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Ementa
Introdução e conceitos básicos; Normas de Auditoria; Controle Interno; Planejamento
de Auditoria; Papéis de Trabalho; Técnicas ou procedimentos de auditoria; Relatório e
Parecer em Auditoria; Auditoria em caixa e bancos; Auditoria em contas a pagar e
contas a receber; auditoria nos estoques, auditoria em despesas antecipadas, auditoria
em investimentos; auditoria do imobilizado, auditoria do diferido, auditoria nas
obrigações, auditoria nos empréstimos, auditoria no Patrimônio Líquido; Auditoria em
receitas e despesas; eventos subsequentes.
Objetivos
Geral:
Específicos:
Conteúdo Programático:
UNIDADE 01 - Introdução e conceitos básicos
01.01 Conceito, Objetivo e aplicação da Auditoria;
01.02 Normas Brasileiras de Contabilidade – Técnicas de Auditoria (NBC TA´s);
01.03 Normas Brasileiras do Profissional Auditor (NBC PA´s).
01.04 Tipos de Auditoria (Interna e Externa e Fiscal)
01.05 Aplicação da Auditoria
01.06 Órgãos de Classe (CFC/CVM/IBRACON/IIA - AUDIBRA)
1
02.02 Desfalques (Temporários e Permanentes);
02.03 Avaliação dos Controles Internos;
02.04 Auditoria Interna;
Metodologia de Ensino
- Aulas expositivas;
- Leituras trabalhadas; Estudos de Caso;
- Produção escrita em sala ou com data marcada para entrega;
- Atividades em grupo e individual;
- Atividades com apoio de recursos tecnológicos.
Atividades Discentes
Trabalhos em grupo e ou individual sobre o conteúdo programático, as quais serão
somadas, podendo o discente atingir até 3,0 (três pontos) no primeiro e segundo
bimestre.
Procedimentos de Avaliação
Para o Primeiro bimestre, o sistema de avaliação compreende avaliações parciais até
3,0 (três) pontos e avaliação bimestral 7,0 (sete) pontos sobre o conteúdo
programático, as quais, serão somadas e obtida a média de aproveitamento do aluno
quanto aos objetivos.
Para o Segundo bimestre, o sistema de avaliação compreende avaliações parciais até
3,0 (três) pontos e avaliação bimestral 7,0 (sete) pontos sobre o conteúdo
programático, as quais, serão somadas e obtida a média de aproveitamento do aluno
quanto aos objetivos.
O aluno que obtiver média igual ou superior a 7 (sete), e freqüência superior a 75%, é
considerado aprovado. Se o aluno não alcançar esta média, ele deverá realizar uma
avaliação no fim do semestre, avaliação esta que abrangerá todo o conteúdo da
disciplina.
2
Data da avaliação 1º. Bimestre: / /
Data da avaliação 2º. Bimestre: / /
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
1. CREPALDI. Silvio Aparecido. Auditoria Contábil: Teoria e Prática. 6ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
2. BOYNTON, JOHNSON, KELL. Auditoria. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
3. ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
DE APOIO
1. JUNIOR, Jose Hernandes Perez. Auditoria das Demonstrações Contábeis. 2ª Ed.
São Paulo: Atlas, 1998.
2. CRC-SP. Curso Básico de Auditoria. São Paulo: Atlas, 1996.
3. FRANCO, Hilário. Auditoria Contábil. 2ª Ed. São Paulo : Atlas, 1992.
4. ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Auditoria: um curso moderno e completo. 6ª. Ed.
São Paulo: Atlas, 2003.
5. ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Auditoria: um curso moderno e completo. 6ª. Ed.
São Paulo: Atlas, 2003. Livro de Exercícios.
6. ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 1998.
7. Conselho Federal de Contabilidade – CFC. Princípios Fundamentais de
Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade. Brasília: Editora do Conselho,
2003/2006.
8. FLORENTINO. Auditoria Contábil. 5ª Ed. São Paulo: FGV, 1987.
9. ATTIE, William. Auditoria Interna. São Paulo: Atlas, 1987.
10. CORDEIRO, Cláudio Marcelo Rodrigues. Auditoria e Governança Corporativa.
Curitiba. IESDE: 2011
11. SOUZA, Anderson. Auditoria Contábil e Operacional. 2011
3
UNIDADE 03 – AUDITORIA EXTERNA
3.1 Legislação da Auditoria Externa
4
Art. 177 – Escrituração
Art. 178 – Grupo de Contas do Balanço Patrimonial
Art. 179 – Ativo
Art. 180 – Passível Exigível
Art. 181 – Resultado de Exercícios Futuros
Art. 182 – Patrimônio Líquido
Art. 183 – Critérios de Avaliação do Ativo
Art. 184 – Critérios de Avaliação do Passivo
Art. 185 – Correção Monetária
Art. 186 – Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
Art. 187 – Demonstração do Resultado do Exercício
Art. 188 – Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos
Art. 189 – Dedução de Prejuízos e Imposto sobre a Renda
Art. 190 – Participações
Art. 191 – Lucro Líquido
Art. 192 – Proposta de Destinação de Lucros
Art. 193 - Reserva Legal – Retenção de Lucros
Art. 194 – Reservas Estatuarias
Art. 195 – Reservas para contingencia
Art. 196 – Retenção de Lucros
Art. 197 – Reserva de Lucros a realizar
Art. 198 – Limite da Constituição de Reservas e Retenção de Lucros
Art. 199 – Limite de Saldo das Reservas de Lucros
Art. 200 – Reservas de Capital
Art. 201 – Origem – Dividendos
Art. 202 – Dividendo Obrigatório
Art. 203 – Dividendo de Ações Preferenciais
Art. 204 – Pagamento de Dividendos
5
3.2 Trabalhos de Asseguração
Conforme Souza (2011, p. 29) relata, existem dois tipos de trabalhos de asseguração,
baseado na NBC TA 01 – Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração. São
eles: trabalhos de asseguração razoável e trabalhos de asseguração limitada.
(a) trabalhos cobertos pelas Normas Técnicas para Serviços Correlatos (NBC TSC),
tais como trabalhos de procedimentos previamente acordados e compilações de
informações financeiras ou de outras informações.
6
Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis trata dos aspectos de aceitação
do trabalho de auditoria pelo auditor.
3.4 - Objetivo
(ii) pelo controle interno que a administração determinou como necessário para
permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorções relevantes,
independentemente se causadas por fraude ou erro; e
c. acesso irrestrito a pessoas da entidade que o auditor determina ser necessário para
obter evidência de auditoria.
7
Se a administração ou os responsáveis pela governança impõem uma limitação no
alcance do trabalho do auditor, nos termos de um trabalho de auditoria proposto, de
modo que o auditor entenda que a limitação resultará na emissão de relatório com
abstenção de opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor não deve aceitar
esse trabalho de natureza limitada como um trabalho de auditoria, a menos que
exigido por lei ou regulamento.
Segundo Cordeiro (2011, p. 19), existem pré-requisitos para que alguém possa
exercer a função de auditor, como a franqueza, sinceridade, honestidade e zelo, além
de ter uma postura imparcial diante dos seus trabalhos. Outras virtudes, por exemplo,
integridade, objetividade, independência, confidencialidade, habilidade e competência
são muito valorizados e cobrados deste profissional.
Imprescindível conter breve histórico da empresa e dos sócios, bem como a descrição
dos serviços, destacando o benefício ao contratar a auditoria, também as formas de
contratação e pagamento.
O CFC (2003) ainda cita alguns requisitos que deverão constar na Carta Proposta de
acordo com a NBC P 1 – IT - 03, aprovada pela Resolução CFC nº 976/03. São eles:
8
3.8.1 – Modelo de Carta de Apresentação
Ao representante apropriado da administração ou aos responsáveis pela governança
da empresa ABC:
[Responsabilidade do auditor]
Nosso exame será conduzido de acordo com as normas profissionais e éticas relativas
à auditoria independente, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Essas
normas requerem o cumprimento das exigências éticas e que a auditoria seja
planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a
realização de procedimentos para obtenção de evidência de auditoria a respeito dos
valores e divulgações nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados
dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevante das demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude
ou erro. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas
contábeis usadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela
administração, bem como a avaliação da apresentação geral das demonstrações
contábeis.
9
determinou que a lei ou o regulamento prevê essas responsabilidades em
termos apropriados; portanto, as descrições da NBC TA 210 são utilizadas)].
Nosso exame será conduzido com base no fato de que a administração [e, quando
apropriado, os responsáveis pela governança] reconhece e entende que é
responsável:
(b) pelo controle interno que a administração determinar ser necessário para permitir a
elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro; e
(ii) informações adicionais que o auditor pode solicitar da administração para fins da
auditoria; e
(iii) acesso irrestrito às pessoas dentro da entidade que o auditor determinar como
necessário para obter evidência de auditoria.
