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CoLeTa SeLeTiVa
EsCoLa
COnDoMíNiO CoMuNiDaDe
EMpReSa
MuNiCíPiO
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2
CoLeTa SeLeTiVa
na Escola
no Condomínio
na Empresa
na Comunidade
no Município
S E C R E T A R I A D O M E I O A M B I E N T E
S ã o P a u l o • 2 0 0 8
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GOVERNO DO ESTADO
DE SÃO PAULO
Governador José Serra
SECRETARIA DO
MEIO AMBIENTE
Secretário Francisco Graziano Neto
Coordenadoria de Planejamento
Ambiental
Coordenador Casemiro Tércio dos Reis Lima Carvalho
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A coleta seletiva e a reciclagem do lixo dizem
respeito à qualidade de vida de todos nós.
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O que é CoLeTa SeLeTiVa? O que é a ReCiCLaGeM?
É um sistema de recolhimento É o processo de transformação de
de materiais recicláveis: um material, cuja primeira utilidade
papéis, plásticos, vidros, metais terminou, em outro produto que
e orgânicos, previamente pode ter uma utilidade totalmente
separados na fonte geradora diferente do produto inicial. Por
e que podem ser reutilizados exemplo: transformar o plástico da
ou reciclados. A coleta seletiva garrafa PET em cerdas de vassoura
funciona, também, como um ou fibras para confecção de roupas.
processo de educação ambiental A reciclagem gera economia de
na medida em que sensibiliza a matérias-primas, água e energia,
comunidade sobre os problemas é menos poluente e alivia os
do desperdício de recursos aterros sanitários, cuja vida útil é
naturais e da poluição causada aumentada, poupando espaços
pelo lixo. preciosos da cidade que podem
ser usados para outros fins como
parques, casas, hospitais etc.
ReCiCLáVeL é diferente de ReCiCLaDo.
Reciclável significa material que pode ser transformado em um novo material.
Reciclado é o material que já foi transformado. Algumas vezes, o material que foi
reciclado pode passar pelo processo de reciclagem várias vezes. Por outro lado,
certos materiais, embora recicláveis, não são aproveitados devido ao
custo do processo ou à falta de mercado para o produto resultante.
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Va N ta G e N s D a
Co L e T a Se L e T i V a
Vários segmentos de A reciclagem contribui para a melhoria do meio ambiente, na
uma comunidade podem medida em que:
participar do programa de
coleta seletiva. Cada um
faz sua parte e se beneficia ♽ Diminui a exploração de recursos naturais.
dos resultados. ♽ Reduz o consumo de energia.
Exemplo disso é a parceria
♽ Diminui a poluição do solo, da água e do ar.
entre as prefeituras e as
cooperativas ou associações ♽ Prolonga a vida útil dos aterros sanitários.
que receberão os materiais ♽ Possibilita a recuperação de materiais que iriam para o lixo.
selecionados. Empresas, ♽ Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de
escolas e condomínios
também podem fazer
recicláveis pelas indústrias.
parcerias com cooperativas ♽ Diminui o desperdício.
e associações que muitas ♽ Diminui os gastos com a limpeza urbana.
vezes podem se encarregar
♽ Cria oportunidade de fortalecer organizações comunitárias.
da retirada dos materiais.
♽ Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis.
