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: J. LAMBERT RICORDI Ri BEI RO | COMO SE DEVE COMECAR O ESTUDO DO VIOLINO — Primeiramente 0 aluno deveré conhecer toda a nomenclatura do violino e do arco, isto € de todas as peces de que os mesmos se compde — Figs. 1 e 2 || = Modo de segurar 0 arco: Os dedos da méo direito, num movimento natural de oproxt magdo, urom-se para tomar a exata posigSo de pegar o arco — Fig, 3; © polegar, com a extre- midade superior da polpa de ercontro 8 vara — na parte superior da noz — guardaré uma dis- tncia de, ro minimo, 2 centimetros da crina — Fig. 4; 0 dedo médio, na dite¢do do polegar — 0s demais dedos juntes, com ¢ diviséo da primeira pare a segunda falange sobre © arco, com excacdo, porém, do dedo minimo que deveré ficar com a ponta s8bre a vara — Fig. 6, || — Atitude do corpo e maneira de segurar o vialina: O aluno postar-se-6 em posigdo bem perfilado, tendo a cabero lige’ramente voltoda para a esquerda. Peito parc frente. Os pés ficardo ‘ais ou menos juntos, sendo que ¢ esquerdo deveré avangar um pouco para frente, guardondc, entretanto, a distancia de dois passos da estante, O violino colocade em pesigée horizontal firma- s€, perfeitaments, © queixo na queixeira, tendo-se 0 cuidado de néo 0 apoiar no estondarte — Fig. 7. IV — A mao esquerdo, em posicao bem natural, segura o violino unicomente com 0 auxilio do polegar (face lateral interna de primeira falange) e do indicador (extremidade inferior), jure to da pestana, devendo se postar de moneira como se um espelho fosse para nele o executante se mirar — Fig. 8 V — Os decos de mao esquerda deverdo manter-se bem separados e cair com téda natura- lidede sobre a corda, com a ponte mais para 0 polpa do que para a unh, opertando-a com forca — Fig. 9 VI — Por-se-6 0 arco sobre os cordes com a vara volteda um pouco para o espelho e em po- sigo perfeitcmente paralela co cavolete —- Fig. 10; apoiando-se a ponta do arco na corda, deve- se proceder de maneira ¢ que ela se oproxime do cavalete sem que seja quebrada c linha paralela a ser observade entre este e 0 arco. Isto deve ser feite com 0 braco direite naturalmente esten- ido um pouco pare frente — Fig. 11; com 0 arco no taldo, deverd ser observada a mesma linha paralela, tal como no exemplo anterior — Fig, 12. NOTA — mais detalles: no livro “Origem © erolugle do Vieling © de sua escola” de J, Lambert Ribeiro Fig. 1 — VIOLINO 1 — Voluta ou cabega 2 — Craveinas 3 — Pesiaaa 4 — Brago 5 — Espelho 6 — Uhargns 7=c¢ s—FF 9 — Tempo 10 ~ Fundo M1 — Botto 12 — Presitha 18 — Quesceira 14 — Botandarte 15 — Cavalete 18 — Alma Fig 2 — ARCO a = Guarnigéo da ponts, Rane 16 — ALMA DO VIOLINO — a prépria palarra (Alma) j4 coth definindo « sua funcio: vide, bdeza e amplitude do som da corda em vibracio pelo frccionar do arco sua mesma, ou pela simples movimentasdo dela por um “picsicate” Sem a alma, € ébvio, 0 Violino no teria a sonoridsde que sée produzir, isto pergue c som di cords nfo pinetraria ma csita harménica do inetrumanto. Por intermédio da Alma, em agio conjugada com o cavalete, 0 som € atraido para o interior do Violino, entranio e suindo selos “If, amplisdo com 0 per- curso feito dentro de cans harmdnica A Alma é constituide de ara poquena pegs de mideira (Abeta ou Pishe), em forma cllindrica, de $ a 6 milimetros de diametro, que se encontra em '9 vertical dentro do. Violino, 1 2 ou 3 milimetros ates do ps do. cava- lete, mu altura da 1 cond,

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