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O Sistema Plantio
Direto
No Brasil, o SPD teve início no ano de 1971 no Paraná, com as primeiras
pesquisas em trigo, e no Rio Grande do Sul, em área experimental. Desde
então, o sistema passou por frequentes ciclos de expansão e, na safra de
2011/2012, superou os 31 milhões de hectares em plantio direto. (FE-
BRAPDP, 2013).
Herbet Arnold Bartz, Franke Dijkstra e Manoel Henrique Pereira (também co-
nhecido como Nonô Pereira) lideraram o início e a primeira onda de adoção
do sistema, ainda com máquinas e implementos importados ou adaptados.
Ainda na década de 1970 foram criadas importantes instituições com o
intuito de desenvolver o sistema, como o Clube da Minhoca, a Fundação
ABC e a Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha, que possibilita-
ram a evolução e aumento expressivo da adoção inicial do sistema (ALT-
MANN, 2010).
Herbicidas
Já em 1980, o mercado nacional dispunha de O glifosate surgiu
máquinas e implementos, no entanto, as adapta- somente em 1984, sendo
ções e fabricações locais mantinham-se em alta. fabricado somente por
uma empresa, o que
Nesse período, o principal desafio eram os pro- elevava seu preço.
dutos químicos, especialmente os herbicidas.
Puríssimo (1997) observa que, desde 1970 até meados de 1990, várias
foram as dificuldades encontradas: desde a falta de equipamentos até a
alta dependência do controle químico das plantas daninhas. No entanto,
a partir da década de 1990, a tendência do SPD ficou mais proativa, com
base mais em oportunidades do que em riscos. Um exemplo é a implan-
tação do SPD em sistemas de produção animal por meio da integração
lavoura–pecuária.
Módulo 2 – O Sistema Plantio Direto
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Módulo 2 – O Sistema Plantio Direto
Aula 1:
Sistema Plantio
Direto (SPD)
O Sistema Plantio Direto (SPD) é uma forma diferenciada de manejo do
solo. Ele tem como objetivo diminuir o impacto da agricultura e das má-
quinas agrícolas sobre o ambiente, especialmente no próprio solo em que
são feitos os plantios. Podemos dizer, portanto, que é uma tecnologia con-
servacionista.
Esse sistema de produção requer cuidados na sua implantação. No en-
tanto, depois de estabelecido, seus benefícios se estendem não apenas
ao solo, mas também ao rendimento das culturas, e promovem uma maior
competitividade dos sistemas agropecuários. (CRUZ et al, 2019)
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Módulo 2 – O Sistema Plantio Direto
Cada uma delas tem uma definição específica e seu conhecimento permite
o emprego correto dos termos, bem como a utilização das técnicas que
cada uma representa. Vamos entender melhor?
Cultivo mínimo
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Módulo 2 – O Sistema Plantio Direto
Esses três pontos dão a base dos princípios do SPD, que são os pré-re-
quisitos para que seja caracterizado o Sistema Plantio Direto. Siga para a
próxima etapa desta aula e saiba mais sobre esse assunto.
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-5
-10
Lanço
-15
-20 100
-25 80
30 20 10 01 02 03 0
�
-3
60
Teores P Mehlich-1 �mg dm
40
20
15
10
Profundidade �cm�
-5 5
-10
Sulco 1
-15
0
-20
-25
30 20 10 01 02 03 0
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A cobertura para o SPD, seja ela viva ou morta, pode ser feita por gramí-
neas ou leguminosas. Cada espécie possui um potencial de produção de
matéria seca. Entenda melhor!
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Módulo 2 – O Sistema Plantio Direto
Gramíneas
Leguminosas
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Rotação de culturas
No inverno
25% da área com aveia preta + nabo forrageiro
25% com aveia branca para grão
25% com milho safrinha
25% com trigo
No verão
75% da área com soja
25% da área com milho
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Módulo 2 – O Sistema Plantio Direto
Por outro lado, os sistemas onde o trigo ou o milho safrinha são cultivados
em 100% da área, todos os anos no inverno, e a soja em 100% da área,
todos os anos no verão, são caracterizados como sistemas de sucessão
de culturas.
