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COMO FOI E O QUE ACONTECEU NO PERÍODO INTERBÍBLICO –

TODA VERDADE
INTRODUÇÃO
Um dos assuntos menos falado atualmente é sobre ‘o período
interbíblico‘, talvez seja porque existem poucas referências
bíblicas em relação a esse período. Para entendermos com
clareza a nova aliança (ou novo testamento) é necessário
conhecermos o que aconteceu nesses 400 anos de silêncio – que
separou a antiga aliança para a nova.
Nesse pequeno estudo vamos analisar alguns pontos que
aconteceu nesse período – Lembrando que não iremos
aprofundar em tudo, mas conheceremos de uma forma geral –
uma visão geral dos acontecimentos!
VISÃO GERAL DO PERÍODO INTERBIBLICO – O QUE ACONTECEU
Antes de aprofundar um pouco mais sobre o período, vamos ver
de uma visão geral alguns acontecimentos. Vamos ver como foi o
período interbiblico e outros aspectos.
Esse período devido ao grande silêncio foi apelidado por “o
período negro…”.
Foi no decorrer do Período Inter testamentário que a literatura
apócrifa surgiu.
Esses livros foram incluídos no cânon da Septuaginta e Vulgata
Católica Romana e constituem o que hoje chamamos de
Apócrifos, que significa “livros ocultos, escondidos” não
reconhecidos pelos cristãos como sendo inspirados ou legítimos
por Deus. Temos ainda, em adição aos apócrifos, os escritos
judaicos extra bíblicos escritos sob um suposto nome e
conhecidos como “Pseudoepígrafos”. Eram obras escritas com os
nomes de líderes do passado (Enoque, Baruque, Esdras, etc).
O idioma falado na época de Jesus foi o grego, hebraico e
aramaico, os motivos veremos nos próximos tópicos.
Houve um período que a cultura grega queria tomar conta da
cultura judaica e nesse período muitas guerras aconteceram, os
sacerdotes foram assassinados pelo exercito grego.
Um dos motivos que Paulo era zeloso pela palavra de DEUS era
exatamente isso, não queria que os gregos, romanos, entre
outros levassem outra palavra que não fosse a Deus, quando ele
ouviu que tinha cristãos chamando jesus de ADONAI, ele ficou
rebelde e foi atras deles.
O QUE FOI O PERÍODO INTERBÍBLICO
O período entre o “velho testamento” e o “novo testamento” é
conhecido como “período interbíblico ou intertestamentário“,
isto é – “entre os testamentos“. Esse período ficou conhecido
como interbíblico porque foi um tempo em que não houve
palavras proféticas vindo da parte de Deus, alguns chamam de
“400 anos de silêncio“.
O cenário político, social, cultural, religião da Palestina mudou
drasticamente nesse período, muitas coisas que aconteceram e
foi preditas pelo profeta Daniel em seu capítulo 2, 7, 8 e 11
(compare os eventos históricos).Vamos conversar agora sobre
esses acontecimentos.
O QUE ACONTECEU NO PERÍODO INTERBÍBLICO
Em 532-332 a.C o Império Persa estava controlando Israel. Os
persas permitiram que os judeus voltassem a praticar seus
costumes religiosos com pouca interferência, até mesmo
permitiu que eles pudessem reconstruir o seu templo e adorar lá
– 2 Cr 36.22-23; Ed 1.1-4. Esse período inclui os últimos 100 anos
da antiga aliança (ou antigo testamento) e mais ou menos os
primeiros 100 anos do período interbiblico. O que aconteceu no
período interbíblico é a pergunta mais feita – muitas coisas
aconteceram nesse período interbíblico, fique comigo até o fim
desse artigo.

