µm (EDM AF5)
• Ultrafino 1-5 µm (EDM1, EDM2 , EDM3 e EDM4)
• Superfino 6-10 µm (EDM200)
• Fino 11-20 µm (EDM100 e EDM150)
• Médio 21-100 µm
• Grosso > 100 µm
– Quanto mais pequena a partícula, mais difícil é de
fabricar. No entanto, a compensação é a obtenção
de um grafite de alta qualidade.
Grafite – Tamanho do Grão

Angstrofino Ultrafino Superfino Fino Médio Grosso


<1 µm 1-5 µm 6-10 µm 11-20 µm 21-100 µm >100 µm
Grafite – Tamanho do Grão

POCO 1µ POCO 5µ

POCO 10µ POCO 20µ


Grafite – Tamanho do Grão

POCO 1µ POCO 5µ

CONCORRÊNCIA 1µ CONCORRÊNCIA 5µ
Grafite – Tamanho do Grão

Ao denominar um grafite com um tamanho de


grão X significa que pelo menos 70% destas
partículas têm dimensão inferior a X;

POCO 1µ POCO 5µ

Qual o Critério?

CONCORRÊNCIA 1µ CONCORRÊNCIA 5µ
Grafite – Tamanho do Grão

EDM100 HK1 ISEM3 R8500 Ellor20

20m 11m 10m 10m 12m

EDM150 HK15 ISEM8 R8510 Ellor25

14m 7m 8m 10m 10m

EDM200 HK2 ISO63 R8650 Ellor30

10m 7m 5m 7m 8m


Grafite – Resistência à Flexão
– A resistência à flexão é a capacidade que o material
tem de resistir a uma deformação quando sujeito a
uma força de flexão;
– A resistência está directamente relacionado com o
tamanho das partículas e dos respectivos poros
entre estas (ou seja a compactação do grafite);
– Quanto mais pequenas são as partículas, como o
grafite Angstrofino ou Ultrafino, mais fortes são as
ligações entre estas;
– Aspecto muito importante principalmente na
maquinação, e não na Electroerosão, já que em EDM
não há contacto entre peça/eléctrodo;
Grafite – Dureza
– Dureza é a capacidade que os materiais têm de
resistir a que se altere a sua forma original;

– Quanto maior a Dureza do grafite maior será a


sua fragilidade, e portanto mais difícil será a
sua maquinação;

– Quanto mais duro o grafite, também maior será


o desgaste da ferramenta de corte;

– A dureza não tem influência na erosão;


Grafite – Resistência Eléctrica

– Resistência Eléctrica é a capacidade que os


materiais têm de resistir à passagem da corrente
eléctrica;
– Quanto mais denso o grafite menor será a
resistência eléctrica;
– Quanto maior o grão também menor será a
Resistência Eléctrica;
– A Resistencia Eléctrica tem influência no
arranque em EDM, quanto menor for a
Resistência Eléctrica maior será o Arranque;
Grafite – Densidade
– Densidade é a quantidade de material, ou
massa, por unidade de volume. É expressa em
unidades de gramas por centímetro cúbico ou
g/cm3;
– Está relacionada com a porosidade do grafite,
quanto mais poroso menos denso é o material;
– Tem influência sobre factores importantes para
a prestação do grafite como a Resistência à
Flexão, Dureza e Resistência Eléctrica;
– Os grafites para EDM têm geralmente
densidades entre 1.55 e 1.85 g/cm3;
Grafite – Factores Chave na Selecção

• Resistência ao Desgaste
• Maquinação
• Acabamento Superficial
• Arranque (Velocidade de Erosão)
• Custo do Material
Grafite – Resistência ao Desgaste
– O tamanho do grão do grafite tem muita influência sobre
o desgaste do eléctrodo sendo o desgaste maior para os
grafites com maiores tamanhos do grão;
– Quanto mais compacto (maior densidade) o grafite
também menor será o desgaste;
Grafite – Resistência ao Desgaste
– Não só o tamanho do grão é importante mas também a qualidade
do grafite.
– Nas imagens abaixo, dois grafites superfinos (6 a 10m), erodiram
a mesma profundidade em aço inoxidável. Na fotomicrografia o
material A apresenta uma estrutura mais homógenea, e
consequentemente um desgaste muito inferior;

