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NECESSIDADE DOS CUIDADOS PALIATIVOS EM ANGOLA:

PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DE ENFERMAGEM

NEED FOR PALLIATIVE CARE IN ANGOLA: PERCEPTION OF


NURSING STUDENTS

Álvaro Alexandre Francisco Capalo1


Miguel Marques da Gama Barbosa2

RESUMO

Este artigo tem como objectivo avaliar a percepção dos estudantes de enfermagem, sobre a
formação dos Cuidados Paliativos no ensino pré-graduado. Com isso, elaborou-se um
questionário aberto, na qual, foram entrevistados 109 estudantes do Instituto Superior de
Ciências de Saúde e da Escola Superior Politécnica do Moxico, no intuito de testar se os
cursos de enfermagem integram os programas tópicos relacionados com os pilares dos
Cuidados Paliativos. Os resultados indicam que, a maioria dos estudantes, ao longo da sua
formação, não fora abordada os temas basilares nos Cuidados Paliativos. De igual modo, os
estudantes consideram ser importante que os Cuidados Paliativos sejam inseridos no
currículum obrigatório do curso de enfermagem. Portanto, conclui-se que, a formação em
Cuidados Paliativos durante o curso de enfermagem não é suficiente para os estudantes
desenvolverem competências nessa área.

Palavras-chave: Cuidados Paliativos. Enfermagem. Estudantes Angolanos.

SUMMARY

This article aims to assess the perception of nursing students about the formation of Palliative
Care in undergraduate education. With this, an open questionnaire was elaborated, in which
109 students from the Higher Institute of Health Sciences and from the Escola Superior

1
Este artigo é parte do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Álvaro Alexandre Francisco Capalo.
Orientado pelo PhD Miguel Marques da Gama Barbosa.
Mestre em Cuidados Paliativos. Curso de Pós-graduado em Luto. Docente Universitário, Pesquisador
(voluntário) em Metodologia de Investigação Científica e em Ciências da Saúde. Formador de
Projectos de Intervenção Pedagogica. E-mail.
acapalo@yahoo.com/alvaroalexandrefcapalo@gmail.com
2
PhD em Psicologia, Investigador Doutorado Integrado do Centro de Estudos de Sociologia e
Estética Musical (CESEM) da NOVA-FCSH no grupo de Educação e Desenvolvimento Humano.
Investigador Pós-Doutoramento no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Professor Auxiliar Convidado da Faculdade Medicina da Universidade de Lisboa. Membro
Associado do Ramo de Psicanálise da Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia
Psicanalítica. E-Mail: miguel.mgb@gmail.com
Politécnica do Moxico were interviewed, in order to test whether nursing courses integrate
topical programs related to the Palliative care. The results indicate that the majority of
students, during their training, had not addressed the basic themes in Palliative Care.
Likewise, students consider it important that Palliative Care be included in the mandatory
curriculum of the nursing course. Therefore, it is concluded that the training in Palliative Care
during the nursing course is not enough for students to develop skills in this area.

Keywords: Paliative Care. Nursing. Angolan Students.

RESUMEN

Este artículo tiene como objetivo evaluar la percepción de los estudiantes de enfermería sobre
la formación de Cuidados Paliativos en la educación de pregrado. Con esto, se elaboró un
cuestionario abierto, en el cual se entrevistaron a 109 estudiantes del Instituto Superior de
Ciencias de la Salud y de la Escuela Politécnica Superior de Moxico, con el fin de probar si
los cursos de enfermería integran los programas temáticos relacionados con los pilares de la
Cuidados paliativos. Los resultados indican que la mayoría de los estudiantes, durante su
formación, no habían abordado los temas básicos en Cuidados Paliativos. Asimismo, los
estudiantes consideran importante que los Cuidados Paliativos estén incluidos en el plan de
estudios obligatorio del curso de enfermería. Por tanto, se concluye que la formación en
Cuidados Paliativos durante el curso de enfermería no es suficiente para que los estudiantes
desarrollen habilidades en esta área.
Palabras clave: Cuidados paliativos. Enfermería. Estudiantes angoleños.

1 INTRODUÇÃO

A discussão sobre a necessidade do ensino dos Cuidados Paliativos (CP) em Angola,


ainda é embrionária, enquanto, países como Estados Unidos, Portugal e Africa do Sul, o tema
é debatido há três décadas. Essa situação deixa os profissionais de saúde vulneráveis em lidar
com pacientes terminais. Assim sendo, esta pesquisa é seminal em Angola, sendo este, um
estudo direccionado para os estudantes do Instituto Superior de Ciências de Saúde e da Escola
Superior Politécnica do Moxico, com propósito de perceber as atitudes dos estudantes de
enfermagem quanto a temas relacionados aos Cuidados Paliativos. Além de mais, as
alterações epidemiológicas e as dificuldades que os estudantes de enfermagem enfrentam,
constitui uma justificativa importante para estudo deste tema.