ALEXANDRE O GRANDE – UM POUCO DE HISTÓRIA

Alexandre o grande acabou derrotando Dário da Pérsia, assim ele


introduziu o reino grego ao mundo. Alexandre era aluno de
Aristóteles e era bem estudado na política grega e filosofia.
Devido a vitória dele sobre Pérsia, ele começou a promover toda
cultura grega sobre o território conquistado. Como resultado
disso, o antigo testamento hebraico foi traduzido ao grego, e
essa tradução passou a ser conhecida como Septuaginta.
Alexandre permitiu que os judeus voltassem a cultuar da
maneira deles, isso foi ótimo – pois a cultura grega era uma
ameaça para Israel, pois eles são bem ‘humanísticos’ –
mundanos, em sua cultura (os grego).
Depois da morte de Alexandre, a judeia foi reinado por diversos
reis, até chegar Antíoco Epifânio. Epifânio fez algumas coisas,
como:
Recursar a liberdade religiosa dos judeus;
Em meados de 167 a.C, ele aboliu a linha sacerdotal;
Profanou o templo com animais impuros;
E fez um altar pagão (Marcos 13.14).
Isso foi uma espécie de ‘crime religioso‘. Chegou um tempo que
os judeus se manifestaram contra Antíoco e conseguiram
restaurar os sacerdotes e o templo – O período seguinte,
infelizmente, foi de guerra e violência.

ROMA PASSA CONTROLAR A PALESTINA


Em meados de 63 a.C, Pompeu de Roma conquistou a Palestina e
colocou toda judeia sub controle de César. Devido a esse
acontecimento, o imperador Romano e do senado chamado
Herodes passou a ser rei sobre a judeia.
Essa nação foi a que mais exigiu dos judeus, controlando-os,
cobrando maiores impostos e futuramente, colocando o Messias
na cruz. O povo estava literalmente SOB O JUGO DE ROMA. O
povo aguardava um libertador (Messias).
Agora as três culturas estão em Israel, romana, grega e hebraica,
tudo misturado e logicamente, três idiomas falado na época de
Jesus. Então esses são os 3 idiomas que se falava na época de
Jesus.
Durante o período que os romanos e os gregos ocuparam Israel,
surgiu dois grandes grupos religiosos e políticos muito
importantes, são eles: Fariseus e Saduceus.
Durante o período interbíblico surgiu vários grupos religiosos e
políticos, vou citar alguns aqui bem por cima – para
conhecermos melhor eles.

QUEM ERAM OS FARISEUS – UM POUCO DE HISTÓRIA

Os Fariseus por meio das leis de Moisés, introduziram as


tradições orais, isto é – foram fazendo suas próprias leis,
eventualmente consideravam as suas próprias leis mais
importantes do que a de Moisés (Marcos 7.1-23).
Na maioria das vezes os ensinamentos de Jesus parecia muito
com os dos fariseu, ele era contra o legalismo e a falta de
compaixão deles. Tem um estudo aqui no blog sobre os fariseus.
Fariseus era um nome que foi dado ao um grupo de Judeus
devoto as leis de Moisés, surgiu no século II A.C. Eles eram
opositores dos saduceus – criam nas leis oral e foram os
criadores das sinagogas.
Com a destruição de Jerusalém em 70 D.C. e a queda do poder
dos saduceus, cresceu sua influência dentro da comunidade
judaica e se tornaram os precursores do judaísmo rabínico.
QUEM ERAM OS SADUCEUS – UM POUCO DE HISTÓRIA

Os Saduceus representam os ricos e os aristocratas. Por meio do


Sinédrio eles tinham muito poder (parecia a suprema corte), eles
não aceitavam (rejeitavam) todos os livros da antiga aliança,
exceto os Mosaicos (Pentateuco). Eles não acreditavam na
ressurreição e eles eram semelhantes aos gregos (a sombra), eles
admiravam muito os gregos.
O saduceus provavelmente se chamam assim, por causa de
Sadoc – um sumo sacerdote escolhido por Salomão – I Rs 2.35.
Eles não aceitavam a doutrina da ressurreição e não acreditavam
em anjos também – AT 23.3.

QUEM ERAM OS ESSÊNIOS – UM POUCO DE HISTÓRIA


Os essenistas foram um totalmente diferente dos fariseus e dos
saduceus – eles eram extremamente ascéticos.
Ascetismo é uma doutrina filosófica que defende a abstenção
dos prazeres físicos e psicológicos, acreditando ser o caminho
para atingir a perfeição e equilíbrio moral e espiritual.
Eles se retiraram da sociedade e viveram em celibato, davam
atenção a leitura bíblica e estudos bíblicos. Tanto escravidão
como guerra eram contrárias ao seus princípios.
QUEM ERAM OS HERODIANOS – UM POUCO DE HISTÓRIA
Eles acreditavam que o melhor do judaísmo seria se
cooperassem com os romanos. Seu nome foi tirado de Herodes.
Alexandre o Grande que procurou romanizar os Palestinos em
sua época. Os Herodianos eram mais um partido político do que
uma seita religiosa.