Esperamos contar com a total cooperação de sua equipe durante nossa auditoria.
Favor assinar e nos devolver a cópia desta carta anexada, indicando seu
reconhecimento e concordância com os termos para realização da nossa auditoria das
demonstrações contábeis, e sua concordância com eles, incluindo nossas respectivas
responsabilidades.
10
Att. Firma de auditoria
......................
Nome e Cargo
Data
À
INDÚSTRIA TÊXTIL SUL LTDA.
a/c Sr.
Prezados senhores,
11
razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção
relevante. Uma auditoria envolve a realização de procedimentos para obtenção
de evidência de auditoria a respeito dos valores e divulgações nas
demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do
julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante
das demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou
erro. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas
contábeis usadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela
administração, bem como a avaliação da apresentação geral das
demonstrações contábeis. Devido às limitações inerentes de auditoria,
juntamente com as limitações inerentes de controle interno, há um risco
inevitável de que algumas distorções relevantes podem não ser detectadas,
mesmo que a auditoria seja adequadamente planejada e executada de acordo
com as normas de auditoria.
Em nossa avaliação de risco, o auditor considera o controle interno
relevante para a elaboração das demonstrações contábeis da entidade, para
planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias,
mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia do controle
interno da entidade. Entretanto, comunicaremos por escrito quaisquer
deficiências significativas no controle interno relevantes para a auditoria das
demonstrações contábeis que identificarmos durante a auditoria.
Nosso exame será conduzido com base no fato de que a administração
reconhece e entende que é responsável:
(a) pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações
contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil;
(b) pelo controle interno que a administração determinar ser necessário
para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção
relevante, independentemente se causada por fraude ou erro; e
(c) por nos fornecer:
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(i) acesso a todas as informações relevantes de que a administração tem
conhecimento para a elaboração das demonstrações contábeis, como
registros, documentação e outros assuntos;
(ii) informações adicionais que o auditor pode solicitar da administração
para fins da auditoria; e
(iii) acesso irrestrito às pessoas dentro da entidade que o auditor
determinar como necessário para obter evidência de auditoria.
Como parte de nosso processo de auditoria, solicitaremos da
administração [e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança]
confirmação por escrito sobre declarações feitas a nós em relação à auditoria.
Esperamos contar com a total cooperação de sua equipe durante nossa
auditoria.
Atenciosamente,
S & S AUDITORES INDEPENDENTES
_______________________________
ANTONIO SILVA E SILVA
SÓCIO
DATA
13
a) auditor como locador;
De acordo com Lopes de Sá (1998, pág. 67) o prazo pode ser variável, entre um
exercício social, um semestre ou uma gestão completa de auditoria. E ainda o preço
oscila de acordo com o tempo para execução e a utilidade do trabalho prestado.
14
Paraná, inscrita no CNPJ sob o nº 22.222.222/0001-22, com registro no
CRC/PR sob o nº 99999/O-9, representada pelo sócio-gerente, Antonio Silva e
Silva, contador, com registro no CRC/PR sob o nº 55555/O-5, daqui por diante,
denominada simplesmente CONTRATADA
15
5 - A CONTRATANTE compreende que a programação da
CONTRATADA não elimina a possibilidade de que erros materiais,
irregularidades ou atos ilegais, incluindo fraudes e desfalques, porventura
existentes, não venham a ser descobertos. Todavia, a CONTRATADA
comunicará a quem de direito, qualquer um destes fatos que venha a ser
revelado no decorrer de seus trabalhos;
16
8 - A quantidade de horas/homem mencionadas na cláusula sexta, foi
estimada levando-se em consideração que a CONTRATADA receberá ajuda do
pessoal da CONTRATANTE, fato esse que reduz substancialmente o custo da
auditoria. A CONTRATANTE concorda que caso esta ajuda não venha a
concretizarem-se, os honorários da CONTRATADA serão reajustados em
função do acréscimo de horas/homem ocorrido;
17
15 - Fica eleito o foro da cidade de Curitiba, renunciando, desde já, os
contratantes, qualquer outro por mais privilegiado que seja.
___________________________
________________________________
S. & S. AUDITORES INDEPENDENTES
Testemunhas:
_____________________ _____________________
Marcelo Marcondes Silvio Dantas
CPF: 555.444.333.22 CPF: 111.777.000-11
18
A Carta de Responsabilidade da Administração é o documento emitido pelos
Administradores da entidade auditada e endereçada ao auditor independente,
confirmando as informações e dados fornecidos ao auditor, as bases de preparação,
apresentação e divulgação das demonstrações contábeis submetidas à auditoria.
Sua emissão passou a ser obrigatória a partir das Normas de Auditoria Independente,
aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, através da Resolução n.º 700 –
item 11.2.14 de 24.04.91 e que entraram em vigor em 1º de junho de 1991.
Como nem todas as evidências podem ser obtidas através de documentos, mas
também a partir de informações verbais da administração, das gerências e do
responsável pela contabilidade, torna-se necessário confirmá-las através da Carta de
Responsabilidade da Administração.
É comum o auditor elaborar pedidos, por escrito, a quem tenha poder de decisão,
como forma de esclarecer determinada transação.
A Carta, todavia, tem uma finalidade mais ampla, ou seja, de resumir no final de um
período todas as informações relevantes que dizem respeito a uma das
demonstrações contábeis.
Existindo fatos, decisões, projeções e contingências que não possam ser evidenciados
pelo auditor, cabendo, no caso, a Carta de Responsabilidade da Administração como
um elemento de suporte para o trabalho de auditoria. Isto não elide o auditor
19
independente de avaliar os termos da informação e comprovação da administração,
aceitando-a ou não, em face das circunstâncias por ele conhecidas.
A Carta constitui papel de trabalho do auditor, devendo ser arquivada junto aos demais
papéis do exercício como uma das evidências dos trabalhos realizados.
3.10.1 – Objetivos
20
(d) mencionar que a administração cumpriu com as normas e regulamentos a que a
entidade está sujeita;
(e) mencionar que o sistema contábil e os controles internos adotados pela entidade
são de responsabilidade da administração e adequados ao seu tipo de atividade e
volume de transações;
(g) confirmar que as estimativas contábeis foram efetuadas com base em dados
consistentes;
(i) confirmar que não há nenhum fato conhecido que possa impedir a continuidade
normas e das atividades da entidade;
(j) confirmar que não há qualquer evento subsequente que possa afetar a posição
patrimonial e financeira da entidade, bem como o resultado do período;
(nome do auditor)
21
(endereço do escritório que vai emitir o parecer)
Prezados Senhores:
(data)_________________.
22
07 – Que todos os livros, registros contábeis, documentação comprobatória e todas as
atas das reuniões dos Acionistas (ou Sócios, Associados e Diretores), foram
colocados à sua disposição.
09 – A entidade não tem ônus ou gravames sobre os seus ativos que não os
mencionados na nota explicativa n.º ___.
OU
a)
b)
c)
13 – Não há nenhum fato conhecido que possa impedir a continuidade normal das
atividades da entidade.
Atenciosamente,
23
(NOME E CARGO) (NOME E N.º DE REGISTRO NO
CRC)
Para Attie (2011), “o planejamento estabelece antecipadamente o que deve ser feito,
como, onde, quando e por quem, em um nível de detalhes suficiente, sem se perder
em múltiplos detalhes a essência do significado global”.
24
c) assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores
relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebam a
atenção requerida;
d) identificar os problemas potenciais da entidade;
e) identificar a legislação aplicável à entidade;
f) estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a
serem efetuados, em consonância com os termos constantes na sua
proposta de serviços para a realização do trabalho;
g) definir a forma de divisão das tarefas entre os membros da equipe
de trabalho, quando houver;
h) facilitar a supervisão dos serviços executados, especialmente
quando forem realizados por uma equipe de profissionais;
i) propiciar a coordenação do trabalho a ser efetuado por outros
auditores independentes e especialistas;
j) buscar a coordenação do trabalho a ser efetuado por auditores
internos;
k) identificar os prazos para entrega de relatórios, pareceres e outros
informes decorrentes do trabalho contratado com a entidade.
3.8.1 - Requisitos
25
O sócio encarregado do trabalho deve estar satisfeito de que foram
seguidos os procedimentos apropriados em relação à aceitação e
continuidade de relacionamentos com clientes e trabalhos de auditoria,
e deve determinar que as conclusões obtidas sobre esses aspectos
sejam apropriadas. Se o sócio encarregado do trabalho obtém
informações que teriam levado a firma a declinar do trabalho se essas
informações estivessem disponíveis anteriormente, o sócio
encarregado deve comunicar essas informações prontamente à firma,
de modo que a firma e ele próprio possam tomar as medidas
necessárias;
26
O planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento das atividades, os fatores
econômicos, a legislação aplicável, as práticas operacionais da entidade e o nível de
competência de sua administração.
