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VACINA COM BAIXA EFICÁCIA

Por Marcelo Ramos, Infectologista / professor titular FCM/UNICAMP

Os dados que vou apresentar são reais e referem-se a países que têm uma expectativa de vida
elevada, que juntos tem uma população de 215.004.116 habitantes, ou seja, aproximadamente a do
Brasil.

No período de 1 de agosto a 14 de novembro foram registrados 1.808.429 casos de Covid 19, ou


aproximadamente, 0,8% da população.

Desse total de casos, 301.905 foram em indivíduos de mais de 65 anos.

Desses, 70.212 foram hospitalizados e 19.036 morreram (6,31%).

Vamos imaginar que tenhamos uma vacina cuja eficácia em evitar DOENÇA fosse 60%.

Ao invés de 301.905 casos, teríamos cerca de 120.762.

Ou seja, a vacina evitou cerca de 180 mil casos de DOENÇA.

Além dessa eficácia em evitar DOENÇA, a mesma vacina tem uma eficácia de evitar doença grave ou
fatal de 90%.

Nesse caso, teríamos 12.076 hospitalizações, evitando a ocupação de cerca de 58 mil leitos
hospitalares.

Ao invés de 19 mil mortes, teríamos 3428, isso quer dizer que salvamos cerca de 16 mil pessoas só
no grupo com mais de 65 anos.

Dito isso, uma vacina que tem 60% de eficácia em prevenir a Covid 19 e tem 90% de eficácia em
prevenir a doença grave e morte, não é um algo enviado por DEUS?

Os dados apresentados foram retirados de "sites" oficiais, principalmente WORLDOMETERS e


JHOPKINS.

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