QUEM FOI HERODES – UM POUCO DE HISTÓRIA


Vou citar algumas coisas relacionadas a Herodes para melhor
entendermos o novo testamento.
Herodes se considerava o grande messias, ele não queria perder
o reinado, ele matou sua própria esposa Mariana, porque ele
pensou que ela estava apoiando seu filho para reinar no seu
lugar, ele matou seu próprio filho com medo dele assumir seu
lugar. Uma pessoa que mata o próprio filho, não esta
preocupado com os filhos dos outros.
Um dos motivos que Herodes mandou matar Jesus (e todas as
crianças nascidas naquela época) foi justamente por causa disso
– o medo de perder seu reinado por um homem. Esse é um dos
motivos porque HERODES MANDOU MATAR JESUS!

TRÊS PERÍODOS NO REINADO DE HERODES (EDIFICOU A


CESARÉIA)
Depois de acontecer todas essas coisas, o reinado de Herodes
continua, vou listar três períodos durante seu reinado.
1– Os primeiros 12 anos (37-25) foram gastos na luta pelo poder;
2– Os segundos 12 anos (25–13) foram seus melhores anos;
3– Os últimos 9 anos (13–4) se caracterizaram pela crueldade e
amargura (assassinatos na família)
4– Herodes morreu de hidropsia e câncer nos intestinos, em 4
a.C.

O QUE DEUS ESTAVA FAZENDO NO PERÍODO INTERBÍBLICO


Uma das perguntas mais feita é – O que Deus estava fazendo no
período interbíblico? O que aconteceu com Deus nesse período?
– A resposta mais sensata e bíblica é que Ele estava preparando
o ambiente para vinda do Messias.
Vou listar alguns elementos da vinda de Jesus, segue:
Elementos Judaicos na preparação para a vinda de Cristo:
Elementos Judaicos:
a– Um povo divinamente preparado;
b– Um povo escolhido para ser testemunha entre as nações;
c– Escrituras proféticas predizendo a vinda do Messias;
d– A dispersão dos judeus em todo o mundo conhecido;
e– Sinagoga onde se estudava as Escrituras que forneceriam local
para a pregação do evangelho;
f– Proselitismo que trouxe muitos gentios para o judaísmo;
g– Era o povo do Livro, Interessado na prática da religião e na
busca da salvação;
h– Uma esperança da vinda do Messias foi oferecida pelos
judeus a um mundo de religiões pagãs.
Também o judaísmo ofereceu, pela parte moral da Lei Judaica, o
sistema de ética mais puro do mundo. Mas o mais importante é
que os judeus prepararam o caminho para a vinda de Cristo pelo
fornecimento de um Livro Sagrado, o Velho Testamento.
Esses são alguns dos preparamentos desses 400 anos –
Elementos judaicos, vamos ver alguns gregos agora:
Elementos Gregos na preparação para a vinda de Cristo:
Elementos Gregos:
a– A filosofia grega que se aproximava do monoteísmo,
tendência para a imortalidade, ênfase sobre a consciência e
dignidade humana e liberalismo de pensamento;
b– A língua grega, tradução do A.T., para a pregação do
evangelho e a escrita do N.T. junto com os termos adotados por
Paulo e outro pregadores do Novo Testamento para explicar o
evangelho. No primeiro século os romanos cultos conheciam
grego e também latim. O dialeto grego usado no quinto século a.
C., na época da glória de Atenas, tornou-se o dialeto “Koiné”
(comum) do primeiro século. O dialeto da literatura clássica de
Atenas foi modificado e enriquecido pelas mudanças que sofreu
nas conquistas de Alexandre Magno no período entre 338 e 146
a .C. . O N.T. foi escrito nesse dialeto vulgar (comum);
c– A cultura helenística em geral com seu espírito cosmopolita,
transcendendo as barreiras, o judeu helenizado que serviria
como ponte entre o judeu e gentio e a busca da salvação do
mundo romano;
d– Por um lado a filosofia grega deu uma contribuição positiva,
mostrando o melhor que o homem pode fazer na busca de Deus
pelo intelecto, por outro contribuiu negativamente, pois, nunca
deu uma satisfação aos corações e nunca conduziu o homem a
um Deus pessoal.
Elementos Romanos na preparação para a vinda de Cristo:
Elementos Romanos:
a– Cristo veio ao mundo na época do Império Romano. Todo o
mundo ficou sob um governo único, uma lei universal, era
possível obter cidadania romana, ainda que a pessoa não fosse
romana. O império Romano mostrou a tendência de unificar os
povos de raças diferentes numa organização política;
b– Havia paz na terra quando Cristo nasceu. Os soldados
romanos asseguravam a paz nas estradas da Ásia, África e
Europa;
c– Construíram excelentes estradas ligando Roma a todas as
partes do Império. As estradas principais foram construídas de
concreto. As estradas romanas e as cidades estratégicas
localizadas nos caminhos eram indispensáveis a evangelização do
mundo no primeiro século.
CONCLUSÃO
O período mais obscuro da bíblia sem duvida nos trouxe muitos
benefícios, graças a esse período que a vinda de Jesus a terra
tornou-se mais tranquila e favorável para nós que eramos
Gentios. Tábem ficou claro nesse estudo muitos aspectos
importantes sobre o período interbíblico, com o conhecimento
adquirido nesse post, fica mais claro entender certas passagens
bíblicas do novo testamento. É necessário entender esse
período, para uma melhor compreensão dos textos bíblicos.
O QUE SIGNIFICA A PALAVRA GRAÇA EM HEBRAICO