9
9
Reciclagem & Economia
M AT E R I A L ECONOMIA
Recurso Natural Matéria-Prima
PaPeL
Floresta / Árvore Madeira
Renovável
ViDrO
Areia Sílica, barrilica,
feldspato, calcário
Não-renovável
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Reciclando, você economiza recursos naturais
O QUE É E O QUE NÃO É RECICLÁVEL
Quantidade Reciclável Não-Reciclável
1 tonelada de papel reciclado • jornais e revistas • etiquetas adesivas
evita o corte de 15 a 20 • folhas de cadernos • papel carbono e celofane
árvores, economiza 50% • formulários de computador • fita crepe
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de energia elétrica e 10 mil m • caixas em geral • papéis sanitários
de água • aparas de papel • papéis metalizados
• fotocópias • papéis parafinados
• envelopes • bitucas de cigarro
• rascunhos • fotografias
• cartazes velhos
• papel de fax
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Reciclagem & Economia
M AT E R I A L ECONOMIA
Recurso Natural Matéria-Prima
MeTaL
Bauxita+siderita Alumínio
Peperita Ferro
Magnetita+Ferro Aço
Carbono+Cupirita Cobre
Não-Renováveis
PL á ST i C o
Petróleo Nafta
Não-renovável
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Reciclando, você economiza recursos naturais
O QUE É E O QUE NÃO É RECICLÁVEL
Quantidade Reciclável Não-Reciclável
1 tonelada de alumínio • folhas-de-flandres • clipes
reciclado evita a extração de 5 • tampinha de garrafa • grampos
toneladas de minério. • latas de óleo, leite em pó e • esponjas de aço
100 toneladas de aço conservas • tachinhas
reciclado poupam 27 kWh de • latas de refrigerante, cerveja e • pregos
energia elétrica e 5 árvores suco • canos
usadas como carvão no • alumínio
processamento de minério de • embalagens metálicas de
ferro. congelados
100 toneladas de plástico • cano • cabos de panelas
reciclado evitam a extração de • sacos • tomadas
1 tonelada de petróleo • CDs
• disquetes
• embalagem de margarina e
produtos de limpeza
• embalagens pet: refrigerantes,
suco e óleo
• plásticos em geral
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RoTeiRo PaRa ImPLaNTaÇãO*
* Para a implantação da
coleta seletiva em municípios,
recomenda-se a leitura
do “Coleta Seletiva para
Prefeituras – Guia de
Implantação”
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Um programa de coleta seletiva não é tarefa muito difícil de
se realizar, porém é trabalhosa, exige dedicação e empenho.
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(reuniões de professores, da APM, de condôminos etc.).
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P R I M E I R A E TA PA - P L A N E J A M E N T O
1 Conhecendo um
pouco o lixo do
2 Conhecendo as
características do
3 Conhecendo um pouco o mercado
dos recicláveis – estudar
local – determinar local – levantar
♽ Quantidade diária do ♽ O caminho do lixo, desde ♽ Doação: uma opção para quem vai implantar
lixo gerado (pode ser em onde é gerado até onde é a coleta seletiva é encaminhar os materiais
peso, volume ou número acumulado para a coleta para associações ou cooperativas que, por sua
de sacos de lixo); municipal; vez, vendem ou reaproveitam esse material.
♽ De quais tipos de ♽ As instalações físicas Se for esta a opção, é bom ter uma lista desses
materiais o lixo disponíveis (local para interessados à mão. No site da SMA existe
é composto e armazenagem, locais uma relação com algumas entidades. Esta
porcentagens de cada intermediários, locais para lista poderá ser complementada por meio
um (papel, alumínio, colocação dos recipientes de pesquisa na sua região, pois há muitas
plástico, vidro, orgânicos para coleta dos recicláveis entidades beneficentes que aceitam materiais
etc.); etc.); recicláveis.
Com todos os dados obtidos até esse ponto Esta parte é fundamental para o programa dar
(as quantidades geradas de lixo por tipo de certo: integra todas as atividades de informação,
material, as possibilidades de estocagem no sensibilização e mobilização de todos os envolvidos.
local, os recursos humanos existentes, receita/
despesa etc.), está na hora de começar a ♽ O primeiro passo consiste em listar os
planejar como será todo o esquema. diferentes segmentos envolvidos. Ex: 1.