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Módulo 2 – O Sistema Plantio Direto
Dica do Técnico
Oi, dona Teresa! Tudo bem com a senhora? Existem alguns prin-
cípios para nortear a escolha das culturas que vão compor o SPD.
Os componentes desse sistema devem produzir quantidade sufi-
ciente de fitomassa da parte aérea e raízes. O objetivo é o aumento
do teor de matéria orgânica; a formação de cobertura morta para
controlar os processos erosivos; a diminuição das oscilações de
temperatura e a redução das perdas de água por evaporação.
As culturas também devem promover condições favoráveis de solo
que diminuam a suscetibilidade das plantas aos danos de pragas
e doenças ou contribuam para a formação de um ambiente que
dificulte o estabelecimento e a reprodução de pragas e doenças.
Nesse ponto, também é importante buscar culturas com susceti-
bilidade a pragas e doenças diferentes. Desse modo, você evita as
espécies que sejam hospedeiras de pragas e doenças de impor-
tância econômica para as culturas principais.
Lembre-se também de que os componentes do SPD devem apre-
sentar exigências nutricionais e capacidade de aproveitamento de
nutrientes diferenciadas (leguminosas e gramíneas, por exemplo).
A diversificação de princípios ativos e mecanismos de ação de
herbicidas, inseticidas e fungicidas também é interessante. Assim
você evita a seleção de espécies ou biótipos tolerantes ou resisten-
tes demais.
Pense também em reduzir o tempo em que a área permanece sem
culturas vivas. Lembre-se de que você pode fazer a inclusão, em
alguma fase, de culturas caracterizadas por alta produção de fito-
massa e sistema radicular profundo, agressivo e abundante. Essas
culturas melhoram a qualidade do solo.
Por fim, as culturas do SPD devem resultar em renda direta, pela
produção de grãos, sementes ou forragem; ou indireta, por meio de
efeitos positivos sobre as culturas subsequentes.
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Sistemas de manejo do solo também têm grande efeito sobre a fauna pre-
sente no local. A rotação de culturas pode beneficiar toda a comunidade
de insetos e pequenos animais no solo.
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Módulo 2 – O Sistema Plantio Direto
Mas, além desse, o SPD traz diversos benefícios para o sistema produtivo
em geral, para o produtor rural, sua propriedade e para o meio ambiente.
Os principais são:
• a conservação de solo;
• a minimização das perdas de solo;
• a manutenção de nutrientes;
• os efeitos da cobertura vegetal;
• o desenvolvimento e a manutenção da biota do solo;
• as melhorias econômicas.
Biota
É o conjunto de todos seres vivos
Vamos entender melhor alguns deles? de um determinado ambiente ou
período. (WINGE et al., 2019).
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Conservação de solo
Os benefícios ambientais do SPD
destacam-se logo na primeira ava-
liação. A melhoria nos aspectos re-
lacionados à conservação do solo e
da água, aliada ao terraceamento
da área, são notados mais facilmen-
te, quase que de imediato.
O preparo e o manejo do solo po-
dem influenciar as taxas de erosão
ocorridas em um solo. Ao expor o Cultivo de algodão em Sistema Plantio Direto,
sob palhada, em Barreiras (BA).
solo, em maior ou menor intensida- Fonte: CNA Brasil / Tony Oliveira.
de, ao impacto das gotas de chuva
e à ação da enxurrada, propiciamos a ocorrência de erosão, a qual pode
degradar a estrutura do solo. Essa degradação provoca perdas de solo,
água, nutrientes e matéria orgânica, bem como a diminuição da fertilidade
química, física e biológica. Desse modo, são provocados sérios danos ao
setor agropecuário (OLIVEIRA et al., 2012).