A análise preliminar desses fatores é a base para identificar riscos que possam afetar
a continuidade operacional da entidade, a existência de contingências fiscais, legais,
trabalhistas, previdenciárias, comerciais, ambientais, obsolescência de estoques e
imobilizações e outros aspectos do negócio com impacto potencial nas
Demonstrações Contábeis.
27
Uma entidade tem sua dinâmica nas transações regulares que se propõe no seu
objeto social. Dentro do conceito de continuidade, devem ser considerados, entre
outros, os seguintes aspectos da entidade:
j) As modalidades de inventário;
p) Os controles gerenciais.
Uma entidade é gerida por uma administração, que tem a responsabilidade pelo
registro, controle, análise e aprovação das transações. O conhecimento da
competência da administração é fundamental para que o auditor tenha uma percepção
razoável da organização da entidade e dos reflexos que uma gestão não confiável
pode determinar nas Demonstrações Contábeis. Para isso, tem de considerar itens
como:
28
a) A estrutura corporativa e o grau de relacionamento com os controladores;
29
b) Avaliar o grau de confiabilidade das informações geradas pelo sistema contábil,
sus tempestividade e sua utilização pela administração; e
A identificação das áreas importantes de uma entidade deve abranger o que se segue:
a) Verificação dos casos em que elas têm efeitos relevantes sobre as transações
da entidade e se refletem nas Demonstrações Contábeis;
30
h) Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento;
A avaliação do volume de transações deve ser feita para que o auditor independente
tenha:
31
d) Uma entidade com operações complexas exige maior grau de especialização e
experiência da administração.
d) Ter em conta que situação semelhante pode ocorrer com o planejamento nas
filiais e unidades operacionais, pois estas podem ter, além das atividades
próprias, outras decorrentes de uma política de descentralização determinada
pela matriz. Cabe observar que, em muitas entidades, as unidades
operacionais têm muita autonomia, como se fossem outras entidades, cabendo
ao auditor independente avaliar esses aspectos para definir um planejamento
adequado.
32
b) Dependendo das circunstâncias, pode ocorrer a necessidade de revisão dos
papéis de trabalho do outro auditor independente;
Muitas atividades têm normas estabelecidas por órgãos reguladores, que têm de ser
cumpridas pela entidade. O auditor deve verificar o nível de cumprimento dessas
normas e, também, emitir relatórios específicos sobre elas. Assim, ao efetuar o seu
planejamento, o auditor independente deve considerar as seguintes situações:
33
documentações contábeis, relatórios e pareceres de auditor independente e
informações periódicas sobre dados contábeis, financeiros, econômicos e
físicos, visando informar terceiros interessados sobre o desempenho da
entidade. O auditor independente, ao executar seu planejamento, deve
observar o enquadramento da entidade auditada em tais exigências, de modo
que cumpra as responsabilidades com ela assumidas;
3.9.1 – Cronograma
34
Segundo Crepaldi (2011, pág. 492), “No cronograma de trabalho, devem ficar
evidentes as áreas, as unidades e as partes relacionadas que serão atingidas
pela auditoria, para comprovar que todos os compromissos assumidos com a
entidade auditada foram cumpridos”.
Preliminar Final
Semissênior
Assistente II
Assistente II
Assistente I
Assistente I
Semisênior
Sênior
Sênior
DATA
Total
Total
S & S Auditores Independentes
Áreas
PLANEJAMENTO
Contrato de trabalho
Carta de apresentação
Cronograma
Determinação dos objetivos
Determinação das técnicas
ATIVO CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes de Caixa
Clientes
Estoques
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Investimentos
Imobilizado
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores
Encargos Sociais
Empréstimos e Financiamentos
Salários e Ordenados à Pagar
Obrigações tributárias
Contas à pagar
Dividendos
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Empréstimos e Financiamentos
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
RESERVAS
Reservas de Lucro
DEMONSTRAÇÕES
Demonstrações do resultado
Demonstrações Contábeis
Livros Fiscais
PARTE FINAL
Ajustes de Reclassificação
Relatórios
Parecer
Reunião e apresentação da auditoria
Total horas de auditoria
Sênior - Total: __ h
Semissênior - Total: __ h
Auditores
Assistente I - Total: __ h
Assistente II - Total: __ h
Data:
Elaborado por:
3.9.2 – Procedimentos
35
auditadas para a obtenção de evidência de auditoria denominada de rotação de
empresa.
36
h) A possibilidade de utilizar trabalhos de auditores internos e de especialistas
que sirvam de subsídio ao seu trabalho, de modo que estejam terminados e
revisados de forma coordenada com o cronograma de trabalho definido no
planejamento;
Com relação às horas estimadas para a execução dos trabalhos, ao elaborar sua
proposta de trabalho, o auditor independente deve apresentar uma estimativa de
honorários e horas ao cliente – conforme determinam as Normas Profissionais de
Auditoria Independente – na qual prevê o cumprimento de todas as etapas do trabalho
a ser realizado. No planejamento, devem constar as horas distribuídas entre várias
etapas do trabalho e entre os integrantes da equipe técnica.
A supervisão e a revisão devem ser planejadas para cobrirem desde a etapa inicial
dos trabalhos, abrangendo o próprio planejamento, até o término do trabalho
contratado com a entidade.
37
a) Quando a entidade nunca foi auditada, situação que requer atenção do auditor
independente, visto que ela não tem experiência anterior de um trabalho de
auditoria;
Se o exercício anterior foi examinado por outro auditor independente, devem ser
analisados o parecer dos auditores e o conteúdo das Demonstrações Contábeis,
inclusive as notas explicativas, como fonte de informação para uma avaliação, pela
auditoria, do exercício a ser auditado.
38
3.13 – Uniformidade dos Procedimentos Contábeis
O plano de auditoria consiste numa série de notas que abrange o objetivo geral e a
maneira de conduzir os trabalhos.
39
3.16.2 – Responsabilidade pela preparação do plano de auditoria
Ainda que a redação do plano de auditoria fique a cargo de qualquer outra pessoa, a
responsabilidade básica por sua preparação cabe ao gerente encarregado do trabalho
ou ao sócio, se não houver gerente designado. Geralmente, o gerente e o sênior
trabalham em conjunto na preparação do plano.
- Preparação do plano preliminar de auditoria que deve cobrir, pelo menos, o trabalho
na área do controle interno;
- Objetivos;
- Problemas especiais;
40
- Previsões de horas e esquema de trabalho;
41
Obter maior cooperação do pessoal da empresa;
3.17.1.1 - Financeira
3.17.1.2 - Contábil
3.17.1.3 - Orçamentária
42
- Situação atual do orçado em comparação com o incorrido;
3.17.1.4 - Pessoal
- Políticas de admissões;
- Políticas de treinamento;
- Políticas de avaliação;
3.17.1.6 - Operações
- Novos produtos;
3.17.1.7 - Vendas
- Política de propaganda;
43
- Política de garantia dos produtos;
3.17.1.8 - Suprimentos
Cabe destacar que existem outros motivos para maior concentração de serviços nas
visitas preliminares, conforme exemplificado abaixo:
Evitar esforço físico e mental muito grande dos auditores nos meses de janeiro a
março;
Emitir parecer dentro de um prazo razoável de tempo, após a empresa ter levantado
as demonstrações financeiras.;
Teste das compras (matérias-primas, bens do imobilizado etc.) efetuadas até a data
da visita preliminar;
44
3.17.3 – Como obter uma maior cooperação do pessoal da empresa
A firma de auditoria tem um custo elevado com seus funcionários, por serem eles de
formação superior, e, também, a necessidade de um alto investimento em
treinamento, em virtude do fato desse tipo de serviço exigir um grau de conhecimento
técnico muito grande.
O auditor deve efetuar alguns testes para certificar-se de que esses serviços, feitos
pelo pessoal da empresa, estão adequados.
O auditor externo deve planejar seu trabalho de modo que as áreas de controle interno
e revisão analítica sejam executadas em primeiro lugar, para que ele possa determinar
a natureza, extensão e datas dos testes detalhados ou procedimentos de auditoria
para diversas contas do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado do
Exercício.
A revisão analítica constitui uma análise gerencial das contas do Ativo e do Passivo e
de Receitas e Despesas. O Objetivo dessa análise é determinar o relacionamento
entre as diversas contas (como, por exemplo, estoques e custos das vendas; contas a
receber e vendas etc.) e averiguar as causas das flutuações anormais, tendências etc.
45
Por conseguinte, a revisão analítica indica ao auditor externo as áreas com possíveis
problemas e aquelas onde podem ser reduzidos os testes detalhados.
