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PLANO DIRETOR

CONTEÚDO, ESTRUTURA E PROCESSO PARTICIPATIVO

DANIEL NICOLAU – ARQ URB


A VALORIZAÇÃO E A DISTRIBUIÇÃO ECONOMICO-SOCIAL
A VALORIZAÇÃO E A DISTRIBUIÇÃO ECONOMICO-SOCIAL
A VALORIZAÇÃO E A DISTRIBUIÇÃO ECONOMICO-SOCIAL
ONTEM HOJE
ZONEAMENTO E DESIGUALDADE
MAS O MEU NÃO AGRIDE...
O primeiro Plano Diretor foi lançado em 1974 (Lei
municipal nº. 2.217/74). Antes, foram criadas
outras iniciativas sem essa denominação, todas
voltadas para o planejamento urbano da cidade,
tais como o Plano Polidrelli (1904), o Plano
Palumbo (1929) e o Plano de Expansão de Natal
(1935).

Planos Diretores foram reeditados em 1984, 1994


e 2007.

Prefeito Jorge Ivan


Cascudo Rodrigues
Legislações urbanísticas
• Código de obras 1.894 / 69
• Código de obras 055 / 2004
• Operação urbana da Ribeira 079 / 2007
• Patrimônio 5.191 / 2000
• Plano diretor 82 / 2007
• Zona Especial de Preservação Histórica 3.942 / 1990
Constituição da República Federativa do Brasil
• Capítulo IV Dos Municípios • 1o O plano diretor, aprovado pela Câmara
......................................................................................... Municipal, obrigatório para cidades com mais de
..................... Art. 30. Compete aos Municípios: vinte mil habitantes, é o instrumento básico
......................................................................................... da política de desenvolvimento e de
..................... VIII – promover, no que couber,
adequado ordenamento territorial, mediante expansão urbana. § 2o A propriedade urbana
planejamento e controle do uso, do parcelamento e da cumpre sua função social quando atende às
ocupação do solo urbano; exigências fundamentais de ordenação da cidade
expressas no plano diretor. § 3o As desapropriações
......................................................................................... de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa
..................... Título VII Da Ordem Econômica e indenização em dinheiro. § 4o É facultado ao poder
Financeira público municipal, mediante lei específica para área
......................................................................................... incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei
..................... Capítulo II Da Política Urbana Art. federal, do proprietário do solo urbano não edificado,
182. A política de subutilizado ou não utilizado que promova seu
adequado aproveitamento, sob pena,
desenvolvimento urbano, sucessivamente, de: I – parcelamento ou edificação
compulsórios; II – imposto sobre a propriedade
predial e territorial urbana progressivo no tempo; III –
executada pelo poder público municipal, conforme desapropriação com pagamento mediante títulos da
diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo dívida pública de emissão previamente aprovada pelo
ordenar o pleno desenvolvimento das Senado Federal, com prazo de resgate de até dez
funções sociais da cidade e garantir o anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros
bem-estar de seus habitantes. legais.
Constituição da República Federativa do Brasil

