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Fundos imobiliários são uma modalidade de investimento relativamente


recente, se compararmos, por exemplo, com a caderneta de poupança.

Ele foram instituídos no Brasil pela Lei n.º 8.668, de 25 de junho de 1993, sen-
do disciplinados pelas Instruções CVM n.º 472 e 516, da Comissão de Valo-
res Mobiliários.

Como o nome já diz, estamos falando sobre um tipo de fundo destinado à


aplicação em empreendimentos imobiliários.

Ou seja, quem aplicar dinheiro na modalidade participa diretamente de in-


vestimentos no setor, podendo ter boas rentabilidades em troca.

Neste guia completo, vamos trazer todas as informações que você precisa
para compreender o que são e como funcionam os fundos imobiliários,
além de um passo a passo para você investir hoje mesmo.

Quer saber como lucrar com os FIIs? Continue lendo


e fique por dentro!

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O que são fundos
imobiliários?
Provavelmente, você conhece alguém ou pelo
menos já ouviu falar de pessoas que vivem da
renda gerada pelos seus imóveis, certo?

Muitas delas compram, constroem, ou reformam


apartamentos e casas com o intuito de alugar
para tirar daí uma fonte de renda.

Agora, imagine receber essa renda, mas sem ter que se envolver na compra
de um imóvel e toda a sua burocracia, inclusive no que diz respeito à loca-
ção? Ou, ainda, sem ter que encampar uma obra e todo o enorme trabalho
envolvido?

Tudo isso é possível, graças aos Fundos Imobiliários, mais conhecidos pela
sigla FII.

É como se fosse um dinheiro que você aplica para construir um imóvel, de


forma parecida com o mercado de ações.

É basicamente um dinheiro que você empresta para a construção de imó-


veis que retorna com um percentual maior, de acordo com a valorização
dos imóveis.

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Para se ter uma ideia, tem fundos imobiliários que chegam a valorizar-se
15%, 20% e até mesmo alguns que chegaram a 25%.

Sendo assim, o FII apresenta uma série de vantagens que fazem dele um
produto financeiro bastante atraente.

Mais à frente, neste guia, vamos detalhar que vantagens são essas. Antes, é
hora de saber como os fundos imobiliários funcionam.

Como funcionam
os fundos
imobiliários

Um fundo imobiliário é como se fosse um empréstimo. Nele, o investidor


investe na construção de imóveis comerciais ou residenciais.

Depois da obra pronta, a administração desses imóveis fica a cargo de uma


empresa de gestão imobiliária.

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Ou seja, os investidores só têm que se preocupar com os aspectos finan-
ceiros. O gestor é responsável por acompanhar o patrimônio e o mercado,
tomando as decisões que vão se reverter em rentabilidade aos cotistas, que
são aqueles que adquirem participação no fundo.

Os ganhos podem vir da locação de imóveis com potencial para isso ou


mesmo com a valorização do bem em si.

Embora o FII seja também conhecido como fundo de condomínio fechado,


não se deve confundir a sua natureza, que é a de uma aplicação.

Por isso, quem investe lida com questões relativas ao mercado financeiro.
Essa já pode ser considerada uma vantagem do produto, mas há outras,
como veremos no capítulo seguinte do nosso guia.

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Vantagens dos fundos
imobiliários
Talvez você esteja pensando agora que os FII não sejam tão rentáveis assim,
já que o investimento é fracionado.

Essa é uma ideia equivocada, considerando as diversas vantagens que os


fundos imobiliários apresentam.

Conheça as principais delas agora!

Custos de compra e venda


A primeira vantagem de um fundo imobiliário é justamente não exigir um
grande valor para a aplicação inicial.

Ou seja, é uma situação inversa a decisão de comprar ou construir um imó-


vel, que sempre tem altos custos envolvidos.

Com valores baixos já é possível investir e conseguir bons retornos no pra-


zo estipulado.

Tudo vai depender de quanto se aplica e dos objetivos que você tenha defi-
nido para o investimento.