Nesse sentido, o objectivo deste artigo é avaliar como os estudantes do ensino pré
gaduado percebem a disciplina dos Cuidados Paliativos, procurando sobretudo:
i) Perceber se os cursos de enfermagem em Angola integram nos seus programas,
tópicos relacionados com os pilares dos cuidados paliativos (ex. controlo
sintomático, comunicação adequada, apoio à família e trabalho de equipa);
ii) Determinar o grau de importância que os alunos de enfermagem atribuem a esses
tópicos na sua formação e preparação para lidar com o doente em cuidados
paliativos e;
iii) Identificar necessidades práticas e de conhecimento por parte dos estudantes no
ensino dos cuidados paliativos.
Desta forma, um dos grandes problemas de saúde pública nestas ultimas décadas em
Angola, vem sendo doenças como o Vírus de Imunodeficiência Humana (VIH), doenças
cardiovasculares, trauma, doenças respiratórias, diabetes, malária e a proliferação das doenças
cancerígenas que se destacam mais nas mulheres. No entanto, cerca de sete (7) mil pessoas
com doenças crónicas anualmente morrem, numa média de dez (10) mil pessoas
diagnosticadas. Em função deste paradigma, investir na formação dos estudantes de
enfermagem especificamente na área dos cuidados paliativos, é promover a qualidade na
assistência dos utentes (CAPALO & BARBOSA, 2019).

Para Capalo e Barbosa (2019), é fundamental os profissionais de saúde – em especial


para os técnicos de enfermagem – ter noção de como gerir os interesses do doente,
respeitando seus sentimentos, os desejos dos familiares e a adequada comunicação. De outro
modo, Vasconcelos et al., (2012) argumenta que, os CP contribuem na compreensão do
sofrimento do ser humano, por intermédio de análise de emoções, físicas, psicológicas,
espirituais e sociais, assim como garantir o controlo de sofrimento.

Já Sherwood et al., (2007), a formação do enfermeiro em cuidados paliativos, visa


melhorar sua abordagem, assim como, melhorar continuamente a qualidade e segurança dos
sistemas de saúde em que trabalham. Assim sendo, acredita-se a adopção de medidas
vinculada a formação dos enfermeiros para inteirar-se das vivências não só do paciente, mas
também do cuidador, e compreender os problemas enfrentados por ele, de modo que possa
elaborar intervenções num contexto sistêmico.

De outra maneira Pereira (2018) converge seu argumento com Sherwood , na qual
considera que, para melhorar a prestação de serviços e aperfeiçoar a qualidade de vida dos
pacientes, é necessária a integração dos cuidados paliativos nos cursos de enfermagem. Vale
ressaltar que, em Angola não existem unidades especializadas em cuidados paliativos nos
hospitais, muito menos cursos especializados em CP.

Equanto que os cuidados paliativos em Portugal existem há mais de duas décadas e


tiveram o seu começo no ano 92, com a inauguração da Unidade de Dor do Hospital do
Fundão que quase de imediato se transformou no Serviço de Medicina Paliativa do mesmo
hospital (FERREIRA, 2016)

Ate então, em Portugal existem “20 unidades de CP, 34 equipas de apoio e 33 unidades de
CP (PEREIRA, 2018, p. 2). Nesta perspetiva, é consciente a responsabilidade dos
investigadores na construção de conhecimentos, com a perspetiva de contribuir para o
desenvolver da consciência social, económica e política e que apresentam grandes
implicações no cenário educacional.

2 MÉTODOS

Com o objectivo de avaliar a percepção dos estudantes de enfermagem angolanos


sobre o ensino dos cuidados paliativos no pré-graduado, usa-se como método de estudo uma
amostra de 109 estudantes de enfermagem angolanos do Instituto Superior de Ciências de
Saúde e da Escola Superior Politécnica do Moxico, classificando a pesquisa como
quantitativa, sendo que o tipo é observacional, transversal, descritivo e exploratório.

O questionário apresenta orientações gerais do estudo, na qual, está repartido em


quatro secções que representam 69 itens:

1) Dados sociodemográficos e formativos, incluindo a idade, sexo, estado civil,


nacionalidade, estabelecimento de ensino, profissão, trabalhador-estudante,
familiares recebendo cuidados paliativos, e se foram lecionados conteúdos na área
dos cuidados paliativos durante os últimos anos;
2) Percepção dos estudantes de enfermagem sobre temas relacionados com a área
dos cuidados paliativos, incluindo o controlo da dor, controlo de outros sintomas,
comunicação, trabalho de equipa, aspecto psico-espiritual e luto em fim de vida,
avaliados a partir de uma escala do tipo Likert de 5 pontos (1-Nada frequente a 5-
Muito frequente);
3) Conteúdos programáticos em ensino dos cuidados paliativos, avaliados como
“abordado” e “não abordado” e;
4) Formação extra-curricular realizada na área dos cuidados paliativos.
Os dados foram analisados através de estatística descritiva e procedeu-se à
comparação de médias entre os estudantes das duas instituições através do teste t de Student,
estabelecendo-se o nível de significância de p < 0.5. Os dados foram analisados no Software
Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 24.

