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MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM – ES
2020
1. INTRODUÇÃO
Para se medir a temperatura, a maioria dos instrumentos baseia-se na
medição de uma propriedade física de um material com relação a variação de
temperatura. Como exemplo, um dos dispositivos mais antigos é o termômetro de vidro
que opera de acordo com a expansão do mercúrio, ou de outro líquido com a
temperatura. Outro exemplo é o termômetro de gás, que opera de acordo com a variação
de pressão de uma gás, porém é pouco utilizado. Outro muito comum, é o bimetálico que
opera com a expansão diferencial de dois metais mecanicamente acoplados. Em
equipamentos eletrônicos é muito utilizado o sensor de resistência, que opera com a
variação da resistividade elétrica de um metal de acordo com a variação da temperatura.
(FRANÇA, 2007)
Desvantagens:
• Não é adaptável para leituras remotas;
• Não é recomendável para leituras transientes, dado o elevado tempo de
resposta;
• O tamanho do bulbo e haste podem ser limitantes em determinadas
aplicações.
2.1.1.4. Fabricantes:
Alguns fabricantes do termômetro bimetálico são; Willtec, Termodora, Woler,
Wika.
2.1.1.5. Datasheet
Figure 2 - Datasheet termômetro bimetálico.
Fonte: WIKA.
Figure 3 - Datasheet termômetro bimetálico.
Fonte: WIKA.
2.1.1.6. Imagens:
Fonte: willtec.com.br.
2.1.2.1.4. Fabricantes
Alguns fabricantes dos termômetros de vidro são; Woler, Wika e Mixterm.
2.1.2.1.5. Datasheet
Figure 7 – Datasheet – Termômetro de vidro.
Fonte: WIKA
2.1.2.1.6. Imagens
Figura 8 - Termômetro de vidro industrial da Woler.
Fonte: solucoesindustriais.com.br
2.1.2.2.4. Datacheet
Figure 9 – Datasheet Termômetro à Dilatação de Líquido em Recipiente Metálico.
Fonte: Wika.
2.1.2.3. Termômetro à pressão
2.1.2.3.1. De Gás
2.1.2.3.1.1. Princípios de Funcionamento
Em termos físicos, é idêntico ao termômetro de dilatação de líquido. Sua
composição é mostrada na figura 6, na qual são representados o bulbo, o elemento de
medição e capilar de ligação entre esses dois elementos. (FIALHO, 2009) Os
termômetros de pressão à gás são baseados na Lei de Charles e Gay-Lussac a qual
relata que: ”A pressão de um gás é proporcional à temperaruta, se mantivesse constante
o volume do gás”. Tal lei é expressa pela equação a seguir. (SENAI, CST, 1999)
𝑃1 𝑃2 𝑃𝑛
= =⋯=
𝑇1 𝑇2 𝑇𝑛
Em que 𝑃 é a pressão absoluta do gás e 𝑇 a temperatura absoluta do gás.
Conforme observado na lei acima, a pressão varia lineramente com a
temperatura, sendo o volume constante. (SENAI, CST, 1999) Dessa forma, o termômetro
de pressão à gás tem o volume do conjunto constante e preenchido com um gás a uma
pressão alta. Uma vez que a temperatura do gás varia, ocorre uma expansão ou
contração térmica, o que resulta na variação da pressão do gás. (FIALHO 2009)
“Além disso, um recipiente de gás maior produz uma indicação mais lenta
como resultado do aumento da capacidade de calor do mesmo.” (KOLK e STILER, 1977)
2.1.2.3.1.4. Fabricantes
Algumas empresas que fabricam esses termômetros são: Rueger,
Termodora, WIKA, GEMU e ZÜRICH.
2.1.2.3.1.5. Datasheet
Fonte: ZÜRICH.
2.1.2.3.1.6. Imagens
Figura 13 – Termômetro à pressão de gás.
Fonte: https://www.termodora.com.br/termometro-gas.
2.1.2.3.2. De Vapor
2.1.2.3.3. Princípios de Funcionamento
Os termômetros à pressão de vapor, assim como no termômetro anterior,
possui também, uma contrução parecida ao termômetro de dilatação de líquidos, em que
o funcionamento baseia-se na lei de Dalton que diz: (FIALHO, 2009)
“A pressão de um vapor saturado depende única e exclusivamente de sua
temperatura e não da sua mudança de volume”.
Dessa forma, a tensão do vapor do gás liquefeito colocado no bulbo do
termômetro vai variar com qualquer qualquer variação de temperatura, em conseqüência
disto, uma variação na pressão dentro do capilar. (FIALHO, 2009)
Entre o líquido e o vapor, a temperatura é determinada na superfície livre.
Nota-se a importância ao dosar o volume certo de gás liquefeito, visto que a condição
única necessária é a existência da interface entre a fase líquida e a fase gasosa dentro
do bulbo. (SENAI, CST, 1999)
É possível relacionar a pressão de vapor de um líquido e sua temperatura, a
qual é logarítmica, podendo ser simplificada para intervalos considerados pequenos de
temperatura: (FIALHO, 2009)
1 1
𝑃1 𝐶𝑒 [𝑇1 − 𝑇2 ]
=
𝑃2 4.58
Em que 𝑃 é a pressão absoluta das respectivas temperaturas , 𝑇 a temperatura e 𝐶𝑒 o
calor latente de evaporação do líquido. (FIALHO,2009)
A tabela a seguir representa os líquidos mais utilizados relacionados aos seus
pontos de fusão e ebulição.
Ponto de Fusão (ºC) Ponto de Ebulição (ºC)
Cloreto de metila -139 -24
Butano -135 -0,5
Éter etílico -119 34
Tolueno -95 110
Dióxido de enxofre -73 -10
Propano -190 -42
Tabela 3 - Líquidos mais utilizados e suas características.
2.1.2.3.6. Fabricantes
Algumas fabricantes são: Takashimakeki, ASK, Termodora.
2.1.2.3.7. Datasheet
Figure 14 - Datasheet termômetro à pressão de vapor.
Fonte: Takashimakeki.
2.1.2.3.8. Imagens
Fonte: Wiltec.
3. REFERÊNCIAS
https://www.willtec.com.br/termometro-expansao-gas#group1-1
https://www.wika.com.br/
http://www.takashimakeiki.co.jp/en/vp/
FIALHO, Arivelto Bustamante. Instrumentação Industrial: Conceitos Aplicações e
Análise. 7ª edição.Érica/Saraiva, 2009.
FRANÇA, Fernando A.. Instrumentação e Medidas: Grandezas Mecânicas.
Unicamp, 2007.Disponível em:
<http://www.fem.unicamp.br/~instmed/Instrumentacao_Medidas_Grandezas_Mecanica
s.pdf > Acesso em: 29 de Junho de 2020.
SENAI/CST - Instrumentação Básica II - Vazão, Temperatura e Analítica –
Instrumentação, Espírito Santo, 1999.