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Rendimento mensal
A atratividade dos FIIs também está na periodicidade dos rendimentos, que
são mensais.

Nada mais justo, considerando que um aluguel é cobrado mensalmente, certo?

Esse rendimento pode crescer também pela valorização do imóvel no ato


da sua venda.

Digamos, por exemplo, que você investiu em um FII cuja área em que se en-
contram os imóveis geridos se valorizou.

Isso significa que, quando a obra for concluída, os cotistas poderão ser re-
compensados, lucrando no momento em que ele for vendido e dependen-
do do tipo de fundo.

Facilidade
A compra de um imóvel físico é sempre cercada de diversos procedimen-
tos burocráticos que podem até, em alguns casos, inviabilizar a compra.

Afinal, não basta apenas pagar, entrar e morar ou alugar. É preciso assinar
documentos, transferir propriedade, pagar impostos,taxas, enfim, são di-
versas obrigações que devem ser cumpridas.

Nada disso acontece quando se investe em um fundo imobiliário.


No FII, o investimento pode ser feito até mesmo online.

Basta ter conta em uma instituição financeira que ofereça essa moda-

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lidade de investimento, como a Rico, fazer a aplicação e acompanhar
seu rendimento.

Liquidez
Quem tem um imóvel nem sempre consegue dar conta das obrigações ine-
rentes à sua gestão.

Em alguns casos, há reformas tão extensas e caras que podem obrigar o


proprietário a se desfazer do imóvel, fazendo com que o rendimento men-
sal proveniente do aluguel seja cortado.

Além disso, vender uma casa ou apartamento pode levar bastante tempo.
Dessa forma, imóveis físicos são considerados ativos de baixa liquidez, ou
seja, não podem ser convertidos em dinheiro rapidamente.

Por sua vez, os FIIs geram lucros que podem ser resgatados como um inves-
timento financeiro normal, com liquidez garantida.

Diversificação
O mercado de fundos imobiliários é amplo e diversificado, com carteiras
para todos os gostos.

É possível aplicar em FIIs de shoppings, plantas industriais, comerciais ou


residenciais.

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Tudo isso amplia as possibilidades de rendimento, o que é sempre positivo
em momentos de recessão na economia.

Ficou ruim no segmento residencial? Então, você pode investir no comercial.

O setor de indústria está em crescimento? Então, que tal aplicar ali e poten-
cializar os ganhos?

Isenção de Imposto de Renda


Outra vantagem é que o FII não é alvo de cobrança de Imposto de Renda.
Sim, é isso mesmo.

Enquanto os valores recebidos a título de aluguel são tributados, os fundos


imobiliários são isentos, desde que atendidas algumas condições.

Além disso, são protegidos da corrosão provocada pela inflação.

Isso significa mais segurança no longo prazo, ainda que valores de aluguéis
sejam também reajustados anualmente.

Em São Paulo, por exemplo, toda operação de venda de imóveis é tributada


pelo ITBI, o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis, com alíquotas que
podem ser de até 3%.

Com o FII, você estará livre dessa tributação, bastando apenas que o fundo tenha
ao menos 50 investidores e que o investidor tenha até 10% das cotas emitidas.

Parece bom para você? Então, não deixe de avançar no nosso guia para co-
nhecer os principais tipos de fundos imobiliários.

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Principais tipos - Fundos de Renda (tijolo)
- Fundos de Recebíveis (papeis)

de fundos imobiliários
- Fundos de Desenv Imobiliário
- Fundos de Fundos (FOF)

Em função da própria diversidade de imóveis existente, os FIIs são subdi-


vididos em categorias, conforme o tipo de empreendimento imobiliário e
outros fatores.

Conhecê-los bem, portanto, é fundamental para assegurar um retorno fi-


nanceiro dentro das expectativas.

Veja quais são a partir de agora.

Fundos de Renda
Os fundos de renda operam com base nos aluguéis e, normalmente, seus
administradores gerenciam imóveis comerciais, na maioria shoppings.
Por isso, os cotistas recebem parte da renda gerada pelos valores pagos
mensalmente por lojistas.