A palavra “graça” em hebraico é – ‫חֵ ן‬, transliterada fica CHÊN.


Duas consoantes formam a palavra graça (CHEN), a letra ‘CHÊT‘ e
a letra ‘NUM‘.
A letra ‘CHÊT‘ representa ‘cerca, guardar, proteger’, já a letra
‘NUM’ representa ‘vida, vigor’.
Então a palavra CHÊN (GRAÇA) significa: AQUILO QUE PROTEGE
SUA VIDA.
A graça não é só ‘um favor imerecido’, mas também AQUILO
QUE PROTEGE SUA VIDA.
Sendo assim, a palavra GRAÇA não é apenas "favor imerecido",
mas também aquilo que protege a sua vida. ;)

O QUE SIGNIFICA SANTUÁRIO | TENDA EM HEBRAICO


Em Êxodo Capítulo 25.8 diz "E me farão um santuário, e habitarei
no meio deles."
A Palavra usada nesse texto "santuário" em hebraico é "‫ "א ֹהֶ ל‬-
OHEL, que significa "ONDE DEUS SE REVELA".
Em hebraico, cada uma das letras tem um significado, o
significado dessas três letras juntos (em hebraico) formam a
frase "Onde Deus se revela", então o tabernáculo | tenda |
santuário, não era só um lugar onde ficava os UTENSÍLIOS, mas
era o lugar ONDE DEUS SE REVELAVA.
Deus não só visitava seu povo naquele lugar, mas ele também se
REVELAVA naquele mesmo lugar - se revelava em Glória, em
Poder e Majestade.
Então a palavra TENDA | TABERNÁCULO em hebraico significa
"ONDE DEUS SE REVELA", transliterado do hebraico fica "OHEL".
Espero que você tenha entendido o que SIGNIFICA a palavra
TENDA em hebraico e seu significado original. E me responde
esse e-mail, falando que você gostaria de aprender em hebraico,
beleza?