• 1o O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para


cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política
de desenvolvimento e de expansão urbana. § 2o A propriedade urbana cumpre
sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da
cidade expressas no plano diretor. § 3o As desapropriações de imóveis urbanos
serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro. § 4o É facultado ao
poder público municipal, mediante lei específica para área incluída no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não
edificado, subutilizado ou não utilizado que promova seu adequado
aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: I – parcelamento ou edificação
compulsórios; II – imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana
progressivo no tempo; III – desapropriação com pagamento mediante títulos da
dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo
de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o
valor real da indenização e os juros legais.
Lei no 10.257 ‘de 10 de julho de 2001
• III – planejamento municipal, em especial: • e) instituição de unidades de conservação;
• a) plano diretor; • f) instituição de zonas especiais de interesse social;
• b) disciplina do parcelamento, do uso e da ocupação do solo; • g) concessão de direito real de uso;
• c) zoneamento ambiental; • h) concessão de uso especial para fins de moradia;
• d) plano plurianual; • i) parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;
• e) diretrizes orçamentárias e orçamento anual; • j) usucapião especial de imóvel urbano;
• f) gestão orçamentária participativa; • l) direito de superfície;
• g) planos, programas e projetos setoriais; • m) direito de preempção;
• h) planos de desenvolvimento econômico e social; • n) outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso;
• IV – institutos tributários e financeiros: • o) transferência do direito de construir;
• a) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – • p) operações urbanas consorciadas;
IPTU;
• q) regularização fundiária;
• b) contribuição de melhoria;
• r) assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e
• c) incentivos e benefícios fiscais e financeiros; grupos sociais menos favorecidos;
• V – institutos jurídicos e políticos: • s) referendo popular e plebiscito;
• a) desapropriação;
• b) servidão administrativa;
• c) limitações administrativas;
• d) tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano;
Lei no 10.257 ‘de 10 de julho de 2001
• Art. 42. O plano diretor deverá conter no mínimo:
• Do Direito de Preempção
• I – a delimitação das áreas urbanas onde poderá • Da Outorga Onerosa do
ser aplicado o parcelamento, edificação ou Direito de Construir
utilização compulsórios, considerando a existência
de infra-estrutura e de demanda para utilização, • FIXAR ÁREA ADENSÁVEL
na forma do art. 5o desta Lei; 28 Estatuto da • Das Operações Urbanas
Cidade Consorciadas
• II – disposições requeridas pelos arts. 25, 28, 29,
32 e 35 desta Lei; • Da Transferência do
Direito de Construir
• III – sistema de acompanhamento e controle.
PLANO DIRETOR – LC 82/2007
TÍTULO V - DOS INSTRUMENTOS PARA A
GESTÃO URBANA
• Capítulo I – Do Fundo de Urbanização
• Capítulo II – Da Concessão da Outorga Onerosa
• Capítulo III – Da Transferência do Potencial Construtivo
• Capítulo IV - Do Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios
e do Imposto Predial e Territorial Urbano Progressivo.
• Capítulo V – Do Direito de Preempção
• Capítulo VI – Do Consórcio Imobiliário
• Capítulo VII – Da Operação Urbana Consorciada
• Capítulo VIII – Dos Planos Setoriais
CONCEITOS
PLANO DIRETOR – LC 82/2007
I - Conselho da Cidade do Natal – CONCIDADE

II - Conselho Municipal de Planejamento


Urbano e Meio Ambiente – CONPLAM

III - Conselho Municipal de Trânsito e


Transportes Urbanos – CMTTU

IV - Conselho Municipal de Habitação de


Interesse Social – CONHABIN

V - Conselho Municipal de Saneamento Básico


- CONSAB
FOI APLICADO?
• Outorga+30% licenciamento urbanístico.
Fundo de Urbanização (FURB) Acompanhar aplicação dos recursos SIM

Outorga Onerosa • Solo criado / Investimentos em infraestrutura SIM

Transferência de Potencial Const. • Concorrência com OODC/ Não regulamentado PARCIAL

Parcelamento, Edificação ou Utilização


Compulsórios e IPTU Progressivo
• Zona Adensável NÃO

Direito de Preempção • ZPAs, AEIS, ZEIH, Definidas em Planos Setoriais NÃO

• AEIS ou ZEPH. Proprietário entrega o imóvel,


Consórcio Imobiliário município urbaniza ou recupera, P recebe parte NÃO

• Áreas demarcadas no PD; Parceria Público


Operação Urbana Consorciada Privada ; requer Elaboração de lei específica NÃO

• Detalhar ordenamento do uso e ocupação do solo/


Planos Setoriais otimizar função sócio ambiental da propriedade NÃO

Fonte:
INSTRUMENTOS PARA A GESTÃO URBANA:
Fundo de Urbanização

 O que é são fundos?