Esses efeitos podem ser observados em áreas de plantio convencional ou
SPD malconduzidos ou planejados.
Muitos estudos que mostram a efi-
cácia dos preparos conservacionis-
tas de solo no controle da erosão,
com reduções de 50% a 95% nas
perdas de solo, em relação ao pre-
paro convencional. No entanto, as
perdas de água, de modo geral, têm
sido variadas e bem menos influen-
ciadas pela cobertura superficial
morta do que as perdas de solo, po-
Erosão em lavoura de plantio convencional na região dendo ser superiores ora na seme-
de Dourados-MS.
Fonte: Hayward (1977).
adura direta, ora no preparo redu-
zido, ora no preparo convencional,
ou mesmo semelhante entre os diferentes métodos de manejo do solo,
dependendo de condições, tais como: regime de chuva, tipo de solo, topo-
grafia e sequência/rotação cultural utilizada no sistema de manejo do solo
da propriedade (COGO et al., 2003).
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Cogo et al. (2003) avaliaram as perdas de solo e água por erosão hídrica
influenciadas por métodos de preparo, classes de declive e níveis de fer-
tilidade do solo. Interaja com a imagem a seguir para ver as conclusões.
Perdas de solo
Perdas de água
por erosão hídrica
Elevadas Maiores
no preparo no preparo
convencional. Intermediárias convencional. Intermediárias
Mais
baixas na no preparo Menores na semeadura
semeadura reduzido. no preparo direta.
direta. reduzido.
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Módulo 2 – O Sistema Plantio Direto
Oliveira et al. (2012) concluíram que o plantio direto é uma técnica eficaz
para redução da perda de solo por erosão hídrica, porém não apresenta
a mesma eficácia de redução para as perdas de água e nutrientes, sendo
necessária, na maioria dos casos, a adoção de práticas conservacionistas
complementares que contribuam para a diminuição da enxurrada. Dentre
essas práticas, destaca-se o terraceamento.
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Primeira área em SPD no Mato Grosso do Sul (A) e área em manejo convencional (B), onde se notam grandes
sulcos de erosão.
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Quanto às perdas de solo, o SPD foi o que perdeu menos solo na média
dos seis anos avaliados: somente 605 kg/ ano. Os sistemas que foram ma-
nejados com mecanização perderam de 2864 a 6918 kg/ha/ano, ou seja,
de quatro a dez vezes, a cada ano.
Perdas
Método de preparo
do solo
Solo (ton./ha) Água (m³)
Arado + 2 grades
3,43 828,5
niveladoras
Arado de aiveca +
8,01 944,7
grade niveladora
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Mão na Terra
Conversando com o Antônio e o Marcos do SENAR, en-
tendi algo muito valioso, e vou compartilhar com você!
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Benefícios econômicos
O plantio direto é um sistema complexo, com reflexos na erosão de solos,
compactação, nutrientes, pragas, doenças, plantas daninhas, biologia dos
solos, retenção de umidade ao longo dos anos. Além disso, não existe uma
recomendação universal para sua implementação, pois cada ecossistema
requer um ajuste específico, com reflexo nos custos envolvidos.
Por isso, é de se esperar que a planilha de custo seja insuficiente para
captar os efeitos econômicos de todas as mudanças ocasionadas pela im-
plantação do sistema. O que se espera, contudo, é que, ainda que no início
do processo, haja similaridade nos custos de produção entre os plantios
direto e convencional, e ocorra redução no custo de produção ao longo
dos anos, conforme a mesma área venha sendo cultivada usando o SPD.
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Soja
No caso da soja, a adoção do plantio direto ele-
va o custo de produção em 0,47%, mas com a
adição do custo de reposição de nutrientes do
solo, esse custo passa a ser 0,37% menor que
no plantio convencional.
Milho
No cultivo do milho, os custos de produção do
plantio direto são 5,92% menores do que os re-
ferentes ao plantio convencional, demostrando
sua maior eficiência econômica.