CAMINHO NA BÍBLIA
Na bíblia a palavra "caminho" tem três significado:
É usado para mostrar uma direção - caminho literal;
É usado no sentido de pessoa - Ex 33 é um exemplo disso;
É usado para mostrar UM JEITO, uma maneira - É sobre esse
caminho que vou te falar hoje...
JESUS DISSE - EU SOU O CAMINHO
Em João 14.6 Jesus disse - "Eu sou o caminho e a verdade e a
vida..."
Sabe o que SIGNIFICA isso? O que Jesus realmente estava
querendo dizer?
Ali a palavra usada para CAMINHO É "‫ הַ ּדֶ ֶרְך‬- Dérech" que
SIGNIFICA "MANEIRA, JEITO".
Jesus estava dizendo para seus discípulo "EU SOU O JEITO, EU
SOU A MANEIRA, EU SOU O MOLDE, EU SOU O PADRÃO DE
COMPORTAMENTO QUE VOCÊS DEVEM TER..."
Era exatamente disso que tratava o TEXTO, Jesus estava dizendo
que Ele "era o jeito, ele era a maneira".
Jesus é o padrão de comportamento, a maneira de viver que
devemos ter.
Galatas 2.20 - Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais
eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne
vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si
mesmo por mim.

O QUE ERA A ARCA DA ALIANÇA E O QUE ELA REPRESENTAVA


[ESTUDO COMPLETO]

INTRODUÇÃO
Um dos artefatos mais importante de toda humanidade, sem dúvida é
a arca da aliança, esse objeto já virou até tema de diversos filmes. Um
dos maiores mistérios criado por Deus e deixado para humanidade
é arca da aliança. Fique comigo até o fim desse post e vamos
estudar juntos sobre a arca do concerto.

O QUE ERA A ARCA DA ALIANÇA


A arca da aliança em hebraico é – Arohn brit (  ‫ארון הברית‬ ).
A arca da aliança era um “baú” que representava o pacto que
Deus tinha com seu povo, a verdadeira aliança entre Deus e o homem e
nesse baú tinha três objetos dentro, como veremos no tópico a seguir.

A arca da aliança era um objeto de muito valor para o povo, pois


representava não só a presença de Deus mas também todo o pacto
entre eles e Deus.

O QUE SIMBOLIZAVA A ARCA DA ALIANÇA


A arca representava a presença de Deus, a famosa Shekinah, além do
pacto entre Deus e o povo – Deus sempre estaria com seu povo. A arca
por si próprio não tinha poder algum, mas quando o povo lembrava-se
do dono da arca e voltava-se ao arrependimento, então Deus se
manifestava entre eles, por intermédio de uma fumaça,
chamada Shekinah.

A arca também representava a pureza de Deus, quando alguém impuro


tocava na arca, logo era destruído. Ninguém podia sequer olhar para
dentro da arca, exceto os sacerdotes. Em 1 Samuel 6 narra a historia a
arca foi levado para o campo dos filisteus – e todos que olharam para
dentro da arca foram mortos.
COMO ERA A ARCA DA ALIANÇA

Em Ex 25 temos a descrição da arca da aliança, ela segue essas


características:

– caixa de madeira de acácia;


– 2 côvados e meio de comprimento (um metro e dez centímetros ou 110
cm);
– 1 côvado e meio de largura e altura (70 cm);
– coberta de ouro por de ouro por dentro e por fora;
– uma bordadura de ouro ao redor – Ex 25.10-16.

Havia também uma tampa, chamada de propiciatório “o kapporeth“,


ela foi feita de ouro – tinha dois querubins um de frente para o outro, e
suas asas cobriam e formavam uma só peça com a tampa.

Segundo os relatos de Ex, Deus se fazia presente no propiciatório no


meio dos querubins de ouro em uma presença misteriosa, que os judeus
chamavam de Shekinah – ou presença de Deus.

 O QUE TINHA DENTRO DA ARCA DA ALIANÇA


Na arca foram guardado três objetos – tábuas da lei, vara de Arão e um
vaso de maná.
Esses objetos representam várias coisas, entre elas: aliança de Deus
com povo de Israel.
Segundo alguns judeus, a arca não era só um simbolo da presença de
Deus, mas a própria presença, e você, que acha sobre isso?

Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em


redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de
Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança; – Hb 9.4

As duas tábuas de pedra com os Dez Mandamentos foram as


primeiras coisas colocadas dentro da Arca. (Êxodo 40:20). Depois
também foram colocados um jarro de ouro com maná e o “bastão de
Arão, que havia brotado” flores. (Hebreus 9:4; Êxodo 16:33, 34;
Números 17:10). Pelo visto, o jarro e o bastão foram tirados da Arca
algum tempo depois, porque não estavam mais lá quando ela foi
colocada no templo. — 1 Reis 8:9.