Instrumentos orçamentários criados por lei para a vinculação de recursos ou conjuntos de recursos
destinados à implementação de programas, projetos ou atividades com objetivos devidamente
caracterizados (TESOURO NACIONAL, 2017, p.7)
 A criação de fundos para fins específicos é uma prática comum em planos
diretores. No caso do Rio de Janeiro, por exemplo, a versão atual previu seis
fundos diferentes
 O que é o Furb?
O Fundo de Urbanização – FURB do Município do Natal possui natureza contábil financeira e destina-se ao
desenvolvimento de planos e projetos urbanos de interesse do Município do Natal, sendo sua execução de
competência da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo – SEMURB. (SEMURB)
 o FURB (ou Fundo de Urbanização) foi criado pelo Plano Diretor de 1994, e
mantido na versão de 2007
INSTRUMENTOS PARA A
GESTÃO URBANA
 O QUE É A OUTORGA ONEROSA?
A Outorga Onerosa do Direito de
Construir (OODC) é um instrumento da
política urbana municipal, instituído pelo
Estatuto da Cidade, Lei Federal nº 10.257/01.
Consiste na definição da cobrança de uma
contrapartida pelo exercício do direito de
construir acima do coeficiente de
aproveitamento básico adotado pelos
municípios para os terrenos urbanos, até o
limite máximo de aproveitamento.
(Programa nacional de capacitação das
cidaes, Volume 1 p.13, 2012)
INSTRUMENTOS
PARA A GESTÃO
URBANA
160000000
Curva histórica OODC-IPTU-ITIV: Comparativo

140000000

120000000

100000000

80000000

60000000

40000000

20000000

0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

IPTU ITIV OODC


Arrecadação da OODC por bairro (pré e pós Copa
Título do Gráfico
14000000,00

12000000,00

10000000,00

8000000,00

6000000,00

4000000,00

2000000,00

0,00
Alecrim Areia Preta Barro Candelária Capim Cidade Alta Dix-Sept Lagoa Nova Lagoa Seca Nossa Nova Pajuçara Petrópolis Planalto Ponta Praia do Redinha Ribeira Rocas Tirol
Vermelho Macio Rosado Senhora de Descoberta Negra Meio
Nazaré

2003-2016 2003-2008 2009-2016


PLANO DIRETOR – LC 82/2007
• REVISÃO DO ATUAL PLANO
• Dificuldades de efetivação
• Equipes especializadas
• Metodologia
• Instrumentalização

• Histórico 2007 a 2019


• Regulamentação das ZPAs
• Propostas de melhoria da OODC
• Melhoramento da Base Cartográfica
ETAPAS DA REVISÃO
COORDENAÇÃO TÉCNICA NÚCLEO GESTOR
SEMURB CONCIDADES

GRUPOS DE TRABALHO
FLUXOGRAMA

(Análise e Sistematização de propostas)


LEITURA LEITURA
COMUNITÁRIA GT 01 GT 02 GT 03 TÉCNICA

LEITURA DA CIDADE

OFICINAS OFICINAS OFICINAS


(Regiões (Internas/SEMURB (Segmentos da
Administrativas) ) Sociedade)

ZONA ZONA ZONA ZONA LICENCI FISCALI


NORTE SUL LESTE OESTE 01 02 03 04
AMENTO ZAÇÃO
GRUPOS DE TRABALHO IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE REVISÃO

GARANTIA DA PARTICIPAÇÃO DOS DIVERSOS


SEGMENTOS DA SOCIEDADE

GARANTIA DA INTERLOCUÇÃO DA SOCIEDADE COM O


PODER PÚBLICO

COLABORAÇÃO TÉCNICA PARA A REVISÃO

TRANSPARÊNCIA DO PROCESSO DE REVISÃO


MATERIAL DISPONÍVEL PARA O NG
GRUPOS DE TRABALHO

MAPAS E DADOS ESTATÍSTICOS PRODUZIDOS PELA SEMURB

LEVANTAMENTO DOS PONTOS DE CONFLITO DO PLANO


(PLANEJAMENTO, LICENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃO DA SEMURB)

COMPILAÇÃO DE LEGISLAÇÃO PERTINENTE ÀS QUESTÕES


URBANAS E AMBIENTAIS

ESTUDOS REALIZADOS PELA SEMURB (ÁREAS DE RISCO, APPs,


DUNAS, DENTRE OUTROS)
REVISÃO DO PLANO DIRETOR FUNDAMENTAÇÃO PARA REVISÃO
ESTATUTO DA CIDADE – LEI Nº10.257/2001
BASE LEGAL Art. 39, § 3º (10 anos)
OBRIGATORIEDADE
PLANO DIRETOR – LEI COMPLEMENTAR 082/2007
Art. 116 (4 anos)