Logo, naquelas áreas onde o controle interno é fraco e existem flutuações anormais ou
tendências incomuns, o auditor externo executa maior volume de teste, já que existe
maior risco de que um erro ou irregularidade tenha ocorrido sem que a empresa o
tenha detectado.
A auditoria deve ser planejada de modo que os problemas sejam evidenciados com
antecedência, para que a administração da empresa tenha tempo de solucioná-los
sem que haja atraso na divulgação das demonstrações financeiras anuais.
Esse fato exige que o auditor execute os testes de auditoria primeiramente nas contas
com possíveis problemas, contas essas que são evidenciadas pela avaliação do
sistema de controle interno e da revisão analítica.
46
3.18 - ESTUDO E AVALIAÇÃO DO SISTEMA CONTÁBIL E DE CONTROLES
INTERNOS
O auditor, com base nos questionários de controles internos, tem o objetivo de verificar
a complexidade e eficiência dos controles internos para poder realizar com precisão os
trabalhos, de ratificação ou retificações que ele concluir serem sejam necessárias. A
administração mantém controle interno que determina serem necessários para permitir
a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro. O controle interno,
independentemente de quão eficaz seja, pode proporcionar à entidade apenas
segurança razoável de que os objetivos da entidade com relação às demonstrações
contábeis são alcançados, devido às limitações inerentes do controle interno (NBC TA
315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do
Entendimento da Entidade e de seu Ambiente, item A46).
47
Muitas das informações obtidas pelas indagações do auditor são obtidas junto à
administração e aos responsáveis pelas demonstrações contábeis. Contudo, o auditor
também pode obter informações, ou uma perspectiva diferente na identificação de
riscos de distorção relevante, por meio de indagações junto a outros dentro da
entidade e a outros funcionários com graus diferentes de autoridade. Por exemplo:
Contudo, quando tais procedimentos analíticos usam dados agregados em nível alto
(que pode ser o caso quando procedimentos analíticos são executados como
procedimentos de avaliação de riscos), os resultados desses procedimentos analíticos
48
somente fornecem uma indicação inicial ampla sobre se uma distorção relevante pode
existir. Portanto, em tais casos, a consideração de outras informações que tenham
sido obtidas durante a identificação dos riscos de distorção relevante, juntamente com
os resultados de tais procedimentos analíticos, pode auxiliar o auditor no entendimento
e avaliação dos resultados dos procedimentos analíticos.
• operações da entidade;
3.20.1.1 - Risco de Auditoria (RA) é o risco de que o auditor expresse uma opinião
de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção
relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do
risco de detecção.
49
risco de controle está ligado à eficácia dos procedimentos do controle interno (ao
contrário, o risco inerente está mais ligado à inexistência do controle interno).
É a possibilidade do saldo de uma conta (classe ou transação) estar errado e não ser
detectado ou levar o auditor a concluir pela sua inexistência em função dos
procedimentos de auditoria.
a) Sistemas de testes (principalmente) já que não são revistos todos os elementos que
compõe uma conta.
3.20.1.4 - Risco Inerente (RI) é a possibilidade do saldo de uma conta (ou classe)
estar errado devido à inexistência ou inadequação de controles internos. Este tipo de
risco é grande nas tarefas simples e rotineiras. Exemplificando, erro na execução
(contagem) de inventário (exatamente por isto que o inventário é recontado,
geralmente por outra equipe, confirmado e dadas soluções a possíveis diferenças),
cálculos simples e rotineiros, como métodos de controle de estoque (PEPS, média,
etc.), contagem de dinheiro, etc..
50
Na avaliação do risco inerente, sempre devemos ter em mente a materialidade
(relevância) e o custo/benefício.
Exemplo: Em uma indústria de móveis, em geral, não vale a pena manter um sistema
de controle interno para pregos e cola (isto envolve contratação de pessoal, contagens
periódicas, controle de desperdícios, etc.) O controle para estes produtos deve ficar
mais caro que os próprios produtos. Se o auditor concluir que não vale a pena testar
estes elementos, deve considerá-los situados em área de alto risco (apesar de os
valores serem imateriais)
O trabalho de um auditor deve ser realizado com a máxima destreza evitando assim,
cada vez mais as falhas e/ ou erros no seu decorrer.
Um auditor se utiliza de algumas técnicas, para facilitar e até mesmo contribuir para
eficácia de seu trabalho. Existem várias técnicas de auditoria, porém não existe uma
técnica-padrão. Cordeiro (2013) cita alguma delas:
- Oportunidade;
- Exame Físico;
- Confirmação;
- Conferência de Cálculo;
- Exame da Escrituração;
- Investigação Minuciosa;
- Inquérito;
- Observação;
3.21.1 - OPORTUNIDADE
É uma técnica de extrema importância, pois uma auditoria somente poderá ser
realizada em um momento oportuno. Sendo assim, não poderá prejudicar as
51
atividades do cotidiano, evitando assim atrapalhar a organização que será auditada,
ou até mesmo o trabalho do próprio auditor.
3.21.3 CONFIRMAÇÃO
Uma das técnicas mais simples, porém muito importante é a conferência, onde por
mais que os cálculos sejam conferidos pela empresa, é dever do auditor efetuar a
conferência.
3.21.7 INQUÉRITO
Dentro dessa técnica o auditor deve ter a hipótese que os registros auxiliares podem
ter sofrido quaisquer tipos de alterações. Desta forma, toda a conferência dos
documentos deve ser levada com a máxima atenção.
52
Esta técnica se baseia no método das partidas dobradas, onde não existe um
lançamento sem que o mesmo possua uma ou mais contrapartidas. Sendo assim os
lançamentos devem estar interligados.
3.21.10 OBSERVAÇÃO
Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir têm os significados a eles
atribuídos:
53
(a) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes
do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que não seja identificada
distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor está preocupado com
esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável
que leve a uma opinião de auditoria não apropriada.
(b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras,
incluindo a mensuração do risco de amostragem.
54
A abordagem de amostragem que não tem as características (a) e (b) é considerada
uma amostragem não estatística.
Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível
apropriado de segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela
distorção real na população.
O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que cada unidade de
amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada.
O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho
da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior
deve ser o tamanho da amostra.
55
exigido. (Nos questionários de avaliação dos controles internos deve-se medir o nível
de confiabilidade dos controles para verificar se as práticas da empresa permitem que
haja desvios, desfalques e erros que possam provocar distorções relevantes nas
demonstrações contábeis – VER RISCO DE AMOSTRAGEM).
p = TMxUr/(Ur+Zbeta)
Sendo,
TM = Erro tolerável
Ur = Fator de confiança
56
Como se pode verificar, os riscos de auditoria, de controle e inerente podem ser
mensurados de acordo com a experiência do auditor e orienta-se calcular o risco de
detecção em função dos três primeiros. Como já foi referido o risco de auditoria pode
ser representado pela seguinte expressão:
RA=RI*RC*RD*RT
Que pode ser facilmente reescrita para a obtenção do Risco Tolerável (Risco Beta (RD
= Risco de Detecção):
RD(Beta)= RA/(RI*RC*RT)
RA = Risco de Auditoria = 5%
s = desvio-padrão da população
n = tamanho da amostra
57
Esses parâmetros devem ser substituídos na fórmula seguinte para determinar o
tamanho da amostra:
n = z.s 2
Resolvendo:
s = 25
Logo:
±2,50 2,50
58
Ao empregar a amostragem aleatória, o auditor pode usar uma tabela de números
aleatórios ou rotina de computador geradora de números aleatórios, para assegurar
que os trabalhos serão isentos de tendenciosidade ou distorção de qualquer espécie.
59
eles visam liquidar quando nenhuma resposta tiver sido recebida para uma solicitação
positiva de confirmação (circularização).
(b) se o uso de amostragem de auditoria forneceu uma base razoável para conclusões
sobre a população que foi testada.
60
• O método de estimação permite estimar o tamanho mínimo de uma amostra baseada
em dados objetivos;
• Este tipo de abordagem parece ser mais preciso para se tirar conclusões sobre a
população real, pois o exame completo de grandes populações, além de levar muito
tempo, pode induzir mais facilmente ao erro do que quando se trabalha com uma
amostra estatística;
Balanço patrimonial;
61
As demonstrações contábeis (DCs) são complementadas pelas notas explicativas. As
notas explicativas tornam mais claras as informações prestadas pelas (DCs), de forma
que seja possível um melhor entendimento das mesmas, Lins (2012, p. 36).
Disponibilidades
Por ser um ativo de pronta liquidez, é um dos mais sujeitos à utilização indevida por
parte de empregados da empresa, Cordeiro (2011, p. 202).
Procedimentos:
62
Correlação das informações obtidas: conferencia dos recebimentos dos clientes,
pagamento dos fornecedores, folha de pagamento.
