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1. “A oração de Ana foi atendida; recebeu a dádiva que tão fervorosamente havia rogado. Olhando para o
filho, chamou-o Samuel –” pedido a Deus “. Logo que o pequeno teve idade suficiente para separar-se de
sua mãe, ela cumpriu seu voto. Amava o filho com toda a devoção de um coração de mãe; dia após dia,
observando suas faculdades que se expandiam, e ouvindo seu balbuciar infantil, cingia-o mais
estreitamente em suas afeições. Era o seu único filho, uma dádiva especial do Céu; mas recebera-o como
um tesouro consagrado a Deus, e não queria privar o Doador daquilo que lhe era próprio.
Mais uma vez Ana viajou com o esposo para Silo, e apresentou ao Sacerdote, em nome de Deus, sua
preciosa dádiva, dizendo: “Por este menino orava eu, e o Senhor me concedeu a minha petição, que eu
Lhe tinha pedido. Pelo que também ao Senhor eu o entreguei, por todos os dias que viver”.Patriarcas e
Profetas, 610.
“De Silo Ana voltou silenciosamente para o seu lar em Rama, deixando o menino Samuel para ser
educado para o serviço da casa de Deus, sob a instrução do sumo sacerdote. Desde o primeiro despontar
da inteligência do filho ela lhe ensinara a amar e reverenciar a Deus, e a considerar-se como sendo do
Senhor. Por meio de todas as coisas conhecidas que o cercavam, procurou ela elevar seus pensamentos
ao Criador. Depois de separada de seu filho, a solicitude da fiel mãe não cessou. Cada dia ele era objeto
de suas orações. Cada ano ela lhe fazia, com suas próprias mãos, uma túnica para o serviço; e, subindo
com o esposo para adorar em Silo, dava ao menino esta lembrança de seu amor”. Patriarcas e Profetas,
611.
2. Samuel foi apresentado ao Senhor no mesmo dia em que foi deixado no templo, após um período muito
superior a 41 dias.
“A cada mãe são confiadas oportunidades de inestimável valor e interesses infinitamente preciosos. Durante
os primeiros três anos de vida do profeta Samuel, sua mãe lhe ensinou cuidadosamente a distinguir entre o
bem e o mal. Por meio de todo o objeto familiar de que estava rodeado, procurou ela levar-lhe os
pensamentos para o Criador. Cumprindo o voto de dar o filho ao Senhor, com grande abnegação colocou-o
ela sob o cuidado de Eli, o sumo sacerdote, para ser educado para o serviço da casa de Deus.... Seu preparo
precoce levou-o a escolher manter sua integridade cristã. Que recompensa a de Ana! E que incentivo para a
fidelidade o seu exemplo!” Orientação da Criança, 197.
IV. CONCLUSÃO
1. Provavelmente, Ana só foi ao templo quando Samuel já tinha idade suficiente para que ela pudesse
cumprir o voto.
2. Samuel tinha três anos de idade quando foi apresentado ao Senhor e deixado com o sumo sacerdote.
3. Ana só visitava Samuel uma vez por ano, mas as distancias não diminuíam as influencias de uma mãe
que temia a Deus e amava o seu filho.
Pr. Graciliano MARTINS
Secretaria Ministerial da UEB
Março de 2006