Ou seja, enquanto o imóvel estiver com suas lojas plenamente ocupa-


das, o lucro será máximo. No entanto, em caso de vacância, os rendi-
mentos deverão diminuir.

É um tipo de FII bastante sensível à conjuntura econômica, já que, quando o

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consumo diminui, os shoppings tendem a alugar menos lojas.

Nesse sentido, uma modalidade particularmente interessante é a de lajes


corporativas e galpões industriais, na qual a aplicação vai para imóveis de
alto padrão.

Embora um pouco mais arriscada, pode compensar pelos altos valores dos
aluguéis cobrados e pela estabilidade esperada por quem compra ou aluga
esse tipo de imóvel.

Fundos de Recebíveis
Já os fundos de recebíveis estão entre os mais conservadores, já que quem
investe neles recebe pelos seus CRIs, os Créditos de Recebíveis Imobiliários.

Sua composição é um pouco mais complexa do que a dos fundos de renda, já


que há modalidades nas quais parte das aplicações são reinvestidas em LCIs, as
Letras de Crédito Imobiliário. Em alguns deles, o retorno é indexado conforme
o Índice Geral de Preços do Mercado, o IGP-M, com uma taxa de juros acrescida.

Se você é um investidor do tipo conservador, então, os fundos de recebí-


veis são uma das alternativas mais indicadas.

Fundos de
Desenvolvimento Imobiliário
Na outra ponta estão os fundos de desenvolvimento imobiliário, considera-
dos desde sempre como os de risco mais alto.

Neles, o investidor aplica recursos para a construção de imóveis para revenda.

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Assim sendo, o retorno só vem quando o empreendimento é vendido.
Isso traz a possibilidade de lucros bastante elevados, mas também repre-
senta um grau de risco proporcional.

Se a obra atrasar, não conseguir uma determinada licença ou se a constru-


tora vier a ter problemas, é o investidor que sofrerá o prejuízo.

Não por acaso, é um FII mais indicado para altos investidores com capacida-
de de assumir eventuais prejuízos.

Fundos de Fundos (FOF)


Mais ou menos como se fossem investidores-anjo, os fundos de fundos,
mais conhecidos como FOF, consistem em FIIs que compram outros FIIs.
Parece confuso? Vamos explicar.

A operação se justifica quando um grupo de investidores entende que um


determinado FII poderia valer mais do que o mercado está oferecendo.

Trata-se de uma modalidade ainda bastante recente no Brasil, com poucas


opções de fundos à disposição.

De qualquer forma, os FOF são mais uma boa alternativa para quem deseja di-
versificar a carteira e garantir rendimentos acima dos padrões convencionais.
Já decidiu qual fundo imobiliário combina melhor com você? Então, é hora
de investir com a Rico, como vamos ensinar na sequência.

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Passo a passo Rico
para investir em
fundos imobiliários

Se você deseja investir em FII e pensa em procurar seu banco, entenda que
essa talvez não seja a melhor alternativa.

Muitos deles, inclusive, nem oferecem esse tipo de investimento e, quando


oferecem, tendem a cobrar taxas extremamente abusivas.

Por isso, o primeiro passo é escolher uma instituição financeira capaz de ope-
rar com essa modalidade e que te dê a possibilidade de obter bons retornos.

Nesse caso, sua melhor escolha é abrir uma conta na Rico, cujo propósito é
permitir o acesso de mais pessoas ao mundo de investimentos.

Acreditamos que investir é para todos e, principalmente, que pode ser feito
sem complexidade, sem “economês” e sem intermediários empurrando
produtos que não combinam com você.

Por isso, oferecemos conteúdos de qualidade e descomplicados para que


você se sinta cada vez mais seguro, confiante e com autonomia em relação
ao seu dinheiro.

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Gostou e quer saber como abrir sua conta e começar a lucrar com FII?
É muito fácil. Acompanhe o passo a passo:

1. Abra sua conta na Rico


O primeiro passo é acessar a nossa seção de cadastro e abrir sua conta onli-
ne, sem custos, burocracia nem complicação.