Cortesia OAR, Tool & Die


Grafite – Resistência ao Desgaste
A partir de que Tempos de Impulso temos
uma situação de “não desgaste”?
200
180
160 EDM3
140 EDM1
120 EDM200
100
EDM150
80
60 EDM100
40
20
0
Tempo de Impulso (usec)
Grafite – Maquinação
– A Resistência à Flexão;
– A Dureza;
– A Isotropia: Característica de alguns grafites de manter as
suas propriedades independentemente da
direcção que se analise;
Grafite – Maquinação
– A Resistência à Flexão;
– A Dureza;
– A Isotropía: Característica de alguns grafites de manter as
suas propriedades independentemente da
direcção que se analise;
Grafite – Maquinação

• Isotropía do Grafite
– O Factor de Isotropia das qualidades POCO = 0.97
a 1.03 com 1.00 sendo não direccional;
– O nível de Isotropia afectará as propriedades
mecânicas e físicas do grafite;
– Algumas qualidades de grafite estão disponivéis
no mercado com um nível de isotropia tão baixos
como 0.55;
– Isotropia é independente da densidade;
Grafite – Maquinação

• Maquinação de Grafite vs. Cobre


– No Cobre o arranque de metal é feito por
deformação plástica do excesso de material na
apara.
– Grafite é uma estrutura policristalina, e a
maquinação do grafite é apenas um processo de
ruptura dessa estrutura.
Grafite – Maquinação

• Maquinar Cobre
– O atrito entre a apara e a face de
corte da ferramenta é a causa
que origina o calor gerado no
processo de maquinação;
Grafite – Maquinação

• Maquinar Grafite
– Estrutura Policristalina de grafite
sendo fracturada em pequenas
partículas de pó.
Grafite – Maquinação
• Guía da Utilização do Grafite para Maquinação

– Angstrofino – Para detalhes extremamente finos e


acabamentos muito bons;

– Ultrafino – Usar quando a resistência mecânica, o


detalhe no eléctrodo, baixo desgaste e bons acabados
superficiais são necessários;

– Superfino – Para moldes de dimensão considerável


onde é necessário algum detalhe e a velocidade
também é importante;

– Fino – Usar em cavidades grandes donde o detalhe e


o acabamento não são factores críticos;
Grafite – Acabamento Superficial
– Está relacionado com o tamanho do grão do grafite,
quanto mais pequeno o grão melhor será o acabamento
superficial;
– Depende também muito da máquina, das estratégias de
erosão (com ou sem orbitacão), da área de erosão, e da
limpeza;

Qualidade VDI
EDM100 26
EDM150 24
EDM200 20
EDM3 9
Grafite – Acabamento Superficial
– Está relacionado com o tamanho do grão do grafite,
quanto mais pequeno o grão melhor será o acabamento
superficial;
– Depende também muito da máquina, das estratégias de
erosão (com ou sem orbitacão) e da limpeza;
Grafite – Arranque
– Quanto maior o grão do grafite maior será o arranque;

– Com grafite, para tempos de impulso demasiadamente


grandes pode se reduzir o arranque;

Metal
Fundido
Grafite – Custo do Material

“Dificilmente há alguma coisa no mundo que não se possa


fazer um pouco pior e vender mais barato, e a pessoa
que considera o preço isoladamente acaba por ser muitas
vezes a vítima.

“Não é sensato pagar muito, mas também não é sensato


pagar muito pouco. Quando se paga demasiado, perde-se
um pouco de dinheiro, e é tudo. Quando se paga muito
pouco, muitas vezes perde-se tudo, porque aquilo que
comprámos é incapaz de realizar as funções para o qual
foi comprado.

