Ser carnívoro, não significa necessariamente que eles aproveitam melhor
proteínas de origem animal, mas que eles tem uma necessidade maior de proteínas, a necessidade é nutricional, não por ingredientes, por isso que pode se adicionar ingredientes de origem vegetal, contanto que tenha o perfil aminoacídico que o animal precisar, o ingrediente também deve ter boa digestibilidade, o glúten de milho 60, soja micronizada e farelo de soja é um exemplo, eles tem até melhor digestibilidade que farinha de carnes e ossos e de visceras (para cães), para gatos, só a farinha de visceras tem maior digestibilidade que alimentos de origem animal, mas ainda assim, o glúten de milho 60 supera a farinha de visceras. O grão tostado pode ser usado na dieta de ruminantes como fonte proteíca e de carboidrato. Os oligossacarídeos são bons até certo limite, pois acima do limite causa a produção de gases e estufamento, muda a pressão osmótica, causando diarréia. De forma controlada, os oligossacarídeos garantem um ótimo perfil microbiológico, evitando a predominância de germes. As lipoxigenases são responsáveis pela rancificação e odor desagradável. Os polissacarídeos não são digeridos porque não possuem a enzima alfa-galactosidase, então chega inteiro no intestino grosso, impedindo a absorção de outros nutrientes. Para animais de compania, não tem muita importância as proteínas de alto peso molecular, somente para animais predispostos. O superaquecimento afeta na solubilidade da proteína, que também é um fator negativo. A temperatura adequada para eliminar os fatores antinutricionais do farelo de soja é de 115ºC, isso muda para farinha de vísceras, (principalmente para inativar príons), isso devido a sua composição química mais variável. Se a urease for de origem bacteriana, ela tem uma vida útil muito menor. É ideal fazer os dois testes (de urease e de KOH), porque o primeiro testa a PRESENÇA de fatores antinutricionais, e a segunda testa a QUALIDADE das proteínas benéficas "sobreviventes" após o aquecimento.