Se você não sabe de cabeça, não deixe de ter em mãos sua identidade e CPF.
Avance pelo cadastro preenchendo suas informações pessoais, incluindo
os dados bancários.

Para sua segurança, a transferência de valores só é realizada através das


contas bancárias cadastradas nessa seção e em seu nome.

2. Conheça as carteiras
recomendadas da Rico
A partir da abertura da sua conta, você já pode começar a investir, bastando
apenas transferir os fundos da sua conta.

Vale destacar que o montante destinado e o tipo de aplicação financeira a


ser feita, inclusive fundos imobiliários, devem ser calculados conforme seu
perfil de investidor, que você pode conhecer na própria plataforma.

Na Rico, você também pode fazer simulações, comparar investimentos e


tomar decisões mais seguras.

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A dica aqui é conhecer as carteiras recomendadas da Rico, que reúnem as
aplicações indicadas pelos nossos analistas.

Inclusive, temos uma carteira recomendada somente para fundos imobi-


liários. Ela é ideal para você diversificar seus investimentos com fundos de
papéis, shopping centers e galpões industriais.

3. Escolha o fundo
imobiliário mais adequado para
seus objetivos
Depois de estar bem informado, é hora de escolher o FII ideal, consideran-
do seus objetivos.

Se você tiver dúvidas, pode consultar este guia para reler os tópicos nos
quais descrevemos os principais tipos de fundos imobiliários.

Lembre-se de que, quanto mais informação, mais segurança você terá ao


investir e, sendo assim, menos surpresas terá.

A dica é observar os fundos que estão na nossa carteira recomendada e


montar seu próprio portfólio, mas caso você não se sinta confiante para di-
versificar da sua maneira, pode seguir à risca a nossa carteira.

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4. Já tenha suas metas
e objetivos definidos
Por falar em segurança, também vale ressaltar que ela tem a ver com um
outro componente fundamental: o objetivo do investimento.

Sua ideia é ter uma renda extra? Muito bem, então um FII mais conservador
talvez seja adequado.

E se você quer mesmo é faturar alto para reinvestir ou mesmo para realizar
um sonho de consumo, então, um fundo imobiliário mais agressivo pode
ser o caminho.

O importante é ter uma meta.

5. Compare os diferentes
fundos imobiliários
Cada FII apresenta rentabilidade, condições e taxas distintas, aplicáveis de
acordo com o tipo de investimento.

Sendo assim, não deixe de compará-los antes de aplicar o seu dinheiro.


Comparou e escolheu? Ótimo! Vamos garantir seu investimento.

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6. Confira seu saldo na Rico
e envie sua ordem de compra
Agora que você está bem informado, sabe quais são seus objetivos e qual a
modalidade de FII na qual aplicar, só falta enviar sua ordem de compra.

Faça login em nossa área de cliente Rico, acesse o dashboard de investi-


mentos e invista com rapidez e a praticidade de uma plataforma online.

7. Não retire o dinheiro


antes de cumprir o seu objetivo
Por último, mas não menos importante, mantenha a disciplina em relação
às suas aplicações financeiras.

Por mais que sua conta esteja apresentando bons rendimentos, retirar fun-
dos antes da hora geralmente não é um bom negócio.

Seja respeitoso consigo mesmo e só use seus recursos quando o objetivo


final for finalmente atingido.

É dessa forma que você poderá alcançar as melhores rentabilidades.

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Conclusão
Então, ficou claro para você como funciona o fundo imobiliário e o que fa-
zer para lucrar com essa modalidade de aplicação?

Como vimos neste guia, essa é uma alternativa das mais rentáveis, até mes-
mo considerando o maior risco que alguns tipos de FII apresentam.

Esperamos que, a partir da leitura, você tenha uma visão clara sobre o que
representa o mercado de investimentos imobiliários.

Agora, abra sua conta na Rico e coloque em prática tudo o que aprendeu,
contando com nossa plataforma moderna e intuitiva para se aproximar de
seus objetivos.

Obrigado por ler até aqui!

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