Quanto a análise e interpretação dos dados foi elaborado um questionário, para avaliar
as atitudes e opiniões em relação aos cuidados paliativos, a frequência com que temas
relacionados com estes cuidados surgem no curriculum do curso de enfermagem e o grau de
importância que os estudantes atribuem a tópicos relacionados com os cuidados paliativos
para a sua formação.

3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Nesta secção, são apresentados os resultados da pesquisa, na qual, mostra-se uma


discussão desses resultados sob forma de atingir o objectivo deste trabalho. Na Tabela 1 são
apresentados os resultados sobre os conteúdos leccionados na área dos cuidados paliativos ao
longo do curso de enfermagem nas duas instituições de ensino.

Tabela 1: Conteúdos leccionados na área dos cuidados paliativos


Conteúdos lecionados na área dos CP (%)
Sim 68,3
Não 31,7
Unidades curriculares onde foram lecionados
(%)
APS 5,5
Citologia ,9

Doenças Infeciosas ,9

Enf. Pt. Diferenciado ,9

Fund. Enfermagem 12,8

Médico-cirúrgico 16,5

Oncologia ,9

Paciente diferenciado 1,8


Saúde Coletiva 1,8

Anos curriculares onde foram lecionados (%)

1° ano 3,3
2° ano 45,0
3° ano 31,7
4° ano 20,0
Estudantes que consideram suficiente ou não as
competências para desenv. CP
Sim 46,9
Não 53,1
Fonte: Elaborado pelos autores, com base na escala do tipo Likert

Conforme a Tabela 1, observando o nível dos conteúdos lecionados na área dos


cuidados paliativos, o 2º ano foi o mais identificado (o 1º ano é o menos expressivo).
Considerando o que referia Sudigursky (2006, p. 2), as temáticas dos cuidados paliativos são
lecionados de forma “multidisciplinar, não havendo predomínio de periódicos por área
específica”. O resultado em destaque segue em concordância com o pensamento de Sapeta
(2004) citado por Faustino (2011) ao referir que os conteúdos programáticos devem ser
desenvolvidos no 2º ano, por ser neste que os estudantes mais contactam com doentes que
necessitam de cuidados paliativos. De acordo ao nível de satisfação dos estudantes de
enfermagem sobre a formação ministrada na área dos CP, a amostra predominante foi dos
estudantes que não consideram suficiente a lecionação desses temas para desenvolver
competências.
Estes dados vão contra as recomendações da ANCP (2006), que advogam que para a
compreensão desses cuidados é necessário que a formação obedeça a três níveis: o nível
básico com uma duração de 18 a 45 horas, o nível avançado com uma duração de 90 a 180
horas e o nível especializado com uma duração superior a 280 horas, e um estágio em unidade
de credibilidade reconhecida de pelo menos duas semanas. A seguir é apresentado – na Tabela
2 – a percepção dos estudantes sobre a formação académica e extracurricular

Tabela 2: Perceção dos estudantes sobre a formação académica e extracurricular


Formação extracurricular nas áreas dos CP (%)
Sim 16,8
Não 83,2
Expectativa de vir a ter formação extracurricular na área dos
CP (%)
Sim 57,8
Não 42,2
Importância da formação em CP para a vida profissional (%)
Pouco importante 1,0
Importante 11,5
Muito importante 45,2
Fundamental 42,3
Importância da inclusão dos CP nos currículos (%)
Pouco importante 1,0
Importante 28,6
Muito importante 31,4
Fundamental 39,0
Fonte: Elaborado pelos autores, com base na escala do tipo Likert
A maioria dos estudantes não teve formação extracurricular na área dos cuidados
paliativos, mas tem a expectativa de vir a ter. Os mesmos consideram que a formação em
cuidados paliativos é muito importante ou fundamental para a vida profissional, realçando a
importância de ser desde logo incluída nos currículos de enfermagem no ensino pré-graduado.

Essa necessidade vai de acordo com o pensamento de Bernardo et al. (2016) ao dizer
que há necessidade dos profissionais de saúde desenvolverem competências que os habilite a
trabalhar com pacientes em fim de vida. Dados que vão de acordo com os resultados obtidos
por Lopes (2013) e Faustino (2011).

