480 (TAUILE, 1982). Somente a partir de 1975 esta empresa produziu outra unidade
de CN, um modelo novo e revisado.
Atualmente quase não existem produtos fabris que não estejam de alguma
forma relacionada à tecnologia inovadora destas máquinas-ferramentas. Sua
aplicação é cada vez mais ampla nas indústrias de transformação, tornando
necessário o conhecimento de todo o processo envolvido no uso destes
equipamentos por parte dos profissionais.
Porém, as máquinas comandadas numericamente não podem ser
consideradas um milagre da tecnologia industrial na solução de todos os problemas,
uma vez que as mesmas têm, por suas próprias características, campos de
aplicação bem definidos (MACHADO, 1990).
Segundo Silva (2008), a linguagem G foi adotada pelo sistema ISO como um
padrão a ser usado pelos fabricantes de comandos, no entanto, nem todos os
códigos estão sob controle da norma ISO. Por isso, o mesmo código pode ter um
significado diferente dependendo do comando ou do tipo de máquina (torno ou
fresa). A tabela 1 apresenta uma lista com alguns dos caracteres usados na
programação.
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PREFIXO DE FUNÇÃO
PALAVRA
O Número do programa
G Função preparatória
M Função miscelânea
T Número da ferramenta
F Velocidade de avanço
direção X e Z no torneamento
P Número de um sub-programa
CÓDIGO G FUNÇÃO
G00 Interpolação linear com avanço rápido
CÓDIGO M FUNÇÃO
M00 Parada do programa
Exemplo:
G0 X35 Z2
2
Z
Ø35
Exemplo:
G0 X35 Z-20 F0.2
X
Ø35
20
G02
+Y
G03
G03
Z G02
+X
2
A expressão “família de peça” é usada para denominar conjunto de peças similares.
38
Programa:
N10 G0 X95 Z2
N20 G74 X50 Z-45 I5 U1 F0.25
Onde:
G74 – ciclo de desbaste de perfil simples
X – diâmetro final
Z – comprimento final
I – incremento por passada
U – afastamento X para recuo do eixo
F – avanço da ferramenta
G0 X0 Y0 Z10
POCKET1 (5, 0, 2, -15, , 70, 50, 8, 40,
80, 500, 3, 2, 1, 0, 300, 2000)