Além disso, a adoção do plantio direto reduz o
custo ambiental em 29,43% e o custo social em
6,17%.
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Aula 2:
Boas práticas para a
implantação do SPD
Diagnóstico da área
O diagnóstico da área
para implantação do Sis-
tema Plantio Direto deve
ser realizado para mini-
mizar os riscos de insu-
cesso e frustações de sa-
fra no agronegócio.
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Mão na Terra
O Marcos já me disse que a correção da acidez do
solo na camada arável, entre 0 cm e 20 cm, é realizada
principalmente com calcário. Trata-se de uma prática
primordial para a implantação do SPD.
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Calagem
A calagem deve ser realizada na implantação do SPD para corrigir a aci-
dez do solo pela incorporação do calcário. A recomendação para a apli-
cação de calcário deve ser realizada quando, na camada de 0 cm–20 cm,
observam-se:
• valores de pH em água abaixo de 5,8;
• valores de saturação por bases (V) abaixo de 60%;
• a presença de alumínio trocável e de teores de matéria orgânica
entre médios e baixos.
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Os valores ideais de saturação por bases (V), como exemplo para a cultura
da soja, podem diferir de região para região.
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Quanto à qualidade
Mão na Terra
Aqui na fazenda Rio Novo aplicamos o calcário em toda
a área, sendo uniformemente distribuído e incorporado
até a camada de 0 cm a 20 cm. Utilizamos os arados
+ grade niveladora, mas você pode usar também as
grades pesadas, desde que haja uma boa garantia da
incorporação.
Fizemos as aplicações com 3 meses de antecedência
do início do plantio.
Para solos arenosos, com teor de argila inferior a 15%,
é recomendado que a correção do solo seja feita ao fi-
nal da estação chuvosa, sendo implantada uma cultura
de cobertura.
Assim, a soja pode entrar na safra seguinte, já em Sis-
tema Plantio Direto.
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Módulo 2 – O Sistema Plantio Direto
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Profundidade
Tratamento
0–05 05–10 10–15 15–20 Média
T1 6 5,4 5,1 5 5,4
T2 6 6 5,5 5,1 5,6
T3 5,9 5,4 5,1 4,9 5,3
T4 6,4 6,2 5,9 5,6 6
T5 6,2 5,9 6 5,3 6
Média 6,0 A 5,6 AB 5,5 B 5,3 B -
CV (%) tratamento = 3,90
CV (%) profundidade = 7,57
Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na horizontal não diferem significati-
vamente pelo teste de tukey ao nível de 5% de probabilidade. ns: não significativo.
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Gessagem
Os solos da região central do Brasil geralmente apresentam acidez não
somente na camada superficial, mas também em profundidade. A cala-
gem corrige com sucesso os primeiros 20 cm do solo, profundidade geral-
mente atingida pela incorporação do calcário.
A acidez na camada abaixo dos 20 cm pode significar ele-
vados níveis de alumínio, restringindo o crescimento radi- Gesso
cular à camada superficial corrigida. Nessas situações, a agrícola
aplicação de gesso agrícola tem apresentado bons resul- Sulfato de
cálcio.
tados, condicionando melhor a camada subsuperficial e
permitindo o aprofundamento de raízes.
O diagnóstico para a tomada de decisão sobre a aplicação de gesso agrí-
cola toma como base os resultados de análise de solo na camada de 20
cm–40 cm.
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Módulo 2 – O Sistema Plantio Direto
DG(KGHA-1)=50XARGILA
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Terraceamento agrícola
Consiste na distribuição de terraços
em áreas agrícolas. Os terraços são
distribuídos de acordo com a erosi-
vidade da chuva e da paisagem, com
o comprimento da rampa, com a ru-
gosidade do terreno, a profundidade
e a permeabilidade do solo, e com as
práticas de manejo agrícola.
O terraço é composto de duas partes: Fonte: SENAR Nacional.