ABSORÇÃO DAS EXEMPLOS: CÓDIGO FLORESTAL


NOVAS
LEGISLAÇÕES LEI DE ACESSIBILIDADE

ATUALIZAÇÃO DOS EXEMPLOS: POPULAÇÃO


DADOS DA CIDADE INFRAESTRUTURA

ATINGIU OS OBJETIVOS
EFICÁCIA DO
PRECISA MELHORAR
PLANO
NÃO FOI APLICADO
REVISÃO DO PLANO DIRETOR OBJETIVOS PARA A REVISÃO 2019

PRESERVAÇÃO DESENVOLVIMENTO
AMBIENTAL SOCIAL

DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
Audiência Pública Oficina Segmentos Oficina Zona Oeste

Oficina Zona Sul Oficina Zona Norte Oficina Zona Norte


ALGUMA CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

2. Quanto ao Conteúdo da Minuta para a revisão


• O aumento do número de artigos constantes da Minuta é justificada, sobretudo, pela
inclusão de inúmeros temas que estavam ausentes do Plano vigente, como áreas de
risco, sistema de áreas verdes, licenciamento (inclusive suas regras transitórias),
acessibilidade, imóveis abandonados, etc.

• A diversidade e evolução em diversos campos das politicas públicas trouxe a


necessidade de criação de novos sistemas de planejamento, inserção de novos
conselhos no sistema de gestão, sem deixar de proteger todas as comunidades e
feições urbanas naturais e edificadas que estejam em situação de fragilidade.

• O texto proposto traz avanços significativos nas áreas de a) meio ambiente, na b)


social, na área c) econômica, na d) valorização do patrimônio natural, cultural e
arquitetônico, no desenvolvimento do turismo e da orla e na inclusão e humanização
da cidade.
a) Quanto ao Meio ambiente:
• A inclusão de regras para compensação ambiental para empreendimentos que sejam
de porte considerável, mas não sujeitos a EIA/RIMA;

• A criação dos sistemas de áreas verdes e espaços livres, que permite a definição de
políticas públicas específicas para as áreas frágeis da cidade, além de reafirmar o legado
de proteção ambiental que existe em nossa sociedade desde o primeiro plano diretor,
sujeitando os demais sistemas, tais como de mobilidade urbana e de áreas de risco, a
incorporarem as suas premissas, reforçando a sua importância e transversalidade;

• A criação do sistema de monitoramento das áreas de risco, que permite à


municipalidade uma programação de políticas que ultrapassam gestões e a proteção de
populações em situação de risco, inclusive com o mapeamento, a criação de Conselho
Municipal e de Fundo Municipal específicos, demonstrando a preocupação e o merecido
tratamento especial para com essas áreas.

• A regulamentação das zonas de proteção ambiental (ZPAs 6, 7, 8, 9 e 10), em


discussão pública e democrática, inclusive nos Conselhos Municipais e em audiências
públicas, desde 2010 com os estudos do Instituto Brasileiro de Administração Municipal.

• A definição de uma Zona Especial Costeira que servirá de base para as atividades
diretamente ligadas ao Projeto Orla;

• A inclusão de diretrizes para implementação e consolidação do Projeto Orla .


b) Quanto à Área Social
• O tratamento diferenciado para populações em
situação de risco, com o mapeamento dessas
áreas e prevendo diretrizes para minimização de
riscos, priorizando a alocação em áreas próximas,
quando assim for necessário;

• A criação de uma classificação de áreas de


interesse social que permite um melhor diálogo
com a nova economia e com a proteção de
comunidades em situação de fragilidade,
respeitando todas as AEIS já existentes;