 Na arca nada havia, senão só as duas tábuas de pedra, que Moisés ali
pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez a aliança com os filhos de Israel,
saindo eles da terra do Egito. – 1 Rs 8.9

COMO TRANSPORTAR A ARCA DA ALIANÇA


Aqui fica dois questionamentos – quem poderia transportar a
arca e como a arca deveria ser transportada.

A arca nunca poderia ser colocada num carro (isso é uma pratica dos
filisteus), ela deveria ser transportada sobre os ombros dos homens
da família de Coate (Êxodo 25:12-14; Número 4.15; Números 7:9),
utilizando as varas determinadas.

Apenas a família de Coate podia transportar a arca – não bastava ser


levita, tinha que ser levita, mas da família de coate. Esse é um dos
motivos que Uzá morreu ao tocar na arca do Senhor

Para seu transporte, foram colocadas quatro argolas de ouro nas


laterais, onde foram transpassados varas de acácia recobertas de ouro.
Assim, o objeto podia ser carregado pelo meio do povo. Repare na
imagem, fica melhor o entendimento.

OBS: A ARCA SÓ PODIA SER CARREGADA NOS OMBROS – SINAL DE


RESPONSABILIDADE!

QUEM CONSTRUIU A ARCA DA ALIANÇA

Quem se encarregou de fabricá-la foi Bezalel, o artífice-mor dos hebreus


na época.
A arca da Aliança era o símbolomaior da Kavod ‫“ כָּבֹוד‬substância
pesada“, a Glória que vinha do trono e da presença de Deus – Kavod é
o peso da gloria de Deus, isso que Moisés pede para ver em Ex 33.

Em resumo – Bezalel ficou responsável pela arca, já o Aoliabe com a


parte do templo, materiais, etc – Êxodo 31:6

ÚLTIMA VEZ QUE FOI VISTO A ARCA DA


ALIANÇA
O desaparecimento da arca, segundo algumas especulações aconteceu
na conquista de Jerusalém por Nabucodonosor. Segundo o livro de II
Macabeus, o profeta Jeremias foi o responsável por escondê-la
no Monte Nebo.

O fato é que antes de atear fogo ao Templo, os soldados de


Nabucodonosor levaram para a Babilônia todos os objetos e utensílios
sagrados que os Judeus usavam nos rituais em seu santuário, como
trunfo de sua vitoria. Porém, nessa terceira invasão no ano 586 a.C a
Arca da Aliança foi escondida em uma caverna próxima à Jerusalém e
desde aquele dia, a Arca da Aliança nunca mais foi vista.

COMO A ARCA DA ALIANÇA ERA CHAMADA


A arca da aliança recebeu vários nomes na bíblia, entre eles:

 A arca da aliança;
 Arca do concerto;
 Arca de Deus;
 Arca do pacto;
 Arca de israel.

ACÁCIA – O MATERIAL QUE A ARCA DA


ALIANÇA FOI FEITA

E uma árvore que crescia no ermo, onde o povo de Israel


peregrinavam. Essa árvore podia fornecer tábuas bastante
grandes ( até 4,5 m de comprimento, conforme Ex 36.20,21 ).
– Inclusive, os israelitas usaram esse material para construção do
tabernáculo portátil.
Após o povo entrar na terra da promessa, nunca mais se ouviu falar
nessa arvore – na bíblia.

Essa arvore é facilmente encontrada nas regiões do Negebe e na zona


do Sinai, no vale do Jordão e no Mar Morto, mas na Palestina é muito
difícil.

CARACTERÍSTICAS DA ACÁCIA

 – Muitos espinhos longos que projetam dos ramos amplamente


espalhados;
 – Esses ramos se entrelaçam com os da acácias vizinhas, que
forma uma mata cerrada, isso explica porque praticamente sempre é
usado no plural – acácias (Shit-tim);
 – Acácia pode alcançar até 6 a 8 metros;
 – Algumas vezes, tem aparência de um arbusto;
 – Possui folhas macias, penadas e é coberta de flores amarelas.

Ela é bem imune ao ataque dos insetos, devido a rígida casca negra


que cobre a madeira, deixando ela dura. Foram essas característica e a
facilidade de se encontrar no deserto que fizeram essa madeira ser
usado na construção do tabernáculo e da sua mobília, incluindo a arca
da aliança.

