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A Psicologia e Religião: um diálogo possível

Silvia moreira vale1

RESUMO
A busca de contato com o transcendente e a crença em algo superior têm sido fonte
de alento e esperança para o ser humano, tornando-se, também, motivo de medos,
limitações e incertezas. Essa crença torna-se, muitas vezes, parte da vida humana,
influenciando na organização psíquica e na subjetividade da maioria das pessoas.
Essa crença, além de estar presente cada vez mais na clínica psicológica, pode
também determinar os tipos de relações sociais, valores, condutas e
comportamentos humanos. Onde nesse paper tem como objetivo principal demostra
que é possível a psicologia e a religião ter um equilibro e respeito entre as áreas
assim evitando o reducionismo de uma a outra. Respeitando suas especificidades,
demostrando que é possível existe uma interdisciplinar entre elas, e também
conhecer as aproximações e distanciamentos conceituais e metodológicos, onde
possa permite uma análise crítica dessa relação.

Palavras-chave: Psicologia. Religião. Psicologia da religião, Interface Psicologia e


Religião.

1 INTRODUÇÃO

A religião e a ciência desde dos princípios dos tempos tiveram seus embates
em algumas áreas da cultura ocidental moderna. O acréscimo da Psicologia a esse
binômio tem o sentido de sobrevelar a extensão da ciência natural e biológica para a
ciência humana e de apontar a dimensão psicológica que vincula o cientista à
religião e o religioso para o mundo cientifico.

1
Aluno do 7º Período do Curso de Psicologia da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB.
2
Professora titular da UNDB e orientadora deste paper.
2

No decorre da história, o ser humano já percorreu vários caminhos onde


levaram ao interesse com o desconhecido, e através disso pode se perceber que
possa surgi uma inquietação e um olhar voltado para os mistérios, o sobrenatural.
Dessa forma, a busca desse desconhecido, que parte da crença em uma
instância superior e inteligente que ultrapasse a condição de finitude humana e a
justifique, influencia e participa na organização da estrutura psíquica e da
subjetividade da maioria das pessoas. (BONFATTI; BARROS,2015)

O objetivo desse paper é compreender a possibilidade da religião e a


psicologia estarem lado a lado e assim perceber que na atuação do psicólogo exista
uma possível crença que contribuir para seu fortalecimento psíquico e
enfrentamentos de vida ou, de outro lado, servir como fonte de contenção e limitação
à própria vida. E isso adentra, em maior ou menor grau, os espaços de atendimento
em psicologia.
De acordo com Pessanha e Andrade (2009) é possível entender que a
condição humana e as questões relacionadas à religiosidade invadem os
consultórios e clínicas de psicologia.
Essa temática específica é demostra como é possível compreender todo os
sentidos de como a ciência/psicologia e religião podem se compreender e que
podem andar juntos como os estudos de Galieu que relatam o natural dos corpos
celestes e a doutrina bíblica: a Bíblia não nos diz como são feitos os céus, mas o
que devemos fazer para chegar até lá. (PAIVA, 1992).
E como a psicologia é parte das ciências humanas e, enquanto ciência,
possui métodos e técnicas de investigação do pensamento e/ou comportamento,
no intuito de entender como o sujeito “funciona”, para lhe propiciar maior
autoconhecimento e compreensão de si.
Uma abordagem integrada geralmente contribui na promoção de saúde
e bem-estar das pessoas. Como consequência, não há a necessidade de se
sobrepor a psicologia à religião ou de utilizar uma visão restrita sobre a causa dos
problemas que em muitos casos, existem apenas no nível dos pensamentos. A
metodologia usada neste paper foi a revisão bibliográfica, a partir de obras que
embasem o fenômeno estudado, que é o sobre como o a psicologia, ciência e
religião possam caminharem juntas.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 A Existência Humana