“A lei geral de equilíbrio do negócio proíbe pagar


pouco e ter muito... Simplesmente não pode ser feito.
Se optamos pela cotação mais baixa, é bom adicionar
qualquer coisa pelo risco que se corre. E ao fazer isso
já se terá o suficiente para pagar algo melhor.”
John Ruskin 1819-1900
Grafite – Custo do Material

– Custo do Material;

– Qualidade do Material;

– Qualidade do Serviço;

– Serviço de Assistência Técnica e


Pós-Venda;
Grafite – Cobre vs Grafite
Grafite – Cobre vs Grafite

Propriedades Físicas Grafite Cobre

Resistência 12-19 0,02*


Eléctrica (µm)
Densidade (g/cm3) 1,6-1,9 8,9

Fusão / Temp. 3470 1080


sublim. (°C)
Coef. Dilatação 3-4 16,5
Térm. (mm.10-6/K)
Grafite – Cobre vs Grafite

Prestações Grafite Cobre

Desgaste baixo alto

Arranque alto baixo

Tempo de baixo alto


Maquinação
Rebarbas depois de não sim
Maquinar
Grafite – Cobre vs Grafite

Prestações Grafite Cobre

Amperagem Max. alta baixa

Tensões residuais não sim

Tempo Erosão 1x 2x
Tempo Maquinação 1x 3x
Desgaste 1x 3x
Grafite – Cobre vs Grafite

• 1.0 mm de espessura por 50.0 mm de largo


com 1 grau de inclinação por lado, a erodir
até 30.0mm de profundidade
GRAFITE ou COBRE ???
Que escolheria ???
Grafite – Cobre vs Grafite

Profundidade de Eléctrodo de Eléctrodo de


Erosão Cobre Grafite

10 mm 1 Hora 30 min. 59 min.

20 mm 3 Horas 26 min. 2 Horas 8 min.

30 mm 6 Horas 58 min. 3 Horas 35 min.


Grafite – Cobre vs Grafite
Grafite – Cobre vs Grafite
Grafite – Cobre vs Grafite
Parâmetros de Erosão – Polaridade
Parâmetros de Erosão – Amperagem
Parâmetros de Erosão – Tempo Impulso
Parâmetros de Erosão – Tempo Pausa
Parâmetros de Erosão
Parâmetros de Erosão
Exemplo 1, 2,3 e 4

Ti = 40 seg Ti = 20 seg Ti = 40 seg Ti = 40 seg


Tp = 60 seg Tp = 30 seg Tp = 10 seg Tp = 60 seg
Ip = 50 Amps Ip = 50 Amps Ip = 50 Amps Ip = 25 Amps

MRR= 80 mm3/min MRR= 70 mm3/min MRR= 120 mm3/min MRR= 28 mm3/min


EW= 2,5 % EW= 6,3 % EW= 1,4 % EW= 2,5 %
SF = 400 mRa SF = 300 mRa SF = 430 mRa SF = 350 mRa
Limpeza

Pressão ou Sucção Limpeza Lateral Limpeza Mecânica


através do eléctrodo por Pulsos ou
Orbitação
Limpeza – Pressão/Sucção através do eléctrodo

Prep Montar Frezagem Furar EDM


Limpeza – Fluxo Lateral

Limpeza Lateral
• o tubo de limpeza está
ajustado correctamente pelo
operador
• a cavidade enche rápido para
renovar o fluido
Limpeza – Fluxo Lateral

Limpeza Lateral
• o tubo de limpeza está
ajustado correctamente pelo
operador
• a cavidade enche rápido para
renovar o fluido

Loss of
Flushing
Limpeza – Pulsação e Orbitação

• Limpeza por Movimento


Mecânico, por Orbitação ou
Pulsação

• Acabamento de Superfície
Uniforme

• Alta Precisão

• Desgaste do eléctrodo mais


consistente

Molde lente até 6 VDI com Poco EDM3


Grafite eliminou polimento manual
Limpeza – Pulsação e Orbitação
Limpeza – Pulsação e Orbitação
Selecção Parâmetros – Amperagem
• Máxima Amperagem
– AAmperagem a aplicar a um eléctrodo é de 8
Amp/cm2 (ou 0,08Amps/mm2);

– Máxima Amperagem = =
Área frontal do Eléctrodo [cm2] x 8 [Amp/cm2]
Selecção Parâmetros – Amperagem

Qual a intensidade a aplicar???