MADEIRA ACÁCIA EM AÇÃO – CONSTRUÇÕES


Além de ser usada para construção do tabernáculo, foi usado em
outros itens, como:

 construção da arca da aliança (Ex 25.10; 37.1);


 mesa dos pães da proposição (Ex 25:23; 37:10);
 os altares (Ex 27:1; 37:25; 38:1);
 as varas para transportar tais itens (Êx 25:13, 28; 27:6; 30:5;
37:4, 15, 28; 38:6);
 as colunas para a cortina e o reposteiro (Êx 26:32, 37; 36:36);
 as armações de painéis (Êx 26:15; 36:20), bem como as suas
trancas (Êx 26:26; 36:31).

CURIOSIDADES SOBRE A MADEIRA ACÁCIA


 Etimologia do nome acácia: AKANTHON;
 No texto original grego o termo usado é akanqwn ou akanthon;
 No português: Acácia ou acanto significa espinho ou arvore
espinhosa.

O povo do Egito tinha acácia como planta sagrada.


No panteão grego a acácia era dedicada a Hermes – Mercúrio e seus
ramos floridos relembram o celebre “Ramo Dourado”, dos antigos
mistérios.

CONCLUSÃO
Um dos objetos mais importantes para representar a presença de
Deus se perdeu no tempo, hoje não temos necessidade de
objetos para receber a presença de Deus, basta nos entregarmos a Ele
com arrependimento. Concluímos que a vida com Jesus é necessário
para quem deseja a presença de Deus
A MULHER ADÚLTERA - Por: Paulo de Aragão Lins

A MULHER ADÚLTERA No Evangelho de João, no capítulo 8,


descobrimos Jesus indo pela manhã cedo para o templo. Era sua primeira
atividade naquele dia. Talvez fosse esta sua primeira atividade dia após dia.
Todo o povo vinha ter com ele e os ensinava. O povo não procurava Jesus
somente por causa das curas e milagres. Jesus, Paulo, Pedro e os demais
apóstolos atraíam as pessoas pelo ensino ministrado com autoridade.
Naquele momento tão solene e maravilhoso os escribas e fariseus
resolveram perturbar. Trouxeram uma mulher que tinha sido apanhada em
adultério. Perguntamos – o que Jesus tinha a ver com isto. Aquele era um
assunto do Sinédrio, não dele. Mas aqueles homens procuravam todo
pretexto para desmerecer, denegrir, macular e desmoralizar o ministério do
Mestre por excelência. Realmente a mulher era adúltera.

Nada de eufemismos. Era adúltera mesmo. Eles imediatamente citaram a


Lei, mas apenas pela metade. É o que muitos têm feito há tanto tempo... Na
Lei estava escrito: “Também o homem que adulterar com a mulher de
outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente
morrerá o adúltero e a adúltera”. Lv 20.10. Mas, onde estava o homem? Por
que trouxeram somente a mulher? Por que estavam usando dois pesos e
duas medidas? O que era aquilo? Machismo patriarcalista? Onde estava
aquele sem vergonha? Era, por acaso, algum político? Era um homem
importante? Era um peixinho dos sacerdotes? Era amigo ou parente dos
fariseus? Nós sabemos que não existiriam prostitutas, se não existissem
homens covardes. Os escribas e fariseus colocaram Jesus diante de um
impasse. Somente o governo romano tinha autoridade para condenar
alguém à morte. A intenção dos escribas e fariseus era simplesmente de
tentá-lo, para terem de que o acusar.

Foi quando ele demonstrou ser mais sábio do que Salomão: “AQUELE
QUE DENTRE VÓS ESTÁ SEM PECADO SEJA O PRIMEIRO QUE
ATIRE PEDRA CONTRA ELA”. Jesus não a absolveu, mas a perdoou e
lhe deu uma sentença: “Vai-te e não peques mais”. Na Lei aquela mulher
deveria ser apedrejada. Na Graça a pessoa é mais importante do que a letra.
Jesus usou a lei da liberdade, a lei do perdão, a lei da misericórdia, a lei da
compaixão. Graças a Deus pelo seu dom inefável. Se não fosse assim, ai de
nós!

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