Quando se fala sobre uma possível experiencia religiosa, vem o
questionamento sobre o que é a existência humana, onde é possível ter o
entendimento que pode surgir vários questionamentos sobre esse assunto e
concluindo-se que pode ser considerada como um mistério. Esse mistério traz várias
dúvidas, devido que o homem busca compreender a si mesmo e ao mundo.
De acordo com Prado (1999) as diversas vivencias humanas somente duas se
destacam por colocarem a pessoa diante do mistério: são as experiencias estética e
religiosa. A arte e a experiencia mística que buscam desvelar algo que se vive
fortemente. Essas formas de expressão são o encontro verdadeiro com o outro
indivíduo onde rompe todas representações e até mesmo a linguagem, para uma
vivencia plena onde traz à tona o mistério de formas peculiares.
Prado (1999) afirma que a fé e a arte são os lugares de mais absoluta
originalidade, nos quais o ser humano é único e singular. Nesse contexto é possível
perceber que o sujeito é instigado a se desdobrar e se transcender, trazer um nova
maneira de dar sentindo aquilo que quer experimentar. Assim criando várias
ferramentas onde possa desenvolver um saber pra si e para o mundo.
Segundo Safra (1999) relata que a vivencia do sagrado é uma trajetória para
singularidade. Onde o sagrado pode estar relacionado a vários tipos de
manifestações e não está ligado a somente um sistema de crenças ou somente em
algo absoluto. É possível manifesta um desejo de potência nesse que é algo bem
característico para os seres humanos, e durante o processo de uma busca pela
religiosidade é possível compreender que o ser humano é algo que é finito e tem
seus limites que tem um desejo que pode supera. Assim pode se concluir que o
sagrado é quando a potência é identificada com uma realidade material e com isso
encontra-se uma realidade material, adquirindo um sentido. (BELLO,2004)
O crescimento pessoal do ponto de vista psicológico e o desenvolvimento
religioso pode ser entendido através da potencialização do ser que podem ate seguir
caminhos diferentes. Outro ponto a ressaltar é que a dimensão psicológica jamais irá
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substituir a busca do sujeito pela sua potência, já a a dimensão religiosa tem uma
busca de aproximação da potência ao âmbito divino (ALES BELLO,2004).
Ales Bello (2004) ressalta que a autonomia do campo religioso é algo que não
está atrás de reduzi a dimensão a uma experiencia psicológica, ou qualquer coisa
que cabe dentro das representações, a religião tem o papel e sua funcionalidade,
onde nem a ciência e nem a filosofia poderiam responder.

2.2 A religião na cultura


As religiões é algo desde do começo dos tempos é compreensível que ela é
tem uma função de grande relevância na criação da cultura tanto na dimensão
social, quanto na individual das pessoas. Paloutzian (1996) afirma o seguinte:

Estimou que cerca de três bilhões de pessoas ao redor do mundo eram religiosas, ou
tinham suas vidas afetadas pela religião de diferentes maneiras. Se, dialeticamente, a
humanidade construiu as religiões respondendo a algo vivenciado, estas passaram a
entrar na constituição do ser humano ao longo do tempo, fazendo parte da sua
subjetividade e construções de sentido. (p.82)

O pensamento de que as pessoas religiosas compreendem os eventos da


vida dentro da estrutura de sua crença, considera-se a religiosidade como um
aspecto importante da experiência humana, pois os ensinamentos e atividades
religiosas fazem parte da cultura e do sistema de valores e são base de julgamentos,
escolhas e comportamentos, sendo um fenômeno social e cultura (SIMÃO &
NASELLO 2007).
A religião é composta por religião é constituída por mitos, rituais e
comportamento moral que interpretam o processo cultural, definindo significados de
comunidade e influenciando sobre que pode e não pode ser feito, ou o certo e o
errado. contundo ela se move-se através do o que é novo e a sabedoria herdada do
passado, sendo desafiada a equilibrar ambas as esferas, como um fator de
preservação da cultura (HEFNER 2007).
De acordo com Mahfoud (2003), é fundamental que se tenha a experiência
religiosa para a constituição da subjetividade das pessoas de comunidades
tradicionais. A relação entre a cultura herdada e o posicionamento individual mostra
diversos aspectos da religiosidade. Onde através dessa experiencia é possível se
envolver ao mesmo tempo, nas dimensões hilética e noética do fenômeno vivido,
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sendo uma apreensão global, pré-reflexiva na qual, posteriormente, podem-se


reconhecer sensações, percepções, objetos intencionais e construção do sentido.
De acordo com Vergote (2001) defende a ideia de que o psicólogo estude as
pessoas considerando-as em seu contexto cultural-religioso, tal como fazem os
antropólogos. A observação psicológica constituir-se-ia então, em escutar as
expressões religiosas e observar os comportamentos que a cultura designa como
religiosos para interpretá-los em sua relação, sem ajuizamentos acerca da verdade
de tais convicções. Tendo em vista a influência da religiosidade no comportamento
das pessoas, dada sua infiltração em questões socioculturais, desenhou-se os
valores e normas religiosas e o comportamento das pessoas enquanto unidade
temática de análise.
A experiência religiosa marcante possui consequências na forma como a pessoa vive,
sendo constantemente associada ao maior desapego das coisas, à aquisição de um
censo maior de fraternidade com empenho na solução dos problemas humanos, além
de um sentimento de alegria mais profundo (AMATUZZI 1999, p 123)