Tabela 7: Frequência com que o tema da espiritualidade e luto em fim de vida é abordado no curso
Nem pouco
E. Espiritualidade e luto em fim de Nada Pouco Muito
nem muito Frequente
vida frequente frequente Frequente
frequente
D.1- Processo de adaptação à doença
crónica de evolução prolongada e 16,30% 42,30% 16,30% 20,20% 4,80%
terminal
D.2- Cuidar do doente/família nas
últimas horas de vida proporcionando 12,40% 30,50% 6,70% 35,20% 15,20%
apoio, qualidade e dignidade
D.3- Apoio à família no luto imediato 16,50% 33% 8,70% 24,30% 17,50%
D.4- Cuidados espirituais tendo em
conta a diversidade, cultura, religião,
21,20% 29,30% 11,10% 32,30% 6,10%
género, status socioeconómico,
orientação sexual, etc.
Fonte: Elaborado pelos autores, com base na escala do tipo Likert

De acordo com a pergunta: com que frequência o tema da espiritualidade e luto em


fim de vida é abordado no curso? Verificou-se que cuidar do doente/família nas últimas horas
de vida proporcionando apoio, qualidade e dignidade foi o mais abordado, de acordo com a
perceção dos estudantes de enfermagem.

Este fenómeno parece-nos preocupante, sobretudo no que concerne ao despreparo dos


estudantes em lidar com a morte e o processo de morrer. Magalhães (2009), citado por
Faustino (2011) salienta que o estudante sente medo e angústia face à morte, o que poderá
estar associado ao desconhecimento de como agir perante a pessoa em fim de vida. Dados que
se justificam pelo facto de os estudantes verbalizarem medo face à morte eminente dos
doentes.
De acordo com Soares (2016), o cuidar do doente e família nas últimas horas, deve ser
estabelecido na base de confiança e de segurança. Na perspectiva de Ribeiro (2012) citado por
Rodrigues (2016) refere que cuidar do doente e família, implica compreender as formas como
cada pessoa vivencia os seus problemas, manifesta as suas preocupações, as suas necessidades
e os seus desejos e exprime os seus anseios e angústias. Diante do exposto, defende-se a
necessidade de propor uma sistematização das assistências em aspetos psico-espirituais, que
auxilie os profissionais a lidarem melhor com pacientes que vivem em situações ameaçadoras
da vida, e que favoreça a superação do tabu da morte (CAPALO & BARBOSA, 2019).

CONCLUSÃO

Este artigo teve como objectivo avaliar a percepção dos estudantes de enfermagem
sobre a formação dos Cuidados Paliativos no ensino pré-graduado. Desta maneira, foi
possível elaborar um questionário aberto, na qual, foram entrevistados 109 estudantes do
Instituto Superior de Ciências de Saúde e da Escola Superior Politécnica do Moxico. Com
esse questionário, procurou-se testar se os cursos de enfermagem integram os programas
tópicos relacionados com os pilares dos Cuidados Paliativos. Nesse sentido, foi possível
identificar que existe necessidade de incluir conteúdos sobre cuidados paliativos no plano de
estudos dos estudantes de enfernagem.

Por outro lado, importa salientar que, os enfermeiros – ao respoderem à entrevista –


consideraram os cuidados paliativos como uma parte importante do seu desempenho
profissional, bem como adquirir competências necessárias para as poderem desenvolver de
forma adequada importaria para os seus up grade.

Cabe fundamentar que, os CP em Angola são considerados embrionários, em


comparação com alguns países da Europa. A realidade angolana ainda se encontra distante da
realidade portuguesa, no que diz respeito à organização de Cuidados Paliativos, assim como
na garantia da segurança desses cuidados e nas atividades de formação. Os resultados do
nosso estudo indicam a existência de uma necessidade de mudança na formação dos
enfermeiros. Desta feita, concluí-se que, a maioria dos estudantes, ao longo da sua formação,
não fora abordada os temas basilares nos Cuidados Paliativos. De igual modo, os estudantes
consideram ser importante que os Cuidados Paliativos sejam inseridos no currículum
obrigatório do curso de enfermagem. Portanto, a formação em Cuidados Paliativos durante o
curso de enfermagem não é suficiente para os estudantes desenvolverem competências nessa
área.

Com a realização dessa investigação, espera-se chamar a atenção tanto de governantes


como das entidades formadoras de profissionais de saúde, para a urgência e necessidade da
realização de novas investigações, para a reflexão sobre a formação dos profissionais de
saúde, bem como, para fomentar, nos gestores públicos, a necessidade da criação de unidades
especializadas em CP assim como cursos especializados em CP. De igual modo, que o
conhecimento produzido agregue qualidade à atuação dos profissionais de enfermagem.
Assim, admitimos que o presente estudo possa constituir uma mais-valia para a Escola
Superior Politécnica do Moxico e o Instituto Superior de Ciências de Saúde de Luanda.

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