Declive do terreno L
B
Talude do camalhão
H
Talude do canal b
Corte transversal de um terraço com seção trapezoidal: B = base maior do trapézio; b = base do canal do terraço
ou base menor do trapézio; H = altura do camalhão; L = largura da crista.
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Quanto à função
Terraço misto
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Quanto à construção
Tipo Nichols
Detalhe de terraço tipo Nichols construído em um latossolo de textura argilosa, em Sistema Plantio Direto
de arroz de terras altas sobre palha de braquiária, em Brazabrantes, GO.
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Tipo Manghum
6 a 12 metros
3 a 6 metros
C
3 metros
Esquema comparativo da secção transversal de terraços de base larga (A), média (B) e estreita (C).
Ilustração: Pedro L. O. de A. Machado.
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Atividade de
aprendizagem
As questões a seguir são baseadas na história que apresentamos no Mó-
dulo 1. Relembre a história do seu João.
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Módulo 2 – O Sistema Plantio Direto
1. acertar as questões; ou
2. usar todas as suas tentativas.
Questão 1
Conforme visto no texto anterior, Seu João recebeu a visita do técnico de
campo, que, em uma das conversas, sugeriu que ele trocasse a monocul-
tura de soja pelo sistema plantio direto.
Analise as alternativas a seguir e assinale a que corresponde corretamen-
te aos benefícios desse sistema.
a) Diminui o teor de matéria orgânica e melhora a infiltração de água
do solo.
b) Reduz a incidência de plantas daninhas e aumenta a ocorrência de
pragas e doenças.
c) Aumenta os gastos com adubos químicos e controla a erosão do
solo.
d) Melhora a fertilidade natural do solo e suas características físicas e
biológicas.
Questão 2
Agora que Seu João já entendeu os benefícios do sistema plantio direto
(SPD), ele está curioso e quer saber sobre os princípios dessa técnica!
Analise as alternativas a seguir e assinale a que corresponde corretamen-
te à prática de plantio adotada de acordo com um dos princípios desse
sistema.
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Módulo 2 – O Sistema Plantio Direto
Questão 3
Seu João entendeu os benefícios e princípios do sistema plantio direto,
mas ele ainda está confuso e quer saber mais sobre a cobertura do solo,
que é uma das premissas básicas do plantio direto. Ajude seu João a com-
preender melhor sobre o assunto, analise as sentenças a seguir e verifique
quais estão corretas quanto ao princípio de cobertura do solo:
1. A permanência da palhada ajuda a manter a umidade no solo favo-
recendo o desenvolvimento da planta em épocas de veranico.
2. A palhada diminui a incidência direta dos raios solares no solo, fa-
zendo com que os microrganismos do solo desapareçam.
3. A palhada evita o aparecimento de plantas invasoras, o que diminui
a necessidade de uso de herbicidas.
É correto o que se afirma em:
a) Apenas 1.
b) 1 e 3.
c) 1, 2 e 3.
d) 1 e 2.
Questão 4
Pouco a pouco Seu João está esclarecendo todas as suas dúvidas, e já
está mais seguro para a implantação do sistema plantio direto. Agora, ele
conseguiu compreender a importância de manter a palhada sobre o solo,
mas ainda ficou com algumas dúvidas.
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Questão 5
Seu João está feliz com todo o aprendizado!
Ele sabe da importância de manter os níveis de nutrientes adequados no
solo, justamente para que se tenha produtividade. Agora, ele precisa de
ajuda, pois, ao se propor a realização da calagem, além do fornecimento
de cálcio e magnésio à planta, a aplicação do calcário requer algumas con-
dições básicas.
Ao se trabalhar com soja, por exemplo, exige-se boas condições de nu-
trientes no solo: alguns importantes para o enraizamento, outros para flo-
ração, outros necessários para enchimento de grãos, etc. Assim sendo,
Seu João quer entender melhor sobre a calagem no sistema SPD. Sobre
a recomendação para a aplicação de calcário, deve ser realizada quando:
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