A aceitação do religioso no modo de construir e vivenciar o sofrimento mental


igualmente tem sido estudada e descrita. A busca por significação e alívio do
sofrimento parece ser algo marcadamente recorrente na experiência religiosa
pacientes, profissionais da saúde e pessoas da comunidade em geral afirmam que a
religião, a espiritualidade e crenças pessoais formam um dos principais aspectos de
sua qualidade de vida (FLECK & SKEVINGTON 2007). Dessa maneira é possível
concluir que a psicologia deve contextualizar aspectos significativos da realidade e
da vida das pessoas, tal como a religião.

2.3 O indivíduo diante da religião


A religião indica para vivencias que são intersubjetivas onde é nesse limite
que o indivíduo se estabelecer, descobrindo a sua experiencia e atribuindo
significados, construindo a si e ao mundo. A subjetividade está ligada com a cultura
e a psicologia ocupa dessa interação quando se destaca a experiencia vivida.

Compreender como o cliente se posiciona com a sua crença é algo de


grande relevância com quando se está na terapia, devido que a é a experiência
religiosa do cliente e a aproximação desta na sua totalidade e complexidade,
buscando compreender seus múltiplos aspectos, inter-relações e lugares que
ocupa na vida dessa pessoa.
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De acordo com Amatuzzi (1997) a experiência religiosa também pode ser


concebida no plano intelectual, ou psíquico, mas ela não pode ser ignorada no seu
aspecto relacional. Para ele, “a experiência religiosa é uma forma de contato com
uma realidade” (p. 32), concluindo que é algo que faz com que o indivíduo tenha a
experiencia para fora de si e não para dentro, onde ela encontra o seu
transcendente, definido como uma presença sentida.
Essa experiência é de natureza tão radical que traz em seu bojo a
possibilidade de uma ressignificação do mundo. Deve ser entendida
também como um processo onde sua própria compreensão vai evoluindo e
se tornando mais adequada aos olhos do sujeito que a vivencia
(AMATUZZI,1998, p. 49).
Entender a pessoa, através da sua subjetividade e crenças é algo que na
psicoterapia é possível compreender o indivíduo como um todo. Fraas (1997)
comenta que quando o terapeuta ignora os desinteresses relatos de
experiências místicas é como se aquele profissional não tivesse vendo o
indivíduo como um todo, caso ele acredita que tudo que o seu cliente relata ,ele
está contribuindo para a construção de uma clínica mais humana, sem
discriminações ou preconceitos quanto às vivências do domínio religioso.

2.4 O psicólogo diante das questões religiosas


Um bate papo entre a psicologia e a religião é algo que é de grande
importância, devido que traz a integração desse tema da teoria para a pratica.
Segundo Ancona-Lopez (2002), esse diálogo deve explorar aproximações e
distanciamentos, pois se trata de campos distintos e específicos. A mesma autora
relata que é possível construir um caminho que facilitem este diálogo, através de
um trabalho interdisciplinar, crítico e competente, que evite reducionismos.
As dimensões tanto psicológica e religiosas trazem um foco comum que é a
procura do sentido e a produção de conhecimento aliada à transformação
pessoal.(PAIVA,2002).De acordo com Ancona-Lopez (1997) a dificuldade desse
diálogo é manter o rigor exigido pela psicologia, enquanto pertencente ao campo
da ciência, mantendo a dimensão de mistério requerida pelo campo religioso.
Se utiliza as quatro categorias de desenvolvimento da experiência religiosa
de Wulff (1997), que consegue avaliar diferentes situações ligadas à clínica
psicológica.
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A negação literal é a primeira categoria onde se trata de que os indivíduos