ACR – Clientes
Procedimentos:
Três procedimentos que se prestam muito a este tipo de verificação conjunta são os
testes de transação, o exame de documentos fundamentais e a verificação de dados,
Attie (2011, p. 554).
EST – Estoque
A contagem física é o meio pelo qual o auditor se satisfaz quanto a existência efetiva
dos estoques. Não importa quão eficiente é o sistema de registro contábil dos
estoques empregado pela companhia, a contagem física faz-se necessária para
assegurar que o registro contábil reflita com propriedade a existência física, Attie
(1998, p. 296).
63
Os estoques constituem o principal item de ativo de muitas empresas e, nestas,
dedica-se um tempo considerável à verificação dos estoques. Uma vez que estes
constituem itens tangíveis, os auditores têm de se preocupar em determinar
quantidades e qualidade dos mesmos, assim como em conferir a exatidão dos
cálculos referentes a seu valor, Crepaldi (2011, p. 559).
Procedimentos
O exame de auditoria das despesas antecipadas dever ser feito por meio de uma
revisão dos itens que a compõem e determinar que estão de acordo com os princípios
contábeis, Attie (2011, p. 439)
Observando-se:
A despesa é real e está contabilizada por seu valor correto, e que pode ser confirmado
por intermédio do exame documental;
64
De acordo com o pressuposto básico da contabilidade, regime de competência, toda
despesa paga de forma antecipada deve ser ativada e, ao longo do tempo, ser
lançada na despesa do período no qual se originou seu fato gerador.
Procedimentos:
Exame de registros auxiliares: exame dos registros nos relatórios analíticos que
contemplam as amortizações mensais, Cordeiro (2011, p. 216).
Fornecedores
Procedimentos:
65
Inspeção de documentos: verificação da legitimidade dos documentos e confirmação
da autorização para adquirir materiais.
Exame de registros auxiliares: exame dos registros nos relatórios analíticos que
contemplam as contas a pagar da empresa.
Correlação das informações obtidas: baixa nos saldos dos relatórios que contemplam
as contas a pagar da empresa, quando foram realizados os pagamentos aos
fornecedores, e sua relação com o caixa e equivalente de caixa.
Procedimentos:
Obrigações fiscais
66
O objetivo do programa de auditoria é determinar que todas as contingencias e
despesas futuras estimadas foram provisionadas, classificadas e descritas de acordo
com os Princípios Fundamentais da Contabilidade, consistentemente aplicados,
Crepaldi (2004, p. 425).
O ativo e o passivo não circulante são compostos com todos os demais grupos de
contas não classificados no circulante.
A Lei das Sociedades por Ações determina a classificação como realizável a longo
prazo para os direitos após o término do exercício seguinte, assim com os derivados
de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas,
diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem
negócios usuais na exploração do objeto da companhia, Attie (2011, p. 445).
Procedimentos:
67
No caso de transações entre partes relacionadas, assegurar que foram efetuadas em
condições de mercado.
Investimentos – CPC 18
O processo de auditoria das contas que compõem o grupo de investimentos tem como
proposito principal verificar se os valores existem e estão corretamente avaliados e
registrados. Esse grupo de contas, de maneira geral, constitui-se de valores
relevantes, razão pela qual recebe atenção especial dos auditores, Lins (2012, p.149).
Procedimentos:
Imobilizado – CPC 27
Procedimentos:
68
Contagem física: realização de contagem física do imobilizado.
Intangível – CPC 04
Procedimentos:
Assegurar que os valores sejam procedentes tanto para o intangível quanto para a
amortização.
Separar os ativos intangíveis com vida útil estimada daqueles com vida útil
indeterminada. Separe também os intangíveis adquiridos dos intangíveis gerados
internamente.
Financiamentos
69
Todo valor registrado na conta financiamentos deverão ter seus valores atualizados a
valor presente na data do balanço. No caso de financiamentos em moeda estrangeira
com clausula de paridade cambial, serão convertidos em moeda nacional na data do
balanço pela taxa de cambio vigente nessa, Lins (2012, p.171).
(...) outro motivo, no que concerne aos exigíveis, envolve as expectativas dos
auditores com relação a eventuais manipulações deliberadamente feitas, com o fito de
melhorar o quadro da posição financeira de uma empresa ou de encobrir desfalque ou
qualquer outra fraude, Crepaldi (2012, p. 681).
PL - Patrimônio líquido
O patrimônio líquido (PL) é um grupo do balanço patrimonial que reflete a riqueza dos
acionistas quando positivo, através da diferença entre o ativo circulante mais o não
circulante e passivo não circulante somado ao não circulante, Lins (2012, p. 182).
Procedimentos:
70
Verificar as atas de assembleia que autorizaram o aumento do capital e distribuição de
lucros.
Uma receita deve ser reconhecida, em princípio, quando a entidade tenha o direito de
receber determinado montante, e não quando o numerário ingresse em seu
patrimônio. Do mesmo modo, uma despesa deve ser reconhecida, em princípio, no
momento em que se admita que a entidade tenha uma obrigação (de dar, fazer, etc), e
não quando desembolse as quantias necessárias para tanto, Lins (2012, p. 225).
Procedimento:
71
Desta forma, a principal questão envolvendo a elaboração do fluxo de caixa é a
avaliação do valor de mercado da entidade. Com efeito, a metodologia mais aceita sob
o ponto de vista da ciência das finanças para avaliação de empresas é o denominado
fluxo de caixa descontado (discounted cash flow – DFC), Pereira (2011, p. 226).
Procedimentos:
Identificar as possíveis variações ocorridas de um ano para outro e que afetem a DFC,
Cordeiro (2011, p. 223).
Procedimentos:
Identificar as origens dos valores lançados como ajustes, Cordeiro (2011, p.217).
Várias são as repercussões práticas da DVA no cenário atual. A doutrina aponta para
a Demonstração do Valor Adicionado como instrumento relevante na análise
governamental destinada à concessão de empréstimo ou incentivos fiscais, e até
mesmo para o cálculo do Produto Interno Bruto, Pereira (2011, p. 233).
Procedimentos:
72
Assegurar que os valores lançados na DVA refletem adequadamente os valores
gerados e distribuídos.
Conforme Cordeiro (2011, p. 87), os testes de auditoria são ferramentas que o auditor
dispõe para aplicar na validação das demonstrações financeiras, visando examinar a
ocorrência de erros ou fraudes. A auditoria revisa os resultados mediante uma revisão
à base de testes, pois seria impossível auditar todos os fatos ocorridos na
organização, devido a prazos e grande quantidade de pessoas envolvidas nas
atividades.
Além disso, os testes podem possuir componentes estatísticos ou não, isso depende
do objetivo do auditor, da materialidade dos valores, e do grau de confiança que a
auditoria deposita nos controles internos. Assim também os controles internos têm
importância para o auditor, uma vez que aplica-se menos testes de auditoria, se o
auditor considerar confiável os controles da organização. Cordeiro também relata que
cabe o auditor definir os testes de auditoria para avaliar a eficácia dos controles
internos visando prevenir e detectar erros e classificações inapropriadas nas
demonstrações.
Existem riscos que as demonstrações contábeis contenham erros que possam não
serem percebidos pelo auditor, como:
73
- Risco de controle: é o risco de que um erro que possa constar de uma afirmação,
não seja evitado tempestividade pelos controles internos;
- Risco de detecção: é o risco que auditor não perceba um erro que exista em um
material;
Segundo Crepaldi (2011, p. 332), o auditor durante seu trabalho, tem como foco
conseguir evidencias para elaborar sua opinião sobre as demonstrações contábeis
examinados. Dentre os testes, dois são aplicados normalmente: teste de observância
e substantivos.
Já segundo Cordeiro (2011, p. 94), afirma que “os testes de observância são
largamente aplicados em auditorias operacionais, onde a preocupação central do
auditor é com respeito se os colaboradores da organização respeitam as normas
internas preestabelecidas”.
Ainda conforme o autor, estes testes têm por finalidade conseguir provas sobre as
transações, saldo divulgações nas demonstrações financeiras, que lhe garantam
segurança para emissão de seu relatório.
Já quanto aos objetivos deste tipo de teste, destacam-se a existência, que comprova
que as transações realmente ocorreram, a integridade, parte interessada, avaliação e
aferição, e por fim divulgação. Em resumo, os testes substantivos visam validar os
saldos apresentados nas demonstrações contábeis.
74
Ainda relata que o desfalque pode existir de dois modos: temporários e permanentes.
Para Crepaldi (2011, p. 393), as fraudes são problemas comuns que as empresas têm
de se preparar para enfrentar. Ocorrem principalmente, devido ao enfraquecimento
dos valores éticos e morais, e da ineficácia dos sistemas de controles internos. Souza
(2011, p. 19), define o termo fraude como um ato intencional de omissão ou
manipulação de dados, documentos, informações e outros, que caracterizam um ato
de dolo.