Nas escolas: todos os alunos, professores,
Agora deve-se decidir: funcionários da área administrativa e da
limpeza e pais devem participar. 2. Em um
♽ se a coleta será de todos os materiais ou só condomínio: moradores (jovens, crianças,
dos mais fáceis de serem comercializados; adultos), funcionários da limpeza e
♽ quem fará a coleta; empregadas domésticas;
♽ onde será estocado o material; ♽ O segundo passo é pensar que tipo de
informação cada segmento deve receber;
♽ para quem será doado e/ou vendido o
material; ♽ O terceiro passo é: pensando em cada
segmento e nas informações que se quer
♽ como será o caminho dos recicláveis,
passar, PLANEJAR quais atividades propor
desde o local onde é gerado até o local da
para cada segmento, visando atingir com
estocagem;
maior sucesso o objetivo. Entre as atividades
♽ como será o recolhimento dos materiais, usadas, sugerimos: cartazes, palestras, folhetos,
inclusive a freqüência de coleta. reuniões, gincanas, festas etc. Realizar uma
variedade grande de atividades sempre é
melhor, pois atinge mais pessoas.
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S E G U N D A E TA PA - I M P L A N TA Ç Ã O T E R C E I R A E TA PA
1 Preparação 2 Inauguração do
programa
1 Acompanhamento
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- MANUTENÇÃO
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Tempo* de decomposição Lata de alumínio:
mais de 1.000 anos
* Este tempo pode variar de acordo com as condições ambientais
Madeira: meses
Chiclete: 5 anos a muitos anos
Plástico: meses a
dezenas de anos Restos orgânicos:
dias a meses
Vidro: mais de
10.000 anos
Papel: meses
20 a muitos anos
Links
www.ambiente.sp.gov.br
O que fazer com pilhas e baterias?* www.abal.org.br
www.abiquim.org.br/plastivida
www.abividro.org.br
www.bsi.com.br/unilivre/centro/experiencias/026.html
Devem ser devolvidas aos estabelecimentos que
www.caritas.org.br/reciclagem.htm
as comercializam ou à rede de assistência técnica
autorizada pelas respectivas indústrias dos seguintes www.cecae.usp.br/recicla
materiais: www.cempre.org.br
♽ Baterias de celular; www.conesul.com.br/selector
♽ Baterias automotivas; www.gaia.ong.com.br
♽ Baterias industriais; www.geocities.com/Yosemite/Gorge/7224
♽ As pilhas que não atenderem os limites das
www.highnet.copm.br/casareciclagem
resoluções Conama*.
www.jgpress.com/biocycle.htm
As pilhas de uso comum, como as vendidas em www.labsolda.ufsc.br/caroline/reciclar.html
supermercados, alcalinas ou comuns, devem ser www.latasa.com.br
descartadas no lixo, objeto de coleta pública. www.lixo.com.br
www.neoambiental.com.br
www.obvously.com/recycle
www.padronecology.com.br
* Observar o disposto na Resolução Conama Nº 257, de www.polis.org.br
22/07/99, complementada pela Nº 263, de 12/11/99 www.reciclaveis.com.br
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BiBLIOGRAFIA FICHA TÉCNICA – Edição 2003
Redação • Maria do Rosário Fonseca Coelho
Höewell, Indian M. (1998). CEMPRE – Compromisso Empresarial Colaboração • Vera Maria Civitate Casarini
para Reciclagem – Viva o Meio Ambiente com Arte na Era da Consultoria • João Antonio Fuzaro
Reciclagem. 3 ed. Florianópolis, agosto. Revisão • Sandra N. S. Almeida
Fuzaro, João Antonio e Wolmer, Fernando Antonio (2001). FICHA TÉCNICA – Edição 2007
CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental Departamento de Educação Ambiental
– Compêndio sobre tratamento e disposição de resíduos sólidos. Maria de Lourdes Rocha Freire
São Paulo. Redação • Maria do Rosário Fonseca Coelho
Colaboração • Vera Maria Civitate Casarini
Guia Pedagógico do Lixo. 2 ed. São Paulo. Secretaria de Estado do Consultoria • João Antonio Fuzaro
Meio Ambiente (2001). Revisão • João Antonio Fuzaro
Ilustrações • Maria Eugênia
Fuzaro, João Antonio. Coleta Seletiva para Projeto Gráfico • Vera Severo
Prefeituras – Guia de Implantação (2007). CTP, Impressão e Acabamento • Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
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Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
Coordenadoria de Planejamento Ambiental
Coordenadoria de Educação Ambiental
www.ambiente.sp.gov.br
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