que utilizam negam por princípio as afirmações religiosas, compreendidas quase
sempre nos seus aspectos formais e mais racionais. No caso do psicólogo, este
tende a desconsiderar a fé e a dessacralizar as experiências trazidas pelos
clientes, negando a transcendência. Tende a se fechar para experiências de
caráter simbólico e vivencial. A segunda categoria é a afirmação literal que utiliza
de princípios religiosos ortodoxos. Onde os psicólogos nessa situação costumam
agir de acordo com suas crenças e pressupostos religiosos, apoiando-se neles
para o desenvolvimento do seu trabalho e não nas teorias psicológicas. Partem de
conceitos e crenças religiosas e pretendem que seus clientes vejam o mundo da
mesma maneira, compartilhando sua fé.
A terceira posição é a interpretação redutiva. o psicólogo exclui a
experiência transcendente e busca explicações apenas psicológicas para o
fenômeno religioso, reduzindo- o a essa esfera. Um exemplo é a psicanálise
freudiana clássica, que reduz a experiência religiosa a questões psicopatológicas.
A quarta posição é denominada interpretação restauradora, sendo a que
mais se aproxima de uma prática psicológica ética e coerente. Nessa situação, o
profissional acredita na experiência religiosa como real e específica, mas há um
exame crítico das crenças e posicionamentos pessoais. O profissional se abre para
as vivências, símbolos e metáforas, buscando entender e aproximar-se do
fenômeno religioso. Tal atitude implica em humildade epistemológica e clareza
quanto aos próprios pressupostos e adesões religiosas.
Wulff (1997) relata que esses 4 princípios não é algo estático, onde o terapeuta
pode migrar de acordo com a situação vivenciada, onde é possível entender que
atitudes são posicionamentos frente ao tema religioso, vindo da articulação de cada
profissional entre sua dimensão pessoal, teorias e crenças. Elas ilustram uma
possibilidade de categorizar e visualizar o que se passa no campo, sendo muito úteis
para a análise de textos e obras da área. O que importa, nesse trabalho, é
impossibilidade de separação entre as esferas pessoal, cultural e profissional do
psicólogo. Principalmente no trabalho clínico, a relação entre psicologia e religião
precisa ser incluída com mais frequência como objeto de estudo, sendo necessário
explicitar as crenças religiosas daquele que se propõe a trabalhar com pessoas
(ESTEVES, 2004).
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4 CONCLUSÃO

Com base nas reflexões apresentadas, pontuou-se o fato de que a religião se


encontra presente, inserida e compondo a cultura, produzindo explicações,
significações e sentidos sobre a existência humana, que se encaixam em outro nível
de compreensão, nem melhor ou pior, apenas diferente. A religião, embora parte
integrante da cultura, atinge o ser humano em outra esfera de compreensão, mais
particular e subjetiva. Por isso a importância em considerá-la como constituinte
também da estrutura psíquica do indivíduo. Enquanto forma de ser, estar e perceber-
se a si e ao mundo, o ser humano se apresentaria, basicamente, sob dois modos
distintos: religioso e não religioso. Em termos de estudos de religião, a conduta
agnóstica merece ser mais bem estudada e compreendida.
De igual modo, talvez seja oportuno se pensar em novas modalidades de
pesquisa acadêmica em que se busque identificar se a subjetividade da experiência
religiosa poderá vir a ser compreendida em sua integralidade pela psicologia. Cabe,
também, a busca por uma melhor compreensão acerca do que a religião poderá
dizer sobre o humano à psicologia e o que está terá a acrescentar àquela. Ainda é
um campo vasto a ser percorrido, estudado e compreendido. A psicologia vem
buscando um caminho de articulação com o universo religioso para tentar
compreendê-lo mais profundamente. Conhecer melhor quem são esses sujeitos que
recorrem ao atendimento em psicologia e que trazem consigo uma bagagem
religiosa tem sido fator de interesse atual. A compreensão do que representa a
experiência religiosa para esses indivíduos, bem como a conduta a ser adotada
diante desse fenômeno se apresentam como desafio ao profissional da psicologia
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Sumário
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................1
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................................3
2.1 A Existência Humana..............................................................................................3
2.2 A religião na cultura.................................................................................................4
2.3 O indivíduo diante da religião..................................................................................5
2.4 O psicólogo diante das questões religiosas............................................................6
4 CONCLUSÃO.............................................................................................................7
REFERÊNCIAS...........................................................................................................10
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REFERÊNCIAS

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