SOCIAL E NEOLIBERALISMO
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Sumário
INTRODUÇÃO............................................................................3
DESENVOLVIMENTO DA RESENHA CRÍTICA....................3
CONCLUSÃO...........................................................................14
BIBLIOGRAFIA........................................................................15
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INTRODUÇÃO
Realizarei a resenha crítica do livro “Direito, Justiça Social e
Neoliberalismo” do autor Plauto Faraco de Azevedo.
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separação da Ciência Jurídica do seu verdadeiro sentido, tanto sua dimensão
crítico-valorativa, quanto de suas projeções sociais e sua contribuição
histórica. Isso faz, de algum modo, com que a sociedade não seja tão
participante, isola as aspirações populares, criando uma distinta divisão entre
leigos e juristas.
Para Kelsen o direito deve ser positivista, como sendo um campo das
ciências exatas. As interpretações e opiniões devem ser alheios ao direito.
Porém um direito extremamente positivista, com todas as suas formalidades,
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impede a assimilação do Estado de Direito ao Estado naicional-socialista. Ou
seja, o Estado estará sempre subordinado a esse positivismo.
Não se deve fazer a ciência “pura”, mas sim a melhor ciência que busca e
considera as necessidades humanas, contribuindo para o encontro da
“humanidade ao homem”. Ou seja, com o objetivo de aplicar o direito
valorizando a lei, e tendo em vista a situação de cada caso individualmente.
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Poder Judiciário não deve submeter-se ao Poder Executivo, principalmente
quando o último pretende usurpar da democracia com objetivos duvidosos.
Muito pelo contrário, o jurista deve indignar-se diante de tal situação buscando
a democratização. A resistência à leis injustas deve partir principalmente do
próprios juristas.
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Cabe ao Estado, ente político por excelência, a determinação dos
objetivos fundamentais que tende à ordenação e coordenação dos objetivos
societários fundamentais.
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raciocínio, ela vale mais da experiência. Isso quer dizer que o direito não pode
ser desligado das condições histórico-culturais.
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quanto dos filósofos do direito. São consideradas três eixos: Dogmática
Jurídica, a Lógica Jurídica e a Estimativa Jurídica.
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É evidente a importância da aplicação jurisdicional do direito, cabendo
aos juízes realizar isso na prática. Há uma exigência fundamental para que a
afirmação do direito de ser livre corresponda à possibilidade de ser livre, o
direito autenticamente elaborado seja realmente aplicado às sociedades.
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A Revolução Russa em 1917 foi resultante da guerra do século XX,
devido à enorme tensão na qual os estado envolvidos foram submetidos por
longa quantidade de tempo. Os efeitos dessa revolução percorreram todo o
século XX, a União Soviética demonstrava imune a todos os obstáculos que
podiam aparecer.
A situação havia chegado a tal ponto que não se encontrava mais saída
para tantas crises, dentro do receituário da economia liberal não havia solução
que parecesse capaz de solucionar tal estado de coisas.
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O neoliberalismo se constitui uma reação teórica e política veemente
contra o Estado intervencionista e do bem-estar. Toda e qualquer intervenção
estatal, destinada a limitar os mecanismos de mercado, é vista como ameaça
à liberdade, não somente econômica, mas também política.
O mal devia-se pois a essa aliança espúria entre o Estado de Bem-estar social
e os sindicatos. A reforma que apregoavam devia passar pela substituição do
Estado de Bem-estar social e pela repressão aos sindicatos. O estado deveria ser
desmontado e gradativamente desativado, com a diminuição dos tributos e a
privatização das empresas estatais, enquanto os sindicatos seriam esvaziados por
uma retomada da política de desemprego, contraposta à política keynesiana do
pleno emprego. Enfraquecendo a classe trabalhadora e diminuindo ou neutralizando
a força dos sindicatos, haveria novas perspectivas de investimento, atraindo
novamente os capitalistas de volta ao mercado.
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sociedade teatraliza em todas a instâncias a luta pela sobrevivência. Inspirados no
darwinismo, que afirma a vontade do mais apto, concluem que somente os fortes
sobrevivem cabendo aos fracos conformarem-se com a exclusão natural. Esses, por
sua vez, devem ser atendidos não pelo Estado de Bem-estar, que estimula o
parasitismo e a irresponsabilidade, mas pela caridade feita por associações e
instituições privadas, que ameniza a vida dos infortunados. Qualquer política
assistencialista mais intensa joga os pobres nos braços da preguiça e da inércia.
Deve-se abolir o salário-minimo e os custos sociais, porque falsificam o valor da
mão-de-obra encarecendo-a, pressionando os preços para o alto, gerando inflação.
CONCLUSÃO
O livro “Direito, Justiça Social e Neoliberalismo” se constitui uma excelente
obra.
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Primeiramente abordado o direito positivista e suas acepções, o autor
esclarece a necessidade do direito estar próximo da realidade social, para que
assim seja feita a justiça, o principal objetivo da Ciência do Direito.
A justiça deve ser buscada por todos nós, através da interpretação e aplicação
justa das leis. O autor deixa bem claro que não se deve apenas utilizar as leis sem
compromisso com a democracia e a justiça.
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BIBLIOGRAFIA
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