Além disso, Souza (2011, p. 19), explica que o termo erro aplica-se a atos não-
intencionais de omissão, falta de atenção, desconhecimento ou má interpretação de
fatos, dados e informações. Seja intencional ou não, os erros podem ser classificados
como: erro de princípio, erro de omissão e erro de perpetração.
- Erro de omissão: quando deixa-se de efetuar um registro contábil, o que reflete nos
resultados das demonstrações;
- Erro de perpetração: caracterizada pela fata de cuidado, seja ele intencional ou não.
75
3.29 - DOCUMENTAÇÕES DE AUDITORIA
As normas básicas que devem ser observadas são de caráter geral sendo que:
g) devem conter todas as informações que possam ser úteis, ou necessárias no futuro;
h) devem incluir os dados para fácil identificação da data em que foram elaborados,
quem foi o encarregado e quem fez a revisão, assim como terão título e código que
esclareçam a natureza do exame;
76
responsável e pelo proprietário da empresa auditada ou conselho de
administração/diretoria se houver. Estas documentações são parte do cotidiano da
atividade empresarial desenvolvida pela empresa auditada, tais como:
- Relatórios de viagem;
77
A documentação de auditoria, que atende às exigências desta Norma e às exigências
específicas de documentação de outras normas de auditoria relevantes, fornece:
• permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;
- Facilitar a revisão por parte do auditor responsável, para que ele assegure-se que o
serviço foi efetuado de forma correta;
78
Os papéis de trabalho podem ser de natureza corrente ou permanente.
- Planejamento de Auditoria;
- Programas de Trabalho;
- Cartas de Circularização;
- Cópias de Documentos;
- Relatório da Auditoria.
- Contratos de aluguel/arrendamentos/comodatos;
79
Deve-se ter sempre o programa de auditoria em mãos para a execução completa do
trabalho. Não há programas fixos, podendo ser elaborado pelo próprio auditor, sujeito
as alterações periódicas. Para a correta elaboração de um programa de auditoria,
devem ser considerados os levantamentos iniciais realizados pelo auditor através de
entrevistas e aplicação de questionário de controle interno, sem entretanto fazer parte
integrante do programa.
O levantamento inicial não pode ser considerado como parte integrante do programa
de auditoria, pois representa uma parte ainda indefinida, onde as respostas
transmitidas não são revestidas de confiabilidade pela ausência da aplicação de testes
formais de auditoria. Cada auditor, todavia, utiliza o programa de trabalho como
melhor lhe convém, não havendo uma norma muito rígida que impeça de inserir
medidas paralelas de confiabilidade dos controles. Muitas vezes, ao realizar uma
verificação pela terceira ou quarta vez consecutiva, por exemplo, é possível encontrar
modificações de controles que antes já haviam sido realizados.
O fato de se inserir a repetição sobre verificações de controles internos pode ter dupla
vantagem, a saber:
Ressalta-se, entretanto, que tal prática se justifica nas primeiras auditorias, mas que
seu esforço pode ser reduzido em serviços de duração mais prolongada ou
permanente. A utilização dos programas de auditoria oferecem diversas vantagens,
tais como:
80
Definição dos objetivos da área a ser auditada;
Avaliação da relevância;
Conforme Attie (2011, pág. 254) o objetivo de auditoria define categoricamente o que o
auditor quer provar, através do programa de trabalho, em que se define o alvo a ser
atingido e os procedimentos de auditoria específicos.
A auditoria das disponibilidades tem por finalidade analisar os saldos das contas
patrimoniais que pertencem ao Ativo Circulante, composto de caixa e bancos.
Segundo Attie (2011, pág. 349) o exame de auditoria efetuado no disponível tem a
finalidade de:
81
AUDITORIA DE CONTAS A RECEBER
De acordo com o CRC-SP (1996, pág. 146), “as contas a receber abrangem não só
aquelas provenientes de débitos a clientes ou serviços prestados, como também as
referentes às outras operações não relativas àquelas transações.”
Segundo Attie (2011, pág. 369), a auditoria de contas a receber tem a finalidade de:
AUDITORIA DE ESTOQUES
Os estoques representam os custos acumulados de matérias-primas, materiais ou
produtos que são mantidos para uso ou venda futura, em que sua natureza é
determinada pelo tipo de empresa. Podendo ser estoques de Companhia de Serviços,
Serviços Públicos, Companhias Comerciais e Companhias Industriais. (CRC – SP,
1996, pág. 201).
Lopes de Sá (1998, pág.) define estoques como bens de venda e cita que podem ser
produtos elaborados, semi-elaborados, retalhos, resíduos, matérias-primas, matérias
auxiliares ou secundárias, matérias de consumo, materiais de propaganda e materiais
diversos.
82
Entende-se como despesas antecipadas no ativo circulante, os pagamentos
antecipados de despesas cujos benefícios somente se efetivam no período ou
exercício seguinte.
Para Attie (2011, pág. 436), a finalidade da auditoria das despesas antecipadas é:
Attie (2011, pág. 445) descreve que a “Lei das Sociedades por Ações determina a
classificação como realizável a longo prazo para os direitos após o término do
exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou
empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou
participantes no lucro da companhia [...].”
Exemplifica Attie (2011, pág. 446) que a auditoria do realizável a longo prazo tem por
objetivo verificar se os adiantamentos a coligadas e os empréstimos compulsórios são
reais e pertencem de fato à empresa; se as receitas decorrentes dos ativos foram
reconhecidas adequadamente; se a contabilização das contas está de acordo com os
princípios de contabilidade; se os ativos a longo prazo estão livres de restrições ou
vínculos; se está corretamente descrito e classificado no balanço patrimonial e se as
divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas.
Para Attie (2011, pág. 454), auditar investimentos tem a finalidade de:
83
f) determinar se estão corretamente classificados no balanço
patrimonial e as divulgações cabíveis foram expostas por notas
explicativas.
AUDITORIA DO IMOBILIZADO
De acordo com Attie (2011, pág. 474), a NBC T 19.1 cita que “os principais pontos a
serem considerados na contabilização do ativo imobilizado são o reconhecimento dos
ativos, a determinação dos seus valores contábeis e os valores de depreciação e
perdas por desvalorização a serem reconhecidas em relação aos mesmos.”
Ativo intangível é um ativo não monetário que não possui substância física, como:
patentes de invenção, marcas de fábrica, direitos autorais, industriais e comerciais,
etc. São incorpóreos, não estão á venda, tem vida útil longa e valor relevante
Lopes de Sá (1998, pág. 391) cita que a auditoria deste ativo tem por objeto central a
verificação da documentação que comprova a aquisição e a avaliação do bem
intangível, a fim de verificar se realmente existe uma justificativa para o valor fixado.
84
O objetivo da auditoria das contas do patrimônio líquido é conferir as transações que
acontecem durante o período auditado notando se foram acatadas as disposições
societárias e estatutárias.
Segundo Attie (2011, pág. 563) auditar o patrimônio líquido tem as seguintes
finalidades:
85
Programa De Trabalho
Cliente: INDÚSTRIA TÊXTIL SUL LTDA
Conta:Estoque S & S Auditores Independentes
Data:16/03/2018 REF.A4
Objetivos:
Os Estoques existem, estão em mãos ou em posse de terceiros.
Os Estoques estão contabilizados de acordo com os princípios da contabilidade.
Os Estoques estão corretamente discriminados e classificados no balanço.
Baseado na revisão dos controles internos realizados e na materialidade envolvida, determinamos que o escopo do Capital Social será
o de evidenciar se as mesmas atendem ao que está determinado no Contrato Social na data base de 31/12/2016.
Baseado na revisão dos controles internos realizados e na materialidade envolvida, determinamos que o escopo dos Estoques será o de observar
todas as entradas e saídas na data base de 31/12/2017.
Procedimento:
Proceder o levantamento físico dos Estoques no ano de 2017.
Verificar se o valor das Notas Fiscais de Entrada de mercadorias confere com as Entradas registradas na Ficha de Estoque no ano de 2017.
Verificar se o valor das Notas Fiscais de Saídas de mercadorias confere com as Saídas registradas na Ficha de Estoque no ano de 2017.
Verificar se nenhum valor de imposto a pagar ou a recuperar foi alocado de forma equivocada ou proposital aos estoques no ano de 2017.
Tick Mark’s
√ Confere
Ñ Não Existe
Ȿ Não Apresentado
♦ Solicitado
∑ Somado/Calculado
b) Cédulas
As cédulas são rascunhos nos quais o auditor realiza os testes, exames e executa os
procedimentos estabelecidos no programa de trabalho dando-lhe condição de
fundamentar sua opinião por meio das evidências obtidas.
