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DEFINIÇÕES DE SOFTWARE

Software, logiciário ou suporte lógico é uma sequência de instruções a serem seguidas e ou


executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou
acontecimento.
Software também é o nome dado ao comportamento exibido por essa seqüência de instruções
quando executada em um computador ou máquina semelhante.
Software também é um produto e é desenvolvido pela Engenharia de software, e inclui não só
o programa de computador propriamente dito, mas também manuais e especificações.
Para fins contábeis e financeiros, o Software é considerado um Bens de capital.

TIPOS DE SOFTWARE

Software de sistema
Geralmente dividido em SISTEMAS OPERACIONAIS e PROGRAMAS UTILITÁRIOS. Para
começar os Sist. Operacionais são de grande importância, pois eles nos dão a opção de dizer
ao computador o que ele deve fazer. Dois exemplos bastante conhecidos do nosso público são
o Windows e o Linux. Os Prog. Utilitários geralmente são softwares de menor porte com
funções mais especificas tipo: Verificação de Disco, Cópias de Segurança entre outros.

Software aplicativo
Neste tipo de software se enquadram todos aqueles programas que são utilizados na execução
de tarefas específicas. Alguns exemplos de utilitários: processadores de texto, como o Word,
as planilhas eletrônicas como o Excel, os Browsers ou Navegadores, softwares usados para
navegar na Web, dentre eles os mais conhecidos atualmente são: Windows Internet Explorer,
Firefox, Google Chrome, Opera e Safári.

Linguagem de programação
Este tem como finalidade desenvolvimento de outros programas e sistemas de uso genérico.
Utilizando este tipo de software um programador pode desenvolver sistemas como: Sistemas
Contábeis, Administração de Empresas, Controle de Estoque/Venda/Compra etc.

Sotwares tutoriais
Geralmente são usados para informar ou ensinar sobre determinado assunto, muito usados em
treinamentos. Os conceitos transmitidos através desse software se restringem ao que foi
previsto por uma equipe de desenvolvimento do mesmo.
Sotware de exercitção
Similar ao software tutorial, mas aqui o usuário conta com maior interatividade através de
resposta diante de questões que serão apresentadas.

Software de investigação
Nesta categoria se enquadram todos os softwares que permitem a localização de diversas
informações a respeito de diversos assuntos. As enciclopédias são normalmente classificadas
nesta categoria.

Software de simulação
Geralmente utilizados para simulações de situações da vida real. Dentre os mais conhecidos
estão os simuladores de vôo e os gerenciadores de cidades, muito conhecidos pelo mundo
jovem nos jogos, mas, quando pensamos em simuladores podemos errar a ligá-los somente a
jogos, hoje eles são bastante usados em situações de treinamentos de pessoas para enfrentar
casos no seu dia-a-dia.
Software de jogos
Geralmente são softwares relacionados a entretenimento para proporcionar lazer e diversão.
Dispõem de muitos recursos interativos e existem de todos os tipos, desde estratégias até
simulações reais de muitas coisas como corridas (Need for Speed) ate mesmo de vida como o
Second Life.
Software aberto
São aqueles que permitem que o usuário produza com liberdade e criatividade, se classificam
nessa categoria aqueles softwares de apresentações, bancos de dados,e vários outros.

TIPOS DE LICENÇAS DE SOFTWARE

Freeware, shareware, open source, além de vários outros tipos confundem os mais
desavisados com suas peculiaridades e nomenclaturas pouco explicativas.
O conceito “licença de software” surgiu em meados dos anos 80, mas popularizou-se com o
advento das revistas que traziam consigo um encarte contendo algum tipo de mídia
(geralmente CDs). Nessas mídias geralmente eram distribuídos diversos programas
pré-selecionados pelos editores, cedidos pelas empresas que os desenvolveram, sob alguma
condição estabelecida (no caso, as licenças).
Basicamente, uma licença de software tem o propósito de formalizar a forma de distribuição de
um programa. Poderíamos simplesmente generalizar, categorizando-as com gratuitas ou não,
mas o assunto é mais complexo do que parece.
Veja abaixo as principais licenças que encontramos hoje em dia:
Freeware
Programas amparados por essa licença oferecem seus executáveis gratuitamente, sem
qualquer limitação ou cobrança posterior. É o popular “software gratuito”, e muitas vezes são
utilizados como estratégia de marketing (o desenvolvedor oferece uma versão free e outra
paga, a qual apresenta mais recursos que a gratuita). Vale lembrar que somente os
executáveis estão disponibilizados, e não seu código-fonte.
Adware
Trata-se de um tipo de licença mais recente, popularizado com o surgimento da internet. Os
softwares liberados sob ela são gratuitos, porém trazem junto consigo algum tipo de
publicidade. Dependendo o software, o desenvolvedor também pode oferecer uma versão
paga, sem as propagandas embutidas.
Shareware
Nessa licença estão categorizados os softwares que apresentam algum tipo de limitação. A
idéia é justamente de mostrar ao usuário como o software trabalha, para que o mesmo adquira
a versão completa (mediante pagamento), caso haja interesse. Baseadas nas limitações,
podemos encontrar duas sub-categorias principais:
● Trial – Os programas oferecem todos os seus recursos, mas por um tempo limitado
(geralmente de 15 a 30 dias);
● Demo – Alguns recursos estão completos, sendo necessário pagar para usufruir dos
restantes. Os jogos geralmente são divulgados sob essa licença.