25,0 mm Área = L X C
Área = 25,0 mm X 25,0 mm
Área = 625,0 mm2
25,0 mm Área = 6,25 cm2

   
I p  Área cm2 8 Amp / cm 2 

 I p  6,258 
 I p  50 Amp
Selecção Parâmetros – Amperagem
R = 2,5mm
Qual a intensidade a aplicar???

25,0 mm Área = 625,0 mm2

Área do furo de limpeza


25,0 mm Área furo =  x R2
Área furo = 3.1416 x (2,5 mm)2
Área furo = 20,0 mm2

Área do eléctrodo = 625,0 mm2


Área do furo de limpeza = - 20,0 mm2
Área Total Frontal = 605,0 mm2
Selecção Parâmetros – Amperagem
R = 2,5mm
Qual a intensidade a aplicar???

25,0 mm Área do eléctrodo = 625,0 mm2


Área do furo = - 20,0 mm2
Área Total Frontal = 605,0 mm2
25,0 mm

  
I p  Área mm2 0,08 Amp / mm 2 
 I p  605 0,08 
 I p  48,4 Amp
Selecção Parâmetros – Amperagem

25,0 mm 6,0 mm
Vista Lateral

25,0 mm

Área Eléctrodo = 625,0 mm2


Área Sulco = - 150,0 mm2
Área Frontal Total = 475 mm2

Ip = 475 mm2 x 0,08 amps/mm2


= 38,0 amps
Selecção Parâmetros – “Ribs”
Qual a intensidade a aplicar???
Área do eléctrodo = 25 mm2

   
I p  Área mm2 0,08 Amp / mm 2 

 I p  25 0,08 
 I p  2 Amp

Quanto tempo???

Resposta: Uma eternidade.


Selecção Parâmetros – Amperagem Média

• Amperagem Média
– É a amperagem que passa em média pela secção do eléctrodo num
Ciclo de Erosão:

TempoImpulso
I média  Ip 
TempoImpulsoTempo Pausa
Selecção Parâmetros – “Ribs”
Qual a intensidade a aplicar???
Ip = 16 Amp
TImp = 50 seg

Tpausa = 350 seg

Timp
I média  I p  
Timp Tpausa

50
 I média  16  2 Amp
50  350
Cálculo do Desgaste
Cálculo do Desgaste

• Desgaste Final (EW)


– Desgaste Final é calculado como porcentagem
do desgaste relativamente à profundidade de
erosão:

Desgaste do Frontal
% EW  100
Profundidade da Erosão
Cálculo do Desgaste

Desgaste Frontal
% EW  100
Profundidade da Erosão

Desgaste da Aresta
% CW  100
Profundidade da Erosão
•Metal a Erodir
•Polaridade Utilizada
Desempenho EDM Cor identifica a polaridade
(laranja é positivo e
•Servo de desbaste ou Acabamento EDM-3 verde é negativo)

1
Classe de Grafite

Remoção Material
2.0 2.0 2.0
Tempo de pausa=

(mm3/min)
0.1
2.0
0.01

0.001
1 10 100 1000
Desg. Cantos 1000
(tracejado)
Desgaste (%)

CW
100
EW

10
Desgaste Final
(linhas contínuas)
1
1 10 100 1000
100
Acab. Superf. (mRa)

10
Ip =15A
Ip =10A Ajustes de Corrente Máx.
Ip=8a (identificado pela cor e
1 símbolo)
1 10 100 1000
Tempo de impulso (seg)
Alguns Exemplos

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