• A possibilidade da criação de novas AEIS, com


incentivos como outorga onerosa gratuita,
benefícios fiscais sociais, inclusive por meio de
mapeamento de imóveis subutilizados e não
utilizados, incorporando na definição destes novos
conceitos provenientes da Lei Federal nº
13.465/2017, bem como pelas contribuições
recebidas.
c) Quanto à economia e ao Turismo:
• Capítulo próprio no Título I - Da Política Urbana e Ambiental, para o
desenvolvimento socioeconômico sustentável, com diretrizes para promoção
econômica e avanço em eixos econômicos, baseado em vocações e
potencialidades locais, definidas nos Planos Setoriais urbanísticos, inclusive
com incentivos para incorporação de novas tecnologias e estímulo a eixos
estruturantes;

• Coeficientes de aproveitamento baseados na capacidade de suporte das


bacias e subordinado ao sistema de monitoramento da infraestrutura
existente, o que poderá dinamizar o mercado imobiliário com segurança para
nossos aquíferos e para demais locais com serviços ambientais importantes;

• A possibilidade de ocupação das quadras da área não edificável de


Ponta Negra já era estudada desde 2011, e permitirá ordenar de forma
consciente esta área, considerando seu potencial turístico, econômico e
paisagístico, sem obstruir a visão da paisagem do mar e do Morro do Careca.

Foto: Rafael Barbosa


d) Quanto ao patrimônio arquitetônico, histórico,

Fonte: https://todonatalense.com.br/
cultural e natural:

Imagem: Canindé Soares


Beco da Lama, Natal/RN
• A criação de sistemas específicos de proteção, podendo-se citar como
inovação a inclusão de instrumentos de identificação e proteção, que
permitirão o reconhecimento dos bens patrimoniais do município, bem como
execução de políticas públicas específicas para gestão do patrimônio material
e imaterial. Além disso, o sistema também conta com Acordos de Cooperação
Técnica, que visam à desburocratização do licenciamento por meio de
acordos entre órgãos das três esferas, e da possibilidade de fornecimento de
incentivos fiscais, que buscam o estímulo à proteção de imóveis tombados;

• A regulamentação própria para arrecadação de imóveis abandonados,


cuja previsão existe desde o Código Civil de 2002 com atualizações na Lei
Federal 13.465/2017, garante eficiência administrativa ao permitir a obtenção
de imóveis de patrimônio histórico e que estão sendo deteriorados por
omissão dos proprietários, para o preenchimento dos vazios urbanos,
possibilitando a ocupação de prédios históricos com usos conscientes, que
tragam preservação como premissa e o estímulo à criação de novas
dinâmicas socioeconômicas, em locais de valor cultural, histórico e social,
como a Ribeira, Cidade Alta.

Exemplo de imóvel subutilizado


Fonte: Google Maps, 2019.
MINUTA - SUMÁRIO
TÍTULO I DA POLÍTICA URBANA E AMBIENTAL TÍTULO IV DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO PLANEJAMENTO
CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E DIRETRIZES URBANO E AMBIENTAL E DOS FUNDOS MUNICIPAIS
CAPÍTULO II DO DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO CAPÍTULO I DOS CONSELHOS E PARTICIPAÇÃO POPULAR
SUSTENTÁVEL CAPÍTULO II DOS FUNDOS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

TÍTULO II DO ORDENAMENTO TERRITORIAL TÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


CAPÍTULO I DO MACROZONEAMENTO
CAPÍTULO II DAS ZONAS E ÁREAS ESPECIAIS ANEXOS:
CAPÍTULO III DAS PRESCRIÇÕES URBANÍSTICAS E AMBIENTAIS • ANEXO I – GLOSSÁRIO
CAPÍTULO IV DO LICENCIAMENTO • ANEXO II – QUADROS
CAPÍTULO V DO PARCELAMENTO • ANEXO III – MAPAS
CAPÍTULO VI DOS INSTRUMENTOS PARA A GESTÃO URBANA E
AMBIENTAL

TÍTULO III DOS SISTEMAS URBANOS E AMBIENTAIS


CAPÍTULO I DO SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES E ÁREAS VERDES
CAPÍTULO II DO SISTEMA DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS
URBANOS
CAPÍTULO III DO SISTEMA DE USO DOS ESPAÇOS PÚBLICOS
CAPÍTULO IV DO SISTEMA DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL
CAPÍTULO V DO SISTEMA MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCOS,
PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
CAPÍTULO VI DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES URBANAS E AMBIENTAIS

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