86
Auditoria: S & S AUDITORES INDEPENDENTES REF. BP1
Cliente: INDÚSTRIA TÊXTIL SUL LTDA Data: 18/03/2018
Área/Conta: Balanço Patrimonial 31/12/2017 Papel : MESTRA
AJUSTES
SALDO EM SALDOS
CONTAS REF. 31/12/2017 Débito Crédito AJUSTADOS
ATIVO R$ 511.256,11
ATIVO CIRCULANTE R$ 196.993,68
CAIXA E EQUIVALENTES
DISPONIBILIDADES
Caixa A1 32.275,68
BANCOS
Banco Itaú A2 114.932,72
CLIENTES
Duplicatas a Receber A3 R$ 47.197,79
IMPOSTOS A RECUPERAR
PIS a Recuperar A4 R$ 0,00
COFINS a Recuperar A5 R$ 0,00
ICMS a Recuperar A6 R$ 0,00
ESTOQUES
Mercadoria p/ Revenda A7 R$ 2.587,49
ATIVO NÃO CIRCULANTE R$ 314.262,42
INVESTIMENTOS
PARTICIPAÇÕES EM SOCIED.
Sociedades Controladas A8 R$ 69.581,85
IMOBILIZADO
Móveis e Utensílios A9 R$ 2.653,14
Maquinas e Equipamentos A10 R$ 50.000,00
Veiculos A11 R$ 89.967,11
Barracão A12 R$ 117.636,00
Computadores e Perif. A13 R$ 1.299,47
(-) DEPREC. ACUMULADAS
(-) Deprec. Acum. Móveis A14 -R$ 44,22
(-) Depreciação de Maquinas e Equipamentos A15 -R$ 833,34
(-) Deprec. Acum. Veículos A16 -R$ 2.998,90
(-) Depreciação acumulada Barracão A17 -R$ 784,24
(-) Deprec. Acum. Comput. A18 -R$ 43,32
(-) Perda por Impairment Test A19 -R$ 12.171,13
PASSIVO R$ 511.256,10
PASSIVO CIRCULANTE R$ 83.245,45
CREDORES
FORNECEDORES
FORNECEDORES P1 R$ 13.918,81
OBRIGAÇÕES SOCIAIS
Salários a Pagar P2 R$ 5.253,45
FGTS a Recolher P3 R$ 520,57
INSS a Recolher P4 R$ 2.940,22
Contribuição Sindical Pagar P5 R$ 0,00
Pró-labore a Pagar P6 R$ 0,00
OBRIGAÇÕES FISCAIS
ICMS a Recolher P7 R$ 9.099,15
PIS a Recolher P8 R$ 1.251,12
COFINS a Recolher P9 R$ 5.762,80
IRPJ a Recolher P10 R$ 2.777,31
CSLL a Recolher P11 R$ 1.666,39
EMPRÉSTIMOS E FINANC.
Emprést. CP P12 R$ 13.314,73
(-) Juros Transcorrer CP P13 -R$ 3.314,73
CONTAS A PAGAR
Dividendo a Pagar P14 R$ 16.914,33
PROVISÕES
Provisão de Férias P15 R$ 9.328,88
Provisão INSS s/ Férias e 13° P16 R$ 2.932,15
Provisão FGTS s/ Férias e 13° P17 R$ 880,27
PASSIVO NÃO CIRCULANTE P18 R$ 0,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 423.038,89
CAPITAL SOCIAL
Capital Subscrito PL1 R$ 401.522,83
RESERVAS
Reserva Legal PL2 R$ 2.151,60
Reserva Estatutária PL3 R$ 4.303,22
Reserva de Lucros PL4 R$ 15.061,24
87
Cédulas Subsidiárias: Também conhecidas como “Detalhadas”, consistem nos
PT’s que evidenciam os Sub-grupos (do plano de contas) das demonstrações
contábeis. Também são evidenciados atividades operacionais ou áreas auditadas.
- Teste da Conta caixa - Teste da Conta Bancos conta movimento - Teste da Conta
Fornecedores - Teste da Conta ICMS a recolher - Teste de inspeção de ativos - Teste
de Compras - Teste de controles internos da produção - Teste da Conta Salários a
Pagar, etc.
88
S&S
Auditores Independentes
Cliente/ Auditada: INDÚSTRIA TÊXTIL SUL LTDA Referencia: 1.1.4.01.01
Área Auditada: Papel: Teste Data: 18/03/2018
Elaborado por: Equipe Revisado por: Equipe: A7
A auditoria da conta MERCADORIAS PARA REVENDA será realizada em atendimento às normas de auditoria e com base nos
Escopo do Trabalho de critérios de avaliação do Ativo segundo art. 183 da lei 6.404/76 e demais normas e convenções contábeis. Baseado na revisão das
Auditoria: demonstrações financeiras e documentos comprobatórios das transações da conta Caixa Geral, será realizado o trabalho de
auditoria, na data base 31.12.2017
Emitir uma opinião sobre a conta MERCADORIAS PARA REVENDA fundamentada nos testes substantivos, avaliando a
Objetivos:
apresentação dos valores registrados como MERCADORIAS PARA REVENDA encontram-se adequados.
Procedimentos da Auditoria
Teste de Observancia:
a) Análise dos Livros Diário e Razão
b) Avaliação da Correta Contabilização da operação
c) Confrontação da posição encontrada (auditada) com documento registrado pelo Cliente.
Ticks de confirmação:
- Dados Conforme Livro Razão
- Confere com Saldo do Balanço Patrimonial
≠ - Não Confere com Livro Razão
∩ - Calculado pela Equipe de Auditoria
∆ - Somado pela Equipe de Auditoria
CONCLUSÃO:
Com base nos procedimentos de auditoria efetuados na conta, conclui-se que os dados
( X ) Encontram-se
( ) Não Encontram-se
adequadamente apresentados em relação aos aspectos contábeis identificados.
89
S&S Empresa: INDÚSTRIA TÊXTIL SUL LTDA
AUDITORES INDEPENDENTES
ANO DE 2017
VALOR DE AJUSTE
Ativo Passivo Resultado
Ordem Código da Conta Contábil Descrição da Conta Contabil Motivo do ajuste proposto Ref PT
D C D C D C
1 2301020002 Capital Social 500.000,00 A-1
11010002 Banco do Brasil 100.000,00 A-1
11010002 Banco do Brasil 100.000,00 Vlr referente a Integraçização do Capital social, A-1
1403010002 Maquina de Afiação 100.000,00 não confere com o documento. A-5
- Veiculos - Fiat Stadra 50.000,00 A-5
- Veiculos - Ford Ranger 150.000,00 A-5
2 1101010001 Caixa 295,00 Vlr do pagamento, não confere com o A-1
33303070002 Taxa de Abertura 295,00 documento. DR
3 1101010001 Caixa 10.000,00 Vlr referente a aquisição de maquinas para A-1
1101010002 Banco 10.000,00 solda, não possui saldo em caixa A-1
4 1101010001 Caixa 10.000,00 Vlr referente a aquisição de afiação, não A-1
1101010002 Banco do Brasil 10.000,00 possui saldo em caixa A-1
5 1402010001 Depreciação Veiculos 833,33 Vlr referente a Depreciação veiculo ultilizado A-5
3102030007 Custo Com Depreciação 833,33 para prestação serviço DR
6 1402010001 Depreciação Veiculos 2.500,00 Vlr referente a Depreciação veiculo ultilizado A-5
3102030007 Desp Com Depreciação 2.500,00 para prestação serviço DR
90
S&S Empresa: INDÚSTRIA TÊXTIL SUL LTDA
AUDITORES INDEPENDENTES
Data: 18/03/2018
Ausência de informações relevantes em contrato de aplicação financeira - Constatamos que no contrato de aplicação CDB junto ao Banco do Brasil,
Recomendamos que sempre que for elaborado um contrato de operações financeiras, não existe informações quanto às taxas de juros/rendimentos a serem
5 A-2
como de aplicação, o cliente exija que constem as devidas informações mencionadas no utilizadas e a vigência de resgate do valor aplicado, além dos valores
contrato, que deve ser assinado entre as partes relacionadas. resgatados sem a correção dos impostos.
• Concisão: os papéis de trabalho devem ser concisos, de forma que todos entendam
sem a necessidade de explicações por parte da pessoa que os elaborou. Qualquer
pessoa com conhecimento razoável de auditoria, deve ser capaz de interpretar a
maneira com que foi conduzido o trabalho;
91
• Lógica: os papéis de trabalho devem ser elaborados de forma lógica de raciocínio,
na sequência natural do objetivo a ser atingido. A “abertura” de papéis de trabalho com
rigor lógico, desencadeamento de etapas, favorece a revisão e entendimento do que
foi executado pelo auditor;
• Completos: os papéis de trabalho devem ser completos por si só, evitando assim
que o revisor destes tenha que recorrer a novas informações para fundamentar o que
foi executado pelo auditor.