O que é software livre


Software Livre, ou Free Software, conforme a​ ​definição de software livre criada pela Free
Software Fundation, é o software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e
redistribuído sem restrição. A forma usual de um software ser distribuído livremente é sendo
acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD), e com a
disponibilização do seu código-fonte.
Software Livre é diferente de software em domínio público. O primeiro, quando utilizado em
combinação com licenças típicas (como as licenças GPL e BSD), garante os direitos autorais
do programador/organização. O segundo caso acontece quando o autor do software renuncia à
propriedade do programa (e todos os direitos associados) e este se torna bem comum.

O Software Livre como movimento organizado teve início em 1983, quando Richard Stallman
deu início ao​ ​Projeto GNU e, posteriormente, à Free Software Foundation.
Software Livre se refere à existência simultânea de quatro tipos de liberdade para os usuários
do software, definidas pela Free Software Foundation. As 4 liberdades básicas associadas ao
software livre são:
● A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0)
● A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas
necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta
liberdade.
● A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo
(liberdade nº 2).
● A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo
que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um
pré-requisito para esta liberdade.
Um programa é software livre se os usuários tem todas essas liberdades. Portanto, você deve
ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando
uma taxa pela distribuição, para qualquer um em qualquer lugar. Ser livre para fazer essas
coisas significa (entre outras coisas) que você não tem que pedir ou pagar pela permissão,
uma vez que esteja de posse do programa.
Você deve também ter a liberdade de fazer modifcações e usá-las privativamente no seu
trabalho ou lazer, sem nem mesmo mencionar que elas existem. Se você publicar as
modificações, você não deve ser obrigado a avisar a ninguém em particular, ou de nenhum
modo em especial.
A liberdade de utilizar um programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou
jurídica utilizar o software em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de
trabalho ou atividade, sem que seja necessário comunicar ao desenvolvedor ou a qualquer
outra entidade em especial.
A liberdade de redistribuir cópias deve incluir formas binárias ou executáveis do programa,
assim como o código-fonte, tanto para as versões originais quanto para as modificadas. De
modo que a liberdade de fazer modificações, e de publicar versões aperfeiçoadas, tenha algum
significado, deve-se ter acesso ao código-fonte do programa. Portanto, acesso ao código-fonte
é uma condição necessária ao software livre.
Para que essas liberdades sejam reais, elas tem que ser irrevogáveis desde que você não faça
nada errado; caso o desenvolvedor do software tenha o poder de revogar a licença, mesmo
que você não tenha dado motivo, o software não é livre.
O que é copyleft?
Copyleft é uma extensão das 4 liberdades básicas, e ocorre na forma de uma obrigação.
Segundo o site da Free Software Foundation, “O copyleft diz que qualquer um que distribui o
software, com ou sem modificações, tem que passar adiante a liberdade de copiar e modificar
novamente o programa. O copyleft garante que todos os usuários tem liberdade.” – ou seja: se
você recebeu um software com uma licença livre que inclua cláusulas de copyleft, e se optar
por redistribui-lo (modificado ou não), terá que mantê-lo com a mesma licença com que o
recebeu.
Este segundo movimento surgiu para levar as empresas a adotarem o modelo de
desenvolvimento de Software Livre.
Licenças de software livre
Existem muitas licenças de software livre, e nada impede (embora isto não seja recomendado)
que cada interessado crie sua própria licença atendendo às 4 liberdades básicas, agregando –
ou não – uma cláusula de copyleft.
Algumas das licenças livres mais populares são:
● GPL ou GNU
● LIcença BSD
● MPL ou​ ​Apache License
Trabalho apresentado a disciplina de suporte técnico Prof. Lucas

Curitiba, 12 de agosto de 2011.

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