Assim como, em qualquer área, na auditoria existem técnicas para a elaboração dos
papéis de trabalho para que os mesmos cumpram com seus objetivos e também para
que haja uma padronização. As técnicas para confecção dos papéis de trabalho
auxiliam na padronização da própria equipe de auditores, bem como para que estes
atendam a regras de aceitação em várias partes do mundo, pois estas técnicas são
consagradas internacionalmente.
Em conformidade com ALMEIDA (2003) sempre que possível o auditor deve fazer a
anotação de seus trabalhos a lápis (preto), grifo nosso, facilitando as possíveis
alterações durante a execução do serviço, principalmente quando da revisão feita por
auditores mais experientes. A escrituração a lápis preto encontra justificativa quando
os papéis são elaborados manualmente, e estes não podem conter rasuras.
Obviamente que nestes tempos de tecnologia, é quase impossível a realização de
auditoria sem os recursos da informática, todavia nada impede a realização de uma
parte da auditoria através de papéis de trabalho manuais. Mesmo sendo os papéis de
trabalho realizados de forma eletrônica, é importante conservar as mesmas premissas
dos papéis manuais, inclusive quanto à cor aqui mencionada.
Os papéis de trabalho não podem ter seu verso utilizado, os números assim como, as
informações devem ser colocadas na parte superior do papel de trabalho, enquanto
que as explicações advindas do trabalho executado devem ser colocadas na parte
inferior. Esta recomendação é para que haja um padrão de apresentação, e que o
auditor concentre em um local as explicações dos exames realizados.
92
Estas marcações agilizam a indicação do que efetivamente foi analisado, e facilitam a
revisão dos trabalhos, considerando que o revisor conseguirá identificar que tipo de
exame foi procedido pela auditoria.
O auditor deve evitar o excesso de tiques em uma mesma folha, pois pode “poluir” o
documento e dificultar consultas e revisões dos papéis de trabalho. Os tiques devem
ser anotados com lápis de cor (normalmente vermelho), de modo a identificar
claramente o trabalho executado e também a fim de facilitar as revisões dos papéis de
trabalho.
Os tiques de auditoria não podem ser iguais para explicações diferentes, pois perderia
a função de agilidade e clareza da informação, assim como não podem ser
excessivamente extensos, de modo a ter muitos dados na mesma explicação.
Existem outras técnicas para a elaboração dos PTA quando o desejo do auditor for o
de dar uma explicação mais prolongada sobre determinada informação auditada. O
auditor pode também se utilizar do sistema de notas para que possa dar todas as
explicações que achar necessárias nos papéis de trabalho, prestando uma informação
mais completa que os próprios tíquetes.
Os papéis de trabalho que são montados devem ser aqueles que somente trarão uma
utilidade para o auditor, e as informações que neles irão conter devem se limitar aos
dados necessários. Assim, como os comentários devem conter uma redação clara e
de fácil compreensão. Os papéis de trabalho devem ter sua apresentação e o seu
conteúdo de modo a permitir que uma pessoa que não participou do trabalho possa
93
compreendê-los de imediato. E no final, os papéis de trabalho devem indicar as
conclusões alcançadas.
Existe uma codificação dos papéis de trabalho para que as informações anotadas
pelo auditor sejam facilmente encontradas. Essa codificação pode ser feita através de
sistema numérico ou alfabético, ou pela combinação dos dois. A codificação deve ser
feita com lápis de cor azul e aposto na parte direita superior do papel de trabalho.
Todos os papéis devem ser codificados. Esta codificação auxilia no arquivamento e
“amarração” das informações que constam nos PTA, de modo que sempre seja
indicada a origem de determinada informação/número, e para onde esta informação
está indo.
Exemplo de codificação/amarração:
94
A posição da referência com relação ao número referenciado indica sua direção, a
saber:
Como última técnica da elaboração de papéis de trabalho, vamos abordar o item que
recebe o nome de exceção, a qual normalmente pode ser constatada pela auditoria
na execução dos testes de observância feitos para verificar como estão funcionando
os sistemas e, consequentemente representa o descumprimento de algum passo ou
item do sistema.
95
d) abrangência – se todas as transações estão registradas; e
3.30.2.1 – Objetivo
(a) formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na avaliação das
conclusões atingidas pela evidência de auditoria obtida; e
(b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório de auditoria por escrito
que também descreve a base para a referida opinião.
Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se obteve segurança razoável sobre
se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções
relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro. Essa conclusão deve
levar em consideração:
(a) a conclusão do auditor, de acordo com a NBC TA 330, sobre se foi obtida
evidência de auditoria apropriada e suficiente (item 26);
(b) a conclusão do auditor, de acordo com a NBC TA 450, sobre se as distorções não
corrigidas são relevantes, individualmente ou em conjunto (item 11); e
96
(c) as avaliações requeridas pelos itens 12 a 15.
O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir que as
demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de
acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
97
O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria de acordo com a NBC
TA 705 se:
(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se
as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções
relevantes.
(d) fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e demais notas
explicativas; e
98
Essa seção do relatório do auditor independente descreve a responsabilidade dos
responsáveis na organização pela elaboração das demonstrações contábeis. O
relatório do auditor independente não precisa referir-se especificamente à
"administração", mas deve usar o termo que é apropriado no contexto da estrutura
legal.
99
(a) a auditoria envolve a execução de procedimentos para obtenção de evidência de
auditoria a respeito dos valores e divulgações nas demonstrações contábeis;
O relatório do auditor independente deve incluir uma seção com o título "Opinião". Ao
expressar uma opinião não modificada sobre as demonstrações contábeis elaboradas
de acordo com a estrutura de apresentação adequada, a opinião do auditor deve
utilizar uma das seguintes frases, que são consideradas equivalentes:
100
Se a estrutura de relatório financeiro aplicável indicada na opinião do auditor não se
refere às normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo Conselho
de Normas Internacionais de Contabilidade ou às normas internacionais de
contabilidade do setor público emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de
Contabilidade do Setor Público, a opinião do auditor deve identificar a jurisdição de
origem da estrutura, por exemplo, práticas contábeis adotadas no Brasil, cuja definição
consta da NBC T 19.27 - Apresentação das Demonstrações Contábeis aprovada pelo
Conselho Federal de Contabilidade.
O parecer deve ser dotado e assinado pelo contador responsável pelos trabalhos, e
conter seu número de registro no registro no conselho Regional de Contabilidade.
Caso o trabalho tenha sido realizado por empresa de auditoria, o nome e o número de
101
registro cadastral no Conselho Regional de Contabilidade também devem constar do
parecer.
Data do parecer
Parecer adverso;
O parecer sem ressalvas ou limpo indica que o auditor está convencido de que as
demonstrações contábeis foram elaboradas conforme as disposições contidas nas
normas de auditoria independente, em todos os aspectos relevantes.
102
suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; e (c) a avaliação das
praticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração
da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em
conjunto.
O parecer com ressalva e emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer
discordância ou restrição na extensão de um trabalho não e de tal magnitude que
requeira parecer adverso ou abstenção de opinião.
O parecer com ressalva deve obedecer ao modelo do parecer sem ressalva, com a
utilização das expressões, "exceto por", "exceto quando" ou "com exceção de"
referindo-se aos efeitos do assunto objeto de ressalva.
103
mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos
referentes aos seus exercícios findos naquelas datas, de acordo com as Normas
Brasileiras de Contabilidade.
Parecer adverso
104
mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos
correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a
responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é de expressar uma
opinião sobre essas demonstrações contábeis.
105
correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a
responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é de expressar uma
opinião sobre essas demonstrações contábeis.
(3) Pelo fato de termos sido contratados pela Alfa S.A após 31 de dezembro de 20x2,
não acompanhamos os inventários físicos dos estoques de 31 de dezembro de 20x2 e
de 20x1, nem foi possível satisfazermo-nos sobre a existência dos estoques por meio
de procedimentos alternativos de auditoria.
O relatório do auditor independente não pode ter data anterior à data em que ele
obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar a sua opinião
sobre as demonstrações contábeis, incluindo evidência de que:
106
(a) todas as demonstrações que compõem as demonstrações contábeis, incluindo as
respectivas notas explicativas, foram elaboradas; e
Se o auditor, por exigência de lei ou regulamento, for requerido a utilizar uma forma ou
um texto especifico para elaborar o seu relatório, ele só pode se referir às normas de
auditoria brasileiras ou internacionais se incluir, no mínimo, cada um dos seguintes
elementos:
(a) título;
Pode ser que o auditor deva conduzir a auditoria de acordo com as normas de
auditoria de uma jurisdição específ